PERDURACIÓN D E L "OVILLEJO CERVANTINO" L a m a t e r i a a n u n c i a d a e n el título d e l capítulo 27 de l a P r i m e r a p a r t e d e l Quijote es " D e c ó m o s a l i e r o n c o n su intención el C u r a y el B a r b e r o , c o n o t r a s cosas d i g n a s de q u e se c u e n t e n e n esta g r a n d e h i s t o r i a " . D e h e c h o , el C u r a y el B a r b e r o n o saldrán c o n su intención ( a r r a n c a r a D o n Q u i j o t e de su asperísima p e n i t e n c i a y h a c e r l o v o l v e r a casa) sino dos capítulos d e s p u é s , c o n l a v a l i o s a a y u d a de D o r o t e a ; l o q u e h a y e n el capítulo 27 son más b i e n " o t r a s c o s a s " , e n p a r t i c u l a r l a " l a r g a plática y t a n d e s d i c h a d a c o m o a m o r o s a h i s t o r i a " de C a r d e n i o . L a s p r i m e r a s páginas s i r v e n sólo, p o r así d e c i r , p a r a colocar a l B a r b e r o (disfrazado de d o n cella a n d a n t e y a f l i g i d a ) y a l C u r a ( d i s f r a z a d o de escudero s u y o ) e n u n locus amoenus, e n p l e n a s i e r r a . 1 Estando, pues, los dos allí, sosegados y a la sombra, llegó a sus oídos u n a voz que, sin acompañarla son de algún otro instrumento, d u l ce y regaladamente sonaba, de que no poco se a d m i r a r o n , por parecerles que aquél no era lugar donde pudiese haber quien tan bien cantase. Porque aunque suele decirse que por las selvas y campos se hallan pastores de voces estremadas, más son encarecimientos de poetas que verdades; y más cuando advirtieron que lo que oían cantar eran versos no de rústicos ganaderos, sino de discretos cortesanos. Y confirmó esta verdad haber sido los versos que oyeron éstos: ¿Quién menoscaba mis bienes? Desdenes. ¿Y quién aumenta mis duelos? Los celos. 1 FRANCISCO RODRÍGUEZ MARÍN, ed. del Quijote, Atlas, M a d r i d , 1947, t. 2, p . 3 0 5 , e x p l i c a b i e n el giro salir u n o con su intención: " H o y diríamos salir u n o adelante con su intento, o lograr lo que se propuso" con la suya); (o s i m p l e m e n t e salirse u n o p e r o c a l l a el h e c h o de q u e el capítulo n o t r a t a de eso. ANTONIO 644 NRFH, ALATORRE XXXVIII ¿ Y quién p r u e b a m i p a c i e n c i a ? Ausencia. D e ese m o d o , e n m i dolencia n i n g ú n r e m e d i o se a l c a n z a , pues me matan la esperanza desdenes, celos y ausencia. . . V a l e l a p e n a v e r de cerca, línea a línea, el párrafo q u e precede a los versos: a) el C u r a y el B a r b e r o están sosegados y a la sombra; n o t i e n e n a b s o l u t a m e n t e n a d a q u e h a c e r , n a d a de q u e h a b l a r (los detalles de su h u m a n i t a r i a " i n t e n c i ó n " están y a c o n v e n i d o s ) ; e s p e r a n s i m p l e m e n t e el regreso de S a n c h o ; y esta espera es u n a d e l i c i a : m i e n t r a s S a n c h o se e n t r a " p o r aquellas q u e b r a d a s de l a s i e r r a ' ' a las tres de l a t a r d e de u n día de agosto, ellos r e p o s a n a l a s o m b r a de peñas y árboles, j u n t o a u n fresco a r r o y o ; b) l a voz q u e llega a sus o í d o s es u n a m a r a v i l l a : s i n a c o m p a ñ a m i e n t o i n s t r u m e n t a l a l g u n o , s i n ese laúd o esa v i h u e l a q u e t a n t o r e a l z a n u n a c a n c i ó n , suena l a v o z " d u l c e y r e g a l a d a m e n t e " ; q u i e n c a n t a es u n g r a n solista; c) l a reacción de los oyentes es, p o r supuesto, de admiración: n o es c h i c a sorpresa oír algo así e n semejantes a n d u r r i a l e s — y , p a r a q u e los lectores n o le salgamos c o n u n ' ¡ B a h , l o de s i e m p r e , esos pastores de n o v e l a q u e son s i e m p r e e x t r e m a dos a r t i s t a s ! ' , C e r v a n t e s nos r e c u e r d a q u e aquí n o se t r a t a de " e n c a r e c i m i e n t o s de p o e t a s " , sino de verdades: estamos l e y e n d o u n a " v e r d a d e r a h i s t o r i a " , y l a sorpresa d e l C u r a y el B a r b e r o tiene su r a z ó n de ser ; d) u n a sorpresa m á s : los versos de esa c a n c i ó n ( l a l e t r a sola, p r e s c i n d i e n d o de l a v o z d e l c a n t a n t e ) son t o d o l o c o n t r a r i o de los v u l g a r e s , de l o s ' q u e t o d o el m u n d o hace; versos t a n finos n o p u d o h a b e r l o s c o m p u e s t o sino u n " d i s c r e t o c o r t e s a n o " ; e) y p o r último v i e n e l a " c o n f i r m a c i ó n " de esa verdad ( p r u e b a s a l c a n t o ) ; los versos q u e l l e g a r o n a oídos d e l C u r a y el B a r b e r o son n a d a menos que éstos: " ¿ Q u i é n menoscaba m i s b i e nes? / — D e s d e n e s . . . " , etcétera. 2 3 Es c o n m o v e d o r a esta a u t o c o m p l a c e n c i a , esta invitación a q u e l e a m o s c o n t o d a atención las coplas de C a r d e n i o y a d m i r e m o s su 2 A l final de este capítulo 2 7 , q u e i b a a s e r el último de l a " T e r c e r a p a r - t e " , C e r v a n t e s n o s l a n z a u n r e c o r d a t o r i o : n a d a de lo q u e n a r r a se a p a r t a d e l texto escrito p o r 3 < £ e l sabio y atentado historiador C i d e H a m e t e B e n e n g e l i " . N u n c a h e m a n e j a d o esas e d i c i o n e s decimonónicas d e l Quijote e n q u e u n C l e m e n c í n o u n Cortejón se r e g o d e a n a c a d a p a s o e n p i l l a r a C e r v a n t e s e n flagrante d e s c u i d o ( l a s c o n o z c o sólo a través de l a s apologías y l a s b u r l a s de R o d r í g u e z M a r í n ) . N o sé, p u e s , si a l g u i e n h a r e p a r a d o e n lo inverosímil de u n B a r b e r o t a n connoisseur. ( D e l b u e n olfato l i t e r a r i o d e l C u r a n o h a y d u d a . ) NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO CERVANTINO" 645 a r t i f i c i o . C o n m o v e d o r a , p o r q u e sabemos q u e el a n h e l o íntimo de C e r v a n t e s fue ser c o n s i d e r a d o antes q u e n a d a como poeta. Es c l a r o q u e él sentía p o r los versos de C a r d e n i o el m i s m o cariño y el m i s m o o r g u l l o q u e p o r el soneto " ¡ V o t o a D i o s q u e m e espanta esta g r a n d e z a . . . ! " . P r u e b a de ese cariño es l a reaparición d e l n o v e d o s o e s q u e m a p o é t i c o e n La ilustre fregona. A q u í los versos n o se c a n t a n , sino q u e están escritos de p u ñ o y l e t r a de T o m á s P e d r o , el m o z o de l a ceb a d a , e n su c u a d e r n o de c o n t a b i l i d a d ( d e t a l l e o b v i a m e n t e a u t o b i o g r á f i c o : ¡cuántos versos n o h a b r á escrito C e r v a n t e s e n las h o j a s de sus l i b r o s de cuentas d u r a n t e los largos años e n q u e c o n eso se g a n ó l a v i d a ! ) . E l patrón de l a p o s a d a , h o j e a n d o el c u a d e r n o , d a c o n los versos, q u e n o le p r o v o c a n a d m i r a c i ó n — é l n o sabe n a d a de p r i m o r e s p o é t i c o s — , sino a l a r m a ( " l e t u r b a r o n y sob r e s a l t a r o n " ) , pues e n l a última c o p l a el p o e t a d e c l a r a q u e el o b j e t o de sus amorosos suspiros es C o s t a n z a . A l a r m a d o y p e r p l e j o ( " N o sé q u é m e d i g a de e s t o " ) , decide aconsejarse c o n su m u j e r : 4 —Habréis de saber, señora, que Tomás tiene escritas en este libro de la cebada unas coplas que me ponen mala espina que está enamorado de Costancica. —Veamos las coplas —respondió la m u j e r — , que yo os diré lo que en eso debe de haber. —Así será sin duda alguna —replicó su m a r i d o — , que como sois poeta luego daréis en su sentido. — N o soy poeta —respondió la m u j e r — , pero ya sabéis vos que tengo buen entendimiento, y que sé rezar en latín las cuatro oraciones. . . B o n i t o d i á l o g o , hecho de l a m e j o r ironía c e r v a n t i n a . N a d a m e j o r p a r a descalificar a l a m u j e r c o m o crítica l i t e r a r i a q u e esos aires de s a b i h o n d e z q u e se d a . P e r o los versos son c i e r t a m e n t e b u e n o s : T o m á s P e d r o , q u e n o es u n g a ñ á n , sino u n discreto cortesa5 4 Podría p e n s a r s e q u e , a p e s a r de t o d o , n o se sentía m u y seguro de l a reacción de l o s l e c t o r e s , y p o r e s o , después de u n i n t e r v a l o , h i z o q u e C a r d e n i o c a n t a r a algo m á s i n m e d i a t a m e n t e r e c o n o c i b l e c o m o b u e n a poesía: el soneto " S a n t a A m i s t a d , que c o n ligeras a l a s . . . r e e l a b o r a c i ó n m u y h e r m o s a del v i e j o m i t o de A s t r e a , c o n u n d e l i c a d o r e c u e r d o de T a s s o (Gerusalemme, I , 2: " . . . m a s u n e l C i e l o i n f r a i b e a t i c o r i " : " . . . e n t r e b e n d i t a s a l m a s , e n el C i e lo' C l a r o q u e también e s a invocación a l a A m i s t a d le sale d e l a l m a a C a r d e - n i o : d e n o s e r p o r l a traición de s u falso a m i g o F e r n a n d o , o t r a sería s u s u e r t e . 5 A continuación l a n z a C e r v a n t e s , p o r b o c a d e l p o s a d e r o , u n m e n s a j e i n - c o n f u n d i b l e m e n t e e r a s m i a n o : ese r e z a r e n latín es u n d i s p a r a t e . NRFH, ANTONIO ALATORRE 646 XXXVIII n o así d i s f r a z a d o , los h a h e c h o ' l l e v a d o de sus p e n s a m i e n t o s y de l a c o m o d i d a d q u e le d a b a l a soledad de las s i e s t a s " ; h a d e j a d o h a b l a r a su e n a m o r a d o c o r a z ó n , y además h a g o z a d o de t o d o el o c i o necesario p a r a a t e n d e r a l o t r o aspecto de l a creación p o é t i c a , q u e p i d e atención y l i m a . T a m b i é n en este caso C e r v a n t e s está i n d u d a b l e m e n t e satisfecho c o n el r e s u l t a d o : 6 ¿Quién de amor venturas halla? E l que calla. ¿Quién triunfa de su aspereza? La firmeza. ¿Quién da alcance a su alegría? La porfía. De ese m o d o , bien podría esperar dichosa palma, si en esta empresa m i alma calla, está firme y porfía. . . Se parece m u c h o esta c o p l a a las tres de l a c a n c i ó n de C a r d e n i o , a u n q u e m u e s t r a a l g u n a s d i f e r e n c i a s : las respuestas a las p r e g u n t a s son a h o r a v e r d a d e r o s pies q u e b r a d o s , o sea tetrasílabos, y el verso final n o r e p i t e a h o r a t a n l i t e r a l m e n t e esas respuestas (resultaría u n verso de doce sílabas). P e r o el p a r e c i d o se e s f u m a m u c h o e n las tres coplas q u e s i g u e n a l a p r i m e r a , d o n d e C e r v a n tes p r e s c i n d e p o r c o m p l e t o de esa " r e c o l e c c i ó n " q u e todos s e n t i m o s c o m o p a r t e i n d i s p e n s a b l e de tales coplas ( l a m i t a d de su g r a c i a ) , y q u e ningún preceptista dejará de considerar c o m o " r e g l a " . P o r e j e m p l o , l a t e r c e r a de las coplas de T o m á s P e d r o dice s i m p l e m e n t e así: Q u i e n desespera, ¿qué espera? M u e r t e entera. Pues ¿qué muerte el m a l remedia? L a que es media. ¿Luego será bien morir? M e j o r sufrir, porque se suele decir (y esta verdad se reciba) que tras la tormenta esquiva suele la calma v e n i r . 6 6 E s imposible que a l escribir las coplas de C a r d e n i o ( " — ¿ Q u i é n m e n o s - c a b a m i s bienes? / — D e s d e n e s . . . " ) olvidara C e r v a n t e s las composiciones " e n NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO CERVANTINO' 647 M u y c o n t r a su c o s t u m b r e , R o d r í g u e z M a r í n n o a n d u v o a f o r t u n a d o e n sus c o m e n t a r i o s a l a c a n c i ó n de C a r d e n i o . Se a s o m b r a de q u e n i C l e m e n c í n n i C o r t e j e n h a y a n s a b i d o c ó m o se l l a m a este e s q u e m a m é t r i c o , y se b u r l a de u n l i b r o " t i t u l a d o n a d a m e n o s q u e La ciencia del verso" ( p i a d o s a m e n t e calla el n o m b r e d e l a u t o r : M a r i o M é n d e z B e j a r a n o ) en q u e n o se dice sobre él n i m e d i a p a l a b r a : ¡Pero señores, eso es " l o q u e l a métrica a n t i g u a llamó s i e m pre ovillejo"! ¡Bastaba v e r l a v o z ovillejo e n el Diccionario de l a A c a d e m i a ! L o q u e le l l a m a l a atención es q u e el Arte poética de R e n g i fo l o pase e n s i l e n c i o . F i n a l m e n t e , R o d r í g u e z M a r í n a n u n c i a u n a p é n d i c e d e d i c a d o e s p e c i a l m e n t e a l ovillejo. E n este apéndice d a m a r c h a atrás: " C o n v i e n e a d v e r t i r q u e l a aplicación d e l n o m b r e ovillejo a estas piececitas l i t e r a r i a s d a t a de t i e m p o n o m u y r e m o t o " . L a " m é t r i c a a n t i g u a " , r e p r e s e n t a d a t a n sólo p o r el p o r t u gués F i l i p e N u n e s , n o las l l a m a b a así. ( E l grueso de este apéndice c o n t i e n e n o t i c i a s sobre o t r a s c o m p o s i c i o n e s q u e se l l a m a r o n ovillejo y q u e n o t i e n e n n a d a q u e v e r c o n las coplas de C a r d e n i o ) . L a p e q u e ñ a p a l i n o d i a de R o d r í g u e z M a r í n está b i e n , p e r o se le escapa l o p r i n c i p a l . H a b l a r d e l ovillejo y d e c i r q u e " R e n g i f o [ e n 1 5 9 2 ] . . . n o le d i o aún este n o m b r e n i trató d e t e r m i n a d a m e n t e de é l " es a b s u r d o : ¿ c ó m o h u b i e r a p o d i d o R e n g i f o ( p r e c e p t i s t a , a d e m á s , t a n p o c o a l c o r r i e n t e de las cosas de España) t r a t a r d e t e r m i n a d a m e n t e de algo q u e n o existía, y m u c h o m e n o s b a u t i z a r l o ? E l ovillejo — a s í , de a c u e r d o c o n el DRAE, l o llamaré e n a d e l a n t e — fue s i n d u d a i n v e n t o de C e r v a n t e s . 7 8 E l caso de F i l i p e N u n e s es m u y de n o t a r . E n su Arte poética eco" (o " e n e c o s " , o " e c o i c a s " ) q u e p o r esos años hacían f u r o r . C f . , p o r e j e m - plo, l o s sonetos d e L o p e d e V e g a " — ¿ D ó n d e está, g u a r d a s , m i q u e r i d o ? — I d o . . . " ( a u t o s a c r a m e n t a l De los cantares, Acad, t. 2, p . 4 1 2 ) y " — ¿ Q u i é n te d i o e l n o m b r e d e s o l d a d o ? — H a d o . . . " (Elsoldado amante, AcadN, t. 9, p . A q u í , ido es " e c o " de querido, y Hado l o es de soldado (se t r a t a de lo q u e 574). los f r a n c e s e s l l a m a n uers couronnés); p e r o desdenes n o es v e r d a d e r o eco de mis bienes, y e n v e r s o s c o m o " — ¿ L u e g o será b i e n m o r i r ? / — M e j o r s u f r i r " , c u a l q u i e r i d e a d e e c o está e l i m i n a d a . D e h e c h o , si n o conociéramos l a s c o p l a s de C a r d e nio, l a s d e T o m á s P e d r o n o n o s llamarían l a atención: serían u n a m o d a l i d a d de " c o p l a c a s t e l l a n a " de d i e z p i e s , tres de ellos q u e b r a d o s . S o b r e l o s " e c o s " me p e r m i t o r e c o m e n d a r l a c o n s u l t a d e l artículo " D e poética b a r r o c a h i s p a n o - p o r t u g u e s a ( c o n u n e j e m p l o : el soneto e n e c o ) " , BdF, 29 ( 1 9 8 4 ) [Homenagem ao Prof. Manuel 7 pp. Lapa], pp. 235-271. 236-238. 8 te— Rodrigues R O D R Í G U E Z M A R Í N , e d . c i t . , t. 2, p p . 3 1 0 - 3 1 1 , y Apéndice X V I I , t. 9, E l i n v e n t o de C e r v a n t e s se p a r e c e — p o r p u r a c a s u a l i d a d , n a t u r a l m e n a l d e C H R I S T I N E D E P I S A N e n l a c u a r t a de s u s " B a l a d e s d e p l u s e u r s f a - ANTONIO ALATORRE 648 NRFH, XXXVIII e da pintura ( L i s b o a , 1615) suele c o p i a r a los preceptistas q u e l o p r e c e d i e r o n — c o m o s i e m p r e o c u r r e e n tales m a t e r i a s — , p e r o a m e n u d o añade cosas q u e h a d e s c u b i e r t o e n su l e c t u r a d i r e c t a de los poetas, y es él el único q u e t o m a e n c u e n t a a C e r v a n t e s . P o ne e n el f o l . 17 l a c o p l a " ¿ Q u i é n m e n o s c a b a m i s b i e n e s ? . . . " com o e j e m p l o d e " o u t r o m o d o de g r o z a e p i l o g a n d o n o último v e r so as respostas das p r e g u n t a s " , e n l o c u a l n o a n d a desacertado, p u e s el verso " D e s d e n e s , celos y a u s e n c i a " tiene e n efecto cierto p a r e c i d o c o n los versos finales d e las coplas de u n a glosa. Y h a y q u e añadir q u e N u n e s es a s i m i s m o el único preceptista a n t i g u o q u e le d a su l u g a r a o t r o j u e g o c e r v a n t i n o : los versos de c a b o r o t o . 9 1 0 c o n s " (Oeuvres poétiques, e d . M a u r i c e R o y , t. 3, París, 1 8 9 6 , p p . 1 9 2 - 1 9 3 ) , c u ya p r i m e r a estancia dice: Qu 'en puis je mais se je plains et complains ma tres douloreuse perte, trop aperte sur moy, car le bien qu'avoye me renvoye a dueil dont mon cuer est pleins. 9 M e p e r m i t o c o p i a r lo q u e digo e n Los 1,001 años de la lengua española, M é - x i c o , 1 9 8 9 , p . 1 7 9 , b a s a d o e n e l Manual d e P A L A U : " L a p a r t e m e d u l a r de E s - p a ñ a , o s e a C a s t i l l a , c o n s u c a p i t a l M a d r i d , e s t u v o m u y p o r d e b a j o d e l resto de E u r o p a , d u r a n t e el siglo x v n y h a s t a finales d e l x v m , e n c u a n t o a interés p o r e l Quijote. S o n a p e n a s u n a s d i e z l a s e d i c i o n e s p u b l i c a d a s e n M a d r i d a lo l a r g o d e l x v n . E n c a m b i o , l a s p u b l i c a d a s en castellano d u r a n t e e l m i s m o l a p s o en ciudades de habla no castellana — L i s b o a , V a l e n c i a , Barcelona, Bruselas, A m b e r e s y M i l á n — s o n e n total u n a s v e i n t e . Y estas c i f r a s p a l i d e c e n ante l a s de l a s t r a d u c c i o n e s . . . " , etc. 1 0 A l c o m i e n z o d e l l i b r i t o (ff. 5 ss.) t r a t a N u n e s d e v a r i a s r a r e z a s : " v e r - sos f r a n c e z e s " , o s e a a l e j a n d r i n o s ( c o p i a a L u i s A l f o n s o d e C a r b a l l o , Cisne de Apolo, 1 6 0 2 ) , " v e r s o s q u e imitáo os l a t i n o s ' ' ( t o m a d e R e n g i f o l o s e j e m p l o s d e dístico elegiaco y d e estrofa sáfica), " s o n e t o e n c a d e a d o " ( c o p i a d e n u e v o a R e n g i f o ) , e t c . E n esta sección están l o s v e r s o s d e c a b o r o t o , q u e él l l a m a " v e r s o s t r o n c a d o s " , los c u a l e s " n a o sao u s a d o s , e sómente neste t e m p o os tras M i g u e l C e r v a n t e s n o s e u Quixote": " S i d e llegarte a l o s b u e - , / l i b r o , fueres c o n letú-. . . " . Según las n o t i c i a s d e R O D R Í G U E Z M A R Í N , sobre todo e n s u e d i ción d e l Viaje del Parnaso, M a d r i d , 1 9 3 5 , p p . 4 2 0 - 4 2 1 , l o s v e r s o s de c a b o r o t o , q u e s a l i e r o n a l a l u z pública simultáneamente e n e l Quijote y e n l a Picara Justi- na, a c a b a b a n a p e n a s d e ser i n v e n t a d o s ( e n 1 6 0 4 ) p o r e l t r a v i e s o A l o n s o A l v a - rez d e S o r i a . P e r o ¿qué d u d a c a b e d e q u e q u i e n l o s inmortalizó fue el aún m á s t r a v i e s o C e r v a n t e s ? T a m p o c o fue C e r v a n t e s e l i n t r o d u c t o r d e l " s o n e t o c a u d a t o " e n España, p e r o " ¡ V o t o a D i o s . . . ! " , t a n cariñosamente i n c l u i d o p o r él e n s u curriculum poético, h a sido y será e l e j e m p l o p o r e x c e l e n c i a de s o n e t o " c o n c o l a " ( o " c o n e s t r a m b o t e ) . Y n o le f a l t a r o n i m i t a d o r e s : véanse , , XXXVIII NRFH, PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO CERVANTINO' 649 A t e n d i e n d o a l a definición de ovillejo e n el Diccionario a c a d é m i c o a c t u a l ( " C o m b i n a c i ó n métrica q u e consta de tres versos octosílabos, seguidos cada u n o de ellos de u n p i e q u e b r a d o q u e c o n él f o r m a c o n s o n a n c i a [ p r i m e r bloque], y de u n a r e d o n d i l l a c u y o ú l t i m o verso se c o m p o n e de los tres pies q u e b r a d o s [segundo bloque\'), habrá q u e l l a m a r ovillejos, e n p l u r a l , los versos de C a r d e n i o ( R o d r í g u e z M a r í n los l l a m a "el ovillejo de C a r d e n i o " ) . D i r é , p u e s , el ovillejo, un ovillejo, unos ovillejos, t a l c o m o se dice la redondilla, una redondilla, unas redondillas. ( S i l a r e d o n d i l l a d e b e su n o m bre a l verso 4, q u e " r e d o n d e a " l a frase p o é t i c a , el o v i l l e j o debe s e g u r a m e n t e el suyo a l verso final, el de l a r e c o l e c c i ó n , d o n d e " s e a o v i l l a n " las h e b r a s de los q u e b r a d o s . ) Las páginas q u e s i g u e n son u n a b r e v e h i s t o r i a de l a f o r t u n a del o v i l l e j o , i n c o m p a r a b l e m e n t e m á s m o d e s t a q u e l a de otras f o r m a s poéticas surgidas e n esos años, c o m o l a d é c i m a y l a silva. L a s i m i t a c i o n e s , señales de a d m i r a c i ó n , n o a b u n d a n e n l a p r i m e r a m i t a d d e l siglo x v n , y sus autores son b a s t a n t e oscuros. L a m á s a n t i g u a q u e se conoce es u n a serie de o v i l l e j o s q u e c o m i e n z a así: 11 ¿Quién me tiene sin honor? Amor. ¿Quién me tiene sin sentido? Olvido. ¿Quién acaba m i esperanza? Mudanza. Pues que m i pasión no alcanza remedio por ningún modo, hoy me destruyen del todo amor, olvido y mudanza. . . Su a u t o r es u n " I n c ó g n i t o " sobre el c u a l n o parece haberse aver i g u a d o n a d a . Son notables estos ovillejos p o r dos razones: se c o m p u s i e r o n antes de 1614, o sea e n v i d a de C e r v a n t e s , y consta q u e f u e r o n u t i l i z a d o s p o r su a u t o r e n u n a c o m e d i a (o sea q u e él fue los d o s sonetos de 1616 ( " E n s i l l a , a m i g o S a n c h o , a R o c i n a n t e . . . " y " E n t r e v o a r c e d acá, sor H o a n R e d o n d o . . . " ) q u e p u b l i c a G A L L A R D O , Ensayo, t. 4, col. 1 3 5 6 , y e l soneto de V I L L A M E D I A N A c o n t r a l a c o m e d i a n t a J u s e p a V a c a , que t e r m i n a : " . . . m i r ó a l s o s l a y o , fuese y n o h u b o n a d a " {Obras, ed. J . M. R o z a s , C a s t a l i a , M a d r i d , 1 9 6 9 , p. 2 6 9 ) . 1 1 ma M e r e c e mención e l anónimo q u e , i n t e r e s a d o e v i d e n t e m e n t e e n l a for- d e l o v i l l e j o , copió l a d o a l a d o ( B i b l . N a z i o n a l e , R o m a , m s . S e s s o r . 4 5 0 , f. 3 1 6 ) e l " ¿ Q u i é n m e n o s c a b a m i s b i e n e s ? " d e l Quijote y el " ¿ Q u i é n de a m o r v e n t u r a s h a l l a ? " de La ilustre fregona. ( D e b o e s t a n o t i c i a a José L u i s G o t o r . ) 650 ANTONIO nrfh, ALATORRE XXXVIII el p r i m e r o q u e v i o las p o s i b i l i d a d e s teatrales de tales " p r e g u n t a s y r e s p u e s t a s " ) . Es i m p o r t a n t e señalar q u e el " I n c ó g n i t o " imitó o t r o j u e g o c e r v a n t i n o : los versos de c a b o r o t o . 1 2 T a m b i é n se g u a r d a el e s q u e m a o r i g i n a l e n siete o v i l l e j o s a n ó n i m o s q u e h a y e n el Cancionero de 1628: Suene, no canoro, al fin, clarín, que ha hecho en esta ocasión bajón A p o l o , siendo en su seta corneta', que u n reverendo poeta de anhélito singular, comienza ahora a cantar clarín, bajón y corneta. . ., salvo q u e éstos n o t i e n e n interrogación e n los tres p r i m e r o s o c t o sílabos . 13 1 2 " P r e g u n t a s y r r e s p u e s t a s " , e n l a s Rimas del Incógnito p u b l i c a d a s p o r R . F O U L C H É - D E L B O S C , RHi, 3 7 ( 1 9 1 6 ) , p p . 4 3 6 - 4 3 9 . S o n d i e z o v i l l e j o s , e n todos los c u a l e s se i m i t a e s c r u p u l o s a m e n t e el e s q u e m a de los de C a r d e n i o . FoulchéD e l b o s c r a z o n a m u y b i e n s u convicción d e q u e estas Rimas no son de varios a u t o r e s , sino de u n o solo. H a y entre ellas v a r i a s loas d e s t i n a d a s a d i v e r s a s c o m pañías t e a t r a l e s , y a l g u n a s d e l a s poesías l l e v a n u n a anotación e n q u e el a u t o r declara haberlas aprovechado en comedias suyas (menciona cuatro, que por c i e r t o n o p a r e c e n h a b e r s e i d e n t i f i c a d o ) . E s lo q u e p a s a c o n s u s d i e z o v i l l e j o s : " S i r v i e r o n estas i n t e r r o g a c i o n e s e n e l Desengaño de amor, año de 1 6 1 4 " . A h o r a b i e n , M A R C E L G A U T H I E R , " D e quelques j e u x d ' e s p r i t " , I I , " L e s échos", RHi, 3 5 ( 1 9 1 5 ) , p p . 4 3 - 4 5 , a c a b a b a de p u b l i c a r los m i s m o s d i e z ovillejos ( s i n m u c h a s v a r i a n t e s ) c o n atribución e x p r e s a a " D . D i e g o de S i l v a , marqués de A l e n q u e r , c o n d e d e S a l i n a s " , o s e a , e v i d e n t e m e n t e , el m i s m o c o n d e de S a l i n a s q u e e n l a s Flores de E s p i n o s a ( 1 6 0 5 ) está r e p r e s e n t a d o p o r u n a s r e d o n d i l l a s c o n t r a l a E s p e r a n z a y otras c o n t r a los C e l o s . E s extraño q u e Foulché n o m e n c i o n e e s a publicación a n t e r i o r ( s o b r e todo s i , c o m o c r e o s a b e r , " M a r c e l G a u t h i e r " n o fue s i n o u n o de s u s pseudónimos). Q u e d a , p u e s , u n pequeño e n i g m a . P o r c i e r t o q u e G a u t h i e r h a c e m a l e n i n c l u i r esos ovillejos e n t r e los vers couronnés, o s e a e n t r e los v e r d a d e r o s ecos (cf. supra, n o t a 6 ) . — L o s v e r s o s de c a b o roto del " I n c ó g n i t o " (o " p i e s c o r t a d o s " , c o m o él d i c e ) s o n u n soneto y u n a " S á t i r a c o n t r a u n a m o n j a " e n 2 5 r e d o n d i l l a s {loe. cit., p p . 4 3 9 - 4 4 2 ) . 1 3 Cancionero de 1628, ed. J . M . Blecua, M a d r i d , 1 9 4 5 , pp. 3 4 7 - 3 4 9 . E l o v i l l e j o , dice T O M Á S N A V A R R O , Métrica española, S y r a e u s e , N . Y . , 1 9 5 6 , § 1 9 2 , se c a r a c t e r i z a a n t e t o d o p o r c o m e n z a r c o n " t r e s octosílabos i n t e r r o g a t i v o s " , N i n g u n o de los ovillejos del Cancionero de 1628 c u m p l e semejante requisito. S o n , p o r lo d e m á s , a l g o p a r e c i d o a lo q u e se l l a m a b a " c o p l a s de d i s p a r a t e s " . L a s o t r a s r e c o l e c c i o n e s d i c e n cosas c o m o " b u f ó n , p e l a d o y v a l i e n t e " , " m a t a c h í n , amante y loco", " o j o s , narices y p i e r n a s " . NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO CERVANTINO" 651 L a imitación es m á s e s c r u p u l o s a e n las " C o p l a s a todos los Sanctos e n f o r m a de e c o " i m p r e s a s e n u n l i b r o de 1629: ¿Quién dio a los Santos el ser? No ser. ¿Y quién les dio tal riqueza? Pobreza. ¿Y quién causó su contento? Tormento. Pues echando tal cimiento, seguro está el edificio, pues le sustenta en su quicio no ser, pobreza y tormento. . ., d o n d e se añade u n a p e q u e ñ a gala: las antítesis ser/no ser, riqueza!pobreza, contento!tormento. N o sólo p o r su c o n t e n i d o h o n d a m e n t e asc é t i c o , sino t a m b i é n p o r su " c o n t e x t u r a " , estos a n ó n i m o s o v i l l e j o s f u e r o n a d m i r a d o s y c o p i a d o s , a finales d e l s i g l o , p o r el b o g o t a n o Solís y V a l e n z u e l a e n su m a m o t r e t o E l desierto prodigioso *. H a s t a a q u í , los t e s t i m o n i o s de l a p e r d u r a c i ó n d e l o v i l l e j o cerv a n t i n o son a n ó n i m o s ; sus a u t o r e s — i n c l u s o e n el caso d e l t e r c e r t e s t i m o n i o , el ú n i c o i m p r e s o — son poetas q u e o p t a r o n p o r l a osc u r i d a d . B i e n p u e d e decirse q u e l a v i d a d e l o v i l l e j o , e n l a p r i m e ra m i t a d d e l siglo X V I I , se caracteriza p o r l a o s c u r i d a d y l a a n o n i m i a . V i v e , p e r o e n u n n i v e l " c u a s i - p o p u l a r " , apenas crisálida e n su c a p u l l o . ( Q u i e n l o sacó de esa o s c u r i d a d f u e , c o m o e n seguida se v e r á , C a l d e r ó n de l a B a r c a . ) A s í , pues, es " l ó g i c o " q u e h a y a u n o s o v i l l e j o s e n t r e l a a n d a n a d a de r o m a n c e s , r e d o n d i l l a s , décim a s y sonetos q u e b r o t ó de l a b i o s de l a " m u s a p o p u l a r " m a d r i l e ñ a c o n m o t i v o de l a caída d e l C o n d e - D u q u e de O l i v a r e s . L o s o v i llejos " c o n t r a el C o n d e - D u q u e y otros m i n i s t r o s , a ñ o de 1 6 4 3 " son doce. E l p r i m e r o c o m i e n z a c o n u n chiste m u y gustado p o r la m u s a p o p u l a r : " E l n o m b r e dice de Loeches / l o - e c h e s " ( O l i 1 1 4 S o n seis estos o v i l l e j o s . S e i m p r i m i e r o n e n el Ramillette de divinas flores para el desengaño de la vida humana, r e c o p i l a d a s de los m e j o r e s y más f a m o s o s p o e t a s d e n u e s t r o s t i e m p o s p o r P . F . G . C . D . , A m b e r e s , 1 6 2 9 , y están fiel- m e n t e r e p r o d u c i d o s e n P E D R O D E S O L Í S Y V A L E N Z U E L A ( t 1 7 1 1 ) , El desierto prodigioso y prodigio del desierto, e d . R . Páez P a t i n o , I n s t . C a r o y C u e r v o , Bogotá, 1977, t. 1, p p . 3 7 8 - 3 8 0 . A Solís, q u e e v i d e n t e m e n t e n o había leído el Quijote, le l l a m a r o n l a atención esos v e r s o s " p o r q u e l a fábrica de ellos e r a n u e b a y i n g e n i o s a " . ( E s n a t u r a l q u e Páez P a t i n o n o h a y a l o c a l i z a d o s u fuente: el Rami- llette d e 1629 es l i b r o rarísimo; y o lo v i e n l a B i b l i o t e c a Pública de B o s t o n , T i c k nor Collection.) ANTONIO 652 NRFH, ALATORRE XXXVIII v a r e s q u e d ó c o n f i n a d o e n el p o b l a d o de L o e c h e s ) . P o n d r é c o m o e j e m p l o el sexto, b o f e t a d a d e s t i n a d a a d o n J u l i á n , el b a s t a r d o de Olivares: Grande es el grande rufián Julián; que es, porque el Conde lo dijo, su hijo, pero (no admite disculpa) de puta. Esto en M a d r i d se executa: que case, ¡caso notable!, con hija del Condestable don Julián, hijo de puta . 15 N o s son g r a n cosa estos o v i l l e j o s . L o q u e t i e n e n de i n t e r e s a n t e es su e x i s t e n c i a . Y a v e r e m o s o t r o s e j e m p l o s de utilización del esq u e m a c e r v a n t i n o p a r a " m e n s a j e s " políticos. E n 1 6 6 1 , el m u y o s c u r o C o s m e T e j a d a de los R e y e s e m p l e a el o v i l l e j o c o m o e s t r i b i l l o de u n v i l l a n c i c o de N a v i d a d : ¿Con qué luz a Dios veré? Con luz de fe. ¿Quién me dará confianza? La esperanza. ¿Quién me asegura favor? E l amor. Entraré ya sin temor a gozar el bien perfeto, pues sólo Dios es objeto de fe, esperanza y amor . 16 1 5 ERNST WERNER, " E i n e G e d i c h t s a m m l u n g über d e n S t u r z d e s C o n d e - D u q u e de O l i v a r e s " , RHi, 72 ( 1 9 2 8 ) , p p . 2 8 3 - 2 8 5 . S i estos ovillejos t u v i e r a n a l g o más de c h i s p a , merecerían u n a edición más c u i d a d o s a . W e r n e r , p o r e j e m plo, debió p o n e r interrogación a l c o m i e n z o d e l séptimo o v i l l e j o : "—¿Quién el b i e n de España e s c o n d e ? / — E l C o n d e " ( p o r c i e r t o , los v e r s o s i n t e r r o g a t i vos p. s o n poquísimos). E n otro m a n u s c r i t o , reseñado e n l a m i s m a RHi, 76 ( 1 9 2 9 ) , 7 1 0 ( n ú m . 1 6 ) , estos ovillejos se l l a m a n Ecos. E n c u a n t o a l j u e g o de p a l a - b r a s c o n Loeches, cf. el c o m i e n z o de l a s Dézimas q u e s i g u e n a los ovillejos: " Q u e de L o e c h e s lo e c h e s / s u p l i c a e l p u e b l o , señor; / a p a r t a de ti a l t r a y d o r , / q u e está m u y c e r c a L o e c h e s . . . " . 1 6 Noche buena, Autos al nacimiento del Hijo de Dios ( M a d r i d , 1 6 6 1 ) , r o m a n - ce " P a s t o r c i c o v e n t u r o s o . . . " , r e p r o d u c i d o e n e l Romancero y cancionero sagrados (BAE, t. 3 5 ) , n ú m . 5 4 8 . NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN D E L "OVILLEJO CERVANTINO" 653 E l g r a n d e s c u b r i d o r de las p o t e n c i a l i d a d e s dramáticas d e l esq u e m a c e r v a n t i n o fue C a l d e r ó n de l a B a r c a . Puede ponerse com o e j e m p l o l a serie de c u a t r o ovillejos q u e h a y en el a u t o sacram e n t a l E l pintor de su deshonra. E n el p r i m e r o de ellos i n t e r v i e n e n l a N a t u r a l e z a H u m a n a ( q u e hace las p r e g u n t a s ) , el d i v i n o P i n t o r ( q u e d a las respuestas) y l a C u l p a (que hace el ' " r e s u m e n " , c o m o fiscal de l a N a t u r a l e z a H u m a n a ) : —¿Quién es quien me ha condenado. . . — Tu pecado. . . . a padecer de esta suerte. . . — Tu muerte. . . . la ley de tanto rigor? — Tu error. — L u e g o , aunque fuera mayor el castigo que te ordena, justamente te condena pecado, muerte y error. E n el segundo o v i l l e j o h a y el m i s m o r e p a r t o de voces, y l a recol e c c i ó n dice malicia, ignorancia y culpa. E n los otros dos ovillejos s i gue siendo el P i n t o r q u i e n d a las respuestas, p e r o l a C u l p a y l a N a t u r a l e z a H u m a n a i n t e r c a m b i a n sus p a r t e s : — N a d a en efecto te abona. —Dios perdona. —Fue t u mancha inmensa y brava. — E l llanto lava. —Es m u y desigual t u culpa. —Amor disculpa. — L u e g o , aunque todo me culpa, podré de enemigos dos ser rescatada, que Dios perdona, lava y disculpa. . . Fácil es v e r el efecto t e a t r a l de ese i n t e r c a m b i o de p a r t e s . E n los dos p r i m e r o s o v i l l e j o s , l o que se recalca es l a idea de Pecado; en los o t r o s dos, l a idea de A r r e p e n t i m i e n t o . Y este j u e g o de antítesis y s i m e t r í a se acentúa a l final de l a serie, d o n d e las c u a t r o recolecciones se j u n t a n y f o r m a n u n a r e d o n d i l l a : 17 1 7 U n a simetría " b a r r o c a " , q u e aquí o allá a d m i t e i n f r a c c i o n e s . ( L a s e s - t a n c i a s de canción p e t r a r q u i s t a q u e i n t r o d u c e Calderón e n a l g u n o s a u t o s h u b i e r a n s i d o i n a d m i s i b l e s e n t i e m p o s de fray L u i s y de los A r g e n s o l a . ) L o s o v i - NRFH, ANTONIO ALATORRE 654 XXXVIII Pecado, muerte y error, malicia, ignorancia y culpa perdona, lava y disculpa la fe, el llanto y el amor, q u e b i e n p o d e m o s l l a m a r ' ' s u p e r - r e c o l e c c i ó n " . Los c u a t r o p e q u e ños ovillos se h a n r e u n i d o en u n o solo, más p l e n a m e n t e s i g n i f i cativo. Es n o t a b l e el cariño q u e C a l d e r ó n le t u v o al o v i l l e j o . L o e m p l e ó e n sus autos sacramentales más veces q u e las m u y p o p u l a r e s l i r a s de seis versos. L o s o v i l l e j o s de E l pintor de su deshonra f u e r o n r e e l a b o r a d o s , c o m o acabo de d e c i r , en el a u t o Andrómeda y Perseo; y e n otros tres — E l maestrazgo del Toisón, E l lirio y la azucena y A tu prójimo como a ti— h a y series análogas de c u a t r o o v i l l e j o s c o n " s u p e r - r e c o l e c c i ó n " en u n a r e d o n d i l l a . E n u n sexto a u t o , La inmunidad del sagrado, a b a n d o n a C a l d e r ó n ese c a m i n o y t o m a o t r o c o m p l e t a m e n t e n u e v o . N o hace c u a t r o o v i l l e j o s , sino u n o solo, que funciona c o m o remate de u n pasaje de r o m a n c e . Las preguntas se las reparten l a G r a c i a y l a C u l p a , las respuestas las da l a M ú s i c a , y l a r e c o l e c c i ó n l a c a n t a n a m b o s personajes j u n t o c o n l a M ú s i c a : 1 8 — ¿ Q u é hará en la cárcel ahora el H o m b r e infelice? — L l o r a . — E n la prisión que le oprime, ¿qué hará el Hombre? —Gime. llejos q u e n o t r a n s c r i b o — e l s e g u n d o y el c u a r t o — o b e d e c e n fielmente e n el p r i m e r b l o q u e el e s q u e m a c e r v a n t i n o de tres p r e g u n t a s y tres r e s p u e s t a s , pero e n e l p r i m e r o v i l l e j o h a y u n a s o l a p r e g u n t a y e n el t e r c e r o n o h a y n i n g u n a ( y l a s " r e s p u e s t a s " o c u p a n más sílabas). C i t o p o r l a e d . de A . V a l b u e n a P r a t , Obras completas de C A L D E R Ó N , t. 3, A g u i l a r , M a d r i d , 1952, p p . 8 4 5 - 8 4 6 . — A l final de s u v i d a r e p r o d u j o Calderón estos ovillejos e n el a u t o Andrómeda y Perseo ( e d . c i t . , p. 1 7 1 0 ) , haciéndoles r e t o q u e s y c o r r i g i e n d o l a s asimetrías q u e he señalado; esta v e z los c u a t r o ovillejos c o m i e n z a n c o n sus tres p r e g u n t a s " c a nónicas". 1 8 El maestrazgo del Toisón , e d . c i t . , p p . 8 9 0 - 8 9 1 ( c u a t r o o v i l l e j o s c o n p r e - g u n t a s , y a l final: " — ¿ Q u é h e de h a c e r , ecos v e l o c e s ? / — J u n t a r todas c u a t r o voces. / — ¿ Y c ó m o h a de s e r ? — A s í . . . " ) ; El lirio y la azucena, p. 925 (sólo el c u a r t o o v i l l e j o tiene las p r e g u n t a s canónicas); A tu prójimo como a ti, p p . 1422- 1423 ( a l t e r n a n frases i n t e r r o g a t i v a s , e x c l a m a t i v a s y a s e v e r a t i v a s ) . — E n El Año Santo de Roma h a y ( p p . 4 9 8 - 4 9 9 ) u n p a s a j e de v e r s o s p a r e a d o s a los c u a l e s r e s p o n d e u n eco auténtico; a l final los ecos se reúnen y f o r m a n l a s e g u n d a m i t a d d e u n a r e d o n d i l l a ( " V o l v a m o s a h o r a a j u n t a r / l a v o z , a v e r qué d e c l a r a . / Cualquier año es santo para I bien hacer y bien obrar"). llejos. — P e r o aquí n o se t r a t a de o v i - NRFH, XXXVIII P E R D U R A C I Ó N D E L" O V I L L E J O CERVANTINO" 655 — ¡Cuánto m i pecho enternece oír que mísero. . . —padece! — ¡Cuánto lisonjea m i i r a oír que afligido. . . — s u s p i r a ] — Y que en mortal pesadumbre llora, gime, suspira y padece, sufre . 19 L a s i n n o v a c i o n e s saltan a l a v i s t a : el p r i m e r b l o q u e está a l a r g a d o ( c u a t r o m i e m b r o s e n vez de t r e s ) , y el s e g u n d o , e n c a m b i o , m u y a c o r t a d o . L a s " p r e g u n t a s " n o se c o n t i e n e n en u n octosílabo, s i n o q u e i n i c i a n o t r o m á s , c o m p l e t a d o p o r las " r e s p u e s t a s " . A d e m á s , el segundo b l o q u e n o r e t o m a el c o n s o n a n t e -ira e n q u e t e r m i n a el p r i m e r o , sino el asonante ú-e d e l r o m a n c e a l c u a l sirve de r e m a t e este o v i l l e j o . F i n a l m e n t e , l a m e d i a s e g u i d i l l a Llora, gime, padece, I suspira y sufre aparece n o sólo al final d e l o v i l l e j o , s i n o t a m b i é n a l c o m i e n z o , c o m o u n a especie de " m o t e " q u e se glosa y se r e p i t e a l final. ( R e c o r d e m o s q u e F i l i p e N u n e s había v i s t o e n el o v i l l e j o c e r v a n t i n o " u n m o d o de g l o s a " . ) U n c o n t e m p o r á n e o de C a l d e r ó n , el aragonés V i c e n t e Sánchez ( 1 6 1 0 - 1 6 7 9 ) , v i l l a n c i q u e r o o f i c i a l del P i l a r de Z a r a g o z a d u r a n t e los últimos d i e c i o c h o años de su v i d a , c o n s t r u y ó u n o de sus m u chos v i l l a n c i c o s de N a v i d a d a base de o c h o o v i l l e j o s , el p r i m e r o de los cuales d i c e : 20 H o y quien por mí satisface nace curando ciegos antojos con ojos, que es todo su torcedor amor. Llegó a su esfera el favor, pues, para llorar mis males, con medios tan desiguales nace con ojos Amor. 1 9 . . 2 1 E d . c i t . , p p . 1 1 1 8 - 1 1 1 9 . H a g o e x c l a m a t i v o s los v e r s o s 5 a 8, e n v e z de i n t e r r o g a t i v o s , y e n el v . 7 p o n g o lisonjea e n v e z de 2 0 lisonjas. Nótese q u e el v e r b o sufre n o a p a r e c e e n el p r i m e r b l o q u e . H a y o t r a a s i - metría: los w . 2, 6 y 8 s o n octosílabos (Calderón m i d e oír c o m o monosílabo), p e r o el v . 4 está c o j o ; quizá le falte a Hombre u n a d j e t i v o p a r a l e l o a l infelice d e l y . 2. — V é a s e el Addendum, 2 1 nota 48, infra. V I C E N T E S Á N C H E Z , Lyra poética, Zaragoza, 1688, pp. 259-260. N o co- pié s i n o el p r i m e r o de los o c h o o v i l l e j o s . S o s p e c h o q u e se t r a t a de d o s series d e c u a t r o , y q u e c a d a u n a d e l a s s e r i e s tiene s u ' ' super-recolección", según el m o d e l o c a l d e r o n i a n o . Nace con ojos Amor debe ser el p r i n c i p i o de u n a c u a r t e t a . ANTONIO 656 NRFH, ALATORRE XXXVIII A g u s t í n de Salazar y T o r r e s ( 1 6 4 2 - 1 6 7 5 ) , n a c i d o físicamente en " N u m a n c i a " (o sea e n A l m a z á n de S o r i a ) y e s p i r i t u a l m e n t e en M é x i c o — M é n d e z P l a n e a r t e l o i n c l u y e c o n t o d a razón e n t r e los Poetas novohispanos—, y q u e e n el m o m e n t o de su p r e m a t u r a m u e r t e era el m á s b r i l l a n t e c o n t i n u a d o r de C a l d e r ó n , m o d i f i c ó y e n r i q u e c i ó el o v i l l e j o c o n recursos m u y c a l d e r o n i a n o s , c o n virtiéndolo e n p a r t e p r o m i n e n t e de u n " b a i l e " p a l a c i e g o . E l o v i l l e j o responde a l a p r e g u n t a " ¿ Q u i é n s i g n i f i c a m e j o r / las iras de Amor?": Pues de A m o r son los rayos las armas, las llamas; pues las aves sus triunfos anuncian, las plumas; pues las plantas su imperio conocen, las flores; pues los mares su incendio pregonan, las ondas; porque al A m o r tirano sólo retratan las ondas, las flores, las plumas, las llamas. . , 22 C o m o en el último e j e m p l o de Calderón, el p r i m e r b l o q u e se a g r a n da y el segundo se a c h i c a . A d e m á s , dos versos " m o d e r n o s " , el decasílabo e n el p r i m e r b l o q u e y el d o d e c a s í l a b o e n el s e g u n d o , s u s t i t u y e n a l t r a d i c i o n a l octosílabo, y l a a s o n a n c i a s u s t i t u y e a l a c o n s o n a n c i a . L o s c u a t r o decasílabos son dichos ( q u i z á cantados) s u c e s i v a m e n t e p o r el F u e g o , el A i r e , l a T i e r r a y el A g u a — l a p i e za se l l a m a Baile de los Elementos—, y el d o d e c a s í l a b o final se l o r e p a r t e n los m i s m o s c u a t r o personajes, p e r o e n o r d e n retrógrado (el m i s m o o r d e n retrógrado e n q u e está l a r e c o l e c c i ó n ) . E l n o v e d o s o e s q u e m a de Salazar y T o r r e s fue i m i t a d o — y u n p o c o s i m p l i f i c a d o — p o r el n o v o h i s p a n o A l o n s o R a m í r e z de V a r gas, q u e l o e m p l e a c o m o e s t r i b i l l o e n u n o de los v i l l a n c i c o s de N a v i d a d q u e c o m p u s o e n 1689 p a r a l a c a t e d r a l de M é x i c o : Si del Sol el vestido descubre las 2 2 243. Los Luces; A G U S T Í N D E S A L A Z A R Y T O R R E S , Cythara de Apolo, M a d r i d , 1 6 8 1 , juegos olympicos {Cythara de Apolo, P L A N C A R T E , Poetas novohispanos, t. 2 , p . 2 2 3 ) . Véase A L F O N S O I m p r e n t a Universitaria, México, t. 3 , p . 1 0 4 ; y , s o b r e l a v i d a y o b r a d e l p o e t a , el m i s m o M É N D E Z t. t. 1, p . C o n p o c a s v a r i a n t e s , el p o e t a incrustó esta composición e n s u c o m e d i a 2 , pp. lvii-lx. MÉNDEZ 1942-1945, PLANCARTE, NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO CERVANTINO' 657 si en el Signo de Patmos admiro los Signos; si a sus plantas más noble se encumbra la Luna; sin con luces sus sienes honraron los Astros, luego sus privilegios bosquejan algo las Luces, los Signos, la Luna, los Astros. . . 23 L a i n f l u e n c i a de Salazar y T o r r e s es también v i s i b l e en los seis ' ' o v i l l e j o s ecoicos r e a l e s " q u e Sor J u a n a i n t r o d u j o en su p r i m e r a Loa a los años del Rey. E l C i e l o , el F u e g o , el A i r e , l a T i e r r a y el A m o r d e c l a r a n c a d a u n o e n u n o v i l l e j o los dones q u e ofrecen a l a d o r a d o C a r l o s I I , y los versos cortos y las recolecciones c o r r e n a c a r g o de l a M ú s i c a . E l p r i m e r o v i l l e j o d i c e : El Cielo os da, en sus puras luces bellas, estrellas; por que os asista, sin mudanza alguna, la luna, y os adornen con varios arreboles soles, y con lucientes candidos esmeros luceros, para que el m u n d o , ufano de teneros, vuestras leyes admita sin recelo, pues ve que os contribuye el mismo Cielo estrellas, luna, soles y luceros. . . 24 A q u í todos los versos l a r g o s son endecasílabos, se r e s t a u r a l a c o n s o n a n c i a , y el segundo b l o q u e d e l o v i l l e j o r e c o b r a sus c u a t r o v e r sos o r i g i n a l e s . 2 3 Villancicos p a r a l a N a v i d a d de 1 6 8 9 , apud M É N D E Z P L A N C A R T E , op. t. 3, p. 9 6 (y cf. ibid., 2 4 FCE, cit, pp. xxxiv-xxxvii). S O R J U A N A I N É S D E L A C R U Z , Obras completas, e d . A . M é n d e z P l a n c a r t e , M é x i c o , 1 9 5 5 , t. 3, p p . 2 8 8 - 2 9 2 . E l e d i t o r — d e q u i e n t o m o l a d e s i g n a - ción " o v i l l e j o s e c o i c o s r e a l e s " ( p . 7 3 4 ) — se i n c l i n a a f e c h a r esta Loa e n 1 6 7 5 , a u n q u e r e c o n o c e q u e p u e d e s e r de 1678 ( p . 6 5 2 ) . L a Cythara de Apolo d e S a l a zar y T o r r e s se imprimió p o s t u m a m e n t e e n 1 6 8 1 . S i n e m b a r g o , m u c h o s de esos v e r s o s c i r c u l a b a n e n c o p i a s m a n u s c r i t a s . T a m b i é n a Pérez d e M o n t o r o y a L e ó n M a r c h a n t e los conoció l a m o n j a m e x i c a n a a n t e s de q u e se i m p r i m i e ran s u s r e s p e c t i v a s o b r a s . N o está e x c l u i d o q u e S o r J u a n a se h a y a i n s p i r a d o e n otros m o d e l o s (esta investigación mía n o p r e t e n d e ser e x h a u s t i v a ) . A d e m á s , p e r f e c t a m e n t e podía e l l a s e r i n n o v a d o r a p o r c u e n t a p r o p i a . ANTONIO 658 NRFH, ALATORRE XXXVIII E n u n a c o m p o s i c i ó n casi s e g u r a m e n t e a n t e r i o r , l a Loa de la Concepción, Sor J u a n a está m á s cerca d e l m o d e l o c e r v a n t i n o : los versos son octosílabos, y el p r i m e r b l o q u e es i n t e r r o g a t i v o ; p e r o las i n t e r r o g a c i o n e s son sólo dos, y el segundo b l o q u e c o n s t a n o de c u a t r o , sino de seis versos; l a recolección se g e m i n a y , p o r p r i m e r a y ú n i c a vez, las t e r m i n a c i o n e s de todos los versos se a m o l d a n a sólo dos consonantes. L a M ú s i c a está d i v i d i d a e n dos coros; el c o r o I c a n t a l a p r i m e r a recolección y el I I l a s e g u n d a ; las respuestas a los dos p r i m e r o s versos las d a n los dos coros j u n t o s . L o d e m á s l o d i c e n (o c a n t a n ) , a l t e r n a d a m e n t e , l a D e v o c i ó n y l a Escuela: —¿Quién canta la Concepción? —La Devoción. —¿Quién por su amor se desvela? —La Escuela. — ¡Qué dulcemente consuela el eco a m i corazón, pues celebran el blasón • a que m i cuidado anhela, la Devoción y la la Escuela Escuela, y la Devoción... 25 E n l a l o a p a r a Los empeños de una casa (escrita en 1683) Sor J u a n a i m i t a s i m p l e m e n t e a C a l d e r ó n : cada u n o de los personajes alegór i c o s ( l a F o r t u n a , l a D i l i g e n c i a , el A c a s o y el M é r i t o ) v a d i a l o g a n d o c o n l a M ú s i c a , y las recolecciones de los o v i l l e j o s se reúnen en u n a " s u p e r - r e c o l e c c i ó n " : A una de estas cuatro la dicha es bien se al Acaso, Merecimiento 2 5 cosas atribuya: Diligencia, y Fortuna . 26 S O R J U A N A , t. 3, p p . 2 6 9 - 2 7 1 ( c u a t r o o v i l l e j o s ) . Según el e d i t o r , la Loa de la Concepción b i e n p u e d e s e r d e 1 6 7 0 . E s fácil v e r p o r qué S o r J u a n a s u p r i m i ó u n o de los octosílabos d e l p r i m e r b l o q u e : h u b i e r a e s t o r b a d o el j u e g o de antítesis-síntesis Escuela/Devoción (o C i e n c i a / S e n c i l l e z , S a b i o / I g n o r a n t e , c o mo d i c e n l a s r e c o l e c c i o n e s s i g u i e n t e s ) ; l a grey de católicos c r e y e n t e s e n el m i s - t e r i o de l a I n m a c u l a d a Concepción se c o m p o n e d e d o s p o r c i o n e s , l a de los teól o g o s p r o f e s i o n a l e s y l a de l a s a l m a s s e n c i l l a s ; p e r o los cánticos de u n o s y otros a g r a d a n por igual a l a V i r g e n María. 2 6 S O R J U A N A , t. 4, e d . A l b e r t o G . S a l c e d a , 1 9 5 7 , p p . 8 - 1 1 . E s t a c u a r t e t a es c a n t a d a p o r los c u a t r o p e r s o n a j e s j u n t o c o n l a M ú s i c a . A n t e s h a d i c h o el NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN D E L "OVILLEJO CERVANTINO" 659 E n l a c u a r t a Loa a los años del Rey (escrita en el m i s m o año 1683), el j u e g o de ovillejos se a g r a n d a d e s m e s u r a d a m e n t e : o c u p a los 400 p r i m e r o s versos, o sea casi dos tercios d e l t o t a l , pues y a en el com i e n z o los c u a t r o personajes ( E o l o , F l o r a , P a n y S i r i n g a ) y los c u a t r o coros m e n c i o n a n fuentes, aves, flores y plantas. Está, p u e s , m i n u c i o s a m e n t e p r e p a r a d a l a aparición d e l p r i m e r o v i l l e j o : . . . Y con sus ecos suaves las aves, y con sus dulces corrientes las fuentes, y con cláusulas de olores las flores, y con sus verdes gargantas las plantas le den alabanzas tantas, cuantas a su honor convienen, pues por bienhechor le tienen aves, fuentes, flores, plantas. . . A d e m á s , p o r u n a p a r t e este verso final v a a f o r m a r o r a c i ó n c o n el final del o v i l l e j o s i g u i e n t e : Aves, fuentes, flores, plantas, ¡trinen, corran, luzcan, crezcan!, y p o r otra parte hay " c o l u m p i o s " que i n t r o d u c e n variaciones y a c a b a n p o r c o n v e r t i r los octosílabos en dodecasílabos: Suaves, ufanas, lucientes, risueñas las aves, las fuentes, las flores, las plantas. . . 2 r E n l a l o a p a r a Amor es más laberinto, c o m e d i a escrita en 1689, el j u e g o es m u c h o m e n o s b r i l l a n t e . L a e s t r u c t u r a es c o m o l a del M é r i t o : " V a m o s j u n t a n d o los ecos I p a r a f o r m a r u n s e n t i d o / de t a n t a s p a r t e s d i f u s a s ' ' (cf. Calderón, supra, n o t a 18: " j u n t a r todas c u a t r o v o c e s . . . " , " V o l v a m o s a h o r a a j u n t a r . . . " ) . A s e m e j a n z a de Calderón, S o r J u a n a v i o l a c o n s c i e n t e m e n t e l a s leyes de l a simetría: los v e r s o s de l a c u a r t e t a n o c o r r e s p o n d e n a c u a t r o o v i l l e j o s , s i n o sólo a t r e s ; el s e g u n d o o v i l l e j o c o n s t a de los siete octosíl a b o s canónicos, p e r o el p r i m e r o tiene d i e z , y el t e r c e r o o c h o . 2 7 S O R J U A N A , t. 3, p p . 3 3 1 - 3 5 1 . M é n d e z P l a n e a r t e , a d m i r a d o r de los j u e - gos métricos y poéticos de esta Loa (cf. ibid., p p . l x x x v i y 6 7 7 ) , es q u i e n u s a , e n t r e c o m i l l a s , el término " c o l u m p i o s " ( p . 734). 660 ANTONIO ALATORRE NRFH, XXXVIII e j e m p l o a n t e r i o r (4 + 4 octosílabos), p e r o n o i n t e r v i e n e l a M ú sica, y las recolecciones se l i m i t a n a v a r i a r el o r d e n de los e l e m e n tos. ( H a y q u e t e n e r e n c u e n t a q u e Amor es más laberinto se h i z o c o n p r i s a s : p a r a el acto I I t u v o q u e a c u d i r Sor J u a n a a l a a y u d a de una pluma ajena.) E n c a m b i o , e n l a Loa (o Encomiástico poema) a los años de la Condesa de Galve, q u e es t a m b i é n de 1689, el j u e g o se c o m p l i c a y a d o r n a de u n a m a n e r a q u e n o p o d e m o s l l a m a r sino u l t r a b a r r o c a (casi r o c o c ó ) . L o s personajes son V t ( = U t = D o ) , R e , M i , F a , Sol y L a , d i r i g i d o s p o r l a M ú s i c a . D e s p u é s de e x p l i c a r q u e ut es " v i r t i ó ? " , q u e re es " r e g o c i j o " , q u e mi es " m i r a m i e n t o " , etc., l a M ú sica sortea e n t r e los personajes u n o s t a r j e t o n e s q u e t i e n e n , cada u n o , u n a de estas l e t r a s : A, A, E, F, I , L , L , O, M, R, S, T y F ( l a s letras m i s m a s de VT, RE, MI, FA, SOL y LA, p e r o e n deso r d e n , c o m o p a r a e m p r e n d e r u n j u e g o de scrabble). L o s c i n c o p r i m e r o s personajes, desde U t hasta S o l , d i c e n u n o tras o t r o los c i n co hexasílabos agudos d e l p r i m e r b l o q u e d e l o v i l l e j o , y l a M ú s i c a se e n c a r g a de las respuestas monosilábicas y de los c u a t r o octosíl a b o s d e l segundo b l o q u e : 2 8 E l eco fiel, —el según lo que v i , —vi la cifra leerá, —ra pues él solo osó —so a descifrar-lá. —la J u n t a n d o lo que acrisola la anagrama en las vocales, hallo que dicen cabales los ecos: Elvira sola. Y , m i e n t r a s el C o r o hace el " e c o " (el) d e l p r i m e r hexasílabo, d i c h o p o r U t , U t m i s m o le m u e s t r a a l p ú b l i c o las letras — s e g u r a m e n t e de g r a n t a m a ñ o y de e s m e r a d a h e c h u r a — q u e le t o c a r o n e n el sorteo: l a E y u n a L ( E L ) . R e p i t e n el j u e g o los d e m á s personajes, y e n el final d e l o v i l l e j o se j u n t a n todos los h i l o s : Elvira sola es s u m a de " e c o s " a l a vez q u e " a n a g r a m a " ; y el p ú b l i c o n o sólo oye las dos p a l a b r a s , sino q u e las lee e n los t a r j e t o n e s : E-L-V-I-R-A S-O-L-A (los personajes se habrán a c o m o d a d o artísticamente e n fila). A c o n t i n u a c i ó n l a M ú s i c a recoge los t a r j e t o n e s , los b a r a j a , 2 8 S O R J U A N A , t. 4, p p . 1 9 7 - 2 0 1 . L o s ovillejos s o n c u a t r o . L a recolección d e l p r i m e r o es " f l o r e s , fruto, sazón, h i e l o " ; l a d e l s e g u n d o " h i e l o , sazón, f r u to, flores'', e t c . S o n p a r t e s n o sólo " d i f u s a s " , s i n o r e p e t i t i v a s . NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN D E L"OVILLEJO CERVANTINO" 661 hace n u e v o r e p a r t o y o r g a n i z a u n segundo jeu de caries, c u y o r e s u l t a d o es E l Silva Amor . P e r o d o n d e Sor J u a n a utilizó m e j o r el o v i l l e j o c e r v a n t i n o , d o n de m á s j u g o t e a t r a l le sacó, n o fue e n esa Loa, sino e n los 180 v e r sos d e l Divino Narciso e n q u e E c o se expresa de l a única m a n e r a p o s i b l e p a r a e l l a , que es r e p e t i r l a p a l a b r a final de lo que otros d i c e n , y así v a ' r e s p o n d i e n d o " p r i m e r o a l a S o b e r b i a y a l A m o r P r o p i o ( v v . 1480-1529) y después al personaje c e n t r a l , N a r c i s o ( v v . 1560-1691): 29 4 — T e n t e , pues que yo te tengo. — Tengo. —Refiere t u ansiosa pena, —Pena. — D i la causa de t u rabia. —Rabia. —Pues eres tan sabia, dinos, ¿qué accidentes" tienes, o qué sientes? — Tengo pena, rabia. . . A imitación de l o q u e ella m i s m a había hecho e n l a loa de Los empeños de una casa (sólo q u e a h o r a el s e g u n d o b l o q u e es de hexasíl a b o s ) , Sor J u a n a hace e n seguida otros tres ovillejos y reúne e n u n a r e d o n d i l l a final las c u a t r o recolecciones: Tengo pena, rabia, de ver que Narciso a un ser quebradizo quiere, a mi me agravia. Y a esta serie de c u a t r o o v i l l e j o s s i g u e n otras tres series iguales, q u e p r o d u c e n otras tantas r e d o n d i l l a s e n que Eco revela l o q u e siente y e x h a l a sus q u e j a s . 30 2 9 S O R J U A N A , t. 3, p p . 4 7 1 - 4 7 8 . E l p r i m e r o v i l l e j o se d e d i c a a l a v i r r e i n a C o n d e s a d e G a l ve, q u e se l l a m a b a Elvira, que se a p e l l i d a b a Silva. y el s e g u n d o se d e d i c a a s u m a r i d o , L a M ú s i c a e x p l i c a el s i g n i f i c a d o d e " e l S i l v a A m o r " : d e f i n e a l C o n d e c o m o a m a n t e finísimo de l a C o n d e s a . ( P o r cierto q u e las l e y e s del a n a g r a m a n o se o b s e r v a n m u y e s c r u p u l o s a m e n t e : l a F y l a Tno f u n c i o n a n en n i n g u n a de las j u g a d a s , y l a M 3 0 f u n c i o n a sólo e n l a s e g u n d a . ) S O R J U A N A , t. 3, p p . 6 6 - 7 8 . S i e n l a Loa de l a C o n d e s a de G a l v e l l e g a al c o l m o l a " t e a t r a l i z a c i ó n " d e l o v i l l e j o , d o n d e éste a l c a n z a v e r d a d e r a " d r a matización" es e n El divino Narciso. — L o s o v i l l e j o s de S o r J u a n a h a n sido o b - ANTONIO 662 NRFH, ALATORRE XXXVIII E l f r a n c i s c a n o D a m i á n C o r n e j o , c o n t e m p o r á n e o de S o r J u a n a , a u t o r de u n a v o l u m i n o s a Chrónica seráphica ( M a d r i d , 1682-1698) y p o e t a " f e s t i v o " e n sus ratos de o c i o , h i z o u n o s " V e r s o s e n ecos al d e s e n g a ñ o d e l m u n d o " q u e son ovillejos c o n el p r i m e r b l o q u e alargado: Q u i e r o , pues, en ocasión, dar en lance tan preciso aviso, y para tantas ofensas de Dios, tomando este medio remedio. . . [etc.]. S ó l o d a r é , c o m o botones de m u e s t r a , dos de las recolecciones: ¿ Q u é es el h o m b r e ? ' : Piojos, mocos y gargajos-, ' ¿ Q u é es u n a m u j e r d e s n u d a ? ' : Tetas, panza y lana prieta. . . E n 1703 apareció el Rengifo a d i c i o n a d o p o r J o s e p h V i c e n s , el c u a l d e d i c a al o v i l l e j o c e r v a n t i n o el b r e v e capítulo 9 5 , u n o de los m u c h o s añadidos p o r él. Pero V i c e n s n o l o l l a m a ovillejo, n i m e n c i o n a p a r a n a d a a C e r v a n t e s (el Quijote se leía p o c o en esas fechas). E l capítulo se i n t i t u l a " D e o t r a c o m p o s i c i ó n semejante a los e c o s " — l o s ecos h a n sido m a t e r i a de los tres capítulos a n t e r i o r e s — ; y , e n efecto, desde el a n ó n i m o de 1629 ( " C o p l a s a todos los Sanctos e n f o r m a de e c o " ) hasta Sor J u a n a y f r a y D a m i á n C o r n e j o , es l a p a l a b r a eco l a única q u e se h a e m p l e a d o p a r a d e s i g n a r este género de v e r s o s . " A los dos siguientes poemas l l a m a n ecoi4 3 1 32 j e t o d e l a atención de H E R Ó N P É R E Z M A R T Í N E Z , Estudios sorjuanianos, I n s t . M i - c h o a c a n o de C u l t u r a , M o r e l i a , 1 9 8 8 , p p . 1 0 1 - 1 0 8 . 3 1 Obras poéticas M.S. del Revmo. Padre Fr. Damián Cornejo, T h e B r i t i s h L i - b r a r y , m s . E g . 1 8 8 9 , ff. 3 2 r - 3 3 v . E n m i " F o r t u n a v a r i a de u n chiste g o n g o r i n o " , NRFH, 15 ( 1 9 6 1 ) , p . 5 0 3 , califico d e " n a u s e a b u n d o s " estos " V e r s o s e n e c o s " y d i g o q u e es "característicamente f r a i l u n a " l a m e z c l a de lo devoto y lo o b s c e n o . L a e d a d m e h a h e c h o m e n o s rígido. L a c l i e n t e l a de u n p o e t a es s i e m p r e " r e s p e t a b l e c l i e n t e l a " . L o s c h o c a r r e r o s v e r s o s de este fraile tenían u n público r a z o n a b l e m e n t e a m p l i o , puesto q u e se hacían copias m a n u s c r i t a s ( G A L L A R D O , Ensayo, t. 2, cois. 5 8 2 - 5 8 3 , d a c u e n t a de u n a de e l l a s , y r e p r o d u c e d o s sonetos b i e n p i c a n t e s ) . H a y sobre C o r n e j o u n e s t u d i o q u e n o c o n o z c o : K . P Ó R T L , Das lyrische Werk des Damián Cornejo (1629-1707), tesis de M ü n c h e n , 1 9 7 8 . — L a recolección " p i o j o s , m o c o s y g a r g a j o s " m e h a c e p e n s a r e n lo q u e le d i j o el P . A n t o n i o N ú ñ e z a u n o q u e le q u i t a b a los piojos d e l a s o t a n a : " V e así, c o m p a ñ e r o , n u e s t r a c o s e c h a : p i o j o s , p o d r e d u m b r e y h e d i o n d e z ; y c o n tod o e s o e s t a m o s llenos de v a n i d a d " ( c i t a d o p o r O C T A V I O P A Z , Sor Juana, F C E , M é x i c o , 1 9 8 2 , p. 6 0 6 ) . 3 2 E l rótulo " P r e g u n t a s y r r e s p u e s t a s " (supra, n o t a 1 2 ) , t a n a m p l i o , n o XXXVIII NRFH, PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO CERVANTINO" 663 eos a l g u n o s poetas — d i c e V i c e n s — ; n o q u e p r o p r i a m e n t e l o sean, sino p o r l a s i m i l i t u d q u e t i e n e n éstos con a q u é l l o s " . S u descripción ( " C o n s t a n de siete versos de redondilla m a y o r [ = octosflabos]. . . " , e t c . ) se a p l i c a sólo a l p r i m e r o de los dos " p o e m a s " q u e a d u c e com o e j e m p l o , q u e es " u n v i l l a n c i c o a C h r i s t o n u e s t r o s e ñ o r " : Cuando t u imagen adoro, lloro; cuando t u retrato m i r o , suspiro; de verte todo sangriento lamento. C o n notable sentimiento admirando estoy t u muerte, pues solamente de verte lloro, suspiro y lamento. E l o t r o " p o e m a " ( " u n v i l l a n c i c o de u n célebre p o e t a destos t i e m pos a Jesús recién n a c i d o " ) es d i s t i n t o : tiene ocho octosflabos, los p u e d e t o m a r s e c o m o designación. E l rótulo eco(s), s i n e m b a r g o , e s t a b a práctic a m e n t e a c a p a r a d o p o r los vers couronnés ( " N o h a l l o y a e n m i descomz^/o sue- tiene m i m o r t a l locura cura. . . " ) : sólo éstos se c o n s i d e r a b a n v e r d a d e r o s los/ni e c o s . E l rótulo ovillejo(s), p o r s u p a r t e , después de h a b e r s e r v i d o p a r a d e s i g n a r el perqué y los endecasílabos de rima al mezzo, e s t a b a a c a p a r a d o p o r l a s i l v a de p a r e a d o s . Después de d e s c r i b i r l a h e c h u r a de ésta, V i c e n s d i c e q u e " a s e m e j a n t e composición l a A m e r i c a n a P o e t i z a [sic] d a título de ovillejo, p o r q u e m e taphóricamente p a r e c e q u e se o v i l l a n estos v e r s o s c o m o q u i e n v a a u m e n t a n d o u n pequeño o v i l l o " . A l u d e V i c e n s a l R e t r a t o de L i s a r d a ( " E l p i n t a r de L i s a r d a l a b e l l e z a , / e n q u e a sí se excedió N a t u r a l e z a . . . " ) , q u e S o r J u a n a r o t u l a ovillejos. P e r o n o es e l l a l a única: también Pérez de M o n t o r o y B a n c e s C a n d a - m o l l a m a n ovillejo(s) l a s i l v a de p a r e a d o s . L a definición de ovillejo e n el Dice. Aut. (t. 5, 1 7 3 7 ) se a p l i c a a l a s i l v a de p a r e a d o s , n o a l ovillejo c e r v a n t i n o . E s p o s i ble q u e el académico e n c a r g a d o de r e d a c t a r e s a definición se h a y a fundado e n l a a u t o r i d a d de S o r J u a n a , d i r e c t a m e n t e o a través de V i c e n s . P e r o , p o r lo v i s t o , h u b o s i e m p r e a l g u n a indecisión: I G N A C I O L U Z Á N , a l h a b l a r de l a s i l v a d e p a r e a d o s e n u n p a s a j e añadido e n l a 2 a e d . de s u Poética (o s e a p o s t e r i o r a 1 7 3 7 ) , n o d i c e " E s t a composición se l l a m a o v i l l e j o " , s i n o " A esta c o m p o s i ción e n r i m a s p a r e a d a s llaman o v i l l e j o " ( e d . L . D e F i l i p p o , S e l e c c i o n e s Bibliófilas, B a r c e l o n a , 1 9 5 6 , t. 2, p. 2 8 7 ) . N o será difícil a v e r i g u a r e n qué m o m e n t o los señores académicos v i e r o n q u e l a definición de 1737 n o correspondía a l a " r e a l i d a d " y r e d a c t a r o n l a definición a c t u a l , válida p a r a u n a p a r t e de los o v i llejos d e l p r e s e n t e artículo ( c o m e n z a n d o c o n los d e l Quijote y el p r i m e r o de los de La ilustre fregona), p e r o n o p a r a m u c h o s otros. " A n t i g u a m e n t e se d i o el m i s - m o n o m b r e a otras c o m b i n a c i o n e s m é t r i c a s " , añade el DRAE. to p u e d e v e r s e m i artículo " Q u e v e d o : de l a silva a l ovillejo", Asensio, G r e d o s , M a d r i d , 1988, en especial p p . 27-30. S o b r e todo es- Homenaje a Eugenio ANTONIO 664 NRFH, ALATORRE XXXVIII versos cortos son v e r d a d e r o s q u e b r a d o s , y l a r e c o l e c c i ó n o c u p a dos versos e n vez de u n o : Y a en perfiles de oro y grana la mañana se divisa transparente de tu oriente; siendo las purpúr[e]as rosas mariposas, ecos de tus esplendores son las flores. Y en fragancias y candores encendidas dulcemente, la mañana de tu oriente mariposas son las flores. ' ' S i r v e n las r e f e r i d a s poesías p a r a t o d o a q u e l l o q u e las coplas e n verso de r e d o n d i l l a m a y o r , y puedes v e r m u c h a s e n l a D é z i m a M u s a " , c o n c l u y e V i c e n s . E n efecto, Sor J u a n a , según se h a v i s t o , h i z o muchas poesías de éstas; f u e , e n t r e todos los poetas, q u i e n m á s cariño le t u v o al ovillejo c e r v a n t i n o , q u i e n más l o varió, q u i e n m á s l o a d m i r ó . P e r o es m u y característico de l a m a n e r a a t r o p e l l a d a y f r a n g o l l o n a de V i c e n s el q u e n o h a y a t o m a d o e n c u e n t a los ovillejos escritos e n otros versos que " d e r e d o n d i l l a m a y o r " , p o r e j e m p l o los decasílabos de Salazar y T o r r e s y los endecasílabos de Sor J u a n a . Y eso q u e el p r o p i o V i c e n s r e p r o d u c e íntegra, c o m o e j e m p l o de loa (capítulo 1 0 6 ) , l a p r i m e r a Loa a los años del Rey, d o n d e están los o v i l l e j o s endecasílabos. S u definición es m u y a n g o s t a : m u c h o s o v i l l e j o s n o caben e n e l l a . 3 3 3 4 3 3 H a y q u e t e n e r e n c u e n t a q u e el propósito de V i c e n s e r a a c t u a l i z a r , e n 1 7 0 3 , u n a Poética q u e había v e n i d o reimprimiéndose s i n c a m b i o s d e s d e 1 5 9 2 . ¡ Y v a y a si e n t r e 1592 y 1703 habían o c u r r i d o c o s a s ! P e r o él n o d a señales de c o n o c e r a G ó n g o r a , a L o p e , a Q u e v e d o , a Calderón, y n o d i g a m o s a V i l l e g a s o a S o t o de R o j a s . S u s l a g u n a s s o n i n m e n s a s . E l se l i m i t a a lo de s u m o m e n t o y d e s u a m b i e n t e : m u c h o s de s u s e j e m p l o s n u e v o s p r o c e d e n de j u s t a s y a c a d e m i a s b a r c e l o n e s a s . F u e r a d e e s o , sus fuentes n o l l e g a n a v e i n t e . L a s m á s a p r o v e c h a d a s s o n l a Lyra poética de V i c e n t e Sánchez y l a s o b r a s de S o r J u a n a . 3 4 L a definición a c t u a l d e l DRAE, según se h a v i s t o , a d o l e c e de l a m i s m a limitación. T a m b i é n T O M Á S N A V A R R O , Métrica, § 1 9 2 , d i c e q u e el ovillejo c o m i e n z a c o n " t r e s octosílabos i n t e r r o g a t i v o s " ( n i s i e m p r e s o n t r e s , n i s i e m p r e octosílabos, n i s i e m p r e i n t e r r o g a t i v o s ) . B u e n a definición es l a de A l f o n s o M é n d e z P l a n e a r t e , e n n o t a a los ovillejos ( = s i l v a de p a r e a d o s ) d e S o r J u a n a : "Ovi- llejos, más u s u a l m e n t e , llámanse ciertas coplas de octosílabos (o endecasílabos), s e g u i d o s c a d a u n o de los tres o c u a t r o p r i m e r o s p o r u n v e r s i l l o m e n o r , a m o d o NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN D E L "OVILLEJO CERVANTINO" 665 N o sé si es a n t e r i o r o p o s t e r i o r a 1703 este c u r i o s o o v i l l e j o a rebours de l a l o n g e v a m o n j a portuguesa M a r i a do C é u (1658-1753): Cubridme de flores, que muero de amores. Por que de su aliento el aire no lleve el amor sublime, cubridme. Sea, porque todo es u n o , alientos de amor y olores de flores. De azucenas y jazmines aquí la m o r t [ a ] j a espero, que muero. Si me preguntáis de qué, respondo en dulces rigores: de amores^. ( R e c u é r d e s e el último de los ovillejos de C a l d e r ó n , d o n d e Llora, gime, padece, I suspira y sufre sirve de " m o t e " y el o v i l l e j o f u n c i o n a c o m o glosa.) M u c h o s años d e s p u é s , e n 1794, el m e x i c a n o M a n u e l Q u i r o z C a m p o S a g r a d o c o n s t r u y e u n a Loa p a r a l a V i r g e n de G u a d a l u p e en t o r n o a cuatro ovillejos: ¡Oh, qué hermosa os hizo Dios a vos, clara estrella que nos guía, María, protectora americana soberana! Por eso la Corte indiana, tan llena de tus favores, os rinde aplausos y honores a vos, María soberana. . . [Etc.] d e ecos q u e l u e g o se r e c o g e n f o r m a n d o el v e r s o final" {Obras completas de S o r J u a n a , t. 1, p . 5 5 8 ) . E n n o t a a l § 192 m e n c i o n a N a v a r r o " c u a t r o o v i l l e j o s de t r a z a i r r e g u l a r " r e c o g i d o s p o r J U L I O C E J A D O R e n La verdadera poesía castellana, t. 2, p p . 3 6 8 - 3 7 0 . N o sé c ó m o serán, p e r o b a s t a n t e s e j e m p l o s de " t r a z a i r r e g u l a r " se h a n v i s t o e n el p r e s e n t e artículo. 3 5 Romancero y cancionero sagrados, BAE, t. 3 5 , n ú m . 4 7 2 ( " F u l c i t e m e flo- r i b u s . . . q u i a a m o r e l a n g u e o " , dice el C a n t a r de los C a n t a r e s , 2:5). ANTONIO 666 NRFH, ALATORRE XXXVIII E l m o d e l o a q u í seguido es s e g u r a m e n t e el de Sor J u a n a e n e l Divino Narciso (o e n l a l o a p a r a Los empeños de una casa): las c u a t r o recolecciones f o r m a n u n a ' ' s u p e r - r e c o l e c c i ó n " de c u a t r o versos: A vos, María soberana, ciprés remontado al cultos amante os tributa este Americano cielo, Imperio'* . 6 E s t a " s u p e r - r e c o l e c c i ó n " , sin e m b a r g o , n o v a al final de los c u a t r o o v i l l e j o s — c o m o sucede e n C a l d e r ó n y e n Sor J u a n a — , sino p r e c e d i é n d o l o s . D e ese m o d o , l a s e m e j a n z a c o n l a glosa q u e d a m á s a c e n t u a d a aún q u e e n el o v i l l e j o á rebours de Sor M a r í a d o C é u . D e s d e l a p r i m e r a m i t a d d e l siglo x v n , l a glosa " p o r excel e n c i a " e r a l a q u e se hacía e n c u a t r o coplas de 10 versos, y a f u e r a n coplas reales ( q u i n t i l l a s d o b l e s ) , y a , e s p e c i a l m e n t e , d é c i m a s , c u y o s últimos versos c o r r e s p o n d í a n a los de l a c o p l a ( c u a r t e t a de r o m a n c e o r e d o n d i l l a ) q u e se p r o p o n í a c o m o o b j e t o de l a glosa. Es u n " d e p o r t e " q u e n u n c a h a d e j a d o de p r a c t i c a r s e desde e n t o n c e s . A b u n d a n t e s t i m o n i o s m e x i c a n o s de q u e l a glosa e n d é c i m a s h a b í a " d e s c e n d i d o " y a a los niveles p o p u l a r e s o s e m i p o p u lares d u r a n t e el siglo x v i n . Y esto sucedía e v i d e n t e m e n t e e n t o d o e l o r b e h i s p á n i c o , c o m o l o p r u e b a l a s u p e r v i v e n c i a de tales glosas e n el f o l k l o r e l i t e r a r i o - m u s i c a l de d i s t i n t o s países h i s p a n o a m e r i c a n o s (gesunkenes Kulturgut). P a r a v o l v e r a Q u i r o z C a m p o Sag r a d o , l o q u e él hace e n sus o v i l l e j o s es glosar c a n ó n i c a m e n t e l a c u a r t e t a " A vos, M a r í a s o b e r a n a . . . " e n c u a t r o " d é c i m a s " n o canónicas. Sus pedestres versos guadalupanos son el último ejemplo q u e conozco de o v i l l e j o s b a r r o c o s ; y a n u n c i a n a s i m i s m o u n a n u e v a e t a p a e n l a v i d a de esta f o r m a métrica. 37 3 6 Loa p u b l i c a d a p o r J O A Q U Í N A N T O N I O P E Ñ A L O S A , Flor y canto de poesía gua- dalupana, Siglo xix, E d i t . J u s , M é x i c o , 1 9 8 5 , p p . 1 0 2 - 1 0 3 . D e l a s n o t a s ( p p . 2 6 0 - 2 6 1 ) d e d u z c o l a f e c h a 1 7 9 4 . A j u z g a r p o r el t e x t o , esta Loa se h i z o p o r e n c a r g o d e l p u e b l o de A z c a p o t z a l c o ( h o y b a r r i o de l a c i u d a d de M é x i c o ) . S e gún A l f o n s o M é n d e z P l a n e a r t e ( c i t a d o p o r Peñalosa), Q u i r o z es a m i g o de l u c i r s e c o n " c i e r t a s glosas c o m p l i c a d a s " . E s , p o r o t r a p a r t e , el típico p o e t a " s e m i c u l t o " q u e se h a c e líos c o n el t r a t a m i e n t o de vos (¡lo fácil q u e h u b i e r a sido d e c i r " l l e n a d e vuestros f a v o r e s " e n el v e r s o 2 de l a r e d o n d i l l a ! ) . 3 7 E n u n m a n u s c r i t o de l a H . S . A . ( A . MARINO, RODRÍGUEZ MOÑINO y MARÍA Catálogo de los mss. poéticos castellanos de la H.S.A., New York, BREY 1965, t. 1, p . 4 0 7 ) h a y u n o s v e r s o s q u e c o m i e n z a n " V i n o s i n s a b e r p o r dónde / u n c o n d e ; / envió p a r a a l i v i o el R e y / V i r r e y . . . " : s u p o n g o q u e se t r a t a de o v i llejos d e h e c h u r a s e m e j a n t e a l a d e " S u e n e , n o c a n o r o , a l fin, / clarín. . . " (supra, p. 6 5 0 ) , o s e a de los t i e m p o s b a r r o c o s . NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO CERVANTINO" 667 D e b i d o q u i z á e n p a r t e a l a reacción " n e o c l á s i c a " c o n t r a los " e x c e s o s b a r r o c o s " , p e r o m u c h o m á s , s e g u r a m e n t e , a l redesc u b r i m i e n t o d e l Quijote, los o v i l l e j o s m o d e r n o s q u e conozco — y en los dos últimos siglos d e b e n de haberse c o m p u e s t o m u c h o s q u e n o c o n o z c o — r e g r e s a n a l m o d e l o o r i g i n a l , o sea a " ¿ Q u i é n m e n o s c a b a m i s bienes? / D e s d e n e s " . Si n o h u b i e r a otros t e s t i m o n i o s de l a p o p u l a r i d a d r e a d q u i r i d a p o r el Quijote e n l a s e g u n d a m i t a d d e l siglo x v m , bastarían a d e m o s t r a r l a esos o v i l l e j o s m o d e r n o s , hechos típicamente p o r poetas " n o p r o f e s i o n a l e s " , a d m i r a d o r e s i n g e n u o s d e l a r t i f i c i o de las coplas de C a r d e n i o , i n g e n u a m e n t e o r g u l l o s o s de p o d e r i m i t a r l o , y seguros de b u e n a acog i d a p o r p a r t e de u n p ú b l i c o cada vez más e n c a r i ñ a d o c o n C e r v a n t e s . A s í , e n su f o r m a prístina, fácil de m e m o r i z a r , el o v i l l e j o v i n o a t e n e r u n a función " s o c i a l " p a r e c i d a a l a d e l e p i g r a m a . 3 8 L o s tres o v i l l e j o s q u e v i e n e n e n seguida son p o r t a d o r e s de u n m e n s a j e p o l í t i c o , o sea social e n g r a d o s u m o . N o s m u e s t r a n de m o d o m u y c l a r o a q u é " u s o s " se d e s t i n a b a el o v i l l e j o c e r v a n t i n o en los últimos decenios d e l siglo x v m y p r i m e r o s d e l x i x . Estos tres e j e m p l o s , u n o de S a n t o D o m i n g o y dos de M é x i c o , son los ú n i c o s q u e c o n o z c o . P e r o estoy c o n v e n c i d o de q u e los h i s t o r i a d o res, los f o l k l o r i s t a s y los i n v e s t i g a d o r e s l i t e r a r i o s q u e t r a b a j a n sobre esta é p o c a p o d r á n e n c o n t r a r (o h a n e n c o n t r a d o y a ) m u c h o s o t r o s o v i l l e j o s hechos en M é x i c o . L o m i s m o vale p a r a C o l o m b i a , C h i l e , el P e r ú , etc., y n a t u r a l m e n t e p a r a España, q u e es de d o n de v e n í a el i m p u l s o . C u a n d o e n 1795, e n v i r t u d d e l t r a t a d o de B a s i l e a , c e d i ó C a r los I V a F r a n c i a l a p a r t e española de l a isla de S a n t o D o m i n g o , la " m u s a p o p u l a r " expresó e n u n a serie de o v i l l e j o s el i n m e n s o d o l o r de los c r i o l l o s a l verse así a b a n d o n a d o s : 3 9 ¿Cuándo pensé ver m i grey sin rey? ¿Cuándo m i leal y fiel porte sin 3 8 norte? C f . LuzÁN, Poética, e d . c i t . , t. 2, p p . 2 9 3 - 2 9 4 (otro p a s a j e p o s t e r i o r a 1737): " [ H a y que] disponer las rimas con gran cuidado p a r a no cansar o enfadar no e l oído c o n s u d e m a s i a d a cercanía o repetición; y p o r esta m i s m a c a u s a s o n d i g n o s de l a b u e n a poesía los ecos q u e e n el siglo p a s a d o , y a u n e n éste, se t u v i e r o n p o r g a l a p r e c i o s a , n o s i e n d o s i n o u n j u g u e t e m u y p u e r i l . . . " , e t c . 3 9 N o t e n g o a l a m a n o el l i b r o de E M I L I O C O T A R E L O Y M O R Í s o b r e Iriarte y su época, e n c u y a p. 247 (según N A V A R R O , Métrica, § 2 4 9 ) h a y u n ovillejo m o t i v a d o p o r el P a c t o de F a m i l i a de 1 7 6 1 . ANTONIO 668 NRFH, ALATORRE ¿Y cuándo (¡oh pena feroz!) sin Dios? L l o r o yo m i suerte atroz, pues que veo en u n instante a la que era tan amante sin rey, sin norte y sin Dios. . . XXXVIII 40 Y c u a n d o el 16 de s e p t i e m b r e de 1810 los caudillos de l a i n d e pendencia mexicana — M i g u e l Hidalgo y Costilla, Ignacio Allend e , I g n a c i o A l d a m a — se l e v a n t a r o n en a r m a s c o n t r a el d o m i n i o de los " g a c h u p i n e s " , l a m i s m a m u s a se apresuró a e x a l t a r el l e v a n t a m i e n t o , a e x h o r t a r a los criollos a u n i r s e a él: ¿Quién al gachupín humilla? Costilla. ¿Quién al pobrísimo defiende? Allende. ¿Quién su libertad aclama? Aldama. C o r r e , criollo, que te aclama; y para más alentarte, todos están de t u parte: Costilla, Allende y Aldama, y t a m b i é n a c o n t r a r r e s t a r l a p r o p a g a n d a ' ' g a c h u p i n a " , que a c u saba a los insurgentes de ser e n e m i g o s de l a R e l i g i ó n : ¿Quién es t u perfecta guía? María. ¿Quién reina en t u corazón? La Religión. ¿Y quién su causa defiende? Allende. 4 0 " L a m e n t o s de l a i s l a Española de S a n t o D o m i n g o " , apud M A R C E L I N O M E N É N D E Z P E L A Y O , Historia de la poesía hispano-americana, CSIC, Santander, 1 9 4 8 , t. 1, p p . 2 9 8 - 3 0 0 . D e los seis ovillejos allí t r a n s c r i t o s , sólo el p r i m e r o c o m i e n z a c o n i n t e r r o g a c i o n e s , p e r o todos los v e r s o s finales s o n r e c o l e c t i v o s . L l a m o l a atención s o b r e dos de las r e c o l e c c i o n e s : herejes, judíos, franceses (¡en p o d e r de ellos v a a q u e d a r S a n t o D o m i n g o ! ) y fe, esperanza, caridad ( ¡ v a n a q u e d a r d e s b a n c a d a s p o r las impías ideas de i g u a l d a d , l i b e r t a d y f r a t e r n i d a d ! ) . " O v i llejos m u y m a l o s , p e r o m u y patrióticos"; " r i d i c u l a , p e r o a l m i s m o t i e m p o s i m pática c o m p o s i c i ó n " , d i c e M e n é n d e z P e l a y o , a c a b a l l o s i e m p r e e n t r e s u gusto literario y su acendrado nacionalismo/catolicismo. NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN D E L "OVILLEJO CERVANTINO' 669 Pues m i r a , escucha y atiende, que el valor es lo que i m p o r t a , pues que por eso te exhorta María, Religión y Allende . 41 E l b e n e m é r i t o H e r n á n d e z y D á v a l o s n o se l i m i t a a p u b l i c a r este segundo o v i l l e j o , sino q u e nos c o m u n i c a dos n o t i c i a s q u e e n c o n t r ó e n su f u e n t e ; l a p r i m e r a se refiere al n o m b r e q u e se le d a b a : madrigal (aún n o ovillejo); y l a s e g u n d a es ésta: " E l m a d r i g a l se a t r i b u y e a u n eclesiástico de S a n M i g u e l [el G r a n d e ] , q u e lo c o m p u s o e n los p r i m e r o s días de l a rebelión y lo aprendieron las gentes mejor que la doctrina cristiana". L a frase q u e p o n g o e n c u r s i v a nos dice m u c h o sobre l a v i d a de esta f o r m a poética t a n flexible, t a n capaz de t r a n s m i t i r a t r a c t i v a m e n t e mensajes m u y s i m p l e s y , sobre t o d o , t a n fácil de m e m o r i z a r . Pocos m i n u t o s b a s t a b a n p a r a q u e u n i m p r o v i s a d o r , o u n g r u p o de dos o tres a f i c i o n a d o s , f a b r i c a r a n u n n u e v o o v i l l e j o . Y , si éste r e s u l t a b a feliz — s i n excesivos r i p i o s , c o n c i e r t a dosis de s a l — , o si el i m p r o v i s a d o r tenía a l 4 2 4 1 N o sé de dónde copié el p r i m e r o de estos ovillejos, pero sé q u e es autén- t i c o . ( P u e d o h a b e r m e e q u i v o c a d o e n el p r i m e r v e r s o de l a r e d o n d i l l a , q u e r e pite l a r i m a aclama; quizá s e a " C o r r e , c r i o l l o , q u e te llama".) E l segundo ovi- l l e j o fue p u b l i c a d o p o r J . E . H E R N Á N D E Z Y D Á V A L O S , Col. de docs. para la hist. de la independencia de México, t. 1, 1 8 7 7 , p. 110, y p u e d e v e r s e e n J . A . P E Ñ A L O S A , op. cit., p p . 1 6 8 - 1 6 9 (cf. s u n o t a , p p . 2 8 4 - 2 8 5 ) . A l l e n d e , c r i o l l o p a t r i c i o de S a n M i g u e l el G r a n d e ( h o y S a n M i g u e l A l l e n d e ) , ordenó r e i n s t a u r a r el culto e n l a s iglesias q u e c i e r t o s clérigos, t e m e r o s o s d e d e s m a n e s , habían c e r r a d o . L o s c a u d i l l o s de l a i n d e p e n d e n c i a m e x i c a n a f u e r o n e j e c u t a d o s e n j u l i o d e l año siguiente. C o n m o t i v o de s u c a p t u r a , nuestro y a conocido M a n u e l Q u i r o z C a m p o S a g r a d o d i o a l a i m p r e n t a ( M é x i c o , 1 8 1 1 ) u n Plausible gozo de la Nueva Espa- ña por la prisión de crueles insurgentes ( P E Ñ A L O S A , p . 2 6 1 ) . 4 2 S i e m p r e h a n e x i s t i d o , p o r s u p u e s t o , l a s poesías h e c h a s e n " c o l a b o r a - c i ó n " {al alimón). Y o m i s m o , e n 1 9 4 5 , e n u n café d e G u a d a l a j a r a , h i c e v a r i a s c o n J u a n José Arreóla. P e r o l o n o t a b l e es q u e t a l " c o l a b o r a c i ó n " t u v o q u e v e r s e g u r a m e n t e c o n e l n o m b r e ovillejo q u e acabó p o r d a r s e a l e s q u e m a d e l a s c o p l a s c e r v a n t i n a s . Después de d e c i r q u e ovillejos, e n S o r J u a n a , s i g n i f i c a ' s i l v a d e p a r e a d o s ' (cf. supra, n o t a 3 2 ) , añade J O S E P H V I C E N S ( 1 7 0 3 ) : " T a m b i é n se d i z e n ovillejos a q u e l l o s m e t r o s q u e de r e p e n t e c o m p o n e n los p o e t a s , puestos en u n cerco, a u n m i s m o assumpto, componiendo cada qual su verso o su copla". S e p u e d e n e n t e n d e r v a r i a s c o s a s : q u e u n o h a c e u n a s e g u i d i l l a y los d e - m á s o t r a s , o q u e u n o h a c e los tres p r i m e r o s v e r s o s de u n a r e d o n d i l l a y otro l a c o m p l e t a (e i n i c i a o t r a ) , e t c . E l Dice. Aut. ( t . 5, 1 7 3 7 ) trató de p r e c i s a r : "De- cir de ovillejo es q u a n d o se e c h a n coplas de r e p e n t e , q u e e n el c o n s o n a n t e c o n q u e u n o a c a b a s u c o p l a h a de e m p e z a r el otro l a s u y a , c o n c e r t a n d o c o n e l p r i m e r v e r s o " . L o c u a l es m u y c o n f u s o : si el s e g u n d o v e r s i f i c a d o r c o m i e n z a s u c o p l a c o n e l c o n s o n a n t e final de l a c o p l a del o t r o , ¿a qué v i e n e ese " c o n c e r t a n d o c o n el primer v e r s o " ? N o m e n o s confuso es lo q u e e n s e g u i d a se a g r e g a : NRFH, ANTONIO ALATORRE 670 XXXVIII g ú n r e n o m b r e , había p o s i b i l i d a d e s de s u p e r v i v e n c i a : n o faltaría q u i e n lo conservara en la m e m o r i a . H e a q u í u n b u e n e j e m p l o : el o v i l l e j o c o m p u e s t o a c o m i e n z o s de 1832 en el círculo de a m i g o s de d o n B a r t o l o m é J o s é G a l l a r d o , t e m i b l e t e r t u l i a de críticos, e n e m i g o s políticos y l i t e r a r i o s de v a r i o s figurones q u e p o r entonces estaban e n el c a n d e l e r a , c o m o Sebastián M i ñ a n o ( a u t o r d e l p r e s u n t u o s o Diccionario geográficoestadistico de España y Portugal), J o s é G ó m e z H e r m o s i l l a (el del i g u a l m e n t e p r e s u n t u o s o Arte de hablar en prosa y verso) y sobre t o d o J a v i e r de B u r g o s (el m e d i o c r e t r a d u c t o r de H o r a c i o ) q u e , después de e s t r e n a r u n a c o m e d i a i n t i t u l a d a Los tres iguales, a s p i r a b a a h o r a a u n puesto de m i n i s t r o . E n u n a c a r t a c u e n t a el p r o p i o G a l l a r d o c ó m o , e n p l e n a c o n v e r s a c i ó n , u n o de los c o n t e r t u l i o s , hábil r e p e n t i s t a , " d i s p a r ó e n t o n o de b o m b a el s i g u i e n t e o v i l l e j o " : ¿ Q u i é n es el geógrafo hispano? Miñano. ¿Quién p a r a hablar d a cartilla? Hermosilla. ¿Quién vence a los d r a m a t u r g o s ? Burgos. ¿ Q u i é n s o n esos tres L i c u r g o s que allanan empresas ¿Si serán " l o s tres Miñano, Hermosilla, tales? iguales" Burgos? 43 " H á c e n s e r e g u l a r m e n t e r e d o n d i l l a s [ = versos de r e d o n d i l l a s = octosílabos] e n l o s tres p r i m e r o s v e r s o s , y el q u a r t o es h e m i s t i c h i o [ = p i e q u e b r a d o ] , q u e n o c o n c i e r t a c o n el p r i m e r o , p e r o s i r v e de d a r c o n s o n a n t e p a r a el v e r s o p r i m e r o d e l otro q u e h a de d e c i r después l a s u y a " . Legislación e n r e d a d a y c o n t r a d i c t o r i a (obsérvese q u e a h o r a e l último v e r s o "no concierta c o n e l p r i m e r o " ) . N o sé e n qué m o m e n t o r e d a c t a r o n los académicos l a definición s i m p l i f i c a d a q u e sigue leyéndose e n l a edición más r e c i e n t e d e l DRAE: " D e c i r de ovillejo" es " d e c i r c o p l a s d e repente dos o más sujetos, de m o d o q u e c o n el último v e r s o de l a q u e u n o de ellos d i c e , f o r m e c o n s o n a n t e el p r i m e r o de l a q u e d i c e o t r o " . P i e n s o q u e l a m e j o r m a n e r a de a c l a r a r esto es i m a g i n a r l a s c o p l a s " ¿ Q u i é n m e n o s c a b a m i s b i e n e s ? . . . " c o m o r e s u l t a d o de u n a colaboración: el p r i m e r s u j e t o h i z o los tres p r i m e r o s octosílabos, c o n sus r e s p u e s t a s , t e r m i n a n d o e n el h e m i s t i q u i o " A u s e n c i a " , y el s e g u n d o sujeto, t o m a n d o este c o n s o n a n t e , h i zo l a r e d o n d i l l a " D e ese m o d o , e n m i dolencia. . . " , e t c . L a expresión " d e c i r de o v i l l e j o " podía a p l i c a r s e , e v i d e n t e m e n t e , a l a acción de c o m p o n e r otros v e r sos e n q u e h a y r e t a h i l a de c o n s o n a n t e s , c o m o el perqué, l a s i l v a de p a r e a d o s y a u n l a rima al mezzo, todas l a s c u a l e s , e n algún m o m e n t o , se l l a m a r o n e n efecto ovillejo (véase e l final de l a n o t a 3 2 , supra). Pero a l a larga el nombre ovillejo acabó p o r a p l i c a r s e e x c l u s i v a m e n t e a l e s q u e m a i n v e n t a d o p o r C e r v a n t e s . 4 3 E l Diccionario de M i ñ a n o comenzó a p u b l i c a r s e e n 1 8 2 6 , el m i s m o año NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO 671 CERVANTINO' M u c h o m á s n o t a b l e es l o q u e s u c e d i ó , m e d i o siglo después, c o n el " O v i l l e j o a C e l i a " de R u b é n D a r í o : ¿Quién hace que yo me rinda? La linda. ¿Y es t a n dulce como Ofelia? Celia. ¿Y hay luz de su alma en el fondo? Elizondo. M e quedo, cuando la m i r o , mondo y l i r o n d o ; y me atolondra de al tiro la linda Celia Elizondo^. M u c h o s o v i l l e j o s c o m o éste d e b i e r o n haberse hecho en salas de v i s i t a , e n t e r t u l i a s , e n t r a s t i e n d a s , e n cafés, e n c a n t i n a s , e n r e dacciones de p e r i ó d i c o s . S u v i d a e r a efímera c o m o l a de las rosas. Si el galante j u g u e t i l l o p o é t i c o q u e h i z o R u b é n D a r í o e n 1885 nos es c o n o c i d o , ello se debe a A n g é l i c a E l i z o n d o ( h e r m a n a de l a l i n d a C e l i a E l i z o n d o ) , q u e m u c h o s años después, m u e r t o y a el poet a , l o g u a r d a b a e n l a m e m o r i a , j u n t o c o n o t r o s tres o v i l l e j o s , de h e c h u r a aún m á s o r t o d o x a , i m p r o v i s a d o s p o r R u b é n e n el m i s m o a ñ o 1885, c o m o éste: ¿Quién es u n amigo fiel? Manuel. e n q u e apareció el Arte de H e r m o s i l l a . P E D R O S Á I N Z R O D R Í G U E Z , José G a l l a r d o y l a crítica l i t e r a r i a de s u t i e m p o " , RHi, "Bartolomé 51 ( 1 9 2 1 ) , p. 3 0 5 , d i c e q u e l a c o m e d i a Los tres iguales se estrenó e n n o v i e m b r e de 1 8 2 7 , y o b s e r v a q u e el o v i l l e j o n o es a n ó n i m o : R a m ó n de M e s o n e r o R o m a n o s , e n sus Memorias de un setentón ( 1 8 8 0 ) , declaró h a b e r sido s u a u t o r . G a l l a r d o , c u y a c a r t a ( d e 28 de f e b r e r o de 1 8 3 2 ) p u e d e v e r s e e n BRAE, 16 ( 1 9 2 9 ) , p. 4 4 8 , dice q u e el " r e p e n - t i s t a " disparó s u o v i l l e j o en tono de bomba, y d e j a q u e s u a m i g o e p i s t o l a r i m a g i ne e l r e g o c i j o y el a p l a u s o de los c o n t e r t u l i o s . ( L a s bombas, p r a c t i c a d a s todavía e n v a r i a s r e g i o n e s de M é x i c o , s u e l e n s e r c u a r t e t a s de octosílabos.) 4 4 R U B É N D A R Í O , Poesías completas, e d . A . M é n d e z P l a n e a r t e , A g u i l a r , M a - d r i d , 1 9 5 2 , p. 124. Obsérvese el carácter coloquialísimo de l a expresión " m e a t o l o n d r a d e a l t i r o " ( ' m e d e j a t o t a l m e n t e e m b o b a d o ' ) . Obsérvese también q u e e l o v i l l e j o se l l a m a ovillejo — a s í lo l l a m a y a G a l l a r d o — , y q u e es u n a v e r dadera "forma fija", n o p o r p r e c e p t o s de algún Arte d e versificación, sino p o r - que i m p e r a u n m o d e l o r e c o n o c i d o : el de los ovillejos d e l Quijote, por t o d o e l m u n d o . L a s l i b e r t a d e s q u e se t o m a R u b é n Darío e n el s e g u n d o l i b r o leído b l o q u e (disposición abab e n v e z de abba, v e r s o 2 de c i n c o sílabas) n o d e s f i g u r a n el e s q u e m a c e r v a n t i n o . L i b e r t a d e s parecidas podían t o m a r los m o d e r n i s t a s h a s t a con el soneto. NRFH, ANTONIO ALATORRE 672 XXXVIII ¿Y u n c u m p l i d o r caballero? Riguero. ¿De talento singular? Aguilar. L o digo sin adular, sin exagerar lo digo: es u n excelente amigo Manuel Riguero Aguilar . 45 C u a r e n t a años antes, o t r o p o e t a i n m e n s a m e n t e p o p u l a r , J o s é Z o r r i l l a , h a b í a a p r o v e c h a d o las p o s i b i l i d a d e s teatrales d e l o v i l l e j o e n v a r i o s pasajes de Don Juan Tenorio ( 1 8 4 4 ) . A s í e n l a escena 6 d e l acto I I , d o n d e d i a l o g a n D o n L u i s M e j í a y D o ñ a A n a : — ¿ M e das, pues, t u asentimiento? —Consiento. —¿Ccgnplácesme de ese modo? —En todo. —Pues te velaré hasta el día. —Sí, Mejía. —Pagúete el cielo, A n a mía, satisfacción t a n entera. — P o r que me juzgues sincera consiento en todo, Mejía. . . . 46 4 5 D A R Í O , e d . c i t . , p . 2 1 3 . A q u í m i s m o están los otros d o s q u e r e c o r d a b a Angélica: " ¿ Q u i é n es u n g r a n señorón? / D o n . . . " (Don Jerónimo Ramírez) y " ¿ Q u i é n n o d i c e tus n i m u s ? / J e s ú s . . . " (Jesús Hernández Somoza). Sobre la " f e l i z m e m o r i a " de e s a m u j e r véanse l a s notas de M é n d e z P l a n e a r t e , p p . 1253 y 1 2 5 9 . T a m p o c o se p u b l i c a r o n e n v i d a d e R u b é n Darío s u s otros d o s ovillejos conocidos: " A Mariíta D e b a y l e " ( p . 1 1 1 2 ) : " M a r i í t a , ¿hay quién te c a n - te, / D i a m a n t e ? . . . " ( c u y a recolección es Diamante, neo" Esmeralda, Rosa) y El lí Ate- ( p . 2 0 6 : a c t a de defunción, p o r falta d e socios, d e l periódico nicaragüense así l l a m a d o ) . E s t e es el único q u e n o c o m i e n z a c o n i n t e r r o g a c i o n e s . E s t a m bién e l único q u e conocía T . N A V A R R O , Métrica, § 3 8 4 . 4 6 H a y también ovillejos e n l a s e s c e n a s 7 y 11 d e l m i s m o a c t o . Según T . N A V A R R O , § 3 8 4 , E d u a r d o M a r q u i n a i n c l u y e c u a t r o ovillejos e n s u d r a m a En Flandes se ha puesto el sol ( 1 9 1 0 ) . D i c e allí N a v a r r o q u e el p o e m a de U n a m u n o " ¿ Q u é es t u v i d a , a l m a mía? ¿Cuál t u p a g o ? . . . " (Romancero del destierro, 1928) es u n o v i l l e j o e n q u e el p o e t a " i n t r o d u j o c o m o n o v e d a d el endecasílabo e n l u g a r d e l octosílabo, y el pentasílabo e n los q u e b r a d o s " . E n r e a l i d a d , l a n o v e d a d d e l endecasílabo l a había i n t r o d u c i d o y a S o r J u a n a . P e r o el p o e m a de U n a m u n o n o es ovillejo s i n o m u y lato sensu. E s " h í b r i d o , a l a p a r d e correlación y p a r a l e l i s m o , y de progresión y reiteración" ( D . A L O N S O y C . B o u s o Ñ o , Seis calas en la expresión literaria española, G r e d o s , M a d r i d , 1 9 5 1 , p p . 8 0 - 8 1 ) . NRFH, XXXVIII PERDURACIÓN DEL "OVILLEJO CERVANTINO' 673 O b v i a m e n t e i n s p i r a d o e n R u b é n D a r í o , el m e x i c a n o M i g u e l Z . C h á z a r o h a e m p l e a d o el o v i l l e j o p a r a h o m e n a j e a r a sus m u chos a m i g o s . P o r e j e m p l o : Si el deseo te lo demanda, Yolanda, dale gusto, ¡qué caray!, Ongay, pues nos darás grandes ratos, Serratos; y firmarás m i l contratos con t u arte de bailarina que hace de t i cosa fina, Yolanda Ongay de Serratos. E l l i b r o en q u e se recogen estos j u e g o s h u e l e aún a t i n t a fresca, pues se p u b l i c ó e n M é x i c o e n 1989. Se i n t i t u l a Ovillejos {que hoy nadie escribe). P e r o e n el paréntesis d e l título h a y u n a p e q u e ñ a i n j u s t i c i a : C h á z a r o t i e n e u n i l u s t r e predecesor i n m e d i a t o e n d o n M a r g a r i t o L e d e s m a , a u t o r de u n a s Poesías q u e d u r a n t e u n o s c u a r e n t a años h a n gozado de g r a n p o p u l a r i d a d en M é x i c o . H a y allí ( c i t o p o r l a 1 2 e d i c i ó n , de 1976) tres o v i l l e j o s e n l o o r de sendos recónditos p o b l a c h o s d e l Bajío ( G u a n a j u a t o ) , terruño d e l p o e t a . D i c e u n o de ellos: a ¿Qué como cuando hago rimas? Unas limas. ¿Qué pueblo es el que más quiero? Chamacuero. ¿Y quién murió alrededor? Comonfort. Por eso con gran sabrosor seguiré haciendo mis rimas y gustando de las limas de Chamacuero de Comonfort. . . Pero don M a r g a r i t o 4 7 4 7 n o los l l a m a ovillejos, sino orillejos. Sin d u - L o s m u c h o s lectores d e estas Poesías s a b e n q u e " d o n M a r g a r i t o L e d e s - m a " es e n r e a l i d a d u n a b o g a d o m u y c u l t o , l l a m a d o L e o b i n o Z a v a l a . L o q u e a d m i r a n e n él es s u h a b i l i d a d p a r a el pastiche, el difícil arte de l o g r a r , c o n s c i e n t e m e n t e , u n efecto de " c o m i c i d a d i n v o l u n t a r i a " ( i n c l u i d a l a t o r p e z a e n l a e s cansión d e los v e r s o s ) : d o n M a r g a r i t o es l a reencarnación de poetas auténticam e n t e pueblerinos que n u n c a h a n faltado. ANTONIO ALATORRE 674 NRFH, XXXVIII d a h a q u e r i d o d e c i r q u e sus versos, a l a vez q u e c a n t a n los loores de u n o s p u e b l o s p e r d i d o s e n las o r i l l a s de l a geografía, p e r t e n e c e n ellos m i s m o s , p o r su h e c h u r a y su l e n g u a j e , a u n a s o r i l l a s c u l t u r a l e s a d o n d e n o l l e g a n las o r t o d o x i a s a c a d é m i c a s n i las m o d a s i m p e r a n t e s e n l a C o r t e . L a s dos o r i l l a s h u b i e r a n m e r e c i d o l a s i m patía de C e r v a n t e s . A s í c o m o Valle-Inclán, e n " E l c r i m e n de M e d i n i c a " , i m a g i n a q u e el G r e c o , p i n t o r a n t i a c a d é m i c o y excéntric o , h u b i e r a s a b i d o a p r e c i a r l a técnica naive y los t e m a s desaforados de ciertos p i n t o r e s " f o l k l ó r i c o s " ( " C r i m e n h o r r i b l e p r e g o n a el c i e g o . / Y el c u a d r o m u e s t r a de u n p i n t o r lego / q u e acaso h u b i e r a p l a c i d o a l G r i e g o . . . " ) , así i m a g i n o y o q u e C e r v a n t e s , " i n g e n i o l e g o " , h u b i e r a leído c o n u n a a m p l i a sonrisa los orillejos de su l e j a n o i m i t a d o r . 4 8 ANTONIO ALATORRE E l C o l e g i o de M é x i c o Addendum. A los ovillejos de Calderón añádanse los c u a t r o de l a c o m e - d i a Eco y Narciso ( e d . C h . - V . A u b r u n , P a r i s , 1963, v v . 3085-3116), cuyos 4 8 v e r s o s cortos s o n v e r d a d e r o s ecos ( c o m o e n El divino Narciso d e S o r J u a n a ) , y c u y o s s e g u n d o s b l o q u e s t i e n e n c i n c o octosílabos e n v e z de c u a t r o .