REVISTn QUIMCENñL VI Palma 15 d e D i c i e m b r e ILUSTRñDñ de 1922 NUM. 170 S r a . C a r m e n J i m é n e z , bella primera actriz de la compañia que actúa e n el Teatro Principal, 60 Cts, BALEARES 40 habitaciones; 50 camas; 10 con cuarto baño Agua corrients caliente y fría --3 SALÓN LECTURA!— Gran comedor para invierno cubierto de cristales sobre el mar Exp'éndidas terrazas para fiestas CONCIERTOS Situacióa h mejof Tista di h EaUa de Palma. M á q n u a i de e s c b Campeón oficial durtnte 17 años consecutivos y Underwood i Accesorios - Reparaciones - Abonos, l c. M. Guillermo Trúnigrcr, s . a . A p a r t a d o (¡9 » B A R C K I X ' I V A B Sncursal en Palma: Brossa 28 y V¿Jero 2 BALEARES Academia Nadal-Cerdo - Jiménez Carreras Militares e Ingenieros Peletería, 7.—Plaza de la Paja—Botones núms. del 8 al 16—Telefono3)7, Cuadro de aprobación en las distintas Academias militares en la última convocatoria. 1er. grupo En Artillería . 1er. grupo y 4.° ejercicio 15 | Sr. Serian© En Ingenieros. En Infantería . 5 | » 9 | » En Caballería. En Intendencia 3 | » 4| » Total Alumnos ingresados 36 i | Sr. Perelló (con el n.° 6), Sr. Pascual Fortuny (edad mínima), Sr. Llompart Socías Montis | Sr. Reselló Rosiñol Salva | Sr. Llobera, Sr. Nicolau, Sr, Isasi (D. Victoriano), Sr. Gual Falcó (en 4 meses) | Sr. Isasi (D. José) Perelló | 5 | 9 Secciones muy reducidas. - Informes y reglamentos en^la Dirección FABRICACIÓN DE TODA CLASE DE ARTÍCULOS - GOMA Y DE - AMIANTO Instalación moderna — La más importante para provisiones marinas y arsenaes — T U B O S - P L A N C H A S — V Á L V U L A S — E M P A Q U E T A D U R A S — M A N G U E R A S — Especialidades para Buques, Minas, Ferrocarriles, Fábricas de papel, Azucareras, etc.—Sección especial para recubrición de cilindros — Tacones patentados antideslizantes marca F O R D . Primera y única fábrica en Baleares M e .d r í L a y- C/ S. Fábrica y despacho: Ronda Poniente (Santa Catalina) PALMA Casa Sucursal en Barcelona: Roger de Flor, 64—Teléfono, 384 S. P. Iv. BALEARES P ^1 FABRICAS DE ALCOHOLES, AGUARDIENTES, LICORES Y DE LOS PRODUCTOS DE p e r f u m e r í a '^t oreB d e w m m Depósito para la venta a Precios de Fábrica Sección de PeRFUMERlfl Precio de algunos productos: iigua de Colonia y Quina - Desde 1 a 6*50 pese­ tas litro. 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Sin e m b o r g o , en honor a la v e r d a d , h e mos de decir que no era i n j u s t o en s u s fa-* 'los ni m u c h o menos. E r a , en u n a p a l a b r a , i^Q h o m b r e de recta conciencia, incapaz de •doblegarse ni a n t e las a m e n a z a s m á s feroces ni a n t e las s ú p l i c a s m á s d o l o r o s a s . N u n c a aceptaba n i n g ú n regalo c u a n d o procedía de alguien q u e esperaba su fallo, y b a s t a b a ette simple acto para dictar sentencia, por poca ocasión q u e se p r e s e n t a r a , a favor del c o n t r a r i o del q u e le había hecho el regalo.' *** U n a h e r m o s a m a ñ a n a de p r i m a v e r a , de aquellas m a ñ a n a s en que el astro rey esparce s u s benéficos y cálidos r a y o s por la t i e T a y en q u e los pájaros cruzan v e r t i g i n o sos por el firmamento, c a n t a n d o h i m n o s de paz y de a l e g r í a , se h a l l a b a n s e n t a d o s en la terraza del ú n i c o h o t e l un poco confortable del pueblo, ante u n a mesa c u b i e r t a de botellas y vasos, dos i n d i v i d u o s e l e g a n t e m e n t e vestidos, c h a r l a n d o y bebiendo de Vez en c u a n d o , La conversación recayó de p r o n t o sobró el Sr. Calderón. —Te d i g o , Luis, q u e si le h a g o u n b u e n presente a Don G u s t a v o , de s e g u r o que. falla a favor m í o . —Se ve q u e no lo conoces a fondo—respondió el í n t e r p e l a d o . — E l Sr. C a l d e r o n e s Un h o m b r e q u e no se dejaría v e n d e r ni por todo el oro del m u n d o . H o m b r e r í g i d o con los deberes de j u s t i c i a , n o le hacen mella ni r e c o m e n d a c i o n e s , ni regalos, ni n a d a . Por lo t a n t o , te aconsejo q u e n o h a g a s tal d i s p a r a t e . —Te vuelvo a decir q u e el fallo será a favor mío y n o del imbécil de m i c o n t r i n cante, p o r q u e , a p r o v e c h a n d o q u e p a s a d o m a ñ a n a es el día de su fiesta - o n o m á s t i c a , le r e g a l a r é u n a espléndida t o r t a d a . Ya v e rás que contento se p o n d r á mi h o m b r e . . —No s é - r e s p o n d i ó pensativo L u i s — p e r o me parece q u e , por d e s g r a c i a , ei tal haces, te puedes dar por p e r d i d o . Yo m e lavo las m a n o s , pues ya te he dicho mi parecer, y e n c u e n t r o q u e es lástima echar a perder u n a s u n t o de tanta i m p o r t a n c i a como es el tuyo. La conversación t o m ó otro g i r o . Al cabo de poco t i e m p o , L u i s , consultando su reloj de p u l s e r a , dijo: —Adiós, A r t u r o ; t e n g o q u e ir a t r a b a j a r UD.poco. Que t e n g a s m u c h a s u e r t e . Una s e m a n a después de la entrevista q u e tuvieron los dos a m i g o s en la terraza del hotel, volvieron a e n c o n t r a r s e por casualidad en la calle. —¿Qué tal el a s u n t o , A r t u r o ? — p r e g u n t ó Luie—¿Ya ha resuelto Don Gustavo? —Si, Luis—contestó a l e g r e m e n t e el interpelado—Por cierto q u e estoy m u y c o n t e r i to de él. —¿Cómo es eso? ¿Has g a n a d o el pleito? ¿Le habías hecho el r e g a l o ? - p r e g u n t ó estupefacto Luis, pues s u p o n í a q u e su a m i g o habla hecho a l g ú n presente al Sr. Calderón y como sabía el g e n i o q u e t e n í a éste, e n c o n t r a b a impoeiblé q u e h u b i e r a podido triunfar de su rival. — T r a n q u i l í z a t e . He g a n a d o el pleito, y . . . t u v e q u e d e s p r e n d e r m e de 20 pesetas el día de San G u s t a v o . —¡Imposible!... —Sí q u e r i d o , ei. Nada m á s c i e r t o . —Pero ^cómo puede eer esto? Aquí veo a l g u n a e s t r a t a g e m a debida a t u s i n g u l a r astucia. —Ea verdad— a r g ü i ó A r t u r o . ¡Como q u e la tarjeta q u e i b a a d j u n t a a la tortada q u e le envié, era,., de mi rival! JOSÉ VIDAL MI AMIGO EL BOHEMIO H a l l á b a m e c o n c l u y e n d o u n tra ba jo u r g e n t e . Abstraído sobre la m e s a de l a b o r , p l u m a en ristre, dejaba correr las h o r a s . G e m í a el cierzo, infiltrándose p o r lae j u n t a r a s del balcón. En la c h i m e n e a , repleta de c o m b u s t i b l e , c r e p i t a b a g r a t a m e n t e el fuego. U n a sensación de pag b u r g u e s a res^ .BALEARES!, pirábase en ia estancia. A lo lejos, escapándose de la leonera oíase la algarabía de los chicos. ¡Buena señal cuando alborotanl Loado sea Dios.., T>i v e z a n vez, rompiendo la consigna, penetraba la nena en el despacho. Tímidamente al principio, de puntillas, para nó distraerme, poco tardó en olvidar las a d vertencias con que hubieron de aleccionarla para eludir mi enojo: «Verás ei papá se incomoda y te regaña,,.» La picarona, no m u y segura de que su papá pudiera enfadarse con ella, convencióse de lo a b s u r d o de tal suposición, viéodome sonreír m i e n tras contemplaba eus evoluciones por entre las sillas. Se habia puesto como falda de cola el delantal de la niñera, y llevaba en los brazos, acunándola mimosamente, una de eus muñecas, con gran peluca r u b i a . Súbito, el timbre de la escalera tintineó con estrépito. El reloj marcaba lae nueve menos cinco. ¿Quién podía venir casi a la hora de la cen¡)? No esperaba a nadie. La criada asomó, a n u n c i a n d o : —Es u n o que ha venido varias veces... Dice que es a m i g o del señorito... —¿Dijo su n o m b r e ? —No, señor. Verdad es que tampoco se lo he p r e g u n t a d o , Pero s e g u r a m e n t e el s e ñorito lo recuerda: muy sucio, con las b o tas rotas... Siempre pide dinero,.. —¡Acabáramos! Pues lo que es hoy.., Sántíame abroquelado contra el sable <\\3lQ sobre mi bolsillo se cernía. Dudé si despedir en redondo al intruso: era el mejor sistema p a r a e v i t a r el compromiso, ei compromiso pudiese haber con el bohemio incorregible de quien se t r a t a b a . . . Anticipándose a mi determinación, a p a reció la faz hirsuta y la pelambre i n t e n sa del aludido. No pude reprimir un gesto de sorpresa, con visos de disgusto. —No se incomode usted, mi noble a m i g o —se apresuró a decir en el tono de z u m b a que le es peculiar.—Tengo a b s o l u t a precisión de verle, y, previendo u n a repulsa, penetro hasta en cámara sin esperar a que me lo i n d i q u e n . Después de h a b e r m e visto-' no le creo a usted capaz de a r r o j a r m e de sñ^ presencia ein oir mis pretensiones, ' Hablaba con su cinismo habitual de C b i lón Chilónides redivivo. La nena, después;" de mirarle con ojos de asombro, acabó poti' echarse a llorar, asustada, sin duda, de sa*'' aspecto tan poco g r a t o . T u v o que llevársela^ pasillo adentro !a niíjera. H e indigné ínte-^' riormente contra el astroso que asi venía f perturbar la calma de mi retiro. —Vea usted; para ejercer de coco era OSÍ ted el único. — P u e s n o tengo nada de Heredes... Pf^ cisamente de algo que con esto se relacioDS quiero hablarle. ! . •—^De algo que con esto se rtlaciona?-^ repelL sin comprender. —Seré breve y compendioso; es muy tarde y yo tengo por lema «molestar 1" menos posible». —Mejor serla no molestar n a d a . — Eso es pedir demasiado. Pues verá usted de lo que ee trata. Eí un caso algo extraño... Naceeito cinco pesetas. , —¡Hombrel Eso no es nada extraño eD usted. —SI lo es, porque otras veces las necesitaba para comer o para beber, en tanto qufl hoy lae necesito para p.igo distinto. —¿Para qué? - A s ó m b r e s e usted, mi noble amigo.•• Pdra comprar un j u g u e t e . Sonreí con la mayor dosis de ironía, —¿Nada menos que un j u g u e t e ? —Nada menos. Como mañana es día de Reyes... —¡Vamos! El prettxto ee peregrino. ¿Ha vuelto usted a la infancia? —No se guasee usted, a m i g o don Nazario... El j u g u e t e - n o es para mí: es para una niña, a p r o x i m a d a m e n t e como la que acaba de asuetaree con mi preeencia... —¿Es de usted eea niña? Vaci'ó levemente antes de responder. —Sí, eeñor. ¿Para que ocultarlo? Es mía. No eé por donde ee habrá enterado la criatura... Desde ayer no cesa de repetirme: «¿Me pondrán un j u g u e t e los Reyef?» Y parece que el demonio lo ha hecho: todas las puertas se me cierran hoy. Como usted tiene hijos, comprenderá la situación en que mo encuentro... Mi escéptica sonrisa se a c e n t u ó : —¡No está mal urddio. Ya ha explotado usted la enfermedad de su madre, la agonía de BU padre, el sepelio de su h e r m a n o . . . Ahora, el j u g u e t e de eu hija, una hija llovida del cielo, que aparece en vísperas de loe Reyes para ver si Gaspar, Melchor y Baltasar, le traen a usted un regalito de' cinco peaetae.i.' '''-ir' • ^ ' ^ =>^.,^v-. v • ^. E l boheoiio quiso esforzarse jp'áríilíeviaí' a mi áñinjo el convencimiento. '.^^ ^ ' BALEARES ^ SASTRERÍA Uniformes de todas clases i ^ SASTRE MODISTO Especialidad en el traje tínico A L M A C E I I E S| M A T O N S RAFAEL Jl FELIU BLANES Grandísimo surtido en toda clase de géneros y novedades para Señora ^ y Caballero a precios de propaganda. P R E C I O F J J O , ^V, . | K ~-Yo se lo j u r o a uíted, 'ion N ' Z u i o . . . y ponía la diestra sobre el corazón» m u y ^ño, para d a r m a y o r fuerza a sus palabras. .—No j u r e usted: es i n ú t i l . T e n g o propósito de no hacer donativos en metálico, s i ^0 en especie. La moneda es r u i n , y lo mis^0 puede trocarse e n j u g u e t e s q u e en. vino. Le daré a l g u n a s p r e n d a s de ropa en medífl?,, Do u s o . —Las acepto, reconocido; pero m á s estimularla un pequeño óbolo en n u m e r a r i o . 4^uoque sólo sean dos pesetas, siquiera Ina... No c o n s i g u i ó a b l a n d a r m e . —Nada, n a d a : confórmese con el d o n a t i vo en especie. H a de a g r a d e c é r m e l o : la ropa está en buen estado. Lo dejé solo, p a r a buscar el p a q u e t e , ya 'dispuesto de a n t e m a n o , en espera de pedie ü e ñ o s . C u a n d o volví al despacho, salía de él la n e n a , sollozante, en brazos de la muchacha. —¿Por q u é llora? — P o r q u e ha perdido la m u ñ e c a . Dice que la dejó sobre u n a silla: pero no está. Sin d u d a la ha p u e s t o en o t r a p a r t e . . ; El b o h e m i o , a p e n a s e m b r a z a d o el envoltoiio, quiso salir. Parecióme n o t a r en 6u actitud a l g o a n ó m a l o . Su m a r c h a tenía apariencias de h u i d a . U n a sospecha refag u e ó por mi m e n t e . . . Confirmándola, vi, a s o m a n d o por un bolsillo de su g a b á n , la rubia peluca de la , m u ñ « c a , . e x t r a 7 j a d a . . . lAh, el canalla, eí b a n d i d o ! , . , l l i - d e d p s 86; engarfiaron p a r a d e t e n e r l e . . . , .j.Pero al p u n t o reaccioné. No era un c a n a f ; Ha. No era u n bandido, Aquel h o m b r e me "lijo la verdad, y n o quise creerle. Tenla^ Una hija y r o b a b a un j u g u e t e para ella. YQ¿.., en su caso, haría lo mi^mo.^ Sin decirle nada, saqué de la c a r t e r a un ¿ i l l e t e y sé Ío di.^ N j ré si adivinó mi p e n s a m i e n l o ; pero dos lágrimas—vergüenza y gratitud—rodaron por las n a c i d a s m e j i l l a s - d e m i a m i g o el bohemio. -^^i"• - Y"- •'" A. r ^ VIDA MARTÍNEZ OLMEDILLA ^ í S : - ^ - ^ - J S - ^ SOCIAL P r ó x i m a s y a las P a s c u a s de Navidad, la época m á s sugetiva y pintoresca del a ñ o , sin d u d a a l g u n a , ofrece P a l m a a n i m a d i s i simo aspecto, q u e se traduce p a r t i c u l a r m e n te en todo lo q u e se refiere a espectáculos, p u e s el público s i g u e d e m o s t r a n d o su p r e ferencia por ellos. Las veladas del P r i n c i p a l resultan lucidas, y n o le van en z a g a los demás teatros, p a r t i c u l a r m e n t e en los días festivos. Cuando aparecerán estas lineas, el circo ecuestre i n s t a l a d o en el T e a t r o Balear h a brá y a abierto sus p u e r t a s con no poco contento de la g e n t e m e n u d a , tan aficion a d a al vistoso espectáculo, y de las p e r s o n a s m a y o r e s t a m b i é n , p a r t i c u l a r m e n t e de los payeses, q u e en esta época acuden n u merosísimos a la c i u d a d con m o t i v o de las ferias de Navidad y c o n s t i t u y e u n n ú m e r o eséncialísimo de s u p r o g r a m a la función de títeres. El fomento de n u e s t r o t u r i s m o , q u e tiene c a m p o m u y a d e c u a d o en Mallorca dado lo privilegiado de n u e s t r o suelo y de n u e s t r o clima y las.bellas perspectivas en q u e es t a n p r ó d i g a la isla d o r a d a , sufrió, c o m o es sabido, u n g r a v e a m o d o r r a m i e n t o en ocasión de las tristísimas c i r c u n s t a n c i a s de la g r a n guerra. .. Hoy disipadas las n u b e s jiegr'as y las n u bes de s a n g r e q u e e n t o n c e s c u b r i a n t o d o j l BALEARES m u n d o , ee ha e m p r e n d i d o otra vez tan í é -?=f"£l "Inesperada noticia, de la muerte de eomendable iniciativa. tan distinguido joven causó al conoceré* Una reciente prueba de ello tenemos en en P a l m a g e n e r a l sentimiento, pues eran la i n a u g u r a c i ó n del «Mediterráneo Hotel», g r a n d e s las simpatías con que aquí contaen la costa del T e r r e n o , con vistas a las ba,-que snpo captarse con sus relevante» perspectivas espléndidas de la bahía azitl, dotes. a u m e n t a n d o asi el n ú m e r o de las que e n Elevamos u n a plegaria para el descanso m a r c a n tan delicioso cuadro. eterno del a l m a del finado, a cuya distinVamos ahora a dar cuenta de las bodas g u i d a familia enviamos la expresión que el cronista a p u n t ó eo su carnet: nuestro pésame, particularmente a su afii' En la capilla de la Purísima Concepción g i d o , padre el capitán de la m a r i n a mercande la Catedral Basílica se unieron en el i n te. D. Pablo Morey, disoluble lazo del m a t r i m o n i o la bella y CiRA>:o, d i s t i n g u i d a señorita Antonia Villalonga Company con el joven propietario de BiniRafael Feliu Bláííes salem D. Andrés Garcías Villalonga, Bendijo la uoión^el R i o Sr, Villalonga, vicario de Alaró, Actuaron de testigos: por parte de la n o via, D. Bartolomé Amer, y D. Vicente Vila, y por parte del novio D. Gabriel Llabrés, catedrático del Instituto general y técnico, y P a l m a D E MMXoftcjt^ su tio D. Miguel Villalonga Vert. T a m b i é n , en el oratorio de San Pedro y San Bernardo, se celebró el enlace de la beEL H O M B R E E S DÉBIL lla y distinguida señorita María Eulogio. Vidal con el joven cajero de los «AlmaceUna mujer fué la causa de nes San Joeé» D. Francisco Casasnovas mi perdición primera. Morey. El demonio, que acecha siempre para tenLa unión fué bendecida por el Rdo. don t a r n o s , pone en peligro, lo demás lo p o n e Luis Palmer, beneficiado de nuestra Basíli- mos nosotros. La encrucijada resulta a veca, y actuaron de testigos, por parte de la ces u n a acera sin losae; y aún cuando no novia su h e r m a n o D, Miguel y el c o m e r hace al caso, esta vez fué de noche, a las ciante D. J o r g e J o y Coll, y por parte del once, y j u n t o a u n a vitrina de expender c i novio D, Martin O' Donnell B e n n a s a r y don g a r r o s , billetes de lotería, y gemelos de J u a n Ramís Gelabert, del comercio. hueso. En el 4)redio «Font Seca» de Buñola se Venancio habia comprado u n a c a j a . d e celebro la boda de la simpática señorita fósforos y y a encendía el tabaco cuando paAntonia Morey Llompart, hija de ios colosó ella. Entonces Venancio la dijo: nos de dicho predio, con el propietario de •—¡Bendita seas por los siglos de los si-, Consell D . Antonio Company G a m u n d i , glos! F u e r o n los testigos: por parte d é l a novia La mujer iba a responder; pero mirando D. Miguel M o r a g u e s hijo del propietario de a Venancio reconociólo y—¿Eres tu chieo?— dicho predio, y su tio D. Gaspar Riutorl; y p r e g u n t ó con u n encantador asombro en por p a r t e del novio, su h e r m a n o político los ojos n e g r o s y , a g r a n d a d o s por el lápiz. D. J u a n Ferrer y D. José Ribas, jefe local —¡Anita! del partido conservador de Consell. —¡Cuánto tiempo sin verte! El cronista desea a las noveles parejas —¡Mucho t i e m p o ! interminables felicidades. Se estrecharon las m a n o s largo r a t o , en En la crónica triste debemos c o n s i g n a r silencio. Sonreían satisfechos del e n c u e n t r o , la p r e m a t u r a muerte del j o v e n oficial de Venancio echó una bocanada de h u m o . Telégrafos, nuestro paisano D, Antonio de —Estás m á s linda a h o r a . P . Morey, ocurrida en Toledo, en cuya cen. -¿Si? tral telegráfica prestaba desde hace a l g u n o s —Y más h e r m o s a . mms. fiu^.eef vicios.. . . [Continúa en la página 24). Precios de Suscnprión Redacción y Admlnlsiraclón ••MquliJa S. Entio. Derecha HORAS DE DESPACHO Wañana, de 11 a 1 Tarde, de 4 a ó LE REVISTA QUINCENAL ILUSTRADA DIRECTOR-PROPIETARIO No se d e v u e l v e n los o r i g i " n o s ni se s o s t i e n e c o r r e s p o n d e n c i a s o b r e los m i s m o s . ENRIQUE N U B V O VIVES VERGER EN KSHAÑA Un me». . . . VDÜ Ptas Trimestre . . 3 03 • Semestre . . . 6 OJ Un añci 12 CU H.X IKANIliKO Un ano . . . :8 (10 Plaj. Número suelto G1 Cts. Numero atrasado O'SO PAGO.S AaELANTADOS GAl^DENAIí limo. Sr. D r . D. E n r i q u e Reig, e l e v a d o a la dignidad cardenalicia. El D r . R e i g pasó los p r i m e r o s años de su c a r r e r a eclesiástica en P a l m a , donde ejerció d u r a n t e el Obispado del D r . C e r v e r a , el c a r g o de Vicario G e n e r a l , g r a n j e á n d o s e el a p r e c i o de todos, por su bondad, su inteligencia y sus virtudes. 5 Ma orea EL cMEDITERRÁNEO HOTEL» A los esfuerzos g r a n d e s realizados por los señores D. Juan Pensabene y D. F r a n cisco García cn pro de la industria del viajero, como lo demuestra el magnífico <Qrand Hotel A!hambra> establecido en la Avenida de Antonio Maura de esta jiudad, progresa una habitación que es realmente esplendí' da: dispone de dormitorio, comedor, baño y fumador, y, además, de una tcrraciía soberbia, construida con terreno ganado a' mar. La cocina es central, convenientemente aislada, y hay calefacción central, que se inaugurará a mediados de Enero. Fachada del «Mediterráneo Hotel», sucur.sal del «Gran Hotel Alhambra» inaugurado con toda solemnidad la anterior semana. hay que añadir ahora el «^Mediterráneo Hotel» situado cn el bello caserío del Terreno y que fué inaugurado oficialmente la semana anterior. El nuevo hotel, como decimos, está situado en el Terreno, teniendo su entrada por las plazas de Gomila y Cuarentena. S e halla emplazado al borde del mar, así es que desde s u s terrazas y habitaciones se dominan espléndidos y soberbios panoramas. S e dispone de 40 habitaciones con 50 c a m a s ; diez de ias habitaciones disponen de cuarto de b a ñ o s . Las paredes de los dormitorios aparecen esmaltadas, y las camas son inglesas, d o r a d a s unas y niqueladas las demás. Hay especialmente El alumbrado es muy profuso, representando unas 30.000 bugías. Desde el hotel puede fácilmente se bajar al mar, donde habrá caseta de baños de mar y un vivero de langostas, sobre el cual se ha construido hermosa rotonda. Hay, a d e m á s , dos comedores, uno interior y otro exterior cubierto de cristales alegrísimo en extremo. En todo el hotel impera el lujo y el buen gusto denotadores de una sabia y práctica dirección. El acto de la inauguración del nuevo «Mediterráneo Hotel» fue solemnísimo. Verificó la bendición el limo, señor Obispo y estuvieron presentes todas las autoridades y numerosos invitados. Mallorca Indudablemente el esfuerzo realizado Por los s e ñ o r e s P e n s a b e n e y García Mo••sno, m o n t a n d o ese regio establecimiento ^ue tanto ha de contribuir al fomento del furismo, s e verá r e c o m p e n s a d o por una concurrencia inusitada, que h a r á del nuevo hotel el sitio predilecto para s u s reuniones gastronómicas. progresa ta, silenciosa, e s p e r a n d o oir la voz de aquel iluminado que días a n t e s , en la iglesia de S a n t a María de las F l o r e s , a r r e b a t a b a las multitudes con elocuencia d e s l u m b r a n te. Luego el viento impeliendo las llamas en dirección contraria al patíbulo; y las v o c e s r o n c a s , e s t e n t ó r e a s , gritando ¡Milagro! ¡Milagro! Espléndidos y alegres jardines del «Mediterráneo Hotel».—i^of. J. A ;ias m u c h a s felicitaciones recibidas por los s e ñ o r e s P e n s a b e n e y García, unim o s la n u e s t r a sincera y entusiasta, CRISTO Y J U D A S Juan Boltraffio, el discípulo a m a d o de L e o n a r d o , sentía tristeza infinita en s u alma. La duda, cual afilado a c e r o , abría hond o s s u r c o s en su c o r a z ó n . R e c o r d a b a la muerte de F r a y Jerónimo S a v o n a r o l a , aquel que t a n t a s v e c e s había a p l a c a d o l a s torm e n t a s de su espíritu creyente. Le parecía verlo aún, envuelto en su p a r d a túnica, macilento, m á s que nunca p r o n u n c i a d a la curva de la nariz, casi c a y e n d o esta s o b r e los labios g r u e s o s y s a l i e n t e s . Lo veía a v a n z a r lleno de s a n t a humildad, s u b i e n d o por la e s c a l e r a p a r a o c u p a r su p u e s t o en Ig h o r c a , Y abajo la muchedumbre c o m p a c - Truyols. D e s p u é s el c u e r p o envuelto en las llam a s , el chirriar de la c a r n e q u e m a d a , l o s h u e s o s c a r b o n i z a d o s ; y los creyentes r e c o giendo cenizas del mártir crucificado,.. Una v o z c o n o c i d a le s a c ó de su e n s u e ñ o , — S é en lo que p i e n s a s , J u a n — E r a la v o z d e C é s a r , el discípulo incrédulo, el eterno e n e m i g o de L e o n a r d o . — P e n s a b a en S a v o r a n o l a , C é s a r . —No, tu p e n s a b a s en «;E1 C e n a c o l o , » la obra m a g n a de L e o n a r d o , Juan s u s p i r ó levemente, d e s p u é s dijo muy quedo:—Dime C é s a r , h a s visto el r o s t r o de C r i s t o en el « C a n á c o l o » ? —Sí, lo he visto. Al fm L e o n a r d o halló la cara del Redentor. ¡Tanto tiempo! ¡Diez a ñ o s ! Hace algún tiemoo s e decía que n o lo terminaría. ¿ Q u é te p a r e c e J u a n ? — C é s a r , al principiojme p a r e c i ó r e c o n o cer en aquel r o s t r o a S a v o n a r o l a ; allí e s t a ban s u s facciones de c u a n d o era joven a ú n , c u a n d o lo e n c o n t r é en el c o n v e n t o d e S a n Ma orea Marcos, y por un momento sentí miedo,: sentí liorror. Pero después, César, después lo miré fijamente y en la penumbra de la e s - • tancia me pareció transfigurado. Si, en aquella cabeza inclinada, y en la mirada resignada de aquellos ojos infantiles había ; el presentimiento angustioso dei cercano fin, cuando vencido y casi agonizante en el: huerto de las Olivas, había dicho: Mi alma progresa Nada turbaba la calma brumosa de la tarde. La noche iba descendiendo lentamente sobre la campiña, que adquiría tonos azulinos.. El agua verdinegra de los canales pasaba leve, sin rumores. Un ave cruzó rauda el espacio. Juan fué el primero en hablar. ¿Qué te parece el rostro de Judas, César? Magnífica terraza del «Mediterráneo Hotel», desde donde se goza de una vista incomparable.—/^o¿.y. Truyols. está triste hasta la m u e r t e . - P a d r e , si es posible, aleja de mí este cáliz. — ¡Savonarola, dijiste, Juan! —Sí, César, al principio, pero fué alucinación mía. —¡Ah, el impio Leonardo! En su corazón no existe Dios, Juan, yo te lo decía. —No, C é s a r , no. E s sacrilego hablar así. Yo conozco el modelo que sirvió para esa imagen vibrante de dolor humano. S e llamaba Qiácomo, hermoso joven llegado del otro lado de la campifía. C é s a r recogió las puntas de su túnica | púrpura terciándolas sobre su hombro derecho. Después con tono casi arrebatado dijo: —Juan Boltraffio, hoy detesto d e L c o n a r - í do como nunca. También le entiendo menos. P o r un momento ambos discípulos se miraron silenciosamente. i —¡Admirable, Juan, admirable! Su rostro expresa honda melancolía tristes desilusiones; a c a s o terrible desesperanza. Jud a s es ia figura central del Cenácolo, Juan. ¿ C u a n d o la concluyó el maestro? —Verás, C é s a r . Una tarde, como de costumbre, el maestro alimentaba los pajaritos del huerto, y como oyó disp'Jtas al otro lado de los setos hubo de a s o m a r s e . Era un grupo de mendigos que venía de Dérgamo. El maestro salió corriendo cuando; regres ó traía uno del brazo. Era un mendigo alto, escuálido; su traje haraposo se caía a pedazos. Había en su rostro ansias de algo, hambre a c a s o . El maestro trabajó toda la tarde copiando aquel rostro. Así que hubo terminado le alargó unas monedas. El mendigo las contempló estupefacto, y con voz g a n g o s a dijo:—Maese Leonardo paga mejor a Judas que a Cristo, Mallorca L e o n a r d o quedó absorfo c o n t e m p l á n dole. —Si m a e s e , yo soy G i a c o m o . Yo serví de modelo para C r i s t o . — jGiacomo, dijo L e o n a r d o , sólo han pas a d o quince a ñ o s ! - ¡Quince a ñ o s que para mí han sjdo quince siglos m a e s t r o . progresa Sus viudas volvieron a casarse, y por delante de mi puerta vi pasar el cortejo de sus segundas bodas, y por delante de mi puerta vi pasar después los alegres bautizo?... ¡Ah! solamente el corro de mis nietos se deshojó como como una rosa de mayo... ¡Y eran tantos que mis dedos se cansaban hilando día y noche sus pañales. ¡Cuánto han llorado mis El alegre comedor de cristales, preparado para el lunch que se sirvió a las autoridades e invitados el día de la inauguración oficial. Fot.J. El mendigo s e alejó lentamente con p a s o claudicante. La n o c h e había c e r r a d o , el ciclo estaba o b s c u r o , negra la campiña. Allá lejos tintineaban las luces de la ciudad. L o s discípulos s e s e p a r a r o n sin s a l u d a r s e . Juan iba triste c o m o nunca. E n su mente bullían aquellos n o m b r e s , L e o n a r d o , C r i s t o , J u d a s , Savonarola. Luis GERICANET. Y DIJO LA ABUELA , ¡Cuántos trabajos nos aguardan en este mundo! Siete hijos tuve, y mis manos tuvie-. ron que coser siete mortajas... Los hijos me' fueron dados para que conociese las penas de criarlos, y luego, uno a uno, me los quitó la muerte cuando podían ser ayuda de mis años. Estos tristes ojos aun no se cansan de llorarlos. ¡Eran siete reyes mozos y gentiles!.., Truyols. ojos y cuánto tienen todavía que llorar! Hace tres noches que aullan los perros a mi puerta. Yo esperaba que la muerte me dejase este nieto pequeño, y también llega por él... ¡Era, entre todos, el que más quería! Cuando enterraron a su padre aun no era nacido; cuando enterraron a su madre aun no era bautizado!... Por eso era, entre todos, el qne más quería!... ¡balo criando con cientos J e trabajos. Tuve una oveja blanca que le servía de nodriza, pero la comieron los lobos en el monte... ¡Y el nieto mío se marchita como una flor! ¡Y el nieto mío se muere lenta, lentamente, como las pobres estrellas que no pueden contemplar el amanecer! ". ' : . ' '. VALLE INCLÁN. MISCELÁNEAS —Rodríguez acaba de quedarse sin un peso en la ruleta. —¿Y cuánto perdió? —Pues eso: un peso. A R T E EXPOSICIÓN ABADÍA-ARACIL En el salón de «La Veda» han hecho úlfimamenfc una exposición de s u s acuarelas, lo.s notables pintores catalanes Badía y Aracil. BALEARES honra hoy s u s column a s con la reproducción de a ' g u n a s de las m á s telas celebradas de los citados artistas. recorrido Cataluña, Aragón y Castilla, alg o del Norte y Oeste, y ahora, d s p u é s de recorrer detenidamente Mallorca, se proponen ir a Valencia y luego a Andalucía. Mas n o vaya a creerse que e s t o s viejes novelescos tengan por finalidad el hacerse un reclamo filando así la atención de las gentes. No necesitan los citados pintores apelar a tales medios para la- Los jóvenes acuarelistas Pedro Badla y Eduardo de Tracll en el salón de «La Veda» donde realizaron su Exposición de acuarela.—i^Jí. M.Mut. Una circunstancia singularísima avalora el mérito intrínseco, en sí ya g r a n d e , de la exposición de referencia: la idiosincracia de los artistas que n o s la ofrendan, ya que se trata de dos e n a m o r a d o s del Arte que, imponiéndose privaciones y fatigas que por otra parte no s e verían, ni mucho menos, obligados a sufrir, recorren a pie sin m á s útiles que los de pintar y los de su pequeño ajuar, E s p a ñ a toda, reproduciendo en s u s telas las más s u g e s t i v a s perspectiv a s , los m a s típicos rincones, estudiando a la par las costumbres, el modo de ser de las diferentes regiones, haciendo buen acopio de a n é c d o t a s que resultarán interesantísimas para n a r r a r l a s , motivadas por la índole especial de su romiaje y que lueg o s e proponen referirnos, al dar cima a 3u empresa, en un libro que promete ser una obra muy útil c importante. El viaje artístico de Badía y Aracil dio comienzo en el ano 1914 y se divide en tres etapas con algunos d e s c a n s o s . Han blar su reputación artística, pues ya lo consiguieron con su labor pictórica anterior, de verdadera valía. Así lo demuestran ¡os laudatarios certificados librados a favor de los d o s artistas por las Academias d o n d e hicieron s u s estudios, las importaníes b o l s a s de viaje g a n a d a s en reñida lucha y un importante premio obtenido por Badía en una de las exposiciones nacionales verificadas cn Madrd. La exposición, muy copiosa, que han realizado a h o r a en «La Veda» ha venido a consolidar la ya justa fama de que g o z a ban ios m e n c i o n a d o s artistas, mereciendo c a l u r o s o s plácemes de la numerosísima y distinguida concurrencia que ha desfilado por el salón, adquiriendo buen número de telas pintadas por dichos artistas. La técnica de e s t o s d o s pintores, espiritualmente h e r m a n o s y c o m p a ñ e r o s inseparables en su excursión artística, resulta muy diversa ya desde el primer vistazo; los d o s pintan muy bien, pero de distinta A R T E llanera; en una c o s a coinciden, no o b s t a n - tín lusciniola, palabra muy linda q u e s u e n a ^ofrecer su técnica d o s facetas bien musicalmente. De lusciniola hicieron l o s jj]arcadas: la del impresionismo y la deta- e s p a ñ o l e s antiguos el vocablo r u i s e ñ o r . ista, y de u n o y otro ,procedimiento tienen También esta p a l a b r a e s linda y manifiesta g^allardas m u e s t r a s en la exposición, s a - el cariño que l o s p a i s a n o s de la península ^fndo el que la ibérica tenían al Visita el c o n v e n m e l o d i o s o pajacimiento de q u e rito. S e o r Ruy oadfa y A r a c i l o Ruy S e ñ o r didominan p e r f e c jeron dándole tamente el difícil t r a t a m i e n t o de procedimiento de cortesía. De este la acuarela. m o d o t a n bonito Sería m á s e x t r a n s f o r m a r o n la pensa de lo que palabra l u s c i n i o Permiten l o s límila. L o s p u e b l o s tes de e s t a s b r e de t o d a s p a r t e s ves i m p r e s i o n e s son grandes poe'a lista de los t a s , c o m o lo v e euadros que p o r r á s , niño, si e s Uno u otro c o n tudias los dichos, cepto m e r e c e n tradiciones y cosespecial mención; tumbres de t u s 'as s u g e s t i v a s c o m p a t r i o t a s de Perspectivas i de tierra a d e n t r o , 'a costa de A n La ciencia, a draitx, los antiveces, e s a m a n t e g u o s r i n c o n e s de de la poesía. P o r dicha villa de un ejemplo, a una de gran carácter las v a r i e d a d e s los clásicos p a del r u i s e ñ o r le tios de l a s s e ñ o llama Luscinia riales c a s a s de philomela. Esto Palma y o t r o s U n a de las acuarelas de P. Badía.—i?oí. M. Mut. resulta poético, a s u n t o s muy m a porque filomela llorquines tembién h a n tenido en l o s intrésginifica a m a n t e del c a n t o . T a m b i é n le llapidos pintores de que v e n i m o s hablando maban filomela al r u i s e ñ o r . ¿ Q u i e r e s s a b e r felices intérpretes, que al t r a s l a d a r l o s a la la leyenda que explica el origen del r u i s e tela supieron librar también t o d o su e n c a n ñor, de la g o l o n d r i n a y de la abubilla? to y poesía. L o s g r a b a d o s que a c o m p a ñ a n ¡ C ó m o no v a s a querer, tan aficionado e s t a s líneas lo d e m u e s t r a n de u n a m a n e r a como eres a cuentos! gráfica, elocuente. E s t e e r a un rey que tenía d o s hijas; s e BALEARES une su efusiva felicitación a llamaba P a n d i ó n y reinó en A t e n a s . L a s las m u c h a s que han e s c u c h a d o e s t o s días d o s princesitas s e llamaron Filomela y los distinguidos artistas, y les alienta a P r o g n e . Un día su majestad c a s ó a P r o g continuar s u a b n e g a d o viaje en bien del ne con T c r e o , un tipo b a r b a r o t c . T e r e o s e Arte. e n a m o r ó de su cuñadita Filomela, y c o m o ésta n o lo quería, el g r a n d í s i m o animal fué y le c o r t ó la l e n g u a . P r o g n e , en v e n g a n z a , EL R U I S E Ñ O R c o m o también e r a b a s t a n t e animalota, m a tó a su propio hijo, y a s á n d o l o , con c u e r o La z o o l o g í a dice que el r u i s e ñ o r e s un y t o d o , s e lo sirvió a T e r c o . E n t o n c e s éste pájaro dentirrosfro, del g r u p o de l o s túrdiechó m a n o a la e s p a d a m a t a n d o a F i l o m e dos (turdus le llamaron al t o r d o en latín), pariente de l o s z o r z a l e s , mirlos y c a l a n - la y a P r o g n e , y p a r a n o vivir viudo s e d e drias. El n o m b r e del ruiseñor viene del la- golló. L o s d i o s e s l o s convirtieron a lodps A R T E cn a v e s . Filomela cn ruiseñor. P r o g n e en a climas m á s s u a v e s para no resfriarse y golondrina, el hijito en faisán y Tereo en perder la voz. abubilla. EDUARDO DEL SAZ. Si yo fuera uno de e s o s sabios que les ponen nombres r a r o s a los animales, le habría llamado al LA TIARA DEL PAPA ruiseñor Lusciniola Patti, Lusciniola La maravillosa coBarrientos u otros rona o tiara papal es apelativos célebres una joya única en e' en el mundo del mundo y de valor i"' «bel canto>. P o r q u e calculable. el ruiseñor perteneEstá formada pof ce a la aplaudida un gorro de fieltro familia de las «pri forrado de seda en el ma d o n n a s » , «soque hay tres coronas, pranos», « m e z z o cada una de las cuas o p r a n o s » , etc. les es un cerco de C o m o no has oíoro en el que hay indo cantar a los ruicrustadas ricas ges e ñ o r e s no puedes mas y llevf? dos hilefigurarte lo maraviras de hermosas 'perlloso de aquella múlas, noventa en cada sica. ¿Oíste, lectorhilera. cilio, el canto de la La primera corona calandria argentilleva además diez y n a ? P u e s , sin que seis rubies, tres esesto sea ofenderte si meraldas, un jacinto, eres de allá, te a s e un aguamarina, un guro que el ruisezafiro y ocho puntas ñor es la prima donde oro. na absoluta entre La segunda lleva t o d o s los pájaros. diez esmeraldas, ocho Yo no le quito el rubíes, un crisolita, A c u a r e l a de 15. de Aracil, —Fot. M. Mut. mérito a esa «diva» dos aguamarinas, seis criolla que canta en pequeños rubíes y el Gran Coliseo Nacional de las S e l v a s ; tres zafiros. pero el ruiseñor tiene m á s repertorio y La tercera corona lleva diez y nueve granm á s primorosa escuela de canto, des rubíes, cuatro zafiros, tres jacintos, tres aguamarinas, un granate, ocho florones de Lo he oído, mejor dicho, los he oído, oro, cada uno de los cuales lleva dos esmeralporque son muchos los r u i s e ñ o r e s contra fados en la Opera de la Alhambra, de G r a - das, un rubí grande, una crisolita y ocho punn a d a . ¡Qué dulzura, qué c o m p á s ! ¡Cuántas tas de oro con un g r a n a t e cada una. variaciones y g o r g o r i t o s . La punta de la tiara lleva una plancha de Ábrese la temporada en primavera. En oro adornada con ocho rubíes y ocho esmeralel elenco figuran las tiples y los tenorinos das. Sobre la plancha hay una bola de oro rem á s famosos de E s p a ñ a , La representa- presentando al mundo, y sobre ésta una magción dura casi todo el día. Los artistas nífica cruz con once brillantes. cantan entre bastidores de árboles. Empiezan suavemente y luego se van e n t o n a n d o . PENSAMIENTOS U n a s veces s o n notas tristes, o t r a s veces Doloroso es que comencemos a saber vivir alegres. Uno s e queda con la boca abierta. ¿ Q u e es lo que cantan? Cantan el amor de cuando morimos. los padres, de los h e r m a n o s , de la e s p o s a , de los hijos. Algunos se mueren c a n t a n d o . Un solo bien puede haber en el mal: la verC u a n d o termina la temporada emigran güenza de haberlo hecho. ACTUAJLIDA D LA GUERRA cional nos tienen compasión, pues no se vio nunca espectáculo semejante en la república de las hormigas, ni en la monarquía de las abejas, ni entre leones ni entre águilas. S e diría que la humanidad reniega de haber sido creada, borra en su frente las señales del bautismo cristiano y maldice la redención. ¡Qué tremendo espectáculo! ¡Cuánto luto! ¡Cuántos hijos huérfanos, cuántas esposas viudas, cuántas madres caminando sin esperanza y sin consuelo hacia un calvario, a través de una calle de Amargura sin fin. F . G. D . Marzo, 1917. . ¡Contraste desgarrador! Mientras aquí recibimos las caricias de la primavera, mientras aquí la tierra se agita en los espamos de la germinación, y sube la savia a oleadas, y las fosas se abren como bocas que piden besos, y nos sonrie el sol, y la campiña nos tiende su inmensa matizada alfombra, y todo entre nosotros es armo"ia y paz, salud y bienandanza, allá en los campos de combate nuestros hervíanos caen en montones como espigas bajo la guadaña del segador. Aquello Parece estar tan lejos de nosotros como ^1 infierno lo está del cielo y, sin embargo, nos llegan est r e m e c í mieiitos, ráfagas de muerte, reflejos de incendio, porque somos hombres y tenemos que participar del dolor de los hombres. To do envenenado, contaminado de la fiebre belicosa, enfermedad mortal del esD. José Feliu Fons, abogado, nombrado Gobernador civil píritu humano; de Tarragona. todo ruido de armas y estruendo de piquetas demoledoras; la guerra ruge en la tierra, los aires y las aguas; los soldados, pobres esclavos, esclavos de un deber que les manda matar para no morir, en nombre del convencionalismo de las patrias y el simbolismo de las banderas, se hunden bajo el suelo como si quisieran refugiarse en el centro del planeta huyendo de sí mismos; todo drama, en el espacio y en el tiempo; el mal triunfa del bien, que se esconde vencido, y destruye la obra de una civilización cien veces secular; por todas partes Sangre o llanto; hasta en el mundo de lo irra- LA MUJER El proverbio persa dijo: «No pegues a la mujer ni con el pétalo de una rosa». Yo te digo: no la pegues ni con el pensamiento. Joven o vieja, fea o bella, frivola o austera, mala o buena, la mujer sabe siempre el secreto de Dios. Si el universo tiene un fin claro, evidente, innegable, que está al margen de las filosofías, ese fin es la vida, la vida: única doctora que explicará el misterio; y la perpetuación de la vida fué confiada por el ser de los seres a la mujer. La mujer es la colaboradora de Dios. Su carne es como nuestra carne. En la más vil de las mujeres hay algo divino. Dios mismo ha encendido las estrellas de sus ojos irritables. El destino encarna en su voluntad, y si el amor de Dios se parece a algo en este mundo, es sin duda semejante al amor de las madres... A.MApo ÑERVO, A CTU ALID AD EL ÁBREGO tasi'a; el ensueño vive hoy en nosotros lúcido y ardiente lo mismo que una realidad. Este viento del Otoño es sugerente y senSi tan clara es la vida en estas horas, ¡cO" sacional aqui en la melancólica montaña: abcuánta vehemencia debemos querer vivirla sorbe las neblinas, desnuda y acerca los pai- cristianamente! sajes y transforma los húmedos caminos en La miseria del pobre está aquí palpitando ^ calientes senderos, donde todo se aclara y se nuestro ojos con infinita pesadumbre, y a 1°' percibe, donde penrumbos más lejanos samientos y sensacioadonde prestemos e' nes parecen tocarse oido, un formidable la mano. clamor de tragedia Así la vida adquiereclama nuestra misere a nuestros ojos ricordia. Ayes de una lucidez fuerte y muerte atraviesan el dócil a un mismo mundo y la vida fiU' tiempo; es blanda y ye por los caminos de irme; tiene transpala tierra deshaciéndorencia luminosa y se en sangre de los densos rasgos inquehombres como si la brantables. humanidad no tuviese Nada queda confuotra misión que la de so a nuestra sensibilidestruirse. dad en estas horas A la luz de estos elocuentes. dias transparentes el Libres de brumas, drama humano adquielas pupilas descubren re proporciones atemejor la hermosura rradoras desde nuesy tristeza de las cotro punto «de vista»sas; y la claridad de Diríase que las ránuestros mirajes trasfagas de este viento ciende a las almas otoñal nos descubren que se ven a sí misel fondo de todos los mas próximas y desabismos y que desde nudas, como si el aquí, a la orilla de ábrego las arrebatara estos valles en calma los vestidos igual que de este mar, hoy serea los bosques y a los no y azul, columbraEl distinguido jovea'D. Francisco',Crespi, vícjardines. tima de uno de los naufragios que se regismos abiertos y sensitraron eri la bahía lie Aicudia. Ahora no cabe en bles los horizontes en nuestras meditadel mundc. ciones la duda ni la perplejidad: todo es defiUna inmensa compasión nos arrodilla sobre nitivo y diáfano sobre espíritus y paisajes; tola tierra culpable y hermosa, y sentimos los do esplende, sincero y asequible, encima de la ojos llenos de lágrimas; también el ábrego tierra y dentro de las almas. férvido y purificador, suele deshacer.se en Sabemos bien lo que amamos y lo que comlluvia... padecemos; sentimos con absoluta certidumbre CONCHA ESPINA DE SERNA. ios dolores y las alegrías. •5^(3/-»' '•isfüT' ^ y & ^ 'XsXar» «>aW* «^aXisí^ Aliora ni siquiera nuestros sueños se esfuPENSAMIENTOS men en la conciencia como otras veces las líNuestra vida pende de un hilo; nuestro coneas del horizonte montañés se confunden en brumosas lontananzas. razón, de una mirada; nuestra reputación, de El ábrego que secó la admósfera hasta los una palabra. más lejanos confines, que nos acerca los montes y los valles en un ambiente purísimo, nos El otoño de la vida suele librar a los homha penetrado sin duda el corazón. bres de sus debilidades, así como el otoño liY como arrebató las hojas de los árboles, bra a los árboles de los insectos que los desasí rasga los velos más sutiles de nuestra ían- truyen o perjudican. L I T E R A T U R A LA LEYENDA DEL ALCOHOLISMO MISCELÁNEA C u a n d o Noé planfó el primer pie de la bíblica vid, violo Zafanas y con su habitual curiosidad, se acercó a él y le preguntó qué plantaba. —Una viña, contestó Noc. —¿Y p a r a qué sirve e s o ? replicó el tentador, - E l fruto es tan delicioso a 1 a vista c o m o agradable al Paladar, contestó el patriarca, y de él s e obtiene un licor que alegra el c c razón del hombre. — ¿ S a b e usted que no encuentro s o m brero para mí en ninguna s o m b r e r e r í a ? —¿Tan g r a n d e tiene usted la c a b e z a ? . —No señor; no es esto: mi cabeza c s c o m o las d e m á s ; pero yo q u e r r í a un s o m b r e r o fia. do. En una cas a de fieras. Un comentario y una acotación: El amigo (a otros amigos). — Este tigre de B e n gala e s capaz de comerse a un b u r r o . . . La muier (al marido).— ¡Por Dios, Venancio, no te a c e r q u e s ! . . —S i c n d o así, dijo S a t a n á s , quiero ayudarte. Diciendo esto, el diaLa novia blo llevó un se echa a lloc o r d e r o , lo rar d u r a n t e mató e hizo la ceremonia c o r r e r su nupcial. sangre por - ¿ Q u é le la fierra ya p a s a a usted? cavada; repi—le pregunta tió lo propio el s a c e r d o t e . con la s a n Me aterra g r e d e un el p e n s a r que león, de un esta unión sePort.ada del libro a punto de salir, «Aguas de Remanso», de m o n o y de nuestro estimado colaborador St. Llinás Simó. rá eterna. un cerdo, r e -No, hija g a n d o de este modo las raíces de la viña. mía; la muerte puede destruirla. Desde entonces, c u a n d o el hombre bebe un p o c o de vino, aparece m a n s o y c a r i ñ o s o como c! cordero; si aumenta la dosis, se hace fuerte y atrevido como el león; si a b u s a más del vino, se torna malicioso y loco como el m o n o , y si bebe m á s , a c a b a por parecerse al cerdo, que se revuelca cn el fango. AlENO. Al oir estas palabras, la novia se cnjug j las lágrimas y s e s o n r i ó . — Hoy e s mi c u m p l e a ñ o s y n o te h a s a c o r d a d o de regalarme ni una flor. —Pero en eso estriba mi delicadeza. N o he querido recordarte que tienes un año más. P O E S Í A EL PARAÍSO DE L O S MARIDOS que es un cinturón que a veces puede llagar a costar por sí solo 30 mil francospues la industria hace de ellos en ocasiones v e r d a d e r a s o b r a s de arte. Según d modo de usar esta cinta, s e producen efectos admirables y se da al vestido un sello personal que en v a n o , sc busca en las toilettes de muchas d a m a s de occidente. Así habla el <Morning Post». Un paraíso para los maridos dede ser el apon. E s verdad que un traje femenino puede alcanzar allá también un preció fabuloso, p e r o en c o m p e n s a ción, una vez adquirido sirve hasta el mo mentó en que la prenda ha sido puesta fuera de. serv i c i o p o r el u s o . Los trajes de las mujeres en el Japón no ¿e hallan tan sujetos a las m u d a n z a s de la moda y una vez adquiridos son cuidados con gran e s m e r o Salmodia. por s u s dueñas. E s japonés el proverSADMODIA bio que dice: «La aguja de La impasible pupila de Osiris p a r p a d e a las mujeres de y me anega en su s u a v e oscilación s a g r a d a , mérito nunca C o m o en un misterioso s u e ñ o de d e s p o s a d a se o x i d a » . El fastuoso presente de una oriental presea. Frente a las Pupila circuida de antimonio, que sea degeneraci oGlobo de fuego—sol poniente—tu mirada n e s en el g u s —Para la baris místicn de símbolos cargada to i m p e r a n t e Que de r o s a s de fuego vesperal s e rodea de las m o d a s Y v o s o t r a s figuras hieráticas murales de E u r o p a , el —En el pájaro s a c r o plumaejs c e g a d o r e s — traje femenino - M a n t e l e t a s de lino en t o r s o s de aceituna — j a p o n é s se —En los dioses s e v e r o s las lacles de chacales puede consideRogad porque mi ser suspire cual las flores rar como uno De loto e n a m o r a d a s de la oscilante luna. de los más artísticos, tal vez CARLOS ARAÚZ DE ROBINES. el m á s bello Masr-rer-Kairá 1922. ' del mundo entero; tales son la delicadeza de las tintas de las s e d a s u s a d a s y la pintoresca elegancia de las líneas. El «ahori», que es la amplia veste nacional de los colores vivos y los ricos b o r d a d o s de seda, o r o , plata, se sujeta al cuerpo por el «obi», "X' X xr -X- ANÉCDOTAS Di SAN MARlifJ Un oficial dirigió un memorial al general S a n Martín durante su g o b i e r n o de Cuyo, donde le hacía presente que el sueldo no le alcanzaba para s o s t e n e r s e y pedía un surplus de ración a cuenta de él. El general decretó al pie: «Extráñase el d e s a h o g o con que aspira el suplicante a g r a v a r al E s tado en medio de l a s m á s g r a v e s y apur a d a s urgencias públicas, cuando t o d o s los jefes y oficiales del ejercito sufren iguales privaciones. -x PENSAMIENTO Amor, por n u e s t r a voluntad se toma, m a s no por voluntad nuestra se deja. P O E S Í A LOS AVAROS I^e toda la caterva de rufianes, <le locos y ridículos y raros, 'os que más se distinguen y demuestran Son los que el buen hablar les llama avaros. Su amor y religión es la fortuna, y el sói dido metal es su decoro, y es que por corazón tienen un saco que van llenando de monedas de oro. JOSÉ LLINÁS SIMÓ. -N^ay-t •• —Dices bien: ¡Guarda así, inmaculado, el joyel de lu pecho!... Postrado heme aquí, ante tu limpia hermosura... ¡Sigue siempre tan dulce, tan pura, en la paz de tu huerto sagrado!... L . ESPINOSA RUIZ. MELANCOLÍAS DE OTOÑO Otoño melancólico nos cita a escuchar de la fuente el retornelo. f^lfS^—«x^^pí—sx^p=«—s^ppr—l^pps—»x^;^r A UNA SERRANA —Dios te salve, gentil serranita de ojos grandes, azules y bellos. Con tu blanca y sutil manecita vas peinando tus rubios cabellos, que, al rodar por tu espalda, parecen una lluvia de espigas maduras que al vaivén de la brisa se mecen. Son tus risas ingenuas y puras como ñolas de un arpa argentada, que, al brotar de tu boca inviolada, en las frescas mañanas de estío con rumor de arroyuelo ondulante armonizan la paz del plantío. ¡Cuántas veces mi espíritu errante al pasar por tu huerto fragante deja un beso en tu límpida frente mientras tú, jardinera piadosa, con tu mano sutil, suavemente, para enviarla a la Virgen bendita, vas tejiendo guirnalda aromosa!... Dime, dulce y gentil serranita: ¿No quisieras venir a la corte y lucir con donaire tu porte en suntuosos y ricos salones?; ¿que te llamen ios hombres «princesa», que te digan «amables y «hermosa», y que adoren tu casta belleza?... —No, por cierto: no soy ambiciosa; yo no quiero marchar a la corte y lucir con donaire mi porte en suntuosos y ricos salones. ¡Soy feliz, en mi huerto ignorado, sin tener en el mundo ambiciones!... Un rosal sobre un banco se marchita y una nube deshójase en el cielo. Crujen bajo los pies las secas hojas, y los árboles son oro que arde, entre las llamas trémulas y rojas de la remota hoguera de la tarde. Mi corazón presiente la amargura de una pena recóndita y futura, al escuchar los tristes retornelos de la fuente que tiembla entre neblinas, mientras tus sueños huyen por los cielos en una dispersión de golondrinas. FRANCISCO VILLAESPESA. CONTESTACIÓN de unajooen de unjoveti llamada Clara a la que alardeó i e la declaración «.claridad» —Ya que usted tan «claro» fué, también «clara» a serle voy, porque «claro» está que soy mucho más «clara» que usté. Fué usted «claro» ¡cosa rara! con «Clara», pero «declaro» que si usted pecó por «claro», yo voy a pecar por «clara». Ya que «claro» comprendí que era «clara» su pasión, es «claro» que el corazón de «Clara» diga que sí. VICENTE RUBIO. "i j BALEARES (Continuación de la pag. 10) S-c^—Mira, nos c o m e r e m o s el pollo qué había comprado para ella. — N j creae; eátuve más todavía; he a d e l —Tu mujer está desganada. Contentarse grazaio sin saber cómo—respondió Abita, con UD pollo... que sio haberla visto n u n c a tan g o r d a , —Nos comeremos media docena. pretendía aparecer desmejorada. Venancio temiendo la relación de un l a r * g o periodo de enfermedades cambió el Conchita se cansaba de esperar inútildisco: mente el regreso del a m a d o . Y el amado no —¿Qué r u m b o llevas? volvía. —Yo misma no lo sé. Tomaba el fresco. Pretendía justificar la tardanza con in—¿Dónde vives? fantiles conjeturas. Y tan pronto la atribuía —Donde t ú me conociste. a que el pollo aún estaba por deplumar,_ —Pero hablas reñido con tu h e r m a n a . —Hicimos las paces; cosas de familia. Va como a que a l g ú n a m i g o de Venancio lo detuvo para hablarle de negocios. para dos meses que volví a la casa. Mas al cabo llegó a alarmarse de tal suer-, —Me alegro. te, que fué en busca del marido al café don—¿Y tú? Cuéotame algo de tu vida. de s e g u r a m e n t e compraría la cena. —Pues y a la ves. Allí interrogó al mozo de la cantina. —Supe q u e te habías casado. El mozo picó un ojo y respondió: —¡Ah! si; me casé. . —Aquí estuvo hace un rato. Sin embar—¿Es bouita tu mujer? —No es fea. A tu lado son pocas las mu- g o entre y mire por los reservados. Aquel mozo tenía aficiones al teatro y jeres bonitas. —¡Embustero! Oye otra cosa ¿Eres feliz? buscaba escenas dramáticas para una tra—Regular. gedia que pensaba escribir cuando fuere —¿Y eso? dueño. —Después que me a b a n d o n a s t e por el —No me a t r e v o — a r g ü y ó la pobrecita. fabricante de g o r r a s , no he sido c o m p l e t a Ei mozo se dirigió a otro empleado: m e n t e feliz. —¿Has visto por ahí a Venancio? Anita se puso seria. Y para desechar el —Está cenando en el n ú m e r o dos. recuerdo del pasado se interesó vivamente: Conchita alzó la cabeza con un gesto de —¿Vas a dormir ahora, verdad? extrañeza. Irguióse; y antes q u e el depen—SI, voy a dormir; acabo de c o m p r a r la diente se lo impidiera, corrió al reservado. cena y ella estará esperándome. —Perdón, hijo mío; debí adivinarlo. F u é h o m b r e de paz un vigilante r a s u r a Adiós. —No seas cruel Anita. Escúchame siquie- do y gordo que estuvo a punto de usar el silbato. Tal era el furor de los contendienra dos p a l a b r a s . —De n i n g ú n m o d o . R e h u y o los cargos tes. de conciencia. Además, pueden r e g a ñ a r t e y Al marcharse los p r o t a g o n i s t a s , el mozo y o me consideraría culpable... de la cantina a p u n t ó con yeso en u n a tabla" —Basta por Dios Anita. Oye de una vez. del mostrador los detalles más salientes del —¿Qué cosa? suceso. Ya teníajel tercer acto de su d r a m a : —Deseo hablar contigo; t e n g o ansias de «Para las d a m a s no hay secretos». hablarte. El j u e z , velando por el reajuste económi- Otro día. co, pretendió rebajar la multa de acuerdo —No, esta noche. con las circunstancias; pero el escándalo fué -Imposible, tan g r a n d e , que se v i o precisado a c o n d e n a r —¿Imposible? a los promoventes a diez pesos.' ' '• '= —Claro; te esperan. Por otra p a r t e , este Carlos, el dibujante, que présencialja el^' n o es sitio apropósito. caso, me dijo: —Daremos u n a vuelta ¿te parece? —¿Sabes tú lo que y o haría con treinta —¿Qué dirán de nosotros? duros? — T o m a r e m o s un fotingo. —Compartirlos c o n m i g o . ¿Verdad? —Acepto, pero he de ir a cenar p r i m e r o . —¡Inocente! —Cenas c o n m i g o . DALEVOELTA. —Si te e m p e ñ a s . . . folletín AL A M O R DE L O S de B A I i i E A R E S - 5 - TIZONES. POR JOSÉ M. DE PEREDA sila p e r d i d a m e n t e de él. T a n t o , q u e a los ocho días y a le orillaba los pañuelos del ^^olsillo y le e s p u l g a b a . P u s , a m i g o s de í i o s , la hija del rey, con éstas y con las otras, a mejor, a mejor y a mejor....; como que a los doce días y a salía a tomar el sol a un balcón de cristales que daba a la huerta del palacio. Y saliendo un dia al balcóD, dice la m u c h a c h a al rey: — «Padre, y o estoy p r e n d a d a del que me ha curao, y sí usté es g u s t o s o , me casería con él.» Y dícela el rey (que era bueno y p a r cialote de suyo) que no tendrá en ello inconveniente; pero con la condición de que no se h a r á el c a s a m i e n t o m i e n t r a s qué la tnuchacha no q u e d e sana como un coral; y si, pinto el caso, ella falliciese de r e s u l tas de la enfermedá, por recaída, el pastor perecería en la horca. P u s , a m i g o s de Dios, como el pastor estaba bien s e g u r o de las melecinas que daba, firmó el c o m p r o m i s o delante de escribano, sin alcordaree ni p i z ca de la pobre moza que estaba en su l u g a r esperándole como el a g u a de m a y o . No era esta m u c h c i c h a sabedora del caso; pero u n a bruja que era vecina s u y a , llámala y cuén-. táselo todo; con l o q u e la pobre se d e s a ñ i g i ó como u n a M a g a l e n a . Atento a ello, dícele la c o n d e n a de la bruja que en su m a n o tendrá la v e n g a n z a si la apeticiese; y va y la da un anfilerón y u n a feguruca a modo de s a n t u c o de cera: y la dice: —«Onde tü p i n ches con este anfilerón en la fegura, le d o lerá a la hija del rey; pero ten m u c h o c u i dao. p o r q u e fi le p i n c h a r a s el corazón, la otra moriría.» c h a r la fegura u n poquitín, fuésele la m a n ó ' . y llegó al corazón con el anfiler...Ed el a u to f a l l i d o la hija del rey. Y falliciendo la hija del rey, en el m e s m o día que se la dio tierra se ahorcó al pastor enfrente de la casa . del A y u n t a m i e n t o . Corrió la voz del caso, •' y sabiéndolo la moza fué a los palacios del rey a pedir josticia contra la bruja: y p i lidiéodola, salieron ceviles por toas partes, •'cogieron a la picara y la q u e m a r o n . j u n t a m e n t e con la fegura de cera; y q u e m á n d o las a las dos, se convirtieron en u n a b a n d a ; de e n e m i g o s malos que ajuyeron a g o l i e n d o a azufre y. asolando los c a m p o s por o n d e . i b a n , con el viento y la llama q u e llevaban •^consigo m e s m o . A too esto, como el rey ' no tenía más hija q u e la dcfunta, cogió m u c h a ley a la m u c h a c h a aflegida que le - pidió j o s t i c i a : y c o g i é n d o l a ley, llevóla a los palacios, y m á s a l a n t e se casó con ella. Siendo la m u c h a c h a reina de g e n t i l e s , llamó a tóos sus parientes y los hizo u n o s señores, y al q u e m e n o s de los vecinos de su pueblo le dio c u a r e n t a carros de tierra y una pareja de g ü e i s , y le p a g ó las c o n t r e b u ciones po dos a ñ o s , y siendo ella crestiana; y de s u y o lista y despabila, convirtió a tóos los gentiles al cabo de los t i e m p o s . . . ; y c o lorín c o l o r a o . —De m a n e r a es—dice Pólito—que too se refiera a u n rey que ahorca la hija, p o r q u e u n pastor se p r e n d a de u n a b r u j a q u e le curó a él con la h e r b a del c a m p o . — J u s t o — s e le c o n t e s t a p a r a acabar primero. —La h i s t o r i a — o b j e t a - G o r i o Tejares—es de s u y o manifica; pero creerán ustedes q u e eso de p r e n d a r s e u n a hija de u n rey de u n mozo seglar, quiero decir, p a i s a n o , es panoja de diez libras; pues es cosa m u y c o r r i e n t e , y si el mozo es meitar, t a n t o mejor. P u s , a m i g o de Dios, que la moza, deseo- Yo en las tierras q u e he corrido, he t e n i d o sa de a t r a s a r el casorio, espienza a p i n c h a r ocasión de verlo; y si h u b i e r a sido c o m o de acá y a p i n c h a r de allá a la f e g u r a , y otros, t e n t a d o de la cubicia u de la v a n i d á , cátate que al mesmo t i e m p o espienza la hi- pudiera h a b e r sacado del u n i f o r m e , n o d i ja del rey «¡ay!, q u e me d u e l e . a q u í , ¡ay!, . ré q u e u n a princesa, pero u n a i n f a n t a . . . ; que me duele en el otro lao», hasta que en fin, ¡ m u c h o ! volvió a caer en c a m a . El pastor se volvía Concluida la t a n d a de c u e n t o s , porque^ loco b u s c a n d o h e r b a s por los p r a o s y no ati- T a n a s i o c u e n t a varios, e n t r a la de adivinin a b a con el aquel de la recaída. Y no a t í - , Uas. Estas las p r o p o n e siempre el e r u d i t o n a n d o , pasaron así más de dos meses; y Cencío. Óiganle ustedes: • p a s a n d o m á s de dos meses, viendo la mo—Una cosa cosina q u e Dios a d i v i n a : 'Anaa del p u e b í o que el pastor no llegaba, alte- da, anda y nunca llega a Miranda. rjósele el pulso con las p e n a s , y al ir a p i n [ConUnmrd-] BALEARES 5 6n todas las carreras y records españoles que ha tomado parte EL ^ AUTOMÓVIL HA S I D O VENCEDOR Bilbao-San Sebastián. 1 h 40 m. Cuesta de la Reina . . . . 16 m. 25 Cuesta Ordal 4 m. 15 s . ^ e Cuesta de las Perdices . . 32 s. Guadarrama. . . . 5 m. 9 s. Vuelta a Cataluña: 2 copas y 3 medallas oro Prueba de Consumo: 12 1. 12 cntl. por 100 km. . ; i^SUEVOS P R E C I O S ^ Torpedos completamente equipados : Entrega inmediata. M o d e l o 5 2 0 HP., 4 cil ndros . 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Quítese entonces el dedo, evaporar más o memos la solución de que y si el vino es puro no se mezclará con el agua, mientras que, ;al contrario, si está se habia mojado esta tierra, y a medida falsificado empezará a colorear el agua, y ' que sea necesario se la satura de nuevo, dejándola colocada. 8e mantiene esta e s p e acabará por mezclarse con ella. cie de emplasto durante varias horas, y se puede renovar al cabo de unos días, cuando Para dar al papel aspecto de pergamino el aceite haya subido del interior del márse mezcla ácido sulfúrico con la mitad de mol a la superficie. su volumen de agua. En esta disolución.se bañan ligeramente hojas de papel bueno y grueso. Después se lavan en varias a g u a s , Las manchas de barro se quitad de los y cuando estén secas parecerán las hojas trajes blancos lavándolas con una d i s o l u de pergamino. ción de carbonato de sosa en agua. La Hay que manejar las hojas con unas pin-^ parte manchada se extiende sobre un pazas, porque el producto, si toca a la pie!, ño y se esponja bien. produce quemaduras dolorosas. CURIOSIDADES BALEARES H O T E L B A L N E A R I O (Ca'n Pastilla) (Playa Arenal) - PALMA D E M A L L O R C A ESPACIOSAS HABITACIONES CON VISTAS AL MAR Pensiones a precios reducidos Comidas a la carta y a precios convencionales Comedor especial para hospedados e independientes para familias SALÓN PARA BANQUETES REFRESCOS Y LICORES CASA ROCA Sobrino de Eduardo y Ricardo Roca Fábrica de libritos para fumar y cerillas fosfóricas. (Monopolio) COMERCIO E N PAPELES, C A R T O N E S Y S U S A N E X O S PALMA DE MALLORCA PEDID SIEMPRE LOS CHOCOLATES DULCES Y CONSERVAS V I C e N T E Olmosy ROSeiLO 139 P a l m a de M a l l o r c a ¿i