■ . - I MAS EXITOS EN LAS ELECCIONES UNIVERSITARIAS Páginas 12 y 13 M iércoles 3 c!e D iciem bre de 1975 - A ñ o X - N o 251 - $15.- A bajo el régimen inhumano en las cárceles Por una navidad sin presos Por el cese de los secuestros y rastrillos BALANCE DE SIERRA GRANDE IN F O R M E ESPEC IAL Paginas 6, 7, 8, 9 L 16 PAGINAS, 1500 PESOS Desde el mes de ju lio , PO com enzó a aparecer con 12 pági­ nas, esto con el p ro pósito de fina nciarlo al precio de $7 en ese entonces y a $10 en la actualidad. En más de una op ortu nidad , sin embargo, hubo que salir con 14 páginas, para dar ^abida a acontecim ientos fundam entales y a análisis insoslayables de la realidad nacional e internacional y de la lucha de los trabaja­ dores. A l editar el núm ero que hoy recibe el lector, com probam os que no podíam os salir con menos de 16 páginas. Por este mo-' tivo, fue necesario establecer el paso, de aquí en más, a las 16 páginas. Esto plantea un encarecim iento a $ 1 5 - que el com ­ pañero lector co n trib u irá con segundad a solventar. Debemos señalar además que la costum bre de m o d ifica r la periodicidad de PO a quince días desde las fiestas (hasta fin de febrero), será necesario anticiparla dos semanas. Es decir, la aparición sera cada dos semanas desde este número. Llamamos a todos los compañeros a increm entar la difu sió n de nuestra prensa tro tskista y a discutir fraternalm ente nues­ tras posiciones: por la construcción del pa rtido obrero, por la reconstrucción de la IV Internacional. SITUACION POLITICA QUE FASO EN LA SEMANA L o s p r in c ip a l e s h e c h o s a c a e c id o s en la ú lt im a s e m a n a f o rm a n p a r te do u n p r o c e s o do .m o d ific a c io n e s e n e l c u a d ro do- la s itu a c ió n p o líti c a n a c io n a l E l in ic io do la c r u z a d a a n t i o b r e r a , a n tis in L e a l y a n t i ­ d e m o c r á t i c a de la s F F . AA lla ­ m a d a p o m p o s a m e n te 1 c a m p a n a an t i s u v b e r s i v a n a c i o n a l " - lia in tro d u c id o en la c r ó n i c a - T is is d e l g o b ie r no p e r o n i s t a , y en c o n s e c u e n c ia , de to d o e l E s ta d > B u rg u é s ,u n Tac­ t o r fu n d a m e n ta l L o s p r o n u n c ia m ie n to s m i lit a r e s no c e s a n d e r e c l a m a r q u e " la s fu er­ z a s p o lí tic a s y s o c ia le s " c u m p la n c o n su c u o ta de " r e s p o n s a b il id a d " e n l a " g u e r r a in te g r a l" e n que la s " f u e r z a s d e s e g u rid a d " e s tá n -rope ña ia s . P a r a lo s a lto s m a n d o s e l g o b ie r ­ no y lo s p a r tid . >s s ig u e n m o s tr a n d o f la n c o s d é b ile s en la lu c h a " n a s ta e l e x t e r m i n io d e la s u b v e r s ió n " E l a h i r a r e n >zndo s e m a n a r io g o ­ r i l a " C o r r e o d - la S -m a n a ' que d i r i g e F r a n c is o M a n riq u e . t i t u ­ la u n a n o ta e n p á g in a s c e n t r a l e s d su ú ltim a e d ic ió n 2 8 /1 1 ) a s í: "1 a r e t a g u a r d i a <:ivi 1 no m e r e c e a su e j é r c i t o c o m b a tie n te " . P o r e llo , el C o m a n d a n te G e n e r a l de l a " p r o f e s io n a l is ta " M a rin a de G u e r r a , d ijo en u n a c e re m o n ia c a s t r e n s e e l v i e r n e s 23 " E n e s e s--n tid o estim o ) que la c o h e sió n d e la A r m a d a , c o m o la c o h e s ió n d-■ la s F F .A A , e n su o n ju n to , son a n a g a r a n t ía p a r a la N a c ió n " (L a N a ­ c ió n , 2 9 /1 1 ). R e s u m ie n d o : l a p r e s ió n de la s F F .A A . - te n d í n t e a lina s a li d a de f u e r z a c ín tr a lo s tr a b a j a d o r e s , lie v a a é s t a a c o lo c a r s e p o r e n c im a de to d a l a b u r g u e s ía c o n el p ro p ó s ito d e p r e p a r a r un " g o lp e " , co m o a l t e r n a t i v a a un f r a c a s o d la r> p r e s ió n m i l i t a r "< -in s titu c io n a l' ■ E L D E R R l MBE D E L PERO N ISM O E l a v a n c e d * la s in v e s tig a c io n e s en B ie n e s ta r S o c ia l y en la C r u z a ola de S o lid a rid a d , y lo s f r a c a s o s p o r in t e r r u m p i r l a s , ha q u e b ra d o e l f r á g il a c u e r d o de R o b le d o -G o n z a le z -M ig u e l de la s e m a n a a n t e ­ r i o r (a c u e rd o cuyo p r o p ó s ito fu n ­ d a m e n ta l o-ra " d is c i p lin a r " a ^ o s cli p u ta d o s ¡ u s f ie i a li s t a s . que h ab ían a c o rd a d o la c o n s titu c ió n d e la Com is ió n In v e s tig a d o r a ) . L a n ic-va " e s t r e l l a " del p e r o n i s ­ m o - c o r o to d a la p r e n s a b u r g u e ­ s a llamo) a l M in is tr o del I n t e r i o r , qu e su p u estam o te h a b ía s a li d o fo r ta le c id o d e la pugna co n e l " e n to r no> p r e s id e n .d a l" - so- o p a c ó r á p id a mentó- R o b le d o re s p a ld a d o p o r e l Consejo) S u p e r io r do 1 J u s t i c i a l i s m o fue v ir t u a lm e n te d e s a c a ta d o p o r lo s d ip u ta d o s , y e l b lo q j e ju s ti c ia l i s t a y d e l F R E J U L I q u ed ó fin a j m e n te f r a c a s a d o El rec-ientem en ^ te fo r m a d o " g ru p o d e tra b a jo )" den t r o d i b lo q u e de la m a y o r ía p a r la m e n t a r í a - q i e in t e g r a r í a n c e r c a de 40 d ip u ta d o s - , o -s ta ría « la b o ra n d o u n a e s t r a t e g i a co m ú n con l a "opo sicioin 'r a d i c a l y la m a y o r ía do- lo s o t r o s p a r tid o s , p a r a l o g r a r una sa lió la ' ín titu c io n a l" a la c r i s i s , v ía un d e s p la z a m ie n to t r a n s i t o r i o o de finitivo) d e Isab<>l L o s " r e b e l d e s " lo g r a r í a n a s í e l p ró x im o m i é r c o l e s , c u a n d o so- reu na la C á m a r a , r e c h a z a r p o r m ayo r ía ol v o to s el " v e to d-d P o d e r E je c u tiv o ' a la s in v e s tig a c io n e s , y e n c a m in a r s e en el s e n tid o de una acodón c o n c e r ta d a co n e l S enado pa r a p r o r a o v e r la e le c c ió n le un p re s i d .n t e p r o v is o r io " E s a s í . ad e m á s . que la c r i s i s d e l ' p la n Ro>bl£ do" im p id e p r á c t ic a m e n t e l a c i t a ­ c ió n fiel C o n g r e s o J u s t i c i a l i s t a , cu y a s s e s io n e s d e b ía n h a b e r s e re to ­ LA DISGREGACION DEL FREJUU H Por primero vez desde su ascenso al gobierno, el peronism o se encuen­ tra virtualm ente en m inoría dentro del Congreso de la Nación. El minis­ tro del Interior no ha logrado la anulación o neutralización de la Comi­ sión investigadora de la Cruzad.) de Solidaridad y del M inisterio de Bie­ nestar Social Los robos son tan cuantiosos y com prom eten a tantos fun cionarios y dirigentes del peronism o, que el gobierno no vacila en apare cer públicam ente en la bochornosa posición de querer bloquear en forma alevosa el funcionam iento de la Comisión. Ahora, cuando Robledo co n ­ voca a una reunión al bloque del Frejuli para apelar directam ente al blo­ queo, se niegan a concurrir tal num ero de diputados que, sumados a la oposición, oían una mayoría antigubernam ental en el parlam ento. Ai ie el gobierno en crisis, en derrum be, en dem olición, los par tidos burgueses y el antiverticalism o están obligados a pelear por la in vestnjación para eliminar del gobierno a la camarilla y neutralizar a la pre­ sidente, con el propósito de lograr un "gobierno fuerte” de unión nacio­ nal. Y en esto se ha llegado al significativo extrem o de derrum bar la m a­ yoría parlam entaria del gobierno. Ahoia ojo, esto no hace más que re fletar con cinco meses de retraso la pérdida de la condición m ayoritaria del peronism o en la población _ ¿ m a d o e l 23 de n o v ie m b r e P a r a e l " g r u p ) d e tr a b a jo " , c o m o p a r a lo s " a n t i v e r t i c a l i s t a s " . un nue v o in t e r in a to s i g n i f i c a r í a p o n e r en p r á c t i c a el ú n ic o r e s o r t e c a p a z de im p e d ir un " g o lp " , q u e en l a s t u a l e s c o n d ic io n e s -n in g ú n p a r l a ­ m e n tario ) lo d uda y a - l o s a r r a s t r a r í a a e llo s ta m b io 'n H u e lg a d e c i r , s in e m b a r g o , que p a r a to d o s ello>s l a p a r t id a de I s a b e l d eb e d a r lu g a r a l r e f o r z a m ie n to de la in g e r e n c ia m i l i t a r T o d o s e l lo s h an s id o f i r mo-s olefo-nsores de la lo-y ole- d e fe n E a " e n <-1 P a r la m e n t o , y no o c u lta n s u s r e l a c i o n e s y s im p a tía s co n de te r m in a d o s n iv e le s de l a c ú p u la m i l i t a r T o d o s q u ie r e n un " g o b ie r n o f u e r t e " , e s d e c ir , m ilit a r iz a c ió n d e l E s ta d o , y a lg u n o s p ro p o n e n pa r a l l e g a r a e s to s u p e r a r la c r i s i s co)n la li c e n c i a ole Isabo-1 ■ NUEVA A R R E M E T ID A E M P R E S A RIA L -G O R IL A C o n tr a s t a la p a r á l i s i s y la r e t i c e n c ia d e l a s " f u e r z a s p o l í t i c a s 1 - c o m o d ic e n lo s m ilita r o s - en o-l a p o y o a la " g u e r r a i n t e g r a l 1 . co n l o s c a t e g ó r i c o s p r o n u n c ia m ie n to s de1 lo s s e c t o r e s e m p r e s a r i a l e s go r i l a s . E n r e c i e n te s o lic ita d a oh-nun c ia n q u e " la p r o p ie d a d , la in i c ia ti v a y la e m p r e s a p r iv a d a o-stán s u ­ c u m b ie n d o " y q ue " s e e n t r e g a e l p a ís a l s in d ic a li s m o , c o n tin u a n d o s u c a m in o h a c ia el m a r x is m o " . E n e s t o s t é r m in o s s e h an p ro n u n c ia d o a s o c i a c io n e s y c á m a r a s do- im p o £ t a n t e s e m p o r io s f in a n c ie r o s y o l i g á r q u i c o s . quo- s e reuno-n en l a "A s a m b l e a P e r m a n e n te de E n tid a d e s G re m ia le s E m p re s a ria s " . S eg ú n " L a O p in ió n " d e l 2 9 /1 1 uno d e lo s d ir e c ti v o s d é l a A s a m b le a s o s tu v o " c o n fid e n c ia l!: ' . t e " : ' s e d e b e t e n e r e n c u e n ta q u e una meoli d a de f u e r z a de e s t e s e c t o r ( lo c k o u t d e t r a n s p o r t i s t a s , en r e f e r e n c i a a l p a r o que e s ta b a r e a liz a n d o e l a u t o - t r a n s p o r t e de c a r g a s ) p a r a l i z a r í a a t o d o e l p a í s . R e c o r d ó ta m b ié n , q u e a s í s e in ic ia ro m lo s h e ­ c h o s en C h ile , q u e c u lm in a r o n con e l d e r r o c a m ie n to d e S a lv a d o r A lie n d e ." S u g e s tiv o p a r a l e lo A f a lta do- ap o y o c iv il ole l o s " p a r t id o s p o lí tic o s ' s e c o jn fig u ra to d a una p la ta f o r m a d e a p o y o a l te r n a t iv o d e l a s " f u e r ­ z a s s o c i a l e s " de l a s o c ie d a d c a p i ­ t a l i s t a , q u e s e p r e p a r a n p a r a ro-s p a l d a r un c a te g ó r ic o p r o n u n c i a ­ m ie n to m i l i t a r en d e f e n s a d e l a p r o p ie d a d p r iv a d a y de la s u p e r e x p lo ta c ió n o b ro -ra ■ SE D IVID E E L B A LB IN ISM O L a a c titu d I lo s p r i n c i p a l e s d i ­ r i g e n t e s r a d i c a l e s a n te la s F F AA c o n s tu y e la c la v e p a r a c o m p r e n d e r e l f r a c a s o y la d iv is ió n b a lb in is ta d el d o m in g o 2 3 , e n l a C o n v en ció n N a c io n a l de la U C R Un c o m u n ic a d o d e l C o m ité R a d ic a l de L u já n d e e s t a s e m a n a s o b r e lo s o p e ­ r a t i v o s " a n t i s u b v e r s i v o s " n o s da la p a u ta d e e s t a c r i s i s A llí s e d ic e q u e " c o n s e r ie d a d y s in c o n c e s i o n e s , p e r o en un m a r c o de c o r r e c c ió n y re s p e to " el E j é r ­ cito) v ie n e lle v a n d o su a c c io n a r Pe r o p o r o tr o la d o a f i r m a , q u e " g r u p o s f u e r t e m e n t e a r m a d o s , no id e n tific a o lo s , v io l e n ta r o n d o m ic ilio s , s e c u e s tra ro n p e rs o n a s , d e s tru y e ­ r o n b ie n e s , lle v á n d o s e consigo) ob je t o s de v a l o r , a l h a j a s y au n d in £ r o e n e f e c tiv o " (L a N a c i ó n 2 9 /ll ) i Fue- B a lb ín q u ie n r e c l a m ó in s is te n te n ie n t e q u e so- o to r g u e 'e l m o n o ­ p o lio d e l a r e p r e s i ó n " a l a s F F . AA - B a lb ín y su p a r tid o a c tu a r o n a s í d u ran te- to)da u n a e t a p a c o m o ' co r r e a de t r a n s m i s i ó n " e n e l P a r l a ­ m e n to d e l p la n te o m i l i t a r U na v e z c o n q u is ta d o é s to p o r p a r t e d el e j é r c ito , t r a n s f o r m a d a s l a s F F AA . e n la f u e r z a a g lu tin a n te y d ir i g e n te de la b u r g u e s ía , é s t a s r e c la m a n la s u b o r d in a c ió n d e lo)S 'p a r ti d o s po l í t i c o s " con e l a c c i o n a r " a n t i s u b ­ v e rs iv o ' L a g u e r r a " i n t e g r a l " c o n t r a la s u b b e r s i ó n no ti e n e " p e r o s " p a r a a c a b a r c o n la m o v iliz a c ió n d e lo s t r a b a ja d o r e s y la s re ta c e a d a s lib e rta d e s p ú b lic a s q u e a u n e x is te n ; a s í é s t a s s e e n c a m in a n c a d a v e z m á s a b i e r t a m e n t e h a c ia e l c o p a m ie n to to)tal d e l p o d e r - d e s c o n o c ie n d o y a l a s f o r m a s c o n s ti tu c i o n a le s in c lu s i v e -, p a s a n d o d e s e r n e c e s a r i o en un f u tu r o p r ó x im o p o r la v ía de un " g o lp e ole e s ta d o " , c o m o lo in d ic a to d a l a ló g ic a d " lo s a c o n te c im ie n to s . L a UCR n o p u e d e a p o y a r u n a e s ­ t r a t e g i a g o lp i s t a p o r q u e e l a s c e n ­ s o de m a s a s s e lo im p id e (d eb e s e g u ir su r o l " d e m o c r á ti c o " de e n g a r to ', y p o r q u e no s a b e s i s e t r a t a ­ r á d e un g o lp e " in s ti tu c i o n a l" o pi n o c h e tis ta P e r o no f a l ta n d e n tr o d e l p a r t id o r a d i c a l y e l b a lb in is m o q u ie n e s b u s c a n e l " g o lp e " y a c tú a n o-n e s t e s e n tid o c o m o r e s p a l d o c i ­ v il d e e s a e s t r a t e g i a , d ad o e l f r a caso)d<- to d >s l o s m é to d o s de " co n te n c ió n " p a r l a m e n t a r i a d e l a c r i ­ s i s p o lí tic a . L a c ú p u la d ir i g e n te d e l b a lb in is m o g i r a a ú n e n to r n o a la t á c t i c a d e " s a l v a r " a l g o b ie r n o y a l p e r o n i s m o , e n fu n c ió n de un a r r e g l o e l e c t o r a l e n e l 77. P e r o e s t a s b r u t a l e s p r e s i o n e s e n c o n tr a olas hat. d ad o lu g a r a un p r in c ip io d e q u ie b r a d e l a h e g e m o n ía de la " L í n e a N a c io n a l" q u e e n c a b e z a e l v ie jo l í d e r r a d i c a l . P o r e s to la ú l ti m a c o n v e n c ió n no p u d o s a c a r un d o c u m e n to p o lític o , q u e h u b ie r a lle_ v a d o la s c o n t r a d ic c io n e s a la lu z d e l d ía . MtMMENTO OBRERO POR LA UNIDAD DE LOS OBREROS MECANICOS Y METALURGICOS CONTRA LAS BUROCRACIAS DE MIGUEL Y RODRIGUEZ El pasado lunes 24 la clase obrera p rodujo una d e sus movilizaciones m ás im presionantes. Más de 30 .0 0 0 obreros de la industria autom otriz d e las fábricas de Capital y gran Buenos Aires se reunie­ ron en el Luna Park para rechazar el in­ te n to d e encuadrarlos inconsultam ente en la U ni^n O brera M etalúrgica y luego m archaron por las avenidas del ce n tro d e la ciudad, en una extensión de 15 cu a­ dras, en alegre y com bativa violación del estado de sitio, de la ley de seguridad y de los operativos anti-subversivos co n tra la llam ada "guerrilla fabril". F u e una jo rnada histórica. La con­ centración de los m ecánicos superó —ella s o la - el acto llam ado por C alabró en La Plata e incluso el 17 de o ctu b re con­ vocado por el gobierno m ediante un pa­ ro nacional obligatorio y una publicidad infernal. El g rito de p ro te sta unánim e, repeti­ do, insistente, claro y neto fue co n tra Lorenzo Miguel, lo que equivale decir contra este g o bierno antiobrero, porque para to d o s es sabido q ue Lorenzo Mi­ guel es hoy el principal sostenedor de la cam arilla lopezreguista q ue tiene en sus filas a la p residente de la R epública. Es co rrecto decir q ue existe una co n tin u i­ dad p o lític a clarísim a en tre las huelgas de ju n io y julio y la m ovilización del SMATA: es q ue en am bos casos la movi­ lización d e la clase proletaria a p u n tó sus baterías co n tra el gobierno antiobrero, en las personas concretas que lo repre­ sentan. A partir de aquí, los días q ue siguie­ ron fu ero n tam bién d e m ovilización. En M orón se co n c en traro n más de 10.000 tra b ajad o re s de las fábricas que pertene­ cen al radi o de esa seccional. En M orón, el ataq u e a I sostenedor de Isabel y su po­ lítica reaccio n aria (nos referim os siem­ pre a M igijel) se com binó con reivindi­ caciones d e los o breros del SMATA con­ tra su p ro p ia burocracia sindical “Sta burocracia juega un papel m enor en el tab lero g u b ern am en ta l): m ilesde com pa­ ñeros de M ercedez Benz arribaron al ac­ to con ca rteles y cánticos que reclam a­ ban de la directiva del S indicato el reco­ n o c im ie n to d e su com isión provisoria de 9 m iem b ro s, elegida super-dem ocráticam ente en fábrica. T a m b ién en la zon a sur h u b iero n m o ­ v iliz a c io n e s : ab a n d o n o s d e pla n ta, m ar­ ch a h a c ia fá b rica s vecinas, y un ú n ico p la n t e o , fu era M iguel. L a p o b la c ió n po rteñ a q u e d ó m u y im ­ p r e s io n a d a por la m o v iliz a ció n del S M A ­ TA. L a sigla d el sin d ica to se h izo de pro>ntci fam osa. E n B u e n o s A ire s se d io d e g o lp e lo q u e ya o cu rre en C ó rd o b a d e s d e 1 9 6 9 : los o b rero s a u to m o trice s li­ d e ra n la lu ch a o b rera y le im p rim en un d u ro rasgo anti-g ubern am en tal. L a po- bl a c ió n lab o rio sa se re c o n o c ió in terp re­ ta da en la m o v iliz a ció n de los m ecá n ico s. C o m o es p erfecta m en te ló gico, el p ro­ blem a que se plantea es concretar to d o esto en una victoria. Sólo los p r o v o c a ­ dores del gorilism o, de los m ilitares y del gobierno sostienen la tesis d e que los obreros son llevados de las narices a la lu­ cha con la supuesta finalidad de la "gim­ nasia r e v o lu c io n a r i a Los m ecánicos sa­ lieron al c o m b a te con el objetivo d e sa­ tisfacer una aspiración genuina: en este caso parar la agresión a la dem ocracia sindical de p arte de Miguel y el M iniste­ rio de T rabajo co n tra los trabajadores del SM ATA. E ntonces: ¿cóm o alcanzar lavictoria? ¿R odríguez y M ercado, los di­ rigentes del SMATA quieren realm ente el triu n fo del grem io o preparan una nue­ va traición? C reem os firm em ente que la directiva del SMATA está llevando a los trabajadores a un callejón sin salida y q ue pactará con Miguel a espaldas de las bases. Para im pedir esto y para arm ar una línea de victoria es necesario precisar a fo n d o el carácter de esta lucha. DEM OCRACIA O BRERA DE LAS BASES La causa ap a re n te del conflicto es el laudo 2 9 /7 5 del M inisterio de Trabajo, p o r el cual se conceden im portantes me­ joras salariales al sector de la UOM en­ cu ad rad o en la ram a au to m o triz. Figu­ ran a q u í fábricas term inales com o Fiat y fábricas auxiliares d e la industria del autom óvil. Lo que caracteriza el laudo es que ra­ tifica la p erten en cia a la UOM de un sec­ to r industrial (fábricas term inales) que orgánicam ente corresponde al SMATA. El laudo es una am enaza de disolución del grem io m ecánico en el m etalúrgico. Se podrá preguntar: ¿m ecánicos o m etalúrgicos no d a lo piism o, no son acaso los dos sindicatos obreros, sus ba­ ses no se movM 'zaron juntas por los con­ venios y c o n tra t:l lopezreguism o? Mu­ cho d e lo que está encerrado en esta pre­ g unta es cierto, p e ro en el p u n to esencial decisivo está la diferencia, y es la q ue si­ gue. T a n to el SMAT A com o la UOM están dirigidos por burocracias gangsteriles y traidoras, pero la ele la UOM, por su pa­ pel fundam ental e n el ap o y o al gobierno lopezreguista es la que ha concentrad o el o d io principal, no sólo de las bases m ecánicas, ¡sino tam b ién d e las m etalúr­ gicas! Los m ecánicos reaccionan por una razón sim ple: no están dispuestos a que sin consultarlos, p o r decisión arbitraria d e un m inisterio del E stado burgués y con los m étodos m ás infam es de la regi­ m entación y la im posición gubernam en­ tales, se a m e n a ce la integridad de su sin­ d ica to , de un sin d icato q u e , cualesquiera sea la m o nstruosidad d e su dirección, ello s no han d e c id id o p o r voluntad pro­ p ia ab and o n ar. S e trata d e u n conflicto q ue R o d ríg u e z y M ig u el presen ta n co m o d el S M A T A v ersu s la U O M , pero que es en realidad d e los obreros autom otrices c o n tra el M inisterio de Trabajo del go­ b ierno an tio b rero y sus lugartenientes directos. No quepa la m enor d u d a d e q u e los ob reros del SMATA no apoyan a R o d rí­ guez o M ercado. Lo dem o straro n de so­ bra en ju n io y julio. Lo q u e ocurre es q u e en el SMATA se han o b ten id o gran­ des victorias co n tra esta burocracia repo­ d rida -por ejem plo, las internas de las fábricas de C órdoba y M ercedez perte­ necen a la oposición y es m uy probable que p ró x im am en te ocurra lo mismo con o tra s fábricas— d e lo q u e se desprende que, al defender el encu ad ram ien to en el SMATA, los obréros au to m o trices de­ fien d en la perspectiva co n creta de recu­ p erar el sindicato. Por o tro lado, saben ex a ctam en te q u e en el afán gubernam en­ tal d e liquidar el SMATA está en reali­ dad el p ro p ó sito de qu eb rar esta pers­ pectiva, com o ya lo hicieron con las fá­ bricas F iat d e C órdoba, al pasarlas de Sitrac-S itram , no al SMATA, sino a la UOM. La lucha es en tre la d em ocracia obre­ ra, la libre decisión de las bases, y la re­ gim entación, prepotencia, ingerencia y p ro p ó sito s destructivos del gobierno bur­ gués p eronista de la cam arilla lopezre­ guista. LUCHA INTER BUROCRATICA E IN TER-BU RG UESA CONTRA LOS O BRERO S DE LA UOM Y DEL SMATA Pero lo que son las razones e intereses de los obreros del SMAT A en esta lucha, no son los intereses de la burocracia de este grem io, de los R odríguez y Merca­ do. El en fren tam ien to de éstos co n tra la burocracia d e la UOM es, en prim er lu­ gar, para que no les sea retaceada su p ar­ ticipación en el m anejo de los fondos sindicales que utilizan sin ningún con­ tro l de los trabajadores. El acaparam ien­ to de fábricas por la UOM ha ido privan­ d o de p oder a la burocracia del SMATA, y este sector tem e que u n nuevo avance de Miguel la desintegie. E sto sólo no explicaría to d o el en­ fren tam ien to : existe, adem ás, una lucha ¡nter-burguesa en tre los verticaüstas que d efienden a Isabel - y sobre esta base buscan una alianza con los m ilita re s- y los o tro s p artidos patronales y el sector an tiverticalista que, para lograr una alianza con los militares, en tien d en q ue hay que desprenderse de la d eterio rad a figura presidencial. Tam bién hay secto­ res gorilas qu¿ quisieran ver salir del go­ b ierno a la presidente pata apurar la dis­ gregación del gobierno y dar un golpe m ilitar. R odríguez y M ercado fueron " calentados" a intervenir co n tra Loren­ z o M iguel por los sectores no verticalistas: D ieg u ez, m áxim o dirigente de la UOM La Plata (que está con Calabró), hizo declaraciones en apoyo al SMATA. La lucha Ínter burocrática refleja la cri­ sis total del gobierno, producida por 1a victoria de la huelga de junio y julio. Un tercer u^pecto ha influido en Ro­ dríguez y Mercado: blanquear su imagen d e traidores ante una parte del gremio (que considera con justicia que son cul­ pables de haber firm ado un convenio in­ ferior al de la UOM y, luego, de haber perm itido que el gobierno derogue la cláusula del reajuste trim estral). POR LA UNIDAD DE MECANICOS Y M ETALURGICOS CONTRA MIGUEL Y CONTRA RODRIGUEZ R odríguez se ha apoyado en jn ju sto sentim iento de dem ocracia y libre deci­ sión de los obreros mecánicos, pero no para armar una política de victoria sino de d errota. Este es el gran peligro. R odríguez no ha plan tead o la unidad con los obreros m etalúrgicos sino que en fren ta siem pre a los dos gremios, no distinguiendo a Miguel de los obreros m etalúrgicos. El aspecto co n creto d e es­ to es que p ro p o n e derogar EN BLOQUE un laudo que otorga aum entos del 50 por cien to a o b rero s au to m o trices de la UOM. , Lo mism o pide la patronal m etalúrgica de au to -p artes y la C onfede­ ración de la Industria! No, no y no: hay q ue DEFENDER la conquista salaria! He los m etalúigicos y reclam ar qi._ se apele a la AUTO-DE­ TERM INACION O BRERA para ver a qué sindicato se afiliarán. C oncretam en­ te asam bleas de fábrica de los autom o­ trices de la UOM y del SMATA y luego asam blea general co n ju n ta para votar e 1 grem io que se quiere, acatan d o a la ma­ y oría, sin ingerencia, ni prepotencia, ni regim entación, del M inisterio d e T raba­ jo patronal. Para prep aiar esto hay q u e reclamar la plena vigencia de la dem ocracia inter­ na en cada sindicato: que se “conozca a la interna de M ercedez, que se norm a­ lice la seccional C órr1ju a (en el SMA TA); q u e se levanter ias intervenciones a las internas y la seccional de Villa Cons­ titu ció n (en la UOM). R odríguez y M ercado, q u e hace m uy pocos días entregaron el convenio, ya están negociando con Miguel, m ediante interm ediarios d e la burocracia de la C G T; signo de o tra traición en p uerta. Hay que reclam ar q u e no se levante el co m b ate sin asam blea general previa en el Luna Park. La burocracia del SMATA está en des­ gastar la lucha. L am entablem ente, d u ­ ran te el conflicto, no se ha reunido la C oordinadora an tib u ro crática del gre­ mio, lo q ue ha privado a éste de un pro­ grama alternativo al presen tad o por Ro­ dríguez-M ercado. C orresponde hacerlo ya. IMKFRSm m S ARRIGHI PREPARA UN FORMDABLE PLAN DE LIMITACION, DESERCION Y DESCALIFICACION ■ El gobierno nacional acaba de infor­ m ar que tiene en preparación una bru­ tal ofensiva limitacionista, para im pe­ dir el acceso masivo de egresados se­ cundarios a la universidad. Las noticias de los diarios revelan en form a co n tu n ­ d e n te que existe la intención de m ante­ ner y profundizar los mecanism os de "filt r o " im puestos por Ivanissevich, pa­ ra frustrar las aspiraciones de califica­ ción de m iles de |óvenes q ue quieren ingresar a la enseñanza superior. NUEVAMENTE LOS "CU PO S" Y LOS EXAMENES DE INGRESO Varios m atutinos porteños, en su afán d e adornar la política lim itacionista de ia “m isión", titularon estos últim os d ía s que en "19 7 6 retomará el ingreso irrestricto a los claustros" (La Opinión, 19/11). La rea'idad es bien diferente. El acoeso a la universidad sólo sería libre en algunas pequeñas facultades del interior del país, m ientras que en el resto se establecerían "cifras (de ingrei) a cubrir que no alteren esencial­ mente el funcionamiento académ ico" lClarín, 2 5 11). Pero la "n o ved a d " que se introduci­ ría en el próxim o curso lectivo, sería que "en e l caso de que dichas cifras fuesen superadas -como es muy pro­ bable que ocurra justamente en algu­ nas facultades de Córdoba, La Plata o Buenos Aires (y quizás Rosario y Tu­ cumán)—se tomaría a los aspirantes un examen cuyas características no fueron ECONOMICAS: VICTORIA COMPLETA aún completamente determ inadas" (idern). Basta tener en cuenta que sólo en la Universidad d e Buenos Aires se encuentran inscriptos216.595 alum nos sobre un total de 517.544 estudiantes universitarios en todo el país, para co n ­ cluir que lo que se propone es reimplantar indiscrim inadam ente los "exá­ menes d e ingreso" q u e rigieron durante una buena parte de la dictadura militar. A Jemás, se m antendrán en vigencia los mecanismos de persecusión policial ideados por Ivanissevich. Nos referim os a " los requisitos de ingreso qu e se exi­ gieron t te año, es decir certificado d e estudios... certificado de buena con­ ducta y certificado d e do m icilio " (La Nación, 25/11). La hoja de anteced en ­ tes académicos se transform a en pron­ tuario de persecución policial. Es necesario destacar que las auto ri­ dades ministeriales están acentuan d o su propaganda de desaliento "'pacífi­ c o '"del ingreso universitario a través de "un intenso trabajo de difusión en el área Orientación Vocacional q u e se lan­ zará a partir del 30 de N oviem bre" (La Opinión, 19/11). En estos cursos (que ya se dictaron el año pasado), los p r o fesores presentan a los alum nos "las grandes dificultades para conseguir tra­ b ajo" en algunas profesiones y pro mueven el estudio de las "carreras más necesitadas p or el p aís", las d e menor calificación (por la "sobreproducción" de egresados de alta form ación). Para la "Misión" es tam bién de vi­ tal im portancia el m antenim iento de la proscripción y la represión policial den­ tro d e los claustros, para inducir a im­ portantes sectoies de la juventud a "no acercarse" a la Universidad. E ste fue el m éto d o de limitación terrorista predi­ lecto de Ivanissevich, q u e logró reducir la cifra de inscriptos de 145.700 en 1974 a 107.212 en 1975. MEDICINA: UN "PLAN PILO TO " PARA DESCALIFICAR Y FOM ENTAR LA DESERCION El plan de destrucción educacional dei gobierno peronista no se limita a "filtra r" el ingreso. Muchos de los vie­ jos p royectos de descalificación y fo­ m ento de la deserción que ius agentes educacionales de la camarilla lopezre­ guista idearon pero no llegaron a iniplem entar, está com enzando a efectivizar se en estos m om entos a instancias de las actuales autoridades ministeriales. El pro y ecto de extensión d e la ca­ rrera d e M edicina de seis a siete años, aprobado por la "M isión" en m ayo pa­ sado, se esta em pezando a aplicar en las Universidades de Cuyo y Córdoba. Se­ gún d enuncia la C oordinadora Interhospitalaria, el plan "obliga a cum plir 8 horas diarias en los hospitales, cuatro a la mañana en contacto con los pa­ cientes y cuatro a la nuche dedicadas a los seminarios. Una vez p or semana co ­ rresponde una guardia de 24 horas en los nosocom ios" (La Opinión. 25 /1 1 ). Como se ve, a los estudiantes q u e tra­ bajan se les fru stra la posibilidad de graduarse después de haber cursado d u ­ rante seis años la carrera. También en C ie n c ia s E c n ó m ica s lo s c o m r lfl'T o s de la U .J .S . fe s te ja r a n r la m adrugada d *1 sábado, cuando term in o e l e s c r u tin io d el c o m ic io . e l importan** avan ce lograd o por la L ista S o c ia lis ta (T E R S-JSI. L o s v o to s c la s is t a s \ c ia l is t a s s e m u ltiplicaron en un c ie n por cie n to , en la facu ltad m i s n u m ero sa de la U n iversid ad N acion al de B uenos A ir e s . L os cóm putos fin a le s fueron: IR JUP MOR UJS JS TU PAC FAUDI AUN 1. 660 1. 656 660 34% 34% 13% 594 12% 31 2% J-2 32 4% TOTAL 4. 889 2. 540 4: 601 2 151 23% 437o 20% 6% j 54o 5% 137 1% 10 682 Com o s e v e , s ó lo por 4 v o to s s e im p uso e l r a d ic a lis m o s o b re la lista an tigu ­ b ern am en tal de la J U P . El r e tr o c e s o de e s ta últim a s e e x p lic a por e l cam bio c u alitativo de e s t a e le c c ió n , de c r i s i s total d el p ero n ism o , lo que a fe cta a tod as s u s variante-i. incluid a la cam p oriata, cuyo r e tr o c e s o d esd e fin es de 1 !>73 no ba sid o superado. L os v o to s p erd id os por la JP fu eron en parte a la L ista S o c i a l is ­ ta, y en parte al radi< a lis m o (lo s s e c to r e s " m oderad os"). P ero indudablem ente el gran p erd ed or de e s t a e le c c ió n fu< el s ta lin is m o , que r I no c o n sid e ra b le m e n te la cantidad d> jus a d h e ren te s, debido a su p e r s is t e n ­ te defen i de la ca m a r illa gobernante y d el in g r e s o m ilita r al gobierna C on clu id os va tod os lo s c o m ic io » en la UNHA. la UJS y la L ista S o c ia lis ta lian aum entado en gran m edida su re p r esi n tatlvldad en la s C o m isio n es D ir e c tiv a s le lo s C en tros E stu d ia n tile s. La UJS im puso la lfn ea d*'l fren te único por la que lu ch» desd e su fo r m a ció n . En E co n ó m ica s. sUK Tnilitantes org a n iza ro n p erson al m ente a 330 v o ta n te s, y a su trabajo s e debe una parte de l o s v o to s no com p u ta­ d o s a n tes del c o m ic io . El com bate p or una Juventud Independiente y S o c ia lis ta ha dado un gran sa lto ad elante. 4 El séptim o año es adem ás absoluta­ m ente inservible ya que "lo sp u nto s de si. programa repiten temas estudiados a lo largo de la carrera" (idem). El plan ataca directam en te a los m é­ dicos residentes, "q u e perderían la ca­ tegoría de em pleados para ser conside­ rados becarios", con la consiguiente dism inución de su salario. Agravará co ­ losalm ente, po r o tra parte, el desquicio académ ico ya que la falta del personal do cen tu necesario para dictar las m ate­ rias del séptim o año es no to ria. Hoy en d ía "solo el 10 p or ciento de los p ro fe­ sores que enseñan en los nosocomios están ren ta do s" (ídem). La puesta en m archa de este plan revela con to tal claridad que ninguno d e los p ro y ecto s ivanissevichistas ha si­ do "archivado" y que los in ten to s de d estru cció n de carreras enteras (to d a­ vía no ha q u ed ad o aclarado el destino d e las "subversivas" Psicología y Socio­ logía), seguirán adelante. IMPONER EL INGRESO IR R ESTR IC TO - TERM IN A R CON LA CAM ARILLA DE LA "M ISIO N " Los planes lim itativos del mqreso y la reestructuración de M edicina ya no dejan lugar a dudas; para ;.''d e r estu ­ diar v calificarse la ju v en tu d necesita term inar d efinitivam ente co n la cama­ rilla reaccionaria de la "M isión" y em ­ palmar sus com b ates con los trabajado­ res para acabar con su so stén guberna­ m ental: el gobierno pero n ista an tio b re­ ro. La o p o rtu n id ad para b arrer a los "m isio n ero s" en el pró x im o p e río d o es inm ejorable. Las clases term in an en la universidad con la realización de elec­ ciones de C entros en gran p a rte de las facultades del país (ver artíc ulo de esta página) y con desesperados cierres y ad elantos de fin de cursos en las restan­ tes para im pedirlos. El retro ceso de la camarilla y el ascenso e stu d ian til no [jodían ser más evidentes. Los estu d ian tes secu n d ario s tam bién finalizan un año de im p o rta n te s movi­ lizaciones (co n tra el a u m e n te ■de las ta rifas y la legalidad d e sus o rganizacio­ nes), de co n stru cció n de C o o rd in a d o ras y C u erp o c ! Delegados. í:s necesa­ rio entonces preparar el gran com bate q ue se avecina por el ingreso ir restricto. Las dos centrales universi tarias, la FUA (Federación U niversitaria A rgen­ tina) y el CNC (Conseio N acio n al de C entros) deben p ronunciarse c o n tr a los anuncios lim itativos del minis terio y com enzar a organizar el com ba te con­ tra éstos, convocando ante t o d o un gran CONGRESO NACIONAL O E DE­ LEGADOS para centralizar las activi­ dades d e organización por el ingres.o irrestricto, d u ra n te el verano. Es nucesan o sum ar a este reclam o to d as las re i­ vindicaciones estudiantiles c o n tra la "M isión", p o r la defensa d e las eltKJciones c o n tra los cierres, fuera la po l¡cía y los m atones de los claustros, p o r la plena legalidad para el m o v im ien ro estudiantil. • UNIVERSITARIOS ■ O tro fen o m en a l avance de la U N IO N D E J U V E N T U D E S POR E L S O C IA L IS ­ M O se reg istró en las eleccio n es de los C e n tro s de E stu d ia n te s de E x a c ta s, Ar* q u ite ctu ra y M ed icina de la U n iversid ad N a cio n a l de B u en o s A ire s, q u e finaliza­ ro n la sem a n a pasada. La UJS, q u e se presentó en una Lista com ún con la Juventud Socialista, dupli­ c ó p o rcen tu alm ente sus votos frente al retroceso o estancam iento de la m ayor ¡: p arte del resto de las corrientes estudian­ tiles y dio u na nueva m uestra de su cre­ cien te im plantación entre el alum na­ d o p orteño. La Lista Socialista conquis­ to dos p uestos en las Com isiones Direc­ tivas de Exactas y M edicina y uno en la d e A rq u i'ectu ra . Estos nuevos éxitos de la UJS se su­ m an a los o b tenidos la semana pasada en Psicología de la UNBA y en UTN de Avellaneda (ver núm ero anterior), en los cuales el clasismo logró la prim era m. n o ria d e los con^cios. Tam bién en Exactas, A rquitectura y M edicina las elecciones se llevaron a ca­ bo en un clim a de brutal intim idación policial, de co nstantes persecuciones al activism o y de perm anentes am enazas de cierre d e las facultades. Las elecciones q u e se lanzaron prácticam ente sin cam­ paña electoral previa, co n taro n sin em ­ bargo con el ap oyo masivo del alumnado, q u e se volcó a las urnas para repudiar a la "Misión Ivanissevich" y a su política d e proscripción y lim itacionism o. V ota­ ro n en las tres facultades, casi 6 .5 0 0 es­ tu d ian te s (co n tan d o los votos en blanco y los anulados). Si observam os que en 1973, cu a n d o el m ovim iento estudiantil gozaba de plena legalidad y los com icios eran prom ovidos por las autoridades uni­ versitarias, lo hicieron 15.600 com pañe­ ros, evidente que existe una gran volun­ tad del alum nado d e m antener sus p ro ­ pias organizaciones autónom as y de com bate. En m o m en tos d e cerrar esta edición se está realizando el escrutinio de las elecciones de Ciencias Económ icas (sus resultados los analizarem os en el próxi­ m o núm ero), en d o n d e votaron más de ¡5.000 co m p añeros!. Con este com icio son seis las elecciones efectuadas en la U N B A . El triu n fo estudiantil no podía ser mayor: en el carazón del "terror mi­ sion ero” , la C apital Federal, la p ro scrip ción Ivanissevichista ha sido com pleta­ m ente quebrada. NI UN S O L O V O T O O B T U V O E L " G O B I E R N O D E L O S 7 .0 0 0 .0 0 0 " Estos fu ero n los resultados exactos de la elección y el cuadro com parativo con las del 73: Exactas 1973 MOR JU P Fra n ja TERS JS FAU D I FAS 1975 1.062 597 1.030 439 8 20 172 f155 8 284 257 — AUN T o ta l 3.496 1.320 NUEVOS EXITOS POLITICOS EN LAS ELECCIONES UNIVERSITARIAS EL GRAN EXITO DEL FRENTE UNICO UJS-JS ¿Q ué indican estos resultados? A n te to d o dos fenóm enos generaliza­ dos en todas las elecciones estudiantiles realizadas hasta el m om ento: el desm o­ ronam iento de la derecha y la casi desa parición d e los grupos ultraizquierdistas (TUPAC, FAS) con los cuales anterior m ente sim patizaba una im p o ita n te can­ tidad de estudiantes. La quiebra de las organizaciones qui. evolucionaron hacia el lopezreguism o (FAUDI, grupos escindidos de la JP) es un a specto del retroceso fu rib u n d o de su base política: la cam arilla derechista y la " M isión", golpeadas m ortalm ente por la Huelga G eneral d e Junio pasado. El re­ pudio abierto al FAUDI en A rquitectu ra (su bastión de otras épocas), es un claro indicio de ello. Los votos de las organizaciones ultraizquierdistas han sido canalizados sin lu­ gar a dudas por la alianza TERS-JS, lo que ha perm itido clarificar en gran m e­ dida el panoram a p o lític o de la Universi dad, transform ando a la Lista Socialista en la única alternativa de oposición in­ dependiente a las grandes corrientes bui guesas, nacionalista y stalinista. A hora bién, ¿q u e ha sucedido con los votos a las tres organizaciones dirigentede la UNBA? A q u í es necesario establecer una com ­ paración con las elecciones del 73. En esos com icios, realizados meses después del triu n fo del Frejuli y en pleno dom i­ nio del cam porism o d e la U niversidad, A rq u ite ctu ra 1973 906 3.051 1.395 60 oo 118 £ 660 147 94 6.431 M edicina Porcentajes 1975 1973 1975 1973 1975 551 624 991 1.103 2.162 1.001 19o/o 3 9 ° /o 240,/o 3 3 o /o 29 0 /0 21 o /o 5o /o 12o /o 135 71 122 1.666 254 77 n 380 820 3 70 368 _ 46 2.494 5.688 2.559 8O/0 __ la gran m ayoría del alum nado estaba ilu­ sionado con el nuevo gobierno y espera­ ba ver satisfechas todas sus reivindica­ ciones postergadas. La JP, el MOR y la JR se p resentaron prácticam ente con una p lataform a com ún de ap o y o al "go­ bierno p opu lar", y o btuvieron el 8 2 por ciento de los votos. E specialm ente la JP triu n fo por am plio margen ya que estaba identificada en form a to tal con el nuevo gobierno. En estas elecciones la situación ha cam biado por com pleto. El stalinism o y el radicalism o, que con el cu en to Oel golpe d e estad o y la necesidad ie lle­ gar al 7 7 " ,m antienen su ap o y o ai g o bierno del "rodn gazo", del terror y la "m isión Ivanissevich" han sacado 54 por ciento de los sufragios. La 'UP y la Lista Socialista que se han p resen tad o en ios com icios con p lanteos ab iertam en te antigubernam en­ tales {aunque en el caso de la prim era sólo para reclamar la "reconstrucción d e l p ero n ism o " y del F ren te de Libera­ ción) han sido apoyadas por el 41 por cien to de los votantes. La evolución an­ tigubernam ental de la juventud univer­ sitaria está a la vista. Pero adem ás sería erró n eo suponer que la m itad del alum nado v o tó por la defensa de este gobierno an tio b rero (sus agentes derechistas insistimos fueron co m p letam en te barridos). En realidad, los votos q u e canalizó el MOR y que m antuvo el radicalism o representan al alum nado d em ocrático que propugna el derro cam ien to co nstitucional del gobier­ no. T am bién se volcó por las listas del MOR y la JR una gran porción del estu­ d ian tad o q u e repudia la aventura gue^illerista. El desastroso pasaje d e la JP a la "acción armada" en m edio de la arrem e­ tida de la "m isió n " en diciem bre del 74, q ue fue u n o de los principales factores de desorganización de la resistencia estu ­ diantil, rep ercu tió en los com icios favo­ reciendo a las oorrientes conciliadoras y progubernam entales. Es probable que este hecho haya sido el que d eterm in ó el triu n fo radical en A rquitectura. La UJS y en m enor m edida la JS, no son las "ramas estudiantiles" de 'artid o s políticos de envergadura nacional, de gran caudal electoral, poseedores de un ap arato financiero y propagandístico com o el radicalism o, el stalinism o y JP. Por esa razón los vo to s por la Lista que im pulsó la UJS, tienen un valor cualita­ tivo distin to , representan la profunda adhesión a un program a y tam bién la voluntad de construir una gran organiza­ ción de la Juventud, independiente de los partidos patronales y de unidad cla­ sista con los trabajadores. El éx ito de la Lista Socialista es el triu n fo de la política de F ren te Unico para la lucha contra este gobierno antio­ brero, co n tra todos los fren tes de subor­ dinación a la patronal, por la indepen­ dencia política de los trabajadores y el gobierno de sus organizaciones. Estas elecciones universitarias revelan que este F ren te U nico, puede transform arse en un polo de gran atracción para la juven­ tu d q u e evoluciona hacia el clasismo. Pero si la form ación de la lista UJSJS, sentó las bases para un éxito po líti­ co en las elecciones, fu e la gran actividad desplegada por los com pañeros de la UJS la que p erm itió que este triu n fo se co n ­ cretase. C uando finalizaron los e s c ru té i nios conversam os con los com pañeros Eduardo de Exactas y R ubén de Medici­ na, candidatos de la UJS en las Listas Socialistas El prim ero nos señaló que la UJS te n ía efectivam ente com prom etidos {"punteados") 200 votos y Rub^n nos dijo que habían ya m ovilizado 220 en Medicina. El intenso trab ajo electoral de la UJS resulta evidente. La JS en cam­ bio, recolec’ó un gran porcentaje de los v o t- fes en A rquitectura. El trabajo com ún de la UJS y la JS debe co n tin u ar profundizándose una vez finalizados los com icios. Es necesario realizar reuniones co n ju n tas de direccio­ nes de frentes, plenarios para discutir el balance de las elecciones y para preparar una cam paña co n ju n ta de agitación por las libertades dem ocráticas. Sin lugar a d udas el eje de la m ovilización juvenil debe ser la lucha co n tra la "escalac intisubversiva" del ejército \ el gobie; no antcobrero que aten ta co n tra la vida y la libertad de toda la manguardia o brera y juvenil del país. Hay que lanzar ya mis­ m o una gtun cam paña para que se reú­ nan los C entros, la FULNBA, la FUA y el CNC y se pronuncien co n tra la ofen­ siva m ilitar organizando un plan de lu­ cha por la defensa de las libertades de­ m ocráticas y constitucionales. Esta actú vidad debe ser llevada a cabo d u ran te el verano ju n to a las " Coordinadoras" zo­ nales del m ovim iento o b r e r a Además, hay que denunciar los preparativos limi­ tacionistas de la "m is ió n " y exigir la in­ m ediata investigación de todos los nego­ ciados, realizados por la cam arilla de de­ lincuentes de Ivanissevich. * 5 MOVIMIENTO OBRERO l SIERRA GRANDE AMPLIO BALANCE DELA DERROTA DE LA HUELGA b ■ Tras 41 días de heroica huelga los 1.500 mineros de Sierra G rande han si­ do derrotados. Los capitalistas y el go bierno resolvieron dirim ir el conflicto “ por las armas" convocando para este efecto a las FFAA. En esas condiciones los trabajadores d e las minas n o pu d ie­ ron presentar resistencia La entrada en acción de las tropas de las Policías Federal y Provincial en Sie­ rra Grande, com andadas por el Ejército, constituye u n hecho de fundam ental im ­ portancia para el m ovim iento obrero: las FFAA han puesto en p ráctica un plan "p ilo to " d e d errota " violenta" de los trabajadores, han realizado u n ensayo en pequeña escala de la táctica que se proponen aplicar en to d o el país am parados en las últim as leyes votadas en el P arla m en to -, para aplastar las movi lizaciones obreras y populares. Todos los m étodos de contención "p a cifica" intentados para aplastar la huelga fracasaron. C om o hn Villa C ons­ titución, el gobierno "p o pu lar" m ostró su único y verdadero rostro: el de un go­ bierno verdugo de los trabajadores y ven­ dido a la reacción política que encabe zan el im perialism o y las FFA A Pero después de la Huelga G eneral de junio y julio, el gobierno no sólo se de senmascaró definitivam ente sino que no pudo vencer m ediante el “ desgaste" m éto d o con el que se d erro tó a Villa tras 61 días de extraordinaria resisten­ cia ninguna huelga obrera La m ayo ria de ellas conquisto sus objetivos Pasados 41 días de form idable lucha, los m ineros de R io Negro, traicionados por la burocracia de la Asociación Obre ra Minera Argentina (AOMA central) y por los dirigentes cegetistas regionales y nacionales quienes no m ovieron un so lo d edo para ayudar a los com pañeros sufriendo el ham bre en form a infinita m ente superior que los com pañeros de Villa C onstitución porque to d o el pue blo de Sierra G rande son escasos 15.000 habitantes, y en kilóm etros y kilóm e tros n o h ay pueblos a e im portancia que puedan acudir en su ayuda; en estas te ­ rribles condiciones, luego de intentarse mil y un m étodos “ pacíficos" para q u e­ brar la huelga que luego vamos a ana lizar , el gobierno y la burocracia sin­ dical, sin haber podido in tro d u cir una sola cuña entre los trabajadores, e n tre ­ garon todas las riendas del co n flicto a las FFA A para que hundan m ilitarm en­ te a los huelguistas. Se esboza con la represión desatada en Sierra G rande y la “ campaña antisub­ versiva nacional" en que se encuadra la intervención militar, el in ten to del gran capital y el im perialism o de inaugurar una nueva etapa en la vida del país. Se tra ta de abrirle paso a las FFA A com o fuerza dirigente y aglutinante de to d a la burguesía, para liquidar el ascenso obre ro iniciado en el "cord ob a zo " y entre gar el gobierno del país a ana b ota mili tar, d ado el estrepitoso fracaso del p ero ­ nism o en esa tarea, para la q ue fue en ­ com endado. Los q u e hablan del rol p rotagónico de nuestras "patrióticas" fuerzas arm a das en las tareas de una supuesta “ defen sa nacional" que sirve al "desarrollo in­ dependiente y a la seguridad del país", ahí tienen lo que las patronales milita res entienden por ello (los mineros de Sierra G rande trabajan para HIPASAM em presa dirigida por “ Fabricaciones Mi­ litares", el Ejército): m isena y superexplotación para los q u e viven de su sala­ rio, garrote para los q u e atinen defender sus derechos, entrega del patrio tism o na­ cional al im perialism o. En Sierra G rande el 19 de noviem bre intervino el Ejército co n tra los mi ñeros. Q uince días antes tropas de la Infa r 'e r ia de G uerra intervinieron co n tra los obreros navales de R ío S antiago -d e pendientes de AFN E, em presa dirigida por la Marina -, por m otivos similares a los de los m ineros, (reclam aban al igual q u e estos aum entos salariales y o tras m e­ joras en las condiciones laborales). En am bos casos las FFA A han d em ostrado q ue com o patrones “ en resguardo d éla defensa nacional” aplican el Código Mi­ litar, esto es, el código de la defensa irrestricta del o rden capitalista y la expo­ liación im perialista A hora ta ibién. ju stam en te en estos días, con el m ism o c u e n to argüido co n ­ tra los m ineros del hierro en Sierra G ran­ de “ huelgas revolucionarias dirigidas por elementos subversivos"- la jefatu ra m ilitar d e las guarniciones de la provin­ cia de S anta Cruz, han am enazado con iguales represalias a los mineros oel car bon Los m ineros d e R io T urbio resis­ ten con m edidas de fuerza la cesan tía arbitraria de 2 0 com pañeros, y un ciecre to m inisterial que anula su organización sindical ;R esulta ser que quienes sub vierten el "o rd en ", la estabilidad de las fuentes de trabajo, las condiciones de vi da le los trabajadores, el d erech o de és tos a organizarse y a expresarse libre y dem ocráticam ente, se han transform ado en los cam peones de la lucha “ antisub­ versiva".' ! ' La huelga de Sierra G rande ha sido el reflejo más directo de las co n trad icc io ­ nes que enfren tan a nuestra sociedad y del cam ino q u e buscan sus principales protagonistas. La huelga de Sierra Gran de ha en fren tad o clase co n tra clase a los enemigos jurados de to d o el país: por un lado el p roletariado, caudillo d e todos los explotados, que busca la liberación nacional y social del país, po r el otro , la burguesía, las FFA A , el im perialismo. esi.e gobierno ya im p o ten te y p odrido, que representan la defensa a m u erte de la su p eiex p lo tació n obrera, del régimen de rapiña del gran capital El desenlace de esta huelga lam enta blem ente, n o fue previsto po r ninguna de las corrientes p o líticas del proletaria d o que intervinieron en el co nflicto PO ­ LITICA O BRERA fue la única organiza ción que llam ó a desconfiar de las FF. AA , a ex ten d er la huelga para d efen d e r­ la y a prepararse an te la am enaza de una represión de las FF.A A ., que co m o p a­ tronal no v udban en queb rarla con los medios que fueran necesarios. Muy otra fu e trágicam ente la política del P artido C om unista, de los “au té n tic o s" y del PST. E xtraer las enseñanzas de la huelga, co n fro n tar las posiciones de sus princi­ pales protagonistas, es de fundam ental im portancia para el porvenir de to d o el proletariado. Hay q u e asim ilar todas las lecciones de la derrota. Ese será nu estro mejor ap o rte para preparar el triu n fo fi nal y definitivo de los trabajadores. LOS ANTECEDENTES En noviem bre de 1973 los mineros (Sigue en la página 81 MOVIMIENTO OBRERO LOS RECLAMOS "SUBVERSIVOS" DE LOS MINEROS SIERRA GRANDE » * >• = i /QUE ES HIPASAM? O ■ "A q u í se está jugando e l destino d e una empresa nacional-en p eli­ gro de ser liquidada", dijo en Sierra G rande el dirigente "a u tén tico ", Framini. ¿HIPASAIV em presa ",nacional'? ¿Q ué se p reten d e insinuar con eso de em presa "nacional"? ¿A caso defender el su p u esto carácter "so­ c ia l" de la em presa? Ju ríd icam ente, HIPASAM es una "S o cied a d A n ó n im a " com o cual­ quier otra, esto es, una em presa privada cu y o capital —sólo ficticio co­ m o vamos a ver— fue ap o rtad o m ay o ritariam en te por "Fabricaciones Mi­ litares", y en cuotas m enores por el Banco N acional de D esarrollo y la Provincia de R ío Negro. Por su origen, se tra ta d e uno de lo ; proyectos económ icos del ré­ gimen onganw no y particularm ente de Ij gestión 'antiimperialista" del célebre Krieger Vasena, en el año 1969 Financieram ente, —a ésto venía 'o de! capital "n a cio n a l" ficticio— se tra ta de una em presa com ; le ta m rn te subordinada al capital financie­ ro internacional, com o ¡o dem ue^.ra su abultada cartera de préstam os del ex terio r, com puesta por 6 3 m illones de dólares provenientes de 4 fuentes de créd ito im perialistas (32 m illones del BID; 17,3 millones del E x p o rt D evelopm ent C orporation C añada; 11,1 millones del Mitsuri de Jap ó n y 2 m illones del Mitsuri & Co. USA). Desde el p u n to de vista del " bienestar" de la com unidad allí están las denuncias de los com pañeros m ineros sobre la "b en evo len cia " del ca­ pital "nacional" con los obreros del país. ¿Q ué queda entonces de la em presa nacional? Sin Estado obre 3 no hay em presas vinculadas a las necesidades de las masas. • ■ , E I paro y la ocupación del establecimien­ to m inero comenzaron cuando la e m p r^ a H ierro Patagónico SA se negó a convalidar un p e tito rio de los trabajadores que pedid: a) cu m p lim ie n to del laudo m inisterial sobre la últim a convención colectiva que venía siendo transgredido por la patronal m ilitar. Como íform am os en ouestra edición del 19/11, los aumentos otorgados s l perchan el 100 por ciento, pero venían siendo aplicados exclusivamente sob^e el sueldo básico, mien tras que el acuerdo pactado lo establecía so­ bre el co nju n to de las remuneraciones (el sueldo to ta l es prácticamente el doble del básico); b) cu m p lim ie n to del a rtícu lo 59 del convenio 122/73 de m inería extractiva -q u e dispone el ajuste autom ático de los ingresos según el costo de la v id a -, y de la resolu­ ción del M inisterio de Trabajo que dispone menos horas de trabajo por actividad insalu­ bre; c) participación de los trabajadores en las áreas de servicios de ia empresa (transpor­ te, comedor, sanidad, etc.) y una serie de mejoras concretas en esos rubros; d) reini­ ciación de las obras del P oliclínico regional y su finalización en los plazos co ntra ctua les; e) adquisición por parte de la empresa de un avión ambulancia, y de una ambulan­ cia de 6 plazas daoa la dotación de personal; f) que en térm ino de tres meses HIPASAM concrete la term inación de su plan de vivien­ das. Estas reivindicaciones fueron reconocidas como absolutamente justas in icialm ente por la burocracia nacional de A O M A , que in ter­ vino en la firm a del convenio; por el gobier­ no provincial, que tiene un m iem bro en el d ire cto rio de la empresa; e inclusive por el M inisterio de Trabajo que tuvo la " osadía" de exigir a la patronal m ilita r en un prim er m om ento el cum p lim ie n to del convenio. No hablemos ya de la gran m ayoría de los parti­ dos p o lítico s de la burguesía que durante toda una etapa del c o n flic to coquetearon con él, con el espejismo de lograr un " acuer­ d o " ro n la patronal. El jueves 20, ante la ocupación m ilita r, el senador nacional A n to n io O. N ápoii, el d ip u ­ tada ..««cional Osvaldo A. G uarrero y el legis­ lador provincial Jorge L. A lfon sín, los t r « de la UCR, dieron a conocer un comunicado del que extraemos los siguientes párrafos: " Las medidas de fuerza p o r parte de los trabajadores han sido tomadas en v irtu d del incum plim iento d el laudo m inisterial y de mejoras salariales, sociales y gremiales. La misma fue declarada ilegal p o r el M inisterio de Trabajo. P osteriorm ente se la calificó co­ mo " revolucionaria d irigida p o r elementos subversivos", según ¡as autoridades. Llaman poderosamente la atención estos hecho! y abren una sene de interrogantes. En p rim e r lugar, con fecha 1 4/1 0/7 5 el presidente de Fabricaciones M ilitares, general U rncarriet, se presentó en el M iniste rio de Trabajo so li­ citando que la huelga sea declarada ilegal. La a utoridad m inisterial no sólo no accedió a! pedido, sino que con fecha 18/10 in form ó que el gobernador de R ío Negro, Mario José Franco, exigiría a l d ire c to rio de H IP AS A M el cum plim iento del laudo a rb itra l dispuesto ( " La Prensa", 19/10/75). Pero la misma au torid ad de aplicación, con fecha 2 4 /1 0 /7 5 declara el paro ilegal. ¿Cómo se explica esta a ctitu d co ntra d ictoria p o r parte d el M iniste ­ rio de Trabajo? En segundo lugar, la c a lifi­ cación de " huelga revolucionaria d irigida p o r elementos subversivos" , merece un análisis a la luz de hechos objetivos. ¿Cómo se e xp li­ ca que un co n flicto obrero subversivo d r más de 40 días de duración no haya registrado durante su transcurso hechos anormales que configurasen ta l calificación? " (R ío Negro, 21 / 11 ). Conclusión: "su b versivo" es para las FF. A A . y para este gobierno acabadamente arv tiobrero, todo aquello que signifique defen­ sa -m e d ia n te los únicos m étodos que la cla­ se trabajadora tiene a su alcance—de las con­ diciones elementales de vida de los explo ta ­ dos. ¿Puede caber todavía alguna duda? Só­ lo contrarrevolucionarios co n tu r^ c e s pue­ den suponer aún que la acción "antisubversi­ va " de las FFAA tiene algo que ver con ia defensa de las libe'tades estatuidas en la C onstitución Nacional y a la que los m ilita ­ res dicen rpepetar. • ESTA ES LA VERDAD SOBRE LA OCUPACION DEL YACIMIENTO K La extraordinaria combativ Jad y fuerza de la huelga y o cjp a ció n uel ya­ cim iento fe rrífe ro quedó demostrada en su poderosa organización, sostenida en la intervención masiva de la base huelguística: •N i bien se inició la huelga el 8 de O ctubre fue elegido un Comité de Huel ga que fun cio nó dem ocráticamente du­ rante todo el co n flicto . •D e l C om ité de Huelga dependían 2 0 compañeros, que a su vez supervisa­ ban la actividad de 86 jefes de grupo. Cada uno de estos grupos tenía adju d i­ cada una tarea específica para garanti­ zar el orden, la salud, el abastecim iento de víveres, etc. de los h elguistas. Inte graban cada grupo entre 8 y 16 activis­ tas. •E xistía n , además, 5 áreas nue te­ nían zaóa una a su cargo la supervisión de todo lo que ocurría d en tro del cam­ pamento y la mina. Estas áreas eran: a) Servíaos, i on-e^cr, -jlojam iento y re* creación; h) Sum inistros: reparaciones y m ovim ientos de vehículos (equipo pe­ sado), cl Seguridad controles, p o lvo ri­ nes y guardias, d) Prensa: d ifu sió n y co­ misión de reclamos; e) A cción P olítica: relación con partidos político s, organi­ zaciones sindicales y empresarias. •E l d ía 14/11 se efectuó un a te n ta do terrorista que afectó la torre retrans­ misora ie la red de microondas de la zona, el que fue u tiliza do com o pretex­ to para detener a 12 huelguistas. El "C om té de Huelga" d io a conocer inm ed 'jM m e n te un com unicado en el que deru?ic:ft "lo s intentos de com prom e­ ter a los trib a jad o re * m ineros en he­ chos que nada tienen que ver con los métodos que u tiliza el m ovim iento ob rero". • Los mineros supieron ganarse des­ de un p rin cip io la Mi me sim patía de to ­ do el pueblo de Sierra Grande. Como nos in fo rm ó nuestro Corresponsal en Sieri a Grande. "H a y que tener en cuen­ ta que en los hechos luchó todo el pue­ blo. com o lo demuestran las grandes manifestaciones, la afluencia de carava­ nas de autom óviles hacia e l campamen­ to cuando la sirena tocaba alarma) p o r ejemplo, en una oportunidad, a la 1,30 horas de fe mañana se/ untaron 500 per­ sonas en asamblea en la m ina". •Las mujeres tuvieron una destaca­ da participación en les tareas de soste­ n im iento de la huelga. Form aron su Comisión y se encargaron de los víveres. En relación a la solidaridad de los trabajadores sureños hay que destacar las adhesiones de las principales organi­ zaciones sindicales de la zona. El S indicato de Obreros Empacado­ res de »a Fruta de R ío Negro y Neuquér\ el sindicato de los pescadores de Viedma -q u e enviaba diariam ente varios ca­ jones de pescado al campamento—, del gremio docente, etc., m ostraron la cía ra disposición de todos los ti acatado­ res patagónicos favorable a una m ovi­ lización regional por e* triu n fo de la huelga. Si esta no se concretó es p ro­ d u cto exclusivamente de la negligencia de la burocracia cegetista regional que actuó desde el in icio mismo de la huel­ ga a favor del levantam iento de las me­ didas de fuerza. Una vez producida la ocupación m ilita r el secretario de ia CGT rionegrina se negó a pronunciarse sobre la medida, y d ijo que no lo iba a nacer hasta tanto "n o se realice e l pienano que para tra ta r el c o n flic to de Sierra Grande ha convocado la C G T pa­ ra el día ? 2 " (R ío Negro, 20-11). Co­ m o era de esperar este plenario realiza do 4 días después de la ocupación m i­ lita r no resolvió nada. ^ 7 MOVIMIENTO OBflERO AMPLIO BALANCE.. EL PAPEL DEL PA, DEL PC Y DEL PST JUNTO A LA MULTISECTORIAL ■ ¿A qué fueron los partidos que se reivindican “ de los trabajadores" a la m ultisectorial de Sierra G rande7 Dejemos que ellos hablen por si mis­ m os: *de El Auténtico del 12-11: “ Vini­ mos a traer nuestro apoyo a los compa­ ñeros en huelga. Los peronistas auténti­ cos consideramos que aquí se está ju ­ gando algo más que el resultado de un paro. A qui se está jugando til destino de una empresa nacional, en peligro de ser liquidada", (Framini). "La huelga de los mineros de Sierra Grande es una respues­ ta a los intentos antipopulares de este gobierno que se dice peronista" (Cepe rnic). *de Nuestra Palabra del 5-11: “ En cuanto a la CGT regional de R io Negro, qu e apoya firmemente a ¡os mineros, que para ayer martes, había convocado plenario de secretarios generales del que se esperaba, debía surgir un llamado a una reunión multisectorial en General Roca para considerar la marcha del con­ flicto. La iniciativa aun antes de su apro­ bación por el plenario cegetista, había concitado el interés y la atención del conjunto de las fuerzas políticas y p o ­ pulares''. *de Avanzada Socialista del 14-11: “ E l PST centró su intervención en la ne­ cesidad de lograr una mayor solidaridad con esta lucha. También agregó que los trabajadores están demostrando spr los mayores interesados en que aumente la producción de hierro y que esto señala claramente la necesidad de que la mina sea colocada bajo control obrero” . “ El conjunto de las fuerzas que intervinieí n en la multisectorial coincidieron en criticar al gobierno como el principal causante del conflicto por su jw lítica hambreadora y represiva” , ‘'finalm ente se llegó al acuerdo de que es necesario 8 exigirá la CGT de R ío Negro que se pro­ nuncie en forma clara a favor de la lu­ cha de los mineros, convocando a una nueva multisectorial...” . Com o vemos ninguno de estos p arti­ dos se pronunció por la exigencia a la CGT de Río Negro de un Paro Activo Regional, ninguno denunció la provoca­ ción perm anente de las FFA A que q u e­ rían quebrar a los huelguistas, todos se largaron al cam elo d e la “ empresa na­ cional” , de la “ producción de hierro” . pero nada de la provocación perm anen­ te de las fuerzas arm adas, nada de cóm o parar su inm inente intervención. *Los partidos “ de los trabajadores" se confundieron con la crítica de p arti­ dos burgueses liberales y proim perialis­ tas. com o la UCF y el MID, que estuvie­ ron presentes en la m ultisectorial, y que apoyan a los militares contra la llamada “ guerrilla fa bril" *Los partidos "d e los trabajadores" apañaron la traición de la burocracia sin­ dical rionegrense que se negó en todo m om ento a declarar un paro solidario en la provincia y carnereó la huelga. A todo esto el stalinism o, no tien e em pa­ cho en mal inform ar a sus lectores y en engañar a los trabajadores, hablándonos del “ firm e" apoyo de la CGT regional. *Los partidos “ de los trabajadores" peor aún se habían com prom etido el 2 de noviem bre en esa reunión interparti daría, para concurrir a una nueva “ muítisectorial que se iba a realizar... el 2 2 de noviem bre"1. Tres semanas de diferen cia y pasividad. Recordem os una vez mab las palabras del com pañero Gallizi, quien nos dijo: La m ultisectorial "sólo ha servido para quitarle empuje a la huelga” , para " d i­ latar la situación” . “ En fin puras pala bras y pocos hechos". de Sierra G rande salieron por prim era vez a la lucha para reclam ar un aum en­ to salarial y to d a u n a serie de reivindica­ ciones sociales (régimen sanitario, vivien­ das, etc ), la m ayoría de ellas práctica­ mente replanteadas en el ú ltim o conflic­ to. La em presa ''nacional” que se in sta­ ló allí en lo q u e hace 5 años era un pára­ mo, n o se p reocupó en ab so lu to p o r el desarrollo de las necesidades am b ien ta­ les im prescindibles para perm anecer en el lugar, obligando a los trabajadores de la zona a vivir en penosas condiciones. (Esto ha sido reconocido por to d o el m undo que ha recorrido el lugar; el se­ nador radical Nápol: presento en este sentido hace ya u n m e s - un p royecto de “ pedido de inform es" al P oder Eje cutivo en el Senado). En 1973 el co nflicto de los m ineros co n stitu y ó u n o de ¡os prim eros golpes recibidos p o r el P acto Social, ya que después de u n a semana de ocupación de la mina la p atronal m ilitar avino a u n acuerdo con los trabajadores, por el que se otorgó el au m en to salarial y se pro m e­ tió la realización d e ias obras sociales proyectadas. La p atronal m ilitar desde entonces se quedó con la sangre en el ojo. En o c tu ­ bre de 1974 la patronal anuló un adicio­ nal por horario n o cturno, en to d o el pe río d o previo a las paritarias se venían li­ quid an d o mal los sueldos, las promesas sobre las ( bras sociales no pasaron de las palabras. T o d o esto desem bocó en un paro de un d ía y m edio el pasado 28 de junio. El G eneral U rricarriet, d irecto r gene­ ral de Fabricaciones M ilitares y presiden­ te del directo rio de HIPASAM, “ videlista" consecuente, ni bien este asumió com enzó po r lim piar la “ guerrilla fa­ bril” en el seno de su p ropia casa. Para ello prom ovió una verdadera provoca­ ción contra los trabajadores de Sierra G rande desconociendo las ultim as condi­ ciones salariales pactadas, m ientras el personal jerárquico y m ilitar de la era presa era acaudalado con aum entos m uy superiores al 2o0 p o r ciento. Se inicia así el 8 de octubre, votada en una masica asamblea de los trabajadores, la huel­ ga y ocupación de to d o el cam pam en­ to minero, a la espera de una respuesta patronal a un p etito rio presentado por los mineros. LOS M ILITARES A FONDO POR LA LIQUIDACION DEL ACTIVISMO O BRER O Los m ilitares provocaron deliberada­ m ente el conflicto con el objetivo de des cabezar al poderoso activism o c o m b ati­ vo de los yacim ientos. Los argum entos de la patronal de HIPASAM eran tan descabellados que el M inisterio de Tra bajo d urante 15 días no declaró ilegal la huelga, in ten ta n d o una negociación con los m ilitares, q ue se d em o stró im po­ sible Por pedido ex p lícito del Gral. U rricarnet al M inisterio, la huelga es d e­ clarada “ ilegal'' el 23 de octu b re La par te patronal no quiere avenirse todos los indicios dem uestran esto a ninguna solución con los m ineros: los quiere d e­ rrotar. La displicencia patronal hacia los trabajadores es tan evidente que u n o de los pu n to s del p etito rio consiste tan so­ lo en el reclam o de la presencia de “ un miem bro del directorio en los yacim ien­ tos”. Ni siquiera cuando el co n flicto alcan­ za su p u n to más alto cesan ias provoca­ ciones de la p atronal militar. Hacia fines de octu b re la huelga se ex tien d e a los trabajadores de la construcción del esta­ blecim iento m inero - sum an cerca de 2 .500 o b r e r o s - ; se realiza una m oviliza­ ción m ultitudinaria po r las calles de Sie­ rra G rande -p a rtic ip a n según to d o s los d ianos más de 7 .0 0 0 p e r s o n a s - ; en Bue­ nos Aires, en las oficinas centrales de HIPASAM los 116 em pleados se sum an a la huelga en solidaridad con los m ine­ ros tam bién. Un d ía después del levantam iento del paro en las oficinas centrales se despide a 38 em pleados, El G eneral U rn carriet hace declaraciones públicas d en u n c ian ­ do al “ minúsculo grupo de agitadores profesionales” que lidera la “ huelga ile­ gal” y no hace ninguna alusión al p e ti­ to rio obrero. LA M ULTISECTO RIA L DE SIE R R A G R AN D E: TAPARRABOS DE UNA ACTITUD COMPLICE CON LAS FFA A E IN TEN TO DE BLANQUEAR LA POD RID A TRAICION DE LA BUROCRACIA SINDICAL El com pañero Gallizi, secretario ad ­ ju n to de AOMA Sierra G rande, hoy p ri­ sionero del gobierno peronista, resp o n ­ día a una pregunta de PO (ver nuestra edición an terior): "Considero que (la m ultisectorial) sólo ha servido para qui­ tarle em puje (al conflicto), para dilatar la situación. En fin puras palabras y p o ­ cos hechos". A iniciativa del P artido Com unista que ten ia una im p o rtan te influencia en el C om ité de Huelga fue convocada ha­ cia principios de noviem bre una “ asam ­ blea Multisectorial’’ b ajo el lema “ en de­ fensa de la fuente ferrífera más im por­ tante del p a ís” . P articiparon de ella los principales partidos p o líticos de la burguesía salvo el justicialism o (UCR, MID. D em ocracia Progresista, etc.) el F u tid o A uténtico, el P C. y el Partido S ocialista de los T ra­ bajadores. Participaron adem ás un m iem ­ bro “ observador” de la CGT regional, y otras organizaciones m enores de la zona La “ Multisectorial” vino ac o m p añ a­ da de u na sen e de medidas de “ distens i de la lucha previam ente prepara das por sectores patronales, gu b ern a­ m entales y del stalinism o. 48 horas a n ­ tes de la “ Multisectorial” los mineros reabren el paso a los obreros de la co n s­ trucción que hacia dos d ías no trabaja ban con am plia solidaridad de los 2.500 trabajadores afectados a esas tareas. Es­ ta resolución equivocada fue el p ro d u c­ to de una gestión " negociadora" abierta por el g o bernador F ranco, que dijo “ que como accionista de la empresa, el go­ bierno provincial” iba a in terced er ante la m ayoría m ilitar del directorio. El sindicato d o cen te de R io Negro (U N T ER ) que venía cum pliendo masi vos paros, arb itrariam en te -p o r in dica­ ción de su directiva central (ligada a las MOVIMENTÚ OBRERO (Viane de la página 6) corrientes reform istas que dirigen la C T E R A )- da p o r culm inadas las m edi­ das de fuerza, co n las que po d ían haber co n clu id o la huelga m inera, abriendo el curso para la huelqa general en la p ro ­ vincia. Al m ism o tiem po el PC y las fuer­ zas p atronales de la zona llam an a co n ­ fiar en las m ediaciones de P erdono - s e ­ cretario de la CGT re g io n a l-, del Mi­ nisterio de D efensa an te Fabricaciones M ilitares, de la CERN (CGE de R io Ne gro) a n te HIPASAM, del P arlam ento Na­ cional, do nde d ip u tados radicales habían p resen tad o un "p ed ido de inform es". La M ultisectorial se lim ita a aprobar una declaración en la que se dirige a la CGT regional, para que por su in term e­ d io se co n voque una “ Gran Asamblea M ultisectorial" inv itando a organizacio­ nes em presari siiiJicales, parlam enta rías, partid o s p o líticos, intendentes y conséjales m unicipales sobre la base de 5 p u n to s: a) g arantías de que no habrá cesantías ni represión sobre los tra b aja­ dores; b) pago de los jornales caídos; c) reincorporación de los despedidos en Buenos Aires; d ) com prom iso p o r parte de la em presa a discutir con el grem io el p etito rio ; y e) reclam ar a la CG T na­ cional un p ro n u n ciam ien to favorable al conflicto. F in alm ente hace un llam ado “ al gobierno provincial a sumarse a esta declaración...” . ¿Q ué logró de to d o esto la M ultisec­ torial? N ada Esto ha sido, no sólo p o r­ que los p artidos obreros y dem ocráticos que estuvieron allí, se postraron com ­ pletam en te an te las posturas paralizan­ tes y de engaño de la burocracia sindi­ cal y de los parlam entarios llam ando a “ esperar los resultados de las negociac io n e s"-v ninguno de ellos se p ro n u n ­ ció por la organización de un paro regio-. nal de ap o y o a los trab ajad o re s - , sino que p eor aún, todas las organizaciones presentes pasaron por a lto el hecho fu n ­ dam en tal de que las F FA A estaban pre ­ paran d o u n a contraofensiva c o ntra los trabajadores m ediante despidos, repre­ sión del activism o y el ap lastam iento de todas las reivindicaciones sociales de los trabajadores. El C om ité de Huelga ya había d en u n ­ ciado el 21-10 a n te las versiones q ue in­ dicaban la posible " ilegalización” del conflicto, q u e se tra tab a de una decisión destinada “ a desatar una ola de despi­ dos, represión y detenciones". La M ultisectorial vino a cum plir una misión fu n d am en tal para la derro ta del conflicto abrió las condiciones para el aislam iento definitivo después de 25 días de h u e lg a - y el desgaste consecuen­ te de la ex trao rd in aria lucha em prendi da. D esconocer este hecho, y hacer va­ gos elogios (ver recuadro aparte sobre las posiciones de les partidos de izquier­ da an te el co n flicto) a la crítica q ue los p artidos patronales hicieron allí al go­ bierno, es pro p io de la irresponsabilidad política de alguien que no sabe dónde está parado, y po r eso sirve mal que le pese - a los designios de los enem igos de la clase obrera. - e n realidad p rácticam en te inexisten­ te s - se hizo insostenible. El m artes 11 de noviem bre se determ ina c o rtar la ru­ ta 3 du ran te 7 horas con m áquinas de la em presa, y cerrar definitivam ente el ac­ ceso de los obreros de la construcción. N uestro corresponsal en Sierra G rande nos escribía unos días después: “ A l principio de la huelga esta medida im­ portante (los salarios caídos de los con­ tratistas los tiene que pagar H IPASAM y se trata de 2 .5 00 obreros) reclamada por compañeros en asambleas, contaba con la voluntad y el apoyo de los com pañe­ ros de la construcción y con la huelga minera en la plenitud de sus fuerzas. Ayer hubiese sido por todos los puntos del petitorio, hoy es p or uno solo. A yer era para ganar hoy para no perder". Los m ineros se lim itaban a reclam ar a esta a ltu ra del conflicto tan solo el p u n to “ que no se apliquen represalias de nin­ gún tipo y que no se dispongan cesan­ tías". La cám ara de D iputados, el 13 de noviem bre vota p o r unanim idad dos p ro ­ yectos: por uno se pide una investiga­ ción a HIPASAM, p o r el o tro se exige que la em presa cum pla con lo pactado y haga efectivo el pago del laudo m inis­ terial. Pero la resolución parlam entaria ya no tiene ningún valor. N uestro corresponsal nos in to rm a so­ bre la situación del co n flicto el d ía 14: “ La asamblea de ese dia fu e la síntesis del aislamiento objetivo de la huelga... El dirigente Vallejos trazó un cuadro p e­ simista de la situación por el fracaso de todas las “ m ediaciones” , fom entando li­ na serie de intervenciones a las que se sumó él mismo en cierto m omento - que iban desde volar un cerro, ir en masa a reprimir a los carneros, raptar un ejecu­ tivo de la Mitsuri (empresa contratista japonesa), hasta un sector que se pro­ nunció p or to m ar medidas efectivas con o sin el acuerdo de la asamblea, marcan­ do el peligro de una salida aventurera...”. El 17 se realiza una nueva asam blea, los trabajadores no desisten: una m ovi­ lización de más de un millar de com pa­ ñeros - ro d e a d o s po r un im presionante operativo policial llega nuevam ente hasta el ce n tro de Sierra G rande Los gru pos de carneros, los víveres del partido Justicialista. no pueden ya nada contra la huelga. Desde eco m ism o día ya se en ­ cu en tra en Sierra G rande el coronel A bel C atuzzi del V C uerpo de Ejército, quien co n d u ciría a las tropas de repre­ sión el d ia siguiente C uando se produce la bestial repre­ sión policial-m ilitar el m artes 18 y el m iércoles 19, los dip u tad o s ya habían vo tad o una sem ana antes los dos p royec­ tos m encionados, se encontraban sancio­ n ando en el mism o recinto legislativo la “ L e y de Defensa” en que se encuadró por anticipado, el operativo “ pinochetista” de nuestras “patrióticas" F F AA N adie se acordó allí de los obreros de Sierra G rande. LOS ULTIMOS DIAS C om o dijim os al principio para la b u r­ guesía se tra ta de inaugurar una nueva etapa de aplastam iento d irecto de los tra- La espera de las “ negociaciones" CONCLUSION LIBERTAD A LOS CENTENARES DE COMBAROS PRESOS H El cronista del diario R ío Negro del jueves 2 0 —dos d ía s d ^ P i/% d e la o c u p a c ió n - inform aba sobre la marcha del operativo: " Por Io ( jip f>i/do apreciarse durante toda la jornada de ayer, la actividad de los e fe s fifo s p o li­ ciales disminuyó sensiblemente en relación con lo observado el tyltytes, he­ cho que vendría a confirm ar la impresión de que la lista de p erS v ^ h sobre las cuales pesaba orden de detención estaría agotada". P or todos los indicios el operativo policial-m ilitar se desarrolle» Arrasan­ do to d a norm a elem ental de "buen trato” y "discreción”. P r a c t í c e n t e en pocas horas fueron cum plidos el co n ju n to de los objetivos p e rS ^ u 'd o s: se d ftu v o al co n ju n to del cuerpo de delegados y activistas -p rev iam ^riV d en u n ­ ciado— de los yacim ientos, a to d o el C om ité de Huelga, a la dif^ftíVa d e la com bativa seccional de la A sociación O brera M inera regional (A £M A ) y a to d o s los pobladores de la zona solidarios activos con el co n flicto , Así, el ataq u e co n tra los m ineros no se lim itó exclusivam ente a la Villa d®l ^tab le cim iento ferrífero . El m ism o d ía m artes 18 fueron detenidos vario* poblado­ res de la localidad de Sierra G rande en tre los que se destacan el d 'r '^ n t e del Partido C om unista A n to n io Alac, destacado líder de la fam osa htj®l9a de El C hocón en la época de la dictadura, el d o cto r A lberto Errecalde, <4¡r^tor del hospital de Sierra G rande, y el abogado Enrique M inetti, tam b ién U zona. El Dr. Errecalde fu e inm ediatam ente puesto "a disposición del POd^f Ejecu­ tiv o " y trasladado a la cárcel de Rawson. Los secretarios general V Adjunto de AOMA Sierra G rande, Juan Carlos Belardinelli y Julio Gallizi respectiva­ m ente, —éste últim o entrevistado por PO en su últim a ed ició n —, ÍUOto con el dirigente del " Comité de H uelga" H éctor Vallejos, m ilitan te W Partido C om unista, serían juzgados de acuerdo a una respuesta del C oronal Abel Ca­ tuzzi. co m an d an te d e las tro p a sd e represión, por im perio de la l e y Segu­ ridad (20.840) " y otras” (R ío Negro, 19/11). J u n to con estos com pañeros sufren el encierro cerca d e 3 0 0 com pañe­ ros q u e han sido d eten id o s en la Villa de Sierra G rande. La m a y o ^ de ellos eran trasladados en los m om entos que escribíam os estas líneas a ^tyigles de la zona ¡Raw son, V iedm a, etc.). A los 3 0 0 com pañeros d eten id o s debem os sumarla los 2 0 0 f ^ p a ñ e ros que han sido cesanteados. Esto significa que el Ejérc to ha de un plum azo a la tercera parte del personal del establecim iento. Una P í ^ b a más del cam elo gubernam ental sobre los tan cacareados objetivos de r e p ^ j ó n de elem entos "aislados" que supuestam ente persigue la "campaña aP(>\^t>versí va nacional". Está planteada ahora entonces, una tarea fundam ental de Solidaridad de to d o el m ovim iento o b rero y dem ocrático del país: a r r a n c a r á lAs maz­ m orras del gobierno y las FFA A a los com pañeros detenidos, red ^ b A r la in­ m ediata reincorporación de to d o s los cesanteados, echar a los e ^ t 'v o s de las FFA A y las policías de S ierra G rande. Llamamos a todas las organizaciones obreras y com bativas, $ l(?s p arti­ dos que se reclam an dem ocráticos, a los C entros Estudiantiles, a l ^ a r una gran cam paña nacional p o r estos objetivos dem ocráticos e l e m e n t a d <. bajadores. Los com pañeros de Sierra G rande fueron d erro tad o s po r la dispa­ ridad de fuerzas en tre las FFA A y este sector del p ro letariado aislado y sin con iliciones m ateriales para co n trarrestar una arrem etid a de esas características. Pero o jo !, de lo d icho n o se puede desprender n in g rn pro n ó stico fatalista. La correlación de fuerzas en el país e n ­ tre las masas y los explotados (desde ju ­ nio y ju lio particu larm en te) es favorable a los prim eros. La burguesía, en retro ce­ so, no en cu en tra una salida al proceso de dem olición im parable del gobierno pero­ nista. La intervención m ilitar en estas condiciones, es, no una expresión de in i­ ciativa de los capitalistas, sino un co n tra ­ golpe co n tra el ascenso de las luchas de los trabajadores, con el objetivo de q u i­ tarle la iniciativa a las masas. Se tra ta entonces de preparar las co n ­ diciones para la AUTOD EFEN SA OB RERA Y POPULAR, ap oyándose en un férreo fren te único por las lib erta­ des dem ocráticas, co n tra la intervención m ilitar. Se tra ta de desarrollar a fondo la movilización de las masas para liqui­ dar la nefasta “ L e y de D efensa" y la mi litarización del Estado. • N O T A A C L A R A T O R IA £ I rep o rtaje a G rande publicado en westro n¿i*Y**ro an­ terior fue p* vtuado 3) p r e tir ió A djun» de AOMA R íg 'tjM , A» lio batlizi y a un compás*» détegado. Poco tiempo después V produ­ cía ta intervención miJiV* V GalB zi, junto a centenares ^ Compa­ ñeros fue detenido. 9 SITUACION POLITICA ■ Cada semana que transcurre se incor­ poran nuevos sectores de la población ex p lo tad a al com bate co n tra la carestía y (a miseria salarial. El E jército ataca la "guerrilla fabril", la p atro n al protesta co n tra el "poder sindical", el gobierno ¿legaliza ios conflicto» "subversivos" y la burocracia pide "responsabilidad", p ero la lucha social de Los trabajadores d esborda todos los diques y se profundi za día a día. La crónica de la ultim a se­ m ana es dem ostrativa: ♦Luego de anular la conquista sala­ rial de los empleados d e YPF, el gobier n o d ebió dar marcha atrás y concedió u n 75 p o r ciento de aum ento para todo el personal de la empresa. *E1 ejem plo cundió rápidam ente. Li­ n a seguidilla de paros y una m anifesta­ ción de más de 10.000 com pañeros de Gas del Estado, le im puso al gobierno u n "acuerdo que... tiene parecidas carac­ terísticas a! firmado en anterior oportu­ nidad, hace aproximadamente 1 5 dias, p o r el que se estableció mejoras salaría­ les al personal de Yacimientos Petrolífe­ ros Fiscales” (La Nación, 30-11-75). *Los trabajadores del Policlínico Fe­ rroviario lograron un aum ento que in­ cluye los $ 1 50.000 que el gobierno rúe ga a los estatales D urante el conflicto q u e d u ró siete días, los em pleados del H ospital proclam aron su solidaridad con todas las seccionJes ferroviarias e-, nuel- EL COMBATE SALARIAL Papagno intervino la seccional d e la ga (Puerto, Victoria, Tucum án, Bahía, UOCRA de C oncordia y las bandas de­ etc.) y denunciaron la actitu d provoca­ rechistas pusieron bom bas en la sede dora y pro-patronal de la directiva del sindical y la casa de u n com bativo diri Sindicato. gente. *Con más de 80 detenidos (veinte de *Los reclam os salariales se han ex­ ellos a disposición del PE) y el cam pa­ tendido a las dependencias adm inistra­ m ento m ilitarizado co n tin ú a la Huelga tivas del p ropio Ejército. La U nión del en Sierra Grande. En S anta Cruz, en los Personal Civil d e las Fuerzas Armadas, yacim ientos carboníferos d e R ío Tur­ exigió el pago d e los $ 1 5 0 .0 0 0 d ec re ta­ bio, los 4.000 operarios q u e allí traba­ dos por el M inisterio d e E conom ía jan se m antuvieron en huelga duran te ♦A nte la am enaza de adopción de toda la semana, exigiendo la reincorpo­ medidas de lucha, los trabajadores Tele­ ración de 14 despedidos y el reconoci­ postales recibieron un "porcentual so­ m iento de su sindicato. * Desde el dia 24 está paralizada toda bre el sueldo percibido, al que se le agregaria el aumento otorgado por el go­ la A dm inistración Pública d e San Luis, bierno de 15 0 .0 0 0 peso s" (La Nación, "com o xpresión de repudio por la de­ 30-11). saparición y presunto secuestro del se­ Además, en varios gremios se vive ucretario general deUPCN, Milcos Suster na situación explosiva (FOETR A , Sodecic" (Clarín, 30-11). ros de La Plata, el resto de los sindica­ ♦Continúa la Huelga iniciada hace tos estatales), lo que preanuncia nuevos más de 20 días en la Obra de Salto com bates co n tra la p o lítica salarial del Grande, en dem anda de la investigación gobierno. Es que ningún trab ajad o r del de las m uertes ocasionadas por un to r­ país está dispuesto a so p o rtar la feroz nado y por un aum ento salarial del 100 agresión gubernam ental co n tra su p o d er por ciento. La burocracia gangsteril de adquisitivo. La desfachatez antiobrera del gobier no peronista ya n o tien e lím ites. En la misma semana en que más de 3 .000 ve­ cinos de Quilm es ganaban las calles y se FATE ELECTRONICA ■ Luego de casi dos semanas de desapartó an, el Ejército recono­ ció q u e los com pañeros Patricia y Denis están detenidos en el Regi m iento 1 (Patricios), a disposición del Poder Ejecutivo Nacional. Sin em bargo aún no han podido ser vistos por sus familiares Id que ha ce suponer que han sido victim as de b ru tal castigo. La aparición de los com pañe­ ros es un triunfo d e la moviliza­ ción gestada en la Zona N orte a p artir del secuestro de Patricia y Denis. El m artes 25-11 se ealizó una m anifestación obrera en conjunto con los com pañeros de Squibb al M inisterio de Trabajo y luego al Congreso Nacional Allí el diputa do Sueldo afirm ó que él sabía que estaban en manos del Ejército y se com p ro m etió a constituir una co ­ misión parlam entaria para investi­ gar el hecho. A nteriorm ente los trabajado­ res a e FATE habian resuelto no trab ,ar hasta la aparición de los com pañeros, anunciaron el pro­ nunciam iento de la Regional de la UOM y de las distintas fábricas de la zona. L a aparición de Patricia y De­ 10 rus en el Regim iente Patricios ha venido a confirm ar que el Ejérci­ to ha pasado al frente en ia tarea de represión de la vanguardia obrera, ante el descalabro del go bierno peronista, y que ha tom a do com o su centro de operacio nes la Zona N orte del Gran Bs.As Ha venido a confirm ar también que el Ejército opera con los mé todos de las 3 A. Al cabo de 10 días y luego de una intensa movilización recién se conoce la suerte de los com pañe­ ros secuestrados. La movilización ha rendido sus primeros frutos, ahora se trata de lograr la libertad d e los comparte ros. La dirección de la UOM que se com prom etió a convocar el ple­ nario de delegados, en un prim er m om ento, no dió un paso contra el atropello. Creemos q ue hay q ue iniciar u na gran cam paña de agitación por la libertad He los com pañeros, re clam ando ei plenario de delegados de la UOM para gestar un plan de lucha. La C oordinadora de la Zo­ na N orte tiene en su m anos la po­ sibilidad de im pulsar a fondo esta campaña. * entren tacan con ia po n cia - la que asesi­ nó a un m a n ife s ta n te -, el gobierno resolvió un au m en to de tarifas de :os ser­ vicios de Obras Sanitarias del ¡¡417 po r c ie n to !! Según una alta funcionaría del núnisterio, no hay porque desesperarse, ya que el mism o fue establecido con un "am plio sentido social" {La Opinión, 29-11). Además el M inisterio de E co n o m ía elevó las tasas de interés en 12 puntos, llevándolas al 40 por cien to anual, lo que incentivará aun m ucho más la in fla­ ción, que ya trepa al 500 p o r cien to anual. F ren te a los crecientes reclam os obre­ ros el gobierno está en una b an carro ta total. Los grem ios estatales están ha­ ciendo trizas los planes de "congela­ m iento" salarial <m la adm inistración p ú ­ blica y el gobierno d eb e retro ced er an ­ te la lucha d i los trabajadores, para evi tar u n nuevo " 2 7 de ju n io " co n tra su reedición de "rodrigazo", ""odas las grandes patronales se q u e­ jan d e la im potencia gubernam ental. La Asamblea Permanente de Entidades Gremiales Em presarias" estim a "e n e r­ vante el desm edido avance sindical", la C onfederación de T ransportistas no quiere saber nada de entregar un 1 por cien to de sus ingresos a la Federación de C am ioneros, la A sociación de In d u s­ triales M etalúrgicos levanta su voz con tra la " falta de orden y disciplina” (ver se­ m ana política). Es evidente que el gran capital prepara d ía a d ia una virulenta ofensiva c o n tra los trabajadores. Pero la iniciativa está in d u dablem en­ te en m anos de los trabajadores, que en su inm ensa m ay o ría ya no depositan ni un sólo gram o c e confianza en el go­ bierno que hasta hace p oco creyeron su­ yo. En to m o a la lucha salarial giran to ­ das las reivindicaciones dem ocráticas del m o vim iento o brero, la lucha co n tra la m ilitarización del país, co n tra el ac­ cionar im pune de las bandas derechistas, por las libertades dem ocráticas (UPCN de San Luis), el co m b ate co n tra la b u ­ rocracia sindical y po r una nueva direc­ ción (R ío T urbio, Policlínico Ferrovia­ rio S alto G rande). La consigna debe ser: reabrir ya m is­ m o los convenios e im poner de inm edia­ to el reajuste au to m ático de los salarios de acuerdo al au m en to del co sto de la vi­ da. Para eso hay que reclam ar y p rep a­ rar A sam bleas G enerales p o r lugar de trabajo, para im poner la convocatoria a los C ongresos de Delegados de los Sin­ dicatos y de la CGT, con m an d ato de asambleas. Las C oordinadoras Interfabriles, las Comisiones Internas y O posiciones co m ­ bativas en los sindicatos, tienen la res­ ponsabilidad de p oner en m archa una gran cam paña de agitación y propagan­ da p o r estos pu n to s. • SITUACION POLÍTICA EL CONGRESO DEL PARTIDO AUTENTICO El lunes 17 com enzó a sesionar en la ciudad de C órdoba el prim er Congreso del P artido A uténtico, en m edio d e la expectativa del sector de activistas o b re ­ ros y d e la juventud que sim patizan con esta organización. Con la realización de este Congreso q u ed ó d efinitivam ente estru c tu rad o el p artid o que surgió de la fractura más im p o rtan te riel m ovim iento nacionalista burgués i la A rgentina, el peronis. o, y q ue goza riel apoyo de la Juven tud Pe­ ronista y de los M ontoneros. El co n ju n to de la población laboriosa ha h echo ya la experiencia de tres go­ biernos peronistas. Las grandes ilusiones que d esp ertó el Justicialism o en tre las masas d u ra n te la década del 45-55, que le p erm itieron al Frejuli recolectar más de 7 .0 0 0 .0 0 0 de votos en el 73, se han red u cid o colosalm ente luego de tres años d e represión, ham bream iento y terro r gubernam ental. ¿Q ué representa este nuevo reagru p am ien to peronista com o alternativa a la total debacle del peronism o oficial? EL FRACASO HISTORICO DEL PERONISMO La capa dirigente riel PA jugó un pa­ pel d eterm in an te en el proceso que peí m itió el triu n fo peronista del 11 de m arzo, triu n fo que pavim entó el poste rior co p a m ien to del gobierno por parte de la cam arilla terrorista y an tiobrera de López Rega. En vísperas d e su p ri­ m er Congreso los líderes del PA insinua­ ron una au to crítica por la responsabili­ dad que les cu p o en el ascenso y conso­ lidación de la camarilla. "A nte los p ri­ meros indicios de degeneración del p ro ­ yecto de liberación, ejercimos la auto­ crítica p o r nuestra falta d e objetividad en ciertas apreciaciones coyuntura/es", señala E l A uténtico del 26 de noviem ­ bre. Pero: ¿cuál es la au to crítica? ¿H aber particip ad o en un frente con Lope'’ R e­ ga y el MID? ¿H aber aplaudido al jérc ito “ tercerm undista" (hoy "antisub­ versivo" )? ¿H aber firm ado un "Pacto Social" (se firm ó en )unio de 1973) co n tra las reivindicaciones obreras? En ningún párrafo del Auténtico se explícita en qué consiste la anunciada a u to crítica, pero lam entablem ente to das las resoluciones del prim er Congreso revelan que, si existe debe ser com ple­ tam en te insustancial. Es que el PA se m antiene bel a la "ortodoxia pero nista " y a los principios antiobreros que el p ro ­ grama justicialista tiene desde su surgi m iento. En el discurso de cierre del Congreso, Oscai Bidegain, presidente del nuevo p artido, com enzó reivindicando dos de las "realizaciones" más antiobreras del prim er gobierno nacionalista. "Una constitución, la del año 1949. que se insertaba en e l pro yecto nacional d e li­ beración... (y) una C G T unificada y fu e rte " (Ídem ). La C onstitución del 49 que ensalza Bidegain, te n ía, es cierto, algunos planteos de lim itado an tiim p e­ rialismo, pero po r sobre to d o era una C onstitución anticom unista, establecía la r-gim entación sindical y facultaba al Ejecutivo al ejercicio de to d o tip o de atropellos bajo el estado de sitio. La CGT unificada d u ran te el gobierno pe­ ronista fue una agente estatal en los sindicatos, superregim entadora y d o m i­ nada por burócratas con vocación de funcionarios de Estado. En la traición a las huelgas deja hacha un p o ro to a V andor y a Lorenzo Miguel. De acuerdo con el discurso de Bidegain, el PA reto ­ ma los grandes proyectos regim entadores del peronism o, sólo que m ientras que en aquella época éstos se co n trad e­ cían en p arte con las grandes conquis­ tas que el gobierno legalizaba, hoy es un p ro y ecto reaccionario absolu to , ya que sólo se p o d ría im poner aplastan d o al p ro letariad o que lucha por la total independencia de los sindicatos y por la dem ocracia. A esto hay q ue agregar lo que sigue: en todas sus propuestas asegura que no se pro p o n e la destrucción de ninguna de las instituciones básicas del estad o capi­ talista (Iglesia, FFA A , P arlam ento), sino sólo su m odificación, al "servicio de la lib eració n ". Se defiende, entonces, no a tal o cual cura o m ilitar progresista sino a las instituciones pilares de la opresión burguesa. Por ts o , interpreta que las h o ­ m ilías pinochetistas d e B onam ín y Cía, " son ajenas a los postulados de la igle­ sia... ya que hay que rescatar la función espiritual y pacificadora de la m ism a" y entiende q ue hay "sectores del ejército que comparten los grandes objetivos /ue hacen a la justicia social". Con esto se rem ata el p ro y ecto de Perón, la "com u­ nidad organizada", q ue no quiere decir otra cosa que Estado corporatista, esto es, Estarlo buigues cuyas instituciones parlam entario-representativas son susti­ tuidas o subordinadas por la integración de los sindicatos a un régimen de gobier­ no con los sindicatos em presarios, la Iglesia y las fuerzas arm adas. Los "au ténticos" no plantean el de­ recho a la libre organización de la clase obrera frente al Estado burgués, pues proponen "la refo rm a" ty n o elimma-i ción) de la Ley de A sociaciones P ro fe­ sionales, q je coloca a los sindicato? bajo la reglam entación estatal. El PA no disim ula el raquitism o de su program a "antiim perialista". Su plan teo central: " trasladar ingresos de la o li­ garquía agropecuaria y de las multina­ cionales hacia la clase traba/adora, la pequeña y mediana empresa y el esta­ d o ". no explícita cóm o se realizará-este "traslado". No habla del co n tro l obrero, de la nacionalización del com ercio ex te rior y de la expropiación de los pulpos agro ex p o rtad o res, (reivindicaciones que por su p u esto ni figuran en su progra­ ma). Pero en realidad, Bidegain —te rra­ te n ien te d e la provincia de Buenos Ai res— ni siquiera se p ro p o n e efectuar realm ente ese tib io "traslado", ya que piensa q u e a la "actividad agropecuaria hay que defenderle los p re c io s", puesto q ue el "gobierno tiende a dar solucio­ nes parciales" en este terreno. D urante el breve p erío d o de su gobernación en la Provincia de Buenos Aires, Bidegain ac­ tu ó co n secu en tem en te y respetó todas las propiedades de la gran oligarquía. El PA piensa que la "conducción na­ cional de la CIÑA (ram a industrial de la CGE) mantiene posiciones... progresis­ tas", es decir que los "au tén ticos" no se prop o n en superar en lo más m ín im o los pro y ecto s pálidam ente reform istas de G elbard. En ninguno de sus p lanteos los "au­ tén ticos" tienen un antiim perialism o real, ningún planteo para term inar con el atraso agrario y el d o m inio im peria­ lista del país. Los cam poristas son el re­ su ltad o indiscutible del proceso de dis­ gregación y descom posición del moví m iento nacional, pero de ninguna m ane­ ra rep resen tan una superación revolu eionaria de éste. FREN TE A NTIIM PERIA LISTA O FREN TE BURGUES "Bienvenidos sean los rezagados, so­ lía decir Evita, aunque hubiéramos p re­ ferido que lo hicieran a n tes" p u n tu a li­ zó Fram ini en su discurso an te el 1er. Congreso. ¿Q uiénes son estos bienveni­ dos? "E l señor Calabró fue terminante en su descripción acerca del desgaste nacio­ nal provocado p or el actual gobierno. Compartimos las definiciones... Calabró tiene aún la oportunidad", pero ad e­ más... El silencio de C ám pora "ahora fue roto, lo que nos parece muy favorable al proceso de liberación y un aporte al esclarecimiento que el pueblo necesita” Por supuesto, el PA aconseja a Cala­ b ró una "autocrítica" y discrepa con al gunas "insuficiencias" riel d o cu m en to de C ám pora, d ebido a que éste ha p ro ­ p u esto lisa y llanam ente la "recupera­ ción del m ovim iento" (aludiendo al jus­ ticialism o oficial). Pero algo es evidente: los bu ró cratas y losdirigentes patronales del ^ r o n is m o son los principales d esti­ natarios d e las propuestas negociadoras del PA. Bidegain se p ro p o n e reclutar a todos los sectores q u e luego de la quie­ bra del lopezreguism o están a la búsque­ d a de un "gobierno fu erte", p ara'rea r­ m ar con ellos una alternativa de corte p eronista es decir, burguesa. C om o "prim ero está la patria y des­ pués el m o vim iento", el PA trabaja al m ism o tiem po para reco n stru ir el frente patronal deshecho por la descom posición gubernam ental, en form a paralela a sus negociaciones con el justicialism o. Co­ m o las condiciones ya no son las del 73 - d e b id o al colosal ascenso de masas y la gran división de la b u rg u esía— y es im­ posible reco n stitu ir el FR EJU L I tal cual lo fue hace dos años (con agentes direc­ tos del gran capital yanqui, MID), el PA tiende sus p u en tes hacia los Sandler, al PRC y Oscar A lende. Este ú ltim o envió un mensaje al 1er. C ongreso, señalando que "p o r encima de las naturales discre­ pancias ideológicas debía irse confor­ mando el Frente de Liberación". El "aHado táctico" A len d e es un viejo re­ p resen tan te del E jército, q u e reciente­ m ente señaló sus diferencias con la "L e y de D efensa" votada por el Parlam ento, pero aclarando que una ley de este tip o era necesaria. F^tos preparativos frentistas di I PA son opuestos a la perspectiva de un F ren te único de movilización revolucio­ naria cíe las organizaciones obreras y ju­ veniles, estru ctu rad as en to rn o a un program a antiim perialista. Las propues­ tas a lo Calabró y los frentes con los A lende, son una soga q u e la débilísim a patronal "A u tén tic a " (execrada por el gran capital y el ejército) anuda sobre el cuello de la Ju v en tu d Peronista para d e ­ sarticular sus iniciativas de com bate. La creación del blo q u e sindical del Peronis­ m o A uténtico, está dirigido justam ente a desarm ar las "Coordinadoras fo n a le s " nacidas con la Huelen General, tiansform arlasd e organiz iciones de fren te único en apéndice de la alternativa PA. El PA, de acu erd o con las resolucio­ nes de su 1er. C ongreso se plantea en oposición burguesa a la evolución clasista e in d ep en d ien te del co n ju n to d e los tra­ bajadores y en oposición al fren te revo­ lucionario antiim perialista. No será, por esto, dirección riel m ovim iento nacional, p orque éste en la próxim a etapa será d i­ rigido por el p artid o |)roletario. D ESA R RO LLO DE LA CRISIS O DESVIO ELECTORAL D esde hace varios meses el PA está aI Signo en la página 151 11 SITUACION POLITICA OPERATIWDS ANTISUBVERSIVOS LAS FFAA INCREMENTAN EL TERROR ANTIOBRERO, EN MEDIO DE UN TOTAL AISLAMIENTO POLITICO ■ La continuación de los operativos mi­ litares “antisubversivos", que se han am pliado considerablem ente en la últim a sem ana, dem uestra sobradam ente la ca­ racterización que de ellos hicim os la se­ m ana pasada en estas páginas: están di­ rigidos directam ente co n tra la clase obrera, sus luchas y organizaciones, cons­ titu y e n un enorm e avance en la m ilitan zación de todo el régimen p o lític o dero­ gando en los hechos la vigencia de la C onstitución N acional, son un ensayo de la aplicación de los más sangrientos m éto d o s de guerra civil contrarrevolu­ cionaria preparatorios de un eventual gol­ p e de estado militar. LOS METODOS DE LA GUERRA CIVIL En la provincia de M endoza, bajo la ocupación m ilitar de la ciudad y en me­ d ie d e los controles y "rastrillos’ ’, fue ro n secuestradas más de 30 personrs por u n num eroso grupo de encapuchados. A lgunos de los secuestrados luego apareciero n orno detenidos a disposi­ ció n del consejo de Seguridad, de otro s no se tienen noticias y el miércoles ap areció el cadáver acribillado de otro d e los secuestrados de apellido Pringles. Es decir q ue los encapuchados seleccio­ n an quienes aparecen luego detenidos, a quienes contundan torturando y a quie­ nes ejecutan. Según Clarín dal 24-11 una fuente in­ form ativa “ señala que había sido copa­ da, por escasos minutos, la Seccional 3a de policía llevándose los delincuentes (se refiere a los encapuchados) a una perso­ na que había concurrido para denunciar los y cuya filiación no trascendió". No olvidem os que las policías provinciales están su b o rdinadas a las fuerzas de se gundad No es M endoza el único lugar donde bajo el m a n to de los operativos m ilita­ res se secuestra y asesina a activistas o breros y juveniles. En San Luis fue se­ cu estrad o un dirigente de UPCN; en n u estro nú m ero anterior denunciam os secuestros y asesinatos en Rosario, Ba­ hía Blanca y C órdoba. En Tucum án son moneda corriente desde hace tiem po. Las detenciones son masivas y se des­ conocen los datos de los apresados, su lugar de alojam iento y los cargos que les formulan; los operativos se realizan con características de guerra abierta de ex­ term inio: de noche, con extrem a violen­ cia, sin testigos de ningún tipo de garan­ tías, destrozando las viviendas, con m a­ los tratos hacia los detenidos e in terro ­ gados. El com plem ento de estos operativos callejeros es el régimen inhum ano y veja torio im puesto en todas las cárceles des­ de el m om ento en que pasaron a d epen­ der de las autoridades m ilitares con el inicio de la “ Cruzada antisubversiva": reclusión d e los presos en celdas indivi­ duales, retiro de las radios, calentadores, etc., anulación en general de los recreos, suspensión de visitas, no se recibe ni en ­ vía correspondencia, retiro de los libros, y traslado de muchos detenidos a las cár­ celes más inhóspitas (Chaco, Rawson). P or sus características, la “ cruzada antisubversiva” em prendida por las FF. AA. constituye una aplicación de los m étodos de la guerra civil contra la cla­ se obrera y las masas, la anulación de to ­ da libertad o garantía legal y el incre­ m ento de los secuestros y asesinatos. EL PODER REAL EN MANOS DE LAS FU ERZA S ARMADAS Hay quienes todavía tratan de ju sti­ ficar la escalada m ilitar antiobrera di­ ciendo que está dirigida al sostén de las instituciones, cuando la realidad es que las diferentes institu iones e investidu­ ras republicanas son subordinadas al p o ­ der m ilitar o lisa y llai. im ente vaciadas de to d o poder real y coi vertidas en una com parsa que debe avalar to d o lo que hacen las FFAA. El poder real en el pais está pasando a las Fuerzas A rmadas -m a n ten ien d o una fachada “ Constitu­ cional" y se ha im puesto de hecho la Ley Marcial. ♦Violación de la a u to n o m ía de los es­ tados provinciales^las policías provincia­ les fueron puestas bajo las órdenes de los com andantes militares. ♦A vasallam iento de la “ independen­ cia’’ del “p o d e r" judicial. El Juez F ed e­ ral M oltem ha tratad o in fructuosam en­ te po r segunda vez liberar a un grupo de detenidos que fueron nuevam ente arres­ tados por orden del Consejo de Seguri­ dad. *En tres provincias ya hay un p rinci­ pio de crisis p o lítica p o r la im posición de la au to rid ad del p oder m ilitar real so­ bre los ahora favorables gobernantes "electos" po r la voluntad popular. En Catam arca el gobernador liberó a 7 d ete­ nidos que fueron luego arrestados n u e­ vam ente po r las FFA A . En San Luis el Jefe de Policía debió renunciar po r no aceptar la versión m ilitar sobre un su­ puesto cam p am en to guerrillero. En T u ­ cum án las FFA A y M anrique, quien tam bién refleja el pensam iento m ilitar reprochan la ineficiencia del p o d er poli tico provincial que “ no ¡as acompaña’ en la lucha antisubversiva. R epresentan tes de vanos partidos po lítico s de la provincia viajaron a la Capital alarm a­ dos an te la posibilidad de que los m ili­ tares intervengan la provincia am p ara­ dos en la Ley de Defensa que aún no se sancionó. *E1 P arlam ento ha d ad o m edia san ción a una Ley de Defensa que viola po r co m p letó la C onstitución N acional, y no se atreve a decir nada an te el h echo de que to d o el accionar “ antisubversivo" de los m ilitares vacía p o r co m p leto la C onstitución y las instituciones y se ap oya ju ríd icam en te en una ley que aún no fue sancionada. Los partid o s “ dem ocráticos" q ue tan to bahlan de defender las instituciones, hoy están m o stran d o claram ente su h i­ lacha contrarrevolucionaria: ante las ac­ ciones provocadoras de lo grupos fo quistas que para nada p o nen en peligro las “ instituciones", se apresuran a recla­ m ar una generalizada represión co n tra las masas trabajadoras para “ pacificar" al país. Pero cuando los m ilitares en no m b re de la lucha antisubversiva su b ­ vierten realm ente todas las instituciones y crean un clim a masivo de guerra y te ­ rro r se qu ed an pru d en tem en te en el m o l­ de y votan las leyes inconstitucionales que les reclaman. Ju stam e n te en m edio de la subversi­ va “ cruzada militar antisubversiva"' re­ clam an la erradicación de la “ guerrilla fa b ril" - e s decir la lucha del m ovim ien­ to o b r e r o - m o stran d o q ue su objetivo fu n d am en tal es el aplastam ien to del as­ censo o b rero y que en aras de eso están dispuestos a sacrificar todas las in stitu ­ ciones necesarias. LA ESCALADA M ILITAR Y EL GOLPE El alto m ando m ilitar ha unificado detrás de «i a to d o s los sectores de las FFA A con la “ cruzada antisubversiva". T a n to los sectores lanussistas p artid a­ rios de co n tin u ar con la institucionalizarión, com o los golpistas onganianos o rojistas y el m ando actu al partid ario de un gobierno de “ a p e rtu ra ” , coinciden en la escalada de m ilitarización p o lítica y de represión feroz co n tra la clase obre­ ra. El llam ado “plan p o lític o ” del gobier­ no sólo puede ser in terp reta d o a la luz del signuicado de la escalada m ilitar. El C ronista Com ercial en un artícu lo titu lad o “ La ofensiva política del poder militar” in terp reta así la o pinión cas­ trense: "Para que los éxitos de las accio­ nes seab per Jura b le1:, son necesarias una estrategia polí tica, una económica y una psicosocial, q ue acompañen el accionar militar, todas ellas encuadradas en el marco de una estrategia general, delinea­ da p or el poder p o lític o ” . (2 4 /1 1 ). El ad elan tam ien to de las elecciones para fines de 1976 no significa q ue el go­ bierno ha resu elto convocar al electora­ d o para q u e este decida, sino que se da un plazo d e un año para lograr “ resulta­ dos duraderos" en el accionar m ilitar ad ap tan d o su p o lítica a la cruzada m ilitar antio b rera. De triunfar, no tendrem os elecciones libres sino una “ bordaberrización” q u e p erp etú e la represión, o el golpe. Paralelam ente se tratará de e stru c tu rar una alternativa p o lí­ tica - d e alianza o “ c o a lic ió n "- de recam bio con los p artidos patronales que sea capaz de co n ten er a los trabaja­ dores. Ya ha circulado la versión de q u e se p roscribiría al P artid o A u tén tico , (La N ación, 2 6 /1 1 /7 5 ). C om o señalam os en n u estro núm ero anterior, el gobierno p eronista en disgre­ gación tra ta de salvarse ofreciendo el oro y el m o ro a las fuerzas arm adas, m i­ litarizando al Estado y ay u d an d o al gol­ pe. En esto lo sigue el balbinism o, y es la causa de la crisis ab ierta en la UCR. ES POSIBLE QUEBRAR LA ESCALADA M ILITAR Sin em bargo, la escalada m ilitar y la bordaberrización del gobierno de Isabel no son un ín d ice de su fo rtaleza sino un signo in eq u ív o co d e su pro fu n d a debili­ dad. Isabel con su reducida cam arilla tra tan de convertirse en títere s de las FFA A porque la huelga general de la clase obrera ha q u eb rad o d efinitivam ente al gobierno perc L>ia, ab rió el cam ino para la liquidación de la regim entación de los sindicatos po r la burocracia y p ro fu n d i­ zó la descom posición del peronism o, ahora dividido en m il fracciones. Las F FA A por su p arte se en cu en tran aisladas p o líticam en te. No han logrado arrastrar a los p artidos p o lítico s burgue­ ses a un fren te real de ap o y o d ecidido a la escalada m ilitar. Los reproches que diariam ente hacen los jefes m ilitares en sus discursos, en el sentido de q u e “ se sienten solo s" en su lucha co n tra el ex­ trem ism o indican claram en te q u e n o han p o dido co m p ro m eter en una m edida su­ ficiente a las fuerzas políticas de la b u r­ guesía. La UCR po r ejem plo ha d eb id o apro- SITUACION PffllTITA bar por unar.im idad en su reciente con­ vención una resolución de apoyo a los huelguistas de Sierra G rande que, aun­ que sólo tiene un valor formal, es un ín ­ dice p o lític o de la dificultad de este par­ tido para apoyar con todo la escalada militar. La clase obrera y la juventud, por su parte, co ntinúan movilizándose lo que co n stitu y e un dique efectivo a to d o el curso reaccionario delineado por las FFA A . Los resultados de las elecciones universitarias - y su misma realización co n stitu y en una derrota del gobierno e indican la tendencia d e la juv en tu d ha­ cia la resistencia a los planes guberna­ mentales. Los trabajadores mecánicos, con in­ dependencia de los objetivos podridos de Id dirección del SMATA, han realiza­ do poderosas movilizaciones, una de ellas de " 0 . ' "'O trabajadores, en recudió a Lorenzo Miguel y que ha unificado por prim era vez después de décadas a los obreros d e todas las fábricas a u to m o ­ trices. Los ataques del gobierno y de las F FA A son contragolpes contra la clase obrera (ésta es la que tiene la iniciativa política en el país), cuya lucha ha pues­ to en crisis al gobierno y en peligro a to d o el régimen. M OV ILIZARSE U NITARIAM ENTE YA POR LAS LIBERTADES La escalada represiva debe ser en fren ­ tada m ediante la m ovilización masiva de los trabajadores y la juventud. La lucha por las libertades interesa a todos los explotados y ha provocado numerosas movilizaciones en C órdoba especialm en­ te y en m uchas fábricas del Gran Buenos Aires. Hay que generar un vasto m ovim ien­ to unitario en to d c el país por las rei­ vindicaciones perentorias de defensa de las libertades: *Por un régim en hum ano en las cár­ celes. *Por una navidad sin presos políticos. *Por la inm ediata aparición con vida de todos los com pañeros secuestrados. *Por el inm ediato cese de los opera­ tivos m ilitares. *Por la derogación del estado de sitio y de la legislación represiva. Por estos objetivos hay que movili­ zarse. Las C oordinadoras Interfabriles y los centros estudiantiles deben encabe­ zar una vasta acción de agitación y or­ ganizar la m ovilización de los trabajado­ res y la juventud. Un aspecto m uy im p o rtan te tam bién es prom over una cam paña internacional de solidaridad co n tra ia represión en nuestro país y por la defensa de las li­ bertades. La m ovilización unitaria que es nece­ sario em prender puede tener com o un objetivo inm ediato la realización de un ac to por las libertades que co n taría sin duda con la adhesión masiva de los tra ­ bajadores y la juventud. • ABAJO LA PROSCRIPCION CONTRA EL PARTIDO AUTENTICO « “ La Casa Rosada podría declarar en los próxim os días la ilegalidad del Partido Auténtico. Altas fu en tes gubernamentales han pronosticado en privado que la situación de la fuerza ¡X)litica en la cual se está reorga­ nizando la antigua izquierda del peronismo pasaría a asemejarse al de las organizaciones subversivas proscriptas, como consecuencia de una deci­ sión oficial por adoptarse a breve p la zo " (La Nación, 27-11). La versión recogida en "altas fuentes gubernam entales" por este m a tu tin o habitualm ente m uy bien inform ado se ve confirm ada en mu chos aspectos con el desarrollo de la cam paña m ilitar "antisubversiva' V anos dirigentes del P artido A u tén tico h an sido detenidos en los opera tivos m ilitares (C laudio Slem enson secuestrado en Tucum án. el d ip u tad o D n en F orm osa) e inclusive el presidente del P.A., Bidegain, ha sido cita d o por el ejercito para declarar sobre m uniciones q ue h ab rían en c o n trad o en un allanam iento en una estancia de su propiedad U no de lo'' aspecto de los operativos seguram ente consiste en el acopio de " antecedentes" y "pruebas" q ue puedan ser utilizadas po ste­ riorm ente para fu ndam entar el d ec re to de proscripción del P.A. ¿Por que las am enazas de proscripción y los .naques c o n tra el PA? Porque las elecciones de 1976 si se realizan serán una instancia crítica para el gobierno y el verticalism o a pesar de las trabas q u e se ponen (y que se increm entaran) a la presentación y cam paña electoral de las orga­ nizaciones com bativas e independientes del gobierno J u n to a la represión m ilitar la burguesía realiza un esfuerzo por co n stitu ir un frente p o lític o de co n tan cio n de los trabajadores, de des movilización y desm oralización. C ám pora por ejem plo y Calabró son par­ tidarios d e alguna form a d e integración de la Ju v en tu d Peronista en esa em presa. Los golpes co n tra el PA y las am enazas de proscripción tienen c o ­ m o objetivo tra tar de obligarlo a " m oderar” sus posiciones y ac titu d ante el gobierno y m uy posiblem ente tra ta r tam bién d e escindirlo para rein te­ grar al peronism o al sector "cam porista" y aislar a los sectores ligados a la Ju ventud Peronista. J u n to a esa m aniobra p o lític a se m o n ta efectivam ente el recurso de su ^"galización si es que en el m o m en to o p o rtu n o las FFA A consideran que es un riesgo dem asiado glande dejar q u e co n tin ú en ac tu an d o legal m ente. • LOS MILITARES IMPONEN CONDICIONES INHUMANAS A LOS COMPAÑEROS PRESOS ■ Desde que el C om ando de Seguridad tí h, ’O cargo de las cárceles, com o parte d la "cruzada antisubversiva", la situ a­ ción de los presos se ha agravado consi­ derab lem en te y están siendo som etidos a un régim en inhum ano que ap unta a q u e ­ brarlos m oral y físicam ente. Fam iliares de detenidos en C oronda y Villa D evoto nos han hecho Mogar las siguientes denuncias sobre ia situación de los presos en esas cárceles. Coronda: " £ / domingo 2 3 la guardia del penal informa a los familiares que los presos políticos no tienen visitas. Les requerí mos más información, que se niegan a dar diciendo que los presos políticos no dependen más de ellos sino del Ejército que se había hecho cargo del penal. Se niegan a recibir comida y otras cosas que habíamos llevado para nuestros familia­ res. Prácticamente echándonos de la puer ta de la cárcel nos envían al Regimiento 1 2 en la ciudad de Santa Fe. A llí nos re­ ciben de m uy mala gana y nos vuelven a decir que no saben nada, que "por dispo­ sición su p erio r" se suspenden las visitas y no nos indican a quien hay que dirigir­ se para obtener información. Un grupo de nosotros fue entonces al diario E l Litoral para hacer pública la de­ nuncia de la situación con los detenidos en Coronda. Recién el martes un diario de la Capital (La Nación) publica un co m unicado del Comando Militar sobre la situación de los presos de Coronda "an­ te las denuncias aparecidas en la pren sa". R ecien entonces pudim os enterarnos que todos los presos a disposición del PEN habían sido trasladados la semana anterior, pero nadie quiere informarnos donde están. Esta información la obtuvi­ mos c u a 'ro días después - e l fin de se m a n a- por una comunicación del Minis­ terio del Interior. Los presos fueron tras­ ladados mayoritariamente a Devoto y Resistencia, con el consiguiente agrava­ miento de las condiciones de deten­ ción ". 2 8 /1 1 /7 5 V illa Devoto “ 1.- E l 1 3 de noviembre los presos políticos alo/ados en el Penal de Villa Devoto fueron trasladados a la Planta de Celulares y encerrados en celdas indivi duales. Se les sacaron todas sus pertenen­ cias. no les permiten diarios ni revistas, se les privó por com pleto de recreos y fue cambiada la visita de contacto p or el locutorio (con una re/a entre el detenido y sus visitas). 2.- Treinta de los detenidos fueron lle­ vados a Resistencia y a Rawson. Antes d e llevarlos fueron golpeados en la capi­ lla de la ca¡ el. Varios quedaron lesiona­ dos y algunos con costillas rotas. 3. En la visita anterior al 1 3 un mili­ tar nos informó que el Ejército se hacia cargo de los P’ <s políticos y que a ello obedecía el traslado. Algunos oficiales visitaron la planta y ante los cambios operados en el régimen dicen que sola­ m ente obedecen ordenes superiores. 4. Desde entonces ha empeorado la atención médica . la comida. Ahora los familiares tenemos que llevarles la com i­ da Itecha porque les quitaron los calen­ tadores > se eliminaron los racionados (régimen de coñuda especial para enfer­ mos) Existía inquietud por el estado de salud de Zenón Sánchez, obrero de Villa Constitución trasladado hace un mes y m edio ¡unto con otros compañeros des­ de Coronda. Debido a los golpes que le propinaron durante el traslado y luego en Devoto había sido internado en el hospital de la cárcel, existiendo la última semana la versión no confirmada de que e l compañero había fallecido. 5.- A partir de las distintas gestiones realizadas por los familiares, concurrió a la cárcel el juez de turno de la Capital Teófilo Lafuente con el fin de verificar el estado de los presos y las denuncias que se le hicieron llegar. Sólo le permitieron hablar con los detenidos en cuyos proce­ sos el interviene. Como la dirección del Penal fue notificada con anticipación de la visita e! día s terior desinfei jr o n y limpiaron ’ planta con los detenidos adentrp 4 partir de esa visita les conce­ día on dos recreos d e media hora cada ¡no semanales; es decir, 4 a 5 horas de recreo por mes. 6.- También se form ó una comisión de diputados para visitar la cárcel, que concurrio el día 2 6 al penal. Las autori­ dades no les permitieron entrar soste­ niendo que la visita tenia que ser previa mente autorizada p or el Comando Mili­ tar". Los inform es de los fa rre a re s de los presos son por dem ás e'i.cuentes. Para pieservar la salí u tísica y m ental de los com pañf os d eten id o s es im perioso moviliz ae para que se establezcan cortd ir jn e s dignas de detención. La paz que las F F AA piensan estable­ cer en el país con la cruzada “antisub­ versiva" es la paz de los cem enterios. Hay que movilizarse u nitariam ente para q ue cese ese régimen inhum ano en las cárceles, y hay que arrancar de la prisión a todos lo» piesos p o lítico s del país. El único cam ino para lograrlo son los hechos, la m ovilización, y movilizarse u n itaria m en te es el deber ineludible de to ­ das las o rgannaciones que se reclaman defensores de las libertades. N ingún» es­ cusa es válida para no hacer nada po r los miles de presos p o líticos cuyas vidas se está arru in an d o en las cárceles. • SITUACION POLITICA «NUEVO HOMBRE», VEJAS CAPITULACIONES ■ Hace un mes reapareció la revista Nuevo Hombre, un quincenario de 32 páginas dirigido por Manuel Gaggero. Su lineam iento p olítico fundam ental —explicado en los artículos editorialeses la "unidad de todos los sectores de­ mocráticos. entendiendo que sólo Id mis­ ma permitirá frenar la escalada fascista abierta en nuestra Patria a partir de la masacre de Ezeiza, e l 20 de junio de 19 7 3 ". Nuevo Hombre caracteriza que exis­ ten dos polos; el fascismo y la democra­ cia; "lo s de arriba", com puestos por "quienes convalidan, ejecutan, impulsan o apañan procedimientos antidemocráti­ cos", y "los de abajo", form ados por "los que, desde el campo del pueblo, o aliándose ocasionalmente con él, cuntiibuyen a afianzar los intereses de lis ma­ yorías La "unidad en la lucha por la dem o­ cracia y la bertad", formada por "los de a bajo", incluyen "sin lugar a dudas, a la clase obrera, a los pobre"! de la ciudad y del campo, a los legisladores progresis­ tas, dirigentes sindicales combativos, par­ tidos y organizaciones populares, Ligas Agrarias, sectores empresariales de la pe­ queña industria, y a todos los demócra­ tas consecuentes". C om o vocero de la lucha por ese fren­ te, Nuevo Hombre anuncia que reflejará la actividad y po 'ciones "d e un sector del radicalismo popularmente conoci­ do como la corriente alfonsinista— o la actividad de partidos y organizaciones populares", sectores del peronismo, etc. Publican en sus dos prim eros números declaraciones d Alende, Bidegain, Cám pora y A lfonsín. La revista se propone además denun­ ciar la p o lítica y los planes del imperia­ lismo, la alienación cultural y reflejar las luchas d e la clase obrera y el pueblo En las ideas políticas fundam entales que su sten ta esta revista nos encontra­ mos an te muy viejos argum entos soste­ nidos en nuestro país y en to d o el m un­ d o (España, Chile, Uruguay, etc.) por lob im pulsores del Frente P opulai; es decir, la p o p u lación de la subordinación de la clase o b rera a los burgueses "democráti­ c o s " y "progresistas" con e argum ento d e la " unidad am plia" contra el fascis­ mo, y q u e ha term inado invariablemente con ia d errota de ia clase obrera y las masas lu stam ente a manos del fascismo. LA BURGUESIA BUSCA UN NUEVO DIQUL DE CONTENCION DEL ASCENSO OBRERO La característica principal de ia situa­ ción p o lítica actual es que la clase obre­ ra y las i r *as explotadas han quebrado definitivam ente con la huelga general al gobierno peronista y abrieron un proce­ so im parable de descom posición del pe­ ronism o, factoi principal (.’e contención de >u movilización. La ¡i iciativa política está por entero en manos di los explotado-, y la burgue­ sía y el imperialismo buscan de^spera- dam ente estructurar un nuevo d iq re de contención de los explotados ante el fra­ caso definitivo del peronism o en esta función. Al quebrar al gobierno peronis­ ta —que fue un recurso de crisis utiliza­ do por el imperialismo para deíener el ascenso o b re ro - la movilización obrera ha puesto en peligro toda la estructura del Estado Burgués, y es por ese motivo que han aparecido tendencias golpistas de características fascistizantes que pi­ den un baño de sangre para term inar con el ascenso obrero y devolver su estabili­ dad pe fida al régimen de la explotación. Sin em bargo el im perialismo y la reac­ ción extrem a, que están preparando el golpe, teconocen que tal alternativa en estos m om entos es sum am ente peligrosa, porque la clase obrera está am pliam ente movilizada y arrastra tras de sí a las ma­ yorías explotadas de la ciudad y del campo, por lo que un eventual golpe po­ dría ser derrotado poniendo a la clase obrera al borde de la captura directa del poder. Reconociendo lo anterior, todo el es­ fuerzo de la reacción en la actualidad es­ tá dirigido a preparar un estrangulamiento d e la lucha obrera, desde adentro del llamado cam po "dem ocrático", para des­ movilizar y desmoralizar a los explota­ dos, lo que term inaría creando las con­ diciones para el golpe derechista. La política del alto m ando militar -c o rre a de transm isión del imperialis­ mo— revela con su apoyo (por ahora) a la "m stitucionalidad" y el aliento a una "apertura p olítica ", que considera que no están dadas aún I j s condiciones para el golpe y que es necesario ese previo estrangulam iento "dem o r,ático" del as­ censo obrero. EL PAPEL DE LOS "PARTIDO S POPULARES” Y DE LOS DEMOCRATAS” La m ayoría de los partidos de la bur­ guesía (que Nuevo Hombre denom ina "populares") reconoce hoy el "fracaso" del gobierno peronista y reclaman su reemplazo por un gobierno de "apertu­ ra " o de "coalición" que sea efectiva­ m ente capaz de desmovilizar a los traba­ jadores, cerrando la brecha abierta en el Estado burgués por la huelga general de junio-julio. Todos estos “dem ócratas" que hasta el 27 de junio sostuvieron desde el parla­ m ento y las varias m ultipartidarias al go­ bierno de Isabel y López Rega, que apo yaron el "realista" Plan Rodrigo, que te­ nían los nombres de los integrantes de las 3 A (Balbín) pero h astj el d ía de hoy no los hicieron públicos, que votaron las reformas al código penal y la Ley A nti­ subversiva, que llaman a liquidar la "gue­ rrilla fabril", que avalan la vigencia del Estado de Sitio y la intervención a las universida les (por no hacer interm inable la lista nos limitamos a los hechos más notables) hoy se acordaron de la dem o­ cracia y 'descubrieron" que López Rega es un pistolero. " Toda su dem agogia "dem ocrática" tiene com o objetivo único lograr alguna confianza en tre las masas para desm ovi­ lizarlas, lo que abre el cam ino a la reac­ ción extrem a. No hay ningún cam bio de actitud. P erette —que NH felicita por ha­ ber pedido la libertad de los p re s o s - vo­ tó la reaccionaria Ley de Defensa. Los diputados intransigentes que vo taro n en contra d e dicha ley saben que con el me­ ro voto en contra no se obstaculiza su sanción, pero tuvieron cuid ad o en seña­ lar igualmente que sí les parecía necesa­ ria una ley d e defensa. El objetivo funda m ental de estos sectores es evitar la de­ puración a fondo del lopezreguism o y lin ita r to d o lo posible las investigaciones. ¿ P o rq u é? Porque la investigación a fon­ do de los desfalcos y principalm ente de las actividades c rim in a les-éstas últim as, ninguno de estos " demócratas" plan­ t e a - com prom etería a la to talid ad del peronism o, al Parlam ento, y m ostraría claram ente el apañam iento y tolerancia d e los partidos "populares" de las acti­ vidades de la camarilla derechista d u ran ­ te su reinado. Existe una línea política alternativa al yolpe y a la represión a mansalva de to d o un sector de la burguesía q u e con­ siste 3fi form ar un "frente p o p u la r" que reem place al peronism o en su función d e contener a los trabajadores. Una m uestra elocuente de los resultados de esa p o lítica lo tenem os en Sierra G rande. A llí se pudo ver ól "fre n te " que propone Nuevo Hombre en acción. M ediante reu­ niones m ultipartidarias y "apoyando" la lucha sin prom over ninguna m edida real de solidaridad ni extensión form aron un cordón sanitario alrededor d eS ierra, des­ viaron a los trabajaodres de la tarea de luchar por un paro general en la provin­ cia, lo que se m anifestó adem ás en la no extensión del paro a los trabajadores de la construcción que hay en el yacim ien­ to (2.500) y el cese de los paros de CTERA que se venían cum pliendo en R ío Negro. Por supuesto, ningún p arti­ do burgués ni el stalinism o previo lo que estaba cantado: la intervención militar. EL FRENTE POPULAR, LA LUCHA POR LAS LIBERTADES Y EL FRENTE ANTIIM PERIALISTA Nuevo Hombre desarrolla una cam pa­ ña en favor d e ese fi en te p o lític o d e par tid o s burgueses ("p o pu lares" y "dem o créticos") y organizaciones obreras, cuya esencia es la colaboración de clases, la subordinación de la clase obrera a los partidos burgueses, la pérdida de su inde­ pendencia política, la desm ovilización, y finalm ente la co m p o n en d a con el impe­ rialismo. Em pecem os por señalar que el frente q u e p ropone Nuevo H om bre —sem ejante a los que p o stu lan el PPA, el P artid o In­ transigente o el pro p io C ám pora— no es un acuerdo d e lucha por las libertades dem ocráticas. Un co m b ate com ún por las libertades es necesario y debe ser pro­ puesto tam b ién a los partid o s burgueses, pero éste tien e que ser concreto, prácti­ co, en base a movilizaciones y acciones por consignas precisas, (derogación de la legislación represiva y del Estado de Si­ tio, libertad a los presos, etc.) y no en función d e alternativas estratégicas. Pero el eje d e intervención de la lucha d em ocrática es, fren te a la crisis p o lítica actual y al repudio masivo d e los trabaja­ dores a este gobierno an tio b rero , p o r ter­ m inar con el go b iern o de Isabel, por in­ m ediatas elecciones generales; lo q ue es una vía d e ru p tu ra d el acutal bloqueo p o lítico q u e tra tan de a rm ar Robledo-Balbín-Videl=), y despeja el cam ino para la lucha por el gobierno obrero-cam pesino. Los partidos "progresistas", "d em o ­ cráticos" y "populares", en cam bio, no plantean la liquidación d el gobierno an­ tio b rero d e Isabel ni las e lecciones gene­ rales in m e d ia ta , d efien d en "la investi­ d u ra " presidencial lo q u e hoy concreta­ m ente significa avalar la m ilitarización creciente del país y la poli tica antio b re­ ra del gobierno. El fren te popular p ro p u e s to por Nuevo Hombre tam poco e!; un acuerdo de lucha antiim perialista e n la m edida en q ue no se basa en un pr ogram a con­ creto de expropiación gener al del impe­ rialismo y por el derecho a la organiza­ ción independiente del p ro let ariado frenai Estado. Los partidos "d e m o c rá tia is " y "an­ tiimperialistas" del "campo pe >pular" hu­ yen com o a la peste d e este fren te - e l único posible de lucha an tiin ip erialista. Sin expropiación del im perial ismo y sin el derecho a la libre org an izació n del pro­ letariado fren te al Estado, el "fr e n te de SITUACION POLITICA liberación" propuesto no es o tra cosa que una variante de la com ponenda con el im nerialismo. Tal es la esencia de los program as " liberadores” com o el del 11 de m arzo y el 23 de setiem bre. T o d a lucha de las masas q u e com ien­ za por móviles antiim perialistas, enfren­ ta más o m enos rápidam ente a la burgue­ sía nacional. Los "frentes populares" bloquean la lucha antiim perialista para no "asustar" a la burguesía; el frente antiim perialista es inconcebible sin la más d u ra lucha d e ciases del proletariado co n tra to d o s los explotadores, sean na­ cionales o extranjeros. "N UEVO HOM BRE" Y LOS SINDICATOS Sin embargo, para q ue el tre n te popu­ lar esté co m pleto falta todavía integrar en ese esquem a a la clase obrera que, rom piendo con el peronism o, evidente­ m ente no sigue m ayoritariam ente a nin­ guna de esas fuerzas "populares". Más aun, uno d e los ouietivos principales del frentism o burgués en m archa es tratar de contener el estallido y la quiebra de la regim entación que la burocracia ^a establecido en los sindicatos al servicio del Estado burgués. La huelga general ha m ostrado la am­ plitud del m ovim iento obrero anitburocrático y por la independencia de los sin­ dicatos. Incluso sectores de la burocracia Calabió, los antiverticalistas, el grupo de "lo s 8 " al advertir ese peligro para su perm anencia en los sillones y para U regim entación de la clase obrera, apoyan la p o n tica de marchar hacia un gobierno de "co a lició n " y de "apertura", e inclu­ so la posibilidad de dar cierta participa ción en la dirección sindical a las co­ m e n te s obreras o com bativas que se en rolen en el frente popular, para evitar la organización independiente de los sindi catos frente al Estado burgués. La "renovación" del peronism o que persiguen ta n to Calabró. com o los anti veiticalistas, Cám pora, A firm ación Pero­ nista, etc., es la búsqueda d e un cam bio de la p o lítica del oficialism o que permi ta m antener el control de los sindicatos. Nuevo Hombre se pliega con to d o a esta perspectiva. C aracteriza a la burociacia sindical peronista com o a un gru­ po de "sindicalistas" con "ilu siones" de tip o reform ista. O culta el hecho funda­ m ental de que uno de los principales pi lares del lopezreguism o era |ustam ente la burocracia sindical, que tuvo que a brirse del brujo para no ser barrida por la reacción obrera. Nuevo Hombre dice al respecto que "los traba/adores expul san a la corte de López Rega y, desde ese m om ento, (s ibrayado PO) Isabel es rjdeada p or la CG T y las 6 2 " Sacan com o conclusión d e su análisis un llam ado a la buiocracia para que re capacite y se pliegue a la política frentepopulista, es decir, de desm ovilización de la clase obrera: "A l sindicalismo y a sus máximos dirigentes les ha lle<iado el momento en que deben decidir si seguí rán siendo los-que-recihen-las bofetadas o si están dispuestos a asumir sus respon sabilidades y ser protagonistas de esta historia". Este planteo es un claio lla­ m ado a una alianza con la burocracia sindical que, cualquiera sea el ala o sectoi q ue considerem os, se sostiene a la cabeza de los sindicatos por m edio del régimen de arbítrate obligatorio, de las piebendas oficiales, de la ingerencia del M inisterio de Trabaio, de la policía, de las fuerzas arm adas, del In stitu to de las Rem uneraciones; es decir, de la regimen­ tación y el to talitarism o antiobreros. Es n o ta b le este vuelco de la ultraiz­ quierda hacia la alianza sin principios con la burocracia sindical. Pero, claro está, es el resultado de su estrategia de frentism o burgués, que lo em parenta con el stalinism o. LAS "C O IN C ID EN C IA S" DE "N U E V O HOM BRE" Nuevo Hombre tiene una im po rtan te sección denom inada "coincidencias" en la que se van reseñando to d o s los esfuer­ zos en m archa hacia la form ación del fren te popular, d onde d irectam en te se hace la lista d e los sectores reaccionarios llam ados a form ar el frente. Con el títu lo "Hacia el F ren te" allí se dice que "S i bien los diferentes sec­ tores del campo popular aún no com parten una misma estructura orgánica d e acción política cada día son más las voces que, desde todas las áreas, prelu­ dian esa confluencia". Las voces citadas son las d e A lfonsín y Solari Yrigoyen de la UCR, A lende del Pl, el llamado de B idegain.del PPA a la form ación de un fren te d e liberación con el program a del 11 de m arzo. Se destaca la reunión realizada en h a m enaje a Alicia M oreau d e J u sto donde confluyeron "dem ócratas" gorilas com o G hioldi y el P artido D em ócrata Progre­ sista, y que c o n tó con la presencia de López A ccoto, el Pl. el PC y el PST. Marcan tam bién com o tendientes al fren­ te, las declaraciones form uladas por un dirigente de la corriente interna del |usticialism o "A firm ación Peronista" |N o falta nadie! En su segundo n úm ero en la misma página de "coin cidencias" publican sin ningún com entario las declaraciones com pletas de Cám pora, d o n d e éste lla­ m a a "q u e sea un peronismo recupera do el e/e de esta fuerza que puede ser salvadora de la nacionalidad" e indica que del frente "sólo serán excluidos los responsables d e las grandes traiciones, de la represión, de la entrega y de ia expío tación". En boca de Cám pora, y con el aval de Nuevo Hombre, esto significa nada m enos q ue blanquear p olíticam en te al 9 0 por ciento del gobierno, a Cala­ bró, Robledo, etc. CONCl USION Las posiciones políticas de Nuevo Hombre son la expresión de toda una corriente que va desdi la ultraizquierda foquista hasta sectores del aparato |us ticialista y del radicalism o, que an te la crisis p o lítica definitiva del gobierno pe­ ronista y el ascenso revol icionai io de la claso o b reia y las masas tra tan de estruc turar un fren te de contención y desm o­ vilización de los trabaiadores. Con las banderas de la defensa d e la dem ocracia se tia ta de im pedn to d a lu­ cha real y ladical efectiva poi las liberta­ des dem ocráticas. Con las banderas d r la liberación se p reten d e evitar una lucha real co n tia el imper ilismo que sólo es posible m ediante la m ovilización de la clase o b reia y los explotados c o n tri la L>urguesía nacional. Con la bandera de constiuir una " j l tentativa política del p u e b lo " sr reali/u un vasto esfuerzo p ata evitai la co n s ta n ción de un P artido O b ie io de masas in dependiente d e la burguesía, la única al teinativa que puede abrir un cam ino de triu n fo para ios explotados. • EL CONGRESO... gilando co m o consigna principal "para salir de la crisis" "la renuncia de Mana Estela Martínez y la convocatoria a elecciones generales para legitimar y dar­ le fuerza y p oder al nuevo gobierno". Com o se ve, los "au tén ticos" n o se p ro ­ nuncian po r liquidar a to d o el gobierno an tio b rero (¿p ara rescatar justicialistas capaces de ",autocriticarse"? ) y sólo exi ge el d esplazam iento de "la Martínez". Pero además, y esto es lo decisivo, el reclam o electoral del PA no está dirigí d o a organizar la m ovilización demotica de los trabajadores y a p rofundizar la crisis del estad o capitalista, exacta m ente, profundizar 'a crisis del Estado explo tad o r), sino a "salvar al país del desastre" (El Auténtico, 29 10). El sen tid o de la propuesta es claro. El PA en tien d e (al igual que una parte de la burguesía), que es necesario sacri ficar de inm ediato a Isabel y a su cam a­ rilla "antes oe que sea demasiado tarde -dicen- y tomar las medidas que abran las puertas para la p acificación ". Su p lan teo electoral es una oferta de tregua y negociación con las FFAA y el con ju n to de los partidos burgueses. Desde la misma óptica conciliadora y negociadora, el PA concibe la lucha por las libertades dem ocráticas. Cepernic, o tro ex-gobernador "in terven id o" ahora dirigente "a u tén tic o ", escribe que hay que liberar a los presos, derogar el Esta­ do de Sitio y fiemas leyes represivas, por que ello "apaciguará los espíritus y per Para el PA el docum ento de Cámpora es un aporte para el esclarecimiento que el pueblo necesita. mi tira que e l conjunto de los argentinos planifique el futuro". Hay que d e|ar de lado la negociación y encarar inm ediatam ente una cam paña nacional bajo la consigna de " Fuera Isa­ bel y este gobierno antiobrero, abajo el golpe, p or elecciones generales inm edia­ tas". Este si es un e|e de intervención para quebrar al gobierno anti o b ie ro y, por la vía de las consignas dem ocráticas, abrir el ru m b o hacia el g o bierno obrero y cam pesino. Las C oordinadoras deben lanzar ya mism o una vasta agitación por imponer las elecciones qenerales ya mis mo. F*ORTUGAL rar p rácticam en te sin resistencia, esto porque ni ellos, ni el PC, estaban dis­ puestos a arm ar a las masas ni aniquilar al m ando m ilitar y al MFA, ya q u e su política de siem pre fue: tratar de recom poner la u n idad del MFA y de las FFAA en su co junto. En los sucesos posteriores al 25 de noviem bre se en fren taro n dos políticas burguesas, representadas por dos frac ciones m ilitares (a las que seguían res pectivam ente el PC y la ultra, y el PS), y de ninguna manera una alternativa su pu estam en te " revolucionaria" otra "reaccionaria". De las dos alternativas burguesas, m ilitares y reaccionarias, una fue d erro tad a y d epurada y la otra logió hegem onizai poi el m om ento a la total idad de los sectores militares y del MFA d etrás suyo. La actitu d de prescindencia de las masas an te este ch o q u e más alia de la movilización de alqún pequeño sector <i rrastrad o por los grupos ultraizquierdis tas y ultracap itu lad o res ante los m ta res "progresistas" nos indica claram en te que no estaban en luego los intereses de la clase obrera y los explotados. C ada vez q ue estos intereses de las masas si s tuvieron en luego en las sucesivas crisis gubernam entales y pol ticas, los tiaba|.i dores mterv. iieion m asivam ente d erro tan d o a sus enem igos mas decididos La u ltiaizq u ierd a m anifestó abierta m ente su ap o y o a la fracción militar de trotada. El PC tuvo una actitu d mas rau ta: al ver el evidente fracaso <¡e los Gon calvistas se desligó de los golpistas y se apresta ahora ti negociai el m anteni IV » ™ de la página 11 i (Viene de la pagina 16) m ionto de su participación en el sexto gobierno. LAS PERSPECTIVAS POLITICAS ACTUALES La depuración de la fracción Goncalvez-Carvalho no a lr -1 al sex to go­ bierno de la crisis política; su problem a es tratar de a c jvechar la victoria gubernam e ' y la "liom ogeinización" del MFA para d errotar a las masas. Lo ú n i­ co que consiguió en ese cam in o es una cierta hom ogeneidad p o lític a en el fren­ te in tern o del MFA Sin em bargo, con­ cierne de su debilidad fren te a la cl3se obrera el esfuerzo actual del sector Azevecio A ntones es lograr conservar la in te­ gración del PC al gobierno, y contener al ala ex trem a partidaria de ia dep u ra­ ción a fondo del PC en el ap arato es tal y de una contraofensiva o n tia los trabajadores. El o tro pilar leí s to gobierno, el P artido Socialista, en tra ahora en una colosal cris p o lítica Ha servido com o in stru m en to de un ala del MFA, y para es:>i lia en trad o en ch o q u e definitivo con los trabajadores. Es el m o m en to de organizar una vasta y am plia ru p tu ra del PS, por parte i!e su ala izquierda ligada al m ovim iento in d ep en d ien te de las ma sas, y sobre la que los tio tsk istas p o rtu ­ gueses d esairollaron una gran propagan da y tarca de organización. La ruptura del PS, preparada a la luz del día, con posiciones claras y un program a guber nam ental o brero y cam pesino, provoca­ ra un vasto leálineam iento p o lític o en Portugal, hacia el poder o brero. • 15 I _____ PORTUGAL:______-_________ LOS RESULTADOS DE LA POLITICA TRAIDORA DEL PC Y LA ULTRA ■ Desde el 25 dt’ abn! de 1974 las ma sas tienen en Portu jai la iniciativa poli tic^ y en ningún m om ento han podido ser derrotadas por las seis variantes gu bernam entales v los dos golpes de esta­ do ensayados. Esa es la característica fundam ental de lasituación política por tuguesa. Producto de ia movilización po lítica de las masas el Estado Burgués, las F FAA y e' MFA han entrado en cri­ sis y descom posición Todo el esfuerzo político de la burguesía portuguesa, del imperialismo, del MFA (de todos sus sectores y fracciones), de la burocracia del Kremlin y su correa de transmisión en Portugal el PCP, y del Partido Socia­ lista, apunta a quebrar la movilización revolucionaria de las masas y reconstiuir el Estado Burgués en cr :sis En los últim os quince días, desde el 25 de noviembre, se han producido im ­ p o rtan te; chuqi" s entre fracciones mili tare que han fin a i/a d o por el m om ento con ia derrota y depuración de una de ellas. Algunos voceros de lo prensa bur guesa consideraron los acón -‘cimientos com o i derrota fie un intento de “gol pe d e s t a d o militar de corte comunis­ ta" y que se abre en "Portugal el cami­ no hacu un régimen liberal integrable en Europa" (La Nactót 27/11) Para com prender el significado de los acontecim ientos de las últimas semanas y la actual situación política de Portu gal e necesaiio volver brevem ente sobre el f'.ocaso del quinto gobierno proviso rio (encabezado por Vasco Goncalvez) y las características del actual gobierno de Pinhe ro Azevedo, el sexto gobierno provisorio desde el 25 de abril de 1974 QUE FUE EL QUINTO GOBIERNO' DE GONCALVEZ I 1 La b iat del quinto gobierno proviso­ rio fue el acuerdo entre el PC y la frac ción militar encabezada por Vasco Gon galvez y O telo Saraiva Carvalho, tendien­ te a utilizar to d o el peso del apaiato del p artido ‘■talimsta para frenar moviliza­ ción de loc trabajadores. El PC portu gues se m ostró partidario di la instaura ción de un bonapar’ismo m i'itar por parte del MFA, bajo la dirección de su llamada ala izquierda Com' l( declaró rL teradam ente C u n h r . ! , el PC se oponía a una “ democracia burguesa” , afirmaba q ue n o estaban dadas las <oí diciones pa ra una "democracia popular” (tipo Eu ropa oriental) y ya había declarado por piincipios en contra de la dictadura del pro' ‘t.iri.n o. El PC t -e tendía consu mar la política que Kerensky intentó en Ru ¡a: una ali^nzci con el en •• ito en cri sis para contener ‘I p; ceso revoluciona rio La característir del sectoi militar encabezado por Gonr Ivez llamado sector d' “izquierda" <!"l M( A por sus vinculaciones con el PC es consideiar 'i' una política de derrota de las masas y Je reconstrucción del E lado Burgués (en c ;sis pe la revolución proletaria), no es posible mii el concurso del aparato de Partido Comunista Ju n to a lo anterior, este sector del MFA i ..nsidera que para la pieservación d« os intereses • m sectoi de la bur- guesía im perialista portuguesa en Ango­ la es preferible el triunfo del MPLA (re­ presentante de la burguesía nativa refor mista), porque el control de Angola p o r el FNLA y UNITA abriría el camino a una colonización económica com pleta del país por p arte del im perialism o n o r­ team ericano, desplazando a los intereses portugueses. E sto le da una cierta coin cidencia con la burocracia del Kremlin. Ese quin to gobierno que la prensa ar gentina tildaba de rabiosam ente ‘iz­ quierdista" y " procomunista" fracasó por la enconada resistencia de las masas portuguesas a todos sus intentos de regi m entación de los sindicatos, de disolu ción de las com isiones de delegados de fábrica, de anulación de las libertades dem ocráticas, d e bloqueo salarial y efe disciplina laboral". D urante el gobier no Gon' ilvez Carvalho el PC desplegó todo su arsenal explicando que las huel gas obreras eran "contrarrevoluciona rias" y que la libertad de prensa era "burguesa y contrarrevolucionaria", de tendiendo con esto todas las medidas re gim entadoras del MFA, contra las críti cas y movilizaciones del activism o inde­ pendiente. Las masas movilizadas por la revo­ lución fueron canalizadas en su lucha contra los intentos de im poner un bona partism o m il'tar, falsamente "socialis ta“ , por el P aitidoS ocialista, que se co n ­ virtió por el echado de las masas a la ac­ tividad decididam ente a .''¡o b re ra del PC en el principal partido obrero del pai El PS recibió en sus íiIas, laxas y amor fas, a los principales cuadros y grupos que luchaban contra la regimentación v por la dem ocracia obrera. Pero su direc­ ción contrarrevolucionaria (Soares) tam bién era exhortada a según una lí >c i i.ontra el monopolio del PC, por parte del imperialismo yanqui y europeo. D u­ rante este período el PC atraviesa u na crisis fundam enta y retrocede en su in ­ fluencia sobre los trabajadores, pe’ clierido elecciones sindicales <i manos del PS y de la ultraiz .l ierda. La ultiaizquierda durante to d o ese período hizo de com parsa de la p o lítica contrarrevolucionaria del PC MFA en nom bre del apoyo a los " militares de iz­ quierda" en la lucha contra la "cierno cracia burguesa" jCom o si el obietivo del PC y el MFA al liquidar las líber' ides "burguesas" no fuera regimentar a los trabaiadores y abnr el cam ino a 1bon .partism o contrarrevolucionario1 EL SEXTO GOBIERNO Fracasadp el quinto gobierno por a resistencia de las masas y las co n trad ic ciones intei impei ;istas, el 13 de ,..-ptiembre asume el sexto gobierno. Este es encabezado por el A lmirante Pinheiro de Azevedo representante de la Hornada fracción "m oderada" d«4 MF A c o 1 el obietivo declarado de restablecer la "disciplina" en el país, y en primer lugar en las FFAA, prácticam ente inutilizables para su función de reprim ir a las masas en defensa del F stado Burgués El com ponente civil principal delsex to gobierno es el Partido Socialista, que a partir de ese m om ento se convierte en el adalid dei restablecim iento de la "dis­ cip lin a " en las FFA A , .le la oposición a las "huelgas contrarrevolucionarias" y d e la oposición é la ocupación de tierras po r parte de los cam pesinos. Su actitu d an te la lucha obrera y sus argum entos son una copio calcada de los del PC du rante el q u in to gobierno, y en general de los de éste desde que se inicio la re volución proletaria en Portugal el 2 5 de Abril de 197¿. Fiel a su objetivo fundam ental d e imperln el triunfo de la revolución p ro le ta­ ria, el PC ha tenido una p o lític drible d u ran te el gobier •> de Azevedo: m,i i tiene un lim stro en el gabinete y al m is­ m o tiem po alienta las m ovilizaciones contra el gobierno y contra el restable­ cim ien to de la disciplina militar. Su política reconoce dos alternativas, q ue se desprenden Je un ú n ic o objetivo p o lítico: o conseguir que se am plíe su participación ;n el sexto gobierno - lo que le p erm itiría defender m ejor su apa rato en la tarea de frenar a las masas - o derribarlo para reeditar una coalición sem ejante a la del qu in to gobierno. El objetivo p o lítico del PC: reconstruir el Estado Burgués, quebrar la m ovilización revolucionaria de la clase obrera y los explotados, con los beneficios de prim ei aliado del MFA. D urante el p erío d o que va desde el 13 de Septiem bre a la fecha se observa un resurgir de la capacidad d e moviliza ción del PC y un crecim iento de los gru pos ultraizquierdistas. ¿Por q u e7 Por que al haberse convertido el PS en el p incipal sostén del gobierno burgués, el PC y la ultraizquierda encuentran una o p o rtunidad para mondarse en la moví lización de los trabajadores, a los que, sin em bargo, en realidad no pueden ga nar La ausenc.a tic un p artid o revolucio naiio de masas en Portugal ’el principal problem a de la revolución portuguesa) hace que las masas, p rofundam ente m o ­ vilizadas por la revolución pro letaria, se muevan consecutivam ente canalizadas por el PC en el com ienzo cié la revolu­ ción, luego por el PS y más tai de sufran el in ten to del PC y la ultrai 'q u ie rd a de instrum entar sus inquietudes, pero esta vez sin lograr encuadrarlas orgánicam en te. Con la actual debacle leí PS por su apoy j a muerte al sexto gobierno, entran en crisis com pleta los dos partidos obre ros, • xpiesando con ello la evolución de los trabajadores portugueses LA 'H U EL G A " DEL GOBIERNO AZEVEDO La característica fundam ental de is sem.mas previas al fiacasado putsch del 25 de novi- m bre ú ltim o fue la virtual desaparicii n del sexto gobier i o, que lie gó hasta declararse en huelga. Es qt¡' respecto al m ovim iento d é la cías ■obrera el gobierno A zevedo debió recular una y o tia vi z. El 14 de noviem l*iw Azevedo se vio obligado a anunciai au m en to salarial del 4 0 poi cien to recla­ mad ) po r los obreros de la construcciói en huelga. El anuncio tuvo que hacerlo ante 2 0 .0 0 0 trabajadores en huelga que habían acam pado alrededoi de la resi dencia presidencial, m an teniendo sitia­ do al gobierno du ran te 36 horas, d en tro de !a sede oficial Dos días más tard e se realizó en Lis­ boa una m anifestación de masas co n tra el gobierno, con ia presencia de 100.000 trabajadores, im pulsada po r los obreros de la cons.'rucción y apoyada por el PC y la ultraizquierda. Esta dem ostración antigubernam ental —la más grande reali­ zada despue’s de la del 1 ° de m ayo de 1974 co n trastó notab lem en te con la co ncentración de ap oyo al gobierno rea lizada el 9 de noviem bre po r el P artido Socialista y el PPO, a la que concurriero solam ente 40 0 0 0 personas. La radical zacion de las masas cam ­ pesinas se expresó en un vasto movi­ m iento de ocupación de tierras y el go­ bierno ha carecido de fuerza para e n ­ frentar a los trabajadores d e la tierra. La raíz de la crisis del gobierno, c o ­ r e ) de a descom posiciót del MFA y de las FFA A divididas en num erosas c imar iMas, está en la incapacidad de todas las com binaciones burguesas ensayadas has­ ta la fecha para co n te 1er la m oviliza­ ción revolucionaria de la clase obrera y las masas, a pesar de que . ntaro n para sus p ropósitos reaccionarios con la colabo rac.ó n le las principales direcciones del m ovim iento obrero. EL FRACASO DEL PUTSCH DEL 25 DE NOVIEMBRE El levantam iento arm ado del 25 de noviem bre ultim o, de peq'_;ñas u n id a­ des m ilitares de la zona de Lisboa co n ­ tra el gobierno, no co n stitu y ó , com o algunos pietendei . un in ten to de "gol­ p e com unista" o el inicio d e u n a insur-i'cci i n "izquierdista". Muy por el contrario, com o lo con' 'm an las inform aciones periodísticas, las masas no tuvieron ninguna interven­ ción eri los sucesos iniciados con el le­ v an tam iento d élo s p aiaca'distas d e Tan eos Como señalan los cables de AFP, AP, EFE.UPI y R l publicados en Cla­ rín del 2Ci 11 "Pese a todos estos acon­ tecim iento-, la población no se alarmé, y la circulación de vehículos continuó sinn orinal. " "L a extrema izquierda dis/mso la movilización de los obreros industriales de la zona de Lisboa, con vi ando a una huelga general en apoyo a los amotinados. Pero el llamado tuvo muy pora r usión. " (Clarín 26/ 11). C om o ptiite de la c u s ís p olítica y de a descom posición del MFA las diferen ­ cias en tre las fracciones m ilitares llega­ ron al p u n to del en fren tam ien to abierto. Este choque se resolvió a favor del sec ii co m p u esto p ;r A zevedo y C osta Go •nez (partidarios de una participación lestrm gida riel PC en el gobierno) y por el ala ab iertam en te o p uesta al PC. L: i sector de Goncalvez Carvalho, que fuera tan elogiado por el PC y la ultraiz quierda com o "revolucionario", y a quienes apoyaron decididam ente en sus pu|as con la fiacción fe A ntunes y A ze­ vedo, p e r lió la batalla sin com bate y se retiró com o buen perdedor. Los fam o­ sos "militares comunistas” -q u e eviden­ tem ente no son tales se dejaron depuI Sigue en la página 1 5 )— —