NRFH, IX NOTAS 37 E l pasaje de l a Crónica pasó casi i n t a c t o a u n r o m a n c e p u b l i c a d o e n los R o m a n c e s n u e v a m e n t e s a c a d o s de L o r e n z o de S e p ú l v e d a , A m b e r e s , 1551 ( a p u d D U R A N , R o m a n c e r o , B A A E E , t. 16, n ú m . 9 3 9 ) : De l a gran C o n s t a n t i n o p l a su e m p e r a t r i z se p a r t í a ; a Burgos había llegado, d o está el rey d e C a s t i l l a . . . T r e i n t a dueñas t r a e c o n s i g o , todas d e negro vestían; el R e y y o t r o s c a b a l l e r o s salieron a recebirla; hízole toda l a h o n r a q u e a su estado c o n v e n í a . . . J u a n de l a C u e v a v o l v i ó a tratar e l tema en u n f e b e o d e r o m a n c e s h i s t o r i a l e s (1588) . Sustituye las " m u c h a s d u e ñ a s " (Cervantes las r e d u c i r á a doce) d e i r de l u t o , l l e v e n c u b i e r t o el rostro, c o m o en i b i d . , n ú m . 940) : r o m a n c e de su C o r o t r e i n t a doncellas p o r y hace que, además el Q u i j o t e (DURAN, C e l e b r a n d o están las b o d a s del p r í n c i p e d o n F e r n a n d o . . . sin o c u p a r s e l a c o r t e s i n o e n p l a c e r , y así e s t a n d o , ante el R e y l l e n a d e l u t o u n a señora h a l l e g a d o , y con ella m u c h a s dueñas cubiertas d e negros paños, los rostros todos c u b i e r t o s , haciendo excesivo l l a n t o . L a emperatriz a q u i e n siguen, las l á g r i m a s a p a r t a n d o , p u e s t a a n t e e l R e y de r o d i l l a s así d i c e s o l l o z a n d o . . . L a visita de l a C o n d e s a T r i f a l d i tiene e v i d e n t e parentesco c o n este r o m a n c e de J u a n de l a C u e v a , e n el c u a l d e b i ó de inspirarse Cervantes p a r a forjar u n o de los episodios, aparentemente fantásticos, d e l Q u i j o t e ; c o m o casi todas las creaciones d e Cervantes, ésta se h a l l a h o n d a m e n t e e n r a i z a d a e n l a v i d a de España y e n los romances, q u e son, c o m o el arte c e r v a n t i n o , u n a m a r a v i l l o s a c o m b i n a c i ó n de r e a l i d a d y poesía. EMILIO GONZÁLEZ H u n t e r College, N e w Y o r k . O T R O S POEMAS INÉDITOS D E G U T I E R R E DE CETINA 1 C u a n d o José M a r í a de Cossio p r e p a r a b a su h e r m o s o l i b r o sobre Fábulas mitológicas e n España ( M a d r i d , 1952), tuve l a alegría de p o d e r l e coVéase nuestra edición de "Poemas menores de G u t i e r r e de C e t i n a " , en E M P , (»954). 185-199. 1 5 3 NRFH, NOTAS 8 IX m u n i c a r u n a H i s t o r i a d e P s i q u e , " t r a d u c i d a " e n octavas p o r G u t i e r r e d e C e t i n a , q u e p e r m a n e c í a i n é d i t a e n e l ms. 506 d e l a B i b l i o t e c a P r o v i n c i a l de T o l e d o , c u y a e d i c i ó n estaba p r e p a r a n d o . Este m a n u s c r i t o , e s t u d i a d o ya p o r H e n r í q u e z U r e ñ a y p o r L u c a s de T o r r e , g u a r d a c i e r t a relación c o n el famoso códice de F l o r e s d e v a r i a poesía, c o l e g i d o e n M é x i c o e n 1577 , puesto q u e t a m b i é n r e ú n e a b u n d a n t e s poemas de C e t i n a , V a d i l l o , A l c á z a r , y de otros i n g e n i o s q u e p a s a r o n a I n d i a s , c o m o L á z a r o B e ja r a n o o L a s o de l a V e g a . C o n s t i t u y e u n b u e n c o r p u s d e poetas sevillanos de h a c i a 1570, a u n q u e l a m a y o r p a r t e n o sean o t r a cosa q u e r i m a d o r e s más o m e n o s felices. C o m o José M a r í a de Cossío n o citó más q u e tres octavas de esa f á b u l a de P s i q u e , creo de a l g ú n interés p u b l i c a r l a íntegra p o r si a l g ú n estudioso p u e d e a p r o v e c h a r l a . 2 3 E n l a p r i m e r a y n o m u y feliz octava, y a a d v i e r t e C e t i n a e n q u é f u e n t e bebe. P e r o Cossío a n o t a (pp. 259-260) q u e el p o e t a s e v i l l a n o se sirve de l a famosa versión d e A p u l e y o h e c h a p o r el a r c e d i a n o D i e g o L ó p e z d e C o r t e g a n a ( i m p r e s a p o r p r i m e r a vez e n S e v i l l a e n 1513 y r e e d i t a d a v a r i a s v e c e s e n e l s i g l o x v i ) , c u y a h u e l l a e n l o s poetas a n d a l u c e s f u é m u y h o n d a . C o s s í o c o m p a r a dos pasajes e n p r o s a c o n otras tantas octavas, y el cotejo d e m u e s t r a q u e C e t i n a n o se r e m o n t ó a grandes vuelos. " C e t i n a - d i c e se e l e v a p o c a s v e c e s d e l a s i m p l e n a r r a c i ó n , y e l l o h a c e m á s sugestiva q u e su p o e m a l a versión p r i m o r o s a d e l A r c e d i a n o s e v i l l a n o . P e r o fuera de esta c o m p a r a c i ó n , l a f á b u l a d e l p o e t a s e v i l l a n o tiene encanto, y m u y p r i n c i p a l m e n t e e n l a m i s m a sencillez y l i m p i e z a de su estilo p o é t i c o " . E l m i s m o m a n u s c r i t o g u a r d a todavía tres nuevos sonetos d e C e t i n a , y o t r o c o n numerosas variantes q u e m e j o r a n l a e d i c i ó n de Hazañas. A u n q u e n a d a p u e d e n a ñ a d i r a los ya c o n o c i d o s , me parece o p o r t u n a esta ocasión p a r a sacarlos d e l o l v i d o . JOSÉ M A N U E L BLECUA Zaragoza. f. 93 r* H I S T O R I A 5 10 D EPSIQUE, T R A D U C I D A C u e n t a A p u l e y o q u e , m i e n t r a él m u d a d o fue e n asno, los l a d r o n e s q u e servía una hermosa virgen han robado el d í a q u e sus b o d a s a t e n d í a ; a l a c u a l , p o r hacer menos pesado su i n f o r t u n i o , u n a v i e j a así d e c í a , m i e n t r a que con palabras l a consuela, c o n t á n d o l e d e P s i q u e esta n o v e l a : T r e s h i j a s t u v o u n rey, t i e r n a s d o n c e l l a s de h e r m o s u r a e x t r a ñ a y d e l i c a d a ; P. H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , "Nuevas poesías atribuidas a Terrazas", R F E , 5 (1918), 49 ss. ( A u n q u e Henríquez Ureña asegura que el ms. está "escrito en excelente letra de principios del siglo x v m " , lo cierto es que pertenece a la segunda m i t a d del xvi). L . DE T O R R E , "Algunas notas para la biografía de G u t i e r r e de C e t i n a " , B A E , n (1924), 388 ss. H o y en la B . N . M . , ms. 2373. Véanse los artículos de R E N A T O R O S A L D O , " F l o r e s d e b a r i a poesía. Apuntes preliminares para el estudio de u n cancionero manuscrito mexicano d e l siglo x v i " , H , 34 (1951), 177-180 y 523-550, y " F l o r e s d e b a r i a poesía. U n cancionero inédito mexicano de 1577", A b s , 15 (1951), 373-396; 16 (1952), 91-122. 2 3 NRFH, IX NOTAS 15 f. 93 x» 20 25 30 f. 94 r? 35 40 45 f. 94 v? l a b e l d a d d e las dos (si b i e n s o n bellas) c o m o cosa m o r t a l e r a a l a b a d a ; mas l a d e l a m e n o r e r a y a e n t r e e l l a s p o r V e n u s d e las g e n t e s a d o r a d a : Venus la muestra al hijo, y con gran furia l e d e m a n d a v e n g a n z a d e esta i n j u r i a , Y a las m a y o r e s dos, casadas s i e n d o , c a d a c u a l c o n u n rey v i v e c o n t e n t a , y e n el m a t r i m o n i a l yugo v i v i e n d o p a r e c e q u e m a y o r descanso s i e n t a ; sola q u e d a b a Psique, q u e p l a ñ i e n d o c o n su p a d r e se está m u y d e s c o n t e n t a , p o r q u e p o r su b e l d a d m a r a v i l l o s a n i n g u n o osa p e d i r l e p o r esposa. E l p a d r e q u e b u s c a r desea p a r t i d o , a l d i o s q u e está e n M i l e s i o sacrifica. - " E n el yermo más solo y ascondido d e j a l d a s o l a - e n su respuesta e x p l i c a - : llevalda como a muerta, que marido m o r t a l n o debe haber - l e c e r t i f i c a - , mas u n d i o s v o l a d o r , d e s n u d o y ciego, que el m u n d o abrasa c o n p o n z o ñ a y fuego", L o s padres con el p u e b l o y c o n g r a n l l a n t o y con fúnebre p o m p a , extraña, oscura l a l l e v a n a l l u g a r q u e e l í d o l santo le d i j o , d e s t i n a d o a su v e n t u r a . C o n c e r a y triste s o n , c o n b a j o c a n t o , c o n l u t o , c u a l se v a a l a s e p o l t u r a , juntos d e l m o n t e a l a más alta parte l a d e j a n s o l a y c a d a c u a l se p a r t e . Céfiro sopla, y como vela en nave h i n c h e el vestido a Psique, y blandamente e n alto l a levanta, y c o n süave sueño l a deja cerca de u n a f í e n t e y u n a casa r e a l , d o m i e n t r a e l grave caso l a a d m i r a , así d e c i r se s i e n t e : " P s i q u e , t o d o esto es t u y o , está s i n p e n a ; vente a bañar, después vendrás a cena", L a s i n v i s i b l e s siervas obedesce 50 P s i q u e , y d e los vestidos se d e s p o j a , y e n e l b a ñ o q u e a l l í l u e g o aparesce, d e l a cabeza a l p i e se b a ñ a y m o j a . U n vaso preciosísimo se ofresce c o n m i l v a r i o s o l o r e s e n q u e escoja, 55 y d e s p u é s d e l a v a d a y d e él u n t a r s e e n t r a e n u n r i c o l e c h o a recrearse. L e v a n t a d a después Psique y vestida, a m e s a de tres pies se p o n e a c e n a , donde 60 (puesto q u e fue m u y b i e n s e r v i d a ) , p o r n o v e r ciuién l a sirve, l o cree a p e n a . A m o r le estaba cerca, q u e h e r i d a siente e l a l m a p o r e l l a e n c u i t a y p e n a ; d e i n s t r u m e n t o s u n s o n t a m b i é n se o í a , y d e voces m u y d u l c e m e l o d í a . 39 40 f. 95 r? f. 95 v? f. 96 r? f. 96 v* NOTAS 65 C u a n d o pensó d o r m i r , tornada al lecho, en el sueño m e t i d a alto y p r o f u n d o , s i n a r m a s l l e g a A m o r , de a m o r e s h e c h o prisión, y echó el cuerpo sin segundo; v e n c i d o , sobre a q u e l h e r m o s o p e c h o , 70 se r i n d e e l v e n c e d o r d e t o d o e l m u n d o , t o m á n d o l a p r i m e r o p o r su esposa: ¡oh felice, o h g e n t i l c o p i a a m o r o s a ! L e v a n t a d a , pues, P s i q u e a l n u e v o d í a , d e s p u é s q u e e l v o l a d o r d i o s desparece, 75 s i n v e r n i n g u n a , m i l d a m a s oía, q u e a su s e r v i c i o c a d a c u a l se ofrece. E l l a se l a v a y p e i n a , y r e p a r t í a e l c a b e l l o e n m i t a d , c o m o paresce; y e s t a n d o así, e n t r e sí d i c e gozosa: 80 " ¿ Q u i é n c o m o y o e n e l m u n d o hay h o y d i c h o s a ? " L a s h e r m a n a s , e l caso o í d o h a b i e n d o , al padre vuelven con angustia y lloro, y de a q u e l m o n t e a l f i n , A m o r q u e r i e n d o , C é f i r o las l e v a n t a y trae a l c o r o 85 d e P s i q u e , q u e c o n gozo r e c i b i e n d o las h e r m a n a s , les d a ' m u y g r a n tesoro. Después, p o r no enojar a A m o r , al viento m a n d a las v u e l v a a l m o n t e e n u n m o m e n t o . L a s crueles h e r m a n a s , e n v i d i o s a s 90 d e t a l p r o s p e r i d a d , s i n reposarse, h a b i e n d o c o n m a n e r a s cautelosas pensado cómo a Psique h a n de mostrarse, v o l v i e n d o a v e r l a , e n t r e m i l otras cosas, le a c o n s e j a n q u e q u i e r a asigurarse 95 m a t a n d o a l i n v i s i b l e y fiero esposo, e l c u a l es u n d r a g ó n m u y v e n e n o s o , Vesla aquí con cuchillo y lumbre ardiente sobre e l d o r m i d o A m o r , c o n saña r e a ; mas v i e n d o su b e l d a d c l a r a , e m i n e n t e , 100 d e j a de ejecutar o b r a t a n fea. U n a flecha t o c a n d o e l a r d o r siente, y a m i r a r vuelve el h i j o de l a dea: la lucerna lo quema, y despertando h u y e , y e l l a de u n p i e l o ase l l o r a n d o . 105 M a s n o p u d i e n d o y a m á s sustenerse, e n t i e r r a c o n d o l o r cae, y se q u e j a ; de allí, c u a n t o e l m i r a r p u e d e e x t e n d e r s e , m i r a el a i r a d o A m o r q u e se le aleja. D e s e s p e r a d a a l fin, d e j a caerse 110 de u n g r a n río, el cual salva l a deja de l a otra parte. Allí, m i e n t r a recela, el dios P a n c o n palabras l a consuela, A los r e i n o s l l e g ó d e sus h e r m a n a s a las cuales e l caso e x t r a ñ o c u e n t a ; 115 finge q u e c o n i n j u r i a s m u y v i l l a n a s A m o r l a e c h ó d e sí c o n g r a n d e a f r e n t a . E l l a f s ] crédulafs] s o n , c o m o i n h u m a n a s , y cada c u a l , de tanto b i e n h a m b r i e n t a , NRFH, IX NRFH, IX 120 125 f. 97 r? 130 4i NOTAS lanzándose del monte, cuál p r i m e r o , c o n su m u e r t e p a g ó e l p e c a d o fiero. V e n u s , sobre delfines r e c r e a n d o , e n t r e t a n t o se está e n e l o c é a n o , cuando una palomilla, que volando del cielo baja en el salado l l a n o , dícele: " D e j a , o h diosa, el i r holgando p o r e l m a r , q u e t u h i j o está m a l sano; d e u n a g o t a d e aceite y f u e g o a r d i e n t e quemado, l l o r a del d o l o r que siente". Visto V e n u s a A m o r c o n villanía, le r i ñ e c o n s e m b l a n t e a i r a d o y fiero: " ¿ T ú amas - d i c e - a l a e n e m i g a m í a , a q u i e n d e b í a s l l e v a r a l fin p o s t r e r o ? " Después c o n amenazas le decía: " E l a r c o y alas y saetas q u i e r o " . V e s l a allá, q u e c o n J u n o y C e r e s a n d a , q u e j a n d o desto, y su f a v o r d e m a n d a . 4 135 140 C o n sus p a l o m a s V e n u s sube a l c i e l o , pide a Mercurio, a Júpiter; y a N i d o le r u e g a q u e c o r r i e n d o e l m u n d o a v u e l o e l d e s t i e r r o d e P s i q u e sea s a b i d o . É l l a p r e g o n a , y d i c e e n su l i b e l o que l a hermosa Venus h a ofrescido siete besos a a q u e l q u e se l a e n t r e g u e y l a m u e r t e a c u a l q u i e r q u e se l a n i e g u e . 5 f. 97 v ' 145 150 155 160 f. 98 r? 165 P s i q u e , b u s c a n d o e n t a n t o a su m a r i d o , a l t e m p l o de l a d i o s a Ceres v i e n e , la cual halla que había recogido t o d o c u a n t o a cocer e l p a n c o n v i e n e . D u é l e s e C e r e s d e e l l a y, c o n g e m i d o , g r a n f d e ] p a s i ó n d e su d e s t i e r r o t i e n e ; 'mas p o r n o i r c o n t r a V e n u s l a desecha d e sí, y n i l a d e f i e n d e n i a p r o v e c h a . V a s e a l t e m p l o de J u n o , y d e r o d i l l a s le c u e n t a l a o c a s i ó n de sus antojos, e s m a l t a n d o c o n p e r l a s las m e j i l l a s , q u e d e r r a m a n d o v a n l o s b e l l o s ojos. J u n o t i e n e p i e d a d de sus m a n c i l l a s , mas n o p o n e r e m e d i o a sus c o r d o j o s ; antes, p o r n o e n o j a r a V e n u s b e l l a , d e s p i d e de sí p r e s t o a l a d o n c e l l a . M a s Psique, que el m a r i d o anda buscando, a l a amorosa estancia al fin arriba, d o n d e , p o r los c a b e l l o s a r r a s t r a n d o , l a p o n e n e n p r e s e n c i a de l a d i v a . M i r a c ó m o l a están a q u í a z o t a n d o Tristeza airada y l a Congoja esquiva. V e n u s , que el corazón tiene e n c e n d i d o t o d o e n f u r o r , se rasca e n e l o í d o . Después, varias semillas E n el ms. l l e g a r . E n el texto e n t r e g a , n i e g a . » Tachado l e g u m b r e s . 1 5 0 ayuntando, 42 NOTAS 170 165 f. 98 180 que aparte cada cual a Psique m a n d a , y m i e n t r a está l a mísera c e n a n d o , A m o r c u m p l e p o r e l l a esta d e m a n d a . V e n u s se m a r a v i l l a , y v a p e n s a n d o q u e i m p i d i e n d o e l A m o r sus o b r a s a n d a . U n p a n le d a a l a fin d e su f a t i g a , y a n u e v o m a l l a triste P s i q u e o b l i g a . " P a s a e l r í o y verás e n l a s o m b r o s a selva ovejas c o n l a n a d e o r o fino; d e e l l a m e trae - d i c e - p r e s u r o s a " . P s i q u e q u i s o ahogarse e n e l c a m i n o , m a s u n a c a ñ a (de su m a l p i a d o s a ) la i n s t r u y e y d i c e ( p o r q u e r e r d i v i n o ) m i e n t r a el ganado duerme, que recoja la l a n a q u e e n las m a t a s se d e s p o j a . 7 185 Venus l a envía al infierno, a Proserpina, q u e le t r a i g a de afeite u n a b u j e t a . Psique, pensando que a morir camina ( p o r m e n o s m a l l a m u e r t e se h a y a eleta), a echarse d e u n a t o r r e se d e s t i n a ; m a s las p i e d r a s e s t o r b a n q u e c o m e t a tal e r r o r , y h a b l á n d o l e l e m u e s t r a n u n a c i u d a d , y p a r a allá l a a d i e s t r a n . 8 190 f. 99 195 200 205 f. 99 v 9 210 215 220 7 8 Y a p o r e l l e ñ a d o r p a s a grosero, sin q u e a c a r g a r l e a y u d a , a u n q u e l o p i d a . E n t a n t o y a d e E s t i g i e a l l a g o fiero l l e g ó y e n l a g r a n b a r c a es y a m e t i d a . Del pasaje a C a r ó n p a g a u n d i n e r o , y otro guarda, que pague a la salida. Ves el viejo que ruega y l a c o n j u r a q u e l o e m b a r q u e , mas P s i q u e n o se c u r a . Después q u e pasa l a l a g u n a m u e r t a y las m a l v a d a s tres r a s t r i l l a d e r a s , l l e g a a l h o n r a d o c a n , sobre l a p u e r t a , q u e c o n tres bocas g u a r d a c r u d a s , fieras. D e dos p a n e s q u e trae, e l u n o a c i e r t a a d a r a l m o s t r u o , y g u a r d a m u y de veras el o t r o p a r a d a r l e a l a t o r n a d a , c o m o fue d e l a t o r r e a m a e s t r a d a . A t o r m e n t a d o el can, tanto c a m i n a por l a casa i n f e r n a l , t o d a a h u m a d a , que hallando a la bella Proserpina, d e V e n u s le r e c u e n t a l a e m b a j a d a . N i a reposarse n i a sentarse i n c l i n a , n i a c o m e r , n i a o t r a cosa, a u n q u e r o g a d a ; mas l a bujeta espera c o n g r a n p e n a , q u e l u e g o se l a d a , c e r r a d a y l l e n a . D a n d o a C e r v e r o P s i q u e el p a n segundo, y e l d i n e r o a C a r ó n , y a se t o r n a b a , mas d i o l e u n a n s i a , l a m a y o r d e l m u n d o , por a b r i r l a b u j e t a q u e l l e v a b a . A b i e r t a , entró en u n sueño m u y p r o f u n d o . E n el ms. i n s t i t u t e . E n el ms. a l m o r i r . NRFH, IX NRFH, IX f. 100 r« NOTAS 225 230 235 A m o r d e u n a finiestra l a m i r a b a ; c o n u n a flecha l a d e s p i e r t a , y m u e v e que a V e n u s vaya y l a bujeta lleve, D e allí, v o l a n d o al cielo, a l g r a n T o n a n t e r u e g a , p o r q u e d e a m o r o b r a r se siente, q u e p o r m u j e r le d é a P s i q u e , su a m a n t e . É l l o besa y a b r a z a d u l c e m e n t e ; el águila de Júpiter volante t i e n e e n e l p i c o e l f u e g o fiero a r d i e n t e M e r c u r i o , e n e l celeste t e r r i t o r i o , t o d o s l o s dioses l l a m a a c o n s i s t o r i o . J ú p i t e r a l o s dioses d i c e y p r u e b a q u e es b i e n q u e sea d e A m o r P s i q u e l a esposa. M e r c u r i o abaja, y presto a l cielo lleva a P s i q u e , c o n t a l n u e v a m u y gozosa; la cual por diosa Júpiter aprueba, h e c h a i n m o r t a l , y l u e g o l o s desposa, h a c i e n d o que el l i c o r de ambrosía sienta; 240 d e q u e V e n u s se a p l a c a y se c o n t e n t a , B o d a s h a c e n e s p l é n d i d a s , reales, c o n fiesta, p o m p a , fasto y g r a n r i q u e z a , y el dios perseguidor de los mortales hace o l v i d a r a P s i q u e s u tristeza. 245 L a s deas y los dioses i n m o r t a l e s a d m i r a d o s están d e su b e l l e z a . M i e n t r a a l a m e s a s o n , e s p a r c e n flores las H o r a s , c o n m i l suertes d e c o l o r e s , D e allí l o s d o s a m a n t e s deseosos 250 a r e s t a u r a r se v a n d e sus t o r m e n t o s a l r i c o l e c h o , a d o n d e m u y gozosos d e s p i d e n los pasados pensamientos. N o seáis, p u e s , a m a n t e s , e n v i d i o s o s n i presumáis más q u e ellos d e contentos; 255 q u e e n t r e e l l o s dos n a c i ó l a m a y o r d e l g o z o q u e e n e l m u n d o se r e p a r t e . f. 100 \<> A f. 125 43 UNA DAMA, QUEDANDO parte VIUDA V? 5 10 C o m o joya oriental, rica y preciosa, entre v i l tierra envuelta y encerrada, d e s c u b r e su v a l o r d e e l l a sacada y se m u e s t r a m á s c l a r a y m á s h e r m o s a ; c o m o p a r e c e e l s o l tras t e n e b r o s a n u b e , q u e su b e l d a d t u v o o c u p a d a ; c u a l v a n a v e s e g u r a y descargada, s a l i d a de t o r m e n t a p e l i g r o s a ; como queda mejor el peregrino que en bosque obscuro y con peligro h a entrado, c u a n d o s a l i d o d e él h a l l a e l c a m i n o ; como oro de metal bajo apartado, t a l , señora, v u e s t r o á n i m o d i v i n o q u e d a , de sujeción baja l i b r a d o . NOTAS 44 f. 127 V<> lo 129 r 10 318 r N o t o r i o es e n e l m u n d o a q u e l t o r m e n t o que en el infierno T á n t a l o padece, d o e l a g u a y e l m a n j a r le desfallece, t e n i e n d o e n t r e l o s dos p e r p e t u o a s i e n t o . Y o e n e l i n f i e r n o acá q u e e l s e n t i m i e n t o a u n a l m a triste e n a m o r a d a ofrece, d e u n fiero desear, q u e le p a r e c e , i n f e r n a l m e n t e atormentar me siento. M a s jay!, ¿qué d i g o yo?, q u e d e s v a r í e de m i l a l m a s q u e a r d e r e n v i v o fuego y el mío, injusto m a l n o merecido. Y d e t a n t o es m á s grave e l d a ñ o m í o : q u e él desea e l m a n j a r q u e n o h a p r o b a d o , y y o e l q u e solía gozar, y h e y a p e r d i d o . SONETO 9 5 f. IX SONETO 5 f. NRFH, S i m i e n t r a e l h o m b r e a l s o l los ojos g i r a , ciego d e l r e s p l a n d o r b u s c a u n d e s v í o , ¿cómo u n flaco m i r a r a n t e e l s o l m í o , c u a n t o se c i e g a más, t a n t o m á s m i r a ? S i u n a sola g l o r i a u n a l m a a s p i r a , p u e s t o q u e m i deseo es d e s v a r í o , v i s t o u n suave m i r a r , h o n e s t o y p í o , ¿a d ó n d e e l desear m e l l e v a y tira? S i d e l o q u e h a d e ser certeza t e n g o , de m i l a l m a s q u e a r d e r e n v i v o fuego he v i s t o , ¿para q u é b u s c o o t r o i n d i c i o ? ¿A q u é m e trae e l A m o r ? ¿ D ó voy? ¿ D ó v e n g o , h a c i e n d o de m i v i d a , a l v u l g o j u e g o d e l a l m a , l a s t i m e r o sacrificio? SONETO 9 5 O j o s , rayos d e l s o l , luces d e l c i e l o , que con u n m i r a r manso y amoroso, en el trance mayor, más peligroso, soléis de m í a p a r t a r c u a l q u i e r rescelo. ¿Qué ceño tan cruel, q u é obscuro velo es e l q u e m e mostráis t a n r i g u r o s o ? ¿ Q u é ' s d e l d u l c e m i r a r , grave y h e r m o s o , c o n q u e e l a l m a soléis p o n e r c o n s u e l o ? ¿ Q u é es esto? ¿ N o sois vos a q u e l l o s ojos u e m e solían v a l e r y a s i g u r a r m e ? N o m e soléis vos d a r m i l desengaños? P u e s , ojos, o c a s i ó n de m i s enojos, ¿por q u é a h o r a m i r á i s p a r a m a t a r m e ? ¿ C a b e e n t a n t a b e l d a d tales engaños?" Variantes que arroja la ed. de Hazañas, t. 1, p. 143: 2 con u n volver; 3 más fuerte y peligroso; 4 que me solíades dar cualquier consuelo; 6 tan temeroso?; 7-8 ¿Qué es del blando m i r a r , grave, amoroso / que apartaba de mí cualquier recelo?; 10 m e suelen; 11 ¿No me habéis dado vos m i l . . . ? ; 14 ¿Caben en tal beldad t a l e s . . . ? 8