balance de sierra grande - Marxists Internet Archive

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■ . -
I
MAS EXITOS
EN LAS ELECCIONES
UNIVERSITARIAS
Páginas 12 y 13
M iércoles 3 c!e D iciem bre de 1975 - A ñ o X - N o 251 - $15.-
A bajo el
régimen inhumano
en las cárceles
Por una navidad
sin presos
Por el cese
de los secuestros
y rastrillos
BALANCE DE
SIERRA GRANDE
IN F O R M E ESPEC IAL
Paginas 6, 7, 8, 9
L
16 PAGINAS, 1500 PESOS
Desde el mes de ju lio , PO com enzó a aparecer con 12 pági­
nas, esto con el p ro pósito de fina nciarlo al precio de $7 en ese
entonces y a $10 en la actualidad. En más de una op ortu nidad ,
sin embargo, hubo que salir con 14 páginas, para dar ^abida a
acontecim ientos fundam entales y a análisis insoslayables de la
realidad nacional e internacional y de la lucha de los trabaja­
dores.
A l editar el núm ero que hoy recibe el lector, com probam os
que no podíam os salir con menos de 16 páginas. Por este mo-'
tivo, fue necesario establecer el paso, de aquí en más, a las 16
páginas. Esto plantea un encarecim iento a $ 1 5 - que el com ­
pañero lector co n trib u irá con segundad a solventar.
Debemos señalar además que la costum bre de m o d ifica r la
periodicidad de PO a quince días desde las fiestas (hasta fin de
febrero), será necesario anticiparla dos semanas. Es decir, la
aparición sera cada dos semanas desde este número.
Llamamos a todos los compañeros a increm entar la difu sió n
de nuestra prensa tro tskista y a discutir fraternalm ente nues­
tras posiciones: por la construcción del pa rtido obrero, por la
reconstrucción de la IV Internacional.
SITUACION POLITICA
QUE FASO EN LA SEMANA
L o s p r in c ip a l e s h e c h o s a c a e c id o s
en la ú lt im a s e m a n a f o rm a n p a r te
do u n p r o c e s o do .m o d ific a c io n e s
e n e l c u a d ro do- la s itu a c ió n p o líti
c a n a c io n a l E l in ic io do la c r u z a
d a a n t i o b r e r a , a n tis in L e a l y a n t i ­
d e m o c r á t i c a de la s F F . AA
lla ­
m a d a p o m p o s a m e n te 1 c a m p a n a an
t i s u v b e r s i v a n a c i o n a l " - lia in tro d u
c id o en la c r ó n i c a - T is is d e l g o b ie r
no p e r o n i s t a , y en c o n s e c u e n c ia ,
de to d o e l E s ta d > B u rg u é s ,u n Tac­
t o r fu n d a m e n ta l
L o s p r o n u n c ia m ie n to s m i lit a r e s
no c e s a n d e r e c l a m a r q u e " la s fu er­
z a s p o lí tic a s y s o c ia le s " c u m p la n
c o n su c u o ta de " r e s p o n s a b il id a d "
e n l a " g u e r r a in te g r a l" e n que la s
" f u e r z a s d e s e g u rid a d " e s tá n -rope
ña ia s .
P a r a lo s a lto s m a n d o s e l g o b ie r ­
no y lo s p a r tid . >s s ig u e n m o s tr a n d o
f la n c o s d é b ile s en la lu c h a " n a s ta
e l e x t e r m i n io d e la s u b v e r s ió n "
E l a h i r a r e n >zndo s e m a n a r io g o ­
r i l a " C o r r e o d - la S -m a n a ' que
d i r i g e F r a n c is o
M a n riq u e . t i t u ­
la u n a n o ta e n p á g in a s c e n t r a l e s d
su ú ltim a e d ic ió n 2 8 /1 1 ) a s í: "1 a
r e t a g u a r d i a <:ivi 1 no m e r e c e a su
e j é r c i t o c o m b a tie n te " .
P o r e llo , el C o m a n d a n te G e n e r a l
de l a " p r o f e s io n a l is ta " M a rin a de
G u e r r a , d ijo en u n a c e re m o n ia c a s
t r e n s e e l v i e r n e s 23 " E n e s e s--n
tid o estim o ) que la c o h e sió n d e la
A r m a d a , c o m o la c o h e s ió n d-■ la s
F F .A A , e n su o n ju n to , son a n a
g a r a n t ía p a r a la N a c ió n " (L a N a ­
c ió n , 2 9 /1 1 ).
R e s u m ie n d o : l a p r e s ió n de la s
F F .A A . - te n d í n t e a lina s a li d a de
f u e r z a c ín tr a lo s tr a b a j a d o r e s , lie
v a a é s t a a c o lo c a r s e p o r e n c im a
de to d a l a b u r g u e s ía c o n el p ro p ó
s ito d e p r e p a r a r un " g o lp e " , co m o
a l t e r n a t i v a a un f r a c a s o d la r>
p r e s ió n m i l i t a r "< -in s titu c io n a l'
■ E L D E R R l MBE
D E L PERO N ISM O
E l a v a n c e d * la s in v e s tig a c io n e s
en B ie n e s ta r S o c ia l y en la C r u z a
ola de S o lid a rid a d , y lo s f r a c a s o s
p o r in t e r r u m p i r l a s , ha q u e b ra d o
e l f r á g il a c u e r d o de R o b le d o -G o n z a le z -M ig u e l de la s e m a n a a n t e ­
r i o r (a c u e rd o cuyo p r o p ó s ito fu n ­
d a m e n ta l o-ra " d is c i p lin a r " a ^ o s cli
p u ta d o s ¡ u s f ie i a li s t a s . que h ab ían
a c o rd a d o la c o n s titu c ió n d e la Com is ió n In v e s tig a d o r a ) .
L a n ic-va " e s t r e l l a " del p e r o n i s ­
m o - c o r o to d a la p r e n s a b u r g u e ­
s a llamo) a l M in is tr o del I n t e r i o r ,
qu e su p u estam o te h a b ía s a li d o fo r
ta le c id o d e la pugna co n e l " e n to r
no> p r e s id e n .d a l" - so- o p a c ó r á p id a
mentó- R o b le d o re s p a ld a d o p o r e l
Consejo) S u p e r io r do 1 J u s t i c i a l i s m o
fue v ir t u a lm e n te d e s a c a ta d o p o r
lo s d ip u ta d o s , y e l b lo q j e ju s ti c ia
l i s t a y d e l F R E J U L I q u ed ó fin a j
m e n te f r a c a s a d o El rec-ientem en ^
te fo r m a d o " g ru p o d e tra b a jo )" den
t r o d i b lo q u e de la m a y o r ía p a r la
m e n t a r í a - q i e in t e g r a r í a n c e r c a de
40 d ip u ta d o s - , o -s ta ría « la b o ra n d o
u n a e s t r a t e g i a co m ú n con l a "opo
sicioin 'r a d i c a l y la m a y o r ía do- lo s
o t r o s p a r tid o s , p a r a l o g r a r una sa
lió la ' ín titu c io n a l" a la c r i s i s , v ía
un d e s p la z a m ie n to t r a n s i t o r i o o de
finitivo) d e Isab<>l
L o s " r e b e l d e s " lo g r a r í a n a s í e l
p ró x im o m i é r c o l e s , c u a n d o so- reu
na la C á m a r a , r e c h a z a r p o r m ayo
r ía ol v o to s el " v e to d-d P o d e r E je c u tiv o ' a la s in v e s tig a c io n e s , y
e n c a m in a r s e en el s e n tid o de una
acodón c o n c e r ta d a co n e l S enado pa
r a p r o r a o v e r la e le c c ió n le un p re
s i d .n t e p r o v is o r io " E s a s í . ad e
m á s . que la c r i s i s d e l ' p la n Ro>bl£
do" im p id e p r á c t ic a m e n t e l a c i t a ­
c ió n fiel C o n g r e s o J u s t i c i a l i s t a , cu
y a s s e s io n e s d e b ía n h a b e r s e re to ­
LA DISGREGACION DEL FREJUU
H Por primero vez desde su ascenso al gobierno, el peronism o se encuen­
tra virtualm ente en m inoría dentro del Congreso de la Nación. El minis­
tro del Interior no ha logrado la anulación o neutralización de la Comi­
sión investigadora de la Cruzad.) de Solidaridad y del M inisterio de Bie­
nestar Social Los robos son tan cuantiosos y com prom eten a tantos fun
cionarios y dirigentes del peronism o, que el gobierno no vacila en apare
cer públicam ente en la bochornosa posición de querer bloquear en forma
alevosa el funcionam iento de la Comisión. Ahora, cuando Robledo co n ­
voca a una reunión al bloque del Frejuli para apelar directam ente al blo­
queo, se niegan a concurrir tal num ero de diputados que, sumados a la
oposición, oían una mayoría antigubernam ental en el parlam ento.
Ai ie el gobierno en crisis, en derrum be, en dem olición, los par
tidos burgueses y el antiverticalism o están obligados a pelear por la in
vestnjación para eliminar del gobierno a la camarilla y neutralizar a la pre­
sidente, con el propósito de lograr un "gobierno fuerte” de unión nacio­
nal. Y en esto se ha llegado al significativo extrem o de derrum bar la m a­
yoría parlam entaria del gobierno. Ahoia ojo, esto no hace más que re
fletar con cinco meses de retraso la pérdida de la condición m ayoritaria
del peronism o en la población
_
¿
m a d o e l 23 de n o v ie m b r e
P a r a e l " g r u p ) d e tr a b a jo " , c o m o
p a r a lo s " a n t i v e r t i c a l i s t a s " . un nue
v o in t e r in a to s i g n i f i c a r í a p o n e r en
p r á c t i c a el ú n ic o r e s o r t e c a p a z de
im p e d ir un " g o lp " , q u e en l a s
t u a l e s c o n d ic io n e s -n in g ú n p a r l a ­
m e n tario ) lo d uda y a - l o s a r r a s t r a
r í a a e llo s ta m b io 'n H u e lg a d e c i r ,
s in e m b a r g o , que p a r a to d o s ello>s
l a p a r t id a de I s a b e l d eb e d a r lu g a r
a l r e f o r z a m ie n to de la in g e r e n c ia
m i l i t a r T o d o s e l lo s h an s id o f i r
mo-s olefo-nsores de la lo-y ole- d e fe n
E a " e n <-1 P a r la m e n t o , y no o c u lta n
s u s r e l a c i o n e s y s im p a tía s co n de
te r m in a d o s n iv e le s de l a c ú p u la m i
l i t a r T o d o s q u ie r e n un " g o b ie r n o
f u e r t e " , e s d e c ir , m ilit a r iz a c ió n
d e l E s ta d o , y a lg u n o s p ro p o n e n pa
r a l l e g a r a e s to s u p e r a r la c r i s i s
co)n la li c e n c i a ole Isabo-1
■ NUEVA A R R E M E T ID A E M P R E
S A RIA L -G O R IL A
C o n tr a s t a la p a r á l i s i s y la r e t i c e n c ia d e l a s " f u e r z a s p o l í t i c a s 1
- c o m o d ic e n lo s m ilita r o s - en o-l
a p o y o a la " g u e r r a i n t e g r a l 1 . co n
l o s c a t e g ó r i c o s p r o n u n c ia m ie n to s
de1 lo s s e c t o r e s e m p r e s a r i a l e s go
r i l a s . E n r e c i e n te s o lic ita d a oh-nun
c ia n q u e " la p r o p ie d a d , la in i c ia ti
v a y la e m p r e s a p r iv a d a o-stán s u ­
c u m b ie n d o " y q ue " s e e n t r e g a e l
p a ís a l s in d ic a li s m o , c o n tin u a n d o
s u c a m in o h a c ia el m a r x is m o " . E n
e s t o s t é r m in o s s e h an p ro n u n c ia d o
a s o c i a c io n e s y c á m a r a s do- im p o £
t a n t e s e m p o r io s f in a n c ie r o s y o l i g á r q u i c o s . quo- s e reuno-n en l a "A
s a m b l e a P e r m a n e n te de E n tid a d e s
G re m ia le s E m p re s a ria s " .
S eg ú n " L a O p in ió n " d e l 2 9 /1 1 uno
d e lo s d ir e c ti v o s d é l a A s a m b le a
s o s tu v o " c o n fid e n c ia l!: ' . t e " : ' s e
d e b e t e n e r e n c u e n ta q u e una meoli
d a de f u e r z a de e s t e s e c t o r ( lo c k o u t d e t r a n s p o r t i s t a s , en r e f e r e n
c i a a l p a r o que e s ta b a r e a liz a n d o
e l a u t o - t r a n s p o r t e de c a r g a s ) p a r a
l i z a r í a a t o d o e l p a í s . R e c o r d ó ta m
b ié n , q u e a s í s e in ic ia ro m lo s h e ­
c h o s en C h ile , q u e c u lm in a r o n con
e l d e r r o c a m ie n to d e S a lv a d o r A lie n
d e ."
S u g e s tiv o p a r a l e lo A f a lta do- ap o
y o c iv il ole l o s " p a r t id o s p o lí tic o s '
s e c o jn fig u ra to d a una p la ta f o r m a
d e a p o y o a l te r n a t iv o d e l a s " f u e r ­
z a s s o c i a l e s " de l a s o c ie d a d c a p i ­
t a l i s t a , q u e s e p r e p a r a n p a r a ro-s
p a l d a r un c a te g ó r ic o p r o n u n c i a ­
m ie n to m i l i t a r en d e f e n s a d e l a p r o
p ie d a d p r iv a d a y de la s u p e r e x p lo
ta c ió n o b ro -ra
■ SE D IVID E E L B A LB IN ISM O
L a a c titu d I lo s p r i n c i p a l e s d i ­
r i g e n t e s r a d i c a l e s a n te la s F F AA
c o n s tu y e la c la v e p a r a c o m p r e n
d e r e l f r a c a s o y la d iv is ió n b a lb in is ta d el d o m in g o 2 3 , e n l a C o n v en
ció n N a c io n a l de la U C R Un c o m u
n ic a d o d e l C o m ité R a d ic a l de L u já n d e e s t a s e m a n a s o b r e lo s o p e ­
r a t i v o s " a n t i s u b v e r s i v o s " n o s da
la p a u ta d e e s t a c r i s i s
A llí s e d ic e q u e " c o n s e r ie d a d y
s in c o n c e s i o n e s , p e r o en un m a r c o
de c o r r e c c ió n y re s p e to " el E j é r ­
cito) v ie n e lle v a n d o su a c c io n a r Pe
r o p o r o tr o la d o a f i r m a , q u e " g r u
p o s f u e r t e m e n t e a r m a d o s , no id e n
tific a o lo s , v io l e n ta r o n d o m ic ilio s ,
s e c u e s tra ro n p e rs o n a s , d e s tru y e ­
r o n b ie n e s , lle v á n d o s e consigo) ob
je t o s de v a l o r , a l h a j a s y au n d in £
r o e n e f e c tiv o " (L a N a c i ó n 2 9 /ll ) i
Fue- B a lb ín q u ie n r e c l a m ó in s is te n
te n ie n t e q u e so- o to r g u e 'e l m o n o ­
p o lio d e l a r e p r e s i ó n " a l a s F F .
AA - B a lb ín y su p a r tid o a c tu a r o n
a s í d u ran te- to)da u n a e t a p a c o m o ' co
r r e a de t r a n s m i s i ó n " e n e l P a r l a ­
m e n to d e l p la n te o m i l i t a r U na v e z
c o n q u is ta d o é s to p o r p a r t e d el e j é r
c ito , t r a n s f o r m a d a s l a s F F AA .
e n la f u e r z a a g lu tin a n te y d ir i g e n te
de la b u r g u e s ía , é s t a s r e c la m a n la
s u b o r d in a c ió n d e lo)S 'p a r ti d o s po
l í t i c o s " con e l a c c i o n a r " a n t i s u b ­
v e rs iv o '
L a g u e r r a " i n t e g r a l " c o n t r a la s u b
b e r s i ó n no ti e n e " p e r o s " p a r a a c a
b a r c o n la m o v iliz a c ió n d e lo s t r a
b a ja d o r e s y la s re ta c e a d a s lib e rta
d e s p ú b lic a s q u e a u n e x is te n ; a s í
é s t a s s e e n c a m in a n c a d a v e z m á s
a b i e r t a m e n t e h a c ia e l c o p a m ie n to
to)tal d e l p o d e r - d e s c o n o c ie n d o y a
l a s f o r m a s c o n s ti tu c i o n a le s in c lu
s i v e -, p a s a n d o d e s e r n e c e s a r i o en
un f u tu r o p r ó x im o p o r la v ía de un
" g o lp e ole e s ta d o " , c o m o lo in d ic a
to d a l a ló g ic a d " lo s a c o n te c im ie n
to s .
L a UCR n o p u e d e a p o y a r u n a e s ­
t r a t e g i a g o lp i s t a p o r q u e e l a s c e n ­
s o de m a s a s s e lo im p id e (d eb e s e
g u ir su r o l " d e m o c r á ti c o " de e n g a
r to ', y p o r q u e no s a b e s i s e t r a t a ­
r á d e un g o lp e " in s ti tu c i o n a l" o pi
n o c h e tis ta P e r o no f a l ta n d e n tr o
d e l p a r t id o r a d i c a l y e l b a lb in is m o
q u ie n e s b u s c a n e l " g o lp e " y a c tú a n
o-n e s t e s e n tid o c o m o r e s p a l d o c i ­
v il d e e s a e s t r a t e g i a , d ad o e l f r a
caso)d<- to d >s l o s m é to d o s de " co n
te n c ió n " p a r l a m e n t a r i a d e l a c r i ­
s i s p o lí tic a . L a c ú p u la d ir i g e n te
d e l b a lb in is m o g i r a a ú n e n to r n o a
la t á c t i c a d e " s a l v a r " a l g o b ie r n o
y a l p e r o n i s m o , e n fu n c ió n de un
a r r e g l o e l e c t o r a l e n e l 77. P e r o
e s t a s b r u t a l e s p r e s i o n e s e n c o n tr a
olas hat. d ad o lu g a r a un p r in c ip io
d e q u ie b r a d e l a h e g e m o n ía de la
" L í n e a N a c io n a l" q u e e n c a b e z a e l
v ie jo l í d e r r a d i c a l . P o r e s to la ú l
ti m a c o n v e n c ió n no p u d o s a c a r un
d o c u m e n to p o lític o , q u e h u b ie r a lle_
v a d o la s c o n t r a d ic c io n e s a la lu z
d e l d ía .
MtMMENTO OBRERO
POR LA UNIDAD DE LOS OBREROS
MECANICOS Y METALURGICOS
CONTRA LAS BUROCRACIAS
DE MIGUEL Y RODRIGUEZ
El pasado lunes 24 la clase obrera
p rodujo una d e sus movilizaciones m ás
im presionantes. Más de 30 .0 0 0 obreros
de la industria autom otriz d e las fábricas
de Capital y gran Buenos Aires se reunie­
ron en el Luna Park para rechazar el in­
te n to d e encuadrarlos inconsultam ente
en la U ni^n O brera M etalúrgica y luego
m archaron por las avenidas del ce n tro d e
la ciudad, en una extensión de 15 cu a­
dras, en alegre y com bativa violación del
estado de sitio, de la ley de seguridad y
de los operativos anti-subversivos co n tra
la llam ada "guerrilla fabril".
F u e una jo rnada histórica. La con­
centración de los m ecánicos superó —ella s o la - el acto llam ado por C alabró en
La Plata e incluso el 17 de o ctu b re con­
vocado por el gobierno m ediante un pa­
ro nacional obligatorio y una publicidad
infernal.
El g rito de p ro te sta unánim e, repeti­
do, insistente, claro y neto fue co n tra
Lorenzo Miguel, lo que equivale decir
contra este g o bierno antiobrero, porque
para to d o s es sabido q ue Lorenzo Mi­
guel es hoy el principal sostenedor de la
cam arilla lopezreguista q ue tiene en sus
filas a la p residente de la R epública. Es
co rrecto decir q ue existe una co n tin u i­
dad p o lític a clarísim a en tre las huelgas
de ju n io y julio y la m ovilización del
SMATA: es q ue en am bos casos la movi­
lización d e la clase proletaria a p u n tó sus
baterías co n tra el gobierno antiobrero,
en las personas concretas que lo repre­
sentan.
A partir de aquí, los días q ue siguie­
ron fu ero n tam bién d e m ovilización. En
M orón se co n c en traro n más de 10.000
tra b ajad o re s de las fábricas que pertene­
cen al radi o de esa seccional. En M orón,
el ataq u e a I sostenedor de Isabel y su po­
lítica reaccio n aria (nos referim os siem­
pre a M igijel) se com binó con reivindi­
caciones d e los o breros del SMATA con­
tra su p ro p ia burocracia sindical “Sta
burocracia juega un papel m enor en el
tab lero g u b ern am en ta l): m ilesde com pa­
ñeros de M ercedez Benz arribaron al ac­
to con ca rteles y cánticos que reclam a­
ban de la directiva del S indicato el reco­
n o c im ie n to d e su com isión provisoria de
9 m iem b ro s, elegida super-dem ocráticam ente en fábrica.
T a m b ién en la zon a sur h u b iero n m o ­
v iliz a c io n e s : ab a n d o n o s d e pla n ta, m ar­
ch a h a c ia fá b rica s vecinas, y un ú n ico
p la n t e o , fu era M iguel.
L a p o b la c ió n po rteñ a q u e d ó m u y im ­
p r e s io n a d a por la m o v iliz a ció n del S M A ­
TA.
L a sigla d el sin d ica to se h izo de
pro>ntci fam osa. E n B u e n o s A ire s se d io
d e g o lp e lo q u e ya o cu rre en C ó rd o b a
d e s d e 1 9 6 9 : los o b rero s a u to m o trice s li­
d e ra n
la lu ch a o b rera y le im p rim en un
d u ro
rasgo anti-g ubern am en tal. L a po-
bl a c ió n lab o rio sa se re c o n o c ió in terp re­
ta da en la m o v iliz a ció n de los m ecá n ico s.
C o m o es p erfecta m en te ló gico, el p ro­
blem a que se plantea es concretar to d o
esto en una victoria. Sólo los p r o v o c a ­
dores del gorilism o, de los m ilitares y del
gobierno sostienen la tesis d e que los obreros son llevados de las narices a la lu­
cha con la supuesta finalidad de la "gim­
nasia r e v o lu c io n a r i a Los m ecánicos sa­
lieron al c o m b a te con el objetivo d e sa­
tisfacer una aspiración genuina: en este
caso parar la agresión a la dem ocracia
sindical de p arte de Miguel y el M iniste­
rio de T rabajo co n tra los trabajadores
del SM ATA. E ntonces: ¿cóm o alcanzar
lavictoria? ¿R odríguez y M ercado, los di­
rigentes del SMATA quieren realm ente
el triu n fo del grem io o preparan una nue­
va traición? C reem os firm em ente que la
directiva del SMATA está llevando a los
trabajadores a un callejón sin salida y
q ue pactará con Miguel a espaldas de las
bases. Para im pedir esto y para arm ar una línea de victoria es necesario precisar
a fo n d o el carácter de esta lucha.
DEM OCRACIA O BRERA
DE LAS BASES
La causa ap a re n te del conflicto es el
laudo 2 9 /7 5 del M inisterio de Trabajo,
p o r el cual se conceden im portantes me­
joras salariales al sector de la UOM en­
cu ad rad o en la ram a au to m o triz. Figu­
ran a q u í fábricas term inales com o Fiat
y fábricas auxiliares d e la industria del
autom óvil.
Lo que caracteriza el laudo es que ra­
tifica la p erten en cia a la UOM de un sec­
to r industrial (fábricas term inales) que
orgánicam ente corresponde al SMATA.
El laudo es una am enaza de disolución
del grem io m ecánico en el m etalúrgico.
Se podrá preguntar: ¿m ecánicos o
m etalúrgicos no d a lo piism o, no son acaso los dos sindicatos obreros, sus ba­
ses no se movM 'zaron juntas por los con­
venios y c o n tra t:l lopezreguism o? Mu­
cho d e lo que está encerrado en esta pre­
g unta es cierto, p e ro en el p u n to esencial
decisivo está la diferencia, y es la q ue si­
gue.
T a n to el SMAT A com o la UOM están
dirigidos por burocracias gangsteriles y
traidoras, pero la ele la UOM, por su pa­
pel fundam ental e n el ap o y o al gobierno
lopezreguista es la que ha concentrad o
el o d io principal, no sólo de las bases
m ecánicas, ¡sino tam b ién d e las m etalúr­
gicas! Los m ecánicos reaccionan por una
razón sim ple: no están dispuestos a que
sin consultarlos, p o r decisión arbitraria
d e un m inisterio del E stado burgués y
con los m étodos m ás infam es de la regi­
m entación y la im posición gubernam en­
tales, se a m e n a ce la integridad de su sin­
d ica to , de un sin d icato q u e , cualesquiera
sea la m o nstruosidad d e su dirección, ello s no han d e c id id o p o r voluntad pro­
p ia ab and o n ar. S e trata d e u n conflicto
q ue R o d ríg u e z y M ig u el presen ta n co m o
d el S M A T A v ersu s la U O M , pero que
es
en realidad d e los obreros autom otrices
c o n tra el M inisterio de Trabajo del go­
b ierno an tio b rero y sus lugartenientes
directos.
No quepa la m enor d u d a d e q u e los ob reros del SMATA no apoyan a R o d rí­
guez o M ercado. Lo dem o straro n de so­
bra en ju n io y julio. Lo q u e ocurre es
q u e en el SMATA se han o b ten id o gran­
des victorias co n tra esta burocracia repo­
d rida -por ejem plo, las internas de las
fábricas de C órdoba y M ercedez perte­
necen a la oposición y es m uy probable
que p ró x im am en te ocurra lo mismo con
o tra s fábricas— d e lo q u e se desprende
que, al defender el encu ad ram ien to en el
SMATA, los obréros au to m o trices de­
fien d en la perspectiva co n creta de recu­
p erar el sindicato. Por o tro lado, saben
ex a ctam en te q u e en el afán gubernam en­
tal d e liquidar el SMATA está en reali­
dad el p ro p ó sito de qu eb rar esta pers­
pectiva, com o ya lo hicieron con las fá­
bricas F iat d e C órdoba, al pasarlas de Sitrac-S itram , no al SMATA, sino a la
UOM.
La lucha es en tre la d em ocracia obre­
ra, la libre decisión de las bases, y la re­
gim entación, prepotencia, ingerencia y
p ro p ó sito s destructivos del gobierno bur­
gués p eronista de la cam arilla lopezre­
guista.
LUCHA INTER BUROCRATICA E
IN TER-BU RG UESA CONTRA
LOS O BRERO S DE
LA UOM Y DEL SMATA
Pero lo que son las razones e intereses
de los obreros del SMAT A en esta lucha,
no son los intereses de la burocracia de
este grem io, de los R odríguez y Merca­
do.
El en fren tam ien to de éstos co n tra la
burocracia d e la UOM es, en prim er lu­
gar, para que no les sea retaceada su p ar­
ticipación en el m anejo de los fondos
sindicales que utilizan sin ningún con­
tro l de los trabajadores. El acaparam ien­
to de fábricas por la UOM ha ido privan­
d o de p oder a la burocracia del SMATA,
y este sector tem e que u n nuevo avance
de Miguel la desintegie.
E sto sólo no explicaría to d o el en­
fren tam ien to : existe, adem ás, una lucha
¡nter-burguesa en tre los verticaüstas que
d efienden a Isabel - y sobre esta base
buscan una alianza con los m ilita re s- y
los o tro s p artidos patronales y el sector
an tiverticalista que, para lograr una alianza con los militares, en tien d en q ue
hay que desprenderse de la d eterio rad a
figura presidencial. Tam bién hay secto­
res gorilas qu¿ quisieran ver salir del go­
b ierno a la presidente pata apurar la dis­
gregación del gobierno y dar un golpe
m ilitar. R odríguez y M ercado fueron
" calentados" a intervenir co n tra Loren­
z o M iguel por los sectores no verticalistas: D ieg u ez, m áxim o dirigente de la
UOM La Plata (que está con Calabró),
hizo declaraciones en apoyo al SMATA.
La lucha Ínter burocrática refleja la cri­
sis total del gobierno, producida por 1a
victoria de la huelga de junio y julio.
Un tercer u^pecto ha influido en Ro­
dríguez y Mercado: blanquear su imagen
d e traidores ante una parte del gremio
(que considera con justicia que son cul­
pables de haber firm ado un convenio in­
ferior al de la UOM y, luego, de haber
perm itido que el gobierno derogue la
cláusula del reajuste trim estral).
POR LA UNIDAD DE MECANICOS
Y
M ETALURGICOS CONTRA
MIGUEL Y CONTRA RODRIGUEZ
R odríguez se ha apoyado en jn ju sto
sentim iento de dem ocracia y libre deci­
sión de los obreros mecánicos, pero no
para armar una política de victoria sino
de d errota. Este es el gran peligro.
R odríguez no ha plan tead o la unidad
con los obreros m etalúrgicos sino que
en fren ta siem pre a los dos gremios, no
distinguiendo a Miguel de los obreros
m etalúrgicos. El aspecto co n creto d e es­
to es que p ro p o n e derogar EN BLOQUE
un laudo que otorga aum entos del 50
por cien to a o b rero s au to m o trices de
la UOM. , Lo mism o pide la patronal
m etalúrgica de au to -p artes y la C onfede­
ración de la Industria!
No, no y no: hay q ue DEFENDER
la conquista salaria! He los m etalúigicos
y reclam ar qi._ se apele a la AUTO-DE­
TERM INACION O BRERA para ver a
qué sindicato se afiliarán. C oncretam en­
te asam bleas de fábrica de los autom o­
trices de la UOM y del SMATA y luego
asam blea general co n ju n ta para votar e 1
grem io que se quiere, acatan d o a la ma­
y oría, sin ingerencia, ni prepotencia, ni
regim entación, del M inisterio d e T raba­
jo patronal.
Para prep aiar esto hay q u e reclamar
la plena vigencia de la dem ocracia inter­
na en cada sindicato: que se “conozca
a la interna de M ercedez, que se norm a­
lice la seccional C órr1ju a (en el SMA TA);
q u e se levanter ias intervenciones a las
internas y la seccional de Villa Cons­
titu ció n (en la UOM).
R odríguez y M ercado, q u e hace m uy
pocos días entregaron el convenio, ya
están negociando con Miguel, m ediante
interm ediarios d e la burocracia de la
C G T; signo de o tra traición en p uerta.
Hay que reclam ar q u e no se levante el
co m b ate sin asam blea general previa en
el Luna Park.
La burocracia del SMATA está en des­
gastar la lucha. L am entablem ente, d u ­
ran te el conflicto, no se ha reunido la
C oordinadora an tib u ro crática del gre­
mio, lo q ue ha privado a éste de un pro­
grama alternativo al presen tad o por Ro­
dríguez-M ercado.
C orresponde hacerlo ya.
IMKFRSm m S
ARRIGHI PREPARA UN FORMDABLE PLAN DE
LIMITACION, DESERCION Y DESCALIFICACION
■ El gobierno nacional acaba de infor­
m ar que tiene en preparación una bru­
tal ofensiva limitacionista, para im pe­
dir el acceso masivo de egresados se­
cundarios a la universidad. Las noticias
de los diarios revelan en form a co n tu n ­
d e n te que existe la intención de m ante­
ner y profundizar los mecanism os de
"filt r o " im puestos por Ivanissevich, pa­
ra frustrar las aspiraciones de califica­
ción de m iles de |óvenes q ue quieren
ingresar a la enseñanza superior.
NUEVAMENTE LOS "CU PO S" Y
LOS EXAMENES DE INGRESO
Varios m atutinos porteños, en su afán d e adornar la política lim itacionista
de ia “m isión", titularon estos últim os
d ía s que en "19 7 6 retomará el ingreso
irrestricto a los claustros" (La Opinión,
19/11). La rea'idad es bien diferente.
El acoeso a la universidad sólo sería
libre en algunas pequeñas facultades
del interior del país, m ientras que en el
resto se establecerían "cifras (de ingrei) a cubrir que no alteren esencial­
mente el funcionamiento académ ico"
lClarín, 2 5 11).
Pero la "n o ved a d " que se introduci­
ría en el próxim o curso lectivo, sería
que "en e l caso de que dichas cifras
fuesen superadas -como es muy pro­
bable que ocurra justamente en algu­
nas facultades de Córdoba, La Plata o
Buenos Aires (y quizás Rosario y Tu­
cumán)—se tomaría a los aspirantes un
examen cuyas características no fueron
ECONOMICAS:
VICTORIA
COMPLETA
aún completamente determ inadas" (idern). Basta tener en cuenta que sólo
en la Universidad d e Buenos Aires se
encuentran inscriptos216.595 alum nos
sobre un total de 517.544 estudiantes
universitarios en todo el país, para co n ­
cluir que lo que se propone es reimplantar indiscrim inadam ente los "exá­
menes d e ingreso" q u e rigieron durante
una buena parte de la dictadura militar.
A Jemás, se m antendrán en vigencia
los mecanismos de persecusión policial
ideados por Ivanissevich. Nos referim os
a " los requisitos de ingreso qu e se exi­
gieron t te año, es decir certificado d e
estudios... certificado de buena con­
ducta y certificado d e do m icilio " (La
Nación, 25/11). La hoja de anteced en ­
tes académicos se transform a en pron­
tuario de persecución policial.
Es necesario destacar que las auto ri­
dades ministeriales están acentuan d o
su propaganda de desaliento "'pacífi­
c o '"del ingreso universitario a través de
"un intenso trabajo de difusión en el área Orientación Vocacional q u e se lan­
zará a partir del 30 de N oviem bre" (La
Opinión, 19/11). En estos cursos (que
ya se dictaron el año pasado), los p r o
fesores presentan a los alum nos "las
grandes dificultades para conseguir tra­
b ajo" en algunas profesiones y pro
mueven el estudio de las "carreras más
necesitadas p or el p aís", las d e menor
calificación (por la "sobreproducción"
de egresados de alta form ación).
Para la "Misión" es tam bién de vi­
tal im portancia el m antenim iento de la
proscripción y la represión policial den­
tro d e los claustros, para inducir a im­
portantes sectoies de la juventud a "no
acercarse" a la Universidad. E ste fue el
m éto d o de limitación terrorista predi­
lecto de Ivanissevich, q u e logró reducir
la cifra de inscriptos de 145.700 en
1974 a 107.212 en 1975.
MEDICINA: UN "PLAN PILO TO "
PARA DESCALIFICAR Y
FOM ENTAR LA DESERCION
El plan de destrucción educacional
dei gobierno peronista no se limita a
"filtra r" el ingreso. Muchos de los vie­
jos p royectos de descalificación y fo­
m ento de la deserción que ius agentes
educacionales de la camarilla lopezre­
guista idearon pero no llegaron a iniplem entar, está com enzando a efectivizar
se en estos m om entos a instancias de las
actuales autoridades ministeriales.
El pro y ecto de extensión d e la ca­
rrera d e M edicina de seis a siete años,
aprobado por la "M isión" en m ayo pa­
sado, se esta em pezando a aplicar en las
Universidades de Cuyo y Córdoba. Se­
gún d enuncia la C oordinadora Interhospitalaria, el plan "obliga a cum plir
8 horas diarias en los hospitales, cuatro
a la mañana en contacto con los pa­
cientes y cuatro a la nuche dedicadas a
los seminarios. Una vez p or semana co ­
rresponde una guardia de 24 horas en
los nosocom ios" (La Opinión. 25 /1 1 ).
Como se ve, a los estudiantes q u e tra­
bajan se les fru stra la posibilidad de
graduarse después de haber cursado d u ­
rante seis años la carrera.
También en C ie n c ia s E c n ó m ica s lo s c o m r lfl'T o s de la U .J .S . fe s te ja r a n r la
m adrugada d *1 sábado, cuando term in o e l e s c r u tin io d el c o m ic io . e l importan**
avan ce lograd o por la L ista S o c ia lis ta (T E R S-JSI. L o s v o to s c la s is t a s \
c ia l is t a s s e m u ltiplicaron en un c ie n por cie n to , en la facu ltad m i s n u m ero sa de la
U n iversid ad N acion al de B uenos A ir e s .
L os cóm putos fin a le s fueron:
IR
JUP
MOR
UJS
JS
TU PAC
FAUDI
AUN
1. 660
1. 656
660
34%
34%
13%
594
12%
31
2%
J-2 32
4%
TOTAL
4. 889
2. 540
4: 601
2 151
23%
437o
20%
6%
j 54o
5%
137
1%
10 682
Com o s e v e , s ó lo por 4 v o to s s e im p uso e l r a d ic a lis m o s o b re la lista an tigu ­
b ern am en tal de la J U P . El r e tr o c e s o de e s ta últim a s e e x p lic a por e l cam bio
c u alitativo de e s t a e le c c ió n , de c r i s i s total d el p ero n ism o , lo que a fe cta a tod as
s u s variante-i. incluid a la cam p oriata, cuyo r e tr o c e s o d esd e fin es de 1 !>73 no ba
sid o superado. L os v o to s p erd id os por la JP fu eron en parte a la L ista S o c i a l is ­
ta, y en parte al radi< a lis m o (lo s s e c to r e s " m oderad os").
P ero indudablem ente el gran p erd ed or de e s t a e le c c ió n fu< el s ta lin is m o , que
r I no c o n sid e ra b le m e n te la cantidad d> jus a d h e ren te s, debido a su p e r s is t e n ­
te defen i de la ca m a r illa gobernante y d el in g r e s o m ilita r al gobierna
C on clu id os va tod os lo s c o m ic io » en la UNHA. la UJS y la L ista S o c ia lis ta lian
aum entado en gran m edida su re p r esi n tatlvldad en la s C o m isio n es D ir e c tiv a s le
lo s C en tros E stu d ia n tile s. La UJS im puso la lfn ea d*'l fren te único por la que lu
ch» desd e su fo r m a ció n . En E co n ó m ica s. sUK Tnilitantes org a n iza ro n p erson al
m ente a 330 v o ta n te s, y a su trabajo s e debe una parte de l o s v o to s no com p u ta­
d o s a n tes del c o m ic io . El com bate p or una Juventud Independiente y S o c ia lis ta
ha dado un gran sa lto ad elante.
4
El séptim o año es adem ás absoluta­
m ente inservible ya que "lo sp u nto s de
si. programa repiten temas estudiados a
lo largo de la carrera" (idem).
El plan ataca directam en te a los m é­
dicos residentes, "q u e perderían la ca­
tegoría de em pleados para ser conside­
rados becarios", con la consiguiente
dism inución de su salario. Agravará co ­
losalm ente, po r o tra parte, el desquicio
académ ico ya que la falta del personal
do cen tu necesario para dictar las m ate­
rias del séptim o año es no to ria. Hoy en
d ía "solo el 10 p or ciento de los p ro fe­
sores que enseñan en los nosocomios
están ren ta do s" (ídem).
La puesta en m archa de este plan
revela con to tal claridad que ninguno
d e los p ro y ecto s ivanissevichistas ha si­
do "archivado" y que los in ten to s de
d estru cció n de carreras enteras (to d a­
vía no ha q u ed ad o aclarado el destino
d e las "subversivas" Psicología y Socio­
logía), seguirán adelante.
IMPONER EL INGRESO
IR R ESTR IC TO - TERM IN A R CON
LA CAM ARILLA DE LA "M ISIO N "
Los planes lim itativos del mqreso y
la reestructuración de M edicina ya no
dejan lugar a dudas; para ;.''d e r estu ­
diar v calificarse la ju v en tu d necesita
term inar d efinitivam ente co n la cama­
rilla reaccionaria de la "M isión" y em ­
palmar sus com b ates con los trabajado­
res para acabar con su so stén guberna­
m ental: el gobierno pero n ista an tio b re­
ro.
La o p o rtu n id ad para b arrer a los
"m isio n ero s" en el pró x im o p e río d o es
inm ejorable. Las clases term in an en la
universidad con la realización de elec­
ciones de C entros en gran p a rte de las
facultades del país (ver artíc ulo de esta
página) y con desesperados cierres y ad elantos de fin de cursos en las restan­
tes para im pedirlos. El retro ceso de la
camarilla y el ascenso e stu d ian til no
[jodían ser más evidentes.
Los estu d ian tes secu n d ario s tam bién
finalizan un año de im p o rta n te s movi­
lizaciones (co n tra el a u m e n te ■de las ta
rifas y la legalidad d e sus o rganizacio­
nes), de co n stru cció n de C o o rd in a d o
ras y C u erp o c ! Delegados. í:s necesa­
rio entonces preparar el gran com bate
q ue se avecina por el ingreso ir restricto.
Las dos centrales universi tarias, la
FUA (Federación U niversitaria A rgen­
tina) y el CNC (Conseio N acio n al de
C entros) deben p ronunciarse c o n tr a los
anuncios lim itativos del minis terio y
com enzar a organizar el com ba te con­
tra éstos, convocando ante t o d o un
gran CONGRESO NACIONAL O E DE­
LEGADOS para centralizar las activi­
dades d e organización por el ingres.o irrestricto, d u ra n te el verano. Es nucesan o sum ar a este reclam o to d as las re i­
vindicaciones estudiantiles c o n tra la
"M isión", p o r la defensa d e las eltKJciones c o n tra los cierres, fuera la po l¡cía y los m atones de los claustros, p o r
la plena legalidad para el m o v im ien ro
estudiantil.
•
UNIVERSITARIOS
■ O tro fen o m en a l avance de la U N IO N
D E J U V E N T U D E S POR E L S O C IA L IS ­
M O se reg istró en las eleccio n es de los
C e n tro s de E stu d ia n te s de E x a c ta s, Ar*
q u ite ctu ra y M ed icina de la U n iversid ad
N a cio n a l de B u en o s A ire s, q u e finaliza­
ro n la sem a n a pasada.
La UJS, q u e se presentó en una Lista
com ún con la Juventud Socialista, dupli­
c ó p o rcen tu alm ente sus votos frente al
retroceso o estancam iento de la m ayor ¡:
p arte del resto de las corrientes estudian­
tiles y dio u na nueva m uestra de su cre­
cien te im plantación entre el alum na­
d o p orteño. La Lista Socialista conquis­
to dos p uestos en las Com isiones Direc­
tivas de Exactas y M edicina y uno en la
d e A rq u i'ectu ra .
Estos nuevos éxitos de la UJS se su­
m an a los o b tenidos la semana pasada en
Psicología de la UNBA y en UTN de Avellaneda (ver núm ero anterior), en los
cuales el clasismo
logró la prim era m.
n o ria d e los con^cios.
Tam bién en Exactas, A rquitectura y
M edicina las elecciones se llevaron a ca­
bo en un clim a de brutal intim idación
policial, de co nstantes persecuciones al
activism o y de perm anentes am enazas de
cierre d e las facultades. Las elecciones
q u e se lanzaron prácticam ente sin cam­
paña electoral previa, co n taro n sin em ­
bargo con el ap oyo masivo del alumnado,
q u e se volcó a las urnas para repudiar a
la "Misión Ivanissevich" y a su política
d e proscripción y lim itacionism o. V ota­
ro n en las tres facultades, casi 6 .5 0 0 es­
tu d ian te s (co n tan d o los votos en blanco
y los anulados). Si observam os que en
1973, cu a n d o el m ovim iento estudiantil
gozaba de plena legalidad y los com icios
eran prom ovidos por las autoridades uni­
versitarias, lo hicieron 15.600 com pañe­
ros, evidente que existe una gran volun­
tad del alum nado d e m antener sus p ro ­
pias organizaciones autónom as y de
com bate.
En m o m en tos d e cerrar esta edición
se está realizando el escrutinio de las elecciones de Ciencias Económ icas (sus
resultados los analizarem os en el próxi­
m o núm ero), en d o n d e votaron más de
¡5.000 co m p añeros!. Con este com icio
son seis las elecciones efectuadas en la
U N B A . El triu n fo estudiantil no podía
ser mayor: en el carazón del "terror mi­
sion ero” , la C apital Federal, la p ro scrip
ción Ivanissevichista ha sido com pleta­
m ente quebrada.
NI UN S O L O V O T O O B T U V O E L
" G O B I E R N O D E L O S 7 .0 0 0 .0 0 0 "
Estos fu ero n los resultados exactos de
la elección y el cuadro com parativo con
las del 73:
Exactas
1973
MOR
JU P
Fra n ja
TERS
JS
FAU D I
FAS
1975
1.062
597
1.030
439
8 20
172 f155 8 284
257
—
AUN
T o ta l
3.496
1.320
NUEVOS EXITOS POLITICOS
EN LAS ELECCIONES
UNIVERSITARIAS
EL GRAN EXITO DEL
FRENTE UNICO UJS-JS
¿Q ué indican estos resultados?
A n te to d o dos fenóm enos generaliza­
dos en todas las elecciones estudiantiles
realizadas hasta el m om ento: el desm o­
ronam iento de la derecha y la casi desa
parición d e los grupos ultraizquierdistas
(TUPAC, FAS) con los cuales anterior
m ente sim patizaba una im p o ita n te can­
tidad de estudiantes.
La quiebra de las organizaciones qui.
evolucionaron hacia el lopezreguism o
(FAUDI, grupos escindidos de la JP) es
un a specto del retroceso fu rib u n d o de su
base política: la cam arilla derechista y la
" M isión", golpeadas m ortalm ente por la
Huelga G eneral d e Junio pasado. El re­
pudio abierto al FAUDI en A rquitectu ra
(su bastión de otras épocas), es un claro
indicio de ello.
Los votos de las organizaciones ultraizquierdistas han sido canalizados sin lu­
gar a dudas por la alianza TERS-JS, lo
que ha perm itido clarificar en gran m e­
dida el panoram a p o lític o de la Universi
dad, transform ando a la Lista Socialista
en la única alternativa de oposición in­
dependiente a las grandes corrientes bui
guesas, nacionalista y stalinista.
A hora bién, ¿q u e ha sucedido con los
votos a las tres organizaciones dirigentede la UNBA?
A q u í es necesario establecer una com ­
paración con las elecciones del 73. En
esos com icios, realizados meses después
del triu n fo del Frejuli y en pleno dom i­
nio del cam porism o d e la U niversidad,
A rq u ite ctu ra
1973
906
3.051
1.395
60 oo
118 £
660
147
94
6.431
M edicina
Porcentajes
1975
1973
1975
1973
1975
551
624
991
1.103
2.162
1.001
19o/o
3 9 ° /o
240,/o
3 3 o /o
29 0 /0
21 o /o
5o /o
12o /o
135
71
122
1.666
254
77 n
380
820
3 70
368
_
46
2.494
5.688
2.559
8O/0
__
la gran m ayoría del alum nado estaba ilu­
sionado con el nuevo gobierno y espera­
ba ver satisfechas todas sus reivindica­
ciones postergadas. La JP, el MOR y la
JR se p resentaron prácticam ente con
una p lataform a com ún de ap o y o al "go­
bierno p opu lar", y o btuvieron el 8 2 por
ciento de los votos. E specialm ente la JP
triu n fo por am plio margen ya que estaba
identificada en form a to tal con el nuevo
gobierno.
En estas elecciones la situación ha
cam biado por com pleto. El stalinism o y
el radicalism o, que con el cu en to Oel
golpe d e estad o y la necesidad ie lle­
gar al 7 7 " ,m antienen su ap o y o ai g o
bierno del "rodn gazo", del terror y la
"m isión Ivanissevich" han sacado 54 por
ciento de los sufragios.
La 'UP y la Lista Socialista que se
han p resen tad o en ios com icios con
p lanteos ab iertam en te antigubernam en­
tales {aunque en el caso de la prim era
sólo para reclamar la "reconstrucción
d e l p ero n ism o " y del F ren te de Libera­
ción) han sido apoyadas por el 41 por
cien to de los votantes. La evolución an­
tigubernam ental de la juventud univer­
sitaria está a la vista.
Pero adem ás sería erró n eo suponer
que la m itad del alum nado v o tó por la
defensa de este gobierno an tio b rero (sus
agentes derechistas insistimos fueron
co m p letam en te barridos). En realidad,
los votos q u e canalizó el MOR y que
m antuvo el radicalism o representan al
alum nado d em ocrático que propugna el
derro cam ien to co nstitucional del gobier­
no.
T am bién se volcó por las listas del
MOR y la JR una gran porción del estu­
d ian tad o q u e repudia la aventura gue^illerista. El desastroso pasaje d e la JP a la
"acción armada" en m edio de la arrem e­
tida de la "m isió n " en diciem bre del 74,
q ue fue u n o de los principales factores
de desorganización de la resistencia estu ­
diantil, rep ercu tió en los com icios favo­
reciendo a las oorrientes conciliadoras y
progubernam entales. Es probable que
este hecho haya sido el que d eterm in ó
el triu n fo radical en A rquitectura.
La UJS y en m enor m edida la JS, no
son las "ramas estudiantiles" de 'artid o s
políticos de envergadura nacional, de
gran caudal electoral, poseedores de un
ap arato financiero y propagandístico
com o el radicalism o, el stalinism o y JP.
Por esa razón los vo to s por la Lista que
im pulsó la UJS, tienen un valor cualita­
tivo distin to , representan la profunda
adhesión a un program a y tam bién la
voluntad de construir una gran organiza­
ción de la Juventud, independiente de
los partidos patronales y de unidad cla­
sista con los trabajadores.
El éx ito de la Lista Socialista es el
triu n fo de la política de F ren te Unico
para la lucha contra este gobierno antio­
brero, co n tra todos los fren tes de subor­
dinación a la patronal, por la indepen­
dencia política de los trabajadores y el
gobierno de sus organizaciones. Estas elecciones universitarias revelan que este
F ren te U nico, puede transform arse en
un polo de gran atracción para la juven­
tu d q u e evoluciona hacia el clasismo.
Pero si la form ación de la lista UJSJS, sentó las bases para un éxito po líti­
co en las elecciones, fu e la gran actividad
desplegada por los com pañeros de la UJS
la que p erm itió que este triu n fo se co n ­
cretase. C uando finalizaron los e s c ru té i
nios conversam os con los com pañeros
Eduardo de Exactas y R ubén de Medici­
na, candidatos de la UJS en las Listas
Socialistas El prim ero nos señaló que la
UJS te n ía efectivam ente com prom etidos
{"punteados") 200 votos y Rub^n nos
dijo que habían ya m ovilizado 220 en
Medicina. El intenso trab ajo electoral de
la UJS resulta evidente. La JS en cam­
bio, recolec’ó un gran porcentaje de los
v o t- fes en A rquitectura.
El trabajo com ún de la UJS y la JS
debe co n tin u ar profundizándose una vez
finalizados los com icios. Es necesario
realizar reuniones co n ju n tas de direccio­
nes de frentes, plenarios para discutir el
balance de las elecciones y para preparar
una cam paña co n ju n ta de agitación por
las libertades dem ocráticas. Sin lugar a
d udas el eje de la m ovilización juvenil
debe ser la lucha co n tra la "escalac intisubversiva" del ejército \ el gobie; no
antcobrero que aten ta co n tra la vida y la
libertad de toda la manguardia o brera y
juvenil del país. Hay que lanzar ya mis­
m o una gtun cam paña para que se reú­
nan los C entros, la FULNBA, la FUA y
el CNC y se pronuncien co n tra la ofen­
siva m ilitar organizando un plan de lu­
cha por la defensa de las libertades de­
m ocráticas y constitucionales. Esta actú
vidad debe ser llevada a cabo d u ran te el
verano ju n to a las " Coordinadoras" zo­
nales del m ovim iento o b r e r a Además,
hay que denunciar los preparativos limi­
tacionistas de la "m is ió n " y exigir la in­
m ediata investigación de todos los nego­
ciados, realizados por la cam arilla de de­
lincuentes de Ivanissevich.
*
5
MOVIMIENTO OBRERO
l
SIERRA GRANDE
AMPLIO
BALANCE
DELA
DERROTA
DE
LA HUELGA
b
■ Tras 41 días de heroica huelga los
1.500 mineros de Sierra G rande han si­
do derrotados. Los capitalistas y el go
bierno resolvieron dirim ir el conflicto
“ por las armas" convocando para este efecto a las FFAA. En esas condiciones
los trabajadores d e las minas n o pu d ie­
ron presentar resistencia
La entrada en acción de las tropas de
las Policías Federal y Provincial en Sie­
rra Grande, com andadas por el Ejército,
constituye u n hecho de fundam ental im ­
portancia para el m ovim iento obrero: las
FFAA han puesto en p ráctica un plan
"p ilo to " d e d errota " violenta" de los
trabajadores, han realizado u n ensayo
en pequeña escala de la táctica que se
proponen aplicar en to d o el país am
parados en las últim as leyes votadas en
el P arla m en to -, para aplastar las movi
lizaciones obreras y populares.
Todos los m étodos de contención
"p a cifica" intentados para aplastar la
huelga fracasaron. C om o hn Villa C ons­
titución, el gobierno "p o pu lar" m ostró
su único y verdadero rostro: el de un go­
bierno verdugo de los trabajadores y ven­
dido a la reacción política que encabe
zan el im perialism o y las FFA A
Pero después de la Huelga G eneral de
junio y julio, el gobierno no sólo se de
senmascaró definitivam ente sino que no
pudo vencer m ediante el “ desgaste"
m éto d o con el que se d erro tó a Villa
tras 61 días de extraordinaria resisten­
cia ninguna huelga obrera La m ayo
ria de ellas conquisto sus objetivos
Pasados 41 días de form idable lucha,
los m ineros de R io Negro, traicionados
por la burocracia de la Asociación Obre
ra Minera Argentina (AOMA central) y
por los dirigentes cegetistas regionales y
nacionales quienes no m ovieron un so
lo d edo para ayudar a los com pañeros
sufriendo el ham bre en form a infinita
m ente superior que los com pañeros de
Villa C onstitución porque to d o el pue
blo de Sierra G rande son escasos 15.000
habitantes, y en kilóm etros y kilóm e
tros n o h ay pueblos a e im portancia que
puedan acudir en su ayuda; en estas te ­
rribles condiciones, luego de intentarse
mil y un m étodos “ pacíficos" para q u e­
brar la huelga que luego vamos a ana
lizar , el gobierno y la burocracia sin­
dical, sin haber podido in tro d u cir una
sola cuña entre los trabajadores, e n tre ­
garon todas las riendas del co n flicto a
las FFA A para que hundan m ilitarm en­
te a los huelguistas.
Se esboza con la represión desatada
en Sierra G rande y la “ campaña antisub­
versiva nacional" en que se encuadra la
intervención militar, el in ten to del gran
capital y el im perialism o de inaugurar
una nueva etapa en la vida del país. Se
tra ta de abrirle paso a las FFA A com o
fuerza dirigente y aglutinante de to d a la
burguesía, para liquidar el ascenso obre
ro iniciado en el "cord ob a zo " y entre
gar el gobierno del país a ana b ota mili
tar, d ado el estrepitoso fracaso del p ero ­
nism o en esa tarea, para la q ue fue en ­
com endado.
Los q u e hablan del rol p rotagónico
de nuestras "patrióticas" fuerzas arm a
das en las tareas de una supuesta “ defen
sa nacional" que sirve al "desarrollo in­
dependiente y a la seguridad del país",
ahí tienen lo que las patronales milita
res entienden por ello (los mineros de
Sierra G rande trabajan para HIPASAM
em presa dirigida por “ Fabricaciones Mi­
litares", el Ejército): m isena y superexplotación para los q u e viven de su sala­
rio, garrote para los q u e atinen defender
sus derechos, entrega del patrio tism o na­
cional al im perialism o.
En Sierra G rande el 19 de noviem
bre intervino el Ejército co n tra los mi
ñeros. Q uince días antes tropas de la Infa r 'e r ia de G uerra intervinieron co n tra
los obreros navales de R ío S antiago -d e pendientes de AFN E, em presa dirigida
por la Marina -, por m otivos similares a
los de los m ineros, (reclam aban al igual
q u e estos aum entos salariales y o tras m e­
joras en las condiciones laborales). En
am bos casos las FFA A han d em ostrado
q ue com o patrones “ en resguardo d éla
defensa nacional” aplican el Código Mi­
litar, esto es, el código de la defensa irrestricta del o rden capitalista y la expo­
liación im perialista
A hora ta ibién. ju stam en te en estos
días, con el m ism o c u e n to argüido co n ­
tra los m ineros del hierro en Sierra G ran­
de
“ huelgas revolucionarias dirigidas
por elementos subversivos"- la jefatu ra
m ilitar d e las guarniciones de la provin­
cia de S anta Cruz, han am enazado con
iguales represalias a los mineros oel car
bon Los m ineros d e R io T urbio resis­
ten con m edidas de fuerza la cesan tía
arbitraria de 2 0 com pañeros, y un ciecre
to m inisterial que anula su organización
sindical ;R esulta ser que quienes sub
vierten el "o rd en ", la estabilidad de las
fuentes de trabajo, las condiciones de vi
da le los trabajadores, el d erech o de és
tos a organizarse y a expresarse libre y
dem ocráticam ente, se han transform ado
en los cam peones de la lucha “ antisub­
versiva".' ! '
La huelga de Sierra G rande ha sido el
reflejo más directo de las co n trad icc io ­
nes que enfren tan a nuestra sociedad y
del cam ino q u e buscan sus principales
protagonistas. La huelga de Sierra Gran
de ha en fren tad o clase co n tra clase a los
enemigos jurados de to d o el país: por un
lado el p roletariado, caudillo d e todos
los explotados, que busca la liberación
nacional y social del país, po r el otro ,
la burguesía, las FFA A , el im perialismo.
esi.e gobierno ya im p o ten te y p odrido,
que representan la defensa a m u erte de
la su p eiex p lo tació n obrera, del régimen
de rapiña del gran capital
El desenlace de esta huelga lam enta
blem ente, n o fue previsto po r ninguna
de las corrientes p o líticas del proletaria
d o que intervinieron en el co nflicto PO ­
LITICA O BRERA fue la única organiza
ción que llam ó a desconfiar de las FF.
AA , a ex ten d er la huelga para d efen d e r­
la y a prepararse an te la am enaza de una
represión de las FF.A A ., que co m o p a­
tronal no v udban en queb rarla con los
medios que fueran necesarios. Muy otra
fu e trágicam ente la política del P artido
C om unista, de los “au té n tic o s" y del
PST.
E xtraer las enseñanzas de la huelga,
co n fro n tar las posiciones de sus princi­
pales protagonistas, es de fundam ental
im portancia para el porvenir de to d o el
proletariado. Hay q u e asim ilar todas las
lecciones de la derrota. Ese será nu estro
mejor ap o rte para preparar el triu n fo fi
nal y definitivo de los trabajadores.
LOS ANTECEDENTES
En noviem bre de 1973 los mineros
(Sigue
en
la
página
81
MOVIMIENTO OBRERO
LOS RECLAMOS
"SUBVERSIVOS" DE
LOS MINEROS
SIERRA GRANDE
»
*
>•
= i
/QUE ES HIPASAM?
O
■
"A q u í se está jugando e l destino d e una empresa nacional-en p eli­
gro de ser liquidada", dijo en Sierra G rande el dirigente "a u tén tico ", Framini.
¿HIPASAIV em presa ",nacional'? ¿Q ué se p reten d e insinuar con
eso de em presa "nacional"? ¿A caso defender el su p u esto carácter "so­
c ia l" de la em presa?
Ju ríd icam ente, HIPASAM es una "S o cied a d A n ó n im a " com o cual­
quier otra, esto es, una em presa privada cu y o capital —sólo ficticio co­
m o vamos a ver— fue ap o rtad o m ay o ritariam en te por "Fabricaciones Mi­
litares", y en cuotas m enores por el Banco N acional de D esarrollo y la
Provincia de R ío Negro.
Por su origen, se tra ta d e uno de lo ; proyectos económ icos del ré­
gimen onganw no y particularm ente de Ij gestión 'antiimperialista" del
célebre Krieger Vasena, en el año 1969
Financieram ente, —a ésto venía 'o de! capital "n a cio n a l" ficticio—
se tra ta de una em presa com ; le ta m rn te subordinada al capital financie­
ro internacional, com o ¡o dem ue^.ra su abultada cartera de préstam os
del ex terio r, com puesta por 6 3 m illones de dólares provenientes de 4
fuentes de créd ito im perialistas (32 m illones del BID; 17,3 millones del
E x p o rt D evelopm ent C orporation C añada; 11,1 millones del Mitsuri de
Jap ó n y 2 m illones del Mitsuri & Co. USA).
Desde el p u n to de vista del " bienestar" de la com unidad allí están
las denuncias de los com pañeros m ineros sobre la "b en evo len cia " del ca­
pital "nacional" con los obreros del país.
¿Q ué queda entonces de la em presa nacional? Sin Estado obre 3
no hay em presas vinculadas a las necesidades de las masas.
•
■ , E I paro y la ocupación del establecimien­
to m inero comenzaron cuando la e m p r^ a
H ierro Patagónico SA se negó a convalidar
un p e tito rio de los trabajadores que pedid:
a) cu m p lim ie n to del laudo m inisterial sobre
la últim a convención colectiva que venía
siendo transgredido por la patronal m ilitar.
Como
íform am os en ouestra edición del
19/11, los aumentos otorgados s l perchan el
100 por ciento, pero venían siendo aplicados
exclusivamente sob^e el sueldo básico, mien
tras que el acuerdo pactado lo establecía so­
bre el co nju n to de las remuneraciones (el
sueldo to ta l es prácticamente el doble del
básico); b) cu m p lim ie n to del a rtícu lo 59 del
convenio 122/73 de m inería extractiva -q u e
dispone el ajuste autom ático de los ingresos
según el costo de la v id a -, y de la resolu­
ción del M inisterio de Trabajo que dispone
menos horas de trabajo por actividad insalu­
bre; c) participación de los trabajadores en
las áreas de servicios de ia empresa (transpor­
te, comedor, sanidad, etc.) y una serie de
mejoras concretas en esos rubros; d) reini­
ciación de las obras del P oliclínico regional
y su finalización en los plazos co ntra ctua
les; e) adquisición por parte de la empresa
de un avión ambulancia, y de una ambulan­
cia de 6 plazas daoa la dotación de personal;
f) que en térm ino de tres meses HIPASAM
concrete la term inación de su plan de vivien­
das.
Estas reivindicaciones fueron reconocidas
como absolutamente justas in icialm ente por
la burocracia nacional de A O M A , que in ter­
vino en la firm a del convenio; por el gobier­
no provincial, que tiene un m iem bro en el
d ire cto rio de la empresa; e inclusive por el
M inisterio de Trabajo que tuvo la " osadía"
de exigir a la patronal m ilita r en un prim er
m om ento el cum p lim ie n to del convenio. No
hablemos ya de la gran m ayoría de los parti­
dos p o lítico s de la burguesía que durante
toda una etapa del c o n flic to coquetearon
con él, con el espejismo de lograr un " acuer­
d o " ro n la patronal.
El jueves 20, ante la ocupación m ilita r, el
senador nacional A n to n io O. N ápoii, el d ip u ­
tada ..««cional Osvaldo A. G uarrero y el legis­
lador provincial Jorge L. A lfon sín, los t r «
de la UCR, dieron a conocer un comunicado
del que extraemos los siguientes párrafos:
" Las medidas de fuerza p o r parte de los
trabajadores han sido tomadas en v irtu d del
incum plim iento d el laudo m inisterial y de
mejoras salariales, sociales y gremiales. La
misma fue declarada ilegal p o r el M inisterio
de Trabajo. P osteriorm ente se la calificó co­
mo " revolucionaria d irigida p o r elementos
subversivos", según ¡as autoridades. Llaman
poderosamente la atención estos hecho! y
abren una sene de interrogantes. En p rim e r
lugar, con fecha 1 4/1 0/7 5 el presidente de
Fabricaciones M ilitares, general U rncarriet,
se presentó en el M iniste rio de Trabajo so li­
citando que la huelga sea declarada ilegal. La
a utoridad m inisterial no sólo no accedió a!
pedido, sino que con fecha 18/10 in form ó
que el gobernador de R ío Negro, Mario José
Franco, exigiría a l d ire c to rio de H IP AS A M
el cum plim iento del laudo a rb itra l dispuesto
( " La Prensa", 19/10/75). Pero la misma au
torid ad de aplicación, con fecha 2 4 /1 0 /7 5
declara el paro ilegal. ¿Cómo se explica esta
a ctitu d co ntra d ictoria p o r parte d el M iniste ­
rio de Trabajo? En segundo lugar, la c a lifi­
cación de " huelga revolucionaria d irigida p o r
elementos subversivos" , merece un análisis
a la luz de hechos objetivos. ¿Cómo se e xp li­
ca que un co n flicto obrero subversivo d r más
de 40 días de duración no haya registrado
durante su transcurso hechos anormales que
configurasen ta l calificación? " (R ío Negro,
21 / 11 ).
Conclusión: "su b versivo" es para las FF.
A A . y para este gobierno acabadamente arv
tiobrero, todo aquello que signifique defen­
sa -m e d ia n te los únicos m étodos que la cla­
se trabajadora tiene a su alcance—de las con­
diciones elementales de vida de los explo ta ­
dos. ¿Puede caber todavía alguna duda? Só­
lo contrarrevolucionarios co n tu r^ c e s pue­
den suponer aún que la acción "antisubversi­
va " de las FFAA tiene algo que ver con ia
defensa de las libe'tades estatuidas en la
C onstitución Nacional y a la que los m ilita ­
res dicen rpepetar.
•
ESTA ES LA VERDAD
SOBRE LA OCUPACION DEL YACIMIENTO
K La extraordinaria combativ Jad y
fuerza de la huelga y o cjp a ció n uel ya­
cim iento fe rrífe ro quedó demostrada
en su poderosa organización, sostenida
en la intervención masiva de la base
huelguística:
•N i bien se inició la huelga el 8 de
O ctubre fue elegido un Comité de Huel
ga que fun cio nó dem ocráticamente du­
rante todo el co n flicto .
•D e l C om ité de Huelga dependían
2 0 compañeros, que a su vez supervisa­
ban la actividad de 86 jefes de grupo.
Cada uno de estos grupos tenía adju d i­
cada una tarea específica para garanti­
zar el orden, la salud, el abastecim iento
de víveres, etc. de los h elguistas. Inte
graban cada grupo entre 8 y 16 activis­
tas.
•E xistía n , además, 5 áreas nue te­
nían zaóa una a su cargo la supervisión
de todo lo que ocurría d en tro del cam­
pamento y la mina. Estas áreas eran: a)
Servíaos, i on-e^cr, -jlojam iento y re*
creación; h) Sum inistros: reparaciones
y m ovim ientos de vehículos (equipo pe­
sado), cl Seguridad controles, p o lvo ri­
nes y guardias, d) Prensa: d ifu sió n y co­
misión de reclamos; e) A cción P olítica:
relación con partidos político s, organi­
zaciones sindicales y empresarias.
•E l d ía 14/11 se efectuó un a te n ta
do terrorista que afectó la torre retrans­
misora ie la red de microondas de la
zona, el que fue u tiliza do com o pretex­
to para detener a 12 huelguistas. El
"C om té de Huelga" d io a conocer inm ed 'jM m e n te un com unicado en el que
deru?ic:ft "lo s intentos de com prom e­
ter a los trib a jad o re * m ineros en he­
chos que nada tienen que ver con los
métodos que u tiliza el m ovim iento ob rero".
• Los mineros supieron ganarse des­
de un p rin cip io la Mi me sim patía de to ­
do el pueblo de Sierra Grande. Como
nos in fo rm ó nuestro Corresponsal en
Sieri a Grande. "H a y que tener en cuen­
ta que en los hechos luchó todo el pue­
blo. com o lo demuestran las grandes
manifestaciones, la afluencia de carava­
nas de autom óviles hacia e l campamen­
to cuando la sirena tocaba alarma) p o r
ejemplo, en una oportunidad, a la 1,30
horas de fe mañana se/ untaron 500 per­
sonas en asamblea en la m ina".
•Las mujeres tuvieron una destaca­
da participación en les tareas de soste­
n im iento de la huelga. Form aron su
Comisión y se encargaron de los víveres.
En relación a la solidaridad de los
trabajadores sureños hay que destacar
las adhesiones de las principales organi­
zaciones sindicales de la zona.
El S indicato de Obreros Empacado­
res de »a Fruta de R ío Negro y Neuquér\
el sindicato de los pescadores de Viedma -q u e enviaba diariam ente varios ca­
jones de pescado al campamento—, del
gremio docente, etc., m ostraron la cía
ra disposición de todos los ti acatado­
res patagónicos favorable a una m ovi­
lización regional por e* triu n fo de la
huelga. Si esta no se concretó es p ro­
d u cto exclusivamente de la negligencia
de la burocracia cegetista regional que
actuó desde el in icio mismo de la huel­
ga a favor del levantam iento de las me­
didas de fuerza. Una vez producida la
ocupación m ilita r el secretario de ia
CGT rionegrina se negó a pronunciarse
sobre la medida, y d ijo que no lo iba a
nacer hasta tanto "n o se realice e l pienano que para tra ta r el c o n flic to de
Sierra Grande ha convocado la C G T pa­
ra el día ? 2 " (R ío Negro, 20-11). Co­
m o era de esperar este plenario realiza
do 4 días después de la ocupación m i­
lita r no resolvió nada.
^
7
MOVIMIENTO OBflERO
AMPLIO BALANCE..
EL PAPEL DEL PA,
DEL PC Y DEL PST
JUNTO A LA
MULTISECTORIAL
■ ¿A qué fueron los partidos que se
reivindican “ de los trabajadores" a la
m ultisectorial de Sierra G rande7
Dejemos que ellos hablen por si mis­
m os:
*de El Auténtico del 12-11: “ Vini­
mos a traer nuestro apoyo a los compa­
ñeros en huelga. Los peronistas auténti­
cos consideramos que aquí se está ju ­
gando algo más que el resultado de un
paro. A qui se está jugando til destino de
una empresa nacional, en peligro de ser
liquidada", (Framini). "La huelga de los
mineros de Sierra Grande es una respues­
ta a los intentos antipopulares de este
gobierno que se dice peronista" (Cepe rnic).
*de Nuestra Palabra del 5-11: “ En
cuanto a la CGT regional de R io Negro,
qu e apoya firmemente a ¡os mineros,
que para ayer martes, había convocado
plenario de secretarios generales del
que se esperaba, debía surgir un llamado
a una reunión multisectorial en General
Roca para considerar la marcha del con­
flicto. La iniciativa aun antes de su apro­
bación por el plenario cegetista, había
concitado el interés y la atención del
conjunto de las fuerzas políticas y p o ­
pulares''.
*de Avanzada Socialista del 14-11:
“ E l PST centró su intervención en la ne­
cesidad de lograr una mayor solidaridad
con esta lucha. También agregó que los
trabajadores están demostrando spr los
mayores interesados en que aumente la
producción de hierro y que esto señala
claramente la necesidad de que la mina
sea colocada bajo control obrero” . “ El
conjunto de las fuerzas que intervinieí n en la multisectorial coincidieron en
criticar al gobierno como el principal
causante del conflicto por su jw lítica
hambreadora y represiva” , ‘'finalm ente
se llegó al acuerdo de que es necesario
8
exigirá la CGT de R ío Negro que se pro­
nuncie en forma clara a favor de la lu­
cha de los mineros, convocando a una
nueva multisectorial...” .
Com o vemos ninguno de estos p arti­
dos se pronunció por la exigencia a la
CGT de Río Negro de un Paro Activo
Regional, ninguno denunció la provoca­
ción perm anente de las FFA A que q u e­
rían quebrar a los huelguistas, todos se
largaron al cam elo d e la “ empresa na­
cional” , de la “ producción de hierro” .
pero nada de la provocación perm anen­
te de las fuerzas arm adas, nada de cóm o
parar su inm inente intervención.
*Los partidos “ de los trabajadores"
se confundieron con la crítica de p arti­
dos burgueses liberales y proim perialis­
tas. com o la UCF y el MID, que estuvie­
ron presentes en la m ultisectorial, y que
apoyan a los militares contra la llamada
“ guerrilla fa bril"
*Los partidos "d e los trabajadores"
apañaron la traición de la burocracia sin­
dical rionegrense que se negó en todo
m om ento a declarar un paro solidario
en la provincia y carnereó la huelga. A
todo esto el stalinism o, no tien e em pa­
cho en mal inform ar a sus lectores y en
engañar a los trabajadores, hablándonos
del “ firm e" apoyo de la CGT regional.
*Los partidos “ de los trabajadores"
peor aún se habían com prom etido el 2
de noviem bre en esa reunión interparti
daría, para concurrir a una nueva “ muítisectorial que se iba a realizar... el 2 2
de noviem bre"1. Tres semanas de diferen
cia y pasividad.
Recordem os una vez mab las palabras
del com pañero Gallizi, quien nos dijo:
La m ultisectorial "sólo ha servido para
quitarle empuje a la huelga” , para " d i­
latar la situación” . “ En fin puras pala
bras y pocos hechos".
de Sierra G rande salieron por prim era
vez a la lucha para reclam ar un aum en­
to salarial y to d a u n a serie de reivindica­
ciones sociales (régimen sanitario, vivien­
das, etc ), la m ayoría de ellas práctica­
mente replanteadas en el ú ltim o conflic­
to. La em presa ''nacional” que se in sta­
ló allí en lo q u e hace 5 años era un pára­
mo, n o se p reocupó en ab so lu to p o r el
desarrollo de las necesidades am b ien ta­
les im prescindibles para perm anecer en
el lugar, obligando a los trabajadores de
la zona a vivir en penosas condiciones.
(Esto ha sido reconocido por to d o el
m undo que ha recorrido el lugar; el se­
nador radical Nápol: presento en este
sentido hace ya u n m e s - un p royecto
de “ pedido de inform es" al P oder Eje
cutivo en el Senado).
En 1973 el co nflicto de los m ineros
co n stitu y ó u n o de ¡os prim eros golpes
recibidos p o r el P acto Social, ya que
después de u n a semana de ocupación de
la mina la p atronal m ilitar avino a u n acuerdo con los trabajadores, por el que
se otorgó el au m en to salarial y se pro m e­
tió la realización d e ias obras sociales
proyectadas.
La p atronal m ilitar desde entonces se
quedó con la sangre en el ojo. En o c tu ­
bre de 1974 la patronal anuló un adicio­
nal por horario n o cturno, en to d o el pe
río d o previo a las paritarias se venían li­
quid an d o mal los sueldos, las promesas
sobre las ( bras sociales no pasaron de las
palabras. T o d o esto desem bocó en un
paro de un d ía y m edio el pasado 28 de
junio.
El G eneral U rricarriet, d irecto r gene­
ral de Fabricaciones M ilitares y presiden­
te del directo rio de HIPASAM, “ videlista" consecuente, ni bien este asumió
com enzó po r lim piar la “ guerrilla fa­
bril” en el seno de su p ropia casa. Para
ello prom ovió una verdadera provoca­
ción contra los trabajadores de Sierra
G rande desconociendo las ultim as condi­
ciones salariales pactadas, m ientras el
personal jerárquico y m ilitar de la era
presa era acaudalado con aum entos m uy
superiores al 2o0 p o r ciento. Se inicia
así el 8 de octubre, votada en una masica asamblea de los trabajadores, la huel­
ga y ocupación de to d o el cam pam en­
to minero, a la espera de una respuesta
patronal a un p etito rio presentado por
los mineros.
LOS M ILITARES A FONDO
POR LA LIQUIDACION
DEL ACTIVISMO O BRER O
Los m ilitares provocaron deliberada­
m ente el conflicto con el objetivo de des
cabezar al poderoso activism o c o m b ati­
vo de los yacim ientos. Los argum entos
de la patronal de HIPASAM eran tan
descabellados que el M inisterio de Tra
bajo d urante 15 días no declaró ilegal
la huelga, in ten ta n d o una negociación
con los m ilitares, q ue se d em o stró im po­
sible Por pedido ex p lícito del Gral. U
rricarnet al M inisterio, la huelga es d e­
clarada “ ilegal'' el 23 de octu b re La par
te patronal no quiere avenirse todos
los indicios dem uestran esto a ninguna
solución con los m ineros: los quiere d e­
rrotar. La displicencia patronal hacia los
trabajadores es tan evidente que u n o de
los pu n to s del p etito rio consiste tan so­
lo en el reclam o de la presencia de “ un
miem bro del directorio en los yacim ien­
tos”.
Ni siquiera cuando el co n flicto alcan­
za su p u n to más alto cesan ias provoca­
ciones de la p atronal militar. Hacia fines
de octu b re la huelga se ex tien d e a los
trabajadores de la construcción del esta­
blecim iento m inero - sum an cerca de
2 .500 o b r e r o s - ; se realiza una m oviliza­
ción m ultitudinaria po r las calles de Sie­
rra G rande -p a rtic ip a n según to d o s los
d ianos más de 7 .0 0 0 p e r s o n a s - ; en Bue­
nos Aires, en las oficinas centrales de
HIPASAM los 116 em pleados se sum an
a la huelga en solidaridad con los m ine­
ros tam bién.
Un d ía después del levantam iento del
paro en las oficinas centrales se despide
a 38 em pleados, El G eneral U rn carriet
hace declaraciones públicas d en u n c ian ­
do al “ minúsculo grupo de agitadores
profesionales” que lidera la “ huelga ile­
gal” y no hace ninguna alusión al p e ti­
to rio obrero.
LA M ULTISECTO RIA L DE SIE R R A
G R AN D E: TAPARRABOS DE UNA
ACTITUD COMPLICE CON LAS FFA A
E IN TEN TO DE BLANQUEAR
LA POD RID A TRAICION
DE LA BUROCRACIA SINDICAL
El com pañero Gallizi, secretario ad ­
ju n to de AOMA Sierra G rande, hoy p ri­
sionero del gobierno peronista, resp o n ­
día a una pregunta de PO (ver nuestra
edición an terior): "Considero que (la
m ultisectorial) sólo ha servido para qui­
tarle em puje (al conflicto), para dilatar
la situación. En fin puras palabras y p o ­
cos hechos".
A iniciativa del P artido Com unista
que ten ia una im p o rtan te influencia en
el C om ité de Huelga fue convocada ha­
cia principios de noviem bre una “ asam ­
blea Multisectorial’’ b ajo el lema “ en de­
fensa de la fuente ferrífera más im por­
tante del p a ís” .
P articiparon de ella los principales
partidos p o líticos de la burguesía salvo
el justicialism o (UCR, MID. D em ocracia
Progresista, etc.) el F u tid o A uténtico,
el P C. y el Partido S ocialista de los T ra­
bajadores. Participaron adem ás un m iem ­
bro “ observador” de la CGT regional,
y otras organizaciones m enores de la
zona
La “ Multisectorial” vino ac o m p añ a­
da de u na sen e de medidas de “ distens i de la lucha previam ente prepara
das por sectores patronales, gu b ern a­
m entales y del stalinism o. 48 horas a n ­
tes de la “ Multisectorial” los mineros
reabren el paso a los obreros de la co n s­
trucción que hacia dos d ías no trabaja
ban con am plia solidaridad de los 2.500
trabajadores afectados a esas tareas. Es­
ta resolución equivocada fue el p ro d u c­
to de una gestión " negociadora" abierta
por el g o bernador F ranco, que dijo “ que
como accionista de la empresa, el go­
bierno provincial” iba a in terced er ante
la m ayoría m ilitar del directorio.
El sindicato d o cen te de R io Negro
(U N T ER ) que venía cum pliendo masi
vos paros, arb itrariam en te -p o r in dica­
ción de su directiva central (ligada a las
MOVIMENTÚ OBRERO
(Viane
de
la
página
6)
corrientes reform istas que dirigen la
C T E R A )- da p o r culm inadas las m edi­
das de fuerza, co n las que po d ían haber
co n clu id o la huelga m inera, abriendo el
curso para la huelqa general en la p ro ­
vincia. Al m ism o tiem po el PC y las fuer­
zas p atronales de la zona llam an a co n ­
fiar en las m ediaciones de P erdono - s e ­
cretario de la CGT re g io n a l-, del Mi­
nisterio de D efensa an te Fabricaciones
M ilitares, de la CERN (CGE de R io Ne
gro) a n te HIPASAM, del P arlam ento Na­
cional, do nde d ip u tados radicales habían
p resen tad o un "p ed ido de inform es".
La M ultisectorial se lim ita a aprobar
una declaración en la que se dirige a la
CGT regional, para que por su in term e­
d io se co n voque una “ Gran Asamblea
M ultisectorial" inv itando a organizacio­
nes em presari
siiiJicales, parlam enta
rías, partid o s p o líticos, intendentes y
conséjales m unicipales sobre la base de
5 p u n to s: a) g arantías de que no habrá
cesantías ni represión sobre los tra b aja­
dores; b) pago de los jornales caídos; c)
reincorporación de los despedidos en
Buenos Aires; d ) com prom iso p o r parte
de la em presa a discutir con el grem io
el p etito rio ; y e) reclam ar a la CG T na­
cional un p ro n u n ciam ien to favorable al
conflicto. F in alm ente hace un llam ado
“ al gobierno provincial a sumarse a esta
declaración...” .
¿Q ué logró de to d o esto la M ultisec­
torial? N ada Esto ha sido, no sólo p o r­
que los p artidos obreros y dem ocráticos
que estuvieron allí, se postraron com ­
pletam en te an te las posturas paralizan­
tes y de engaño de la burocracia sindi­
cal y de los parlam entarios llam ando a
“ esperar los resultados de las negociac io n e s"-v ninguno de ellos se p ro n u n ­
ció por la organización de un paro regio-.
nal de ap o y o a los trab ajad o re s - , sino
que p eor aún, todas las organizaciones
presentes pasaron por a lto el hecho fu n ­
dam en tal de que las F FA A estaban pre ­
paran d o u n a contraofensiva c o ntra los
trabajadores m ediante despidos, repre­
sión del activism o y el ap lastam iento de
todas las reivindicaciones sociales de los
trabajadores.
El C om ité de Huelga ya había d en u n ­
ciado el 21-10 a n te las versiones q ue in­
dicaban la posible " ilegalización” del
conflicto, q u e se tra tab a de una decisión
destinada “ a desatar una ola de despi­
dos, represión y detenciones".
La M ultisectorial vino a cum plir una
misión fu n d am en tal para la derro ta del
conflicto abrió las condiciones para el
aislam iento definitivo
después de 25
días de h u e lg a - y el desgaste consecuen­
te de la ex trao rd in aria lucha em prendi
da.
D esconocer este hecho, y hacer va­
gos elogios (ver recuadro aparte sobre
las posiciones de les partidos de izquier­
da an te el co n flicto) a la crítica q ue los
p artidos patronales hicieron allí al go­
bierno, es pro p io de la irresponsabilidad
política de alguien que no sabe dónde
está parado, y po r eso sirve mal que le
pese - a los designios de los enem igos de
la clase obrera.
- e n realidad p rácticam en te inexisten­
te s - se hizo insostenible. El m artes 11
de noviem bre se determ ina c o rtar la ru­
ta 3 du ran te 7 horas con m áquinas de la
em presa, y cerrar definitivam ente el ac­
ceso de los obreros de la construcción.
N uestro corresponsal en Sierra G rande
nos escribía unos días después: “ A l
principio de la huelga esta medida im­
portante (los salarios caídos de los con­
tratistas los tiene que pagar H IPASAM y
se trata de 2 .5 00 obreros) reclamada por
compañeros en asambleas, contaba con
la voluntad y el apoyo de los com pañe­
ros de la construcción y con la huelga
minera en la plenitud de sus fuerzas. Ayer hubiese sido por todos los puntos
del petitorio, hoy es p or uno solo. A yer
era para ganar hoy para no perder". Los
m ineros se lim itaban a reclam ar a esta
a ltu ra del conflicto tan solo el p u n to
“ que no se apliquen represalias de nin­
gún tipo y que no se dispongan cesan­
tías".
La cám ara de D iputados, el 13 de
noviem bre vota p o r unanim idad dos p ro ­
yectos: por uno se pide una investiga­
ción a HIPASAM, p o r el o tro se exige
que la em presa cum pla con lo pactado
y haga efectivo el pago del laudo m inis­
terial. Pero la resolución parlam entaria
ya no tiene ningún valor.
N uestro corresponsal nos in to rm a so­
bre la situación del co n flicto el d ía 14:
“ La asamblea de ese dia fu e la síntesis
del aislamiento objetivo de la huelga...
El dirigente Vallejos trazó un cuadro p e­
simista de la situación por el fracaso de
todas las “ m ediaciones” , fom entando li­
na serie de intervenciones a las que se
sumó él mismo en cierto m omento - que
iban desde volar un cerro, ir en masa a
reprimir a los carneros, raptar un ejecu­
tivo de la Mitsuri (empresa contratista
japonesa), hasta un sector que se pro­
nunció p or to m ar medidas efectivas con
o sin el acuerdo de la asamblea, marcan­
do el peligro de una salida aventurera...”.
El 17 se realiza una nueva asam blea,
los trabajadores no desisten: una m ovi­
lización de más de un millar de com pa­
ñeros - ro d e a d o s po r un im presionante
operativo policial
llega nuevam ente
hasta el ce n tro de Sierra G rande Los gru
pos de carneros, los víveres del partido
Justicialista. no pueden ya nada contra
la huelga. Desde eco m ism o día ya se en ­
cu en tra en Sierra G rande el coronel A
bel C atuzzi del V C uerpo de Ejército,
quien co n d u ciría a las tropas de repre­
sión el d ia siguiente
C uando se produce la bestial repre­
sión policial-m ilitar el m artes 18 y el
m iércoles 19, los dip u tad o s ya habían
vo tad o una sem ana antes los dos p royec­
tos m encionados, se encontraban sancio­
n ando en el mism o recinto legislativo la
“ L e y de Defensa” en que se encuadró
por anticipado, el operativo “ pinochetista” de nuestras “patrióticas" F F AA
N adie se acordó allí de los obreros de
Sierra G rande.
LOS ULTIMOS DIAS
C om o dijim os al principio para la b u r­
guesía se tra ta de inaugurar una nueva etapa de aplastam iento d irecto de los tra-
La espera de las “ negociaciones"
CONCLUSION
LIBERTAD
A LOS CENTENARES
DE COMBAROS PRESOS
H
El cronista del diario R ío Negro del jueves 2 0 —dos d ía s d ^ P i/% d e la
o c u p a c ió n - inform aba sobre la marcha del operativo: " Por Io ( jip f>i/do apreciarse durante toda la jornada de ayer, la actividad de los e fe s fifo s p o li­
ciales disminuyó sensiblemente en relación con lo observado el tyltytes, he­
cho que vendría a confirm ar la impresión de que la lista de p erS v ^ h sobre
las cuales pesaba orden de detención estaría agotada".
P or todos los indicios el operativo policial-m ilitar se desarrolle» Arrasan­
do to d a norm a elem ental de "buen trato” y "discreción”. P r a c t í c e n t e en
pocas horas fueron cum plidos el co n ju n to de los objetivos p e rS ^ u 'd o s: se
d ftu v o al co n ju n to del cuerpo de delegados y activistas -p rev iam ^riV d en u n ­
ciado— de los yacim ientos, a to d o el C om ité de Huelga, a la dif^ftíVa d e la
com bativa seccional de la A sociación O brera M inera regional (A £M A ) y a
to d o s los pobladores de la zona solidarios activos con el co n flicto , Así, el ataq u e co n tra los m ineros no se lim itó exclusivam ente a la Villa d®l ^tab le cim iento ferrífero . El m ism o d ía m artes 18 fueron detenidos vario* poblado­
res de la localidad de Sierra G rande en tre los que se destacan el d 'r '^ n t e del
Partido C om unista A n to n io Alac, destacado líder de la fam osa htj®l9a de El
C hocón en la época de la dictadura, el d o cto r A lberto Errecalde, <4¡r^tor del
hospital de Sierra G rande, y el abogado Enrique M inetti, tam b ién
U zona.
El Dr. Errecalde fu e inm ediatam ente puesto "a disposición del POd^f Ejecu­
tiv o " y trasladado a la cárcel de Rawson. Los secretarios general V Adjunto
de AOMA Sierra G rande, Juan Carlos Belardinelli y Julio Gallizi respectiva­
m ente, —éste últim o entrevistado por PO en su últim a ed ició n —, ÍUOto con
el dirigente del " Comité de H uelga" H éctor Vallejos, m ilitan te W Partido
C om unista, serían juzgados de acuerdo a una respuesta del C oronal Abel Ca­
tuzzi. co m an d an te d e las tro p a sd e represión, por im perio de la l e y
Segu­
ridad (20.840) " y otras” (R ío Negro, 19/11).
J u n to con estos com pañeros sufren el encierro cerca d e 3 0 0 com pañe­
ros q u e han sido d eten id o s en la Villa de Sierra G rande. La m a y o ^ de ellos
eran trasladados en los m om entos que escribíam os estas líneas a ^tyigles de
la zona ¡Raw son, V iedm a, etc.).
A los 3 0 0 com pañeros d eten id o s debem os sumarla los 2 0 0 f ^ p a ñ e ros que han sido cesanteados. Esto significa que el Ejérc to ha
de un
plum azo a la tercera parte del personal del establecim iento. Una P í ^ b a más
del cam elo gubernam ental sobre los tan cacareados objetivos de r e p ^ j ó n de
elem entos "aislados" que supuestam ente persigue la "campaña aP(>\^t>versí
va nacional".
Está planteada ahora entonces, una tarea fundam ental de Solidaridad
de to d o el m ovim iento o b rero y dem ocrático del país: a r r a n c a r á lAs maz­
m orras del gobierno y las FFA A a los com pañeros detenidos, red ^ b A r la in­
m ediata reincorporación de to d o s los cesanteados, echar a los e ^ t 'v o s de
las FFA A y las policías de S ierra G rande.
Llamamos a todas las organizaciones obreras y com bativas, $ l(?s p arti­
dos que se reclam an dem ocráticos, a los C entros Estudiantiles, a l ^ a r una
gran cam paña nacional p o r estos objetivos dem ocráticos e l e m e n t a d
<.
bajadores. Los com pañeros de Sierra
G rande fueron d erro tad o s po r la dispa­
ridad de fuerzas en tre las FFA A y este
sector del p ro letariado aislado y sin con
iliciones m ateriales para co n trarrestar
una arrem etid a de esas características.
Pero o jo !, de lo d icho n o se puede
desprender n in g rn pro n ó stico fatalista.
La correlación de fuerzas en el país e n ­
tre las masas y los explotados (desde ju ­
nio y ju lio particu larm en te) es favorable
a los prim eros. La burguesía, en retro ce­
so, no en cu en tra una salida al proceso de
dem olición im parable del gobierno pero­
nista. La intervención m ilitar en estas
condiciones, es, no una expresión de in i­
ciativa de los capitalistas, sino un co n tra ­
golpe co n tra el ascenso de las luchas de
los trabajadores, con el objetivo de q u i­
tarle la iniciativa a las masas.
Se tra ta entonces de preparar las co n ­
diciones para la AUTOD EFEN SA OB RERA Y POPULAR, ap oyándose en
un férreo fren te único por las lib erta­
des dem ocráticas, co n tra la intervención
m ilitar. Se tra ta de desarrollar a fondo
la movilización de las masas para liqui­
dar la nefasta “ L e y de D efensa" y la mi
litarización del Estado.
•
N O T A A C L A R A T O R IA
£ I rep o rtaje a
G rande
publicado en westro n¿i*Y**ro an­
terior fue p* vtuado 3) p r e tir ió
A djun»
de AOMA R íg 'tjM , A»
lio batlizi y a un compás*» détegado.
Poco tiempo después V produ­
cía ta intervención miJiV* V GalB
zi, junto a centenares ^ Compa­
ñeros fue detenido.
9
SITUACION POLITICA
■ Cada semana que transcurre se incor­
poran nuevos sectores de la población
ex p lo tad a al com bate co n tra la carestía
y (a miseria salarial. El E jército ataca la
"guerrilla fabril", la p atro n al protesta
co n tra el "poder sindical", el gobierno
¿legaliza ios conflicto» "subversivos" y
la burocracia pide "responsabilidad",
p ero la lucha social de Los trabajadores
d esborda todos los diques y se profundi
za día a día. La crónica de la ultim a se­
m ana es dem ostrativa:
♦Luego de anular la conquista sala­
rial de los empleados d e YPF, el gobier
n o d ebió dar marcha atrás y concedió
u n 75 p o r ciento de aum ento para todo
el personal de la empresa.
*E1 ejem plo cundió rápidam ente. Li­
n a seguidilla de paros y una m anifesta­
ción de más de 10.000 com pañeros de
Gas del Estado, le im puso al gobierno
u n "acuerdo que... tiene parecidas carac­
terísticas a! firmado en anterior oportu­
nidad, hace aproximadamente 1 5 dias,
p o r el que se estableció mejoras salaría­
les al personal de Yacimientos Petrolífe­
ros Fiscales” (La Nación, 30-11-75).
*Los trabajadores del Policlínico Fe­
rroviario lograron un aum ento que in­
cluye los $ 1 50.000 que el gobierno rúe
ga a los estatales D urante el conflicto
q u e d u ró siete días, los em pleados del
H ospital proclam aron su solidaridad con
todas las seccionJes ferroviarias e-, nuel-
EL COMBATE
SALARIAL
Papagno intervino la seccional d e la
ga (Puerto, Victoria, Tucum án, Bahía,
UOCRA de C oncordia y las bandas de­
etc.) y denunciaron la actitu d provoca­
rechistas pusieron bom bas en la sede
dora y pro-patronal de la directiva del
sindical
y la casa de u n com bativo diri
Sindicato.
gente.
*Con más de 80 detenidos (veinte de
*Los reclam os salariales se han ex­
ellos a disposición del PE) y el cam pa­
tendido a las dependencias adm inistra­
m ento m ilitarizado co n tin ú a la Huelga
tivas del p ropio Ejército. La U nión del
en Sierra Grande. En S anta Cruz, en los
Personal Civil d e las Fuerzas Armadas,
yacim ientos carboníferos d e R ío Tur­
exigió el pago d e los $ 1 5 0 .0 0 0 d ec re ta­
bio, los 4.000 operarios q u e allí traba­
dos por el M inisterio d e E conom ía
jan se m antuvieron en huelga duran te
♦A nte la am enaza de adopción de
toda la semana, exigiendo la reincorpo­
medidas de lucha, los trabajadores Tele­
ración de 14 despedidos y el reconoci­
postales recibieron un "porcentual so­
m iento de su sindicato.
*
Desde el dia 24 está paralizada toda bre el sueldo percibido, al que se le agregaria el aumento otorgado por el go­
la A dm inistración Pública d e San Luis,
bierno de 15 0 .0 0 0 peso s" (La Nación,
"com o xpresión de repudio por la de­
30-11).
saparición y presunto secuestro del se­
Además, en varios gremios se vive ucretario general deUPCN, Milcos Suster
na situación explosiva (FOETR A , Sodecic" (Clarín, 30-11).
ros de La Plata, el resto de los sindica­
♦Continúa la Huelga iniciada hace
tos estatales), lo que preanuncia nuevos
más de 20 días en la Obra de Salto
com bates co n tra la p o lítica salarial del
Grande, en dem anda de la investigación
gobierno. Es que ningún trab ajad o r del
de las m uertes ocasionadas por un to r­
país está dispuesto a so p o rtar la feroz
nado y por un aum ento salarial del 100
agresión gubernam ental co n tra su p o d er
por ciento. La burocracia gangsteril de
adquisitivo.
La desfachatez antiobrera del gobier
no peronista ya n o tien e lím ites. En la
misma semana en que más de 3 .000 ve­
cinos de Quilm es ganaban las calles y se
FATE ELECTRONICA
■ Luego de casi dos semanas de
desapartó an, el Ejército recono­
ció q u e los com pañeros Patricia y
Denis están detenidos en el Regi
m iento 1 (Patricios), a disposición
del Poder Ejecutivo Nacional. Sin
em bargo aún no han podido ser
vistos por sus familiares Id que ha
ce suponer que han sido victim as
de b ru tal castigo.
La aparición de los com pañe­
ros es un triunfo d e la moviliza­
ción gestada en la Zona N orte a
p artir del secuestro de Patricia y
Denis.
El m artes 25-11 se ealizó una
m anifestación obrera en conjunto
con los com pañeros de Squibb al
M inisterio de Trabajo y luego al
Congreso Nacional Allí el diputa
do Sueldo afirm ó que él sabía que
estaban en manos del Ejército y se
com p ro m etió a constituir una co ­
misión parlam entaria para investi­
gar el hecho.
A nteriorm ente los trabajado­
res a e FATE habian resuelto no
trab ,ar hasta la aparición de los
com pañeros, anunciaron el pro­
nunciam iento de la Regional de la
UOM y de las distintas fábricas de
la zona.
L a aparición de Patricia y De­
10
rus en el Regim iente Patricios ha
venido a confirm ar que el Ejérci­
to ha pasado al frente en ia tarea
de represión de la vanguardia obrera, ante el descalabro del go
bierno peronista, y que ha tom a
do com o su centro de operacio
nes la Zona N orte del Gran Bs.As
Ha venido a confirm ar también
que el Ejército opera con los mé
todos de las 3 A.
Al cabo de 10 días y luego de
una intensa movilización recién se
conoce la suerte de los com pañe­
ros secuestrados.
La movilización ha rendido sus
primeros frutos, ahora se trata de
lograr la libertad d e los comparte
ros. La dirección de la UOM que
se com prom etió a convocar el ple­
nario de delegados, en un prim er
m om ento, no dió un paso contra
el atropello.
Creemos q ue hay q ue iniciar u
na gran cam paña de agitación por
la libertad He los com pañeros, re
clam ando ei plenario de delegados
de la UOM para gestar un plan de
lucha. La C oordinadora de la Zo­
na N orte tiene en su m anos la po­
sibilidad de im pulsar a fondo esta
campaña.
*
entren tacan con ia po n cia - la que asesi­
nó a un m a n ife s ta n te -, el gobierno
resolvió un au m en to de tarifas de :os ser­
vicios de Obras Sanitarias del ¡¡417 po r
c ie n to !! Según una alta funcionaría del
núnisterio, no hay porque desesperarse,
ya que el mism o fue establecido con un
"am plio sentido social" {La Opinión,
29-11).
Además el M inisterio de E co n o m ía
elevó las tasas de interés en 12 puntos,
llevándolas al 40 por cien to anual, lo
que incentivará aun m ucho más la in fla­
ción, que ya trepa al 500 p o r cien to
anual.
F ren te a los crecientes reclam os obre­
ros el gobierno está en una b an carro ta
total. Los grem ios estatales están ha­
ciendo trizas los planes de "congela­
m iento" salarial <m la adm inistración p ú ­
blica y el gobierno d eb e retro ced er an ­
te la lucha d i los trabajadores, para evi
tar u n nuevo " 2 7 de ju n io " co n tra su
reedición de "rodrigazo",
""odas las grandes patronales se q u e­
jan d e la im potencia gubernam ental. La
Asamblea Permanente de Entidades
Gremiales Em presarias" estim a "e n e r­
vante el desm edido avance sindical",
la C onfederación de T ransportistas no
quiere saber nada de entregar un 1 por
cien to de sus ingresos a la Federación
de C am ioneros, la A sociación de In d u s­
triales M etalúrgicos levanta su voz con tra
la " falta de orden y disciplina” (ver se­
m ana política). Es evidente que el gran
capital prepara d ía a d ia una virulenta
ofensiva c o n tra los trabajadores.
Pero la iniciativa está in d u dablem en­
te en m anos de los trabajadores, que en
su inm ensa m ay o ría ya no depositan ni
un sólo gram o c e confianza en el go­
bierno que hasta hace p oco creyeron su­
yo.
En to m o a la lucha salarial giran to ­
das las reivindicaciones dem ocráticas
del m o vim iento o brero, la lucha co n tra
la m ilitarización del país, co n tra el ac­
cionar im pune de las bandas derechistas,
por las libertades dem ocráticas (UPCN
de San Luis), el co m b ate co n tra la b u ­
rocracia sindical y po r una nueva direc­
ción (R ío T urbio, Policlínico Ferrovia­
rio S alto G rande).
La consigna debe ser: reabrir ya m is­
m o los convenios e im poner de inm edia­
to el reajuste au to m ático de los salarios
de acuerdo al au m en to del co sto de la vi­
da. Para eso hay que reclam ar y p rep a­
rar A sam bleas G enerales p o r lugar de
trabajo, para im poner la convocatoria
a los C ongresos de Delegados de los Sin­
dicatos y de la CGT, con m an d ato de
asambleas.
Las C oordinadoras Interfabriles, las
Comisiones Internas y O posiciones co m ­
bativas en los sindicatos, tienen la res­
ponsabilidad de p oner en m archa una
gran cam paña de agitación y propagan­
da p o r estos pu n to s.
•
SITUACION POLÍTICA
EL CONGRESO DEL
PARTIDO AUTENTICO
El lunes 17 com enzó a sesionar en la
ciudad de C órdoba el prim er Congreso
del P artido A uténtico, en m edio d e la
expectativa del sector de activistas o b re ­
ros y d e la juventud que sim patizan con
esta organización.
Con la realización de este Congreso
q u ed ó d efinitivam ente estru c tu rad o el
p artid o que surgió de la fractura más
im p o rtan te riel m ovim iento nacionalista
burgués i la A rgentina, el peronis. o, y
q ue goza riel apoyo de la Juven tud Pe­
ronista y de los M ontoneros.
El co n ju n to de la población laboriosa
ha h echo ya la experiencia de tres go­
biernos peronistas. Las grandes ilusiones
que d esp ertó el Justicialism o en tre las
masas d u ra n te la década del 45-55, que
le p erm itieron al Frejuli recolectar más
de 7 .0 0 0 .0 0 0 de votos en el 73, se han
red u cid o colosalm ente luego de tres
años d e represión, ham bream iento y
terro r gubernam ental.
¿Q ué representa este nuevo reagru
p am ien to peronista com o alternativa a
la total debacle del peronism o oficial?
EL FRACASO HISTORICO
DEL PERONISMO
La capa dirigente riel PA jugó un pa­
pel d eterm in an te en el proceso que peí
m itió el triu n fo peronista del 11 de
m arzo, triu n fo que pavim entó el poste
rior co p a m ien to del gobierno por parte
de la cam arilla terrorista y an tiobrera
de López Rega. En vísperas d e su p ri­
m er Congreso los líderes del PA insinua­
ron una au to crítica por la responsabili­
dad que les cu p o en el ascenso y conso­
lidación de la camarilla. "A nte los p ri­
meros indicios de degeneración del p ro ­
yecto de liberación, ejercimos la auto­
crítica p o r nuestra falta d e objetividad
en ciertas apreciaciones coyuntura/es",
señala E l A uténtico del 26 de noviem ­
bre.
Pero: ¿cuál es la au to crítica? ¿H aber
particip ad o en un frente con Lope'’ R e­
ga y el MID? ¿H aber aplaudido al jérc ito “ tercerm undista" (hoy "antisub­
versivo" )? ¿H aber firm ado un "Pacto
Social" (se firm ó en )unio de 1973)
co n tra las reivindicaciones obreras?
En ningún párrafo del Auténtico se
explícita en qué consiste la anunciada
a u to crítica, pero lam entablem ente to
das las resoluciones del prim er Congreso
revelan que, si existe debe ser com ple­
tam en te insustancial. Es que el PA se
m antiene bel a la "ortodoxia pero nista "
y a los principios antiobreros que el p ro ­
grama justicialista tiene desde su surgi
m iento.
En el discurso de cierre del Congreso,
Oscai Bidegain, presidente del nuevo
p artido, com enzó reivindicando dos de
las "realizaciones" más antiobreras del
prim er gobierno nacionalista. "Una
constitución, la del año 1949. que se
insertaba en e l pro yecto nacional d e li­
beración... (y) una C G T unificada y
fu e rte " (Ídem ). La C onstitución del 49
que ensalza Bidegain, te n ía, es cierto,
algunos planteos de lim itado an tiim p e­
rialismo, pero po r sobre to d o era una
C onstitución anticom unista, establecía
la r-gim entación sindical y facultaba al
Ejecutivo al ejercicio de to d o tip o de
atropellos bajo el estado de sitio. La
CGT unificada d u ran te el gobierno pe­
ronista fue una agente estatal en los
sindicatos, superregim entadora y d o m i­
nada por burócratas con vocación de
funcionarios de Estado. En la traición
a las huelgas deja hacha un p o ro to a
V andor y a Lorenzo Miguel. De acuerdo
con el discurso de Bidegain, el PA reto ­
ma los grandes proyectos regim entadores del peronism o, sólo que m ientras
que en aquella época éstos se co n trad e­
cían en p arte con las grandes conquis­
tas que el gobierno legalizaba, hoy es
un p ro y ecto reaccionario absolu to , ya
que sólo se p o d ría im poner aplastan d o
al p ro letariad o que lucha por la total
independencia de los sindicatos y por la
dem ocracia.
A esto hay q ue agregar lo que sigue:
en todas sus propuestas asegura que no
se pro p o n e la destrucción de ninguna de
las instituciones básicas del estad o capi­
talista (Iglesia, FFA A , P arlam ento), sino
sólo su m odificación, al "servicio de la
lib eració n ". Se defiende, entonces, no a
tal o cual cura o m ilitar progresista sino
a las instituciones pilares de la opresión
burguesa. Por ts o , interpreta que las h o ­
m ilías pinochetistas d e B onam ín y Cía,
" son ajenas a los postulados de la igle­
sia... ya que hay que rescatar la función
espiritual y pacificadora de la m ism a" y
entiende q ue hay "sectores del ejército
que comparten los grandes objetivos /ue
hacen a la justicia social". Con esto se
rem ata el p ro y ecto de Perón, la "com u­
nidad organizada", q ue no quiere decir
otra cosa que Estado corporatista, esto
es, Estarlo buigues cuyas instituciones
parlam entario-representativas son susti­
tuidas o subordinadas por la integración
de los sindicatos a un régimen de gobier­
no con los sindicatos em presarios, la
Iglesia y las fuerzas arm adas.
Los "au ténticos" no plantean el de­
recho a la libre organización de la clase
obrera frente al Estado burgués, pues
proponen "la refo rm a" ty n o elimma-i
ción) de la Ley de A sociaciones P ro fe­
sionales, q je coloca a los sindicato? bajo
la reglam entación estatal.
El PA no disim ula el raquitism o de
su program a "antiim perialista". Su plan
teo central: " trasladar ingresos de la o li­
garquía agropecuaria y de las multina­
cionales hacia la clase traba/adora, la
pequeña y mediana empresa y el esta­
d o ". no explícita cóm o se realizará-este
"traslado". No habla del co n tro l obrero,
de la nacionalización del com ercio ex te
rior y de la expropiación de los pulpos
agro ex p o rtad o res, (reivindicaciones que
por su p u esto ni figuran en su progra­
ma). Pero en realidad, Bidegain —te rra­
te n ien te d e la provincia de Buenos Ai
res— ni siquiera se p ro p o n e efectuar
realm ente ese tib io "traslado", ya que
piensa q u e a la "actividad agropecuaria
hay que defenderle los p re c io s", puesto
q ue el "gobierno tiende a dar solucio­
nes parciales" en este terreno. D urante
el breve p erío d o de su gobernación en la
Provincia de Buenos Aires, Bidegain ac­
tu ó co n secu en tem en te y respetó todas
las propiedades de la gran oligarquía.
El PA piensa que la "conducción na­
cional de la CIÑA (ram a industrial de la
CGE) mantiene posiciones... progresis­
tas", es decir que los "au tén ticos" no se
prop o n en superar en lo más m ín im o los
pro y ecto s pálidam ente reform istas de
G elbard.
En ninguno de sus p lanteos los "au­
tén ticos" tienen un antiim perialism o
real, ningún planteo para term inar con
el atraso agrario y el d o m inio im peria­
lista del país. Los cam poristas son el re­
su ltad o indiscutible del proceso de dis­
gregación y descom posición del moví
m iento nacional, pero de ninguna m ane­
ra rep resen tan una superación revolu
eionaria de éste.
FREN TE A NTIIM PERIA LISTA
O FREN TE BURGUES
"Bienvenidos sean los rezagados, so­
lía decir Evita, aunque hubiéramos p re­
ferido que lo hicieran a n tes" p u n tu a li­
zó Fram ini en su discurso an te el 1er.
Congreso. ¿Q uiénes son estos bienveni­
dos?
"E l señor Calabró fue terminante en
su descripción acerca del desgaste nacio­
nal provocado p or el actual gobierno.
Compartimos las definiciones... Calabró
tiene aún la oportunidad", pero ad e­
más...
El silencio de C ám pora "ahora fue
roto, lo que nos parece muy favorable
al proceso de liberación y un aporte al
esclarecimiento que el pueblo necesita”
Por supuesto, el PA aconseja a Cala­
b ró una "autocrítica" y discrepa con al
gunas "insuficiencias" riel d o cu m en to
de C ám pora, d ebido a que éste ha p ro ­
p u esto lisa y llanam ente la "recupera­
ción del m ovim iento" (aludiendo al jus­
ticialism o oficial). Pero algo es evidente:
los bu ró cratas y losdirigentes patronales
del ^ r o n is m o son los principales d esti­
natarios d e las propuestas negociadoras
del PA. Bidegain se p ro p o n e reclutar a
todos los sectores q u e luego de la quie­
bra del lopezreguism o están a la búsque­
d a de un "gobierno fu erte", p ara'rea r­
m ar con ellos una alternativa de corte
p eronista es decir, burguesa.
C om o "prim ero está la patria y des­
pués el m o vim iento", el PA trabaja al
m ism o tiem po para reco n stru ir el frente
patronal deshecho por la descom posición
gubernam ental, en form a paralela a sus
negociaciones con el justicialism o. Co­
m o las condiciones ya no son las del 73
- d e b id o al colosal ascenso de masas y la
gran división de la b u rg u esía— y es im­
posible reco n stitu ir el FR EJU L I tal cual
lo fue hace dos años (con agentes direc­
tos del gran capital yanqui, MID), el PA
tiende sus p u en tes hacia los Sandler, al
PRC y Oscar A lende. Este ú ltim o envió
un mensaje al 1er. C ongreso, señalando
que "p o r encima de las naturales discre­
pancias ideológicas debía irse confor­
mando el Frente de Liberación". El "aHado táctico" A len d e es un viejo re­
p resen tan te del E jército, q u e reciente­
m ente señaló sus diferencias con la "L e y
de D efensa" votada por el Parlam ento,
pero aclarando que una ley de este tip o
era necesaria.
F^tos preparativos frentistas di I PA
son opuestos a la perspectiva de un
F ren te único de movilización revolucio­
naria cíe las organizaciones obreras y ju­
veniles, estru ctu rad as en to rn o a un
program a antiim perialista. Las propues­
tas a lo Calabró y los frentes con los A
lende, son una soga q u e la débilísim a
patronal "A u tén tic a " (execrada por el
gran capital y el ejército) anuda sobre el
cuello de la Ju v en tu d Peronista para d e ­
sarticular sus iniciativas de com bate. La
creación del blo q u e sindical del Peronis­
m o A uténtico, está dirigido justam ente
a desarm ar las "Coordinadoras fo n a le s "
nacidas con la Huelen General, tiansform arlasd e organiz iciones de fren te único
en apéndice de la alternativa PA.
El PA, de acu erd o con las resolucio­
nes de su 1er. C ongreso se plantea en oposición burguesa a la evolución clasista
e in d ep en d ien te del co n ju n to d e los tra­
bajadores y en oposición al fren te revo­
lucionario antiim perialista. No será, por
esto, dirección riel m ovim iento nacional,
p orque éste en la próxim a etapa será d i­
rigido por el p artid o |)roletario.
D ESA R RO LLO DE LA CRISIS
O DESVIO ELECTORAL
D esde hace varios meses el PA está aI Signo en la página 151
11
SITUACION POLITICA
OPERATIWDS ANTISUBVERSIVOS
LAS FFAA INCREMENTAN EL TERROR
ANTIOBRERO, EN MEDIO DE UN
TOTAL AISLAMIENTO POLITICO
■ La continuación de los operativos mi­
litares “antisubversivos", que se han am
pliado considerablem ente en la últim a
sem ana, dem uestra sobradam ente la ca­
racterización que de ellos hicim os la se­
m ana pasada en estas páginas: están di­
rigidos directam ente co n tra la clase obrera, sus luchas y organizaciones, cons­
titu y e n un enorm e avance en la m ilitan
zación de todo el régimen p o lític o dero­
gando en los hechos la vigencia de la
C onstitución N acional, son un ensayo
de la aplicación de los más sangrientos
m éto d o s de guerra civil contrarrevolu­
cionaria preparatorios de un eventual gol­
p e de estado militar.
LOS METODOS
DE LA GUERRA CIVIL
En la provincia de M endoza, bajo la
ocupación m ilitar de la ciudad y en me­
d ie d e los controles y "rastrillos’ ’, fue
ro n secuestradas más de 30 personrs por
u n num eroso grupo de encapuchados.
A lgunos de los secuestrados luego apareciero n orno detenidos a disposi­
ció n del consejo de Seguridad, de otro s no se tienen noticias y el miércoles
ap areció el cadáver acribillado de otro
d e los secuestrados de apellido Pringles.
Es decir q ue los encapuchados seleccio­
n an quienes aparecen luego detenidos, a
quienes contundan torturando y a quie­
nes ejecutan.
Según Clarín dal 24-11 una fuente in­
form ativa “ señala que había sido copa­
da, por escasos minutos, la Seccional 3a
de policía llevándose los delincuentes (se
refiere a los encapuchados) a una perso­
na que había concurrido para denunciar
los y cuya filiación no trascendió". No
olvidem os que las policías provinciales
están su b o rdinadas a las fuerzas de se
gundad
No es M endoza el único lugar donde
bajo el m a n to de los operativos m ilita­
res se secuestra y asesina a activistas o
breros y juveniles. En San Luis fue se­
cu estrad o un dirigente de UPCN; en
n u estro nú m ero anterior denunciam os
secuestros y asesinatos en Rosario, Ba­
hía Blanca y C órdoba. En Tucum án son
moneda corriente desde hace tiem po.
Las detenciones son masivas y se des­
conocen los datos de los apresados, su
lugar de alojam iento y los cargos que les
formulan; los operativos se realizan con
características de guerra abierta de ex­
term inio: de noche, con extrem a violen­
cia, sin testigos de ningún tipo de garan­
tías, destrozando las viviendas, con m a­
los tratos hacia los detenidos e in terro ­
gados.
El com plem ento de estos operativos
callejeros es el régimen inhum ano y veja
torio im puesto en todas las cárceles des­
de el m om ento en que pasaron a d epen­
der de las autoridades m ilitares con el
inicio de la “ Cruzada antisubversiva":
reclusión d e los presos en celdas indivi­
duales, retiro de las radios, calentadores,
etc., anulación en general de los recreos,
suspensión de visitas, no se recibe ni en ­
vía correspondencia, retiro de los libros,
y traslado de muchos detenidos a las cár­
celes más inhóspitas (Chaco, Rawson).
P or sus características, la “ cruzada
antisubversiva” em prendida por las FF.
AA. constituye una aplicación de los
m étodos de la guerra civil contra la cla­
se obrera y las masas, la anulación de to ­
da libertad o garantía legal y el incre­
m ento de los secuestros y asesinatos.
EL PODER REAL EN MANOS
DE LAS FU ERZA S ARMADAS
Hay quienes todavía tratan de ju sti­
ficar la escalada m ilitar antiobrera di­
ciendo que está dirigida al sostén de las
instituciones, cuando la realidad es que
las diferentes institu iones e investidu­
ras republicanas son subordinadas al p o ­
der m ilitar o lisa y llai. im ente vaciadas
de to d o poder real y coi vertidas en una
com parsa que debe avalar to d o lo que
hacen las FFAA. El poder real en el pais
está pasando a las Fuerzas A rmadas
-m a n ten ien d o una fachada “ Constitu­
cional" y se ha im puesto de hecho la
Ley Marcial.
♦Violación de la a u to n o m ía de los es­
tados provinciales^las policías provincia­
les fueron puestas bajo las órdenes de
los com andantes militares.
♦A vasallam iento de la “ independen­
cia’’ del “p o d e r" judicial. El Juez F ed e­
ral M oltem ha tratad o in fructuosam en­
te po r segunda vez liberar a un grupo de
detenidos que fueron nuevam ente arres­
tados por orden del Consejo de Seguri­
dad.
*En tres provincias ya hay un p rinci­
pio de crisis p o lítica p o r la im posición
de la au to rid ad del p oder m ilitar real so­
bre los ahora favorables gobernantes "electos" po r la voluntad popular. En Catam arca el gobernador liberó a 7 d ete­
nidos que fueron luego arrestados n u e­
vam ente po r las FFA A . En San Luis el
Jefe de Policía debió renunciar po r no
aceptar la versión m ilitar sobre un su­
puesto cam p am en to guerrillero. En T u ­
cum án las FFA A y M anrique, quien
tam bién refleja el pensam iento m ilitar
reprochan la ineficiencia del p o d er poli
tico provincial que “ no ¡as acompaña’
en la lucha antisubversiva. R epresentan
tes de vanos partidos po lítico s de la
provincia viajaron a la Capital alarm a­
dos an te la posibilidad de que los m ili­
tares intervengan la provincia am p ara­
dos en la Ley de Defensa que aún no se
sancionó.
*E1 P arlam ento ha d ad o m edia san
ción a una Ley de Defensa que viola po r
co m p letó la C onstitución N acional, y no
se atreve a decir nada an te el h echo de
que to d o el accionar “ antisubversivo"
de los m ilitares vacía p o r co m p leto la
C onstitución y las instituciones y se ap oya ju ríd icam en te en una ley que aún
no fue sancionada.
Los partid o s “ dem ocráticos" q ue tan
to bahlan de defender las instituciones,
hoy están m o stran d o claram ente su h i­
lacha contrarrevolucionaria: ante las ac­
ciones provocadoras de lo grupos fo
quistas que para nada p o nen en peligro
las “ instituciones", se apresuran a recla­
m ar una generalizada represión co n tra
las masas trabajadoras para “ pacificar"
al país. Pero cuando los m ilitares en
no m b re de la lucha antisubversiva su b ­
vierten realm ente todas las instituciones
y crean un clim a masivo de guerra y te ­
rro r se qu ed an pru d en tem en te en el m o l­
de y votan las leyes inconstitucionales
que les reclaman.
Ju stam e n te en m edio de la subversi­
va “ cruzada militar antisubversiva"' re­
clam an la erradicación de la “ guerrilla
fa b ril" - e s decir la lucha del m ovim ien­
to o b r e r o - m o stran d o q ue su objetivo
fu n d am en tal es el aplastam ien to del as­
censo o b rero y que en aras de eso están
dispuestos a sacrificar todas las in stitu ­
ciones necesarias.
LA ESCALADA M ILITAR
Y EL GOLPE
El alto m ando m ilitar ha unificado
detrás de «i a to d o s los sectores de las
FFA A con la “ cruzada antisubversiva".
T a n to los sectores lanussistas p artid a­
rios de co n tin u ar con la institucionalizarión, com o los golpistas onganianos o
rojistas y el m ando actu al partid ario de
un gobierno de “ a p e rtu ra ” , coinciden
en la escalada de m ilitarización p o lítica
y de represión feroz co n tra la clase obre­
ra.
El llam ado “plan p o lític o ” del gobier­
no sólo puede ser in terp reta d o a la luz
del signuicado de la escalada m ilitar.
El C ronista Com ercial en un artícu lo
titu lad o “ La ofensiva política del poder
militar” in terp reta así la o pinión cas­
trense: "Para que los éxitos de las accio­
nes seab per Jura b le1:, son necesarias una
estrategia polí tica, una económica y una
psicosocial, q ue acompañen el accionar
militar, todas ellas encuadradas en el
marco de una estrategia general, delinea­
da p or el poder p o lític o ” . (2 4 /1 1 ).
El ad elan tam ien to de las elecciones
para fines de 1976 no significa q ue el go­
bierno ha resu elto convocar al electora­
d o para q u e este decida, sino que se da
un plazo d e un año para lograr “ resulta­
dos duraderos" en el accionar m ilitar ad ap tan d o su p o lítica a la cruzada m ilitar
antio b rera. De triunfar, no tendrem os elecciones libres sino una “ bordaberrización” q u e p erp etú e la represión,
o el golpe. Paralelam ente se tratará
de e stru c tu rar una alternativa p o lí­
tica - d e alianza o “ c o a lic ió n "- de
recam bio con los p artidos patronales
que sea capaz de co n ten er a los trabaja­
dores. Ya ha circulado la versión de q u e
se p roscribiría al P artid o A u tén tico , (La
N ación, 2 6 /1 1 /7 5 ).
C om o señalam os en n u estro núm ero
anterior, el gobierno p eronista en disgre­
gación tra ta de salvarse ofreciendo el
oro y el m o ro a las fuerzas arm adas, m i­
litarizando al Estado y ay u d an d o al gol­
pe. En esto lo sigue el balbinism o, y es
la causa de la crisis ab ierta en la UCR.
ES POSIBLE QUEBRAR
LA ESCALADA M ILITAR
Sin em bargo, la escalada m ilitar y la
bordaberrización del gobierno de Isabel
no son un ín d ice de su fo rtaleza sino un
signo in eq u ív o co d e su pro fu n d a debili­
dad.
Isabel con su reducida cam arilla tra
tan de convertirse en títere s de las FFA A
porque la huelga general de la clase
obrera ha q u eb rad o d efinitivam ente al
gobierno perc L>ia, ab rió el cam ino para
la liquidación de la regim entación de los
sindicatos po r la burocracia y p ro fu n d i­
zó la descom posición del peronism o,
ahora dividido en m il fracciones.
Las F FA A por su p arte se en cu en tran
aisladas p o líticam en te. No han logrado
arrastrar a los p artidos p o lítico s burgue­
ses a un fren te real de ap o y o d ecidido a
la escalada m ilitar. Los reproches que
diariam ente hacen los jefes m ilitares en
sus discursos, en el sentido de q u e “ se
sienten solo s" en su lucha co n tra el ex­
trem ism o indican claram en te q u e n o han
p o dido co m p ro m eter en una m edida su­
ficiente a las fuerzas políticas de la b u r­
guesía.
La UCR po r ejem plo ha d eb id o apro-
SITUACION PffllTITA
bar por unar.im idad en su reciente con­
vención una resolución de apoyo a los
huelguistas de Sierra G rande que, aun­
que sólo tiene un valor formal, es un ín ­
dice p o lític o de la dificultad de este par­
tido para apoyar con todo la escalada
militar.
La clase obrera y la juventud, por su
parte, co ntinúan movilizándose lo que
co n stitu y e un dique efectivo a to d o el
curso reaccionario delineado por las
FFA A . Los resultados de las elecciones
universitarias - y su misma realización
co n stitu y en una derrota del gobierno e
indican la tendencia d e la juv en tu d ha­
cia la resistencia a los planes guberna­
mentales.
Los trabajadores mecánicos, con in­
dependencia de los objetivos podridos
de Id dirección del SMATA, han realiza­
do poderosas movilizaciones, una de
ellas de " 0 . ' "'O trabajadores, en recudió
a Lorenzo Miguel y que ha unificado por
prim era vez después de décadas a los
obreros d e todas las fábricas a u to m o ­
trices.
Los ataques del gobierno y de las
F FA A son contragolpes contra la clase
obrera (ésta es la que tiene la iniciativa
política en el país), cuya lucha ha pues­
to en crisis al gobierno y en peligro a
to d o el régimen.
M OV ILIZARSE U NITARIAM ENTE
YA POR LAS LIBERTADES
La escalada represiva debe ser en fren ­
tada m ediante la m ovilización masiva de
los trabajadores y la juventud. La lucha
por las libertades interesa a todos los
explotados y ha provocado numerosas
movilizaciones en C órdoba especialm en­
te y en m uchas fábricas del Gran Buenos
Aires.
Hay que generar un vasto m ovim ien­
to unitario en to d c el país por las rei­
vindicaciones perentorias de defensa de
las libertades:
*Por un régim en hum ano en las cár­
celes.
*Por una navidad sin presos políticos.
*Por la inm ediata aparición con vida
de todos los com pañeros secuestrados.
*Por el inm ediato cese de los opera­
tivos m ilitares.
*Por la derogación del estado de sitio
y de la legislación represiva.
Por estos objetivos hay que movili­
zarse. Las C oordinadoras Interfabriles y
los centros estudiantiles deben encabe­
zar una vasta acción de agitación y or­
ganizar la m ovilización de los trabajado­
res y la juventud.
Un aspecto m uy im p o rtan te tam bién
es prom over una cam paña internacional
de solidaridad co n tra ia represión en
nuestro país y por la defensa de las li­
bertades.
La m ovilización unitaria que es nece­
sario em prender puede tener com o un
objetivo inm ediato la realización de un
ac to por las libertades que co n taría sin
duda con la adhesión masiva de los tra ­
bajadores y la juventud.
•
ABAJO LA PROSCRIPCION
CONTRA
EL PARTIDO AUTENTICO
«
“ La Casa Rosada podría declarar en los próxim os días la ilegalidad
del Partido Auténtico. Altas fu en tes gubernamentales han pronosticado
en privado que la situación de la fuerza ¡X)litica en la cual se está reorga­
nizando la antigua izquierda del peronismo pasaría a asemejarse al de las
organizaciones subversivas proscriptas, como consecuencia de una deci­
sión oficial por adoptarse a breve p la zo " (La Nación, 27-11).
La versión recogida en "altas fuentes gubernam entales" por este
m a tu tin o habitualm ente m uy bien inform ado se ve confirm ada en mu
chos aspectos con el desarrollo de la cam paña m ilitar "antisubversiva'
V anos dirigentes del P artido A u tén tico h an sido detenidos en los opera
tivos m ilitares (C laudio Slem enson secuestrado en Tucum án. el d ip u tad o
D n en F orm osa) e inclusive el presidente del P.A., Bidegain, ha sido cita
d o por el ejercito para declarar sobre m uniciones q ue h ab rían en c o n trad o
en un allanam iento en una estancia de su propiedad
U no de lo'' aspecto de los operativos seguram ente consiste en el
acopio de " antecedentes" y "pruebas" q ue puedan ser utilizadas po ste­
riorm ente para fu ndam entar el d ec re to de proscripción del P.A.
¿Por que las am enazas de proscripción y los .naques c o n tra el PA?
Porque las elecciones de 1976 si se realizan serán una instancia crítica
para el gobierno y el verticalism o a pesar de las trabas q u e se ponen (y
que se increm entaran) a la presentación y cam paña electoral de las orga­
nizaciones com bativas e independientes del gobierno
J u n to a la represión m ilitar la burguesía realiza un esfuerzo por
co n stitu ir un frente p o lític o de co n tan cio n de los trabajadores, de des
movilización y desm oralización. C ám pora por ejem plo y Calabró son par­
tidarios d e alguna form a d e integración de la Ju v en tu d Peronista en esa
em presa.
Los golpes co n tra el PA y las am enazas de proscripción tienen c o ­
m o objetivo tra tar de obligarlo a " m oderar” sus posiciones y ac titu d ante
el gobierno y m uy posiblem ente tra ta r tam bién d e escindirlo para rein te­
grar al peronism o al sector "cam porista" y aislar a los sectores ligados a
la Ju ventud Peronista.
J u n to a esa m aniobra p o lític a se m o n ta efectivam ente el recurso de
su ^"galización si es que en el m o m en to o p o rtu n o las FFA A consideran
que es un riesgo dem asiado glande dejar q u e co n tin ú en ac tu an d o legal
m ente.
•
LOS MILITARES IMPONEN
CONDICIONES INHUMANAS A
LOS COMPAÑEROS PRESOS
■ Desde que el C om ando de Seguridad
tí h, ’O cargo de las cárceles, com o parte
d la "cruzada antisubversiva", la situ a­
ción de los presos se ha agravado consi­
derab lem en te y están siendo som etidos a
un régim en inhum ano que ap unta a q u e ­
brarlos m oral y físicam ente.
Fam iliares de detenidos en C oronda
y Villa D evoto nos han hecho Mogar las
siguientes denuncias sobre ia situación
de los presos en esas cárceles.
Coronda:
" £ / domingo 2 3 la guardia del penal
informa a los familiares que los presos
políticos no tienen visitas. Les requerí
mos más información, que se niegan a
dar diciendo que los presos políticos no
dependen más de ellos sino del Ejército
que se había hecho cargo del penal. Se
niegan a recibir comida y otras cosas que
habíamos llevado para nuestros familia­
res.
Prácticamente echándonos de la puer
ta de la cárcel nos envían al Regimiento
1 2 en la ciudad de Santa Fe. A llí nos re­
ciben de m uy mala gana y nos vuelven a
decir que no saben nada, que "por dispo­
sición su p erio r" se suspenden las visitas
y no nos indican a quien hay que dirigir­
se para obtener información.
Un grupo de nosotros fue entonces al
diario E l Litoral para hacer pública la de­
nuncia de la situación con los detenidos
en Coronda. Recién el martes un diario
de la Capital (La Nación) publica un co
m unicado del Comando Militar sobre la
situación de los presos de Coronda "an­
te las denuncias aparecidas en la pren
sa".
R ecien entonces pudim os enterarnos
que todos los presos a disposición del
PEN habían sido trasladados la semana
anterior, pero nadie quiere informarnos
donde están. Esta información la obtuvi­
mos c u a 'ro días después - e l fin de se
m a n a- por una comunicación del Minis­
terio del Interior. Los presos fueron tras­
ladados mayoritariamente a Devoto y
Resistencia, con el consiguiente agrava­
miento de las condiciones de deten­
ción ".
2 8 /1 1 /7 5
V illa Devoto
“ 1.- E l 1 3 de noviembre los presos
políticos alo/ados en el Penal de Villa
Devoto fueron trasladados a la Planta de
Celulares y encerrados en celdas indivi
duales. Se les sacaron todas sus pertenen­
cias. no les permiten diarios ni revistas,
se les privó por com pleto de recreos y
fue cambiada la visita de contacto p or el
locutorio (con una re/a entre el detenido
y sus visitas).
2.- Treinta de los detenidos fueron lle­
vados a Resistencia y a Rawson. Antes
d e llevarlos fueron golpeados en la capi­
lla de la ca¡ el. Varios quedaron lesiona­
dos y algunos con costillas rotas.
3. En la visita anterior al 1 3 un mili­
tar nos informó que el Ejército se hacia
cargo de los P’ <s políticos y que a ello
obedecía el traslado. Algunos oficiales
visitaron la planta y ante los cambios operados en el régimen dicen que sola­
m ente obedecen ordenes superiores.
4. Desde entonces ha empeorado la
atención médica . la comida. Ahora los
familiares tenemos que llevarles la com i­
da Itecha porque les quitaron los calen­
tadores > se eliminaron los racionados
(régimen de coñuda especial para enfer­
mos) Existía inquietud por el estado de
salud de Zenón Sánchez, obrero de Villa
Constitución trasladado hace un mes y
m edio ¡unto con otros compañeros des­
de Coronda. Debido a los golpes que le
propinaron durante el traslado y luego
en Devoto había sido internado en el
hospital de la cárcel, existiendo la última
semana la versión no confirmada de que
e l compañero había fallecido.
5.- A partir de las distintas gestiones
realizadas por los familiares, concurrió a
la cárcel el juez de turno de la Capital
Teófilo Lafuente con el fin de verificar el
estado de los presos y las denuncias que
se le hicieron llegar. Sólo le permitieron
hablar con los detenidos en cuyos proce­
sos el interviene. Como la dirección del
Penal fue notificada con anticipación de
la visita e! día s terior desinfei jr o n y
limpiaron ’ planta con los detenidos adentrp 4 partir de esa visita les conce­
día on dos recreos d e media hora cada
¡no semanales; es decir, 4 a 5 horas de
recreo por mes.
6.- También se form ó una comisión
de diputados para visitar la cárcel, que
concurrio el día 2 6 al penal. Las autori­
dades no les permitieron entrar soste­
niendo que la visita tenia que ser previa
mente autorizada p or el Comando Mili­
tar".
Los inform es de los fa rre a re s de los
presos son por dem ás e'i.cuentes. Para
pieservar la salí u tísica y m ental de
los com pañf os d eten id o s es im perioso
moviliz ae para que se establezcan cortd ir jn e s dignas de detención.
La paz que las F F AA piensan estable­
cer en el país con la cruzada “antisub­
versiva" es la paz de los cem enterios.
Hay que movilizarse u nitariam ente para
q ue cese ese régimen inhum ano en las
cárceles, y hay que arrancar de la prisión
a todos lo» piesos p o lítico s del país.
El único cam ino para lograrlo son los
hechos, la m ovilización, y movilizarse u
n itaria m en te es el deber ineludible de to ­
das las o rgannaciones que se reclaman
defensores de las libertades. N ingún» es­
cusa es válida para no hacer nada po r los
miles de presos p o líticos cuyas vidas se
está arru in an d o en las cárceles.
•
SITUACION POLITICA
«NUEVO HOMBRE»,
VEJAS
CAPITULACIONES
■ Hace un mes reapareció la revista
Nuevo Hombre, un quincenario de 32
páginas dirigido por Manuel Gaggero.
Su lineam iento p olítico fundam ental
—explicado en los artículos editorialeses la "unidad de todos los sectores de­
mocráticos. entendiendo que sólo Id mis­
ma permitirá frenar la escalada fascista
abierta en nuestra Patria a partir de la
masacre de Ezeiza, e l 20 de junio de
19 7 3 ".
Nuevo Hombre caracteriza que exis­
ten dos polos; el fascismo y la democra­
cia; "lo s de arriba", com puestos por
"quienes convalidan, ejecutan, impulsan
o apañan procedimientos antidemocráti­
cos", y "los de abajo", form ados por
"los que, desde el campo del pueblo, o
aliándose ocasionalmente con él, cuntiibuyen a afianzar los intereses de lis ma­
yorías
La "unidad en la lucha por la dem o­
cracia y la bertad", formada por "los
de a bajo", incluyen "sin lugar a dudas, a
la clase obrera, a los pobre"! de la ciudad
y del campo, a los legisladores progresis­
tas, dirigentes sindicales combativos, par­
tidos y organizaciones populares, Ligas
Agrarias, sectores empresariales de la pe­
queña industria, y a todos los demócra­
tas consecuentes".
C om o vocero de la lucha por ese fren­
te, Nuevo Hombre anuncia que reflejará
la actividad y po 'ciones "d e un sector
del radicalismo popularmente conoci­
do como la corriente alfonsinista— o la
actividad de partidos y organizaciones
populares", sectores del peronismo, etc.
Publican en sus dos prim eros números
declaraciones d Alende, Bidegain, Cám
pora y A lfonsín.
La revista se propone además denun­
ciar la p o lítica y los planes del imperia­
lismo, la alienación cultural y reflejar las
luchas d e la clase obrera y el pueblo
En las ideas políticas fundam entales
que su sten ta esta revista nos encontra­
mos an te muy viejos argum entos soste­
nidos en nuestro país y en to d o el m un­
d o (España, Chile, Uruguay, etc.) por lob
im pulsores del Frente P opulai; es decir,
la p o p u lación de la subordinación de la
clase o b rera a los burgueses "democráti­
c o s " y "progresistas" con e argum ento
d e la " unidad am plia" contra el fascis­
mo, y q u e ha term inado invariablemente
con ia d errota de ia clase obrera y las
masas lu stam ente a manos del fascismo.
LA BURGUESIA BUSCA UN NUEVO
DIQUL DE CONTENCION
DEL ASCENSO OBRERO
La característica principal de ia situa­
ción p o lítica actual es que la clase obre­
ra y las i r *as explotadas han quebrado
definitivam ente con la huelga general al
gobierno peronista y abrieron un proce­
so im parable de descom posición del pe­
ronism o, factoi principal (.’e contención
de >u movilización.
La ¡i iciativa política está por entero
en manos di los explotado-, y la burgue­
sía y el imperialismo buscan de^spera-
dam ente estructurar un nuevo d iq re de
contención de los explotados ante el fra­
caso definitivo del peronism o en esta
función. Al quebrar al gobierno peronis­
ta —que fue un recurso de crisis utiliza­
do por el imperialismo para deíener el
ascenso o b re ro - la movilización obrera
ha puesto en peligro toda la estructura
del Estado Burgués, y es por ese motivo
que han aparecido tendencias golpistas
de características fascistizantes que pi­
den un baño de sangre para term inar con
el ascenso obrero y devolver su estabili­
dad pe fida al régimen de la explotación.
Sin em bargo el im perialismo y la reac­
ción extrem a, que están preparando el
golpe, teconocen que tal alternativa en
estos m om entos es sum am ente peligrosa,
porque la clase obrera está am pliam ente
movilizada y arrastra tras de sí a las ma­
yorías explotadas de la ciudad y del
campo, por lo que un eventual golpe po­
dría ser derrotado poniendo a la clase obrera al borde de la captura directa del
poder.
Reconociendo lo anterior, todo el es­
fuerzo de la reacción en la actualidad es­
tá dirigido a preparar un estrangulamiento d e la lucha obrera, desde adentro del
llamado cam po "dem ocrático", para des­
movilizar y desmoralizar a los explota­
dos, lo que term inaría creando las con­
diciones para el golpe derechista.
La política del alto m ando militar
-c o rre a de transm isión del imperialis­
mo— revela con su apoyo (por ahora) a
la "m stitucionalidad" y el aliento a una
"apertura p olítica ", que considera que
no están dadas aún I j s condiciones para
el golpe y que es necesario ese previo estrangulam iento "dem o r,ático" del as­
censo obrero.
EL PAPEL DE
LOS "PARTIDO S POPULARES”
Y DE LOS DEMOCRATAS”
La m ayoría de los partidos de la bur­
guesía (que Nuevo Hombre denom ina
"populares") reconoce hoy el "fracaso"
del gobierno peronista y reclaman su
reemplazo por un gobierno de "apertu­
ra " o de "coalición" que sea efectiva­
m ente capaz de desmovilizar a los traba­
jadores, cerrando la brecha abierta en el
Estado burgués por la huelga general de
junio-julio.
Todos estos “dem ócratas" que hasta
el 27 de junio sostuvieron desde el parla­
m ento y las varias m ultipartidarias al go­
bierno de Isabel y López Rega, que apo
yaron el "realista" Plan Rodrigo, que te­
nían los nombres de los integrantes de
las 3 A (Balbín) pero h astj el d ía de hoy
no los hicieron públicos, que votaron las
reformas al código penal y la Ley A nti­
subversiva, que llaman a liquidar la "gue­
rrilla fabril", que avalan la vigencia del
Estado de Sitio y la intervención a las universida les (por no hacer interm inable
la lista nos limitamos a los hechos más
notables) hoy se acordaron de la dem o­
cracia y 'descubrieron" que López Rega
es un pistolero.
"
Toda su dem agogia "dem ocrática"
tiene com o objetivo único lograr alguna
confianza en tre las masas para desm ovi­
lizarlas, lo que abre el cam ino a la reac­
ción extrem a. No hay ningún cam bio de
actitud. P erette —que NH felicita por ha­
ber pedido la libertad de los p re s o s - vo­
tó la reaccionaria Ley de Defensa. Los
diputados intransigentes que vo taro n en
contra d e dicha ley saben que con el me­
ro voto en contra no se obstaculiza su
sanción, pero tuvieron cuid ad o en seña­
lar igualmente que sí les parecía necesa­
ria una ley d e defensa. El objetivo funda
m ental de estos sectores es evitar la de­
puración a fondo del lopezreguism o y lin ita r to d o lo posible las investigaciones.
¿ P o rq u é? Porque la investigación a fon­
do de los desfalcos y principalm ente de
las actividades c rim in a les-éstas últim as,
ninguno de estos " demócratas" plan­
t e a - com prom etería a la to talid ad del
peronism o, al Parlam ento, y m ostraría
claram ente el apañam iento y tolerancia
d e los partidos "populares" de las acti­
vidades de la camarilla derechista d u ran ­
te su reinado.
Existe una línea política alternativa
al yolpe y a la represión a mansalva de
to d o un sector de la burguesía q u e con­
siste 3fi form ar un "frente p o p u la r" que
reem place al peronism o en su función
d e contener a los trabajadores. Una
m uestra elocuente de los resultados de esa p o lítica lo tenem os en Sierra G rande.
A llí se pudo ver ól "fre n te " que propone
Nuevo Hombre en acción. M ediante reu­
niones m ultipartidarias y "apoyando" la
lucha sin prom over ninguna m edida real
de solidaridad ni extensión form aron un
cordón sanitario alrededor d eS ierra, des­
viaron a los trabajaodres de la tarea de
luchar por un paro general en la provin­
cia, lo que se m anifestó adem ás en la no
extensión del paro a los trabajadores de
la construcción que hay en el yacim ien­
to (2.500) y el cese de los paros de
CTERA que se venían cum pliendo en
R ío Negro. Por supuesto, ningún p arti­
do burgués ni el stalinism o previo lo que
estaba cantado: la intervención militar.
EL FRENTE POPULAR, LA LUCHA
POR LAS LIBERTADES Y
EL FRENTE ANTIIM PERIALISTA
Nuevo Hombre desarrolla una cam pa­
ña en favor d e ese fi en te p o lític o d e par
tid o s burgueses ("p o pu lares" y "dem o
créticos") y organizaciones obreras, cuya
esencia es la colaboración de clases, la
subordinación de la clase obrera a los
partidos burgueses, la pérdida de su inde­
pendencia política, la desm ovilización, y
finalm ente la co m p o n en d a con el impe­
rialismo.
Em pecem os por señalar que el frente
q u e p ropone Nuevo H om bre —sem ejante
a los que p o stu lan el PPA, el P artid o In­
transigente o el pro p io C ám pora— no es
un acuerdo d e lucha por las libertades
dem ocráticas. Un co m b ate com ún por
las libertades es necesario y debe ser pro­
puesto tam b ién a los partid o s burgueses,
pero éste tien e que ser concreto, prácti­
co, en base a movilizaciones y acciones
por consignas precisas, (derogación de la
legislación represiva y del Estado de Si­
tio, libertad a los presos, etc.) y no en
función d e alternativas estratégicas.
Pero el eje d e intervención de la lucha
d em ocrática es, fren te a la crisis p o lítica
actual y al repudio masivo d e los trabaja­
dores a este gobierno an tio b rero , p o r ter­
m inar con el go b iern o de Isabel, por in­
m ediatas elecciones generales; lo q ue es
una vía d e ru p tu ra d el acutal bloqueo
p o lítico q u e tra tan de a rm ar Robledo-Balbín-Videl=), y despeja el cam ino para la
lucha por el gobierno obrero-cam pesino.
Los partidos "progresistas", "d em o ­
cráticos" y "populares", en cam bio, no
plantean la liquidación d el gobierno an­
tio b rero d e Isabel ni las e lecciones gene­
rales in m e d ia ta , d efien d en "la investi­
d u ra " presidencial lo q u e hoy concreta­
m ente significa avalar la m ilitarización
creciente del país y la poli tica antio b re­
ra del gobierno.
El fren te popular p ro p u e s to por
Nuevo Hombre tam poco e!; un acuerdo
de lucha antiim perialista e n la m edida
en q ue no se basa en un pr ogram a con­
creto de expropiación gener al del impe­
rialismo y por el derecho a la organiza­
ción independiente del p ro let ariado frenai Estado.
Los partidos "d e m o c rá tia is " y "an­
tiimperialistas" del "campo pe >pular" hu­
yen com o a la peste d e este fren te - e l
único posible de lucha an tiin ip erialista.
Sin expropiación del im perial ismo y sin
el derecho a la libre org an izació n del pro­
letariado fren te al Estado, el "fr e n te de
SITUACION POLITICA
liberación" propuesto no es o tra cosa
que una variante de la com ponenda con
el im nerialismo. Tal es la esencia de los
program as " liberadores” com o el del 11
de m arzo y el 23 de setiem bre.
T o d a lucha de las masas q u e com ien­
za por móviles antiim perialistas, enfren­
ta más o m enos rápidam ente a la burgue­
sía nacional. Los "frentes populares"
bloquean la lucha antiim perialista para
no "asustar" a la burguesía; el frente
antiim perialista es inconcebible sin la
más d u ra lucha d e ciases del proletariado
co n tra to d o s los explotadores, sean na­
cionales o extranjeros.
"N UEVO HOM BRE"
Y LOS SINDICATOS
Sin embargo, para q ue el tre n te popu­
lar esté co m pleto falta todavía integrar
en ese esquem a a la clase obrera que,
rom piendo con el peronism o, evidente­
m ente no sigue m ayoritariam ente a nin­
guna de esas fuerzas "populares". Más
aun, uno d e los ouietivos principales del
frentism o burgués en m archa es tratar
de contener el estallido y la quiebra de
la regim entación que la burocracia ^a
establecido en los sindicatos al servicio
del Estado burgués.
La huelga general ha m ostrado la am­
plitud del m ovim iento obrero anitburocrático y por la independencia de los sin­
dicatos. Incluso sectores de la burocracia
Calabió, los antiverticalistas, el grupo
de "lo s 8 " al advertir ese peligro para
su perm anencia en los sillones y para U
regim entación de la clase obrera, apoyan
la p o n tica de marchar hacia un gobierno
de "co a lició n " y de "apertura", e inclu­
so la posibilidad de dar cierta participa
ción en la dirección sindical a las co­
m e n te s obreras o com bativas que se en
rolen en el frente popular, para evitar la
organización independiente de los sindi
catos frente al Estado burgués.
La "renovación" del peronism o que
persiguen ta n to Calabró. com o los anti
veiticalistas, Cám pora, A firm ación Pero­
nista, etc., es la búsqueda d e un cam bio
de la p o lítica del oficialism o que permi
ta m antener el control de los sindicatos.
Nuevo Hombre se pliega con to d o a
esta perspectiva. C aracteriza a la burociacia sindical peronista com o a un gru­
po de "sindicalistas" con "ilu siones" de
tip o reform ista. O culta el hecho funda­
m ental de que uno de los principales pi
lares del lopezreguism o era |ustam ente
la burocracia sindical, que tuvo que a
brirse del brujo para no ser barrida por
la reacción obrera. Nuevo Hombre dice
al respecto que "los traba/adores expul
san a la corte de López Rega y, desde
ese m om ento, (s ibrayado PO) Isabel
es rjdeada p or la CG T y las 6 2 "
Sacan com o conclusión d e su análisis
un llam ado a la buiocracia para que re
capacite y se pliegue a la política frentepopulista, es decir, de desm ovilización
de la clase obrera: "A l sindicalismo y a
sus máximos dirigentes les ha lle<iado el
momento en que deben decidir si seguí
rán siendo los-que-recihen-las bofetadas
o si están dispuestos a asumir sus respon
sabilidades y ser protagonistas de esta
historia". Este planteo es un claio lla­
m ado a una alianza con la burocracia
sindical que, cualquiera sea el ala o sectoi q ue considerem os, se sostiene a la
cabeza de los sindicatos por m edio del
régimen de arbítrate obligatorio, de las
piebendas oficiales, de la ingerencia del
M inisterio de Trabaio, de la policía, de
las fuerzas arm adas, del In stitu to de las
Rem uneraciones; es decir, de la regimen­
tación y el to talitarism o antiobreros.
Es n o ta b le este vuelco de la ultraiz­
quierda hacia la alianza sin principios
con la burocracia sindical. Pero, claro
está, es el resultado de su estrategia de
frentism o burgués, que lo em parenta
con el stalinism o.
LAS "C O IN C ID EN C IA S"
DE "N U E V O HOM BRE"
Nuevo Hombre tiene una im po rtan te
sección denom inada "coincidencias" en
la que se van reseñando to d o s los esfuer­
zos en m archa hacia la form ación del
fren te popular, d onde d irectam en te se
hace la lista d e los sectores reaccionarios
llam ados a form ar el frente.
Con el títu lo "Hacia el F ren te" allí
se dice que "S i bien los diferentes sec­
tores del campo popular aún no com
parten una misma estructura orgánica
d e acción política cada día son más las
voces que, desde todas las áreas, prelu­
dian esa confluencia". Las voces citadas
son las d e A lfonsín y Solari Yrigoyen de
la UCR, A lende del Pl, el llamado de
B idegain.del PPA a la form ación de un
fren te d e liberación con el program a del
11 de m arzo.
Se destaca la reunión realizada en h a
m enaje a Alicia M oreau d e J u sto donde
confluyeron "dem ócratas" gorilas com o
G hioldi y el P artido D em ócrata Progre­
sista, y que c o n tó con la presencia de
López A ccoto, el Pl. el PC y el PST.
Marcan tam bién com o tendientes al fren­
te, las declaraciones form uladas por un
dirigente de la corriente interna del |usticialism o "A firm ación Peronista" |N o
falta nadie!
En su segundo n úm ero en la misma
página de "coin cidencias" publican sin
ningún com entario las declaraciones
com pletas de Cám pora, d o n d e éste lla­
m a a "q u e sea un peronismo recupera
do el e/e de esta fuerza que puede ser
salvadora de la nacionalidad" e indica
que del frente "sólo serán excluidos los
responsables d e las grandes traiciones, de
la represión, de la entrega y de ia expío
tación". En boca de Cám pora, y con el
aval de Nuevo Hombre, esto significa
nada m enos q ue blanquear p olíticam en
te al 9 0 por ciento del gobierno, a Cala­
bró, Robledo, etc.
CONCl USION
Las posiciones políticas de Nuevo
Hombre son la expresión de toda una
corriente que va desdi la ultraizquierda
foquista hasta sectores del aparato |us
ticialista y del radicalism o, que an te la
crisis p o lítica definitiva del gobierno pe­
ronista y el ascenso revol icionai io de la
claso o b reia y las masas tra tan de estruc
turar un fren te de contención y desm o­
vilización de los trabaiadores.
Con las banderas de la defensa d e la
dem ocracia se tia ta de im pedn to d a lu­
cha real y ladical efectiva poi las liberta­
des dem ocráticas. Con las banderas d r la
liberación se p reten d e evitar una lucha
real co n tia el imper ilismo que sólo es
posible m ediante la m ovilización de la
clase o b reia y los explotados c o n tri la
L>urguesía nacional.
Con la bandera de constiuir una " j l
tentativa política del p u e b lo " sr reali/u
un vasto esfuerzo p ata evitai la co n s ta n
ción de un P artido O b ie io de masas in
dependiente d e la burguesía, la única al
teinativa que puede abrir un cam ino de
triu n fo para ios explotados.
•
EL CONGRESO...
gilando co m o consigna principal "para
salir de la crisis" "la renuncia de Mana
Estela Martínez y la convocatoria a elecciones generales para legitimar y dar­
le fuerza y p oder al nuevo gobierno".
Com o se ve, los "au tén ticos" n o se p ro ­
nuncian po r liquidar a to d o el gobierno
an tio b rero (¿p ara rescatar justicialistas
capaces de ",autocriticarse"? ) y sólo exi
ge el d esplazam iento de "la Martínez".
Pero además, y esto es lo decisivo, el
reclam o electoral del PA no está dirigí
d o a organizar la m ovilización demotica de los trabajadores y a p rofundizar
la crisis del estad o capitalista, exacta
m ente, profundizar 'a crisis del Estado
explo tad o r), sino a "salvar al país del
desastre" (El Auténtico, 29 10).
El sen tid o de la propuesta es claro.
El PA en tien d e (al igual que una parte
de la burguesía), que es necesario sacri
ficar de inm ediato a Isabel y a su cam a­
rilla "antes oe que sea demasiado tarde
-dicen- y tomar las medidas que abran
las puertas para la p acificación ". Su
p lan teo electoral es una oferta de tregua
y negociación con las FFAA y el con
ju n to de los partidos burgueses.
Desde la misma óptica conciliadora y
negociadora, el PA concibe la lucha por
las libertades dem ocráticas. Cepernic, o
tro ex-gobernador "in terven id o" ahora
dirigente "a u tén tic o ", escribe que hay
que liberar a los presos, derogar el Esta­
do de Sitio y fiemas leyes represivas, por
que ello "apaciguará los espíritus y per
Para el PA el docum ento de Cámpora
es un aporte para el esclarecimiento
que el pueblo necesita.
mi tira que e l conjunto de los argentinos
planifique el futuro".
Hay que d e|ar de lado la negociación
y encarar inm ediatam ente una cam paña
nacional bajo la consigna de " Fuera Isa­
bel y este gobierno antiobrero, abajo el
golpe, p or elecciones generales inm edia­
tas". Este si es un e|e de intervención
para quebrar al gobierno anti o b ie ro y,
por la vía de las consignas dem ocráticas,
abrir el ru m b o hacia el g o bierno obrero
y cam pesino. Las C oordinadoras deben
lanzar ya mism o una vasta agitación por
imponer las elecciones qenerales ya mis
mo.
F*ORTUGAL
rar p rácticam en te sin resistencia, esto
porque ni ellos, ni el PC, estaban dis­
puestos a arm ar a las masas ni aniquilar
al m ando m ilitar y al MFA, ya q u e su
política de siem pre fue: tratar de recom
poner la u n idad del MFA y de las FFAA
en su co junto.
En los sucesos posteriores al 25 de
noviem bre se en fren taro n dos políticas
burguesas, representadas por dos frac
ciones m ilitares (a las que seguían res
pectivam ente el PC y la ultra, y el PS),
y de ninguna manera una alternativa su
pu estam en te " revolucionaria"
otra
"reaccionaria". De las dos alternativas
burguesas, m ilitares y reaccionarias, una
fue d erro tad a y d epurada y la otra logió
hegem onizai poi el m om ento a la total idad de los sectores militares y del MFA
d etrás suyo.
La actitu d de prescindencia de las
masas an te este ch o q u e más alia de la
movilización de alqún pequeño sector <i
rrastrad o por los grupos ultraizquierdis
tas y ultracap itu lad o res ante los m ta
res "progresistas" nos indica claram en
te que no estaban en luego los intereses
de la clase obrera y los explotados. C ada
vez q ue estos intereses de las masas si s
tuvieron en luego en las sucesivas crisis
gubernam entales y pol ticas, los tiaba|.i
dores mterv. iieion m asivam ente d erro
tan d o a sus enem igos mas decididos
La u ltiaizq u ierd a m anifestó abierta
m ente su ap o y o a la fracción militar de
trotada. El PC tuvo una actitu d mas rau
ta: al ver el evidente fracaso <¡e los Gon
calvistas se desligó de los golpistas y se
apresta ahora ti negociai el m anteni
IV » ™ de la página 11 i
(Viene de la pagina 16)
m ionto de su participación en el sexto
gobierno.
LAS PERSPECTIVAS POLITICAS
ACTUALES
La depuración de la fracción Goncalvez-Carvalho no a lr -1 al sex to go­
bierno de la crisis política; su problem a
es tratar de a c jvechar la victoria gubernam e
' y la "liom ogeinización" del
MFA para d errotar a las masas. Lo ú n i­
co que consiguió en ese cam in o es una
cierta hom ogeneidad p o lític a en el fren­
te in tern o del MFA Sin em bargo, con­
cierne de su debilidad fren te a la cl3se
obrera el esfuerzo actual del sector Azevecio A ntones es lograr conservar la in te­
gración del PC al gobierno, y contener
al ala ex trem a partidaria de ia dep u ra­
ción a fondo del PC en el ap arato es
tal y de una contraofensiva o n tia los
trabajadores.
El o tro pilar leí
s to gobierno, el
P artido Socialista, en tra ahora en una
colosal cris p o lítica Ha servido com o
in stru m en to de un ala del MFA, y para
es:>i lia en trad o en ch o q u e definitivo
con los trabajadores. Es el m o m en to de
organizar una vasta y am plia ru p tu ra del
PS, por parte i!e su ala izquierda ligada
al m ovim iento in d ep en d ien te de las ma
sas, y sobre la que los tio tsk istas p o rtu ­
gueses d esairollaron una gran propagan
da y tarca de organización. La ruptura
del PS, preparada a la luz del día, con
posiciones claras y un program a guber
nam ental o brero y cam pesino, provoca­
ra un vasto leálineam iento p o lític o en
Portugal, hacia el poder o brero.
•
15
I
_____ PORTUGAL:______-_________
LOS RESULTADOS DE LA POLITICA
TRAIDORA DEL PC Y LA ULTRA
■ Desde el 25 dt’ abn! de 1974 las ma
sas tienen en Portu jai la iniciativa poli
tic^ y en ningún m om ento han podido
ser derrotadas por las seis variantes gu
bernam entales v los dos golpes de esta­
do ensayados. Esa es la característica
fundam ental de lasituación política por
tuguesa. Producto de ia movilización po
lítica de las masas el Estado Burgués,
las F FAA y e' MFA han entrado en cri­
sis y descom posición Todo el esfuerzo
político de la burguesía portuguesa, del
imperialismo, del MFA (de todos sus
sectores y fracciones), de la burocracia
del Kremlin y su correa de transmisión
en Portugal el PCP, y del Partido Socia­
lista, apunta a quebrar la movilización
revolucionaria de las masas y reconstiuir
el Estado Burgués en cr :sis
En los últim os quince días, desde el
25 de noviembre, se han producido im ­
p o rtan te; chuqi" s entre fracciones mili
tare que han fin a i/a d o por el m om ento
con ia derrota y depuración de una de
ellas. Algunos voceros de lo prensa bur
guesa consideraron los acón -‘cimientos
com o i derrota fie un intento de “gol
pe d e s t a d o militar de corte comunis­
ta" y que se abre en "Portugal el cami­
no hacu un régimen liberal integrable
en Europa" (La Nactót 27/11)
Para com prender el significado de los
acontecim ientos de las últimas semanas
y la actual situación política de Portu
gal e necesaiio volver brevem ente sobre
el f'.ocaso del quinto gobierno proviso
rio (encabezado por Vasco Goncalvez)
y las características del actual gobierno
de Pinhe ro Azevedo, el sexto gobierno
provisorio desde el 25 de abril de 1974
QUE FUE EL QUINTO GOBIERNO'
DE GONCALVEZ
I
1
La b iat del quinto gobierno proviso­
rio fue el acuerdo entre el PC y la frac
ción militar encabezada por Vasco Gon
galvez y O telo Saraiva Carvalho, tendien­
te a utilizar to d o el peso del apaiato del
p artido ‘■talimsta para frenar moviliza­
ción de loc trabajadores. El PC portu
gues se m ostró partidario di la instaura
ción de un bonapar’ismo m i'itar por
parte del MFA, bajo la dirección de su
llamada ala izquierda Com' l( declaró
rL teradam ente C u n h r . ! , el PC se oponía
a una “ democracia burguesa” , afirmaba
q ue n o estaban dadas las <oí diciones pa
ra una "democracia popular” (tipo Eu
ropa oriental) y ya
había declarado
por piincipios en contra de la dictadura
del pro' ‘t.iri.n o. El PC t -e tendía consu
mar la política que Kerensky intentó en
Ru ¡a: una ali^nzci con el en •• ito en cri
sis para contener ‘I p; ceso revoluciona
rio
La característir del sectoi militar
encabezado por Gonr Ivez
llamado
sector d' “izquierda" <!"l M( A por sus
vinculaciones con el PC es consideiar
'i' una política de derrota de las masas
y Je reconstrucción del E lado Burgués
(en c ;sis pe la revolución proletaria),
no es posible mii el concurso del aparato
de Partido Comunista
Ju n to a lo anterior, este sector del
MFA i ..nsidera que para la pieservación
d« os intereses • m sectoi de la bur-
guesía im perialista portuguesa en Ango­
la es preferible el triunfo del MPLA (re­
presentante de la burguesía nativa refor
mista), porque el control de Angola p o r
el FNLA y UNITA abriría el camino a
una colonización económica com pleta
del país por p arte del im perialism o n o r­
team ericano, desplazando a los intereses
portugueses. E sto le da una cierta coin
cidencia con la burocracia del Kremlin.
Ese quin to gobierno que la prensa ar
gentina tildaba de rabiosam ente ‘iz­
quierdista" y " procomunista" fracasó
por la enconada resistencia de las masas
portuguesas a todos sus intentos de regi
m entación de los sindicatos, de disolu
ción de las com isiones de delegados de
fábrica, de anulación de las libertades
dem ocráticas, d e bloqueo salarial y efe
disciplina laboral". D urante el gobier
no Gon' ilvez Carvalho el PC desplegó
todo su arsenal explicando que las huel
gas obreras eran "contrarrevoluciona
rias" y que la libertad de prensa era
"burguesa y contrarrevolucionaria", de
tendiendo con esto todas las medidas re
gim entadoras del MFA, contra las críti
cas y movilizaciones del activism o inde­
pendiente.
Las masas movilizadas por la revo­
lución fueron canalizadas en su lucha
contra los intentos de im poner un bona
partism o m il'tar, falsamente "socialis
ta“ , por el P aitidoS ocialista, que se co n ­
virtió por el echado de las masas a la ac­
tividad decididam ente a .''¡o b re ra del PC
en el principal partido obrero del pai
El PS recibió en sus íiIas, laxas y amor
fas, a los principales cuadros y grupos
que luchaban contra la regimentación v
por la dem ocracia obrera. Pero su direc­
ción contrarrevolucionaria (Soares) tam
bién era exhortada a según una lí >c i
i.ontra el monopolio del PC, por parte
del imperialismo yanqui y europeo. D u­
rante este período el PC atraviesa u na
crisis fundam enta y retrocede en su in ­
fluencia sobre los trabajadores, pe’ clierido elecciones sindicales <i manos del PS
y de la ultraiz .l ierda.
La ultiaizquierda durante to d o ese
período hizo de com parsa de la p o lítica
contrarrevolucionaria del PC MFA en
nom bre del apoyo a los " militares de iz­
quierda" en la lucha contra la "cierno
cracia burguesa" jCom o si el obietivo
del PC y el MFA al liquidar las líber' ides "burguesas" no fuera regimentar a
los trabaiadores y abnr el cam ino a 1bon .partism o contrarrevolucionario1
EL SEXTO GOBIERNO
Fracasadp el quinto gobierno por a
resistencia de las masas y las co n trad ic
ciones intei impei ;istas, el 13 de ,..-ptiembre asume el sexto gobierno. Este es
encabezado por el A lmirante Pinheiro
de Azevedo representante de la Hornada
fracción "m oderada" d«4 MF A c o 1 el
obietivo declarado de restablecer la "disciplina" en el país, y en primer lugar en
las FFAA, prácticam ente inutilizables
para su función de reprim ir a las masas
en defensa del F stado Burgués
El com ponente civil principal delsex
to gobierno es el Partido Socialista, que
a partir de ese m om ento se convierte en
el adalid dei restablecim iento de la "dis­
cip lin a " en las FFA A , .le la oposición a
las "huelgas contrarrevolucionarias" y
d e la oposición é la ocupación de tierras
po r parte de los cam pesinos. Su actitu d
an te la lucha obrera y sus argum entos
son una copio calcada de los del PC du
rante el q u in to gobierno, y en general
de los de éste desde que se inicio la re
volución proletaria en Portugal el 2 5 de
Abril de 197¿.
Fiel a su objetivo fundam ental d e imperln el triunfo de la revolución p ro le ta­
ria, el PC ha tenido una p o lític drible
d u ran te el gobier •> de Azevedo: m,i i
tiene un lim stro en el gabinete y al m is­
m o tiem po alienta las m ovilizaciones
contra el gobierno y contra el restable­
cim ien to de la disciplina militar.
Su política reconoce dos alternativas,
q ue se desprenden Je un ú n ic o objetivo
p o lítico: o conseguir que se am plíe su
participación ;n el sexto gobierno - lo
que le p erm itiría defender m ejor su apa
rato en la tarea de frenar a las masas - o
derribarlo para reeditar una coalición
sem ejante a la del qu in to gobierno. El
objetivo p o lítico del PC: reconstruir el
Estado Burgués, quebrar la m ovilización
revolucionaria de la clase obrera y los
explotados, con los beneficios de prim ei
aliado del MFA.
D urante el p erío d o que va desde el
13 de Septiem bre a la fecha se observa
un resurgir de la capacidad d e moviliza
ción del PC y un crecim iento de los gru
pos ultraizquierdistas. ¿Por q u e7 Por
que al haberse convertido el PS en el
p incipal sostén del gobierno burgués, el
PC y la ultraizquierda encuentran una
o p o rtunidad para mondarse en la moví
lización de los trabajadores, a los que,
sin em bargo, en realidad no pueden ga
nar
La ausenc.a tic un p artid o revolucio
naiio de masas en Portugal ’el principal
problem a de la revolución portuguesa)
hace que las masas, p rofundam ente m o ­
vilizadas por la revolución pro letaria, se
muevan consecutivam ente canalizadas
por el PC en el com ienzo cié la revolu­
ción, luego por el PS y más tai de sufran
el in ten to del PC y la ultrai 'q u ie rd a de
instrum entar sus inquietudes, pero esta
vez sin lograr encuadrarlas orgánicam en
te. Con la actual debacle leí PS por su apoy j a muerte al sexto gobierno, entran
en crisis com pleta los dos partidos obre
ros, • xpiesando con ello la evolución de
los trabajadores portugueses
LA 'H U EL G A " DEL
GOBIERNO AZEVEDO
La característica fundam ental de is
sem.mas previas al fiacasado putsch del
25 de novi- m bre ú ltim o fue la virtual
desaparicii n del sexto gobier i o, que lie
gó hasta declararse en huelga.
Es qt¡' respecto al m ovim iento d é la
cías ■obrera el gobierno A zevedo debió
recular una y o tia vi z. El 14 de noviem
l*iw Azevedo se vio obligado a anunciai
au m en to salarial del 4 0 poi cien to recla­
mad ) po r los obreros de la construcciói
en huelga. El anuncio tuvo que hacerlo
ante 2 0 .0 0 0 trabajadores en huelga que
habían acam pado alrededoi de la resi
dencia presidencial, m an teniendo sitia­
do al gobierno du ran te 36 horas, d en tro
de !a sede oficial
Dos días más tard e se realizó en Lis­
boa una m anifestación de masas co n tra
el gobierno, con ia presencia de 100.000
trabajadores, im pulsada po r los obreros
de la cons.'rucción y apoyada por el PC
y la ultraizquierda. Esta dem ostración
antigubernam ental —la más grande reali­
zada despue’s de la del 1 ° de m ayo de
1974
co n trastó notab lem en te con la
co ncentración de ap oyo al gobierno rea
lizada el 9 de noviem bre po r el P artido
Socialista y el PPO, a la que concurriero solam ente 40 0 0 0 personas.
La radical zacion de las masas cam ­
pesinas se expresó en un vasto movi­
m iento de ocupación de tierras y el go­
bierno ha carecido de fuerza para e n ­
frentar a los trabajadores d e la tierra.
La raíz de la crisis del gobierno, c o ­
r e ) de a descom posiciót del MFA y de
las FFA A divididas en num erosas c imar iMas, está en la incapacidad de todas las
com binaciones burguesas ensayadas has­
ta la fecha para co n te 1er la m oviliza­
ción revolucionaria de la clase obrera y
las masas, a pesar de que . ntaro n para
sus p ropósitos reaccionarios con la colabo rac.ó n le las principales direcciones
del m ovim iento obrero.
EL FRACASO DEL PUTSCH DEL
25 DE NOVIEMBRE
El levantam iento arm ado del 25 de
noviem bre ultim o, de peq'_;ñas u n id a­
des m ilitares de la zona de Lisboa co n ­
tra el gobierno, no co n stitu y ó , com o
algunos pietendei . un in ten to de "gol­
p e com unista" o el inicio d e u n a insur-i'cci i n "izquierdista".
Muy por el contrario, com o lo con' 'm an las inform aciones periodísticas,
las masas no tuvieron ninguna interven­
ción eri los sucesos iniciados con el le­
v an tam iento d élo s p aiaca'distas d e Tan
eos Como señalan los cables de AFP,
AP, EFE.UPI y R l publicados en Cla­
rín del 2Ci 11 "Pese a todos estos acon­
tecim iento-, la población no se alarmé,
y la circulación de vehículos continuó
sinn
orinal. " "L a extrema izquierda
dis/mso la movilización de los obreros
industriales de la zona de Lisboa, con
vi ando a una huelga general en apoyo
a los amotinados. Pero el llamado tuvo
muy pora r
usión. " (Clarín 26/ 11).
C om o ptiite de la c u s ís p olítica y de
a descom posición del MFA las diferen ­
cias en tre las fracciones m ilitares llega­
ron al p u n to del en fren tam ien to abierto.
Este choque se resolvió a favor del sec
ii co m p u esto p ;r A zevedo y C osta Go
•nez (partidarios de una participación
lestrm gida riel PC en el gobierno) y por
el ala ab iertam en te o p uesta al PC.
L: i sector de Goncalvez Carvalho, que
fuera tan elogiado por el PC y la ultraiz
quierda com o "revolucionario", y a
quienes apoyaron decididam ente en sus
pu|as con la fiacción fe A ntunes y A ze­
vedo, p e r lió la batalla sin com bate y se
retiró com o buen perdedor. Los fam o­
sos "militares comunistas” -q u e eviden­
tem ente no son tales se dejaron depuI Sigue en la página 1 5 )—
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