Na Cumbre Iberoamericana pela Descentralização do Estado e o

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A situação da descentralização e do desenvolvimento nos países do Conesul é
discutida na II Cumbre
O CIDADE participou na Cumbre Iberoamericana pela Descentralização do Estado e o
Desenvolvimento Local, realizada em El Salvador, no final do mês de julho, como
integrante responsável do Grupo Iniciativa. Além do Prefeito da cidade de Paysandú, Julio
Pintos, e o Prefeito do município de Lima, no Paraguay, Julio César Franco Sosa, o
CIDADE também participou da mesa do Cone Sul, cuja coordenadora foi Guillermina
Kanonnikoff da organização Gestión Local do Paraguay. O objetivo deste grupo foi
reconhecer propostas fundamentadas para criar uma agenda comum sobre
descentralização e desenvolvimento local.
Em sua fala, o prefeito de Paysandú destacou o Conselho Econômico e Social - que reúne
atores da sociedade civil, 35 organizações e seis membros da intendência -, onde existem
os chamados “participeiros”, aquelas pessoas que costumam estar em todas as atividades
de seu município. Ele sublinhou que devem ser considerados o modelo uruguaio e as
diferenças entre as juntas governamentais e as juntas locais no processo de
descentralização política.
Cada participante desta mesa falou sobre a situação do processo de descentralização e
desenvolvimento local em seu país. Na fala do CIDADE, foi destacada a importância da
participação dos cidadãos nos processos de descentralização e de desenvolvimento local.
Para tanto, foram relatadas algumas características da experiência do Orçamento
Participativo de Porto Alegre e dos seus avanços e desafios, apontando especificamente
para a situação das mulheres participantes do OP.
Os elementos sugeridos para uma agenda da descentralização do Estado e
desenvolvimento local foram:
 a reforma do estado;
 a modernização dos partidos políticos;
 a autonomia dos governos locais;
 a articulação de ações com os atores para a descentralização e o desenvolvimento
local;
 a transparência e a participação cidadã;
 o financiamento dos governos locais;
 o impulso a sistemas de fortalecimento institucionais dos governos locais;
 o estímulo ao associativismo municipal nos países;
 o fato de que os municípios devam assumir novos espaços para o desenvolvimento
local;
 e o espaço de apoio da cooperação internacional para a descentralização e o
desenvolvimento local.
MESA DEL CONO SUR
PAIS
Argentina
PROPUESTA
Incorporación del “sujeto económico a los procesos de participación”
Democratización de las tecnologías de la información y comunicación.
Redefinir el estado como construcción permanente de la comunidad
Brasil
Chile
El Salvador
Honduras
Paraguay
Uruguay
organizada con el gobierno local, regional, provincial y nacional.
Búsqueda de la comunidad organizada, a través de su redefinición y
el rol del estado (Central, provincial y municipal).
Fortalecimiento de los consejos locales de políticas públicas
territoriales. (legislar en consecuencia)
Fomentar la creación de consejos locales donde participen todos los
actores locales para delinear políticas e implementarlas en forma
conjunta con los gobiernos locales
Capacitar a funcionarios para tranversalisar el desarrollo local con
equidad social y de género.
Indicadores para medir los avances, las metas del milenio y
compromisos del CEDAU
Institucionalizar áreas de mujer en los gobiernos locales con
presupuesto propio.
Ley de cuotas para garantizar participación política de las mujeres.
Fortalecer la capacidad de gestión social en los gobiernos
municipales.
Integración de los mecanismos de participación.
Formación de la sociedad civil técnica y políticamente.
Integración de la discusión de la participación y discusión económica.
Integrar en el cono sur, las experiencias y la evolución del desarrollo
y participación popular.
Repensar, cambiar la designación presupuestal por sectores, reducirlo
y aumentar la distribución de presupuesto público para hacer pactado
con la población para el desarrollo local.
Introducir mecanismos para garantizar la participación equitativa de
hombres y mujeres.
Mecanismos para que se inserte la micro y mediana empresa en los
procesos de descentralización.
Cambio de sistema electoral en los gobiernos municipales de
mayoritario a proporcional.
Introducir mecanismos (Leyes de cuotas para garantizar la
participación equitativa de hombres y mujeres).
Fortalecer y promover espacios de gestión regional intermedios de
descentralización (Que asegure representatividad territorial, de
género y étnica.)
Incidir en “Mercociudades” sobre participación y desarrollo local.
Participar en el “Foro social consultivo” del MERCOSUR.
Desarrollar una política de descentralización y de desarrollo local de
incentivo de a participación ciudadana.
Promover desde los gobiernos locales y la sociedad civil organizada,
formas de participación social, no necesariamente vinculadas a la
gestión de gobierno.
Inclusão social é inserida nos debates da Cumbre
O tema da inclusão social integrou os debates da II Cumbre Iberoamericana pela
Descentralização do Estado e o Desenvolvimento Local. No primeiro dia do evento,
participantes de diferentes nacionalidades ressaltaram o quanto era imprescindível se
trabalhar esta questão e, portanto, inseri-la ao conjunto das discussões. Houve um
consenso entre os presentes que para se construir uma agenda sobre desenvolvimento
local é necessário contemplar questões relativas à eqüidade de gênero, juventude e etnia.
O prefeito de Santa Tecla, Oscar Ortiz, fez a abertura dos trabalhos desta mesa,
destacando a responsabilidade dos governos municipais nos seguintes aspectos:
 institucionalizar os processos de promoção da eqüidade de gênero em políticas
públicas concretas que transcendam os recursos;
 traduzir as vontades políticas em decisões institucionais claras, acompanhadas e
expressadas em aportes orçamentários específicos;
 impulsionar a formação de pessoal técnico no município para que a eqüidade de
gênero e as políticas de inclusão social das pessoas jovens e indígenas sejam
aplicadas apropriadamente nas distintas estruturas municipais;
 promover, a partir da liderança municipal, a articulação com as instâncias do
governo central para o impulso e desenvolvimento de políticas e serviços públicos
de inclusão social;
 fortalecer e promover, em casos que não exista, a criação de vínculos entre as
municipalidades e as organizações sociais com experiência com os temas da
inclusão social;
 estimular, a partir do local, a participação política das mulheres, de forma efetiva
em presença e qualidade, como requisito da governabilidade democrática;
 fazer com que os homens assumam com humildade a necessidade de apoio e
assessoria por parte das mulheres para trabalhar juntos a favor da inclusão social.
A coordenação da mesa foi de Guillermina Kanonnikoff, da organização Gestión Local
(Paraguai), e do Grupo Iniciativa. Também participaram, com relatos ou abordagens sobre
o tema: Morena Herrera, da organização Funde (El Salvador); Liliana Rainiero, da Red
Mujer y Hábitat (Argentina); E. Ariel Montesdeoca, da Alianza Mesoamericana de Água y
Gênero(Honduras); e Ângela Gomes, da equipe do Cidade.
Nesta oportunidade, o CIDADE abordou a questão da eqüidade de gênero no processo do
Orçamento Participativo, ressaltando o papel propositivo que as mulheres possuem em
suas comunidades ao articularem a participação com a possibilidade concreta de construir
alternativas em termos de geração de trabalho e renda e, conseqüentemente, de
desenvolvimento local.
Foi acolhida ainda neste espaço a declaração pública do Encuentro Iberoamericano de
Mujeres Forjadoras Del Desarrollo Local que ocorreu alguns dias antes a Cumbre em
Suchitoto, El Salvador (veja este documento, na íntegra, logo abaixo da tabela).
As propostas construídas no debate desta mesa foram:
PROPUESTAS
EQUIDAD DE
GÉNERO
JUVENTUD
PROPUESTAS
Proyecto de ley ante la asamblea legislativa sobre la igualdad real.
Incorporar en el código municipal la promoción de la equidad de género
como una competencia municipal especifica. Elaborar políticas
municipales de género dotadas de presupuesto.
Inclusión en el código electoral el 40 % de cuota femenina en puestos
públicos elegibles.
En las políticas de información y comunicación: Eliminación del lenguaje
sexista, eliminar ideas estereotipadas, campanas de difusión con
recursos para transformar la cultura descriminativas hacia las mujeres.
Mecanismos para la penalización de la comunicación sexista.
Promover nuevas formas de hablar, escribir y escuchar que sean
incluyentes.
Políticas sociales dirigidas a jefas de hogar. Promover el fortalecimiento
de la autoestima y el ejercicio de la ciudadanía plena, promoviendo los
liderazgos femeninos.
Implementación de acciones positivas a favor de las mujeres.
Integrar las necesidades y demandas de las mujeres.
Campanas municipales para favorecer la distribución del trabajo
domestico entre hombres y mujeres, la revalorizacion del trabajo
domestico, promover el acceso de las mujeres a profesiones
tradicionalmente masculinas.
Que la cooperación internacional integre como aspecto prioritario, no
solo formal, la equidad de género.
Construir un enfoque teórico y metodológico integrado en desarrollo
local y equidad de género, para potenciar agendas nacionales de
descentralización.
Diseñar programas de prevención, información y atención a la violencia
contra las mujeres en las municipalidades.
Formar redes ciudadanas que exijan presupuestos participativos con
enfoque de genero desde lo local hasta lo nacional.
Valorar las formas diferentes de gestión entre hombres y mujeres.
Exigir a las organizaciones internacionales el acceso paritario a los
puestos de dirección a todos los niveles.
Apoyar la puesta en marcha de una política de estado que fomente la
participación de las mujeres en la construcción democrática, y la
existencia de ministerios específicos de la mujer dotados de recursos
suficientes.
Tomar en cuenta en las políticas publicas a las mujeres migrantes.
Orientación profesional y asesoría para cambiar el modelo de
desigualdad social, favorecer el acceso y las oportunidades de empleo.
Políticas de juventud que fomenten y permitan su participación como
ciudadanas y ciudadanos. Proporcionarles herramientas para que
participen en el desarrollo local de los municipios.
Exigir la elaboración de un código sobre los derechos de niños y niñas
en Latinoamérica.
ETNIA
GENERAL
PROPUESTAS
Promover la incorporación de jóvenes a puestos de elección popular y a
las estructuras de gobierno.
Evitar la imposición de conceptos de desarrollo occidental y promover el
derecho a la cultura propia.
Políticas de inclusión social deben entrar como prioritarias en los
procesos de reforma del estado, en particular en el desarrollo
económico local y descentralización.
Generar procesos simultáneos de formación, empoderamiento, e
institucionalización de la inclusión social y la participación con equidad
(género, niñez, juventud, homosexuales, trabajadoras del sexo y otros).
Promover la incidencia concertada para generar iniciativas inclusivas.
Generar en las municipalidades información desagregadas por sexo
edad, etnia, que permitan construir indicadores.
Promover la igualdad de oportunidades en la planificación territorial.
Institucionalizar políticas de equidad social por medio de ordenanzas
municipales.
Conformar redes nacionales que exijan el cumplimiento de las reformas
electorales relacionadas con la inclusión social.
Incluir el componente de inclusión de la diversidad social como eje
transversal, con indicadores.
Las políticas de inclusión social articuladas con políticas de desarrollo
económico que favorezcan la redistribución de los ingresos.
Fomentar modelos de ocio alternativos no solo basados en el consumo.
Presupuestos participativos con enfoques inclusivos.
Desarrollar desde las municipalidades programas de sensibilización e
información sobre las exclusiones sociales.
Elaborar indicadores urbanos y rurales que permitan evaluar los
avances.
Estimular y apoyar esfuerzos asociativos de mujeres políticas como
ANDRISAS.
Creación de un banco de proyectos sobre desarrollo local inclusivo.
Trabajar las propuestas a partir de la identificación de las brechas
concretas en cada territorio.
Promover la inclusión de los sectores tradicionalmente excluidos en las
planillas electorales municipales.
Participar activamente en campanas de sensibilización contra la
violencia, en particular de género.
Desarrollo local con equidad social y de género a partir del cumplimiento
de los compromisos asumidos por los gobiernos: Metas del Milenio,
Pacto Internacional Sobre Los Derechos Económicos, Sociales y
Culturales, Convecino contra toda forma de discriminación hacia las
mujeres.
Desarrollar servicios municipales para prevenir la violencia y facilitar la
documentación de las mujeres.
PROPUESTAS
Mejorar y fortalecer los servicios de agua municipal como factor que
disminuye la carga domestico.
Exigir a las personas candidatas a los puestos de elección con enfoque
incluyente, que firmen compromiso previo con la ciudadanía.
Visibilizar y empoderar a los sectores tradicionalmente invisibilizados.
Promover la contraloría social mediante indicadores objetivos:
Desconcentración, redistribución del acceso al poder, reinvindicando los
derechos humanos, internacionales y constitucionales de cada país.
Dar asesoría a grupos que trabajan para superar las desigualdades
sociales.
ENCUENTRO IBEROAMERICANO DE MUJERES
FORJADORAS DEL DESARROLLO LOCAL
Declaración Pública
Suchitoto, El Salvador 18-20 de julio 2005
Las mujeres, autoridades municipales, integrantes de organizaciones locales y de redes
internacionales, reunidas en el Encuentro Iberoamericano “Mujeres forjadoras del
desarrollo local” en la ciudad de Suchitoto, El Salvador de 18 a 20 de julio de 2005,
reconociéndonos como actoras y protagonistas del desarrollo local de nuestras
comunidades, municipios y países:
Nos pronunciamos críticamente ante un modelo económico, que da prioridad a la
obtención concentrada de beneficios, en detrimento de los derechos económicos, sociales
y culturales, de la mayoría de las ciudadanas y ciudadanos, profundizando las brechas de
desigualdad entre países, entre regiones de un mismo país, entre sectores sociales, y
entre hombres y mujeres, que obstaculiza los procesos de desarrollo en nuestros países.
Las mujeres, sobre quienes recae la principal responsabilidad y peso de la economía del
cuidado y la reproducción social, somos afectadas negativamente por un modelo de
sociedad que erosiona nuestros derechos y limita nuestro acceso a las oportunidades en
igualdad de condiciones y beneficios.
Al mismo tiempo, afirmamos nuestra presencia en los distintos esfuerzos de dinamización
de las economías y procesos de desarrollo local, a pesar de lo cual seguimos viviendo
situaciones de exclusión, discriminación y desigualdad que nos inferiorizan y niegan
nuestra condición de ciudadanas plenas, dificultando nuestro acceso a los espacios de
toma de decisiones a todos los niveles, que cuestiona los avances en la construcción de la
gobernabilidad democrática.
En resumen:
• Las mujeres presiden solo el 5% de los gobiernos municipales,
• Las políticas de equidad de género siguen siendo marginales en la agenda de los
gobiernos locales y nacionales,
• Los presupuestos municipales, regionales, y nacionales no son sensibles al género,
• La violencia sexual y de género sigue siendo ignorada en las políticas de seguridad
ciudadana,
• Las estrategias para enfrentar la pobreza continúan ignorando las inequidades de
género, traduciéndose en medidas poco eficaces para cerrar las brechas sociales y de
género, y especialmente no reconociendo las situaciones de mayor vulnerabilidad como
mujeres migrantes, desplazadas por conflictos armados, indígenas, discriminadas por su
etnia, orientación sexual, edad, etc.
Ante esta situación exhortamos a:
Las y los participantes en la II Cumbre Iberoamericana por la descentralización y el
desarrollo local, en San Salvador, Julio 2005.
Las y los Jefes de Estado y de Gobierno reunidos en XV Cumbre Iberoamericana de Jefes
de Estado y de Gobierno, Salamanca, España Octubre 2005
Las y los Mandatarios y Mandatarias reunidos en IV Cumbre de las América, Mar de Plata
Noviembre de 2005
A que cumplan con los compromisos de la declaración mundial de IULA sobre las mujeres
en los gobiernos locales adoptada en Harare, Zimbabwe en 1998, donde se ratifican la
Convención contra Todas las Formas de Discriminación (CEDAW), y la Declaración de
Naciones Unidas sobre la Mujer y la Plataforma de Acción adoptada en Beijing en 1995, de
Habitat II (1996) e implementen los Objetivos y Metas de Desarrollo del Milenio.
Especialmente les hacemos un llamado a la acción, para reafirmar los Acuerdos de
Ciudades y Gobiernos Locales Unidos, quienes en Paris en el 2004, declararon:
La igualdad jurídica es insuficiente. No hay democracia sin participación paritaria de las
mujeres y los hombres en los ámbitos de representación y decisión locales. La
participación de las mujeres en la política local y la resolución de sus objetivos de
igualdad, serán una de las preocupaciones centrales de nuestra organización.
Porque la gobernabilidad democrática y el desarrollo local sostenible, sólo serán posibles
con la superación de las inequidades, la plena participación y ejercicio de la ciudadanía de
las mujeres, exhortamos a:
A CUMPLIR CON LOS COMPROMISOS CONTRAÍDOS PARA LOGRAR LA EQUIDAD
ASIGNAR RECURSOS PARA SU EFECTIVIDAD
MOSTRAR LOS AVANCES A TRAVÉS DE LOGROS MEDIBLES CUANTITATIVA Y
CUALITATIVAMENTE
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