roi.i-mú.v -APOLO» I I'L PATIO I)K LOS ARRAY \ M > §0. OUR AS DF. F R A N C I S C O V I L L A ESPESA poksía /Mf>»».;<*</•'« '!.* .-.ti. i.'.n / • ' / • • ¡ • • • / i ii l m , m i l . . _'.* i.li'tnj,|, /.«. h i s <A • ('unfit!: M, lil.s - ;i«I:l />'«» f"*iHlhi< I Us i ¡till n-tU n slilur Hll /V /• ii h'i pi:M-(;ls. " * . /.ij > o f i l lit I h'i •«• </c i huh«-»!(<-»• >0 > /•."/.(,/.. /•.- /1. »»/..x j." i.K m ( ill V •_» » i/< / . ,111111!,. > 'J » * » i inn • </.- «V» ,11 i.i • .in, t \ flfl I'(.j.i. <t v h m, nt.i; / » ; .'</i i'i-.i i , hi . /•'I lili I i l i l . l ,7, / . . II J,II .1 x .1 . .{ \ . "> 3 » • i : i i-i:.• \i»; s >•• :l i. \> / . I 11. ;..•!.i ,i, : i I ',.1,1 I. H! iih: -. .:•: \!«. • I:I M . 1 , I (> >i> r . Ill l- l lihr.. .1. in M;¡.•:•:.•. II I . Is ll ' I l l s I/III' f>,l*,IH. I ' i . I i . U i m / i f\\f>.lll.l I <»:.! n;i.!.i. II I'.ili-.)' 111 N VIÜ.I. I..I 11: '••Khl TI-AIKO 'I' •' is.'.ml I Kl \'. .i/.ti>!< I.is ¡ I . i s - i , ! j a II. 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S o b r e el flexible cuerpo, p e r t u r b a n la n e g r u r a del enlutadu t r a j e que su dolor r e t r a t a , el d a n n u n z i a n o cuello con su ni v í a blancura y con manchas s a n g r i e n t a s la flotante corbata, A p u r a un cigarrillo Kedive, reclinado en un diván o W u r » . \ e n t r e el humo azulado del t.abac o. -us • <|< >s contemplan ron amor el azul do las venas sobre las mano- jiñas dignas de r a s c a r velos de princesas latinas v ceñir el anillo d<-l S a n t o lYscador. OAKIS H » . FAR A I T LIO M ilsTKRO I In j-» « I liinebre casco de tu pelo hay » n tu rostro una avidez malsana, y n i tu i.'inii' morena J e gitana un acre aroma J e pantera en celo. 1 lecha para el amor y tos placeres, tiene-» la eternidad de un bronce griego.. I'u cuer po es llama viva, tu alma fuego.. ¡Cíe -patra debió ser Como iu eres! T u s finas manos de marfil imprimen e n la c a r n e nerviosa sacudida... Son tus ojos dos vértigos de c r i m e n . Y esbelta y ágil, insaciable y f u e r t e la adelfa de tus labios d á á la V i d a la palidez s a g r a d a de la M u e r t e . — iS II Ha jo la protección do tus pupilas regrosaba o! rebaño á los rediles, e n t r e un temblor metálico de esquila y un d e s g r a n a r de flautas pastoriles. Y un mastín de pupilas encendidas, hirsuta piel y corpulencia brava, e n t r e las altas hierbas florecidas las huellas de tu paso rastreaba. C e ñ í tu talle, al expirar el día, bajo el v e r d e nogal que protegía la clara fuente de sonoros caños... A l l í nuestros corderos se mezclaron, v desde aquella tarde, pernoctaron en un mismo redil nuestros rebaños. Ill A t r a v é s di- la túnica, la nievo v el rubor de tus rosas se revela... T u espíritu es más áyil v más leve que el tino tul que tus encantos vela. Al tálamo nupcial desnuda vienes de espíritu v de carne. Tiemblan todas las purezas en tí, mientras detienes tu planta en el umbral de nuestras bodas. Do t e r n u r a v de amor tu cuerpo ungiste v de piedad las manos. L a P u r e z a es único v r l o que te viste... ¡A :i'i lecho nupcial sé bienvenida! ;l.a intn«»rtal juventud de tu belleza e t e r n a juventud dará á mi vida! IV Lo presentido de tu c a r n e llega bajo los oros de la tarde clara, con la a l e g r í a de u n a virgen g r i e g a que va á o f r e n d a r sus velos en el a r a . Y se enciende al ardor de mi deseo — pupila extática, boca lasciva — tu correcto perfil de camafeo como tallado en una llama viva. — 23 — Tiembla tu intacta lámpara. Presiente el tibio soplo d e mi labio ardiente, viendo en el blanco muro, estremecida pasar la sombra de tu mano única , desatando los broches de la túnica para el supremo triunfo de la Vida. V AI horde de la túnica blanquea la maravilla de tu pie desnudo... ¡Para ser otra P a l a s At henea sulo te falta el casco v el escudo! L a s palomas de Kros. sorprendidas, al verte, huyeron del indócil niñ-.», á a r r u l l a r sus amores, escondidas bajo la gasa azul de tu cor piño. Kn tus gestos «o esculpe la suprema euritmia de una estátua ó de un poema, lis música tu voz, y cuando cantas las aves en los cielos se detienen, y los leones, silenciosos, vienen a lamer la blancura de tus plantas. VI l*n p e r f u m o de m u e r t a s p r i m a v e r a s resucita e n el a i r e , c u a n d o e m p a ñ a s la tentación azul d e las o j e r a s con la sombra f u g a z d e t u s pestañas. 1.a a j a d a palidez de tus m e j i l l a s evoca al p e n s a m i e n t o g r i s v triste, lo f r á g i l d e las rosas a m a r i l l a s q u e en último otoño me ofreciste. Con los ojos cerrados, pensativa, tan inmóvil y pálida, pareces una muerta soñando que está viva. \ r s tu mano tan blanca, que hoy. a p e n a s bajo la nieve de sus palideces azulea el relieve de las venas. VII Ella desnuda y tímida r e í a a] ver en los cristales de la f u e n t e su imagen que en la linfa t r a n s p a r e n t e sus íntimos secretos descubría. HI a g u a de placer se e s t r e m e c í a «al copiarla en su seno. Y sonriente, con gestos de pudor, en la corriente la punta de los pies humedecía. Miró brillar, do pronto, llameantes mis ojos, en la v e r d e P r i m a v e r a de las frondas. Los senos palpitantes se cubrió con las manos temblorosas, v bajo el oro de su cabellera fué su cuerpo un reí «impago de rosas. VII! HI airo e r a mortal como un veneno, y e n el febril p e r f u m e d e la siesta se hinchaba, bajo el sol, igual q u e un seno el v e r d e corazón de la floresta. S o r p r e n d í tu b l a n c u r a e n el descanso del baño, b a j o el palio d e la u m b r í a . . . HI a g u a t r a n s p a r e n t e del r e m a n s o e r a el solo cendal q u e te e n v o l v í a . — 31 — H u b o un h e r v o r d e e s p u m a s e n las ondas, al s e n t i r mí contacto, diste un grito: y t r é m u l a s do a m o r vieron las f r o n d a s en las a g u a s a z u l e s y s e r e n a s , e n t r e mis brazos, r e n o v a r s e el mito d e los T r i t o n e s y d e las S i r e n a s . IX D e l r í o en los r e m a n s o s c r i s t a l i n o s d e s h o j a b a el c r e p ú s c u l o s u s flores, y t u r b a b a la paz d e los c a m i n o s el ¡evohé! d e K»s v e n d i m i a d o r e s . C r u z ó un t e m b l o r d e flautas e n el v i e n t o . I-as f r o n d a s e r a n al a m o r propicias. S e i n s i n u a b a n besos e n tu a c e n t o V en mis m a n o s t e m b l a b a n las c a r i c i a s . Sobre las hierbas verdes y tranquilas, s e n t í e n mortal a b r a z o e s t r e m e c e r s e tu c u e r p o , ya r e n d i d o á mi q u e r e l l a . Y c o n t e m p l é e n el m a r d e t u s p u p i l a s a p a g a r s e la t a r d e , y e n c e n d e r s e el f a r o azul d e la p r i m e r a e s t r e l l a . X lia jo el alio laurel, en el boscaje V e n u s nos f u é propicia a q u e l l a h o r a . R a s g a b a n las v e r d u r a s del paisaje el velo azul v rosa de la A u r o r a . \ ' { mis ojos t e m b l a r en tus zafiros á mi tacto tu piel se hizo de seda, y para oír la voz de tus suspiros se d e t u v o la brisa en la a r b o l e d a . HI sol, tu palidez agonizante besó, á t r a v é s de la gloriosa r a m a , v entre los oros de su luz t r i u n f a n t e quedó temblando en el campestre lecho, como gotas de sangre e n t r e la g r a m a , algún rubí de tu collar deshecho. XI L a s brisas del crepúsculo venían cargadas del olor de las montañas, y suaves al pasar estremecían con su cálido aliento tus pestañas. Kn la muerta humedad de tus pupilas sentí desfallecer la primavera, mientras tintineaban las esquilas en el silencio azul de la pradera. A l %•< rte agonizante e n t r e mis brazos sentí la tentación de a h o g a r t e en ellos.. I.a l a r d e e n s a n g r e n t a b a los ribazos. \ á !->s reflejos de su luz postrera :ird:i ron fugitivos tus cabellos «.>:n.i un á u r e o vellón en una h o g u e r a . XII Kra la t a r d o como un rojo velo quo p a l p i t a n t e en el P o n i e n t e a r d í a , m i e n t r a s en el rosal azul del cielo el n a c a r d e la luna florecía. H u b o on tu labio un r u e g o y h u b o un v a g o temor en tu pupila incitadora... L a f u g a del c r e p ú s c u l o en el l a g o d a b a á tu tez un r e s p l a n d o r d e «aurora. — 39 ~ C r u z ó un p l a ñ i r d e b r o n c e s por los llanos. B e s é t u s labios y a c a l l é tu r u e g o , . S e n t í en la nuca el peso de t u s manos. m i r a n d o en t u s pupilas d i l a t a d a s d e s h a c e r s e en r e l á m p a g o s de f u e g o la n e g r a t e m p e s t a d de t u s miradas. XIII S u r g i ó , de pronto, tu silueta impresa e n t r e las sombras y á mi e n c u e n t r o vino con un e n c o r v a m i e n t o de felino que se dispone á d e v o r a r su presa. T e sentí palpitar e n t r e mis brazos, tu cálido contacto m e e n c e n d í a , m i e n t r a s mi débil c u e r p o hecho pedazos en tus g a r r a s de esfinge sucumbía. — 4 l — Y la fiera dormida despertóse en mi carne, y, rugiendo abalanzóse sobre tu cuerpo, con la fauce abierta. ávida de morder... Y cuando el d í a m>s alumbró, sobre tu íaz corría una azulosa palidez de m u e r t a . XIV ¡Oh. el d e s p e r t a r en el f r a g a n t e prado! S o b r e mi brazo el peso de tu cuello, y tu mano en mi hombro, y el callado p e r f u m o d e tu a l i e n t o y tu cabello! I.a sonora f r e s c u r a de las fuentes, de las a l o n d r a s el p r i m e r g o r g e o , y ti:.s t í m i d a s f r a s e s balbucientes e n t r e a l g ú n perezoso p a r p a d e o . . . — 4 3 — HI sueño que los músculos e n e r v a se borra a n t e los trémulos destellos del sol q u e tiembla en el cristal del río. V luego, sacudir sobre la hierba húmeda, al abrazarnos, los cabellos r u t i l a n t e s de gotas de rocío! — 41 — T ú fuiste p a r a el p o b r e p e r e g r i n o en l a s f a t i g a s d e la t a r d e r o j a , una flor q u e se cojo en el c a m i n o , se a s p i r a su p e r f u m e y se deshoja. Majo el Cándido lino de tu t i e n d a á mis n ó m a d a s p e n a s s o n r e i s t e . . . A m a n e c i ó . Y m e p e r d í e n la s e n d a mucho m á s solo, p e r o m e n o s triste. — 45 Disipóse e n la blanca polvareda tu silueta, á lo lejos... Hoy no qut J a m á s que una frágil sombra q u e indeci a t r a v i e s a mis sueños balbuciente • Sólo r e c u e r d o el blanco de tus dientes e n t r e el rojo clavel de tu sonrisa. ROMANCES P A R A MANUEL S. IMC H ARDO ROMANCE AMOROSO. — ¡ P a j e mío, p a j e mío, dime, ;por qué e s t á s tan pálido? Son dos lises tus mejillas, dos a z u c e n a s t u s manos... L a s o j e r a s de t u s ojos como los lirios morados. --Pasé la noche, á la luna por t u s jardines vagando; y el p e r f u m e de t u s rosas m e puso el rostro t a n pálido. ~ 4S.» — 4 —Si ol p e r f u m o d e mis rosas la color te ha cambiado, e n t r a esta noche, á la una, por la v e n t a n a , e n mi c u a r t o ; T e h a r é volver los colores con las rosas de mis labios! K1 p a j e al sonar la u n a , c r u z a el salón del palacio. C a l z a s a n d a l i a s de seda p a r a a n d a r sin ser notado, y en el c u a r t o de la i n f a n t a por la v e n t a n a se ha e n t r a d o . E l sol d o r a b a el O r i e n t e ; c u a t r o veces cantó el g a l l o y e n t r e los a l t o s r o s a l e s el p a j e t o r n a callado, como u n a sombra sin vida, igual q u e un m u e r t o de pálido. ]Doblaban l e n t a s v tristes las c a m p a n a s J e palacio! Y e n el rincón más obscuro del ruinoso camposanto, por orden del R e y , dos hombres una fosa están cavando! KOMANCK MORISCO. U n a horca están poniendo e n las torres del A l h a m b r a p a r a colgar, á la a u r o r a , á Moraima, la S u l t a n a . E n un potro jerezano, a r m a d o de todas a r m a s , por el camino de A t a r l e el bravo A l i a t a r cabalga — 53 ~ A n t e sus ojos, cual nubes álamos y olivos pasan, v <*s tan densíi y tan obscura la polvareda q u e alza, que las g e n t e s del camino no l o g r a n verle la c a r a . C r u z a n d o va P u e r t a E l v i r a , y es su c a r r e r a tan r á p i d a q u e cuando la oye el oido ya no le vé la m i r a d a . Ha jo los cascos del potro de B i b a r a m b l a en la plaza l a n z a n d o chispas de f u e g o las piedras r o t a s s a l t a b a n . ; A q u é vienes, A3 ¡atar? el R e y colérico e s c l a m a . — V e n g o A s a l v a r con tu m u e r t e la vida de la Sultana...— — 54 — Y desenvainando el corvo hierro de sa cimitarra, de un tajo le segó el cuello al Rey moro de G r a n a d a . Y la cabeza del Rey en la punta de una lanza, goteaba sangre, A la aurora, en las torres del A l h a m b r a . C A N C I O N ICS D E XI Sí OS. PARA JOSÉ SANTOS CHOCANO í LA PRIN'CKSA KNC'ANTAI >A. I.a mano de un ensueño me condujo á l a A l h a m b r a de mármol y crista!, donde encantada yaces b a j o el lujo de un verde y l l a m e a n t e n a r a n j a l . I'alomita sultana! Kn tu cabeza al peinarte, clavó l a r g o alfiler la m a g a que envidiaba tu belleza, y se trocó en paloma la m u j e r . Yo venceré dragónos y gigantes para llegar donde tu vida espera. Tu áureo alfiler arrancará mi amor. V surgirás... Kl peine de diamantes peinando el oro de tu cabellera en la penumbra de un naranjo en Hor. II L A S T R E S TORONJAS. H a y tres toronjas cerca de un lagu; áureos esmaltes e n t r e el verdor. Son t r e s princesas que encantó un mago porque n i n g u n a quiso su amor. ' na es muy rubia, su porte es g r a v e . L a otra morena, rosa carnal... D e la pequeña sólo se sabe que no ha existido ni existirá. — C> i — Para robarlas treparé un día los e n c a n t a d o s m u r o s espesos... A n t e mis p l a n t a s c a e r á el d r a g ó n . . . D a r é á la r u b i a mi p o e s í a , á la m o r e n a d a r é mis besos, y á la p e q u e ñ a mi corazón. — 62 — Ill C A P K K I K I T A. — C a p e r u c i t a . la m á s p e q u e ñ a de mis a m i g a s . «en d ó n d e está) — AI viejo bosque se fué por l e ñ a , por l e ñ a seca p a r a a m a s a r . - C a p e r u c i t a . di, ; n o ha venido? {£ómo t a n t a r d e no regresó? — T r a s e l l a todos al bosque han ido, p e r o n i n g u n o se la e n c o n t r ó . - 63 - — D e c i d m e , n i ñ o s , ; q u é e s lo q u e p a s a ? • Q u é m a l a n u e v a l l e g ó á la casa? .Por qué esos llantos? ; P o r q u é esos gritos? Caperucíta no regresó? -Solo trajeron sus zapatitos... D i c e n q u e u n lobo s e la c o m i ó ! F.L PRÍXCIPE, — D e c i d m e {visteis aquel q u e adoro? P o r t a en sedosa bolsa escarlata p a r a mis dedos cintos de oro, para mis sienes velos de plata. H o r d a d o e n g e m a s f u l g e su sayo: sus a r m a s lanzan á u r e o s fulgores... Fia jo l o s c a s c o s d e s u c a b a l l o hasta en la a r e n a brotan las flores—• C a n t a la v i r g e n . . . P o r los s e n d e r o s e n flor, s e e s f u m a l a p r i m a v e r a . . . "Pórtanlo herido c u a t r o escuderos; y desolada la niña a d v i e r t e q u e b a j o el o r o d e la v i s e r a s u rostro e s pálido como la m u e r t e . — 00 — V KL A N I L L O D E LA RKINA. E s t á la R e i n a l l o r a n d o á solas, p o r q u e el a n i l l o q u e el R e y la dió cuando casaron, cayó en las olas y u n pez m u y r o j o se lo t r a g ó . — D e la s o r t i j a n u p c i a l , {qué h a s hecho? —No la h e perdido!.. C a y ó s e al m a r . . . Y el R e y celoso, e n su d e s p e c h o á la Princesa mandó matar. - O7 - Solo á su estancia se f u é á c o m e r . . . U n pez sirvieron s o b r e l a m e s a . S e vi ó al m o n a r c a p a l i d e c e r , p o r q u e al p a r t i r l o , e n él s e h a l l ó el á u r e o a n i l l o q u e á la P r i n c e s a al d e s p o s a r s e le r e g a l ó . — r,N — HALADAS. l'ARA AI.I KKDO Í.ÍVMFZ JAIMJ I H i l á b a m o s .aquel d í a á la s o m b r a d e los tilos; « i r a b a el huso en sil< ncio c u a n d o pasó el p e r e g r i n o . — ¡Oh, j ó v e n e s h i l a n d e r a s —con t r é m u l a voz nos dijod e la ciudad del e n s u e ñ o es e s t e , acaso, el camino? A l e s c u c h a r sus p a l a b r a s de rubor enrojecimos, y de nuestras manos trémulas cayóse el huso y el lino. I . e indicamos el s e n d e r o , y s e perdió el p e r e g r i n o . . . — H e r m a n a , {por q u é s u s p i r a s s u s p i r a n d o nos dijimos... Y proseguimos hilando á la s o m b r a d e los tilos I! Kn la quietud de la noche su mam» llamó á mi p u e r t a . . . L a l á m p a r a se ha a p a g a d o . . ¡ E s p é r a t e q u e la e n c i e n d a ! Kn el n o c t u r n o silencio volvió á l l a m a r con más f u e r z a . ¡Cuando a c a b e de vestirme b a j a r é á a b r i r t e la p u e r t a l — 73 — L a vieja llave d e oro deseché con m a n o t r é m u l a . . KI viento a p a g ó la l á m p a r a ; y e x c l a m é tímida: Kntra. Y temerosa, apoyada e n el dintel de la puerta, sentí el eco d e sus pasos a p a g a r s e en las tinieblas. Ill — H e r m a n a , junto á la f u e n t e se acercó á pedirnos a g u a . ¡La sed que sació su boca ha quedado en n u e s t r a s a l m a s S u mano tocó este barro, su labio besó este á n f o r a , y desde entonces p a r e c e que al c a e r e n ella el a g u a a l g u n a cosa despierta... y que es su voz quien nos habla. -- H e r m a n a , tus m a n o s t í m i d a s d e s a t a r o n las sandalias, y e n j u g a r o n t u s cabellos las heridas de sus plantas... Por eso. si me acaricias, mi faz se pone lan pálida, q u e se m e escapa la s a n g r e , y se c i e r r a n mis pestañas. D e j ó en tus rubios cabellos un p e r f u m e q u e e m b r i a g a mi corazón de t e r n u r a y de c a r i ñ o mi a l m a . . . — Hermana, entre aquellos álamos q u e á la luna son de p l a t a , vimos b o r r a r s e su sombra... • Y desde entonces, hermana, v e n i m o s j u n t o á la f u e n t e , á h e n c h i r de a m a r g u r a el á n f o r a d o n d e él a p o y ó s u s labios, con ia niel Uc ,. IV —Vísteme, vísteme, hermana, con su t r a j e y con sus joyas: corOname d e a z a h a r e s , pon m e su a n i l l o d e bodas. q u e q u i e r o , si á v e r m e l l e g a a n t e s q u e b a j e á la fosa, q u e m u e r t a y todo, m e e n c u e n t r e vestida e n t r a j e d e n o v i a . — 79 — D e l a m a d e r a do t á l a m o q u e h a g a n el f é r e t r o a h o r a , v a d ó r n a l o con l a s s á b a n a s q u e b o r d é p a r a mis bodas. Y si él se m u o r e d e p o n a al v e r m e m u e r t a , coloca su c u e r p o al lado del m í o b a j o u n a c a r g a d e rosas. Y si n o v i e n e , q u e s e p a q u e e n el f o n d o d e l a fosa, c o m o e n u n lecho, l e e s p e r o vestida en t r a j e de novia. — 8o — L a c l a r a luz d e la l á m p a r a a l u m b r a tu r o s t r o pálido, m i e n t r a s el huso d e p l a t a g i r a r á p i d o en t u s m a n o s , con el lino del e n s u e ñ o tu v e l o nupcial hilando. L a lámpara arde... Parece que quiere decirte algo... - N o c i e r r e s A la e s p e r a n z a t u b a l c ó n . V e n d r á el a m a d o u n a noche, vacilante como un ebrio, sujetando los l a t i d o s i m p a c i e n t e s d e su pecho, con l a s m a n o s » . L a última perla de ensueño e n l a c l e p s y d r a ha t e m b l a d o S e estremecen las cortinas.. L a lámpara está esperando q u e su l u z t r é m u l a a p a g u e n u n o s t e m b l o r o s o s labios. VI —{A d ó n d e vas p e r e g r i n e , silencioso v empolvado, las b a r b a s e n m a r a ñ a d a s , rotos el sayal y el báculo, con los cabellos al viento sobre los hombros flotando? — h l viento a r r a s ó mi casa. Sal s e m b r a r o n en mis c a m p o s ¡He visto á c u a n t o s a m a b a morir d e a m o r en mis brazos! —¿Qué buscas, q u é esperas? -Nada. —;A d ó n d e vas? — A l acaso, como las h o j a s q u e el viento a r r e m o l i n a á mi paso. — D e t e n t e por Dios, viajero! H a y un lecho en mi palacio donde j a m á s el A m o r al pudor ha d e s n u d a d o . V e n t e , y d e j a r é mí vida como un p e r f u m e en t u s labios! — Y a l e j ó s e el p e r e g r i n o silencioso v empolvado, con los cabellos al viento sobre los hombros flotando. las oarbas e n m a r a ñ a d a s , rotos el saya! y e! báculo. L l o r a n d o quedo la virgen, y él también se fué llorando. VII L l a m a r o n quedo, muy q u e d o A las puertas de la casa. - {Será a l g ú n sueño le dije — que viene A a l e g r a r tu alma? —¡Quizás! contestó r i e n d o . * S u risa y su voz soñaban. Vol vieron á l l a m a r quedo á las puertas de la casa... — 87 — —Será el amor? gritó, pálido llenos los ojos de lágrimas... —Acaso dijo m i r á n d o m e . . . S u voz de pasión t e m b l a b a . . . Llamaron quedo, muy quedo á las puertas de la casa. —¿Será la Muerte? - l e dije.. Ella no me dijo nada... V se q u e d ó inmóvil, r í g i d a , sobre la bftinca a l m o h a d a , las manos como la c e r a y las m e j i l l a s m u y pálida». VOCES PERDIDAS P A R A LUIS LÓPKZ RALLKSTRROS I I EL MADRIGAL DE LAS VIOLETAS. E n t r e la g r a m a d e la orilla a b i e r t a s , v i e n d o las a g u a s r e s b a l a r t r a n q u i l a s , nos r e c u e r d a n á veces las pupilas y las o j e r a s d e las novias m u e r t a s . ¡Oh, mi p r i m e r amor!... M e l a n c o l í a s f u t u r a s q u e t u s ojos m e a u g u r a r o n . . . ¡Cogiendo una violeta se e n c o n t r a r o n t u s m a n o s t e m b l o r o s a s con las mias! ¿N'o te evoca, poeta, su f r a g a n c i a , á p r i m e r a novia do tu infancia, c u y a s c a r t a s conservas bajo Haves con e! p r i m e r soneto e n tus g a v e t a s , y de la q u e ahora sólo sabes q u e e r a n sus ojos como dos violetas? II OKI. LIBRO D E L DOLOR. L a sed q u e la fiebre aviva en l a l l a n u r a desierta: ¡postración del a l m a m u e r t a d e n t r o de la c a r n e viva! Y un a f á n , sólo un a f á n de paz y r e n u n c i a m i e n t o . . . — ¡Canciones q u e t r a j o el viento y q u e en el v i e n t o se van! — 93 — —; Y los brazos enlazados al cuello, e n la despedida? — ¡Pobres brazos de la vida b a j o la t i e r r a olvidados! S i e m p r e lo desconocido, la sombra q u e te a c o m p a ñ a , y el filo de una g u a d a ñ a sobre el cuello suspendido. Y la inquietud de morir y el espanto de n a c e r . . . ¡ D e n u e v o volver A s e r p a r a volver á s u f r i r ! — 04 — Ill I H O R A ROMANTICA. L a sombra do D o n j u á n , con paso lento s e p r o y e c t a e n la c a l l e r e t o r c i d a , e s p a d a al c i n t o , c a p a d e s c e ñ i d a , y l a a n c h a p l u m a d e l c h a m b e r g o al v i e n t o . T r a s las e s p e s a s r e j a s del c o n v e n t o Inés a g u a r d a t r é m u l a . L a vida se escapa por sus venas k medida q u e s e a p r o x i m a el p a s o s o m n o l i e n t o . — 95 ~ B r i l l a l l e n a d e luz u n a v e n t a n a . . . R e z a n las monjas... Y doblar se siente al a g i t a r l a el viento, u n a c a m p a n a . — ; P o r q u i é n son, D o ñ a I n é s , esos c l a m o r e s ? Y ella, responde silenciosamente: — ¡ U n a novicia q u e m u r i ó de a m o r e s ! - rjG - IV EN L A VI TELA t*K U N A B A N I C O L a lluvia, con s e s g a d a s l i n e a s grises, esíurna los campos silenciosos. Las ramas deshojadas a g i t a n en la b r u m a sus b r a / o s temblorosos. Ni un g o r g e o ni un eco t u r b a n la a d u s t a c a l m a d e ! p a i s a j e sin flores... — 9 7 — L a humedad del crepúsculo se nos m e t e en el a l m a . . . S e borran en las nieblas las vidas sin amores. E r r a n t e s peregrinos. los húmedos cabellos á l«»s vientos flotantes, contemplan taciturnos sus pálidos s e m b l a n t e s t e m b l a r sobre las charcas de los largos caminos. l ' o r los parduscos muros se desliza la lluvia con lentitud de lágrimas, y t r a s la vidriera se inclina melancólica una cabeza rubia: el rostro todo ojos v los ojos ojeras. Y escondida en el cesped. sobre el húmedo suelo, yace una blanca y lívida cabeza e n s a n g r e n t a d a : de sus ojos vidriosos en la débil m i r a d a se refleja la obscura pesadumbre del cielo. L a clara voz del A n g e l u s esparce una d u l z u r a de paz sobre el paisaje. Hay temblor, hay t e r n u r a — <>S — do verdes hojas bajo los a p a g a d o s grises q u e m a n c h a n los movibles lienzos del a g u a c e r o . . . T a l e s son ¡oh, mi a m a d a otoñal, los países q u e copiar en las sedas de tu abanico quiero! KN KL Y E R M O . Ni con rozos ni a y u n o s c o n s e g u í a b o r r a r de su memoria el p e n i t e n t e a q u e l l a blanca e s t a t u a s o n r i e n t e q u e a u n e n sueños los brazos le t e n d í a . Kl cilicio su c a r n e e n r o j e c í a , dobló hasta el polvo la a b a t i d a fren*.*, y cual herida y lúbrica s e r p i e n t e su c u e r p o e n espiral se r e t o r c í a . S e alzó, p r e s a d e impúdicos a r d o r e s . . . U n g r i t o de pasión c i e g a y r a b i o s a d e s p e r t ó á los c h a c a l e s del d e s i e r t o ; y A la luz d e la l u n a , u n o s p a s t o r e s e n los m a r m o r e o s b r a z o s d e la D i o s a al s a n t o cenobita h a l l a r o n m u e r t o . — 102 — RIMAS I>EI. AM(iR Y D E E A S O L E D A D PARA Jl'LIO FLÚRKZ I ¿Qué te dijo la música perdida en las f r a g a n t e s r á f a g a s del viento, al e x t e n d e r los p l i e g u e s de la túnica v a b i t a r la ilusión de t u s cabellos? ;Quv labio a r d i e n t e te a p a g ó la l á m p a r a , y en la ansiedad s u p r e m a del silencio rasgó la irágil seda del cor piño para a s p i r a r las rosas de tu seno? - !»5 — Y las sedosas m a n o s d e q u é sombra, resbalando e n t r e e n c a j e s y e n t r e velos, se q u e d a r o n de amor e s t e n u a d a s al cálido contacto de tu cuerpo- P á l i d a s y sin s a n g r e las mejillas, yaces como una m u e r t a sobre el lecho. Y m i e n t r a s canta el ruiseñor, v tiembla en el balcón la escala de Romeo, la blanca luna, a t r a v e s a n d o e n c a j e s empolva con su plata tus cabellos. - 11 y i II L a noche m e envolví'"» como un p e r f u m e v en e! silencio t u s pisadas e r a n un lento r e s b a l a r de terciopelos sobre una f r á g i l ilusión de sed:1.. T e m b l ó tu corazón b a j o mi man-» con timideces de p a l o m a p r e s a , v aspiré en el a l i e n t o de tu hoc;» todo e l p e r f u m e de la p r i m a v e r a . T u s rizos m e envolvieron! V e n t r e el v o l o r á m u s g o d e tu c a b e l l e r a , s u s p i r a n t e a b s o r v í r o m o un v e n e n o el a c r e a r o m a d e tu c a r n e e n f e r m a . — toN — ill T e m b l a b a s d e i m | « i e t u d : N o c t u r n a s brisa a g i t a n d o los leves cortinajes, e n t r e a r o m a s camp< sit e s , n o s t r a j e r o n e c o s d«» m e l a n c ó l i c a s c a n t a r e s . L a f r á g i l flor d o l u z d e n u e s t r a l á m p a r a d e s h o j ó s u s f u l g e n c ¡ a s e n el a i r e , y la n o c h e p l e g ó s e o r n o u n v u e l o á las vivas t u r g e n c i a s de tu c a r n e . K*i Bajo el tul invisible de la sombra tuvo tu cuerpo tibias suavidades de musgo bajo el sol. y hasta el salobre -.a^or de las espumas de los mares. — Mu — IV Música de claros surtidores - q u é dices á his verdes a r r a y a n e s que tiemblan al oirte y palidecen cual si lucran de pronto á d e s m a y a r s e Música de los claros surtidores -;qut' caricias d e r r a m a en el a i r e qui- :tl sonoro llover de tus est relia* se rsjr,-mecen las r a m a s de Jos árNole v e l ruiseñor se calla, v l e n t a m e n t e deshojan su p e r f u m e 1 « r o s a l e s ? ; 0 h . mi tímido amor sin e s p e r a n / a . qu< ni de dichas ni de besos sabes porque los labios que b e s a r soñabas va jamás se han de abrir para b e f a r t e . Son mis versos como esos suriidore-» que en el silencio de la noche a b r e n en la paz del jardin, bajo la luna, sus claros abanicos de d i a m a n t e s ' V A l m a vigila tu secreto. Espera el paso fugitivo de esa sombra q u e h a r á e n tus viejos parques otoñales r e s u c i t a r las a g o s t a d a s rosas. Kspera el oro de esas frescas voces q u e h a r á n a b r i r s e y florecer la losas, m i e n t r a s t r i u n f a l e s las c a m p a n a s viejas d e tu l'asión r e p i c a r á n á ('.loria... 11 ; ¡ M i l a g r o s d e un a m o r e t e r n o y s a n t o t r a s las m i s e r i a s d e esta vida sórdida! Mesón d o n d e el perdido c a m i n a n t e c a n s a d o del c a m i n o y d e la t o r v a p e s a d u m b r e infinita d e los d í a s , c i e r r a los ojos tristes, y r e p o s a s o ñ a n d o e t e r n a s dichas, e n los brazos d e silencio y de paz d e a l g u n a s o m b r a . * 1 ) 4 - VI L a s l á g r i m a s sonoras do u n a copla con ol p e r f u m e de la noche, e n t r a n p o r mi balcón, y todo c u a n t o d u e r m o en mi callado corazón d e s p i e r t a «¡Amor! ¡amor! ¡amor! S a n g r e do orlos» g i m e la t r i s t e copla c a l l e j e r a : b l a n c a paloma herida q u e s a n g r a n d o á r e f u g i a r s e á mis r e c u e r d o s l l e g a . ; Y a no r e c u e r d a s a q u e l r o s t r o pálido, l a s pupilas t a n g r a n d e s y t a n n e g r a s q u e te hicieron odiar al a m o r inismo v m a l d e c i r la vida y la b e l l e z a , y a n m r al c r i m e n y g u s t a r la s a n g r e q u e tibia m a n a de la h e r i d a fresca? D u e r m e va, corazón... Sí* va la música a u l l a n d o de pasión por la c a l l e j a . Y e n la paz d e la noche solo l a t e el t i e m p o e n el reí ó q u e , lento, c u e n t a las v e n t u r a s p e r d i d a s p a r a s i e m p r e v los dolores q u e s u f r i r t e q u e d a n . «¡Amor, a m o r , a m o r ! - ¡Que n a d i e bese lo q u e ni e n s u e ñ o s mi e s p e r a n z a besa! ¡ A n t e s q u e e n brazos d e o t r o a m o r prefiero e n t r e mis brazos c o n t e m p l a r t e m u e r t a ! - II'» — Vil L a levo sombra d»- un m uerdo a v a n z a sin r o m p e r los cristales de l silencio, v se inclina á mi oído y en él vierte a l g o que es solamente como un i co de p a l a b r a s a h o g a d a s en la brisa v músicas perdidas en el viento. Y á su tacto, de súbito, se r a s g a n las t e l a r a ñ a s de la sombra, y siento su c a r n e palpitar e n t r e mis brazos y colgarse sus manos de mi cuello. ••Quién eres? - Dónde estás? Kn mis pupilas sólo la vaga sensación conservo de unos labios muy rojos y m u y tibios, y unos ojos muy g r a n d e s y m u y n e g r o s que brillan e n un rostro e x a n g ü e y pálido bajo la tempestad de los cabellos... A b r o los ojos á la luz, y miro a l g o como la sombra de un aliento q u e h u m e a en el a m b i e n t e , y se disipa e m p a ñ a n d o el cristal de los e s p e j o s ' — 118 — 0 VIII A b r í las m a n o s sobro t i surco estéril y el t r i g o cayó en él. S e hizo el m i l a g r o ; s u r g i e r o n y g r a n a r o n las espigas, y las h a m b r e s üe todos se saciaron D e la roca brotó la c l a r a f u e n t e al g o l p e d e mi v a r a , y los labios d e todos los sedientos su sed c a l m a r o n en las f r e s c a s a g u a s . — i ly — jOh, mi ¡ns.iciada e t e r n a ! O h . t ú . la U n i c a ! ¿p«r q u é t a n t a r d e h mis r i b e r a s v i m o s ? Mi corazón es un estéril p á r a m o . . Mi pobre a l m a es una seca f u e n t e ! — 120 — IX U n a p r o f u n d a indecisión a g i t a la túnica s a n g r i e n t a de mi a l m a . H e perdido el camino de la vida. IC1 Bien y el Mal me c a n s a n , y solo sigo el ritmo q u e en mis v e n a s l a s t u r b u l e n c i a s de la s a n g r e m a r c a n . N o m e esclaviza ni el poder ni el oro. p o r q u e ni glorias ni r i q u e z a s sacian este a r d o r insaciable d e mi c u e r d o y esta sed infinita de mi a l m a . ¡Amor! Hubo un i n s t a n t e en que á la s o m b r a d e las verdes p a l m e r a s de S a m a r i a , mis labios melancólicos saciaron su a r d o r e n la f r e s c u r a de t u s a g u a s . Mas la sed de mi espíritu no ha hallado en la a r d i e n t e aridez de su jornada, bajo la sombra de las t r e s p a l m e r a s , el Anfora de la S a m a r i t a n a . . . Sed d e inmortalidad, sed de infinito ;cn q u é labios en flor podré a p a g a r l a si de a m a r s e las a l m a s se f a t i g a n y hasta los labios de b e s a r se cansan? Por eso voy v a g a n d o por la vida, f u g a z como la sombra de un f a n t a s m a , sin p e n s a r en q u é f u e n t e ni en q u é árbol f r e s c u r a y paz e n c o n t r a r é m a ñ a n a . X ¿Qué fuistes e n su vida sino un viejo y e n f e r m o p e r e g r i n o , q u e , por l á s t i m a á su e d a d y á lo l a r g o del c a m i n o , por u n a n o c h e te o f r e c i ó posada? ; \ o n o t a s q u e la s o m b r a de t u s p e n a s se p r o y e c t a en la vida d e la c a s a , q u e los niños no j u e g a n , ni la a b u e l a hila su cofia, ni el c a n a r i o c a n t a , — I 2 i — y los p e r r o s a u l l a n c u a n d o e n t r a s como al paso invisible de un f a n t a s m a MI la d e j ó de hilar su blanco velo, t e m i e n d o q u e á la luz de tu m i r a d a el símbolo m á s p u r o d e sus nupcias s i r v i e r a á sus e n s u e ñ o s de m o r t a j a . S i g u e tu e t e r n a r u l a , p e r e g r i n o Mmpuña tu bordón y dá las g r a c i a s . . . T u a m o r s e r á como esas c a m p a n i l l a s a z u l e s q u e festonan su v e n t a n a .. V i v i r á e n la p e n u m b r a de una noche p a r a morir al sol d e la m a ñ a n a . XI M e inclinó e n el silencio de la noche con el oído en t i e r r a , por si o í a sobre la p a z obscura del c a m i n o los pasos fugitivos de la V ida. l i r a n los cielos cual b r i l l a n t e e s m a l t e d e a z u l , lleno d e e s t r e l l a s esculpidas, y en la p é t r e a e x t e n s i ó n de la e s p e s u r a la p l a t a d e las a g u a s no c o r r í a . L a m a n o coloqué sobre mi pecho, y ni mi propio corazón l a t í a . . . Quise g r i t a r y no e n c o n t r é p a l a b r a s ; i n t e n t é huir, pero la p l a n t a asida p e r m a n e c i ó e n el suelo, y sentí e n t o n c e s lo q u e d e b e s e n t i r la e s t a t u a viva q u e e n un g e s t o d e mármol alza al cielo la e t e r n a c e g u e d a d de sus pupilas. — !2 f> — RECORDANDO... PARA R A F AHI, CANSINOS ASSENS r NOSTALGIA !>K B R U M A S . I Ja jo los c e g a d o r e s c i e l o s d e A n d a l u c í a turba sus claros ojos una tristeza gris: n o s t a l g i a s y s a u d a d e s d e la m e l a n c o l í a b r u m o s a y a p a g a d a del c i e l o d e P a r í s . P r o b ó la e m b r i a g u e z l ú b r i c a d e los v i n o s d e o r o , e n l o q u e c i ó d e a m o r e s e n la florida r e j a , y e n tiestas d e o r o y s a n g r e vió r e v o l v e r s e al t o r o o b s c u r o e n t r e los p l i e g u e s d e la c a p a b e r m e j a . — — Y entre senos de bronce y brazos asfixiantes, s o b r e ojos q u e b r i l l a b a n c o m o n e g r o s d i a m a n t e s . e v o c ó d e o t r o s o j o s la c e l e s t e i l u s i ó n . Y m i r a n d o del Betis la c o r r i e n t e s e r e n a , r e c o r d ó con t r i s t e z a la t u r b i a a g u a d e l S e n a d o n d e flotó el c a d á v e r d e l a r u b i a M í g n o n . — i ,50 — Ií PARAFRASIS. D o codos en la mesa, la mejilla a p o y a d a en el dorso do la mano, v u e l v o á s e n t i r como una pesadilla la c a l e n t u r a de tu a m o r lejam*. Mis ojos no te ven, p e r o te si en tu a v i v a r el sopor en q u e m e postru. y e s t á s tan c e r c a q u e m e a b r a s a <<1 r o s t r el cálido p e r f u m e d e tu a l i e n t o . «¡La boca mi bacío tut t a tremante!» S o b r e las vivas p á g i n a s del D a n t e , ciegos á n u e s t r o instinto, nos besamos. Vimos una m i r a d a de a g o n í a . . . Kl libro, melancólicos c e r r a m o s . . . ¡V no leímos más desde a q u e l d í a ! II! LLYKNI)() Jin el reposo do osta a l o iba, on esta paz de damascos v d e bronces viejos, el hálito calino de la fiesta a ú n e m p a ñ a el cristal d e los espejos. S o b r e el lecho, la piel de una p a n t e r a p a r e c e r e v i v i r á la luz c r u d a , cual si t e m b l a r sobre su piel sintiera la calidez de una m u j e r d e s n u d a . — 133 — ROLLA. Con temblores de sedas femeninas p a l p i t a n e n el a i r e l a s c o r t i n a s , m i e n t r a s e n el balcón «aspira R o l l a el último rosal d e la floresta... S i e m p r e e n los t r i u n f o s d e la c a r n e e n f i e s t a , ¡alma, con tu dolor te q u e d a s sola! IV MIENTRAS C A E LA LLUVIA. Del a l m a so a p o d e r a y la e n s o m b r e c e esfe g r i s d e la lluvia vespertina. S e es turnan los contornos, y p a r e c e q u e hasta la c a r n e es hecha d e n e b l i n a . Deshilacliado flota el p e n s a m i e n t o El labio a p e n a s si un r e c u e r d o n o m b r a , y c u e r p o v a l m a disolverse s i e n t o e n la humedad s a l o b r e d e la sombra. N o s é ni r e s p i r a r . Kn t o r n o m í o g i r a la t o r v a a n g u s t i a del vacío. A b r o los ojos, v u n a luz c e l e s t e - la d e t u s ojos el j a r d í n r e v i s t e . . . SÍ ei d u r o s u e ñ o de la m u e r t e e x i s t o d e b e s e r un e n s u e ñ o como e s t e ! — 156 - 1 X I I. IIARKM. I'AKA KI-XIPK SASSOXK EN E L IIARHM. Soy un sultán poeta. D e todas las cautivas de mi h a r é m . u n a s o l a c o n su esplendor m e c i e r a : belleza luminosa de noble estirpe g r i e g a y manos á los juegos de amor jamás esquivas Sin mas velo q u e el oro de sus tronzas lasci v as á mis trémulos brazos, loca de pasión, lleg;i. y á los labios sedientos de caricias e n t r e g a de sus mórbidos senos las rujas rosas vivas. — 130 — A r d e en los pebeteros la m i r r a lentamente. Tiembla de amor el hilo de plata de la fuente perturbando la calma del paisaje dormid»' Los labios á los labios besan voluptuoso*, mientras t r a s los móvibles tapices, envidiosos, los pálidos eunucos m u r m u r a n al of do. FIN INDIO: Í N D I C E Dedicatoria. Autorretrato. O a r i st os. i. ii. ni. IV. V. VI. VII. VIII. IX. X. XI. XII. XIII. XIV. XV. PAk- R i j o <1 f ú n e b r e c a - c o -le t u ptlo. Ha)" la ptoioeci-'n ile t u s pupilai r a v»1» Ji- l.i iúiilt-:i la nieve. I..i proven- ¡«In tu e.itni' llei;a. • Al b o r J e 1.1 u'mica Manguea . ... I'n perfume muerta^ p r í m a v . ra> HI l.i. ik-Mlu.la y tiinMa. i eia l i I a i r e i-i a m - t tal <-.>iiv> tin v e n e n o Del r i " m l<., reman-u-cri-talin-».. H a j " <•! ;<i:" l iuri I. m <1 ho-caie. L a * b r i s a - «leí irepu-Citlu w n i a n . . l i r a la t a r Jo eomo un rojn velo. •SurtflA J r p p . m o (ii -Huela i m p r e - a . . ;Oh. « I . i o - p e i : a r en el Í r a s a n t e pt a.). Tú f u i - t e pai.i el pobre pe.re¡;rino. Romances. I. Romanee am'.(•!•-•• II Romaneo motile Canciones de niños. 1 L a prince* , e n c a r n a b a II. L a - i n > !"! • n j a III. C a p e i u c i i a IV. • HI Principo V. - E l anillo de la Keina — U3 — Baladas. 1 . - H i l á b a m o s aquel dia II.- !\n la quietud J e la noche III. H e r m a n a ; junto á la fuente | V . Vióleme, viMcmc. h e r m a n a . . A V. —La c l a r a luz tie la him p a r a . . . , V I . . A dónJe v a s , p e r e g r i n o V I I . L l a m a r o n quedo, muy quedo 71 73 7."> ~'> M H7 V o c e s perdidas. I. HI Madrigal de la* viólelas II. Del libro del d.»|.>r i l l . L a hora romántica I V . l-.n la vitela Je un abanico V . - K n el y e r m o '<t '>3 <>7 t«'I R i m a s del a m o r y de la soledad. I.- ;Qui n- J i j o la música perdida 21. L a noche me envolvió ci-mu un p e r f u m e . . I I I . - - T e m b l a b a s J e inquietud' N o c t u r n a s brisan I V . M ú s i c a de c l a r o s surtidores V.- Alma vigila tu secreto. Kspera VI. L a s l á g r i m a s Minoras J e tina copla VII. — L a leve s o m b r a de un recuerdo a v a n z a . . . V I I I . " Abrí las man«>s sobre el surco estéril IX. — Una p r o f u n d a indecisión a g i t a X, —;Qué fuístes en su vi J a s|n<> un viejo X I . - Me incliné en el silencio de la noche 1"T> 1<>7 1'« Ill 113 1 l-r> 117 Ilv l'-'l l'-> Recordando... I.—Nostalgia de b r u m a s 1!N II. I'arafrasls 131 II!. —Leyendo kolla I V , - M i e n t r a s cae la lluvia E n el H a r é m — 144 133 I3"> \f> ~