NRFH, LV RESEÑAS 531 tad de fundir las culturas e s p a ñ o l a (republicana) e hispanoamericana, verificable en sus p á g i n a s , es el signo distintivo de este ambicioso proyecto, de final abrupto y p r e m a t u r o . El valioso estudio de Teresa Férriz p o n e de manifiesto la i m p o r t a n c i a de aquel m o m e n t o para la historia de la literatura e s p a ñ o l a . L a autora l o g r a dar cuenta de la vigencia de Romance, al descubrir y analizar sus l í n e a s de i n t e r é s principales; u n a tarea n o m e n o r si se repara en la diversidad textual que ofrece la p u b l i c a c i ó n y si se tiene en cuenta que, salvo la p r i m e r a e x p l o r a c i ó n de Caudet, n o abundan los estudios en p r o f u n d i d a d sobre esta revista. Es necesario analizar los legados que Romance d e j ó en el m e d i o c u l t u r a l e n que se d e s a r r o l l ó , el m e x i c a n o ; e n e s p e c í f i c o , su i n f l u e n c i a , y l a influencia de algunos de sus hacedores, en publicaciones posteriores c o m o el suplemento México en la Cultura (del diario Novedades), d o n d e t a m b i é n p a r t i c i p ó M i e u e l Prieto, p o r ejemplo. E n general, c o m o se desprende d e l presente estudio, se p o d r í a n c o n t i n u a r las pesquisas sobre la relacióíi de Romance c o n otras revistas del exilio c o n t e m p o r á neas v t a m b i é n c o n las mexicanas de la é p o c a , l o que a ñ a d i r í a otros matices a la r e f l e x i ó n sobre la h i s t o r i a literaria mexicana de finales de los a ñ o s t r e i n t a y p r i n c i p i o s de los cuarenta Estos ú l t i m o s aspectos n o f o r m a r o n parte, e x p l í c i t a m e n t e , d e l i n t e r é s de Teresa F é r r i z Roure, aunque su l i b r o c o n t r i b u y a e n eran m e d i d a para comenzar a esclarecerlos. IVÁN PÉREZ D A N I E L El Colegio de México Poetas del exilio español: una antología. E d . de James Valender y Gabriel Rojo Leyva. E l C o l e g i o de M é x i c o , M é x i c o , 2006; 444 p p . (Serie Literatura del Exilio Español, 8 ) . U n a a n t o l o g í a se e n c u e n t r a siempre - l o haga de m o d o e x p l í c i t o o n o - e n u n a b ú s q u e d a de e q u i l i b r i o , de p r o p o r c i ó n entre dos objetivos que p u e d e n resultar contrapuestos. M á s a ú n , dada la vastedad del campo de l o literario, u n a a n t o l o g í a de p o e s í a es necesariamente u n a a n t o l o g í a de\ se ve o b l i g a d a a r e c o r t a r u n á m b i t o de l o que es, para ella, l o "antologable"; segmenta u n universo d e n t r o del cual constmye su s e l e c c i ó n . De allí el difícil e q u i l i b r i o e n el que se ve envuelta. Debe, p o r u n lado, elegir u n a serie de textos que p o r su calidad se destacan e n ese universo y, p o r o t r o , debe dar cuenta de ese m i s m o á m b i t o , m o s t r a r el m o d o e n que e s t á c o n f o r m a d o . Esta segunda b ú s q u e d a conlleva u n i n t e n t o de d e s c r i p c i ó n , e incluso de hacer u n a historia, del c a m p o que construye y selecciona. Así pues, toda a n t o l o g í a e s t á e n busca de u n balance entre la r e u n i ó n de "lo mejor" y la r e u n i ó n de 532 RESEÑAS .YA';'//, i . Y "lo m á s c a r a c t e r í s t i c o " ; toda a n t o l o g í a , entonces, p r o c u r a al m i s m o t i e m p o ser selectiva y representativa G u a n d o el "universo" d e l que se escoge u n g r u p o de textos es la p o e s í a d e l e x i l i o e s p a ñ o l , estos p r o b l e m a s se m u e s t r a n p a r t i c u l a r m e n t e agudos. E n b u e n a m e d i d a , la d i f i c u l t a d surge d e l hecho de que a ú n n o disponemos de u n c o n o c i m i e n t o p o r m e n o r i z a d o de la l i t e r a t u r a d e l e x i l i o , u n c o n o c i m i e n t o que p e r m i t a observar c o n claridad la obra realizada p o r los escritores exiliados. Es p o r ello que, en tal a n t o l o g í a , se vuelve especialmente i m p o r t a n t e el aspecto repre^ semativo de la s e l e c c i ó n . Yes, a la vez, p o r ello m i s m o , que elegir e n u n c o n j u n t o a ú n n o del t o d o c o n o c i d o se hace d o b l e m e n t e difícil. E l v o l u m e n que presentan james Valender y G a b r i e l Rojo Leyva enfrenta esa serie de problemas, los considera y - c o n i n d u d a b l e a c i e r t o - los resuelve. Hay u n a suerte de a l t e r a c i ó n sutil e n el t í t u l o de este l i b r o que n o debe desatenderse. Allí d o n d e l o frecuente s e r í a encontrarse, p o r e j e m p l o , c o n u n a Antología de la poesía del exilio español, el v o l u m e n se t i t u l a Poetas del exilio español: una antología. L a diferencia, que pod r á parecer menor, es relevante. Por u n lado, p o n e e n p r i m e r lugar el objeto que se presenta, la obra de los poetas d e l exilio; p o r o t r o el adjetivo i n d e t e r m i n a d o "una" subraya el r e c o r r i d o , la p r o p i a lectura de los editores. Justamente p o r ello, q u i z á s sea é s t a u n a de las m á s i m p o r t a n t e s contribuciones a tener en cuenta al empezar a subsanar u n a s i t u a c i ó n que, de m o d o preciso, describe la p r i m e r a frase de este l i b r o : "La historia de la p o e s í a e s p a ñ o l a en el e x i l i o está t o d a v í a p o r escribirse" (p. 9 ) . Y en efecto, a pesar d e l c o n o c i m i e n t o cada vez mayor de esa obra, a pesar de la serie de investigaciones y reediciones, a ú n n o se ha escrito esa historia. E l estudio de distintos autores, e l rescate de obras olvidadas o de difícil acceso, p u e d e dar a m e n u d o - y sobre t o d o al especialist a - la idea de que la p o e s í a d e l e x i l i o es u n "campo" p r á c t i c a m e n t e c o n o c i d o , cultivado, recuperado. Sin embargo, este sin d u d a cada vez mayor c o n o c i m i e n t o (lo que n o obsta que a ú n resten muchos escritores p o r estudiar), j u n t o c o n los beneficios y la justicia que conllevan, trae t a m b i é n aparejado u n riesgo, el riesgo de caer e n u n a trampa: c o n s t r u i r u n "mapa" que. c o m o b r o m e a b a Borges, sea t a n preciso, p o r m e n o r i z a d o , que e s t é hecho e n u n a escala de u n o a u n o . Ese tipo de r e c u p e r a c i ó n - s i n d u d a necesaria, puesto que a ú n n o contamos con ese m a p a — puede acarrear, entonces, sin q u e r e r l o , el p e l i g r o de dejar la p o e s í a del exilio e s p a ñ o l fuera de l a historia d é la literatura, convertirla e n u n objeto a u t ó n o m o y ajeno a las literaturas c o n las que dialoga. Puesto que u n a historia de la l i t e r a t u r a se construye c o n base e n u n a serie de discusiones sobre el c a n o n , r e q u i e r e de u n a lectura sesgada, que escanda en la m u l t i p l i c i d a d de publicaciones u n sentido, NKFH, LV RESEÑAS 533 que encuentre e n la diversidad de textos u n g r u p o que ofrecer c o m o entrada, c o m o s e l e c c i ó n . Más a ú n , la " e x h u m a c i ó n " , p o r decirlo así, de u n texto n o necesariamente trae aparejada su lectura. Desde luego, el especialista puede conocer los m á s ocultos detalles de la vida y la obra de d e t e r m i n a d o autor. Sin embargo, ese t i p o de estudios n o garantiza su ingreso en la historia de la literatura, en el d i á l o g o c o n la t r a d i c i ó n n i e n la consecuente p o s i b i l i d a d de i n c i d i r en la l i t e r a t u r a c o n t e m p o r á n e a . U n a obra rescatada n o es necesariamente u n a obra puesta e n c i r c u l a c i ó n , ofrecida para su lectura. L a i m p o r t a n c i a de contar entonces c o n u n a lectura de esa p o e s í a , de empezar a d i s c u t i r u n c a n o n , es insoslayable. N o se trata s ó l o de la u t i l i d a d de d i s p o n e r de u n a "visión de c o n j u n t o " , sino de que la serie de estudios especializados antes m e n c i o n a d a sea l e í d a , reaprovechada y p u e d a entonces c u m p l i r su l a b o r de, poco a p o c o , revisar t ó p i c o s o m o d o s estandarizados de considerar la l i t e r a t u r a d e l siglo x x . Poetas del exilio español: una antología, sin duda, conecta los ú l t i m o s estudios y reediciones dedicados al tema c o n u n p ú b l i c o m á s a m p l i o y c o n u n a r e f l e x i ó n sobre la h i s t o r i a y c a r a c t e r í s t i c a s de esa m i s m a literatura. N o es ésta una a n t o l o g í a de la obra general de los poetas exiliados, sino e s p e c í f i c a m e n t e u n a a n t o l o g í a de l a p o e s í a d e l e x i l i o de esos poetas; vale decir, a ú n e n los casos de escritores c o n u n a a m p l i a o b r a editada antes de la guerra, se h a n seleccionado poemas posteriores al m o m e n t o de su destierro. L a a c l a r a c i ó n n o es ociosa, puesto que n o se trata sólo de s e ñ a l a r que es e n verdad u n a s e l e c c i ó n de p o e s í a escrita e n el exilio, sino t a m b i é n de subrayar u n criterio que la distingue de otras. A m e n u d o las recopilaciones de textos de los exiliados r e ú n e i n d i s t i n t a m e n t e poemas anteriores y posteriores a 1939, o b i e n circunscribe la s e l e c c i ó n a autores c o n u n a obra ya conocida antes de la Guerra Civil ( e n especial, los escritores de la llamada " G e n e r a c i ó n d e l 27"), l o cual es u n m o d o i m p l í c i t o de r e t o m a r u n c a n o n ya conf o r m a d o entonces, e n g r a n m e d i d a sancionado en 1932 y 1934 en las dos ediciones de la a n t o l o g í a de Poesía española de G e r a r d o D i e g o , u n m o d o , e n fin, de soslayar la h i s t o r i a de los poetas y de la p o e s í a e s p a ñ o l a d e l siglo x x . P o r o t r a p a r t e , los editores r e t o m a n e n este v o l u m e n u n a dist i n c i ó n que f o r m u l a r a J o s é R i c a r d o M o r a l e s e n 1943 e n t r e p o e s í a del e x i l i o y p o e s í a en e l e x i l i o p a r a m o s t r a r que su s e l e c c i ó n n o se c i r c u n s c r i b e a u n d e t e r m i n a d o á m b i t o t e m á t i c o . Así, q u e d a m e j o r representada la o b r a de autores c o m o J u a n R a m ó n T i m é n e z , L e ó n F e l i p e , l o s é M o r e n o V i l l a , P e d r o Salinas, Jorge G u i l l é n , E m i l i o Prados, Luis C e r n u d a , Rafael A l b e r t i , J u a n Gil-Albert. E l l e c t o r enc u e n t r a poemas referidos a l a circunstancia d e l destierro t a n conocidos c o m o "Reparto" de L e ó n Felipe ( a q u e l e n el que e l p o e t a se 534 RESEÑAS NRFH, LV "lleva la c a n c i ó n " ) , pero p u e d e asimismo d i s p o n e r de otros que, n o r e f i r i e n d o necesariamente al e x i l i o , c o n t i e n e n aveces l o m e j o r de su p r o d u c c i ó n . Sin embargo, el trabajo de i n v e s t i g a c i ó n llevado a cabo luce n o s ó l o e n la a t i n a d a s e l e c c i ó n de la o b r a de poetas t a n reconocidos c o m o los ya mencionados (y muchos otros: J u a n J o s é D o m e n c h i n a , C o n c h a M é n d e z , Pedro Garfias, M a n u e l A l t o l a g u i r r e , Ernestina de C h a m p o u r c i n , A r t u r o Serrano Plaja...) sino, sobre todo, en el hecho de que h a n sido incluidos autores que n o suelen encontrarse en otras recopilaciones. C o m o s e ñ a l a n los editores, " u n o de los p r o p ó s i t o s que nos h a n alentado ha sido el de rescatar para el lector u n a serie de poetas valiosos cuya o b r a sigue m á s o menos sumergida en el olvido" (p. 31). E n este sentido, es posible n o t a r la i n c l u s i ó n de secciones dedicadas a la p o e s í a de escritores que p u e d e n resultar desconocidos i n cluso para el lector especializado: Tosé Rivas Panedas, M a r i n a Romero, A n t o n i o Aparicio, Bernardo Clariana, M a r í a Enciso, Francisco G a r c í a L o r c a , Jacinto Luis G u e r e ñ a o Á n g e l L á z a r o p u e d e n ser u n verdadero d e s c u b r i m i e n t o . M á s a ú n cuando, c o m o en el caso de J o s é M a r í a O u i r o g a Plá, se r e c o p i l a n poemas sueltos, n o i n c l u i d o s en los libros aparecidos en vida del autor e i n é d i t o s que sin contar c o n esta antol o g í a , r e s u l t a r í a n de m u y difícil consulta A s i m i s m o , se i n c l u y e n escritores q u e , c o m o J u a n C h a b á s o G e r m á n Bleiberg, aunque relativamente l e í d o s , n o se les conoce tanto c o m o poetas; o b i e n escritores m u y reconocidos c o m o narradores, dramaturgos o ensayistas cuya obra p o é t i c a está siendo recientemente atendida, c o m o M a x A u b , Rosa Chacel o A d o l f o S á n c h e z Vázquez, e incluso Tosé B e r g a n t í n o Tuan Rejano -poetas t a m b i é n casi desconocidos, exceptuando u n r e d u c i d o n ú m e r o de especialistas. Los l í m i t e s que la s e l e c c i ó n se i m p o n e son de dos tipos. Por u n l a d o , la lengua; la a n t o l o g í a se restringe a la p o e s í a escrita en cast e l l a n o . Dos solas excepciones - " d a d a la e x c e p c i o n a l c a l i d a d de su obra", c o m o aclaran los e d i t o r e s - se i n c o r p o r a n : son las versiones castellanas de la p o e s í a de Tosep Carner y A g u s t í Bartra, y, en ambos casos, "dando preferencia, siempre c u a n d o esto h a sido posible, a traducciones realizadas p o r ellos mismos". L a presencia de estos dos poetas catalanes sirve a la vez para ejemplificar la p l u r a l i d a d de nacionalidades h i s t ó r i c a s que c o n t r i b u y e r o n a la riqueza de la p o e s í a del e x i l i o . O t r o tanto p o d r í a decirse de la i n c l u s i ó n del poeta gallego L o r e n z o V á r e l a , representado en el l i b r o p o r poemas o r i g i n a l m e n t e escritos e n c a s t é l l a n o . E n segundo lugar, la a n t o l o g í a excluye a los poetas que se exiliar o n siendo n i ñ o s , la g e n e r a c i ó n que, p o r estar compuesta en su mayor í a de refugiados e n M é x i c o , se suele l l a m a r de "hispanomexicanos". L a o b r a de este g r u p o cuenta en la actualidad c o n a n t o l o g í a s que la r e c o p i l a n , c o m o Última voz del exilio. (El grupo poético hispanomexicano), NRFH, LV RESEÑAS 535 de Susana Rivera, y la m á s reciente de Bernardo Sicot (Ecos del exilio. 13 poetas hispanomexicanos, aparecida en la conocida c o l e c c i ó n Biblioteca del Exilio). L a d e c i s i ó n e d i t o r i a l parece a m p l i a m e n t e justificada, e n la m e d i d a que - m á s allá de la l ó g i c a m o d i f i c a c i ó n de las circunstancias literarias e n las que se escriben las obras de unos y o t r o s - la actit u d frente al destierro de u n adulto y de u n n i ñ o p r o m u e v e distintas maneras de pensar su c o n d i c i ó n de exiliado. L a m a n e r a e n que esa c o n d i c i ó n repercute sobre la p o e s í a es desde luego sesgada, p r o b l e m á t i c a , pero justifica sin d u d a que a ese g r u p o , h e t e r o g é n e o respecto de quienes se e x i l i a r o n ya adultos, se le d é u n tratamiento aparte. Así pues, la edad de los autores es u n criterio de d e l i m i t a c i ó n de las obras seleccionadas y, de m o d o coherente, el o r d e n a m i e n t o de la a n t o l o g í a recurre a las fechas de n a c i m i e n t o de los treinta y o c h o poetas i n c l u i dos, desde E n r i q u e D í e z - C a n e d o , nacido en 1879, a Francisco G i n e r de los Ríos, de 1917. Por l o d e m á s , este o r d e n a m i e n t o evita el recurso a agrupaciones p o r "escuelas" o p o r "generaciones", que suele descansar en u n c a n o n poco r e v i s a d o - e l m i s m o que excluye la o b r a de quienes i n i c i a r o n su p r o d u c c i ó n l u e g o de la g u e r r a o p o c o t i e m p o antes. Queda así, nuevamente, en p r i m e r plano la p o e s í a . E n r e s u m e n , p o r la serie de rasgos distintivos que ostenta, cab r í a d e c i r q u e , e n v e r d a d , es é s t a l a p r i m e r a a n t o l o g í a de l a poesía d e l e x i l i o e s p a ñ o l y s e r í a posible s e ñ a l a r diversas formas e n las que resulta ser verdaderamente representativa. Así, p o r ejemplo, n o sería sorprendente encontrar alguna p r o p o r c i ó n , una distribución equivalente, entre los lugares de radicación de los poetas a q u í representados, entre los que p r e d o m i n a n los que h a b i t a r o n e n M é x i c o , y los destinos d e l e x i l i o de republicanos y antifranquistas e n g e n e r a l T a m b i é n g e o g r á f i c a m e n t e , entonces, queda b i e n expuesta la p o e s í a del e x i l i o e s p a ñ o l . Las notas i n t r o d u c t o r i a s a cada poeta, sin convertirse e n prefacios extensos que recarguen el l i b r o , t a m p o c o escapan - c o m o a veces se hace, r e c u r r i e n d o a u n a escueta m e n c i ó n de fechas de n a c i m i e n t o y a u n a breve e n u m e r a c i ó n de principales obras p u b l i c a d a s - a la tarea de realizar u n a verdadera p r e s e n t a c i ó n . A d e m á s de datos b i o g r á f i c o s , estas notas n o e l u d e n la lectura de la p o e s í a que c o m e n t a n , sirven e n v e r d a d para p o n e r e n c o n t e x t o n o s ó l o la vida d e l a u t o r sino sobre t o d o su o b r a p o é t i c a , ofrecen referencias b i b l i o g r á f i c a s completas y actualizadas y, e n fin, manifiestan la certeza de que el trabajo de edic i ó n , n o p o r tener que dejar hablar e n p r i m e r lugar a los textos seleccionados debe esconder su l a b o r de i n t e r p r e t a c i ó n . L a i n t r o d u c c i ó n general, a cargo de James Valender, excede en m u c h o la sola n o t i c i a p r e l i m i n a r de la a n t o l o g í a y merece u n c o m e n tario aparte. E n efecto, este p r ó l o g o constituye u n verdadero estudio sobre la h i s t o r i a de l a p o e s í a d e l e x i l i o . A p a r t i r d e l análisis de u n a serie de a n t o l o g í a s publicadas desde el fin de la Guerra Civil e s p a ñ o l a , 536 RESEÑAS NRFH, LV a la vez que traza los antecedentes de este l i b r o (los cuales muestran i m p l í c i t a m e n t e la originalidad de la c o l e c c i ó n que p r o l o g a ) , Valender realiza u n estudio de los modos e n que fue vista la p o e s í a del exilio. L a revisión de los criterios que g u i a r o n las a n t o l o g í a s publicadas e n las d é c a d a s de los a ñ o s cuarenta y c i n c u e n t a , de la m a n e r a en que pensaban su r e l a c i ó n con la t r a d i c i ó n h i s p á n i c a y c o n la p o e s í a escrita e n la p e n í n s u l a , hace de este trabajo u n verdadero análisis de rasgos fundamentales de la p o e s í a y de la literatura del exilio (concepciones de la literatura, maneras de pensar la r e l a c i ó n entre historia y literatura, etc.) e incluso de aspectos que p o d r í a m o s llamar sociales de ese m i s m o exilio (modos e n que se percibe la labor realizada en el destier r o , consideraciones políticas que d e t e r m i n a n la a t e n c i ó n o f r e c i d a - o n o - a la o b r a de las nuevas generaciones que surgen en E s p a ñ a , etc.). A su vez, este análisis, a t e n d i e n d o a u n a serie de relaciones m u c h o m á s a m p l i a que caracteriza la escritura y c i r c u l a c i ó n de estos textos, i m p i d e su c o n s i d e r a c i ó n c o m o algo aislado; en el d i á l o g o y preocupaciones que demuestra haber en la p o e s í a del exilio, se p o n e i m p l í citamente en tela de j u i c i o u n m o d o de pensar la p o e s í a y la literatura d e l exilio p r o p i o de la h i s t o r i o g r a f í a e s p a ñ o l a . E l v o l u m e n se cierra c o n u n a ú t i l í s i m a b i b l i o g r a f í a general. Los editores convierten el frecuente, casi m e c á n i c o , p r o c e d i m i e n t o de la e n u m e r a c i ó n de referencias b i b l i o g r á f i c a s e n u n a verdadera herram i e n t a , ya que contiene, a d e m á s d e l usual r e p e r t o r i o c r í t i c o sobre el tema, listados - o r d e n a d o s c r o n o l ó g i c a m e n t e - de, p o r u n lado, antol o g í a s publicadas y, p o r o t r o , diccionarios y b i b l i o g r a f í a s . Si, c o m o se d i j o , el a n á l i s i s de las a n t o l o g í a s e n la que ha sido recopilada la p o e s í a d e l exilio a l o largo de los a ñ o s d e l destierro ha p e r m i t i d o , e n la i n t r o d u c c i ó n d e l v o l u m e n , u n a r e f l e x i ó n sobre concepciones de la l i t e r a t u r a y modos de pensar su historia, la presente s e l e c c i ó n de Poetas del exilio español p r o m u e v e u n a nueva r e f l e x i ó n ; el trabajo exhaustivo que la sustenta sirve de resumen, de d e s c r i p c i ó n del "estado de la c u e s t i ó n " , e invita a repensar esa misma historia. Así, este v o l u m e n es algo m á s que, c o m o reza el s u b t í t u l o , una a n t o l o g í a . Es u n l i b r o f u n d a m e n t a l p i r a q u i e n desee hacerse u n a idea m á s comp l e t a de l o que fue la p o e s í a d e l e x i l i o e s p a ñ o l . E l e q u i l i b r i o entre selectividad y representatividad que l o g r a el v o l u m e n garantiza esa alternativa. A l m i s m o t i e m p o , e n la capacidad de resultar interesante a u n lector n o a c a d é m i c o , ofreciendo u n a muestra de la m e j o r p o e s í a d e l e x i l i o e s p a ñ o l , y a la vez de ser ú t i l para el especialista, halla esta a n t o l o g í a o t r o e q u i l i b r i o , u n a p r o p o r c i ó n que w e l v e necesaria su lectura CÉSAR A . NÚÑEZ El Colegio de México