eduardo de gorostiza, representante de méxico en madrid durante

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EDUARDO DE GOROSTIZA,
REPRESENTANTE DE MÉXICO
EN MADRID DURANTE
LA GUERRA D E 1847
Raúl FIGUEROA ESQUER
Instituto Tecnológico Autónomo de México
ESBOZO BIOGRÁFICO
ENTRE LOS DIPLOMÁTICOS MEXICANOS DEL SIGLO XIX que n o han recibid o atención p o r parte de los biógrafos, E d u a r d o de Gorostiza ocupa u n lugar i m p o r t a n t e . H i j o d e l célebre literato
M a n u e l E d u a r d o de Gorostiza, c o n q u i e n a m e n u d o se lo
c o n f u n d e , nació e n Francia e n 1815; al ser h i j o de mexican o p o r n a c i m i e n t o conservó esta n a c i o n a l i d a d durante tod a su vida. Recibió su formación educativa en Europa, la que
le permitió el d o m i n i o d e l inglés y el francés, además de n o
ser ajeno al c o n o c i m i e n t o d e l griego y el latín, comenzó su
carrera diplomática en 1 8 3 0 cuando ingresó al Ministerio de
Relaciones Exteriores, r e c o m e n d a d o p o r su padre, para desempeñar el cargo de agregado e n la legación de México en
L o n d r e s . D e b i d o a que el j o v e n Gorostiza contaba con la
escasa edad de 15 años, se justificaba p l e n a m e n t e que el cargo f u e r a m e r a m e n t e m e r i t o r i o , es decir "sin sueldo n i gratificación alguna", ya que d o n M a n u e l E d u a r d o tenía p o r
objetivo que su h i j o adquiriese e x p e r i e n c i a e n el manejo de
papeles y demás accidentes de la carrera diplomática.
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Jaime Delgado, considera a Eduardo de Gorostiza como una "personalidad relevante de las Letras y de la Política de su país". DELGADO,
1990, p. 16.
AHSRE, L-E-1171 (n), f. 38.
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HMex,
XLVII: 2, 1997
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C i n c o años más tarde, fue p r o m o v i d o c o n el n o m b r a m i e n t o de escribiente cuarto a la legación de México e n
Dresde c o n el sueldo de 600 pesos anuales; dicha embajada representaba a México ante los reyes de Prusia y Sajonia,
p o r l o q u e Gorostiza fue trasladado a la capital de Sajonia.
E l diplomático Luis G. Cuevas era q u i e n se encontraba al
frente de esta representación, y es a p a r t i r d e l 18 de abril
de 1835 cuando Gorostiza f o r m ó parte de los escribientes.
Meses más tarde, al ser trasladado Cuevas a la legación de
México e n París, en calidad de encargado de negocios, fue
acompañado p o r los demás empleados que habían estado
c o n él e n Dresde. Cuevas fue e x o n e r a d o e n septiembre de
1836, a Gorostiza se le o r d e n ó dirigirse a W a s h i n g t o n , d o n de se le comisionó para el arreglo y ordenación de los
expedientes y traducciones de documentos oficiales, que d u rante 1837 f u e r o n utilizados para la Convención de Reclamaciones que el g o b i e r n o de Estados U n i d o s tenía c o n t r a
México.
A p r i n c i p i o s de 1839, l o e n c o n t r a m o s e n México com o escribiente segundo d e l M i n i s t e r i o de Relaciones Exteriores y en el mes de f e b r e r o se lo n o m b r ó oficial de la
representación de México e n M a d r i d c o n u n sueldo de
1500 pesos. C o n esta designación laboró e n d i c h a legación hasta el 4 de enero de 1842, c u a n d o fue designado
secretario. Trabajó bajo las órdenes de Ignacio V a l d i vielso, e n c a r g a d o de n e g o c i o s de M é x i c o e n M a d r i d ,
c u a n d o éste fue c o m i s i o n a d o a R o m a e n agosto de 1844,
E d u a r d o de Gorostiza q u e d ó al f r e n t e de nuestra embaj a d a c o m o encargado de negocios, c o n carácter de " i n terino".
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AHSRE, L-E-1171 (n), f. 45.
AHSRE, L-E-1171 (n), f. 42.
AHSRE, L-E-1171 (n), f. 47.
AHSRE, L-E-1171 (n),f. 50.
AHSRE, L-E- 1800 (xn), f. 184.
AHSRE, L-E-1171 (n),f. 51.
AHSRE, L-E-1171 (n), f. 58.
AHSRE, L-E-1171 (n),ff. 59, 61-62 y 63.
AHSRE, L-E-1171 (n), f. 65.
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E n efecto, Valdivielso desempeñó u n a delicada misión
ante el Vaticano, la cual llevaba dos objetivos: u n o , obtener
de la Santa Sede la preservación d e l Patronato Regio, ya
q u e el g o b i e r n o de México pretendía h e r e d a r tal p r e r r o gativa concedida a los reyes de España; p o r otra parte,
México deseaba obtener de R o m a u n a b u l a para autorizar
la venta de parte de los bienes poseídos todavía p o r algunas
c o m u n i d a d e s religiosas. Valdivielso fracasó e n ambos obj e t i v o s . E n tanto, y p o r espacio de dos años, Gorostiza
d e s e m p e ñ ó su puesto, de encargado de negocios interino,
hasta que e n j u n i o de 1846 Valdivielso regresó a M a d r i d .
Sin embargo, cuatro meses más tarde, e n octubre de ese
m i s m o año, Valdivielso fue r e m o v i d o de su cargo por la
administración presidida p o r el g e n e r a l M a r i a n o Salas y
nuevamente el puesto de encargado de negocios de México en M a d r i d recayó sobre G o r o s t i z a .
E n esta ocasión se le confería el grado de encargado de
negocios "efectivo" de la República.Mexicana en M a d r i d
c o n el sueldo a n u a l de 5000 pesos. E m p e r o , d o n Eduard o estaba consciente de las precarias condiciones en que
México mantenía a sus representantes e n el exterior; así, al
aceptar d i c h o n o m b r a m i e n t o , el 15 de d i c i e m b r e de 1846,
l o hacía sin mayor entusiasmo.
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lü
Por segunda vez m e he encargado i n t e r i n a m e n t e de los negocios de esta legación a pesar d e l m a l estado de m i salud y de
h a l l a r m e sin recursos p r o p i o s c o n q u e p o d e r subsanar n o sólo
la falta q u e de l a m i t a d de mis sueldos estoy e x p e r i m e n t a n d o
hace cerca de o c h o años, sino la t o t a l suspensión que de los
mismos estamos s u f r i e n d o los i n d i v i d u o s de esta legación desde e l día 1 d e l pasado n o v i e m b r e .
Q
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Sobre el d e s e m p e ñ o de nuestro representante en M a d r i d d u r a n t e la invasión estadounidense a México me ocuparé e n la segunda parte de este artículo. Por e l m o m e n t o ,
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A M A E , leg. 1648.
AHSRE, L-E-1171
AHSRE, L-E-1171
AHSRE, L-E-1171
AHSRE, L-E-1171
(n), f. 67, AMAE, leg. 1648.
(o), f. 69.
(n), ff. 70-71 y 72.
(n), ff. 75-76.
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RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
baste señalar que Gorostiza continuó ejerciendo sus f u n ciones hasta f e b r e r o de 1853. Desde fines de 1850, d o n
E d u a r d o solicitó al m i n i s t r o de Relaciones Exteriores su
traslado a M é x i c o , pues el clima de M a d r i d , afirmaba, le
afectaba su s a l u d . A l año siguiente volvió a realizar la petición de traslado a su país, p e r o n o fue sino hasta el 28 de
febrero de 1853 cuando el g o b i e r n o le c o n c e d i ó e l p e r m i so para regresar.
A l r e t o r n o d e l encargado de negocios a su patria, ésta se
encontraba d i r i g i d a p o r la última administración de Santa
A n n a . Y al m i n i s t r o de Relaciones Exteriores de "Su Alteza
Serenísima", M a n u e l Diez de B o n i l l a , h u b o de dirigirse
Gorostiza solicitando se le abonase el pago "para establec i m i e n t o de casa", cantidad que aún se le adeudaba y que
ascendía a 2500 pesos.
De enero a septiembre de 1854, d o n E d u a r d o estuvo
realizando u n a serie de gestiones con el propósito de obtener el r e i n t e g r o que reclamaba, lo cual logró e n septiembre de 1854. N o obstante, Gorostiza quería que el Estado
le abonara la diferencia d e l t i p o de cambio que según él le
correspondía, y en ocurso d i r i g i d o a Diez de B o n i l l a le aseguró que se conformaría c o n 1 2 % de la suma p e r c i b i d a .
Pedro Vélez, tesorero general de la nación, se n e g ó a abonarle la diferencia d e m a n d a d a p o r Gorostiza. A l respecto
veamos sus propias palabras:
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[...] pero me he negado a que se le abone a su cuenta el cambio de situación, porque aunque la ley de 9 de mayo de 1832,
previene se haga este abono a todos los empleados del gobierno en países extranjeros, m i concepto es de que esto debe
hacerse cuando se le remita el importe de sueldos a los puntos en que están destinados; más no cuando se les entrega el
AHSRE, L-E-1171 (n), ff. 81-82.
AHSRE,L-E-1171 (n),f. 84.
AHSRE, L-E-1800 (xn), f. 189.
A H S R E , L-E-1763 (vin), ff. 129-130.
A H S R E , L-E-1763 (vm), ff. 131, 132, 133-134, 135, 136, 137, 139
y 140.
A H S R E , L-E-1763 (vm), ff. 141-142.
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dinero en esta ciudad o se les expiden bonos a consecuencia
de liquidación y de haber cesado en su encargo como sucede
con el Sr. Gorostiza, pues en este caso no tienen que sufrir gastos de situaciones, comisiones, etc., que es el motivo por el
cual la citada ley previno que se les hiciera el abono de todos
esos gastos, a fin de no grabar con ellos a los individuos que
desempeñan las legaciones y consulados, sino que recibieran
sus sueldos íntegros.
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Nada sabemos acerca de Gorostiza después de esta resolución, sino hasta a b r i l de 1858 e n que el ministro de Relaciones Exteriores de la administración tacubayista declaró
a d o n E d u a r d o sin derecho a la pensión diplomática de la
cual disfrutaba, e n v i r t u d de haberse afiliado al gobierno
q u e p o r ministerio de ley ocupara B e n i t o Juárez. Cuando
los liberales t r i u n f a r o n sobre el g o b i e r n o conservador en
enero de 1861, el m i n i s t r o de Relaciones Exteriores, Francisco Zarco, p o r acuerdo d e l presidente Juárez ordenó que
la Tesorería G e n e r a l le abonase la cantidad de 1000 pesos
"y que dicha suma se cargue a la cuenta de los considerables alcances d e l i n t e r e s a d o " . Sin embargo, dicha o r d e n
n o p u d o c u m p l i r s e en ese m o m e n t o y nuestro personaje
sólo recibió 300 pesos. J u a n de Dios Arias, ministro de Relaciones Exteriores e n 1862, solicitó al de Hacienda, José
H i g i n i o Núñez, que p o r cuenta de los 700 pesos que aún se
le debían a Gorostiza:
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[...] se le entregue una orden expresa para la oficina de contribuciones directas de 422 pesos, 30 centavos; y que se le
admita en pago del 10% por alcabala y de 25% por contribución federal que sobre el capital de 3 378 pesos, 40 centavos,
le corresponde pagar por entrega que ha hecho de su sobrina doña Paz Espinosa de los Monteros de una finca suya en
Tacubaya, situada en la calle del Árbol Bendito y señalada con
el núm. 6.
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AHSRE,
AHSRE,
AHSRE,
L-E-1763
L-E-1763
L-E-1800
L-E-1800
(vin), f. 145.
( v m ) , f 147.
(xn), f. 176.
(xn), f. 178.
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Aquí vemos, de m a n e r a paradigmática, todos los c o m plicados arreglos que tenía que llevar a cabo la administración m e x i c a n a para suplir la falta de pago a sus empleados.
E l establecimiento d e l i m p e r i o de M a x i m i l i a n o ocasionó
nuevas desventuras para d o n E d u a r d o , q u i e n se vio o b l i gado a trasladarse a la c i u d a d de Pachuca, para ganarse el
sustento y el de su f a m i l i a c o m o empleado de confianza e n
la Compañía de Minas de Real d e l M o n t e c o n u n sueldo de
50 pesos mensuales. E l h e c h o de que u n antiguo d i p l o mático, q u i e n hablaba dos idiomas europeos y tenía más de
23 años al servicio d e l g o b i e r n o m e x i c a n o , desempeñase
tan h u m i l d e oficio, hizo concebir dudas a las autoridades
imperiales, las cuales a t r i b u y e r o n su presencia en el m i n e r a l a u n a conjuración "que había de dar p o r resultado la
sublevación de los carreteros de las minas y demás trabajadores de la C o m p a ñ í a " . A n t e esta situación, E d u a r d o de
Gorostiza se vio obligado a ofrecer sus servicios al i m p e r i o . E l ministro de Estado y de Negocios Extranjeros, José
Fernando Ramírez, n o aprovechó la disposición de Gorostiza p o r lo que q u e d ó c o n f i n a d o al estado de pensionista d i p l o m á t i c o , y d i c h a p e n s i ó n ascendía a 29 pesos
mensuales.
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E n el m o m e n t o d e l t r i u n f o de la República, lo a n t e r i o r
l o inhabilitó c o m o pensionista, p o r haber servido al i m p e r i o ; permaneció en Pachuca hasta octubre de 1867. U n año
más tarde, trató de o b t e n e r u n puesto e n la Secretaría de
Relaciones Exteriores, sin l o g r a r su o b j e t i v o . E n n o v i e m bre de 1868, dirigió u n largo p e t i t o r i o a Sebastián L e r d o de
Tejada, secretario de Relaciones Exteriores, en el cual exponía en f o r m a patética su posición d u r a n t e el i m p e r i o .
Por m e d i o de este d o c u m e n t o , Gorostiza aclaró, hasta e n
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AHSRE, L-E-1800
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A H S R E , L-E-1800
A H S R E , L-E-1800
A H S R E , L-E-1800
ta en el Apéndice I .
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(xn),
(XII),
(xn),
(xn),
(xn),
(xn),
(xn),
ff. 186-188.
ff. 186-188.
ff. 186-180.
ff., 182, 183 y 186-191.
ff. 186-188.
f. 185.
ff. 186-188. Véase la transcripción comple-
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sus últimos pormenores, las circunstancias angustiosas que
l o l l e v a r o n a comprometerse c o n el i m p e r i o c o n el fin de
n o sufrir persecución él o su f a m i l i a . L e r d o de Tejada solicitó entonces informes a M a n u e l Aspíroz, oficial mayor de
l a Secretaría, y a J u a n de D i o s A r i a s , j e f e de l a Sección
de E u r o p a . A m b o s informes, a u n q u e reconocían que la
adhesión de Gorostiza al i m p e r i o había sido forzosa y p r o d u c t o de sus circunstancias personales, n o recomendaban
su readmisión a la Secretaría. E n consecuencia, Lerdo de
T e j a d a dictaminó que n o se p o d í a atender la solicitud
de reingreso de Gorostiza p o r haber servido al imperio, y
e n u n d o c u m e n t o afirmaba haber consultado al presidente de la República, Benito Juárez,
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[...] a q u i e n d i cuenta de t o d o , se h a servido acordar que n o
se p u e d e aplicar a usted el r e f e r i d o d e c r e t o de 22 de octubre
último, q u e tiene la c o n d i c i ó n de n o h a b e r servido a la interv e n c i ó n , p o r q u e , según usted m i s m o h a manifestado, ofreció
sus servicios aún cuando fuera c o n l a intención que usted i n d i ca, y p o r q u e recibió la pensión q u e según la ley envolvía la
o b l i g a c i ó n de q u e d a r agregado al M i n i s t e r i o de Relaciones, y
e n consecuencia el r e c o n o c i m i e n t o de estar dispuesto a prestar los servicios que se le p i d i e r o n .
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Veintidós años más tarde, e n a b r i l de 1890, la hija de d o n
E d u a r d o , Luisa Gorostiza de Portrón, se dirigió a Cayetano
G ó m e z y Pérez, director de la D e u d a Pública, para reclamar
los alcances, esto es el saldo d e u d o r de la cuenta que le correspondía a su padre, q u i e n de vivir e n ese m o m e n t o , contaría c o n 75 años. Sólo se refería a la pensión de 1400 pesos anuales, y n o aparece claro que Gorostiza aún viviese.
I g n a c i o Mariscal, secretario de Relaciones Exteriores, le envió los datos a Gómez y Pérez sobre el estado de liquidación
d e l saldo adeudado a G o r o s t i z a , e i g n o r o si la pensión le
fue finalmente cubierta a Gorostiza o a su hija, así como la
fecha e n q u e aquél falleció.
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AHSRE,
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AHSRE,
AHSRE,
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L-E-1800
L-E-1800
(xn),
(xn),
(xn),
(xn),
ff. 190-193.
f. 194.
ff. 195-196.
f. 197.
RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
394
Su
REPRESENTACIÓN E N ESPAÑA D E
1844-1848
E n e l transcurso de la representación que E d u a r d o de
Gorostiza tuvo e n España ocurrió la anexión de Texas a Estados U n i d o s , así c o m o la invasión estadounidense a México. A continuación destacaré cuatro temas en los cuales
tuvo participación.
E l p r i m e r o , d e l que tengo referencia, fue ocasionado a
consecuencia de la polémica suscitada e n México entre
W i l s o n S h a n n o n , m i n i s t r o de Estados U n i d o s e n nuestro
país, y el titular de la Cancillería mexicana, M a n u e l Crescencio Rejón. E n efecto, desde mediados de octubre y
durante el mes de n o v i e m b r e de 1844, se había efectuado
u n i n t e r c a m b i o de notas entre el diplomático estadounidense y Rejón en las que ambos u t i l i z a r o n u n lenguaje i n usual d e n t r o de las formas diplomáticas, p e r o que sirvió
para clarificar la posición de las partes contendientes. N o
es aquí e l lugar para presentar la historia de esta polémica,
máxime cuando otros l o h a n hecho antes; sólo expondré
los p u n t o s concluyentes.
S h a n n o n , asediado p o r el t o n o cáustico empleado p o r
Rejón n o tuvo más recurso que quitarse la máscara, y
mostrar la política anexionista estadounidense respecto a
Texas desde hacía 20 años. C o m o consecuencia, México
debía p o n e r l e f r e n o . E l representante de Estados U n i d o s
esgrimía la tesis de la seguridad, según la cual Texas formaba parte de Luisiana y, p o r l o m i s m o , integraba e l valle
del Misisipí; de acuerdo c o n ella la adquisición de Texas
era i m p r e s c i n d i b l e para garantizar la seguridad de Estados
U n i d o s . Este p u n t o le pareció p a r t i c u l a r m e n t e i n q u i e t a n te a Rejón pues, de acuerdo con esta tesis, la i n t r a n q u i l i d a d
de la n a c i ó n e s t a d o u n i d e n s e p o r salvaguardar su segur i d a d la conduciría a la asimilación de t o d o el c o n t i n e n t e
a m e r i c a n o . Las dos primeras notas in extenso de d i c h a
polémica f u e r o n reproducidas p o r E d u a r d o de Gorostiza al
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La polémica Shannon-Rejón es analizada en BOSCH, 1 9 6 1 , pp. 82-89.
Las siete notas cursadas entre ambos en extracto en BOSCH, 1957, pp. 4 4 7 3 8
448 y 450-459.
E D U A R D O D E G O R O S T I Z A E N MADRID
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m i n i s t r o de Estado Francisco Martínez de la Rosa, el 31 de
d i c i e m b r e de 1844.
El segundo asunto, e n el cual participó Gorostiza, se
refiere al proyecto de anexión de Texas a Estados U n i d o s
llevado a cabo en las últimas semanas de la administración
de J o h n Tyler, presidente estadounidense que no estaba
dispuesto a prescindir de ningún m e d i o para lograrlo. E l
Congreso había c e r r a d o sus sesiones o r d i n a r i a s en el ver a n o de 1844; sin e m b a r g o , c o n t i n u ó reuniéndose a instancias de T y l e r , d u r a n t e los meses de e n e r o , f e b r e r o y
p r i n c i p i o s de marzo, e n sesiones extraordinarias hasta
alcanzar su c o m e t i d o .
Desde M a d r i d , E d u a r d o de Gorostiza notificaba el interés manifestado p o r el g o b i e r n o de España respecto a las
protestas mexicanas ocasionadas p o r los proyectos anexionistas estadounidenses, p e r o "la g u e r r a civil, que asolaba
[a] España y los problemas c o n que se enfrentaría inter i o r m e n t e , i m p o s i b i l i t a b a n que España tuviera la energía
necesaria y m u c h o menos que se c o m p r o m e t i e r a a ejercer
u n a intervención a r m a d a e n favor d e l respeto de los derechos mexicanos". Estas razones esgrimidas p o r Gorostiza
parecen más b i e n u n p r e t e x t o para evadirse, pues en esos
m o m e n t o s España gozaba de paz bajo la firme mano del
general Ramón María Narváez e n su p r i m e r gobierno.
Cuando finalmente Estados U n i d o s consumó la anexión
de Texas, e n j u n i o de 1845, Gorostiza presentó al gobiern o de España las protestas expresadas p o r México hacia
Estados U n i d o s p o r el despojo p e r p e t r a d o , ya que México
consideraba a Texas c o m o u n a provincia rebelde. Esgrimía
u n a serie de retóricas ideológicas p o r m e d i o de las cuales
deducía las consecuencias que de esta anexión y agresión
se derivarían para las naciones europeas, especialmente
para el g o b i e r n o de España:
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A H N E , leg. 5 8 6 8 , c. 1.
ARGUELLO y FIGUEROA ESQUER, 1 9 8 2 , pp.
Boscn, 1 9 8 5 , p. 4 4 3 .
214-268.
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RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
El acto del Congreso y del gobierno de los Estados Unidos de
alzarse con terrenos de una nación amiga que han estado
poblando durante veinte años con sus propios ciudadanos,
quienes después de haberse sustraído de la obediencia que
debían a las autoridades territoriales se proclamaron independientes para incorporarse ahora en la Unión, es harto significativo para que no llame la atención de toda la Europa y
particularmente la del gobierno de S.M. como que se trasluce en el ensanche que a expensas de México quieren hoy dar
los Estados Unidos a sus fronteras el pensamiento político y
alarmante de provocar en el nuevo mundo una lucha de raza,
de religión, de lengua y de costumbres para hacerse mañana
con nuevos despojos.
42
Tres días después, el M i n i s t e r i o de Estado se daba p o r
enterado de las protestas que el g o b i e r n o de México — a
través de Gorostiza— d e m a n d ó a Estados U n i d o s .
El tercer tema en el cual Gorostiza tomó u n a participación, aunque e n f o r m a tardía; fue el relacionado c o n los
proyectos españoles p o r instaurar u n a monarquía en México. Esto es, la conspiración llevada a cabo p o r el m i n i s t r o
español en México, Salvador Bermúdez de C a s t r o . E l
encargado de negocios de México guardó silencio — p r o ducto seguramente de su e x t r e m a d a p r u d e n c i a — d u r a n t e
el desarrollo de la conspiración, de la que con certeza n o
estuvo b i e n enterado. Sin embargo, necesariamente debió
haber c o n o c i d o la p r o p a g a n d a ideológica aplicada a través
de los editoriales publicados p o r el diario g u b e r n a m e n t a l
E l Heraldo de Madrid.
Fue d e b i d o al gran revuelo que ocasionó la sesión de las
Cortes Españolas d e l P de d i c i e m b r e de 1847, d o n d e la
participación de Bermúdez de Castro llegó a ser d e l d o m i nio público, el d i p u t a d o progresista Salustiano Olózaga, en
43
44
45
A H N E, leg. 5868, c. 1.
Esto era simplemente u n acuse de recibo, pues ya el Ministerio
español había sido informado desde Londres por el Duque de Sotomayor y desde México por Bermúdez de Castro.
4 2
4 3
44
SOTO, 1988
y DELGADO,
1990.
Diario, ( l dic. 1847), pp. 199-201 y 208-209; Diario (2 dic. 1847),
pp. 216-219 y 223, y Español (10 dic. 1847).
Ab
2
E D U A R D O D E G O R O S T I Z A E N MADRID
397
respuesta al discurso de la corona, "acusó formalmente" —seg ú n el m u y b i e n enterado m i n i s t r o de México en Londres,
d o c t o r José María Luis M o r a — "al g o b i e r n o español y a su
m i n i s t r o en México, de haber p r o m o v i d o c o n calor y p o r i n trigas el establecimiento d e l p r i n c i p i o m o n á r q u i c o " .
M o r a tenía t o d a la razón c u a n d o consideraba que el
M i n i s t e r i o español había r e s p o n d i d o a Olózaga con vagas
palabras "sin negar el h e c h o n i arrepentirse de él". Pero al
m i s m o t i e m p o , distinguía m u y b i e n entre la actitud de la
minoría política y la opinión pública. "Afortunadamente,
las simpatías d e l p u e b l o español nos son todas favorables y
todas contrarias a semejantes intrigas, p e r o el m u n d o oficial apoyado p o r la Francia p o d r á todavía darnos graves
cuidados y echar todavía e n nuestro suelo agitado nuevos
elementos de d i s c o r d i a . "
El análisis del discurso de Olózaga exigiría u n tratamiento
exhaustivo, d e n t r o de la i n t r i g a monárquica de Bermúdez
de Castro, llevada a cabo entre 1845-1846, y dicho análisis
excede los límites de este artículo. Baste señalar que en nov i e m b r e y d i c i e m b r e de 1847, e n España, pese a la llegada
de nuevo al p o d e r d e l t o d o p o d e r o s o general Narváez, subsistía u n "clima de inestabilidad y suspicacias políticas".
Sin lugar a dudas, f u e r o n m u y grandes las repercusiones
d e l discurso de Olózaga, n o sólo e n México y en España,
sino en otras latitudes. Los anexionistas cubanos residentes
e n Nueva York l o p u b l i c a r o n íntegro con grandes coment a r i o s . Las reacciones de la prensa mexicana las sintetizó
el encargado de negocios español, Ramón Lozano, q u i e n
a su vez tuvo que efectuar algunas explicaciones, siempre
escurriendo el asunto ante Luis de la Rosa, ministro de
Relaciones E x t e r i o r e s . E d u a r d o de Gorostiza, como encargado de negocios de México e n M a d r i d , protestó ante
el m i n i s t r o de Estado, el 29 de j u n i o de 1848. Veamos el
c o n t e n i d o de d i c h a nota:
46
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48
49
50
46
CHÁVEZ OROZCO, 1 9 3 1 , pp.
42-48.
47
CHÁVEZ OROZCO, 1 9 3 1 , pp.
42-48.
4 8
49
50
CÓMELAS, 1 9 7 0 , p. 2 5 4 .
Verdad ( 2 3 ene. 1 8 4 8 ) .
A M A E , leg. 1 6 5 1 .
398
RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
Desde que nació el pensamiento de establecer una monarquía
en México, desde 1845 en que los órganos del Partido Moderado lo acogieron en España con particular predilección y a
pesar de que la prensa europea dio en atribuir al gobierno de
SM una activa participación en semejante proyecto, VE sabe
que esta legación n i de palabra n i por escrito le ha dirigido la
más mínima insinuación acerca de la supuesta injerencia del
gobierno español en los negocios interiores de la República.
Hoy en día, sin embargo, me veo en la precisión de recordar
a VE que en los momentos en que más sufría aquélla por las
consecuencias de la desgraciada guerra que ha sostenido contra el gobierno de los Estados Unidos, vino a encenderse en la
misma, con intrigas y amaños, u n nuevo elemento de discordia civil y que mientras que esto sucedía, la opinión pública
señalaba al Representante de SM como el encargado de crear
y fomentar un partido monárquico en el suelo mexicano. M i
gobierno creería faltar a la alta consideración que le merece
el gabinete español si por u n solo momento, llevado de apariencias o de rumores infundados, admitiese la posibilidad de
un ataque tan intempestivo como injusto contra la soberanía
de un pueblo ligado a la nación española por tratados existentes y por los lazos de una amistad franca y sincera. Pero después de la grave acusación que un ilustre diputado lanzó
contra el gobierno de SM, después de las extrañas revelaciones que se hicieron en el Parlamento español los días 1 y 2 de
diciembre último, el gobierno mexicano se halla en el caso
de pedir por m i conducto al de SM una explicación amistosa
y leal, y la juzga tanto mas necesario cuanto que el Ministerio,
al contestar el discurso del Sr. Olózaga, guardó tocante al
asunto de que trato una reserva excesiva, alarmante hoy día y
altamente peligrosa para el bienestar y tranquilidad de la
República, por la razón que pudiera servir de bandera a los
enemigos del sistema político que en ella rige. A l dirigir a VE
la presente comunicación cumplo con las instrucciones que
acabo de recibir y me lisonjeo de que en ella tan sólo verá VE
el vivo deseo que anima a m i gobierno de conservar y estrechar cada día más las relaciones de completa armonía que
felizmente existen entre españoles y mexicanos.
51
A H N E, leg. 5869, c. 1.
E D U A R D O D E G O R O S T I Z A E N MADRID
399
E l m i n i s t r o de Estado, d u q u e de Sotomayor, contestó a
Gorostiza escabullendo la acusación sobre la participación
d e l M i n i s t e r i o español e n la i n t r i g a monárquica, y señaló
q u e el discurso de Olózaga sólo "era u n o de tantos medios
de oposición al g o b i e r n o que se suelen usar e n las asambleas d e l i b e r a n t e s " . De esta f o r m a , el g o b i e r n o español
d i o p o r c o n c l u i d a la participación de su m i n i s t r o en México e n el proyecto de monarquía para ese país llevado a
cabo entre 1845-1846. Y n o conocemos más comunicaciones de Gorostiza al respecto.
E l cuarto asunto, y del que he p o d i d o recabar mayor
información, es el relacionado c o n el proyecto mexicano
de a r m a r buques e n corso e n España. E d u a r d o de Gorostiza fue i n f o r m a d o p o r el g o b i e r n o de México a finales de
1846 sobre la misión secreta confiada a J u a n Nepomuceno
de Pereda. Este último también se c o m u n i c ó desde L a H a b a n a , p o r m e d i o de varios despachos c o n Gorostiza. El 22
de enero de 1847, d o n E d u a r d o se dirigió a su gobierno y
desde esta su p r i m e r a comunicación referente a dicho
n e g o c i o , n u n c a dejó de manifestar tanto a Pereda como a
las autoridades mexicanas los graves inconvenientes inherentes a la misma. Creo que si n o se mostró más hostil a
p r o y e c t o t a n poco realista, fue p o r ser u n fiel servidor de la
d i p l o m a c i a mexicana, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l ejecutivo
e n t u r n o . Sin rodeos, Gorostiza expuso su opinión sobre
esa f o r m a de hacer la guerra:
52
El derecho de armar en corso lastima demasiado los sanos
principios del Derecho de Gentes, reconocido por las naciones más adelantadas y sus efectos son también hasta perjudiciales al comercio en general, para que la Europa que desea
ver aquél completamente abolido se presta fácilmente, por
medio de concesiones voluntarias, a facilitar a gobierno alguno los medios de ejercerle. Así pues en España, cuyas leyes castigan como pirata a todo subdito español que sin el permiso
de rey hace el corso con patente de u n estado extranjero y que
tiene además celebrado con los Estados Unidos u n Tratado
A H N E, leg. 5869, c. 1. Véase la transcripción completa en el Apéndice I I .
5 2
RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
400
por el cual ambos gobiernos se obligan a no permitir el armamento de corsarios en sus respectivos territorios a ninguna
nación con quien cada uno a su vez se hallara en guerra, no
es extraño que tropiece la Misión Secreta con graves dificultades.
53
C o n t i n u a b a explicando las reclamaciones a que se exponía España p o r parte d e l gabinete de W a s h i n g t o n p o r perm i t i r la descarga y la venta de los efectos apresados p o r los
corsarios e n los puertos, ya fuesen de C u b a o de la península española. Tenía c o n o c i m i e n t o , p o r otra parte, que el
presidente d e l Consejo de ministros de España, Javier de
Istúriz, había aprobado la c o n d u c t a seguida p o r el capitán
general de la isla de Cuba, L e o p o l d o O ' D o n n e l l , en lo
referente a la n o admisión de las presas hechas p o r los corsarios mexicanos. Sin embargo, acatando las órdenes del
m i n i s t r o de Relaciones Exteriores de México, Gorostiza
tuvo u n a entrevista c o n Istúriz el 13 de enero. Este creía
que, si b i e n en el artículo 14 d e l T r a t a d o de 1795 firmado
entre España y Estados U n i d o s nada se estipulaba sobre la
venta y descarga de los efectos apresados p o r los corsarios,
autorizar cualquiera de estas dos medidas sería ya separarse del espíritu que había presidido la redacción de dicho
artículo. E l presidente del Consejo de ministros también
esgrimía las buenas relaciones que existían entre España y
Estados U n i d o s , y p o r lo tanto, n o p o d í a p e r m i t i r que en
los d o m i n i o s españoles se hostilizase al comercio estadounidense; "y aún cuando p o r r e c i p r o c i d a d el gobierno español hiciese igual concesión a los buques de guerra de los
Estados U n i d o s e n perjuicio d e l c o m e r c i o de México, no
por eso declinaría la responsabilidad n i se darían aquellos
por satisfechos".
Istúriz añadió que, dadas las graves cuestiones que trat a r o n e n L a H a b a n a O ' D o n n e l l y Pereda y provisto del despacho r e m i t i d o p o r el capitán general de Cuba, lo pondría
en c o n o c i m i e n t o en la próxima reunión d e l Consejo de
54
53
FIGUEROA ESQUER, 1 9 9 6 , p. 6 0 y FLORES DÍAZ, 1 9 6 4 , pp. 3 1 0 - 3 1 1 .
54
FIGUEROA ESQUER, 1 9 9 6 , p. 6 1 y FLORES DÍAZ, 1 9 6 4 , pp. 3 1 0 - 3 1 1 .
E D U A R D O D E GOROSTIZA E N MADRID
401
m i n i s t r o s para que fueran examinadas y resueltas. Así l o
h i z o e n efecto, y e l día 21 tuvo lugar o t r a entrevista c o n
Gorostiza. Istúriz le informó que e l Consejo de ministros
había ratificado t o d o l o acordado p o r O ' D o n n e l l . Es decir,
se admitirían en los puertos de España las presas conducidas p o r corsarios, p e r o n o su descarga n i la venta de los
efectos apresados.
De esa resolución participó Gorostiza al agente Pereda,
q u i e n ya para esas fechas se e n c o n t r a b a e n la Península.
E l agente mexicano tuvo c o n o c i m i e n t o de ello, instruyó en
este sentido a los cónsules de México e n Barcelona, Cádiz
y L a H a b a n a . Es i m p o r t a n t e tener e n cuenta que la resolución positiva t o m a d a p o r O ' D o n n e l l y ratificada por el
Consejo de ministros español, que consistió e n la admisión
de las presas q u e podrían c o n d u c i r los corsarios, fue tom a d o c o m o u n avance p o r Pereda y Sebastián Blanco, cónsul de México e n Barcelona y que les daba cierto margen
para actuar.
Sobre l a base de este m a l e n t e n d i d o , a l ser apresada la
f r a g a t a e s t a d o u n i d e n s e " C a r m e l i t a " p o r u n corsario español c o n b a n d e r a de México y c o n d u c i d a a Barcelona a
p r i n c i p i o s de mayo de 1847, se suscitó u n a agria polémica
entre Gorostiza y e l cónsul Sebastián Blanco, que en otro
lugar h e tratado extensamente.
Todas las laboriosas gestiones llevadas a cabo por Gorostiza ante el M i n i s t e r i o de Estado, sus esfuerzos p o r salvar al
cónsul Blanco d e l peligroso l a b e r i n t o e n e l que se había
m e t i d o , aunado l o anterior a l a extensa correspondencia r e m i t i d a a l M i n i s t e r i o de Relaciones Exteriores de
México de mayo de 1847 a j u n i o de 1848, hacen aparecer
c o m o injusta la afirmación de M a r i a n o O t e r o , ministro de
Relaciones Exteriores, q u i e n el 11 de j u n i o de 1848 afirmaba que había sido m u y grande su sorpresa al ver que:
55
56
57
Desde el 1 - de j u n i o d e l año a n t e r i o r hasta el 1 - de febrero del
presente, n o hay u n a sola n o t a i m p o r t a n t e d i r i g i d a p o r VS que
55
FIGUEROA ESQUER, 1996, p. 61 y FLORES DÍAZ, 1964, pp. 310-311.
56
FIGUEROA ESQUER, 1996, p. 61 y FLORES DÍAZ, 1964, p p . 319-320.
57
FIGUEROA ESQUER, 1996, pp. 94-137.
402
RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
ha descuidado completamente el hacer una reseña de los
sucesos de ese país, muchos meses no ha escrito n i u n simple
acuse de recibo, y por último VS parece que ve con el mayor
abandono los negocios que le están encomendados. El Excmo. Sr. Presidente me ordena manifestar a VS que las legaciones tienen u n objeto grande que seguramente VS ha
desconocido. U n agente diplomático debe ser activo, y no debe omitir nada que pueda ser conveniente al gobierno de su
país. Si no es así, las sumas que se invierten en esos empleados
se gastan sin ningún provecho. Continuamente se ha extrañado a VS la falta de la correspondencia, sin embargo de las
pocas comunicaciones que VS remite, la mayor parte es relativa al cobro de sus sueldos.
58
Tres meses más tarde, el 14 de septiembre de 1848, O t e ro afirmaba a Gorostiza que acababa de r e c i b i r el p r i m e r
despacho en lo que iba d e l año, y en t o n o a d m o n i t o r i o le
comunicaba:
VS pretende disculpar la conducta que ha observado en todo
este tiempo alegando que varias veces no se ha contestado a
notas importantes de esa Legación. Esto puede ser cierto, porque por desgracia, ha habido épocas en que todos los funcionarios se han desatendido de sus deberes; pero el cargo que
a VS se ha hecho es desde que el Gobierno Nacional fijó su
residencia en Querétaro; en todo este largo período repito
que no ha habido comunicaciones importantes de VS y
entiende el Sr. Presidente que VS debe instar sobre la resolución de todos los asuntos pendientes; que debe promover
todo lo que sea útil y provechoso para su país.
El estado en que quedaron estos archivos a causa de la invasión no permite examinar desde luego las notas que VS refiere han quedado sin contestación. VS se servirá instruir de los
negocios pendientes a vuelta de paquete para que el gobierno pueda ocuparse de ellos.
La falta de sueldos de las legaciones, es ocurrencia que el
gobierno actual deplora sobre manera pero esto ha sido general y el Sr. Presidente recuerda que muchos empleados de
todas clases han cumplido sus deberes no obstante las escaseces que han sufrido.
AHSRE,L-E-1171 (n),f. 79.
403
E D U A R D O D E G O R O S T I Z A E N MADRID
El gobierno ha creído siempre que esa legación era importante, y cree que trabajando con celo y actividad puede ser útil
al país.
El Excmo. Sr. Presidente espera pues que en lo sucesivo
(que esa legación será puntualmente pagada) no se note motivo de queja.
Concluyo pues, recomendando a VS que informe sobre
asuntos pendientes, que comunique cuanto ocurra de importancia en ese país y le reitero m i alta consideración.
59
L a correspondencia diplomática generada por Gorostiza, d e b i ó de haberse t r a s p a p e l a d o a consecuencia d e l
desorden que ocasionó el traslado forzoso de la capital a
Querétaro en diversas ramas de la administración mexican a . Esta fue la razón p o r la cual O t e r o se encontraba exasp e r a d o sin tener noticias de la Legación de México en
M a d r i d , pero n o p o r falta de celo d e l encargado de negocios, E d u a r d o de Gorostiza, q u i e n había hecho el mejor
p a p e l posible, pese a que el M i n i s t e r i o de Relaciones Exteriores le retuvo sus sueldos p o r más de 24 meses.
APÉNDICE I '
AHSRE, L-E-1800 (xn), ff. 186-188.
Ocurso.
De Eduardo de Gorostiza al ministro de Relaciones Exteriores,
Sebastián Lerdo de Tejada.
México, 2 de noviembre de 1868
Resumen: El interesado aclara la conducta que observó durante
el Imperio.
C. Ministro:
Habiéndome manifestado donjuán de Dios Arias, jefe de la Sección de Europa, que ningún acuerdo a recaído todavía sobre el
59
6 0
AHSRE, L-E-1171 (n), f. 80.
La grafía ha sido modernizada en ambos documentos.
404
RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
ocurso que en 26 del mes próximo pasado presenté, pidiendo
el goce de m i pensión, como comprendido en la rehabilitación
de los que no sirvieron al Imperio, y que usted quiere saber, antes de resolver, cuál es la ley que se tuvo presente cuándo se me
declaró pensionista de la Nación, y además qué cantidades percibí de la pasada administración, tengo la honra de pasar a
manos de usted u n tanto de la dicha declaración que original
existe en m i poder, y en la cual consta que en 18 de julio de 1853
se me declaró la pensión diplomática de u n m i l cuatrocientos
pesos anuales, conforme el artículo 2 de la ley de 2 de septiembre de 1836. En cuanto a las cantidades que recibí durante la
pasada administración haré presente que al tercer y último llamamiento, es decir en agosto de 1864, hice registrar m i declaración en la Junta Revisora de Pensiones Civiles y Militares y que no
saqué título nuevo n i recibí cantidad alguna en México, pero sí
en Pachuca, donde de conformidad con una circular de 2 de
diciembre de 1863 percibí de aquella Administración de Rentas
con solo la presentación de m i título primitivo cuartas partes o
sea veintinueve pesos mensuales y como estos abonos empezaron
para mí a fines de 1864 y cesaron al ser ocupada aquella ciudad
por las fuerzas de la República, que fue, si mal no recuerdo, e n
septiembre de 1866, no ha llegado a seiscientos pesos la suma
total que vine a percibir durante todo el tiempo del Imperio.
El mismo Sr. Arias, de una manera vaga y en términos que no
he podido comprender bien, me ha dado a entender que pesa
en el ánimo de usted en contra mía, toda una calumnia, la de
haber hecho al gobierno del emperador ofertas de suministrarle pólvora o municiones de guerra. Por más ridículo y absurdo
que sea semejante cargo, usted comprenderá, Sr. ministro, que
no me es posible desentenderme de él. Trátase de u n leal servidor que empezó su carrera el año de 1830, a las órdenes de su
ilustre padre, a la sazón ministro de la República en Londres, trátase de u n antiguo representante de la Nación en el extranjero
que después de haber ganado paso a paso todos sus ascensos fue
pensionado a los veintitrés años de servicio continuos en la carrera diplomática, trátase de una persona que a los 53 años de edad
y treinta y ocho de empleado desafía al mundo entero a que encuentren en su vida privada o pública u n solo hecho de que pueda y deba avergonzarse y por lo mismo que tengo justos títulos a
la consideración de todo gobierno, de toda persona honrada, de
todo caballero, me ha sorprendido y me aflige profundamente la
conducta conmigo observada, conducta para mí incomprensible.
Q
E D U A R D O D E G O R O S T I Z A E N MADRID
405
Permítaseme, pues, ya que con tanta tenacidad se ha resistido
usted a oírme personalmente, que en esta manifestación haga las
necesarias aclaraciones para que de una vez, con todo conocimiento de causa y con la debida conformidad con lo justo, pueda usted acordar m i citada solicitud, aún cuando para ello tenga
que repetir lo que ya sabe el gobierno, lo que yo mismo declaré
hace más de u n año a los señores Aspiroz, Arias y Macías a fin de
que lo pusieran en conocimiento de usted " m i sometimiento al
Imperio como pensionista de la Nación".
Después de cuanto se ha dicho y escrito sobre lo pasado, no
seré yo, uno de tantos que erraron, equivocándose sobre sucesos
que hoy a todos nos conviene olvidar, no seré yo, repito, el que
desee recordarlos, pero entra en m i abono hacer patente que al
retirarse el gobierno para el interior vine yo a quedar en una
posición terrible. De todos cuantos habían sido perseguidos a
muerte por la reacción fui el único que no pudo acompañar al
gobierno. Unos les siguieron a expensas del erario público, otros
a expensas propias. Yo fui el único abandonado y el Sr. Arias,
entonces amigo y compañero mío en ese Ministerio, podrá informar a usted de que modo procedió conmigo el Sr. Lafuente; por
m i parte sólo diré que el recuerdo de aquella ingratitud está
amargando el resto de mis días.
Apenas instalada la Regencia empecé a sentir en Tacubaya los
efectos de m i falsa posición: u n día se me cateaba la casa, so pretexto de que ocultaba en ella armamento, otro se me ponía en
lista de supuestos conspiradores. Pronto se hizo urgente la necesidad de alejarme, más no teniendo yo n i recursos para emigrar
al extranjero ni para poder permanecer escondido y menos en la
inacción, partí para Pachuca, dónde a pesar de no saber palabra
de minero n i de azoguero, obtuve en una hacienda de beneficio
una colocación de confianza dotada con cincuenta pesos mensuales. Con este sueldo unido en u n año después a los veintinueve pesos que vine a recibir por cuenta de m i pensión, he
vivido con m i familia en Pachuca todo el tiempo de la Regencia
y del Imperio, hasta el mes de octubre del año próximo pasado
en cuya fecha, como ya le consta a usted regresé a esta capital
para ponerme a su disposición.
En el referido Pachuca, donde era yo al principio completamente desconocido, pase los primeros meses sin novedad, pero
poco a poco se fueron esparciendo rumores alarmantes tocante
a mí. Se extrañaba que una persona de m i posición social, que había ocupado destinos públicos de alguna importancia así en el ex-
406
RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
tranjero como en la República, desempeñará de buena fe un desdichado empleo en la Compañía de Minas. No faltó quien adquiriera mayores datos sobre mi pasado: se hablaba de las víctimas
de Tacubaya, del Jefe Político que por u n milagro había escapado de aquellas sangrientas ejecuciones; del que estuvo a punto de
ser fusilado en Cuautitlán, dónde fue aprehendido y después en
México donde por fin había sido arrojado en inmundos calabozos entre bandidos y asesinos y más tarde juzgado en Consejo de
Guerra. Quien a tales peligros había sobrevivido debía ser forzosamente u n hábil y temible conspirador; se atribuía, pues mi presencia en el mineral a una tremenda conjuración que había de dar
por resultado la sublevación de los carreteros de las minas y demás trabajadores de la Compañía [...] en una palabra [...] tuve
miedo [...] yo atropellado [...] yo otra vez en inmundos calabozos entre bandidos y asesinos y mis hijas entre tanto abandonadas
y en la miseria [... ] no pude resistir [... ] yo necesitaba ganar el
sustento de m i familia, yo necesitaba mi libertad, apoyo y justicia
en un día de aflicción [...] entonces fue, ciudadano ministro, cuando me puse bajo el amparo del gobierno imperial, sometiéndome a él como pensionista de la Nación.
Suplico a usted eleve la presente aclaración al superior conocimiento del C. Presidente de la República y concluiré añadiendo que por falso y calumnioso rechazo cualquier otro cargo que
contra mí se forje o se haya forjado, de cualquiera naturaleza
que sea, y que me reservo mis derechos legales y caballero de proceder en contra de quien tal atentado hubiera cometido.
Quedo a las órdenes de usted C. Ministro, para lo que tuviere
por conveniente mandarme.
Independencia y Libertad.
Eduardo de Gorostiza [rúbrica]
APÉNDICE I I
A H N E , leg. 5859, C-l.
Minuta.
[Del duque de Sotomayor] A l Encargado de Negocios de la
República de México.
Palacio, 2 de j u l i o de 1848.
407
E D U A R D O D E G O R O S T I Z A E N MADRID
Muy señor mío: He recibido la nota de VS [de] fecha 29 de j u n i o
último en la que solicita por encargo de su gobierno una explicación amistosa relativa a las indicaciones hechas por el Sr Olózaga en el Congreso de Diputados, sobre los supuestos planes de
establecer una monarquía en México.
Aunque este negocio haya perdido la importancia que pudo
tener un día, pues la época y las circunstancias a que se referían
los supuestos proyectos de monarquía han desaparecido con el
cambio de personas y situaciones en la República, sin embargo
acojo con mucho gusto la ocasión que VS me presenta en su citada nota para ofrecer al gobierno mexicano una prueba de la
amistad sincera y leal de España.
Verdad es que la prensa española se ha ocupado en algunas
ocasiones de discutir sobre si sería conveniente para México
sustituir el gobierno republicano por el monárquico, pero el
gobierno de SM no ha visto en estas discusiones sino el espíritu
de fraternidad que anima a los españoles con respecto a sus hermanos de América, que les hace mirar como propios los males
que afligen a los Estados de aquella parte del mundo. Por esta
razón se ha abstenido de intervenir en este negocio, y tanto más
cuanto que ha debido creer que el de la República lo consideraba bajo el mismo punto de vista pues que n i su Representante en
esta Corte ha tomado jamás en cuenta estas polémicas periodísticas, n i el ministro de SM en México ha sido tampoco interpelado sobre tales rumores n i oficial n i confidencialmente. El Sr.
Bermúdez de Castro ha merecido la más distinguida deferencia
de todos los ministros que se han sucedido en la República desde
el año de 1845 hasta su salida de México a mediados del año próximo pasado de 1847.
Cuando esta cuestión fue suscitada incidentalmente en el
Congreso por el Sr. Olózaga, tampoco juzgó oportuno el gobierno de SM entrar en contestaciones muy extensas porque consideró las indicaciones a que VS hace referencia como uno de
tantos medios de oposición al gobierno que se suelen usar en
las asambleas deliberantes. Si el gobierno de SM hubiese podido
61
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63
64
65
Lo señalado en cursivas está tachado en el original.
Tachado en el original: "la conveniencia de establecer una monarquía en la República Mexicana".
Tachado en el original.
Tachado en el original: "de este diputado".
Tachado en el original: "valen los partidos para hacer la oposición
en esta forma de gobiernos".
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RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
sospechar que tan descolorida y extemporánea acusación había
de tener algún eco en la República, para librar de embarazos a su
gobierno, se habría apresurado a declarar solemnemente la ninguna participación de la España en tales proyectos, si es que han
existido, y a protestar con toda sinceridad como lo hago ahora a
VS que el gobierno español al reconocer la independencia de las
Repúblicas de América lo ha hecho con la lealtad que caracteriza todos sus actos.
Cierto es que el gobierno español no ve en las Repúblicas de
América unos estados verdaderamente extranjeros, sino unos pueblos hermanos unidos a la España por los vínculos de origen, religión, idioma, costumbres y tradiciones, pero esta intimidad de
relaciones y de simpatías no pasa de sentimientos sinceramente
amistosos y de una disposición decidida a contribuir en cuanto esté de su parte para que lleguen a aquel grado de prosperidad y
esplendor, que sus circunstancias permiten. El gobierno español
desea vivamente que las Repúblicas de América consigan establecer
gobiernos fuertes a cuya sombra puedan desarrollarse los elementos de riqueza que encierra aquel suelo privilegiado y que les
hagan verdaderamente independientes; pero, ni aún para este fin,
se permitiría tomar ninguna parte en sus ' negocios interiores,
porque tal proceder sobre repugnar a su lealtad está en oposición
con su verdadera conveniencia. Las simpatías de los pueblos, no
se conquistan por medio de intrigas impertinentes, sino por la franqueza en las relaciones y por la comunidad de intereses, y los intereses entre la España y el nuevo mundo se encuentran tan en
armonía que sin más impulso que el del tiempo y la paz crecerán
portentosamente con recíproco provecho.
El gobierno español tiene dadas bastantes pruebas de estos
sentimientos, y justamente con respecto a la República Mexicana puede en el día ofrecer una bien inequívoca de la lealtad con
que respeta su independencia.
A las solicitudes y ofertas que se le han dirigido por la Provincia de Yucatán, el gobierno de España ha contestado facilitando
sus socorros a aquellos desgraciados para que puedan resistir la
agresión de los indios, ofreciéndoles asilo en sus buques y en su
territorio, pero negándose decididamente a tomar ninguna parte en la situación política del país y renunciando a toda compensación porque su proceder era tan leal como desinteresado.
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Tachado en el original.
" Tachado en el original: "discordias civiles".
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(
E D U A R D O D E G O R O S T I Z A E N MADRID
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E l r e p r e s e n t a n t e de España cerca de l a República de M é x i c o
habrá p o d i d o expresar estos mismos sentimientos a aquel gobiern o p o r q u e así le está p r e v e n i d o m u y especialmente p o r el de SM
y y o m e c o m p l a z c o e n que VS m e p r o p o r c i o n e esta ocasión de
r e p e t i r l o , p u d i e n d o a s e g u r a r l e que los deseos y los actos del gobierno de SM con respecto a la República de México se dirigen exclusivamente
a verla dotada de un gobierno que sea capaz de conciliar los intereses de
los partidos, y que ayudado por la opinión del país logre restablecer la paz
sobre bases sólidas y estables.
Aprovecho, etc.
Minuta.
Hecho.
Traslado con la misma fecha al Encargado de Negocios de SM en
México.
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SIGLAS Y REFERENCIAS
AHN E
AHSRE
AMAE
Archivo Histórico Nacional, Sección de Estado, Madrid, España.
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1961
Historia de las relaciones entre México y los Estados Unidos
(1819-1848). México: Universidad Nacional Autónoma de México, Escuela Nacional de Ciencias Políticas
y Sociales.
Tachado en el original: "que está tan lejos del gobierno español la
idea de tomar parte n i menos de promover el establecimiento de monarquías españolas en América".
Lo señalado aquí en cursivas aparece en el original con otro tipo
de letra.
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410
RAÚL F I G U E R O A E S Q U E R
1985
Documentos de la relación de México con los Estados Unidos
(1- de diciembre de 1843-22 de diciembre de 1848. IV. De
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Juan Nepomuceno de Pereda y su misión secreta en Europa
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