FRANZ KAFKA CESARE PÁYESE ^RB ALBERT CAMUS PAUL BOWLES FEDERICO GAMBOA PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA ADOLFO BlOY CASARES ANTONIO ALATORRE SYLVIA PLATH TED HUGHES DEJSCR1TO.RES. JUAN KRUZ IGERABIDE • PHILIPPE JACCOTTET 103 NÚMERO 103-104 ENERO-FEBRERO, MARZO-ABRIL • 2008 • $74.00 PLAZA DE LA CIUDADELA 4. CENTRO HISTÓRICO DE LA CIUDAD DE MÉXICO. CP06040-TELÉFONOS (55) 9172 47 lOY 12 CORREO ELECTRÓNICO: bíbmex@correo.conaculta.gob.mx CERTIFICADO DE LICITUD DE TÍTULO U (,270 CERTIFICADO DE LICITUD DE CONTENIDO # 4380 DIRECTOR GENERAL DE BIBLIOTECAS FEDERICO HERNÁNDEZ PACHECO REVISTA BIBLIOTECA DE MÉXICO DIRECTOR FUNDADOR: JAIME GARCÍA T ERRES t «: EDUARDO LIZALDE »:JOSÉ ANTONIO MONTERO EDITOR ASOCIADO: MARIO BOJÓROUEZ SECRETARIO DE REDACCIÓN: JOSÉ DE LA COUNA CONSEJO DE REDACCIÓN: JUAN ALMELA. FERNANDO ALVAREZ DEL CASTILLO, MIGUEL CAPISTRÁN. ADOLFO ECHEVERRÍA.VÍCTOR TOLEDO Y RAFAEL VARGAS PROMOCIÓN EDITORIAL: MIGUEL GARCÍA RUIZ DISEÑO: BRUNO ACEVES HUMANA ASISTENCIA EDITORIAL: MARINA GRAF ASISTENCIA TÉCNICA Y CORRECCIÓN: LINA GARAY VAQUERA RAÚL ZENDEJAS DE LA PEÑA COMERCIALIZACIÓN Y DISTRIBUCIÓN: RUYSDAEL NAVA IMPRESIÓN: EDICIONES CORUNDA, S.A. DE C.V ! • DE FORROS: ALBERT CAMUS. EN PRIMER PLANO. ENTRE SARTREY LEIRIS. A SUS ESPALDAS. DE IZQUIERDA A DERECHA, JACQUES LACAN. CÉCILE ÉLUARD. FIERRE REVERDY LOUlSE LEIRIS, ZANIE CAMPAN. PABLO PICASSO.VALENTINE HUGO, SIMONE DE BEAUVOIRY BRASSÁL DIARIOS DE ESCRITORES Franz Kafka Cesare Pavese Albert Camus Paul Bowles 48 "Preludio y danza" Federico Gamboa Pedro Henríquez Ureña Adolfo Bioy Casares Antonio Alatorre Sylvia Plath Ted Hughes La poesía de Sylvi. Juan Kruz Igerabide, poeta euskara 4 ' DE FORROS: SYLVIA PLATH. LAS IMÁGENES EN EL DIARIO DE FEDERICO GAMBOA SE TOMARON DEL LIBRO EL ARTE DE LA ESCRITURA. UNESCO. PARÍS. 1965. 50 PP B BIBLIOTECA DE MÉXICO Philippe Jaccottet Nuages / Nubes FRANZ KAFKA* (1883-1924) •Franz Kafka, ObmoTrjípte. novelas, cuentos,relatos,escritos íntimosft^^ 1971,1496y 1312pp. 1 8tlOTtCAD[ MÉXC IO FRAGMENTOS MENTIPEM 1910 F i n a l m e n t e , después de cinco meses de m i vida, d u r a n t e los c u a l e s n o p u d e escribir n a d a que m e satisficiera, y q u e n i n g ú n p o d e r p o d r á c o m obligados Tan vasto y tentador es siem- a ello, se m e o c u r r e la i d e a d e v o l v e r a h a b l a r pre el material autobiográfico, c o n m i g o m i s m o . C a d a vez q u e r e a l m e n t e tanto como el de los diarios de p e n s a r m e , a u n q u e t o d o s se s i n t i e r a n formulaba una pregunta, siempre me contestaba, los escritores de todas las épo- siempre h a b í a algo q u e a r r a n c a r de mí, de este cas, que a ellos volvemos con m a n o j o de paja q u e soy d e s d e h a c e c i n c o m e s e s frecuencia los lectores y, nece- y c u y o destino p a r e c e ser e n c e n d e r s e e n sariamente, los críticos y los vera- n o y c o n s u m i r s e a n t e s d e q u e los e s p e c t a d o r e s tengan tiempo de parpadear. ¡Si p o r l o menos historiadores de la literatura. Por eso dedicamos hoy pudiera s u c e d e r m e eso! Y que m e sucediera de- la revista a otra antología del cenas de veces, p o r q u e ni siquiera m e arrepiento género y algunos notables tes- d e e s a é p o c a d e s d i c h a d a . M i e s t a d o n o e s la d e s - timonios y comentarios exten- d i c h a , p e r o t a m p o c o es d i c h a ; n o es sos sobre recientes memorias indiferen- cia, ni debilidad, ni c a n s a n c i o , ni otros interes e s , ¿ y e n t o n c e s q u é es? E l h e c h o d e q u e y o n o l o sepa, se r e l a c i o n a sin d u d a c o n m i incapacidad d e escribir. Y ésta creo c o m p r e n d e r l a , aunque n o s é el m o t i v o . E n e f e c t o , t o d a s l a s c o s a s q u e s e m e o c u r r e n , n o s e m e o c u r r e n d e s d e la r a í z , s i n o e n c i e r t o m o d o d e s d e la m i t a d . Q u e i n t e n t e entonces alguien retenerlas, que intente alguien retener u n a h i e r b a y aferrarse a ella, cuando e s a h i e r b a s ó l o c r e c e d e la m i t a d d e l t a l l o h a c i a arriba. Podrían hacerlo algunas personas, por ejemplo a l g u n o s prestidigitadores j a p o n e s e s , ca- y diarios voluminosos; ese es el caso del mamotrético Borges, de Bioy Casares, de cuya minuciosa revisión se encarga, con su aguda, implacable y gozosa pluma el sabio maestro Antonio Alatorre, que nos entrega estas notas inéditas sobre ese enorme libro que todos hemos navegado con asombro y con alguna irritación a veces. N o todos los grandes escri- p a c e s d e s u b i r s e a u n a e s c a l e r a q u e n o se a p o y a tores del pasado emprendiee n el s u e l o , s i n o e n la p l a n t a d e l o s p i e s d e u n a ron autobiografías formales o p e r s o n a t e n d i d a e n el s u e l o c o n l a s p i e r n a s en alto, y c u y o e x t r e m o s u p e r i o r n o se a p o y a en redactaron l a p a r e d , s i n o e n el a i r e . Y o n o p u e d o , aparte de que m i escalera ni siguiera dispone de esos pies d o n d e a p o y a r s e . N a t u r a l m e n t e , esto n o es todo, y n o basta c o n esa p r e g u n t a p a r a h a c e r m e h a b l a r . ¡ P e r o si p o r l o m e n o s m e d i r i g i e r a n u n a l í n e a p o r d í a , c o m o h o y s e d i r i g e el t e l e s c o p i o h a c i a l o s c o m e t a s ! Y si m e f u e r a p o s i b l e a p a r e c e r u n a v e z a n t e e s a f r a s e , s e d u c i d o p o r e s a fras e , t a l c o m o y o e r a p o r e j e m p l o p o r la N a v i d a d pasada, c u a n d o ya había llegado a u n p u n t o en q u e a p e n a s p o d í a c o n t e n e r m e , y p a r e c í a p i s a r el ú l t i m o p e l d a ñ o de m i escalera q u e sin e m b a r g o diarios minucio- sos de su vida y su actividad intelectual que nos permitieran contemplarlos de manera integral durante toda su existencia. Tampoco, tanto en sus escritos autobiográficos y sus diarios, se ocuparon todos de legarnos pistas o testimonios fundamentales para conocer sus opiniones privadas sobre la obra de sus contemporáneos y la visión política y moral de sus d e s c a n s a b a t r a n q u i l a m e n t e s o b r e el s u e l o y s o - tiempos. Tolstoi, por ejemplo b r e la p a r e d . . . P e r o ¡qué s u e l o , q u é p a r e d ! Y sin - y a se ha d i c h o - que es autor e m b a r g o e s a e s c a l e r a n o se c a í a , t a n t o la a p r e - deu obra de la que Dibujo de Franz Kafka t a b a n m i s p i e s c o n t r a el s u e l o , t a n t o l a a l z a b a n cosas pierdes dentro de tu círculo? A estas pa- m i s pies contra la pared. labras, sólo contestaré: prefiero d e j a r m e golpear H o y he c o m e t i d o por ejemplo tres imperti- d e n t r o de m i círculo, antes q u e d a r y o los golpes una f u e r a d e él; p e r o ¿ d ó n d e d i a b l o s e s t á e s e c í r c u l o ? p e r s o n a q u e m e p r e s e n t a r o n ; es decir, sólo fue- E n o t r a é p o c a , e n v e r d a d , y o l o v e í a e n el s u e l o , ron dos, pero m e duelen c o m o u n dolor de estó- c o m o m a r c a d o c o n cal, p e r o a h o r a m e mago. Cometidas por una persona flotar nencias, u n a con u n conductor, otra con cualquiera, e n t o m o , no, ya ni siquiera parece flota. h a b r í a n sido insolencias, c u a n t o m á s tratándose d e m i . P o r lo t a n t o , p e r d i los estribos, m e d e b a t i 1911 e n el a i r e , e n m e d i o d e l a n e b l i n a , y l o p e o r d e t o d o fue esto: q u e n a d i e advirtió q u e y o c o m e t í la 12 de enero. impertinencia también como una impertinencia abstenido de escribir m u c h a s cosas que m e ata- contra mis acompañantes, que debía cometerla, ñen, en parte por pereza (ahora d u e r m o tanto de debía a s u m i r la expresión a p r o p i a d a y la respon- día, y tan profundamente; mientras d u e r m o soy sabilidad correspondiente; lo m á s triste h a sido m á s p e s a d o ) , e n p a r t e t a m b i é n p o r el t e m o r d e que u n o de mis conocidos considerara esa inso- t r a i c i o n a r la c o n c i e n c i a q u e t e n g o d e m í m i s m o . lencia n o c o m o u n indicio de m i carácter, sino E s t e t e m o r se justifica, p o r q u e sólo es p e r m i s i b l e c o m o el c a r á c t e r e n sí, y m e l l a m a r a l a a t e n c i ó n fijar l i t e r a r i a m e n t e l a c o n c i e n c i a q u e u n o t i e n e sobre ella y la a d m i r a r a , ¿por q u é n o m e q u e d a - d e sí m i s m o , c u a n d o s e h a c e c o n l a m á s a b s o l u t a ré dentro de m í m i s m o ? Sin d u d a a h o r a pienso: integridad hasta en sus menores m i r a , el m u n d o a c e p t a t u s c a s t i g o s , el c o n d u c t o r incidentales, así c o m o c o n perfecta y la p e r s o n a q u e te p r e s e n t a r o n se c a l l a n ; c u a n - P o r q u e si e s t o o c u r r e , y d e t o d o s m o d o s y o n o d o te fuiste, este ú l t i m o te s a l u d ó . P e r o e s o n o sería c a p a z de t a n t o , lo escrito sustituye, p o r p r o - q u i e r e d e c i r n a d a . N o p u e d e s c o n s e g u i r n a d a si p i a d e c i s i ó n y c o n el v a s t o p o d e r d e l o y a f i j a d o , te sales d e ti m i s m o ; y m i e n t r a s t a n t o , ¿ c u á n t a s D u r a n t e estos últimos días m e he consecuencias veracidad. a lo q u e sólo v a g a m e n t e se h a s e n t i d o , d e tal m a - ñ e r a , q u e el s e n t i m i e n t o v e r d a d e r o d e s a p a r e c e , y u n o c o m p r u e b a , d e m a s i a d o t a r d e ya, la invali- MENTI9EM d e z d e lo a p u n t a d o . pueden desprenderse muchos 28 de diciembre. Los sufrimientos que p r o v o c a la fábrica. ¿Por q u é m e h a b r é convencer cuando me hicieron me dejado prometer t r a b a j a r í a p o r la t a r d e e n la fábrica? N a d i e datos sobre sus convicciones artísticas, sociales o filosófi- que cas, redactó extensos diarios me que no nos parecen iluminí obligó m e d i a n t e la fuerza; sólo m i p a d r e c o n sus sobre su persona mucho3 nmás reproches. K a r t c o n su silencio, y m i conciencia s. Los que lo hacen sus novelas. c u l p a b l e . N o sé n a d a d e la fábrica; e s t a m a ñ a - darla diarios de Tolstoi suelen dar la \ n a d u r a n t e la i n s p e c c i ó n d e l c o n s e j o directivo omésimpresión de apuntes domés5dacta- d e la c o m i s i ó n , m e q u e d é p o r a h í , inútil y c o n ticos distraída la c o l a e n t r e las p i e r n a s . M e n i e g o la c a p a c i d a d arios y dos sin propósitos hterarios d e llegar a c o n o c e r t o d o s los detalles del funcio- fi-ecuentemente n a m i e n t o d e la fábrica. Y s u p o n i e n d o q u e des- y descuido. Claro: son descui- p u é s d e i n t e r m i n a b l e s p r e g u n t a s y f a s t i d i o s lle- dos de Tolstoi, y vale la pena gara a conocerlos, ¿qué habría conseguido? N o leerlos. sabría qué hacer con todos esos conocimientos, Otros con disgusto muchos diarios, sólo sirvo p a r a las exhibiciones espectaculares, como los de Kafka, los de a l a s q u e el s e n t i d o c o m ú n d e m i j e f e a g r e g a l a Pavese, los de Camus, los de s a l n e c e s a r i a p a r a d a r l e s el a s p e c t o d e u n t r a b a j o Bowles, Sylvia Plath y los de- realmente bien hecho. E n cambio, gracias a esos más escritores de lengua es- esfuerzos inútiles e n h o l o c a u s t o a la fábrica, m e pañola que aquí se antologan p r i v a r í a d e la p o s i b i l i d a d d e u t i l i z a r a m i g u s t o (Gamboa, Henríquez Ureña) las p o c a s h o r a s d e la t a r d e , lo q u e n e c e s a r i a m e n - resultan a veces estremecedo- t e d e t e r m i n a r í a la a n i q u i l a c i ó n d e f i n i t i v a d e m i res y, otras, son instrumento existencia, q u e ya sin eso está c a d a vez m á s res- valioso para iluminar y cono- tringida. cer el tránsito de sus autores, E s t a t a r d e , al salir, vi m i e n t r a s d a b a los primeros pasos a varios miembros enteramente su mundo y sus cercanos colegas. i m a g i n a r i o s d e la c o m i s i ó n q u e t a n t a a n s i e d a d A los extensos textos de m e h a b í a n c a u s a d o p o r la m a ñ a n a , y q u e v e n í a n este número doble, se agregan hacia mí o cruzaban mi camino. los de autores contemporáneos menos conocidos en nuestro La dificultad de poner t é r m i n o medio, como el poeta vasco a u n b r e v e e n s a y o n o r a d i c a e n el h e c h o d e q u e Juan Cruz Igerabide (1956), 29 de diciembre. s i n t a m o s q u e p a r a t e r m i n a r la o b r a h a c e falta u n o el escritor Philippe Jaccot- f u e g o q u e el c o n t e n i d o r e a l h a s t a a h o r a n o h a tet (Suiza, 1925), cuyo ensa- sido capaz de producir p o r su cuenta, sino m á s yo Nuages publicamos b i e n p o r q u e a u n el m á s b r e v e e n s a y o r e q u i e r e e n en ñ-ancés acompañado de la el a u t o r c i e r t a s a t i s f a c c i ó n d e sí m i s m o , y c i e r t o traducción castellana de Juan o l v i d o d e sí m i s m o , s i n l o s c u a l e s e s m u y d i f í c i l Manuel Rodríguez Tobal. aquí e n t r a r e n la a t m ó s f e r a del d í a c o t i d i a n o , sin u n a A los testimonios impre- g r a n decisión y u n incentivo exterior, de m a n e - sionantes de la poeta Sylvia r a q u e a n t e s d e h a b e r c o m p l e t a d o el e n s a y o , l o Plath hemos agregado tam- que nos permitiría retirarnos silenciosamente, bién el estudio sobre su poesía h u i m o s , i m p u l s a d o s p o r la i n q u i e t u d , y e n t o n - de su compañero y poeta Ted c e s d e b e m o s c o m p l e t a r el f i n a l d e s d e a f u e r a , c o n Hughes. m a n o s q u e n o sólo e s t á n o b l i g a d a s a sino también a sostenerse. trabajar, E.L. ^ Dibujo de Franz Kafka M a x sobre su l a b o r filosófica, la c o m p e n s a c i ó n 1912 d e t o d o e s t o es m á s c l a r a q u e la l u z d e l d í a . M i E n el m o m e n t o d e e s c r i b i r , e s f á c i l observar desarrollo ya llega a su t é r m i n o ; a m i e n t e n d e r úni- ya n o m e q u e d a m á s n a d a q u e sacrificar, y p o r c a m e n t e al s e r v i c i o d e la l i t e r a t u r a . C u a n d o se lo t a n t o n o t e n g o m á s q u e a g r e g a r m i trabajo e n h i z o e v i d e n t e e n m i o r g a n i s m o q u e la l i t e r a t u - la o f i c i n a a la lista m e n c i o n a d a , p a r a ra e r a la p o s i b i l i d a d m á s p r o d u c t i v a d e m i ser, m i v e r d a d e r a vida, d o n d e los p r o g r e s o s d e m i t o d o se o r i e n t ó e n e s a d i r e c c i ó n , y dejó v a c í a s o b r a p e r m i t i r á n p o r fin a m i c a r a e n v e j e c e r d e aquellas aptitudes q u e c o r r e s p o n d í a n a las ale- una manera natural. en m í u n a gran concentración de fuerzas empezar g r í a s del s e x o , d e la c o m i d a , d e la b e b i d a , d e la reflexión filosófica y sobre t o d o d e la m ú s i c a . 1913 M e atrofié en t o d a s esas direcciones. E s t o era necesario, p o r q u e la s u m a total de m i s fuerzas E n u m e r a c i ó n d e t o d o s los a r g u m e n t o s a favor y era t a n escasa que a ú n t o d a s r e u n i d a s n o alcan- en contra de mi matrimonio: z a b a n ni a m e d i a s a satisfacer las exigencias de mis propósitos literarios. N a t u r a l m e n t e , 1. I n c a p a c i d a d d e s o p o r t a r s o l o l a v i d a , l o q u e yo n o es i n c a p a c i d a d d e vivir, sino lo o p u e s t o ; tal y vez sea i m p r o b a b l e q u e s o p o r t e la v i d a c o n o t r a c o n s c i e n t e m e n t e ; s e d e s c u b r i e r o n a sí m i s m o s , p e r s o n a , p e r o s o y i n c a p a z d e s o p o r t a r a s o l a s el no descubrí estos propósitos independiente y a c t u a l m e n t e sólo la o f i c i n a les i m p i d e r e a l i z a r s e ; p e r o se lo i m p i d e t o t a l m e n t e . D e asalto d e m i propia vida, las exigencias d e m í todos p r o p i a p e r s o n a , las g a r r a s del t i e m p o y d e la ve- m o d o s , n o d e b o q u e j a r m e si n o p u e d o s o p o r t a r j e z , l a v a g a a p r e n s i ó n d e l d e s e o d e e s c r i b i r , el a u n a n o v i a , y si e n t i e n d o d e a m o r e x a c t a m e n t e i n s o m n i o . L a p r o x i m i d a d d e la l o c u r a . casi tanto c o m o de música, y m e veo obligado j u n t o n a t u r a l m e n t e t o d o esto. L a relación a s a t i s f a c e r m e c o n los efectos m á s p a s a j e r o s y F. d a r á a m i e x i s t e n c i a u n a c a p a c i d a d m a y o r d e s u p e r f i c i a l e s ; si l a v í s p e r a d e a ñ o n u e v o c e n é e s - resistencia. p i n a c a s y n a b o s , y u n v a s o d e C e r e s , y si el d o m i n g o n o p u d e p a r t i c i p a r e n la c o n f e r e n c i a de 2. T o d o m e d a q u e p e n s a r , Quizá con inmediatamente. C u a l q u i e r c h i s t e d e l s u p l e m e n t o c ó m i c o , el r e - Dibujo de Franz Kafka c u e r d o d e F l a u b e r t y de G r i l l p a r z e r , los c a m i s o - e n t o n c e s , ¿no sería a e x p e n s a s de lo q u e escribo? nes p r e p a r a d o s p a r a la n o c h e sobre la c a m a d e ¡ E s o n o , e s o sí q u e n o ! m i s p a d r e s , la b o d a d e M a x . A y e r m i hermana 7. S o l o , q u i z á p u d i e r a a l g ú n d í a renunciar dijo: " T o d o s los c a s a d o s (que c o n o c e m o s ) son realmente a m i empleo. C a s a d o , y a m e sería ab- felices, n o p u e d o c o m p r e n d e r l o " , t a m b i é n esta solutamente imposible. observación m e dio q u e pensar, volví a inquietarme. 1914 3. N e c e s i t o e s t a r m u c h o t i e m p o s o l o . T o d o l o q u e h e p r o d u c i d o es s i m p l e m e n t e u n producto d e la soledad. literatura; m e aburre seguir u n a 14 de febrero. Si y o m e s u i c i d a r a , e s indudable q u e a b s o l u t a m e n t e n a d i e t e n d r í a la c u l p a , 4. O d i o t o d o lo q u e n o se r e l a c i o n a c o n la conversación aun c u a n d o el m o t i v o a p a r e n t e m e n t e m á s i n m e d i a t o f u e r a p o r e j e m p l o el p r o c e d e r d e F . Y a u n a v e z , ( a u n c u a n d o se r e l a c i o n e c o n la literatura), m e s e m i d o r m i d o , m e i m a g i n é la e s c e n a q u e t e n d r í a a b u r r e h a c e r visitas, las p e r s o n a s y las alegrías l u g a r c u a n d o p r e v i e n d o el f i n a l , c o n l a c a r t a d e d e m i s p a r i e n t e s m e a b u r r e n h a s t a el f o n d o del d e s p e d i d a e n el b o l s i l l o , y o l l e g a r a a s u c a s a , f u e - a l m a . L a s conversaciones m e r o b a n la i m p o r - ra r e c h a z a d o c o m o p r e t e n d i e n t e , dejara la c a r t a t a n c i a , la s e r i e d a d , la v e r d a d d e t o d o lo que 5. E l t e m o r d e l v í n c u l o , d e p a s a r m e a l o t r o lado. P o r q u e ya n o estaré n u n c a m á s solo. 6. D e l a n t e d e m i s h e r m a n a s , sobre la m e s a , m e dirigiera al b a l c ó n , m i e n t r a s todos a c u d í a n para impedírmelo, m e deshiciera pienso. especialmente d e e l l o s y s a l t a n d o l a b a l a u s t r a d a d e l b a l c ó n , solt a r a u n a m a n o y d e s p u é s la o t r a . E n la c a r t a , sin e m b a r g o , d e c l a r a r í a q u e sí b i e n e s c i e r t o q u e m e en otras épocas, soy a m e n u d o m u y distinto de m a t o por culpa de K, a u n q u e ésta m e lo q u e s o y d e l a n t e d e los d e m á s . T e m e r a r i o , ex- a c e p t a d o , las cosas n o h a b r í a n c a m b i a d o esen- puesto a todo, poderoso, sorprendente, conmo- hubiera c i a l m e n t e p a r a m í . M i l u g a r está allí abajo, n o v i d o , c o m o s ó l o l o s o y c u a n d o e s c r i b o . ¡Si p o r e n c u e n t r o o t r a s o l u c i ó n , F. es s i m p l e m e n t e lo m e n o s p u d i e r a a p a r e c e r así d e l a n t e d e t o d o persona que p o n e en evidencia m i destino; no la el m u n d o , p o r o b r a y e f e c t o d e m i m u j e r ! P e r o soy c a p a z de vivir sin ella, y p o r eso d e b o a r r o - Dibujo de F. j a r m e p o r la v e n t a n a , p e r o t a m b i é n sería i n c a p a z h a y s o l a m e n t e e g o í s m o , el e g o í s m o a s u - y F. lo s o s p e c h a - d e vivir c o n ella. ¿Por q u é n o parece u n ideal de b o n d a d y belleza. L a i n m u n - lado aprovechar esta m i s m a noche para t e r m i n a r de d i c i a q u e u n o e n c u e n t r a e x i s t e d e p o r sí, u n o s e u n a vez?; y a v e o a n t e m í a los g á r r u l o s a s i s t e n t e s ve obligado a r e c o n o c e r q u e v i n o al m u n d o re- a la r e u n i ó n d e hoy, q u e m e h a b l a n d e la v i d a b o s a n d o inmundicias y que por su culpa volverá y del c u m p l i m i e n t o d e sus exigencias; p e r o n o a i r s e d e él s i n s e r r e c o n o c i d o ( o t a l v e z d e m a - e m e r j o d e la i m a g i n a c i ó n , v i v o c o m p l e t a m e n t e s i a d o r e c o n o c i d o ) . E s a i n m u n d i c i a e s el ú l t i m o a t a d o a la vida, n o p u e d o hacerlo, m e siento to- f o n d o d i s c e r n i b l e , el f o n d o a b s o l u t o n o c o n t i e n e t a l m e n t e frío, m e d e s e s p e r o p o r q u e l a c a m i s a m e lava, sino i n m u n d i c i a . L o m á s bajo y lo m á s alto a p r i e t a el c u e l l o , e s t o y c o n d e n a d o , j a d e a n t e e n c o n t i e n e n esta i n m u n d i c i a , y a u n las d u d a s q u e m e d i o d e la niebla. l a o b s e r v a c i ó n d e sí m i s m o s u s c i t a , p r o n t o s e d e bilitan y llegan a complacerse consigo m i s m a s , 1915 7 de febrero. c o m o u n c e r d o q u e se r e v u e l c a e n el estiércol. E n cierto m o m e n t o del conocimien- 1921 t o d e sí m i s m o , y e n p r e s e n c i a d e o t r a s c i r c u n s tancias favorables a la observación, es inevitable 15 de octubre. Hace m á s o m e n o s u n a s e m a n a en- q u e u n o se c o n s i d e r e e x e c r a b l e . T o d a e s c a l a d e t r e g u é a M . * t o d o s los c u a d e r n o s d e m i diario. valores morales - p o r m á s diversas q u e s e a n las ¿ U n p o c o m á s l i b r e ? N o . ¿Y s o y t o d a v í a c a p a z d e opiniones en ese s e n t i d o - parecerá demasiado proseguir u n a especie de diario? E n todo caso, elevada. U n o tiene que descubrir q u e sólo es será d i f e r e n t e , m á s b i e n se e s c o n d e r á , n o e x i s t i r á u n a c u e v a d e m i s e r a b l e s h i p o c r e s í a s . N i el m á s de n i n g ú n m o d o ; p o r ejemplo, sólo c o n u n g r a n m í n i m o acto aparece libre d e esa hipocresía. E s t a s h i p o c r e s í a s s o n t a n i n m u n d a s , q u e e n el m o m e n t o d e l a o b s e r v a c i ó n d e sí m i s m o u n o n o q u i e r e r e f l e x i o n a r , y sólo se c o n t e n t a c o n c o n t e m p l a r l a s d e s d e lejos. E n e s t a s h i p o c r e s í a s n o 1920 Kaflca habia conocido a la señora Milena Jefenká. Era una joven checa, inteligente, capaz, liberal excelente escritora. Entre ella y Kafka se estableció una amistad muy intima, al principio llena de esperanza y felicidad, pero más tarde bastante desesperada. La relación se prolongó más o menos durante unos dos años. En 1939 la señora Jefenká fue encarcelada por los nazis, en Praga, y luego asesinada en un campo de r Dibujo de Franz Kaflca esfuerzo sería c a p a z de a n o t a r algo sobre H a r d t , casi t o d o s los d í a s - q u e exista u n a s o l u c i ó n sa- q u e sin e m b a r g o m e dio relativamente bastante tisfactoria p a r a mí. q u e h a c e r . E s c o m o si y a h u b i e r a e s c r i t o h a c e m u c h o t i e m p o t o d o lo q u e p u e d o escribir sobre L a destrucción sistemática de m i persona, al é l , o ( l o q u e v i e n e a s e r l o m i s m o ) c o m o si y a c o r r e r d e los a ñ o s , m e p a r e c e a s o m b r o s a ; h a sido m e hubiera m u e r t o . P o d r í a tal vez escribir so- c o m o el l e n t o e n s a n c h a r s e d e u n a g r i e t a e n u n b r e M . , p e r o n o v o l u n t a r i a m e n t e , y a d e m á s lo dique, u n a actividad totalmente q u e p o d r í a escribir se dirigiría d e m a s i a d o direc- El espíritu q u e la h a l l e v a d o a t é r m i n o d e b e es- tamente contra mí; ya n o necesito tar celebrando sus triunfos; ¿por q u é n o m e deja recordarme t a n m i n u c i o s a m e n t e c o m o antes esas cosas; en intencionada. compartirlos? ese sentido n o soy tan olvidadizo c o m o en otras é p o c a s ; m e h e c o n v e r t i d o e n u n a m e m o r i a vi- Pero tal vez n o h a y a llevado t o t a l m e n t e viente, y t a m b i é n por eso m i s m o p a d e z c o de in- cabo sus propósitos, y por eso n o puede pensar somnio. en otra cosa. 17 de octubre. T a l v e z h a y a u n p r o p ó s i t o o c u l t o a 1922 d e t r á s d e la c i r c u n s t a n c i a d e n o h a b e r a p r e n d i d o n a d a útil y - l o q u e se r e l a c i o n a b a s t a n t e c o n 16 de enero. D u r a n t e l a s e m a n a p a s a d a s u f r í u n a e s t o - de h a b e r m e especie de d e r r u m b e total, t a n absoluto destrozado también física- como m e n t e . N o q u e r í a ser d i s t r a í d o , d i s t r a í d o p o r la s o l a m e n t e l o f u e el d e a q u e l l a n o c h e , h a c e d o s alegría de vivir de u n h o m b r e s a n o y útil. ¡ C o m o a ñ o s ; f u e r a d e ellos n o p a s é n u n c a p o r u n a ex- si l a e n f e r m e d a d y l a d e s e s p e r a c i ó n n o d i s t r a j e - periencia semejante. Todo parecía haber termi- r a n p o r lo m e n o s t a n t o c o m o la a l e g r í a d e vivir! nado, y todavía hoy no creo que haya mejorado Podría redondear de diversos m o d o s estos m u c h o . Se p u e d e interpretar de dos maneras, y p e n s a m i e n t o s , y d e esa m a n e r a s a c a r d e ellos es probable q u e las d o s interpretaciones s e a n vá- u n a conclusión satisfactoria par a mí; pero n o m e lidas. atrevo, y n o c r e o - p o r lo m e n o s hoy, y t a m b i é n P r i m e r o : a g o t a m i e n t o , imposibilidad de dor- Dibujo de Franz Kafka mir, imposibilidad de estar despierto, imposibi- última frontera terrena", y en v e r d a d u n asalto l i d a d d e v i v i r , o m á s e x a c t a m e n t e d e s o p o r t a r el d e s d e abajo, u n a s a l t o d e la h u m a n i d a d , y c o m o c u r s o d e la vida. L o s relojes n o a n d a n de a c u e r - t a m b i é n ésta sólo es u n a metáfora, p u e d o susti- d o ; el i n t e r i o r c o r r e d e u n a m a n e r a d i a b ó l i c a , o t u i r l a p o r la m e t á f o r a d e u n s a l t o d e s d e a r r i b a , d e m o n i a c a , o e n t o d o c a s o i n h u m a n a , el e x t e - también dirigido hacia mí. rior prosigue trastabillando su m a r c h a habitual. Q u é otra cosa puede suceder, sino que esos dos 1923 m u n d o s diferentes se s e p a r e n ; o p o r lo m e n o s c h o c a n e n t r e sí d e u n m o d o h o r r i b l e . L a l o c u r a 12 de junio. L o s terribles p e r í o d o s d e estos ú l t i m o s de la m a r c h a interna p u e d e tener varios motivos; tiempos, innumerables, el m á s v i s i b l e e s l a i n t r o s p e c c i ó n , q u e n o d e j a e n Paseos, noches, días; incapaz de n a d a , r e p o s o n i n g u n a idea, las p e r s i g u e h a s t a la super- sufrir. casi ininterrumpidos. excepto ficie, s ó l o p a r a c o n v e r t i r s e a s u v e z e n i d e a y s e r perseguida por u n a nueva introspección. Y sin e m b a r g o . N a d a de "sin e m b a r g o " , p o r S e g u n d a : esta p e r s e c u c i ó n m e desvía d e la más ansiosa y tensamente que m e mires, Kriza- h u m a n i d a d . L a soledad, que en gran parte has- n o w s k a i a , e n la tarjeta p o s t a l q u e t e n g o d e l a n t e . ta a h o r a m e fue i m p u e s t a , y e n p a r t e t a m b i é n b u s c a d a por m í - p e r o ¿acaso esto n o era también u n a imposición? - e s t á perdiendo ya C a d a día m e resulta m á s d o l o r o s o escribir. E s toda comprensible. C a d a palabra, retorcida en m a n o s a m b i g ü e d a d y llega a su m á x i m o . ¿ H a c i a d ó n d e d e los e s p í r i t u s - e s t e r e t o r c i m i e n t o d e las m a n o s tiende? L o m á s p r o b a b l e es q u e t i e n d a a la l o c u - e n s u a d e m á n c a r a c t e r í s t i c o - , se c o n v i e r t e ra; e n ese s e n t i d o n o p u e d o decir o t r a cosa. O u n a l a n z a d i r i g i d a h a c i a el q u e h a b l a . M u y e s - tal vez p u e d a - ¿ p u e d o ? - , a u n c u a n d o sólo sea en p e c i a l m e n t e u n a o b s e r v a c i ó n c o m o la anterior. u n a m í n i m a parte, h a c e r pie, y d e j a r m e arras- Y a s i h a s t a el i n f i n i t o . E l ú n i c o c o n s u e l o s e r í a : en t r a r p o r la p e r s e c u c i ó n . ¿ A d o n d e llegaría e n ese "sucede, quieras o n o quieras". Y lo q u e t ú quie- caso? " P e r s e c u c i ó n " es solamente u n a metáfora; ras sólo tiene u n a i m p o r t a n c i a m í n i m a . M á s q u e e n realidad, t a m b i é n p o d r í a decir "asalto d e la c o n s u e l o es esto: " t a m b i é n t ú t i e n e s a r m a s " . CESARE PAVESE* (1908-1950) * Cesare Pavese, Et oficio de vivir. Traducción de Luis Justo, Editorial Raigal, Buenos Aires, 1957, 392 p, cesare p a v e s e filtro p a r a c u a l q u i e r o t r a a v e n t u r a e s p i r i t u a l m í a . Sin e m b a r g o , los ejemplos históricos - s i b i e n e n m a t e r i a d e c r e a c i ó n espiritual es Ucito a t e n e r s e a los ejemplos de cualquier t i p o - están todos e n contra demí. D e cualquier m o d o , había u n tiempo en q u e sentía bien vivo e n m i m e n t e u n c ú m u l o pasional y m u y simple d e materia, sustancia d e m i experiencia q u e debía reducir a claridad y determinación orgánicas mediante m i actividad de vivir! y .u. ..p.loi IDITORIAl RAIGAl p o é t i c a . Y t o d o s m i s i n t e n t o s , suril p e r o inevitablemente, volvían a conectarse c o n ese fondo, sin q u e j a m á s m e p a r e c i e r a a p a r t a r m e d e él, p o r e x t r a v a g a n t e q u e fuera el n ú c l e o d e c u a l q u i e r nueva poesía. Sentía q u e c o m p o n í a algo q u e s u p e r a b a s i e m p r e el f r a g m e n t o del m o m e n t o (actual). L l e g ó p o r fin e l d í a e n q u e el c ú m u l o v i t a l quedó asumido en m i obra, y entonces m e pareció q u e n o trabajaba sino c o n r e t a z o s o q u e m i s composiciones eran sofisticadas. Y esto hasta tal p u n t o e s c i e r t o - y l o p e r c i b í m e j o r cuando quise e s c l a r e c e r m e e n u n e s t u d i o el t r a b a j o q u e había c u m p l i d o - q u e excusaba entonces lasul- 1935 teriores b ú s q u e d a s d e m i poesía calificándolas de aplicaciones d e u n a técnica consciente del 6 de octubre sean estado de ánimo, sin advertir que, en cambio, c o n v i n c e n t e s n o q u i t a i m p o r t a n c i a al h e c h o d e transformaba asi m i v o c a c i ó n poética e n u n a q u e las c o m p o n g o s i e m p r e c o n la m a y o r indife- especie d e juego. Volvía a recaer d e este m o d o rencia y reluctancia. T a m p o c o importa m u c h o en el e r r o r q u e , i d e n t i f i c a d o c o m o u n v e r d a d e r o el q u e el g o c e i n v e n t i v o m e r e s u l t e a v e c e s s o - peligro, había a y u d a d o a que, e n m i s c o m i e n - b r e m a n e r a agudo. A m b a s cosas, puestas juntas, zos, c o n s e r v a r a y o t a n fresca o s a d í a se e x p l i c a n p o r m i c o n q u i s t a d a p a r a p e r m i t i r m e poetizar, a u n q u e m á s n o fuere El q u e a l g u n a s d e m i s ú l t i m a s p o e s í a s desenvoltura creadora métrica, la cual n o p r o v o c a placer e n excavar indirectamente, sobre m í mismo, poeta. en u n material informe, y también p o r ciertos monumentum...) intereses de m i vida práctica q u e a ñ a d e n u n a puedo responder diciendo q u e en vano buscaré exaltación pasional a la meditación sobre algu- en m i , e n lo sucesivo, u n n u e v o p u n t o d e par- nas poesías. {Exegi A este senrido d e involución t i d a . D e s d e el d í a d e Mari del Sud, e n q u e p o r L o q u e c u e n t a , e n c a m b i o , e s e s t o : el e s f u e r z o primera vez m e expresé a m í m i s m o en forma m e p a r e c e c a d a v e z m á s inútil e i n d i g n o ; y asi- concisa y absoluta, c o m e n c é a construir u n a m i s m o , m á s f e c u n d a q u e la i n s i s t e n c i a e n e s t a s persona espiritual q u e ya n u n c a p o d r é sustituir c u e r d a s m e p a r e c e la b ú s q u e d a , c o n c e b i d a d e s - conscientemente, so pena de negaría y d e poner d e h a c e t i e m p o , d e n u e v a s c o s a s q u e d e c i r y, p o r en cuestión cualquier futuro e hipotético impul- l o t a n t o , d e n u e v a s f o r m a s q u e forjar. P o r q u e l o so n u e v o m í o . R e s p o n d o , p o r eso, al sentido d e q u e d a tensión a la poesía e n sus c o m i e n z o s es inutilidad presente h u m i l l á n d o m e e n la necesi- el a n s i a d e r e a l i d a d e s e s p i r i t u a l e s i g n o t a s , p r e - dad de interrogar a m í espíritu sólo d e aquellos sentidas c o m o posibles. E n c u e n t r o u n a última m o d o s e n q u e hasta a h o r a le fueron d e f e n s a c o n t r a la m a n í a d e v i o l e n t o s i n t e n t o s y provechosos, remitiendo cualquier descubri- naturales r e n o v a d o r e s e n la magnífica convicción d e q u e m i e n t o a la fecundidad d e c a d a caso e n particu- la a p a r e n t e m o n o t o n í a y s e v e r i d a d d e l m e d i o d e l a r P o r q u e la p o e s í a sale a l u z t e n t á n d o l a y n o e x p r e s i ó n , q u e y a p o s e o , h a d e s e r a u n el m e j o r m i r á n d o l a d e s d e lejos. Pero, y p u e s t o q u e h a s t a a h o r a m e h e h m i t a d o d o q u e se a b r e a l l e n d e este m a r , p e r o ello es q u e c o m o p o r c a p r i c h o s ó l o a la p o e s í a e n verso, ¿ p o r t o d o m a r tiene otra orilla, y llegaré a ella. E x p e - q u é n o i n t e n t o o t r o g é n e r o ? L a r e s p u e s t a es s ó l o rimento u n a , y acaso insuficiente: p o r r a z o n e s de cultura, s a b o r e a d a otra vez. de sentimiento, por hábito y n o por capricho, n o a h o r a disgusto p o r la vida, p a r a p o d e r L o cierto es q u e las poesías escritas sé salir d e ese s e n d e r o , y m e p a r e c e r i a p r o p i o d e -Parole, Altri u n d i l e t a n t e e n s a y a r el tour de forcé d e m u d a r l a ricordo, Paternitá, f o r m a p a r a r e n o v a r la sustancia. zu- 1936 16 de febrero tempi, Poética, L'istinto, Mito, U c o n c i e r t a n e s p i r i t u a l m e n t e c o n Dio di Dina, Gellosia, ahora Semplicitá, Tolleranza, Creazione, Un steddaz- caprone, Balletto, Pensieri Agonía y las olvidadas: éste será u n librito Epaves, n o m i obra del futuro. Dopo, de El futuro vendrá de u n largo dolor y u n largo El azar m e ha hecho c o m e n z a r y terminar Lavo- silencio. P r e s u p o n e u n estado de ignorancia tal c o n poesías sobre Turín - m á s preci- y e x t r a v í o q u e s e a h u m i l d a d , el d e s c u b r i m i e n t o , s a m e n t e , s o b r e T u r i n c o m o l u g a r d e s d e el c u a l en s u m a , de nuevos valores, de u n nuevo m u n d o . se r e t o r n a , y s o b r e T u r i n c o m o l u g a r al q u e se L a única ventaja que tendré sobre mis primeros r e t o r n a r á - . D i r i a s e q u e el l i b r o e s l a a m p l i a c i ó n a ñ o s s e r á el t e n e r y a l a m a n o h e c h a , e l i n s t i n t o y la c o n q u i s t a d e s a n Stefano B e l b o sobre T u r i n . inconsciente. L a desventaja, Entre las m u c h a s e x p l i c a c i o n e s del d e n t e y el a g o t a m i e n t o d e l f o n d o . rare stanca "poema", la c o s e c h a prece- ésta es u n a . E l p a í s se t r a n s f o r m a e n la c i u d a d , la P e r o - b i e n e n t e n d i d o - la n u e v a o b r a c o m e n - n a t u r a l e z a s e t r a n s f o r m a e n l a v i d a h u m a n a , el zará sólo después del dolor. Por ahora, sólo pue- m u c h a c h o se t r a n s f o r m a e n h o m b r e . S e g ú n veo, d o f a n t a s e a r s o b r e e s t é t i c a , s o b r e el p r o b l e m a d e " d e s a n S t e f a n o a T u r i n " es u n m i t o d e t o d o s los la u n i d a d , y e s t u d i a r c u á l e s s o n las e x i g e n c i a s significados p e n s a b l e s d e este libro. p a r a t e r m i n a r c o n el d o l o r . N o m e n o s c u r i o s o e s el h e c h o d e q u e t o d a s l a s poesías c o m p u e s t a s después del último Paesaggio hablen de todo m e n o s de Turin. El azar parece 28 de febrero E x i s t e u n p a r a l e l o e n t r e este a ñ o d e m i v i d a y la quererme enseñar a transformar mi desgracia en c o n s i d e r a c i ó n d e la p o e s í a . C o m o n o h e s e n t i d o una decidida renovación poética. el a t r o z s u f i i m i e n t o e n los g r a n d e s S u p e r a r T u r i n y los j u e g o s c o n e x o s significaría construir otro m u n d o cuyas bases serán, como siempre, u n periodo bien determinado de dolor momentos ( 1 5 d e m a y o , 15 d e j u l i o , 4 d e a g o s t o , 3 d e f e b r e ro), s i n o e n ciertos lapsos furtivos d e los p e r í o d o s i n t e r m e d i o s , del m i s m o m o d o la u n i d a d del p o e - y de silencio. P o r q u e cualquier cosa q u e escriba m a n o consiste e n las e s c e n a s - m a d r e s , sino e n e n e s t o s m e s e s d e o c i o febril s e r á s ó l o u n a " c u - la sutil c o r r e s p o n d e n c i a d e t o d o s los m o m e n t o s riosidad" c r e a d o r e s . L o c u a l e q u i v a l e a d e c i r q u e la u n i d a d p a r a el f u t u r o , e s d e c i r s ü e n c i o . C a e n e n estos m e s e s m u c h o s valores del p a s a d o y se n o se d e b e t a n t o a la c o n s t r u c c i ó n g r a n d i o s a , a destruyen hábitos interiores, a los cuales - e x - la e s t r u c t u r a identificable d e la t r a m a , c o m o a la traordinaria fortuna- n a d a sustituye por ahora. h a b ü i d a d j u g u e t o n a de los p e q u e ñ o s contactos, D e b o a p r e n d e r a c o n s i d e r a r e s t a r u i n a fútil, e s t a d e las m e n u d a s y casi ü u s o r i a s r e i t e r a c i o n e s , a la fatigosa inutilidad c o m o u n d o n b e n d i t o t r a m a de los r e t o r n o s insistentes tejida en m e d i o -cual sólo lo t i e n e n los p o e t a s - , c o m o u n telón a n t e d e la diversidad. la r e p r e s e n t a c i ó n q u e l u e g o d e b e r á r e c o m e n z a r . ¿ Q u é r e c u e r d o s d e e l l a m e h a c e n sufrir? E l d í a M e exphco. R e t o r n o a u n estado larval de infan- e n q u e a l z a b a el b r a z o e n l a a v e n i d a a s f a l t a d a , el cia, m e j o r d i c h o d e i r m i a d u r e z c o n t o d a s las tos- d í a e n q u e n o s a l í a n a a b r i r y l u e g o ella a p a r e c i ó q u e d a d e s y desesperaciones propias del periodo. c o n el p e l o r e v u e l t o , el d í a e n q u e h a b l a b a q u e d o V u e l v o a s e r el h o m b r e q u e no e s c r i b i ó a ú n La- c o n él e n el d i q u e , l a s m i l v e c e s q u e m e h a d a d o E l p a s a r m e h o r a s a r r e g l á n d o m e las a p u r o . P e r o esto ya n o es estética, s o n l a m e n t o s . vorare stanca. u ñ a s , d e s e s p e r a n d o d e los h o m b r e s , desprecian- Q u e r i a fijar l o s p e q u e ñ o s y h e r m o s o s r e c u e r d o s , d o la luz y la n a t u r a l e z a , c o n c i b i e n d o p e r o sólo r e c u e r d o los e s p a s m o s . miedos un N o i m p o r t a , sirven lo m i s m o . M i historia c o n retorno a m i s veinte a ñ o s . N o sé c u á l e s el m u n - ella n o está h e c h a p u e s d e g r a n d e s escenas, sino infantiles y sin e m b a r g o atroces, constituye 13 6IIII0TECAD[ MÉXICO de sutilísimos m o m e n t o s interiores. Así debe ser guido impulsos sentimentales, u n p o e m a . E s t e s u f r i m i e n t o es a t r o z . esto n o hay d u d a alguna. H a s t a m i misoginis- egoístas. Sobre m o (1930-1934) era u n principio voluntario: n o 15 de quería que m e importunaran y m e complacía en marzo la p o s e . L u e g o se h a v i s t o h a s t a q u é p u n t o esta T e r m i n a d o el c o n f i n a m i e n t o . p o s e era invertebrada. Y a u n e n la c u e s t i ó n del trabajo, ¿he sido algo distinto de u n hedonista? 10 de abril M e c o m p l a c í a e n el t r a b a j o f e b r i l r e a l i z a d o C u a n d o u n h o m b r e se e n c u e n t r a e n m i e s t a d o , raptos, bajo la i n s p i r a c i ó n d e la a m b i c i ó n , p e r o s ó l o le resta h a c e r e x a m e n d e c o n c i e n c i a . tenía miedo, miedo de ligarme. N u n c a he traba- N o tengo motivos para refutar m i idea en j a d o v e r d a d e r a m e n t e y e n efecto, n o sé n i n g ú n fija de que cuanto acontece a un h o m b r e está con- oficio. Y v e o c l a r o t a m b i é n o t r o defecto. J a m á s d i c i o n a d o p o r t o d o su p a s a d o ; e n s u m a , es m e - h e s i d o el s i m p l e i n c o n s c i e n t e q u e g o z a s u s s a - recido. Evidentemente, tisfacciones y se b u r i a d e ellas. S o y para encontrarme en demasiado este p u n t o d e b o de h a b e r h e c h o de las mías, y c o b a r d e p a r a eso. S i e m p r e m e h e a c a r i c i a d o c o n gruesas. la ilusión d e sentir la v i d a m o r a l , y p a s é instanplanteado tes deliciosos - e s la p a l a b r a j u s t a - p l a n t e á n d o m e a c a s o a l g u n a v e z s e r i a m e n t e el p r o b l e m a d e q u é casos d e c o n c i e n c i a , sin t e n e r la d e c i s i ó n d e re- d e b o h a c e r s e g ú n m i c o n c i e n c i a ? S i e m p r e h e se- s o l v e r l o s e n l a a c c i ó n . E s o , si n o q u i e r o e x h u m a r A n t e t o d o , ligereza moral. ¿Me he la c o m p l a c e n c i a q u e e x p e r i m e n t a b a e n u n t i e m p o e n el e n v i l e c i m i e n t o m o r a l con fines estéticos, c r e y e n d o q u e me esperaba u n a carrera de genio. Y esa é p o c a a ú n n o la h e s u p e r a d o . A la p r u e b a . A h o r a q u e h e alcanza¬ , d o la p l e n a a b y e c c i ó n m o r a l , ¿en q u é p i e n s o ? P i e n s o e n c u a n b e l l o s e r i a el q u e esta abyección fuera t a m b i é n m a terial, q u e tuviera, p o r ejemplo, los zapatos rotos. Sólo así se explica m i a c t u a l vida de suicida. Y sé q u e estoy c o n d e n a d o p a r a s i e m p r e a p e n s a r e n el s u i c i d i o ft-ente a cualquier dificultad o dolor. E s t o es lo q u e m e a t e r r a : m i p r i n c i p i o e s el s u i c i d i o , j a m á s c o n s u m a d o , que n o c o n s u m a r é jamás, pero q u e acaricia m i sensibilidad. L o terrible es q u e c u a n t o m e resta n o es suficiente a h o r a p a r a darme nuevos bríos porque en idéntico estado - d e j a n d o d e l a d o las t r a i c i o n e s - me h a l l é y a e n el p a s a d o , y e n t o n c e s t a m p o c o h a b í a e n c o n t r a d o n i n g u n a salvación moral. N i siquiera m e endureceré esta vez, está claro. 24 de abril Es preciso haber sentido la manía d e la a u t o d e s t r u c c i ó n . N o h a b l o suicidio: gente c o m o nosotros, del ena- • m o r a d a d e la v i d a , d e lo i m p r e v i s t o , del p l a c e r q u e l o s r o í a . D e e s t o s e d e s p r e n d e q u e el ú n i c o d e " c o n t a r l a " , s ó l o p u e d e llegar al s u i c i d i o p o r m o d o d e e s c a p a r al a b i s m o e s m i r a r l o , m e d i r l o , imprudencia. s o n d e a r l o y d e s c e n d e r a él. Y además, el s u i c i d i o aparece hoy c o m o u n o de esos heroísmos míticos, de e s a s f a b u l o s a s a f i r m a c i o n e s d e la d i g n i d a d d e l E l h e c h o d e p a d e c e r u n a injusticia es d e u n a h o m b r e frente al destino, q u e i n t e r e s a n estatua- d e s o l a c i ó n tonificante; se a s e m e j a a u n a m a ñ a - riamente pero que nos dejan indiferentes. n a invernal. E l l o vuelve a p o n e r e n vigor, s e g ú n L a a u t o d e s t r u c c i ó n es u n tipo m á s desespe- n u e s t r o s m á s celosos deseos, la fascinación d e la autodestrucción v i d a ; n o s v u e l v e a d a r el s e n t i d o d e n u e s t r o v a l o r se e s f u e r z a p o r d e s c u b r i r d e n t r o d e u n o m i s m o fi-ente a l a s c o s a s ; a d u l a . E n c a m b i o , el s u f r i r p o r r a d o y utilitario a la vez. L a t o d o defecto, toda cobardía, y por t o d a d i s p o s i c i ó n al a n i q u i l a m i e n t o , favorecer buscándo- algo p u r a m e n t e particular, p o r u n a desgracia, es envilecedor. H e sido víctima de u n a injusticia, El y q u i s i e r a q u e la injusticia, la i n g r a t i t u d , h u b i e - a u t o d e s t r u c t o r está e n definitiva m á s seguro d e r a n s i d o a ú n m a y o r e s . E s t o s e l l a m a v i v i r y, a l o s sí q u e c u a l q u i e r v e n c e d o r d e l p a s a d o , s a b e q u e veintiocho años, n o ser precoz. las, e m b r i a g á n d o s e con ellas, g o z á n d o l a s . el h i l o d e s u a p e g o a l m a ñ a n a , a l o p o s i b l e , a l prodigioso futuro, lo ata m á s fiiertemente - t r a - P a r a la h u m i l d a d . E s t a n raro, sin e m b a r g o , t á n d o s e d e l ú l t i m o e m p u j ó n - q u e c u a l q u i e r fe o suftir u n a injusticia total, absoluta. S o n t a n tor- integridad. tuosos nuestros actos. E n general, siempre en- E l a u t o d e s t r u c t o r es, s o b r e t o d o , u n come- d i a n t e y u n a m o d e sí m i s m o . N o p e r m i t e q u e contramos que nosotros también tenemos un poco de culpa, y adiós m a ñ a n a invernal. h a y a o p o r t u n i d a d a l g u n a q u e le o b l i g u e a sentirse o a p r o b a r s e . E s u n o p t i m i s t a . L o e s p e r a t o d o d e la vida, y se va t e m p l a n d o p a r a p r o d u c i r e n c a d a accidente futuro los s o n i d o s m á s a g u d o s y N o s ó l o u n p o c o d e c u l p a , s i n o t o d a la c u l p a , n o hay salvación. Siempre. E l q u e la p u ñ a l a d a h a y a s i d o a s e s t a d a e n b r o m a , p o r ocio, p o r u n a p e r s o n a fatua, n o alivia el significativos. E l a u t o d e s t r u c t o r n o p u e d e s o p o r t a r la sole- dolor a g u d o sino q u e lo torna m á s atroz, y m e d i s p o n e a m e d i t a r sobre la c a s u a l i d a d del h e c h o dad. P e r o vive e n c o n t i n u o peligro; q u e lo s o r p r e n da u n a m a n í a de construcción, de sistematizac i ó n , u n i m p e r a t i v o m o r a l . E n t o n c e s sufi-e s i n y sobre m i p r o p i a responsabilidad al n o haber p r e v i s t o la c a í d a . ¿ I m a g i n o q u e s e r i a u n a c o n f o r t a c i ó n el s a b e r q u e la p e r s o n a q u e n o s h a h e r i d o se c o n s u m e e n remisión, y hasta podria matarse. r e m o r d i m i e n t o s , da importancia a la cosa? E s t a C o n v i e n e observar bien esto: en nuestra épo- c o n f o r t a c i ó n sólo p u e d e n a c e r d e la n e c e s i d a d c a el s u i c i d i o e s u n m o d o d e d e s a p a r e c e r , s e l o d e n o e s t a r s o l o , d e e s t r e c h a r l a z o s e n t r e el p r o - comete tímidamente, silenciosamente, p i o y o y l o s o t r o s . P o r l o d e m á s , si e s a p e r s o n a humilla- d a m e n t e . N o es ya u n hacer, es u n p a d e c e r . ¿ Q u i é n s a b e si h a d e v o l v e r a u n a l m u n d o e l t u v i e r a r e m o r d i m i e n t o s n o p o r h a c e r m e sufrir a m í e n p a r t i c u l a r s i n o p o r h a c e r sufrir a u n h o m bre cualquiera en c u a n t o criatura, ¿desearía y o suicidio optimista? E x p r e s a r e n f o r m a artística, c o n fines catár- que experimentara tales remordimientos? Es hacerlo p r e c i s o p u e s q u e s e a j u s t a m e n t e y o , y n o el h o m - el a r t i s t a q u e , a t r a v é s d e l a t r a g e d i a v i v i d a , y a bre que hay en mí, quien sea reconocido, llorado iba t e n d i e n d o sutilmente sus hilos constructivos, y amado. ticos, u n a tragedia interior, sólo p u e d e en suma, ya desarrollaba incubaciones creado- ¿ Y n o s e a b r e a c a s o el c a m i n o a o t r a t o r t u r a ras. N o existe la t e m p e s t a d suftida l o c a m e n t e , y p e r d u r a b l e al r e c o r d a r q u e la p e r s o n a q u e n o s h a l u e g o la l i b e r a c i ó n a t r a v é s d e la o b r a , s o p e n a d e h e r i d o n o es fatua, o c i o s a ni ligera? ¿Al r e c o r d a r c a e r e n el s u i c i d i o . Y t a n c i e r t o e s e s t o q u e l o s q u e es h a b i t u a l m e n t e seria, c o m p r e n s i v a , h a s t a artistas q u e d e v e r d a d se h a n m a t a d o p o r sus ac- grave, y q u e sólo en m i c a s o h a b r o m e a d o ? cidentes trágicos s o n h a b i t u a l m e n t e ligeros can- N o sólo esa persona n o tiene remordimientos tores, diletantes de sensaciones que, en su can- p o r h a c e r m e sufrir e n p a r t i c u l a r , s i n o q u e se sien- cionero, e n n a d a aludieron al proíiando cáncer te divertida j u s t a m e n t e p o r m i caso particular. Sólo habría u n m e d i o d e e n c o n t r a r h u m a n a la A h o r a bien, incluso c u a n d o joven m e organi- situación, y y o m e s i e n t o e n la s i t u a c i ó n o p u e s t a . z a b a éticamente: u n a vez e n c o n t r a d a la posición Siempre mejor. del i m p a s i b l e b u s c a d o r , la vivía, y d i s f t n t a b a d e ella e n la c r e a c i ó n . P e r o a h o r a q u e h e d e j a d o se- 16 de riamente mayo E s i n d u d a b l e que, p a r a la p r o d u c c i ó n d e una d e disfrutaría e n la c r e a c i ó n , a d v i e r t o q u e n i s i q u i e r a m e b a s t a p a r a vivir. o b r a , e s n e c e s a r i o el p ú b l i c o . S i n e m b a r g o , m u - E s u n d i l e m a g r a v e : ¿ h a b r é p e r d i d o el t i e m p o chas obras h a n n a c i d o sin esa aparente b ú s q u e d a h a s t a a h o r a d e d i c á n d o m e a l a p o e s í a , o el e s t a d o ansiosa, turbulenta, d e s o r d e n a d a q u e hace surgir a c t u a l es p r e m i s a d e u n a c r e a c i ó n m á s p r o f u n d a el g r a n a r t e . y vital? P e r o el p ú b l i c o n o f a l t a b a . S i m p l e m e n t e , el a u - E l l i b r o d e L é v y - B r u h l , Mythologie Primitive, t o r s e l o h a b í a i m a g i n a d o , l o h a b í a creado (lo c u a l deja s u p o n e r q u e e n la m e n t a l i d a d prímitiva, q u e quiere decir: definido, elegido y a m a d o ) . E n ge- p i e n s a la r e a l i d a d c o m o i n t e r c a m b i o c o n t i n u o d e n e r a l , p a r a l o s a n t i g u o s , h a s t a el R o m a n t i c i s m o , c u a l i d a d e s y e s e n c i a s , c o m o flujo p e r e i m e e n q u e la b ú s q u e d a e s t a b a m a t e r i a l m e n t e e n t e n d i d a ; los el h o m b r e p u e d e c o n v e r t i r s e e n p l á t a n o , o a r c o , m o d e r n o s se d i s t i n g u e n d e ellos p o r la a u s e n c i a o l o b o y viceversa ( p e r o sin q u e el a r c o p u e d a d e ésta, y revelan a n t e t o d o su g r a n d e z a (así c o m o convertirse en lobo, p o r ejemplo), la poesía (imá- los a n t i g u o s la r e v e l a r o n e n la instintiva c o m p r e n - genes) nace c o m o u n a simple descripción de esta sión del v e r d a d e r o público, m á s allá d e los p e d a n - r e a l i d a d ( e l d i o s n o se asemeja tes) e n la elección y c r e a c i ó n d e sus lectores. es pez c a n ) , y c o m o i n t e r é s a n t r o p o c é n t r i c o . al p e z c a n , s i n o q u e O b s e r v o , sin e m b a r g o , q u e es falsa la c r e e n c i a E n s u m a , las i m á g e n e s (¡esto m e interesa!) n o e n la posibilidad d e u n a progresiva c r e a c i ó n d e serian u n juego expresivo sino u n a positiva des- u n público cripción. E n los origenes, se e n t i e n d e . E n c u a n t o p r o p i o p o r p a r t e de u n escritor Así se c r e a el p ú b l i c o m a t e r i a l , e n t o d o c a s o el d e l e d i t o r . P e r o el p ú b ü c o verdadero al a n t r o p o c e n t r i s m o , n o d u d a b a d e él. debe estar supuesto d e s d e la p r i m e r a obra. 2 de octubre F i n a l m e n t e , a l g o positivo. A q u e l h o r r o r p o r la 13 de septiembre b a t a h o l a pública, aquel desprecio p o r los gestos Entre los signos q u e m e advierten q u e m i juven- m e z q u i n o s d e los otros, aquel t u d h a t e r m i n a d o , el p r i n c i p a l e s el p e r c a t a r m e por mis vacilaciones e indignidades d e q u e la literatura ya n o m e interesa v e r d a d e r a - c o n s t i t u y e n la p r u e b a d e u n a suficiencia m í a , d e mente. Q u i e r o decir que ya n o abro n i n g ú n libro m i sentido del c o m p o r t a m i e n t o , q u e n o carece c o n aquella viva y ansiosa e s p e r a n z a de cosas de dignidad. H a s t a m i b ú s q u e d a de poesía obje- espirituales que, a pesar de todo, sentía en tiva q u e r i a decir esto. un remordimiento formales, t i e m p o . L e o y quisiera leer s i e m p r e m á s , p e r o Sin e m b a r g o , h o y m e siento d e s o l a d o p o r ha- ya n o recibo, c o m o antes, las diversas experien- b e r d e s c u i d a d o las f o r m a s , las m a n e r a s , p o r n o cias c o n e n t u s i a s m o , ya n o las f u n d o e n u n se- h a b e r m e c r e a d o u n estilo d e reno tumulto prepoético. L o m i s m o m e ocurre c u a n d o p a s e o p o r T u r í n ; y a n o s i e n t o la c i u d a d c o m o un estimulo sentimental y simbólico para l a c r e a c i ó n . A c a b o p o r r e s p o n d e r c a d a v e z : ya está hecho. comportamiento, p o r h a b e r a c t u a d o s i e m p r e al a c a s o c o n f i a n d o e n m i gusto d e s d e ñ o s o y c o m e t i e n d o así infinitos excesos románticos. ¿Por q u é las mujeres tienen, e n general, m e jores m a n e r a s q u e los h o m b r e s ? P o r q u e t o d o lo H a b i d a j u s t a c u e n t a d e los varios tropiezos, ra- d e b e n esperar del efecto formal q u e p r o d u c e n , bias, cansancios e incubaciones, resulta claro q u e m i e n t r a s q u e l o s h o m b r e s aaüan ya n o s i e n t o la v i d a c o m o u n d e s c u b r i m i e n t o , y preciso convertirse m á s e n mujer. y piensan. Es m u c h o m e n o s , d e s d e luego, la poesía, sino m á s bien c o m o u n frío material de especulaciones, 13 de octubre análisis y d e b e r e s . M i v i d a late a h o r a e n la políti- B a l z a c h a d e s c u b i e r t o la g r a n c i u d a d c o m o pe- ca, la p ráctica, e n t o d a s las c o s a s q u e se favorecen n e t r a d a d e m i s t e r i o , y el s e n t i d o q u e s i e m p r e e s t á c o n los libros, p e r o los libros n o a m a n c o m o , e n c a m b i o , l o h a c e la e s p e r a n z a d e c r e a c i ó n . d e s p i e r t o e n él e s l a c u r i o s i d a d . E s s u m u s a . N u n c a es c ó m i c o ni trágico; es curioso. Se i n t e r n a en LOSADA e s a m a r a ñ a d e c o s a s s i e m p r e c o n el a i r e d e q u i e n el final, p o r q u e c o n el m i s t e r i o y a t o d o q u e d a d e - h u s m e a y p r o m e t e u n misterio, y va d e s m o n t a n d o v e l a d o ) - Balzac diserta sobre su complejo miste- t o d a la m a q u i n a r i a pieza p o r p i e z a c o n u n g u s t o rioso acre, vivaz, triunfal. O b s é r v e s e c ó m o se a c e r c a a y lírico, es v e r d a d e r a m e n t e a d m i r a b l e . V é a s e el los n u e v o s personajes: los enfoca d e s d e t o d o s los c o m i e n z o d e Ferragus, o el c o m i e n z o d e l a s e g u n - á n g u l o s c o m o cosas raras, los describe, esculpe, d a p a r t e d e Splendeurs et miséres des courtisanes. define, c o m e n t a , saca a luz t o d a s sus singularida- s u b l i m e . Y a se a n u n c i a B a u d e l a i r e . con u n entusiasmo sociológico, psicológico Es des y n o s asegura maravillas. Sus sentencias, observaciones, párrafos, lemas, n o s o n v e r d a d e s psi- 7 de cológicas, sino sospechas y trucos propios de u n ¿ H a b l a r i a t a n t o el h o m b r e d e l l i b r e a l b e d r í o si j u e z i n s t r u c t o r , p e n e t r a c i o n e s e n el m i s t e r i o q u e , fuera c i e r t o q u e lo p o s e e ? Q u i z á se t r a t e d e u n p o r D i o s , se d e b e esclarecer. P o r ello, c u a n d o la p o s t u l a d o : q u e r i é n d o l o p o d e m o s ser libres, pero i n d a g a c i ó n , la c a z a del misterio v a n c e d i e n d o y t a m b i é n p o d e m o s s e r e f e c t o s . P e r o , ¿y l a e l e c c i ó n - a l c o m i e n z o o e n el c u r s o d e l a n o v e l a ( n u n c a e n inicial? diciembre Q u i e n n o se h a t o p a d o c o n la m u r a l l a d e u n a imposibilidad física en cosas que interesan a el p e c a d o q u e c o m e t e m o s sea v i r t u o s o . A p r e n der d e cualquier mujer. t o d a la vida ( i m p o t e n c i a , dispepsia, disnea, pri- El arte de hacerse a m a r consiste e n tergiver- s i ó n , e t c . ) n o s a b e l o q u é e s sufrir. Y e n e f e c t o , saciones, fastidios, desdenes, avaras c o n c e s i o n e s p a r a estos c a s o s se h a i n v e n t a d o la r e n u n c i a c i ó n : que epidérmicamente resultan dulcísimas y que la d e s e s p e r a d a tentativa d e acreditarse u n m é r i t o l i g a n a l d e s d i c h a d o c o n d o b l e f i l o ; p e r o e n el e n v i r t u d d e algo q u e , p o r lo d e m á s , es inevitable. fondo de su c o r a z ó n y de su intento h a c e n nacer ¿Puede imaginarse algo m á s vü? e i n c u b a n u n rabioso rencor, q u e se expresa e n N o t a b l e e s el e s t a d o d e q u i e n n o s i e n t e l a t e n - d e s e s t i m a y d e s e o t e n a z d e v e n g a n z a . H a c e r es- t a c i ó n d e l o q u e n o h a c e ; n o el e s t a d o d e q u i e n s e clavos es u n a m a l a política; sin e m b a r g o , se la h a siente t e n t a d o y renuncia. E n t é r m i n o s realistas, e m p l e a d o , y se la volverá a e m p l e a r . el p r i m e r o e s l a p a z , el s e g u n d o e s l a t o r t u r a . Y q u e d i g a n lo q u e q u i e r a n q u i e n e s t i e n e n debilid a d p o r los h é r o e s . Sufrir es u n a t o n t e r i a . L a consabida tragedia: sólo sabe hacerse a m a r q u i e n s a b e h a c e r s e o d i a r , por la misma persona. Así t e r m i n a la j u v e n t u d : c u a n d o v e m o s que A n t e s d e ser astutos c o n los otros, es p r e c i s o n a d i e q u i e r e nuestro i n g e n u o a b a n d o n o . Y e s t e fi- que seamos astutos con nosotros mismos. Existe nal reviste d o s m o d o s : p e r c a t á n d o n o s de q u e n o u n arte en cuya virtud p o d e m o s h a c e r que las co- lo q u i e r e n l o s o t r o s , y p e r c a t á n d o n o s d e q u e n o sas ocurran de m o d o que, e n nuestra c o n c i e n c i a . p o d e m o s aceptarlo nosotros. L o s débües enve- CESARE PAVESE .A PLAYy jecen del p r i m e r m o d o , los fuertes del s e g u n d o . Nosotros h e m o s sido d e los primeros. Alegria. E n nuestro tiempo u n hombre verdadero no p u e d e a c e p t a r c o n c a u t e l a el ananké N a d a s a b e m o s sobre lo que e s t a m o s escri- b i e n d o , s o b r e s u estilo. Si n o s sale b i e n (es d e cir, si l u e g o , a l v o l v e r s o b r e é l , l o c o n s i d e r a m o s d e la g u e r r a . l o g r a d o ) , n o p o d e m o s s a b e r l o p o r el m o m e n t o . despiadado. L o vivimos, s i m p l e m e n t e , y es obvio q u e las as- El aire es c r u d o : o s a n t o s o verdugos. E n b u e n a tucias, las advertencias y consejos q u e t e n e m o s O es pacifista a b s o l u t o o g u e r r e r o h e m o s caído. en ¿Por q u é n o es a c o n s e j a b l e p e r d e r la c a b e z a ? cuenta constituyen otro estilo compuesto a n t e r i o r m e n t e , e x t r a ñ o a la sustancia del estilo Porque entonces s o m o s sinceros. actual. 30 de los. Volver sobre lo ya escrito p a r a corregir es pe- Escribir es e m p l e a r m a l o s estilos, u t i l i z á n d o mayo Enésimo apartamiento. Lo que depende sólo de n o s o t r o s , lo o b t e n e m o s c o n q u e sólo lo q u e ramos. L o q u e d e p e n d e del consentimiento l i g r o s o : se y u x t a p o n d r i a n c o s a s distintas. E n t o n c e s , ¿ n o h a y t é c n i c a ? Sí, la hay, p e r o el de n u e v o fruto q u e cuenta, siempre constituye u n o t r o s e s u n do ut des, e n el q u e no e s p r e c i s o e n n u e v o p a s o a d e l a n t e en relación c o n la técnica m o d o alguno mostrar una voluntad desesperada q u e c o n o c í a m o s , y su p u l p a es la q u e va n a c i e n - y sincera. S ó l o c o n la indiferencia se obtiene, y d o bajo la p l u m a sin q u e n o s o t r o s lo s e p a m o s . se conserva. E l h e c h o d e q u e c o n o z c a m o s u n estilo signifilas ca que h e m o s sacado a luz u n a parte de nuestro m i s m a s l e y e s q u e r e g u l a n el c o m e r c i o . S e r sufi- misterio. Y q u e n o s h a y a m o s p r o h i b i d o escribir E n los p r o b l e m a s de convivencia rigen e n l o s u c e s i v o c o n e s e e s t i l o . L l e g a r á el d í a e n cientemente indiferentes para saber contratar. S i n c e r o s c o n n o s o t r o s m i s m o s , falsos c o n los que h a y a m o s sacado a luz todo nuestro misterio, y e n t o n c e s n o s a b r e m o s y a escribir, es decir in- otros. El ú n i c o m o d o d e c o n s e r v a r u n a m u j e r - s i la v e n t a r el e s t i l o . t i e n e s - e s p o n e r l a e n s i t u a c i ó n t a l q u e el m u n d o , el r e s p e t o h u m a n o , el i n t e r é s , e t c . , l e i m p i - 8 de diciembre d a n dejarte. Q u i e n t r a t a d e c o n s e r v á r s e l a p o r la Q u i e n d e n u n c i e la i n m o r a U d a d del a m o r m e r c e - p u r a fuerza d e su d e v o c i ó n y su sinceridad, es u n n a r i o n o deberá acercarse a r ú n g u n a mujer, por- i n g e n u o . C r e a r la l e g i t i m i d a d d e n u e s t r a p r o p i a que, c o n exclusión de los raros m o m e n t o s e n q u e f u e r z a : e s el m o d o e n q u e s e e s t a b i l i z a n l a s r e - la m u j e r n o s ofrece su c u e r p o c o n a m o r , t a m b i é n voluciones y se tienen las mujeres. Liberarse d e e l l a , q u e n o s h a a m a d o , s e m u e s t r a p a s i v a e n el citizen, a c t o s e x u a l y c o n s i e n t e d e él s ó l o p o r c o r t e s í a o u n gordo burgués. M i r a c ó m o tus conocidos h a n p o r interés, p o c o m á s o m e n o s resignada c o m o sabido colocarse principescamente. Copular bien u n a meretriz. t o d o gusto noble, y a c e p t a r ser a righteous L o m i s m o , a u n q u e a c a s o s e d é c o n m e n o s fre- y comer mejor; a todos gusta. Y h a y p e r s o n a s q u e se a s o m b r a r i a n e n o r m e m e n t e si t ú p u s i e r a s e n d u d a q u e s e s a c r i f i c a n p o r ideales. L a vida práctica es astucia, y n a d a m á s . cuencia, cabe decir del h o m b r e . P a r a s u p e r a r este d r a m a n o h a y m á s recurs o q u e c o n d e n a r i n c l u s i v e el a m o r s i n c e r o en de c u a n t o q u e está dirigido al placer. P e r o s i e m p r e la n o v i a q u e n o se e n t r e g a al n o v i o a m o r o s o ; d e q u e d a e n p i e el h e c h o d e q u e , t a r d e o t e m p r a n o , otro m o d o , éste la planta. el c o p u l a r — q u e r e q u i e r e c a r i c i a , q u e r e q u i e r e 8 de ser p a r a u n o d e los d o s u n fastidio, p u e s t o q u e T o d o se r e d u c e a la s a c r a m e n t a l astucia sonrisas, q u e requiere c o m p l a c e n c i a s — llega a noviembre N o p o d e m o s c o n o c e r n u e s t r o p r o p i o e s t ü o y, a ya n o tiene n a t u r a k n e n t e deseos de acariciar, d e la v e z , e m p l e a r l o . S i e m p r e n o s s e r v i m o s d e u n soru-eír, d e c o m p l a c e r a e s a p e r s o n a d e t e r m i n a - estilo preexistente, p e r o de u n m o d o instintivo d a ; y e n t o n c e s el a m o r se t r a n s f o r m a e n m e n t i r a , q u e p l a s m a otro estilo actual. Sólo c o n o c e r e - c o m o l a p r o s t i t u c i ó n . N a d i e e s c a p a . Hasta m o s el estilo p r e s e n t e c u a n d o s e a estilo p a s a - d o e l fin e s e n g e n d r a r h i j o s . cuan- d o y definitivo y v o l v a m o s a estudiarlo interp r e t á n d o l o , es decir c u a n d o p o d a m o s c ó m o está hecho. analizar E l final d e l 6 d e d i c i e m b r e c o n f i r m a l a s afirm a c i o n e s d e l 2 4 d e n o v i e m b r e s o b r e la j u v e n t u d . " D e j a m o s d e ser j ó v e n e s c u a n d o distinguimos Lezioni di Eloquenza: ^ entre n o s o t r o s m i s m o s y los otros." " L a j u v e n t u d pág. 129: " h a y t a n t o s h o m b r e s e n la h i s t o M consiste en n o poseer nuestro propio cuerpo." L a üteraria que, a pesar de haber p o d i d o aspirar a m a d u r e z c o n s i s t e e n el a i s l a m i e n t o q u e s e b a s t a u n a g l o r i a v e r d a d e r a y litil, s i n e m b a r g o , e n sí m i s m o . pués de sus primeros y nobles intentos, dejaron des- d e l a d o t o d o trabajo y prefirieron vivir d e s c o n o cidos, a u n q u e a c a s o n o e n c o n t r a r o n , e n el o c i o y 1939 la o s c u r i d a d , la satisfacción y la p a z q u e m o d e s 14 de tamente deseaban". diciembre R e q u i é r e s e la riqueza de experiencias del realis- m o y la p r o f u n d i d a d d e los sentidos del simbolismo. T o d o el a r t e e s u n p r o b l e m a d e e q u i l i b r i o e n - diciembre Un dotí do a los hombres de razonar {Disc. de semejante du Methode, facultad n u m . I); J u a n J a c o b o R o u s Social con esta sen- t e n c i a : El hombre nace libre; a m b o s s o n e r r o r e s funestos p a r a la filosofía de las letras y del go- bierno." E l a m o r es la religión m á s b a r a t a . 25 de SI diciembre artista verdadero habla, en sus obras plan- haya s e a u c o m i e n z a e l Contrato tre dos opuestos. 21 de p á g . 19 n o t a : " R . D e s c a r t e s f o r m u l a t e o s a x i o m á d c o s . Que la naturaleza de creación, lo m e n o s posible del arte. ( D e lo contrario, n o es u n artista, es u n v i r t u o s o del arte.) Q u i e n s ó l o t i e n e c o m o c o n t e n i d o el t r a b a j o del arte n o h a salido a ú n d e la e t a p a p r e p a r a toria, a ú n n o está a u t o r i z a d o p a r a h a b l a r e n el m u n d o como hombre hecho. r de enero T a m b i é n t e r m i n ó este año. L a s colinas, Turín, R o m a . Q u e m é c u a t r o m u j e r e s , i m p r i m í u n lib r o , escribí h e r m o s a s p o e s í a s , d e s c u b r í u n a form a nueva que sintetiza m u c h o s filones (el diá- l o g o d e C i r c e ) . ¿ E r e s feliz? Si, e r e s feliz. T i e n e s r940 fuerza, genio, tienes m u c h o q u e hacer a ú n . Estás solo. 20 de E s t e a ñ o , h a s r o z a d o d o s v e c e s el s u i c i d i o . octubre T u p e n a p a r t i c u l a r - q u e es la d e t o d o s los p o e t a s - consiste e n esto: en que, p o r vocación, sólo p u e d e s t e n e r u n público, mas gemelas. y b u s c a s e n c a m b i o al- T o d o s te a d m i r a n , te c u m p l i m e n t a n , te h a c e n la corte. ¿ Y b i e n . . . ? Jamás has luchado, recuérdalo. Jamás l u c l d M ras. ¿ C u e n t a s algo p a r a alguien? . 8 de febrero r de noviembre jH Q u i e n n o h a tenido siempre u n a mujer, j a m á s F e r n . b u s c a e n el h o m b r e p o b r e las v i r t u d e s del tendrá. rico ( e x q u i s i t e z , s e n t i m i e n t o s d e l i c a d o s , s o c i a b i - P o r cierto q u e el t e n e r u n a m u j e r q u e t e e s p e - l i d a d , e t c . ) , y e n e l rico l a s v i r t u d e s d e l p o b r e ra, q u e d o r m i r á contigo es algo s e m e j a n t e a la (seriedad, practicidad simple, b o n d a d laboriosa. tibieza de algo q u e debes expresar: te e n a r d e c e , t e a c o m p a ñ a , t e h a c e vivir. Estás solo. Tener u n a mujer q u e h a b l a con- 2 de noviembre N a d i e p u e d e salvar ; tigo n a d a significa. S ó l o c u e n t a el a b r a z o d e los q u i e n n o s e s a l v a p o r sí mismo. 30 de " J a m á s la t e n d r á s . " T o d o se p a g a . diciembre FoscoLO. Prose letterarie, cuerpos. ¿Por qué, p o r q u é n o la tienes? ^ ifl|| Y q u i e n la tiene, b u s c a o t r a . . . Y así es t o d o . L e M o r m i e r : vol. II, pág. M i e n t r a s quieras estar solo, v e n d r á n a buscar- 65: " P o r lo tanto, quien sea capaz de sensaciones t e . P e r o sí a l a r g a s l a m a n o , n a d a q u e r r á n s a b e r m á s fuertes t e n d r á ideas m á s vigorosas". c o n t i g o . Y así es t o d o . 1950 L . , y - s i n s a b e r l o - V. y D . T o d a s s a b e n o p r e s i e n ten q u e e n m í se celebra u n misterío s a g r a d o y 23 de admiran. marzo El a m o r es, e n v e r d a d , la g r a n a f i r m a c i ó n . Q u e r e m o s ser, q u e r e m o s contar, queremos -puesto q u e d e b e m o s m o r i r - m o r i r c o n valor, c o n clam o r , quedar L a o p i n i ó n d e t o d a s las q u e s a b e n es q u e ella m e a m a , q u e p i e n s a en m í m á s d e lo q u e y o creo. ¿Posible q u e se e q u i v o q u e n t o d a s ? S o n m u j e r e s . e n s u m a . S i n e m b a r g o , s i e m p r e se e n l a z a al a m o r l a v o l u n t a d d e m o r i r , d e d e s a p a - 27 de abril r e c e r : ¿ a c a s o p o r q u e , s i e n d o el a m o r t a n i m p e - Y ahora. T o d o ocurre de golpe. E s cierto: a quien riosamente v i d a , al disolverse e n él la v i d a ésta sería a f i r m a d a a u n m á s ? 2 5 de t i e n e le s e r á d a d o . P e r o q u i e n t i e n e n o t o m a . Vieja historia. 8 de marzo N o nos matamos por amor a una mujer Nos mayo C o m i e n z a la c a d e n c i a del sufiimiento. T o d a s las matamos porque u n amor, cualquier amor, nos t a r d e s , a l o s c u r e c e r , o p r e s i ó n e n el revela nuestra d e s n u d e z , miseria, n a d a . h a s t a la n o c h e . 26 de abril, 30 de miércoles Cierto, e n ella n o v e o s ó l o a ella, s i n o t o d a mi corazón... mayo Todas estas quejas n o son estoicas. vida p a s a d a , m i i n c o n s c i e n t e p r e p a r a c i ó n : A m é ríca, l a c o n d u c t a a s c é t i c a , el n o s o p o r t a r l a s p e - ¿Y c o n esto? q u e ñ a s c o s a s , m i o f i c i o . E l l a es l a p o e s í a , e n el m á s literal de los sentidos. ¿Posible q u e n o lo haya sentido? C u r i o s a e s t a p r o c e s i ó n d e m u j e r e s : I., L . , R . ( Ú l t i m a a n o t a c i ó n , a n t e s d e s u s u i c i d i o , el 2 6 de agosto.) CESARE PAVESE* SiMPLiCiDAD TRADUCCIÓN DE MARIO BOJÓRQUEZ E l solitario - q u i e n h a estado e n p r i s i ó n - vuelve a s u e n c i e r r o c a d a vez q u e m u e r d e u n p e d a z o d e p a n . E n prisión s o ñ a b a c o n u n a liebre q u e h u í a sobre la tierra invernal. E n la niebla d e i n v i e r n o el solitario vive tras los m u r o s del c a m i n o , b e b i e n d o a g u a fría y m o r d i e n d o su p e d a z o d e p a n . U n o cree q u e d e s p u é s r e n a c e r á la vida, q u e la respiración se c a l m a , q u e regresa el i n v i e r n o c o n el olor del v i n o e n el caHente h o s t a l , y el b u e n fuego, el establo y la c e n a . U n o cree, finalmente, q u e se está dentro, u n o cree. Si sale afiíera u n a tarde, y a la Hebre la h a n a p r e s a d o y la c o c i n a n caliente los otros, alegres. D e s e a r í a m i r a r l a a través d e la vitrina. El solitario intenta entrar p a r a b e b e r u n a c o p a c u a n d o él m i s m o se congela, y c o n t e m p l a su v i n o : el color h u m e a n t e , el sabor p e s a d o . M u e r d e su p e d a z o d e p a n , q u e sabía a h e b r e en prisión, p e r o q u e a h o r a n o sabe a p a n ni a n a d a . Y el v i n o sólo sabe a niebla. E l solitario p i e n s a e n ese c a m p o , c o n t e n t o de saberlo y a a r a d o . E n la sala desierta en voz baja se p o n e a cantar. Vuelve a ver a lo largo del cerco el m e c h ó n d e la z a r z a d e s n u d a q u e e n agosto ftie verde. D a u n silbido a su p e r r a . Y aparece la liebre y y a n o tiene firío. * Cesare Pavese. De Lavorare Stanca. en Poeti ítaliani del Noveccento. PierVincenzo Mengaldo, Mondadori, Milán, 1978. 22 SISUOTEtt DE.MRICO ALBERT CAMUS* (1913-1960) * Albert Camus, Carjots (mayo-1935-febrero 1942) traducción de Eduardo Paz Leston, editorial Losada, Buenos Aires, 1963, 156 pp. Albert Camus, Carnets (enero 1942-marzo 1951), traducción de Mariano Lencera, revisada por Victoria Ocampo, editorial Losada, Buenos Aires, 1966,256 pp. 23 ItlOTECA DE MÉXC IO bras q u e dicen las m i s m a s m e n t i r a s . Q u e los FRAGMENTOS h o m b r e s se a c o m o d e n a ellas, q u e la c ó l e r a del pueblo n o h a y a a b a t i d o t o d a v í a los fantoches, 1935 es u n a p r u e b a a m i m o d o d e ver, d e q u e los hombres no conceden ninguna importancia a Mayo sus gobiernos y que en verdad juegan toda u n a L o q u e quiero decir: Q u e n o se p u e d e t e n e r - s i n romanticismo- nostalgia de u n a pobreza perdida. Cierta s u m a de años vividos miserablemente bastan parte de sus vidas y de sus llamados intereses vitales. para construir u n a sensibilidad. E n ese caso particul a r , el s e n t i m i e n t o e x t r a ñ o q u e el h i j o t i e n e p o r 4 de octubre. su m a d r e constituye t o d a su sensibilidad.' L a s "Viví h a s t a h a c e p o c o c o n la i d e a d e q u e h a b í a m a n i f e s t a c i o n e s d e esa s e n s i b i l i d a d e n los d o m i - q u e h a c e r algo en la v i d a y m á s p r e c i s a m e n t e , n i o s m á s d i v e r s o s se e x p l i c a n suficientemente que, siendo pobre, h a b í a q u e g a n a r s e la vida, p o r el r e c u e r d o l a t e n t e , m a t e r i a l d e s u i n f a n c i a h a c e r s e u n a posición, instalarse. Y es d e creer ( u n a v i s c o s i d a d q u e se p e g a al a l m a ) . que esta idea, q u e n o m e atrevo sin e m b a r g o a D e ahí, p a r a q u i e n r e p a r a e n ello, u n reco- llamar prejuicio, estaba bien a r r a i g a d a e n m í , nocimiento y por consiguiente u n a conciencia puesto que persistía a pesar de m i s ironías y m i s c u l p a b l e . D e a h í a u n y p o r c o m p a r a c i ó n , si s e p a l a b r a s definitivas al respecto. Y allá, u n a vez h a c a m b i a d o d e a m b i e n t e , el s e n t i m i e n t o d e b i e - n o m b r a d o e n Bel-Abbes,^ a n t e lo q u e tenía de nes perdidos. A l a g e n t e r i c a el c i e l o , d a d o p o r definitivo semejante instalación, t o d o volvió de a ñ a d i d u r a , p a r e c e u n d o n n a t u r a l ; p a r a la g e n t e p r o n t o a refluir. M e o p u s e a ello, n o d a n d o v a l o r p o b r e , s u c a r á c t e r d e g r a c i a i n f i n i t a , le e s r e s t i tuido sin d u d a a m i s e g u r i d a d frente a m i s o p o r t u n i d a d e s de v e r d a d e r a vida. R e t r o c e d í a ante lo m e - A u n a conciencia culpable, confesión necesa- l a n c ó l i c o y e m b o t a d o r d e a q u e l l a e x i s t e n c i a . Sí ria. D e b o d a r t e s t i m o n i o : la o b r a es u n a confe- h u b i e r a p a s a d o los p r i m e r o s d í a s h u b i e r a acce- sión. P e n s á n d o l o bien, n o tengo sino u n a cosa d i d o . P e r o é s e e r a el p e l i g r o . T u v e m i e d o , m i e d o q u e decir. Es e n esta vida de p o b r e z a , e n t r e es- d e la s o l e d a d y d e lo d e f i n i t i v o . N o s a b r í a d e c i r tas gentes h u m i l d e s o v a n i d o s a s , d o n d e h e al- h o y si f u e f u e r z a o d e b i l i d a d l o q u e m e l l e v ó a c a n z a d o c o n m á s s e g u r i d a d l o q u e m e p a r e c e el d e s e c h a r e s a v i d a , c e r r á n d o m e el a c c e s o a t o d o v e r d a d e r o sentido d e la vida. L a s o b r a s d e a r t e l o q u e s e l l a m a 'el p o r v e n i r ' , p a r a n u n c a b a s t a r á n . El arte n o es t o d o p a r a m í . Q u e a ú n e n la i n c e r t i d u m b r e y la p o b r e z a . P e r o sé a l al m e n o s sea u n m e d i o . permanecer m e n o s q u e , si h u b o c o n f l i c t o , f u e p o r a l g o q u e L o q u e t a m b i é n c u e n t a s o n las v e r g ü e n z a s valía la p e n a . A l m e n o s q u e , p e n s á n d o l o b i e n . . . c u l p a b l e s , las p e q u e ñ a s c o b a r d í a s , la c o n s i d e r a - N o , lo q u e sin d u d a m e h i z o h u i r n o fue t a n t o c i ó n q u e s e o t o r g a a l o t r o m u n d o (al d e l d i n e r o ) . sentirme instalado como sentirme instalado en C r e o q u e el m u n d o d e l o s p o b r e s e s , si n o u n o d e algo. l o s p o c o s , el ú n i c o q u e e s t á r e p l e g a d o e n sí m i s - ¿ A h o r a , soy c a p a z d e lo q u e o t r o s llaman m o , q u e sea u n a isla e n la s o c i e d a d . C o n p o c o s 'algo serio'? ¿Soy p e r e z o s o ? N o lo c r e o y lo h e g a s t o s se p u e d e j u g a r a los R o b i n s o n e s . d e m o s t r a d o . ¿Pero tiene u n o d e r e c h o a r e c h a z a r el t r a b a j o c o n el p r e t e x t o d e q u e a u n o n o le g u s - 1937 ta? P i e n s o q u e la o c i o s i d a d n o d i s g r e g a sino a l o s q u e c a r e c e n d e t e m p e r a m e n t o . Y si m e f a l t a - Agosto C a d a vez que escucho u n ra, n o m e q u e d a r í a m á s q u e u n a s o l u c i ó n . " discurso o l e o a q u e l l o s q u e se n o s d i r i g e n , m e político asusta, 10 d e o c t u b r e desde h a c e años, n o oír n a d a que p r o d u z c a u n T e n e r o n o t e n e r v a l o r . C r e a r o n o c r e a r . E n el s o n i d o h u m a n o . Son siempre las m i s m a s pala- p r i m e r caso, t o d o está justificado, t o d o sin ex- c e p c i ó n . E n el s e g u n d o c a s o , e s el A b s u r d o t o Este texto donde aparecen el tema de la madre {El extranjero. El malentendido. La peste) es sm duda la pnmera formulación del ensayo titulado "Entre si y no" de El revés y el derecho. : Camus había sido nombrado profesor en el Colegio de Sidí Bel-Abbes. !l8UOTE[4 0E},iaíO Alberte Camus adolescente t a l . Q u e d a p o r e l e g i r el s u i c i d i o m á s estético: H u x l e y . " D e s p u é s d e todo, m á s vale ser u n b u e n b u r g u é s c o m o los d e m á s q u e u n m a l b o - m a t r i m o n i o + 4 0 h o r a s o revólver. h e m i o , u n falso a r i s t ó c r a t a o u n i n t e l e c t u a l d e 18 d e o c t u b r e E n el m e s d e s e p t i e m b r e l o s a l g a r r o b o s segundo orden." dejan s o b r e A r g e l i a u n p e r f u m e d e a m o r , c o m o si d e s - 21 d e o c t u b r e p u é s d e h a b e r s e e n t r e g a d o al sol, t o d a la tierra Se necesita s i n g u l a r m e n t e m á s energía p a r a via- reposara, i m p r e g n a n d o t o d o su vientre de u n a j a r p o b r e m e n t e q u e p a r a j u g a r al viajero acosa- simiente c o n olor a a l m e n d r a s . d o . S a c a r u n pasaje de c u b i e r t a e n los b a r c o s , de llegar c a n s a d o y sentirse vacío p o r dentro, viajar a m o r , p e s a d o y o p r i m e n t e , d e s c i e n d e d e los al- largamente en tercera, n o c o m e r a m e n u d o m á s g a r r o b o s , d e s p u é s d e la lluvia, c o n t o d o s u p e s o d e u n a vez al día, c o n t a r su d i n e r o y t e m e r a d e a g u a . L u e g o q u e el s o l h u b o a b s o r b i d o t o d a el cada instante que u n accidente E n el c a m i n o d e S i d i - B r a h i m el p e r f u m e desconsiderado a g u a , e n t r e los colores d e n u e v o r e s p l a n d e c i e n - i n t e r r u m p a u n v i a j e d e p o r sí t a n p e n o s o , t o d o t e s , el p e r f u m e d e a m o r s e v u e l v e l e v e , s e n s i b l e eso requiere u n coraje y u n a voluntad q u e p r o - a p e n a s al olfato, c o m o u n a q u e r i d a c o n h i b e n q u e se t o m e n e n s e r i o las p r é d i c a s s o b r e quien s a l i m o s a la calle, d e s p u é s d e u n a t a r d e sofocan- el " d e s a r r a i g o " . V i a j a r n o e s d i v e r t i d o n i f á c i l . te, y q u e n o s m i r a , h o m b r o c o n t r a h o m b r o , en- H a y q u e t e n e r g u s t o p o r lo difícil y a m o r p o r tre l a s l u c e s y l a m u l t i t u d . lo d e s c o n o c i d o p a r a r e a l i z a r sus s u e ñ o s d e viaje Camus, Baumel y Malraux c u a n d o se es p o b r e y n o se c u e n t a c o n d i n e r o . L a política y la s u e r t e d e los h o m b r e s e s t á n la- Pero, pensándolo bien, aquello previene contra b r a d a s p o r h o m b r e s sin ideal y sin g r a n d e z a . L o s el d i l e t a n t i s m o y s i n d u d a n o d i r é q u e l o q u e q u e l l e v a n e n si l a g r a n d e z a , n o h a c e n p o l í t i c a . falta a G i d e y M o n t h e r l a n t es t e n e r rebajas e n A s í e n t o d o . P e r o s e t r a t a a h o r a d e c r e a r e n sí a los pasajes q u e los o b l i g u e n al m i s m o tiempo u n n u e v o h o m b r e . Se trata d e q u e los h o m b r e s a p e r m a n e c e r seis d i a s e n u n a m i s m a ciudad. d e a c c i ó n s e a n t a m b i é n h o m b r e s d e i d e a l y los P e r o b i e n s é q u e e n el f o n d o n o p u e d o v e r l a s p o e t a s industriales. Se trata d e vivir sin s u e ñ o s , cosas c o m o M o n t h e r l a n t o G i d e , a c a u s a de las d e l l e v a r l o s a la a c c i ó n . A n t e s u n o r e n u n c i a b a a rebajas e n los pasajes. ellos o se p e r d í a . N o h a y q u e p e r d e r s e n i r e n u n ciar a ellos. 25 de octubre L a c h a r l a : lo q u e t i e n e d e i n s o p o r t a b l e y d e d e gradante. N o t e n e m o s t i e m p o d e ser n o s o t r o s m i s m o s . N o t e n e m o s t i e m p o m á s q u e d e ser felices. Diciembre El individuo q u e t a n t o p r o m e t í a y q u e trabaja a h o r a en u n a oficina. N o h a c e n a d a , por otra U n h o m b r e que tiene sentido del j u e g o está siem- p a r t e , v u e l v e a s u c a s a , s e a c u e s t a y e s p e r a fu- p r e feliz e n l a s o c i e d a d d e l a s m u j e r e s . L a m u j e r m a n d o la h o r a d e la c e n a , se a c u e s t a o t r a v e z y es b u e n público. d u e r m e h a s t a la m a ñ a n a siguiente. El d o m i n g o s e l e v a n t a m u y t a r d e y, a c o d a d o a l a v e n t a n a , c o n t e m p l a l a l l u v i a o el s o l , l o s t r a n s e ú n t e s o el L o q u e nos fastidia siempre fastidia d e s d e s i l e n c i o . A s i t o d o el a ñ o . E s p e r a . E s p e r a m o r i r . p r i n c i p i o . D e s p u é s v i e n e la m u e r t e . " N u n c a p o - P a r a q u é las p r o m e s a s , ya q u e de todos d r é llevar esta v i d a " ; p e r o l l e v a r l a es lo q u e p e r - dos... mo- mite aceptarla. ÜBLIOTECAOEMHICO el - " S e h a b l a m u c h o e n estos m o m e n t o s d e la dign i d a d del trabajo, d e su necesidad. El señor G i g noux,^ en particular, tiene opiniones m u y preci- l o a o el e s p í r i t u r e v o l u c i o n a r i o cabe en una protesta del h o m b r e c o n t r a la c o n d i c i ó n hombre. sas al respecto..." del P e r o es u n e n g a ñ o . N o h a y d i g n i d a d del traba- E n ese sentido, bajo formas diversas, j o s i n o e n el t r a b a j o d i g n a m e n t e a c e p t a d o . S ó l o e s el ú n i c o t e m a e t e r n o d e l a r t e y l a r e l i g i ó n . la o c i o s i d a d es u n v a l o r m o r a l p o r q u e p u e d e ser- U n a r e v o l u c i ó n se c u m p l e s i e m p r e c o n t r a los v i r p a r a j u z g a r a los h o m b r e s . N o es nefasta sino dioses, c o m e n z a n d o a los m e d i o c r e s . É s a es su lección y su g r a n d e z a , por la de P r o m e t e o . Es u n a reivindicación del h o m b r e contra su des- El trabajo, al c o n t r a r i o , a p l a s t a p o r i g u a l a t o d o s tino, cuyos tiranos y títeres b u r g u e s e s n o son los h o m b r e s . N o f u n d a u n juicio; p o n e e n a c c i ó n sino pretextos. u n a metafísica d e la h u m i l l a c i ó n . L o s mejores n o Y este e s p í r i t u , s i n d u d a , se p u e d e p e r c i b i r e n sobreviven a ella bajo la f o r m a d e esclavitud q u e u n a c t o h i s t ó r i c o . P e r o se n e c e s i t a t o d a la e m o - le d a a c t u a l m e n t e la s o c i e d a d d e b i e n p e n s a n t e s , c i ó n d e M a l r a u x p a r a n o c e d e r e n t o n c e s a la v o - P r o p o n g o q u e se invierta la f ó r m u l a clásica y l u n t a d d e p r o b a r . R e s u l t a m á s fácil e n c o n t r a r l o q u e se h a g a del trabajo u n fruto d e la ociosidad, en su esencia y su destino. P o r eso, u n a obra de H a y u n a d i g n i d a d del trabajo e n las p e q u e ñ a s ta- ^ arte q u e t r a z a r a la c o n q u i s t a d e la felicidad sería r e a s q u e s e r e a l i z a n l o s d o m i n g o s . A q u í el t r a b a - ' una obra revolucionaria. j o s e u n e a l j u e g o y el j u e g o a p l i c a d o a l a t é c n i c a • llega a la o b r a d e a r t e y a la c r e a c i ó n t o t a l . . . ^ Sé d e q u i e n e s se e x t a s í a n y se i n d i g n a n : ¡Ca- ' E n c o n t r a r u n a d e s m e s u r a e n la m e s u r a . r a m b a , m i s obreros g a n a n 4 0 francos diarios!... ¡ F i n de m e s en q u e la m a d r e dice c o n u n a sonAbril risa alentadora: L o q u e tiene de sórdido y miserable la c o n d i c i ó n con leche. N o viene m a l u n c a m b i o de vez en de u n h o m b r e q u e trabaja y u n a civilización fun- cuando..." "Esta noche tomaremos café d a d a sobre h o m b r e s que trabajan. P e r o se t r a t a d e subsistir, d e n o ceder. L a rea c c i ó n n a t u r a l es s i e m p r e la d e d i s p e r s a r s e f u e r a L a ú n i c a libertad posible es u n a libertad respec- d e l a s h o r a s d e t r a b a j o , d e c r e a r e n t o r n o a sí to a la m u e r t e . El h o m b r e v e r d a d e r a m e n t e libre a d m i r a c i o n e s fáciles, u n p ú b l i c o , u n p r e t e x t o a m oo tta ^l , l ^ H e s a q u e l q u e , a c e p t a n d o l a m u e r t e cc oo m c o b a r d í a s y c o m e d i a s (la m a y o r í a d e los h o g a r e s a c e p t a a s i m i s m o l a s c o n s e c u e n c i a s , e ss ddeecciirr,, el f u e r o n c r e a d o s p a r a eso). O t r a r e a c c i ó n inevi- d e r r u m b e d e t o d o s l o s v a l o r e s t r a d i c i oo nn aa ll ee ss d e ( Í ^ | table es h a c e r frases. E s t a ú l t i m a suele t a m b i é n l a v i d a . E l " T o d o e s t á p e r m i t i d o " , d e II vvá án nKKa -^ i r j u n t o c o n a q u é l l a , si s e a g r e g a el a b a n d o n o r a m a z o v , e s l a ú n i c a e x p r e s i ó n d e u n aa lliibbeer tratds ^ H físico, c o h e r e n t e . P e r o h a y q u e i r h a s t a el f o n d o d e l a l a i n c u l t u r a d e l c u e r p o y el r e l a j a m i e n t o de la voluntad. fórmula. E n p r i m e r lugar h a y q u e callarse, s u p r i m i r al I ^^39 público y saber juzgarse; equilibrar u n a aplicada cultura del c u e r p o c o n u n a aplicada consciencia de vivir; a b a n d o n a r t o d a pretensión y consagrar- 7 de septiembre se a u n d o b l e t r a b a j o d e l i b e r a c i ó n r e s p e c t o al di- N o s p r e g u n t á b a m o s d ó n d e e s t a b a la g u e r r a , lo ñero y a nuestras propias vanidades y cobardías. q u e , e n ella, era i n n o b l e . Y a d v e r t i m o s q u e la Vivir e n regla. N o están de m á s dos a ñ o s en u n a l l e v a m o s d e n t r o d e n o s o t r o s , q u e p a r a la m a y o - vida p a r a reflexionar sobre u n solo p u n t o . H a y ría es esa i n c o m o d i d a d , esa obligación d e elegir q u e l i q u i d a r t o d o s los e s t a d o s a n t e r i o r e s y esfor- q u e l o s o b l i g a a p a r t i r c o n el r e m o r d i m i e n t o d e zarse, p r i m e r a m e n t e , e n n o olvidar lo a p r e n d í - n o h a b e r sido lo b a s t a n t e valientes p a r a abste- do, y luego en aprender pacientemente. n e r s e o q u e los obliga a a b s t e n e r s e l a m e n t a n d o A ese precio h a y u n a o p o r t u n i d a d sobre diez n o c o m p a r t i r la m u e r t e d e los otros, de escapar a la m á s s ó r d i d a y miserable d e las condiciones; la del h o m b r e q u e trabaja. ' Se trata del economista liberal contemporáneo. 8I8LIOTECAOE MÉXC IO H E s t á allí, r e a l m e n t e allí, y n o s o t r o s la b u s c á b a m o s e n el c i e l o a z u l y e n l a i n d i f e r e n c i a d e l m u n d o . Está e n esa espantosa realidad del c o m batiente y del q u e n o c o m b a t e , e n esa h u m i l l a d a d e s e s p e r a c i ó n q u e es c o m ú n e n t o d o s y e n e s a creciente a b y e c c i ó n q u e s e n t i m o s a s o m a r a los rostros, a m e d i d a q u e p a s a n los d í a s . E l r e i n o d e las bestias h a c o m e n z a d o . Este odio y esta violencia q u e sentimos a s o m a r e n los seres. Ya n a d a p u r o e n ellos, y a n a d a inapreciable. Piensan simultáneamente. No se e n c u e n t r a n sino bestias, caras bestiales de eur o p e o s . R e p u g n a n t e es este m u n d o y esta m a n i festación universal de cobardía, ese e s c a r n i o del coraje, esta p a r o d i a d e la g r a n d e z a , este m e n o s c a b o del honor. E s p a s m o s o ver c o n la facilidad q u e d e c a e la d i g n i d a d d e ciertos seres. R e f l e x i o n a n d o , eso es n o r m a l , p u e s t o q u e la d i g n i d a d e n c u e s t i ó n ni fue m a n t e n i d a p o r ellos sino p o r m e d i o d e incesantes esfuerzos contra su propia naturaleza. H a y u n a f a t a l i d a d ú n i c a , q u e es la m u e r t e y fuer a d e l a c u a l n o h a y y a f a t a l i d a d . E n el l a p s o q u e v a del n a c i m i e n t o a la m u e r t e , n a d a está fijado; se p u e d e c a m b i a r t o d o y a u n d e t e n e r l a g u e r r a y a u n m a n t e n e r l a p a z , si d e v e r a s y p o r m u c h o t i e m p o se lo d e s e a . Carta a un desesperado. M e e s c r i b e u s t e d q u e se s i e n t e a b a t i d o por esta guerra, que consentirá morir pero q u e n o p u e d e soportar esta n e c e d a d universal, esta cobardía s a n g u i n a r i a y esta i n g e n u i d a d criminal q u e c r e e a ú n q u e la s a n g r e p u e d e r e s o l v e r los problemas humanos. L o l e o y lo c o m p r e n d o . C o m p r e n d o sobre todo esa elección y esa posición entre su disposición a m o r i r y su r e p u g n a n c i a de ver m o r i r a los o t r o s . E s o p r u e b a la c a l i d a d d e u n h o m b r e . E s o l o c o l o c a e n el r a n g o d e a q u e l l o s a q u i e n e s se p u e d e h a b l a r . E n efecto, ¿ c ó m o n o d e s e s p e r a r s e ? M u y a m e n u d o la s u e r t e d e a q u e l l o s Alben Camus observa a Gérard Phili] m la puesta er 28 IlBLIOTKA DE MÉXICO r - a q u i e n e s a m a m o s se e n c u e n t r a enfermedad, amenazada: muerte, locura. Pero quedamos esta guerra podría P^^lfKKKBKKK^ j u z g a r q u e y a n o h a y n a d a qfae WSü. Felü'8iM| nosotros y aquello e n lo c u a l h a b í a m o s creído. s e g u r o q u e n o h i z o t o d o lo n e c e s a r i o , n o M u y a m e n u d o los v a l o r e s q u e e r a n que cualquiera de nosotros. ¿Usted n o p u d o im- vida estuvieron a punto nuestra de sucumbir. más Nun- pedirla? N o , eso n o es cierto. E s t a g u e r r a , u s t e d ca esa s u e r t e y esos valores f u e r o n al mismo b i e n l o s a b e , n o e r a f a t a l . B a s t a b a q u e el t r a - tiempo a m e n a z a d o s en su integridad. Nunca t a d o de Versalles fuera revisado a tiempo. No h e m o s e s t a d o t a n t o t a l m e n t e librados a la a n i - lo fue. É s a es t o d a la h i s t o r i a y u s t e d ve que quilación. p o d r í a h a b e r sido otra. P e r o ese tratado o tal L o c o m p r e n d o pero n o estoy de a c u e r d o c o n otra causa, a ú n p u e d e ser revisado. A ú n se p u e - : usted cuando pretende hacer de esa desespera- de lograr q u e sea c o n s i d e r a d a inútil la lealtad c i ó n u n a n o r m a d e v i d a y, j u z g a n d o q u e t o d o h a c i a la p a l a b r a d e Hitler. E s a s injusticias es inútil, e s c u d a r s e e n su r e p u g n a n c i a . P u e s la h a n p r o v o c a d o otras injusticias, u n o p u e d e a ú n d e s e s p e r a c i ó n es u n s e n t i m i e n t o y n o u n esta- rechazarlas y pedir que sus réplicas también lo que d o . N o p u e d e p e r m a n e c e r e n e l l a . Y el s e n t i - sean. Q u e d a todavía u n a tarea útil p o r miento debe dejar lugar a u n a visión clara de plir. U s t e d s u p o n e q u e su p a p e l d e i n d i v i d u o e s las cosas. prácticamente nulo. Pero invertiré p o r lo t a n t o cum- U s t e d d i c e : "¿Y p o r o t r a p a r t e , q u é h a c e r ? ¿ Q u é m i r a z o n a m i e n t o a n t e r i o r y le d i r é q u e n o es n i p u e d o h a c e r ? " P e r o , e n p r i m e r lugar, la c u e s t i ó n m a y o r n i m e n o r d e lo q u e era e n 1928. Sé a d e - n o s e p l a n t e a a s í . U s t e d c r e e e n el i n d i v i d u o , d e s - m á s que n o está m u y asentada en usted esa n o - de luego, puesto q u e c o m p r e n d e perfectamente ción de inutilidad. Pues no creo que apruebe d e ; lo q u e h a y d e b u e n o e n los q u e lo r o d e a n y e n n i n g u n a m a n e r a la o b j e c i ó n d e c o n c i e n c i a . Y si usted m i s m o . Pero esos individuos n o u s t e d n o lo a p r u e b a , n o es p o r falta d e coraje n i h a c e r n a d a y usted desespera de la pueden sociedad. de admiración, sino porque considera que no Pero tenga cuidado, que usted había repudiado tiene n i n g u n a utilidad. Usted ya concibió, pues, i ya esa sociedad m u c h o antes de la catástrofe, u s - la i d e a d d e u n a c i e r t a u t i l i d a d q u e le p e r m i t e t e d y y o s a b í a m o s q u e el fin d e e s a s o c i e d a d e r a seguir lo q u e estoy diciendo. ] l a g u e r r a , u s t e d y y o d e n u n c i a m o s y, e n fin, n o Tiene algo que realizar, n o lo d u d e . C a d a h o m - s e n t í a m o s n a d a e n c o m ú n e n t r e n o s o t r o s y ella. bre dispone de u n a zona m á s o menos grande de Esa sociedad influencia, q u e se d e b e t a n t o a s u s defectos c o m o ; h o y es la m i s m a . L l e g ó a s u fin normal. Y en verdad, considerando fríamente a sus cualidades. P e r o n o i m p o r t a , está ahí, in- las cosas, n o tiene usted m á s r a z o n e s p a r a des- m e d i a t a m e n t e utilizable. N o incite a n a d i e a la esperarse q u e las q u e tenía e n 1928. T i e n e exac- rebelión. H a y q u e ser e c o n ó m i c o c o n la s a n g r e t a m e n t e las m i s m a s . y la l i b e r t a d d e los d e m á s . P e r o p u e d e c o n v e n c e r ' Y p e n s á n d o l o bien, los q u e h i c i e r o n la g u e r r a a diez, veinte, treinta h o m b r e s q u e esta g u e r r a d e 1914 t e n í a n m á s r a z o n e s p a r a d e s e s p e r a r s e , n o era y n o es fatal, q u e los m e d i o s d e d e t e n e r - puesto q u e c o m p r e n d í a n m e n o s las cosas. Me la p u e d e n ser i n t e n t a d o s y t o d a v í a n o lo f u e r o n , d i r á u s t e d q u e c o n s a b e r q u e 1928 e r a m á s des- q u e h a y q u e decirlo, escribirlo c u a n d o se p u e d a , e s p e r a n t e q u e 1939, n o a d e l a n t a m o s n a d a . E s o gritarlo c u a n t o sea necesario. Esos diez o treinta sólo a p a r e n t e m e n t e . P u e s e n 1928 n o se d e s e s p e - h o m b r e s a s u vez lo d i r á n a diez o t r o s q u e lo r e p e - r a b a t o t a l m e n t e y a h o r a , t o d o le p a r e c e e n v a n o . t i r á n . Si l a p e r e z a l o s d e t i e n e , t a n t o p e o r ; v u e l v a Si l a s c o s a s n o h a n c a m b i a d o , s u j u i c i o e s f a l s o . a e m p e z a r con otros. Y c u a n d o usted h a y a h e c h o L o es c o m o c a d a vez q u e u n a v e r d a d , e n lugar l o q u e d e b í a h a c e r e n s u z o n a , e n s u t e r r e n o , de-í de a p a r e c e r a la luz del r a z o n a m i e n t o , se e n c a r - téngase y desespérese a sus anchas. C o m p r e n d a n a e n lo v i v i e n t e . U s t e d p r e v i o la g u e r r a , p e r o q u e se p u e d e d e s e s p e r a r del s e n t i d o d e la v i d a e n p e n s a b a i m p e d i r l a . Y ésa es la r a z ó n p o r la c u a l general, pero no de sus formas particulares; d e n o se d e s e s p e r a b a t o t a l m e n t e . P i e n s a a h o r a q u e la existencia, p u e s t o q u e n o se t i e n e p o d e r s o b r e y a n o p u e d e i m p e d i r n a d a . A h í e s t á el n u d o d e e l l a , p e r o n o d e l a h i s t o r i a , e n l a q u e el i n d i v i d u o la c u e s t i ó n . lo p u e d e todo. S o n individuos los q u e h o y n o s ha-' Pero en primer lugar debe preguntarse si cer morir. ¿Por q u é los i n d i v i d u o s n o logar d a r la h i z o l o n e c e s a r i o p a r a i m p e d i r e s t a g u e r r a . Si e s p a z al m u n d o ? Sólo h a y q u e c o m e n z a r sin p e n s a r ÍI!I0TECAD!MÍXIC0 Albert Camus en la terraza de su despacho en la NRF e n g r a n d e s fines. C o m p r e n d a , p u e s , q u e s e h a c e c i ó n l l o r o n a y el r e s t o . P e r o el a l m a t a m b i é n c o n la g u e r r a t a n t o c o n el e n t u s i a s m o d e l o s q u e l a s u ú n i c a g r a n d e z a : la silenciosa soledad. C u a n - d e s e a n c o m o c o n la d e s e s p e r a c i ó n d e los q u e la d o se v e P a r í s d e s d e lo a l t o d e la B u t t e c o m o u n reniegan con toda su a l m a . m o n s t r u o s o v a h o bajo la lluvia, u n a h i n c h a z ó n i n f o r m e y gris d e la tierra, y se vuelve u n o e n t o n c e s h a c i a el C a l v a r i o d e S a i n t P i e r r e d e M o n t - U n a firase c i t a d a p o r G r e e n e n s u D i a r i o : " N o h a y q u e t e m e r a la m u e r t e . E s rendirle m a r t r e , se siente la r e l a c i ó n e n t r e u n p a í s , u n a r t e y u n a r e l i g i ó n . T o d o el c o n t o r n o d e e s a s p i e d r a s se e n t r e m e c e , t o d o s los c u e r p o s c r u c i f i c a d o s demasiado honor" flagelados o l l e n a n el a l m a c o n l a m i s m a e m o c i ó n d e s p a v o r i d a y m a n c i l l a d a q u e la c i u d a d . P e r o , s i n e m b a r g o , el a l m a n o t i e n e G r e e n y su Diario. A n o t a d e m a s i a d o s sueños. L o s sueños relatados m e aburren invariablemente. nunca r a z ó n y a q u í m e n o s q u e e n otra parte. P u e s los rostros m á s espléndidos q u e h a y a d a d o esta religión t a n p r e o c u p a d a del a l m a están tallados 1940 e n p i e d r a a i m a g e n d e l a c a r n e . Y e s e d i o s , si os c o n m u e v e , es p o r su r o s t r o d e h o m b r e . Sin- París. M a r z o g u l a r l i m i t a c i ó n d e la c o n d i c i ó n h u m a n a q u e le L o q u e t i e n e P a r í s d e o d i o s o : l a t e r n u r a , el s e n - imposibilita salir d e lo h u m a n o , q u e confiere la t i m i e n t o , la h o r r o r o s a s e n t i m e n t a l i d a d q u e en- apariencia del c u e r p o a aquellos símbolos q u e c u e n t r a b o n i t o lo q u e es h e r m o s o y h e r m o s o lo p r e t e n d e n n e g a r l o . L o n i e g a n p e r o les otorga q u e es b o n i t o . L a t e r n u r a y la d e s e s p e r a c i ó n d e s u s p r e s t i g i o s . S ó l o el c u e r p o e s g e n e r o s o . A e s e los cielos b r u m o s o s , d e los t e c h o s b r i l l a n t e s , d e legionario r o m a n o lo s e n t i m o s vivo a c a u s a d e esa lluvia interminable. esa n a r i z p r o m i n e n t e o de esa espalda gibosa, a L o q u e c a u s a exaltación: la terrible soledad. L a g r a n c i u d a d , c o m o r e m e d i o a la v i d a d e s o c i e d a d . E s e n el f u t u r o el ú n i c o d e s i e r t o d i s p o n i ble. El c u e r p o a q u í c a r e c e y a d e prestigio. E s t á cubierto, oculto bajo pieles informes. N o q u e d a aquel Pilatos a causa de esa expresión de tedio o s t e n t o s o q u e la p i e d r a c o n s e r v a a t r a v é s d e los siglos. El cristianismo, en ese sentido, lo h a p r e n d i d o . Y si n o s h a c o n m o v i d o t a n com- honda- s i n o el a l m a , el a l m a c o n t o d o s s u s d e s b o r d e s , m e n t e es p o r su D i o s h e c h o h o m b r e . P e r o s u sus embriagueces, sus i n t e m p e r a n c i a s de e m o - v e r d a d y s u g r a n d e z a c e s a n a n t e l a c r u z , e n el E l s o l d a d i t o e s p a ñ o l e n el r e s t a u r a n t e . N i una palabra de francés y ese deseo de calor h u m a n o c u a n d o se dirige a m í . C a m p e s i n o d e E x t r e m a dura, soldado republicano, c a m p o de concentrac i ó n d e A r g e l e s , a l i s t a d o e n el e j é r c i t o francés. C u a n d o p r o n u n c i a el n o m b r e d e E s p a ñ a , t o d o s u cielo está presente e n sus ojos. T i e n e o c h o días de p e r m i s o . V i n o a París, q u e lo d e s t r u y ó e n p o c a s horas. Sin saber u n a palabra de francés, perdiénd o s e e n el s u b t e r r á n e o , extranjero; extranjero t o d o lo q u e n o sea su tierra, su dicha será volver r a e n c o n t r a r s u s a m i g o s d e l r e g i m i e n t o . Y a u n si d e b e m o r i r bajo u n cielo e n c a p o t a d o , e n m e d i o del lodazal, será al m e n o s j u n t o a los h o m b r e s d e su tierra. 1941 Se escriben libros sobre F l o r e n c i a y A t e n a s . E s tas ciudades h a n formado tantos espíritus europeos que forzosamente tienen que tener sentido. Albert Camus en 1950 Conservan elementos con qué exaltar o enterne- m o m e n t o en que p r o c l a m a su a b a n d o n o . A r r a n - c e r . C a l m a n el h a m b r e d e l a l m a c u y o a l i m e n t o q u e m o s las ú l t i m a s p á g i n a s del E v a n g e l i o y he e s el r e c u e r d o . P e r o a n a d i e se le o c u r r i r í a escri- a q u í q u e se n o s p r o p o n e u n a religión b i r sobre u n a c i u d a d d o n d e n a d a solicita al espí- humana, u n c u l t o d e la s o l e d a d y d e la g r a n d e z a . Su a m a r - r i t u , d o n d e l a f e a l d a d n o t i e n e l í m i t e s , d o n d e el g u r a la vuelve d e s d e luego insoportable, p e r o a h í p a s a d o está reducido a n a d a . Y sin e m b a r g o esa r a d i c a s u v e r d a d y la m e n t i r a d e t o d o lo r e s t a n - idea es a veces t e n t a d o r a . te. D e ahí q u e saber p e r m a n e c e r solo en París, durante u n año, en u n a habitación miserable, en- R e n u n c i a r a esa s e r v i d u m b r e : la a t r a c c i ó n feme- señe m á s al h o m b r e q u e cien salones literarios y nina. c u a r e n t a a ñ o s d e e x p e r i e n c i a d e la " v i d a parisina". E s algo d u r o , e s p a n t o s o , a veces a t o r m e n t a d o r y s i e m p r e l i n d a n d o c o n la l o c u r a , p e r o e n e s a ¿ C ó m o se g o b i e r n a u n c o r a z ó n ? ¿ A m a r ? N a d a v e c i n d a d la c a l i d a d d e u n h o m b r e d e b e t e m p l a r s e e s m e n o s s e g u r o . P o d e m o s s a b e r l o q u e e s el y afirmarse — o p e r e c e r . Y si p e r e c e , e s p o r q u e n o era lo s u f i c i e n t e m e n t e fuerte p a r a vivir. s u f r i m i e n t o d e a m o r , n o p o d e m o s s a b e r lo q u e es el a m o r . A q u í es p r i v a c i ó n , n o s t a l g i a , n o s v a c í a s . N o t e n d r é el a r r e b a t o ; m e ma- queda la a n g u s t i a . U n i n f i e r n o d o n d e t o d o s u p o n e el E i s e n s t e i n y las F i e s t a s d e la M u e r t e e n Méxi¬ co."* paraíso. C o n todo, u n infierno. L l a m o vida y a m o r a lo q u e m e deja vacío. D e s p e d i d a , obli- L a s m á s c a r a s m a c a b r a s p a r a e n t r e t e n e r a los gación, ruptura, ese c o r a z ó n sin luz desparra- n i ñ o s , las c a b e z a s de m u e r t o s h e c h a s de a z ú c a r m a d o e n m í , el g u s t o s a l a d o d e l a s l á g r i m a s y q u e m o r d i s q u e a n c o n deleite. L o s n i ñ o s ríen c o n del a m o r . la m u e r t e , la e n c u e n t r a n alegre, la encuentran dulce y azucarada. También "muertitos". Todo a c a b a c o n " N u e s t r a a m i g a la m u e r t e " . H a y q u e p a g a r y e n s u c i a r s e e n el a b y e c t o sufri- miento h u m a n o . El sucio, r e p u g n a n t e y viscoso * Se trata probablemente de las secuencias filmadas por Eisenstein para un film inconcluso y presentadas bajo los nombres de Time m the sur, y u n i v e r s o d e l d o l o r . \Que viva México\ BIBLIOTECA DE MÉXICO N o se h a p e n s a d o b a s t a n t e e n p o l í t i c a h a s t a q u é p u e d e e n c o n t r a r a l g o s i n o con el pensamiento p u n t o cierta i g u a l d a d es e n e m i g a d e la libertad. m o r i r p o r algo. E n Grecia h a b í a h o m b r e s libres p o r q u e de había esclavos. "¿Habré d i c h o u n a estupidez?", dijo F o c i ó n ' u n d í a q u e el p u e b l o l o a p l a u d í a . "Es siempre u n g r a n c r i m e n d e s t r u i r la libertad d e u n p u e b l o c o n el p r e t e x t o d e q u e h a c e u s o 1942 indebido d e ella." (Tocqueville.) Enero-Febrero. " Q u i e r o el i m p e r i o , l a p o s e s i ó n . L a a c c i ó n e s t o d o , la gloria n a d a . " D i l e m a , dice G i d e : ser moral. Ser sincero. Y (Fausto) también: "Sólo son bellas las cosas q u e dicta la l o c u r a y la r a z ó n escribe." Liszt, sobre C h o p i n : " N o se servía del a r t e s i n o G o e t h e : " M e sentía lo b a s t a n t e dios c o m o p a r a r e p r e s e n t a r s e a sí m i s m o s u p r o p i a t r a g e - p a r a d e s c e n d e r h a s t a las hijas de los h o m b r e s . " dia." N o h a y g r a n d e s c r í m e n e s q u e u n h o m b r e inteligente n o se sienta c a p a z de cometer. S e g ú n L a política n u n c a p o d r í a ser el o b j e t o d e la p o e - G i d e , las g r a n d e s inteligencias n o i n c u r r e n en sía. ( G o e t h e . ) e l l o s porque A g r e g a r a la A b s u r d a cita de Tolstóy se limitarían. como m o d e l o de lógica ilógica: El francés h a c o n s e r v a d o la c o s t u m b r e y las "Si t o d o s los b i e n e s terrestres p o r los c u a - tradiciones d e la revolución. L o ú n i c o q u e h a l e s v i v i m o s , si t o d o s l o s g o c e s q u e n o s p r o c u r a p e r d i d o son las agallas. Se h a convertido en l a v i d a , l a s r i q u e z a s , l a g l o r i a , l o s h o n o r e s , el funcionario, en pequeño burgués y en modisti- poder, n o s s o n a r r e b a t a d o s p o r la m u e r t e , esos lla. E l r a s g o g e n i a l es h a b e r s e h e c h o revolucio- b i e n e s c a r e c e n d e s e n t i d o . Si l a v i d a n o e s i n f i - n a r i o legal. C o n s p i r a c o n a u t o r i z a c i ó n oficial. nita, es s e n c i l l a m e n t e a b s u r d a , n o v a l e la p e n a A r r e g l a el m u n d o s i n d e s p e g a r el t r a s e r o de ser vivida y h a y q u e d e s h a c e r s e d e ella lo sillón. m á s pronto posible por m e d i o del del suicidio." (Confesión.) Atracción que sienten algunos espíritus por "La la justicia y su f u n c i o n a m i e n t o a b s u r d o , G i d e , existencia de la m u e r t e n o s obliga sea a r e n u n - Dostoievsky, Balzac, Kafka, M a l r a u x , Melville ciar v o l u n t a r i a m e n t e a la vida, sea a etc. B u s c a r la e x p l i c a c i ó n . Pero, m á s adelante, Tolstóy rectifica: m a r n u e s t r a v i d a de manera que la muerte no pueda transfor- tal de darle un sentido L l e g a d o el a b s u r d o , y c u a n d o t r a t a d e vivir arrebatarle. consecuentemente, u n h o m b r e c o m p r u e b a siem- p r e q u e la c o n c i e n c i a es la c o s a m á s difícil d e m a n t e n e r del m u n d o . L a s circunstancias casi T. E . L a w r e n c e , q u e v u e l v e a a l i s t a r s e d e s p u é s de la g u e r r a c o m o s o l d a d o r a s o y bajo u n n o m - s i e m p r e se o p o n e n a ello. Se trata d e vivir la b r e f a l s o . H a b r í a q u e v e r si e l a n o n i m a t o a p o r t a l u c i d e z e n u n m u n d o d o n d e la d i s p e r s i ó n lo q u e n o p u e d e d a r la g r a n d e z a . R e c h a z a l a s regla. c o n d e c o r a c i o n e s del rey, d a s u c r u z d e g u e r r a a A d v i e r t e a s í q u e el v e r d a d e r o p r o b l e m a , su perro. Envía a n ó n i m a m e n t e sus manuscritos sin Dios, a los e d i t o r e s q u e los r e c h a z a n . es aun e s el d e l a u n i d a d p s i c o l ó g i c a ( e n r e a l i - d a d , el e n s a y o s o b r e el a b s u r d o s ó l o p l a n t e a el p r o b l e m a d e la u n i d a d metafísica del m u n d o y d e l e s p í r i t u ) y l a p a z iinterior;. nterioi;. T a m b i é n a d v i e r t e q u e e s t a p a z n o e s p o s i b l e s i n u n a d i s c íi p l i - E n cierto m o m e n t o y a n o se p u e d e e x p e r i m e n t a r la e m o c i ó n del a m o r . N o q u e d a s i n o lo trágico. 5 Poción, general, orador y hombre de Estado ateniense del siglo FV. Jefe del partido aristocrático, cultivaba la impopularidad. Vivir p a r a a l g u i e n o a l g o n o tiene sentido. N o se 33 ítlOTECADEMÉXICQ 34 8ISU0TECADEMOIC0 n a d i f í c i l d e c o n c i l i a r c o n el m u n d o . Ahí está el problema, j u s t a m e n t e h a y q u e c o n c i l i a r i a c o n el m u n d o . Se trata n a d a m e n o s q u e de realizar la regla en el siglo. E l o b s t á c u l o es la vida pasada (profesión, m a - t r i m o n i o , o p i n i o n e s a n t e r i o r e s , etc.), lo q u e y a h a acontecido. N o eludir n i n g ú n factor d e este problema. E s d e t e s t a b l e el e s c r i t o r q u e h a b l a y s a c a p r o v e c h o d e lo q u e n o h a v i v i d o n u n c a . P e r o , o j o : u n a s e s i n o n o e s el h o m b r e m á s i n d i c a d o p a r a hablar del c r i m e n (¿no será, sin e m b a r g o , el m á s i n d i c a d o p a r a h a b l a r d e s u c r i m e n ? N i s i q u i e r a e s t o es s e g u r o ) . E n t r e la c r e a c i ó n y el a c t o h a y q u e s u p o n e r cierta d i s t a n c i a . E l verd a d e r o a r t i s t a se e n c u e n t r a s i e m p r e a mitad de c a m i n o entre las concepciones de su imag i n a c i ó n y s u s a c t o s . E s el q u e es " c a p a z d e " . P o d r í a ser lo q u e describe, vivir lo q u e escrib e . E l a c t o e n sí l o l i m i t a r í a : s e r í a s ó l o " e l q u e hizo." Alain sobre Balzac: "Su genio consiste en i n s t a l a r s e e n lo m e d i o c r e y h a c e r l o s u b l i m e sin cambiarlo." H a y d o s clases de estilo: M a d a m e d e Lafayett e y B a l z a c . E l p r i m e r o e s p e r f e c t o e n el d e t a l l e , el o t r o t r a b a j a e n g r a n e s c a l a y c u a t r o c a p í t u l o s apenas bastan para dar u n a idea de su aliento. B a l z a c e s c r i b e b i e n n o a pesar d e s u s e r r o r e s g r a m a t i c a l e s , s i n o i n c l u s o por e l l o s . Flaubert: " U n h o m b r e j u z g a n d o a otro es u n e s p e c t á c u l o q u e m e h a r í a m o r i r d e r i s a si n o m e diera lástima." L o que vio en Genova: " U n a ciudad toda de m á r m o l con jardines llenos de rosas." S i e m p r e h a y u n a filosofía p a r a la falta d e valor. P e n a d e m u e r t e . S e m a t a el c r i m i n a l p o r q u e el c r i m e n a g o t a e n u n h o m b r e t o d a la f a c u l t a d d e v i v i r . Si h a m a t a d o , l o h a v i v i d o t o d o . Y a p u e d e morir. El asesinato es e x h a u s t i v o . Fin de Agosto Literatura. Desconfiar de esta palabra. N o apres u r a r s e a p r o n u n c i a r l a . Si s e q u i t a s e l o q u e h a y 35 ¡ t l O T K A DE MÉXICO m d e literatura e n l o s g r a n d e s e s c r i t o r e s , p r o b a b l e - c i ó n : l o q u e n o s e l e p u e d e p e d i r a D i o s , s e IM r m e n t e s e quitaría l o q u e tienen d e m á s perso- pide al hombre: e s el superhombre. nal. Literatura=nostalgia. E l h o m b r e superior que para vengarse d e semejante pretensión n o de Nietzsche, el a b i s m o d e Dostoievsky, el acto l o h a y a n h e c h o D i o s a él m i s m o . T a l v e z s e a gratuito d e G i d e , etcétera. Sorprend^ c u e s t i ó n d e paciencia. B u d a predica u n a sabiduría sin dioses y u n o s siglos después lo p o n e n Según Proust, n o e s que la naturaleza imite k a l arte. E s q u e e l g r a n a r t i s t a n o s e n s e ñ a a v e r e n I la naturaleza l o que s u obra h a sabido aislar e n f ella e n forma ireemplazable. T o d a s l a s mujeres ^ s e c o n v i e r t e n e n figuras d e R e n o i r . I; "A l o s p i e s d e l a c a m a , c o n v u l s i o n a d a p o r t o - ^ d o s los estertores d e esta a g o n í a , sin llorar p e r o e n u n altar, Saint-Etierme y s u s arrabales. Semejante e s pectáculo condena a la civilización que lo h a h e c h o nacer. U n m u n d o d o n d e n o q u e d a lugar p a r a e l ser, p a r a l a a l e g r í a , p a r a e l o c i o a c t i v o , e s u n m u n d o que debe morir. N i n g ú n pueblo p u e - [ a ratos b a ñ a d a e n l á g r i m a s , m i m a d r e tenía l a d e vivir al m a r g e n d e la belleza. P u e d e sobrevi- » d e s o l a c i ó n s i n p e n s a m i e n t o d e l follaje a z o t a d o virse por u n t i e m p o y n a d a m á s . Y esta Europa B p o r l a lluvia y s a c u d i d a p o r el viento."* P q u e aquí ofrece u n o d e s u s rostros m á s constantes s e aleja sin cesar d e l a belleza. Por e s o s e f N o se acuesta c o n u n aprostituta q u e se le k ofi-ece y q u e l e g u s t a p o r q u e s ó l o t i e n e u n b i - l l ^ ^ ^ t e d e m i l francos y n o se atreve a pedirle el W/KIlr p n o significa retornar a l a belleza y devolver s t n lugar al amor. '% T o d a v i d a o r i e n t a d a h a c i a el d i n e r o e s L a vida sexual f u e d a d a al hombre, tal v e z l para desviarlo d e s u verdadero c a m i n o . E s s u I opio. E n ella t o d o se adormece. Fuera de ella, I c o n v u l s i o n a y p o r e s o m o r i r á si para ella l a p a : ^ las cosas recobran s u vida. A l m i s m o tiempo, la u n ^ muerte. E l renacimiento está e n el d e s i n | | É H [ | l^^^l E l h e c h o d e escribir da t e s t i m o n i o (^^HBI seguridad personal que e m p i e z a a faltarme. L a j: castidad e x t i n g u e la especie, l o q u e tal v e z s e a seguridad d e que se tiene algo que decir y sobre ^' verdad. todo, de q u e se puede decir algo - l a seguridad \ d e q u e c u a n t o u n o siente y c u a n t o vale U n escritor n o debe hablar d e s u s d u d a s res- í como ejemplo-, la seguridad d e ser irremplazable y p e c t o a s u c r e a c i ó n . Sería d e m a s i a d o fácil c o n - d e n o ser cobarde. T o d o e s o e s l o que pierdo y testarle: " ¿ Q u i é n l o o b l i g a a c r e a r ? " S i e s u n a empiezo a pensar e n el m o m e n t o e n que y a n o ; a n g u s t i a t a n p e r m a n e n t e , ¿por q u é l a soporta? i L a sdudas s o nlo que tenemos de más íntimo. N o hhaabbllaar j a m á s d e l a s p r o p i a s d u d a s , sean las quefueren. ^^K^^ueren. escribiré m á s . El q u e desespera d e los acontecimientos es ' u n cobarde, pero el que p o n e s u esperanza e n l a ^HHP F ^ nS at iÉn tt iÉet ine n e condición h u m a n a es u nloco. jj ^^||H S é l o q u e e s e l d o m i n g o para e l p o b r e q u e trabaj a . S é s o b r e t o d o l o q u e e s la n o c h e d e l d o m i n g o , Y si p u d i e r a dar s e n t i d o y rostro a l o q u e sé, p o - ¡ L o d e s c u i d a t o d o , trabajo p e r s o n a l | ^ ^ | de n e g o c i o s , etc., para contestar a u n a ch^HI de trece años que le escribe c o n el corazón! dria convertir u n d o m i n g o pobre e n u n a obra d e humanidad. I E l arte tiene l o s m o v i m i e n t o s d e l pudor. N o | puede decir las cosas directamente. La pobreza es u n estado c u y a virtud es la ge• nerosidad. mejores l o s q u e mueren. L a l e y del sacrificio Nietzsche 1 J E n períodos d e revolución siempre s o n l o s l también conoce la nostalgia. 1 deja la ú l t i m a palabra a los cobardes y a los pru- Pero n o quiere pedir nada al cielo. S u solu- dentes, puesto q u e los otros la h a n perdido al 'Guermantes pre haber traicionado. dar l o m e j o r d e sí m i s m o s . H a b l a r s u p o n e s i e m , Albert Camus en su oficma de Combat p a r a él e s a l g u i e n q u e h a r e n u n c i a d o a l l e n g u a - 1943 j e y l o h a s u s t i t u i d o p o r l a rebelión de hecho. Ha Paris. N o v i e m b r e ' elegido lo q u e C r i s t o d e s d e ñ ó h a c e r : salvar a los Parain. T o d o s h a n h e c h o t r a m p a . N u n c a h a n su- condenados, condenándose. p e r a d o la d e s e s p e r a c i ó n e n q u e se e n c o n t r a b a n . Y eso, a c a u s a d e la literatura. U n comunista Sobre la justicia. El tipo q u e deja de creer e n e l l a d e s d e el m o m e n t o e n q u e l e d a n u n a p a l i z a ' Camus entró como lector en la editorial Gallimard el 2 de noviembre al arrestarlo. !l6LlOTtCAD[MEM[0 R e s p u e s t a : si n o s e p u e d e h a c e r t o d o Id. L o q u e r e p r o c h o a l c r i s t i a n i s m o e s q u e m o tiempo, renunciar a todo. ¿Qué quiere decir sea u n a d o c t r i n a d e la injusticia. esto? Q u e se necesita m á s e s f u e r z o y m á s v o l u n tad que antes. L o lograremos. El g r a n clásico de Se escribe e n los i n s t a n t e s d e d e s e s p e r a c i ó n . m a ñ a n a es u n v e n c e d o r i n i g u a l a d o . P e r o ¿qué es la d e s e s p e r a c i ó n ? N o se p u e d e f u n d a r n a d a s o b r e el a m o r ; es fuga, d e s g a r r a m i e n t o , i n s t a n t e s m a r a v i l l o s o s o Rebelión. caida inevitable. Pero n o es... U n a m o r sólo p u e d e c o n s e r v a r s e p o r r a z o n e s E n d e f i n i t i v a elijo l a l i b e r t a d . P o r q u e a u n q u e l a exteriores al a m o r . P o r ejemplo, r a z o n e s m o r a l e s . j u s t i c i a n o s e c u m p l a , l a l i b e r t a d p r e s e r v a el p o d e r d e p r o t e s t a r c o n t r a la injusticia y salva la c o m u n i c a c i ó n . L a justicia e n u n m u n d o silencioso, L o s q u e a m a n a t o d a s la mujeres s o n los q u e están e n c a m i n o h a c i a la a b s t r a c c i ó n . la justicia d e los m u d o s d e s t r u y e la c o m p l i c i d a d , Aunque n o lo p a r e z c a v a n m á s allá de este m u n d o . Por- n i e g a la r e b e l i ó n y r e s t i t u y e el c o n s e n t i m i e n t o , q u e se a p a r t a n de lo p a r t i c u l a r , del c a s o singular. p e r o esta vez e n su f o r m a m á s baja. A q u í se ve El que rechazarla toda idea y toda abstracción, l a p r i m a c í a q u e a d q u i e r e p o c o a p o c o el v a l o r d e la l i b e r t a d . P e r o lo difícil es n o p e r d e r n u n c a e l v e r d a d e r o d e s e s p e r a d o , e s el h o m b r e d e u n a sola mujer. P o r obstinación e n ese rostro singu- d e v i s t a q u e al mismo lar q u e n o p u e d e satisfacerlo t o d o . cia c o m o se h a dicho. S e n t a d o esto, h a y t a m b i é n tiempo d e b e exigir la justi- u n a j u s t i c i a , a u n q u e m u y diferente, e n f u n d a r el N o h a b r á l i b e r t a d p a r a el h o m b r e h a s t a q u e n o solo v a l o r c o n s t a n t e e n la h i s t o r i a d e los h o m - h a y a v e n c i d o su t e m o r a la m u e r t e . P e r o n o m e - bres, q u e n u n c a h a n tenido otra r a z ó n legítima d i a n t e el s u i c i d i o . V e n c e r l o n o s i g n i f i c a a b a n d o - p a r a m o r i r q u e la libertad. narse. P o d e r m o r i r d a n d o la cara, sin a m a r g u r a . L a libertad es p o d e r defender lo q u e n o pienso, incluso e n u n r é g i m e n L a r e p u t a c i ó n . O s la d a n los m e d i o c r e s y la o un mundo que apruebo. Es p o d e r d a r la r a z ó n al adversario. c o m p a r t í s c o n m e d i o c r e s o c o n infelices. ¡El h o m b r e q u e y o s e r í a si n o h u b i e s e s i d o e l D e b e m o s servir a la justicia p o r q u e n u e s t r a n i ñ o q u e fui! c o n d i c i ó n es injusta, c o n t r i b u i r a la felicidad y a la alegría p o r q u e este m u n d o es d e s d i c h a d o . A n t i n o m i a s políticas. E s t a m o s en u n mun- Así c o m o no debemos condenar a muerte. Ya d o e n el q u e f o r z o s a m e n t e s e h a d e e l e g i r e n t r e que todos estamos condenados a muerte. ser v í c t i m a o verdugo; y n a d a m á s . L a elección n o r e s u l t a fácil. S i e m p r e m e h a p a r e c i d o El médico, enemigo de Dios: lucha contra la que e n realidad n o había aquí verdugos, sino sólo muerte. v í c t i m a s . E x t r e m a n d o el a n á l i s i s , n a t u r a l m e n te. P e r o es u n a v e r d a d q u e n o se h a d i f u n d i d o . Sentido de m i obra: Tantos h o m b r e s están T e n g o u n a viva inclinación p o r la libertad. p r i v a d o s d e la gracia. ¿ C ó m o vivir sin la gracia? Y p a r a t o d o intelectual, la libertad a c a b a H a y que intentarlo de todos m o d o s , y h a c e r lo c o n f u n d i r s e c o n la libertad d e expresión. P e r o q u e n u n c a h a h e c h o el c r i s t i a n i s m o : o c u p a r s e d e m e d o y perfecta c u e n t a d e q u e ésta n o es la p r e - los c o n d e n a d o s . ocupación primordial de u n gran n ú m e r o por de e u r o p e o s , p o r q u e s ó l o l a j u s t i c i a p u e d e d a r l e s el E l c l a s i c i s m o e s el d o m i n i o d e l a s p a s i o n e s . E n m í n i m o m a t e r i a l q u e n e c e s i t a n y, c o n r a z ó n o los g r a n d e s siglos las p a s i o n e s e r a n i n d i v i d u a l e s . sin ella, sacrificarían d e b u e n a g a n a la l i b e r t a d H o y son colectivas. H a y q u e d o m i n a r las pasio- a esta justicia elemental. nes colectivas, es decir, darles forma. P e r o al m i s - L o s é h a c e m u c h o t i e m p o . Si m e p a r e c í a n e - m o t i e m p o q u e se las e x p e r i m e n t a , se es d e v o r a - cesario defender la conciliación d e la justicia y d o p o r ellas. P o r e s o la m a y o r p a r t e d e las o b r a s la l i b e r t a d , e r a p o r q u e a m i e n t e n d e r residía e n d e l a é p o c a s o n r e p o r t a j e s y n o o b r a s d e arte. • ella la ú l t i m a e s p e r a n z a d e O c c i d e n t e . P e r o esta 38 8IBI0TECA DE MÉXC IO J conciliación sólo p u e d e lograrse en u n clima Pero ¿cómo p o d r í a n luchar contra sus h e r m a n o s d e t e r m i n a d o q u e hoy casi m e parece utópico. y c o n t r a t o d a la justicia? D a r á n t e s t i m o n i o y n a d a ¿Habrá que sacrificar u n o u otro de estos dos valores? ¿ Q u é pensar, e n tal caso? más. Y con dos milenios de intervalo asistiremos al sacrificio de Sócrates, t a n t a s veces repetido. P r o g r a m a p a r a m a ñ a n a ; e j e c u c i ó n s o l e m n e y sig- Política. T o d o p r o v i e n e d e q u e los e n c a r g a - n i f i c a t i v a d e l o s t e s t i g o s d e la l i b e r t a d . dos de hablar e n n o m b r e del pueblo, n o tienen, n u n c a h a n t e n i d o , u n a p r e o c u p a c i ó n r e a l p o r la L a g e n t e cree s i e m p r e q u e u n o se s u i c i d a p o r l i b e r t a d . C u a n d o s o n s i n c e r o s , h a s t a se j a c t a n d e u n a razón. Pero bien puede u n o suicidase por lo c o n t r a r i o . A h o r a b i e n , la m e r a p r e o c u p a c i ó n dos r a z o n e s . bastaría... E s t é t i c a d e l a rebelión.** Si el c l a s i c i s m o se d e - D e a h í q u e quienes viven c o n este escrúpulo - y son p o c o s - tienen que sucumbir tarde o tempra- fine n o (a e s t e r e s p e c t o h a y v a r i a s m a n e r a s d e m o r i r ) . c l á s i c a e s a q u e l l a e n q u e el a r t e s u j e t a a f o r m a s y p o r el d o m i n i o d e l a s p a s i o n e s , u n a é p o c a Si t i e n e n o r g u l l o , n o l o h a r á n s i n h a b e r l u c h a d o . » Cf, Prólogo a Chamfort y los últimos capítulos de El hombre rebelde. a f ó r m u l a s las p a s i o n e s d e l o s c o n t e m p o r á n e o s . es, p o r la p o s i b i l i d a d d e q u e , e n t r e d i e z a r t i s t a s Hoy, c u a n d o las p a s i o n e s colectivas h a n c o b r a d o auténticos, sobreviva u n o que logre encontrar en m á s i m p o r t a n c i a q u e las individuales, n o se tra- s u v i d a el t i e m p o d e l a p a s i ó n y el t i e m p o d e l a t a y a d e d o m i n a r m e d i a n t e el a r t e a l a m o r , s i n o a creación. El artista y a n o p u e d e ser u n solitario. la p o l í t i c a e n s u s e n t i d o m á s p u r o . E l h o m b r e s e A u n q u e p u e d a e s t a r s o l o e n el t r i u n f o q u e d e b e ha e n a m o r a d o de su condición con u n a pasión a toda u n a generación. esperanzada o destructora. ¿ C o n q u é d e r e c h o u n c o m u n i s t a o u n cristia- P e r o c u á n t o m á s difícil e s l a t a r e a : 1) p o r q u e si h a y q u e v i v i r l a s p a s i o n e s a n t e s d e f o r m u l a r - n o ( p a r a n o t o m a r sino las f o r m a s l a s , la p a s i ó n c o l e c t i v a c o n s u m e t o d o el t i e m p o del p e n s a m i e n t o respetables del a r t i s t a ; 2) p o r q u e l a s p o s i b i l i d a d e s d e m o r i r p r o c h a r m e el s e r p e s i m i s t a ? Y o n o i n v e n t é l a m i - s o n m a y o r e s , y a u n p o r q u e la ú n i c a m a n e r a d e s e r i a d e la c r i a t u r a , n i las f ó r m u l a s terribles d e contemporáneo) podrían re- v i v i r a u t é n t i c a m e n t e la p a s i ó n c o l e c t i v a e s a c e p - l a m a l d i c i ó n d i v i n a . N o f u i y o q u i e n d i j o q u e el tar m o r i r p o r ella. E n este c a s o , p u e s , la m a y o r h o m b r e es i n c a p a z d e salvarse solo, y q u e d e s d e p o s i b i l i d a d d e a u t e n t i c i d a d significa, a la vez, la el f o n d o d e s u a b y e c c i ó n n o t i e n e o t r a e s p e r a n z a m a y o r p o s i b i l i d a d d e f r a c a s o p a r a el a r t e . De d e f i n i t i v a q u e l a g r a c i a d e D i o s . E n c u a n t o a l fa- a h í q u e este clasicismo q u i z á sea i m p o s i b l e . P e r o m o s o o p t i m i s m o m a r x i s t a , se m e p e r m i t i r á q u e si lo f u e r a , p r o b a r i a q u e la h i s t o r i a d e la r e b e l i ó n n o lo t o m e e n serio. P o c o s h o m b r e s h a n l l e v a d o h u m a n a t i e n e e n v e r d a d u n s e n t i d o , q u e e s lle- t a n lejos la d e s c o n f i a n z a h a c i a s u s s e m e j a n t e s . g a r a e s e l í m i t e . H e g e l t e n d r í a r a z ó n , y el f i n d e L o s m a r x i s t a s n o c r e e n n i e n la p e r s u a s i ó n n i e n la h i s t o r i a sería i m a g i n a b l e , a u n q u e sólo c o m o el d i á l o g o . N o s e p u e d e c o n v e r t i r a u n b u r g u é s u n fracaso. Y e n este p u n t o , H e g e l se e q u i v o c a - en obrero, y las condiciones e c o n ó m i c a s son e n r í a . P e r o SI e s t e c l a s i c i s m o f u e r a p o s i b l e , c o m o su m u n d o fatalidades m á s terribles q u e los capri- a p a r e n t e m e n t e c r e e m o s , ya se v i s l u m b r a q u e n o chos divinos. p u e d e ser o b r a de u n solo h o m b r e , sino d e u n a generación. D i c h o de otro m o d o , las posibili- ¡Y q u é d e c i r d e l s e ñ o r H e r r i o t y l a c l i e n t e l a d e los Anmlesl d a d e s de fracaso a q u e m e refiero sólo p u e d e n L o s c o m u n i s t a s y los cristianos m e d i r á n q u e c o m p e n s a r s e p o r la p o s i b i l i d a d del n ú m e r o , esto su o p t i m i s m o tiene m á s largo alcance, q u e es s u p e r i o r a t o d o lo d e m á s , y q u e D i o s o l a h i s t o r i a , s e g ú n el c a s o , s o n la m e t a satisfactoria d e su d i a l é c t i c a . P u e d o h a c e r el m i s m o r a z o n a m i e n t o . Si el c r i s t i a n i s m o es p e s i m i s t a e n lo q u e se refiere al h o m b r e , es o p t i m i s t a e n c u a n to al destino h u m a n o . El m a r x i s m o , p e s i m i s t a r e s p e c t o al destino, p e s i m i s t a r e s p e c t o a la n a t u raleza h u m a n a , es o p t i m i s t a e n c u a n t o a la m a r c h a d e la historia (¡su c o n t r a d i c c i ó n ! ) . P o r m i p a r t e diré que, pesimista e n cuanto a la c o n d i c i ó n h u m a n a , s o y optim i s t a en c u a n t o al h o m b r e . ¿ C ó m o n o v e n q u e n u n c a se ha lanzado grito semejante confianza e n el h o m b r e ? de Creo e n el d i á l o g o , e n l a s i n c e r i d a d . C r e o q u e s o n el c a m i n o d e u n a revolución psicológica sin igual; 'lajaba Albert Camus ÍISüOTtÜ DE MÉXICO etcétera. Prefiero los hombres comprometidos a las literaturas comprometidas. Ya bastante es tener valor en la vida y talento en las obras. Y además el escritor se compromete cuando quiere. Su mérito es su movimiento. Y si de esto ha de hacerse una ley, un oficio o un terrorismo, ¿dónde está precisamente el mérito? Al parecer, escribir hoy un poema sobre la primavera sería servir al capitalismo. Yo no soy poeta, pero disfrutaría sin prejuicios de una obra semejante, si fuera bella. O se sirve al hombre en su totalidad o no se le sirve en absoluto. Y si el hombre necesita pan y justicia, y si hay que hacer todo lo posible para satisfacer esa necesidad , también necesita la belleza pura que es el pan de su corazón. El resto no cuenta. Si, los querría menos comprometidos en sus obras y un poco más en su vida cotidiana. rismo ruso como la lucha entre los intelectuales y el absolutismo, en presencia del pueblo silencioso. 1949 El único esfuerzo de mi vida, ya que el resto se me dio gratuitamente y con largueza (salvo la fortuna , que me es indiferente): llevar una existencia de hombre normal. Yo no quería ser un hombre de los abismos. Este desmesurado esfuerzo no ha servido de nada. Poco a poco, en lugar de acercarme al logro de mi empresa, veo el abismo cada vez más próximo. A falta de amor, puede intentarse tener honor. Triste honor. "De una sensibilidad tal , que hubiera podido tocar el dolor con sus manos." (Anny LoweIl acerca de Kyats .) 1948 Amigo de C. "Morimos a los cuarenta años, de un balazo en el corazón que nos disparamos a los veinte." Otra vez Kyats: " No hay mayor pecado que creerse un gran escritor. Verdad es que semejante crimen supone un duro castigo." Vivimos demasiado tiempo. Si existe el alma, es un error creer que nos la dan ya creada. Se va creando aquí, a lo largo de toda la vida. Y vivir no es otra cosa que este parto largo y torturante. Cuando el alma está lista, creada por nosotros y el dolor, llega la muerte. Según Beyle, no hay que juzgar a un hombre ni por lo que dice, ni por lo que escribe . .. Yo agrego: tampoco por 10 que hace. Las malas reputaciones se sobrellevan con más facilidad que las buenas, porque las buenas resultan un agobio: hay que mostrarse siempre a su altura, y cualquier flaqueza se considera un crimen. En las malas, la flaqueza se computa a favor.9 "Me hace feliz saber que hay en la tierra algo como la tumba." (Kyats.) Chesterton. La justicia es un misterio no una ilusión . Ateo cuando era un marido irreprochable, se convirtió al volverse adúltero. En un mundo que ha dejado de creer en el pecado, la misión del predicador recae en el artista. Pero si la palabra del sacerdote se sostenía era porque el ejemplo la sustentaba. El artista se esfuerza, pues, por convertirse en ejemplo. Por eso, con gran escándalo de su parte, lo fusilan o lo deportan. Cabe añadir que, como lleva más tiempo aprender la virtud que el manejo de la ametralladora , el combate resulta desigual. Pobre y libre, antes que rico y sojuzgado. Claro está que los hombres quieren ser ricos y libres y esto suele conducirlos a ser pobres y esclavos. 1950 Gobernar la obra pero sin perder audacia. Crear. En el diario de Delacroix, una frase (citada) sobre los críticos que a su vez se permiten crear. Puede considerarse toda la historia del terro• Pasaje omitido co la primera copia de m áquina. y repuc$to según d manuscrito " !1!1I0H(ADE M[lICO " N o es posible sujetar los estribos y al m i s m o q u e m a d o al rojo v i v o p o r ella. t i e m p o m o s t r a r el t r a s e r o . " Los creadores. Primero tendrán que luchar, Febrero c u a n d o s e d e s e n c a d e n e l a c a t á s t r o f e . Si s e p r o - L a m e m o r i a m e falla c a d a v e z m á s . D e b e r l a re- d u c e la d e r r o t a , los q u e h a y a n s o b r e v i v i d o s o l v e r m e a llevar u n d i a r i o . D e l a c r o i x t i e n e ra- irán a las tierras d o n d e sea posible r e u n i r los res- z ó n : t o d o s los d í a s q u e n o se h a n a n o t a d o e q u i - t o s d e l a c u l t u r a : C h i l e , M é x i c o , e t c . Si o b t i e n e n valen a días que n o h a n sido. Tal vez e n abril, l a v i c t o r i a , el p e l i g r o s e r á m a y o r . se c u a n d o haya vuelto a encontrar cierta libertad. 1951 Sociedad literaria. Se i m a g i n a n o s c u r a s intrigas, grandes cálculos de a m b i c i ó n . N o h a y m á s 23 de enero - Valence. q u e v a n i d a d e s , y q u e se c o n f o r m a n c o n p o c o . S e g ú n los c h i n o s , los i m p e r i o s q u e se e s t á n aproximando a su perdición, establecen una e n o r m e c a n t i d a d de leyes. H a b í a gritado, exigido, exultado, desesperado. P e r o u n día, a los 37 a ñ o s , c o n o c í la d e s g r a c i a y s u p e lo q u e a p e s a r d e las a p a r i e n c i a s había i g n o r a d o h a s t a e n t o n c e s . H a c i a la m i t a d d e m i Ellas p o r lo m e n o s n o t i e n e n c o m o n o s o t r o s la o b l i g a c i ó n d e la g r a n d e z a . P a r a los h o m b r e s , vida de nuevo tuve que aprender penosamente a vivir solo. i n c l u s o l a fe, i n c l u s o l a h u m i l d a d , s o n p r u e b a s de grandeza. Agotador. L o q u e t a n t o t i e m p o h e b u s c a d o se v i s l u m b r a p o r fin. M o r i r se v u e l v e u n c o n s e n t i m i e n t o . S i e m p r e llega u n m o m e n t o e n q u e los seres dejan de luchar y desgarrarse, y a c e p t a n a m a r s e 5 d e febrero. p o r f i n t a l c o m o s o n . E s el r e i n o d e l o s c i e l o s . Morir sin dejar arreglado nada, pero ¿quién m u e r e c o n t o d o e n regla, a n o ser...? A s e g u r a r C l a u d e l . E s e viejo v o r a z q u e se a b a l a n z a s o - p o r lo m e n o s la p a z d e los q u e n o s h a n a m a d o . . . b r e la S a n t a M e s a p a r a a t i b o r r a r s e d e h o n o r e s . . . P o r u n o m i s m o n o v a l e l a p e n a h a c e r n a d a , n i si- ¡Miseria! q u i e r a (y s o b r e t o d o ) p a r a p r o c u r a r s e u n a m u e r te a p a c i b l e . C u a n d o s e t i e n e la s u e r t e d e v i v i r e n el u n i v e r s o d e l a i n t e l i g e n c i a , p o r q u é l o c u r a se q u e r r í a e n t r a r Febrero'" e n el t u m u l t o y e n la c a s a t e r r i b l e d e la p a s i ó n . El hombre rebelde. H e q u e r i d o d e c i r la sin d e j a r d e se g e n e r o s o . É s a es m i T o d o el p o d e r d e l a c i e n c i a a p u n t a h o y a r e - verdad justifica- ción. forzar al E s t a d o . A v e c e s d e s e a b a la m u e r t e v i o l e n t a ; C o m p r o m i s o . T e n g o del a r t e la i d e a m á s a l t a como u n a muerte que dispensa de gritar contra el y m á s ferviente. D e m a s i a d o alta p a r a c o n s e n t i r doloroso d e s p r e n d i m i e n t o del a l m a . O t r a s ve- en someterlo a n a d a . D e m a s i a d o ferviente p a r a ces s o ñ a b a c o n u n fin l a r g o y querer aislarlo de n a d a . te l ú c i d o , p a r a q u e p o r lo m e n o s n o se dijese L o s i n t e l e c t u a l e s h a c e n la t e o r í a , l a s m a s a s l a constantemen- que me había t o m a d o desprevenido - y en mi e c o n o m í a . F i n a l m e n t e , los i n t e l e c t u a l e s u t i l i z a n a u s e n c i a - y p a r a saber, al c a b o . . . P e r o u n o se a l a s m a s a s y, a t r a v é s d e e l l o s , l a t e o r í a u t i l i z a a l a sofoca e n la tierra. e c o n o m í a . P o r e s o t i e n e n q u e m a n t e n e r el e s t a d o d e sitio y la s e r v i d u m b r e e c o n ó m i c a , p a r a q u e l a s m a s a s sigan siendo m a s a s de m a n i o b r a . Verdad es q u e la e c o n o m í a c o n s t i t u y e l a m a t e r i a d e la h i s t o r i a . L a s i d e a s se c o n f o r m a n c o n c o n d u c i r l a . Y a s a b í a la v e r d a d s o b r e m í m i s m o y s o b r e los o t r o s . P e r o n o p o d í a a c e p t a r l a . M e r e t o r c í a . T o d o logro significa u n a servidumbre.. Obliga a otro m á s alto. ^OMBAT^c LE J O U R N A L DE P A I U S r . ' ^ tPlTION S P Í CÍALE ERT CAMUS EST MOR cottfdajice contra €hmos Lt MEILLEUR DES NOTRE LA R É M S T A M C E 7 IlOTECA DE MÉXICO"^ Paul Bowles en Tánger PAUL BOWLES* (1910-1999) * Paul Bowles, Dimy viajes, traducción de Dias, Ana Ma. De la Fuerte, de Viajes, Rodrigo Rey Rosa, Seix Barral, S. A., Barcelona, 1993, 192 pp. Imágenes tomadas de la revista Quimera (#98). mayo de 1980. 8ÜLI0TECA DE MÉXICO | FRAGMENTOS 23 de junio A veces pienso en que a h o r a n u n c a m e acerco 1987 a la p l a y a . H a c e c i n c u e n t a a ñ o s , e n v e r a n o , m e p a s a b a allí t o d o el d í a . E l d í a e n q u e , p o r l o q u e 14 de septiembre fuera, n o iba a la playa, m e p a r e c í a vacío, perdi- H e e s t a d o m i r a n d o el c u e s t i o n a r i o d e tion d e h a c e d o s a ñ o s : Porquoi Libera- do. L o s marroquíes decían que estaba loco. E n Esta a q u e l t i e m p o , l o s h o m b r e s n o t o m a b a n el s o l . écrivez-vousl fre- C r e í a n q u e era perjudicial. D e s p u é s d e la g u e r r a , cuente. M u y pocos escritores a d u c e n necesidad l o s j ó v e n e s j u g a b a n a l f ü t b o l e n l a a r e n a y, d e v e z , q u e r í a v e r c u á l e r a la r e s p u e s t a m á s e c o n ó m i c a c o m o r a z ó n p o r la q u e ejercen su vez en c u a n d o , veías a u n a mujer adentrarse en profesión. M u c h o s reconocen n o saber por qué las olas, vestida de pies a c a b e z a , d e s d e luego. escriben. P e r o la m a y o r í a , e n s u r e s p u e s t a , d a n L a m u c h a c h a m a r r o q u í que era vecina nuestra a e n t e n d e r q u e l o s i m p u l s a a e s c r i b i r u n a fuer- e n la c a l l e M a i m o u n i , t o m ó p o r c o s t u m b r e l l e v a r za interior irresistible. L o s m á s e s c r u p u l o s o s n o a las mujeres del b a r r i o a la playa p o r la tarde. vacilan en reconocer que su m a y o r satisfacción R e g r e s a b a n a n t e s d e la p u e s t a d e l sol, eufóricas. es la s e n s a c i ó n d e d e j a r p a r a la p o s t e r i d a d u n a Jane decía de aquella m u c h a c h a : "Es u n a revo- p a r t e d e sí m i s m o s ; e n o t r a s p a l a b r a s , s i e n t e n l u c i o n a r i a . T i e n e el ú n i c o p a r d e a l e t a s d e g o m a que escribir da de todo Tánger." cierta m í n i m a inmortalidad. Esto sería c o m p r e n s i b l e e n u n a é p o c a anterior d e este m i s m o siglo, e n q u e se s u p o n í a q u e la 12 de agosto v i d a e n el p l a n e t a c o n t i n u a r í a i n d e f i n i d a m e n t e . A n o c h e e s t a b a c e n a n d o e n la c a m a c u a n d o llegó A h o r a q u e el p r o n ó s t i c o e s d u d o s o , el d e s e o d e P a t r i c i a H i g h s m i t h . Buffie* l a h a b í a i n v i t a d o a dejar h u e l l a p a r e c e a b s u r d o . A u n q u e la e s p e c i e venir de Suiza a visitarla y después, o l v i d á n d o - h u m a n a c o n s i g a s o b r e v i v i r o t r o s c i e n a ñ o s , es se d e q u e llegaba, h a b í a s a h d o . L e p e d í q u e se poco probable q u e u n libro escrito en 1990 diga s e n t a r a y le dije d ó n d e p o d r í a e n c o n t r a r w h i s - m u c h o a l q u e l o a b r a e n el 2 0 9 0 , si e s q u e s a b e ky y u n vaso y estuvimos charlando. Al cabo de leer. u n a h o r a , dijo q u e q u e r í a bajar al p i s o d e Buffie a d e s h a c e r l a s m a l e t a s . L e di u n j u e g o d e l l a v e s . C u a n d o t r a t a b a d e a b r i r l a p u e r t a , l l e g ó BufFie 1988 q u e dijo: " N o m e a c o r d a b a d e q u e v e n í a s - y , rá15 de pidamente, agregó-: hoy," marzo H o y llegó de M a d r i d u n a versión decepcionant e d e The Sheltering Sky. A l f a g u a r a h a u t i l i z a d o 23 de agosto el t í t u l o d e l a e d i c i ó n h e c h a e n 1 9 5 4 e n B u e n o s Llevé a Pat Highsmith y a Rodrigo a Achaqar. A i r e s : El cielo protector. U n a traducción descui- T o m a m o s c e r v e z a e n el c a f é q u e h a n c o n s t r u i - dada, desfigurada por errores y omisiones. U n a d o s o b r e las c u e v a s . H i g h s m i t h es u n a c o m p a ñ í a pena. m u y a g r a d a b l e . L á s t i m a q u e se m a r c h e , a u n q u e 20 de junio ger. B u f ñ e h a e s t a d o c a s i t o d o el t i e m p o e n f e r m a M u y p o c o sobre lo q u e escribir H e recibido re- y m e t i d a e n su c u a r t o , p o r lo q u e su invitada ha c o r t e s d e p r e n s a e n v a r i o s i d i o m a s e n los q u e se t e n i d o q u e distraerse sola. m e t e m o q u e n o lo h a p a s a d o m u y bien e n T á n - a n u n c i a l a i n t e n c i ó n d e B e r t o l u c c i d e rodar El cielo protector 1989 D e t o d o s m o d o s , c o m o e n el m u n d o del cine cualquier declaración p u e d e interpretarse c o m o p r o p a g a n d a , n o t e n g o i d e a d e si s e h a r á 24 de abril la p e l í c u l a . A la g e n t e le c u e s t a c r e e r q u e c u a n d o , Creí q u e ya h a b í a t e r m i n a d o de recibir a equipos allá p o r los a ñ o s c i n c u e n t a , H e l e n Strauss v e n d i ó de televisión. H a n venido de M i l á n , A m s t e r d a m , los d e r e c h o s cinematográficos, n o especificara L o n d r e s , París y N u e v a York, Pero va a venir e n el c o n t r a t o u n p l a z o l í m i t e . D e m a n e r a q u e otro, éste, d e G i n e b r a . A y e r y h o y tuve a q u í a n o sé a q u i é n se los h a b r á a d q u i r i d o Bertolucci, si e s q u e l o s t i e n e . • Pintora norteamencana. !l8l!0TEa DE MÉXICO Paul Bowles Días y Viajes Seix Barral Biblioteca B r e v e u n a pareja a l e m a n a q u ehizo u n a grabación para p o r d e l a n t e u n n ú m e r o d e a ñ o s infinito. E s t o es u n a emisora d e radio d e Berlín. L a mujer tendía un problema grave sólo desde hace u n o o dos a e m p e z a r s u s p r e g u n t a s c o n " p o r q u é " . L e dije a ñ o s . N o t e n e r t e l é f o n o e m p e o r a l a s c o s a s : la q u e a las p r e g u n t a s q u e e m p i e z a n así n o se p u e d e g e n t e v i e n e h a s t a a q u í y l l a m a a la p u e r t a . E s t o responder con inteligencia n i veracidad. Natural- te h a c e dificil n e g a r t e a r e c i b i r l o s . H a y u n a per- m e n t e , ella r e p u s o : " ¿ P o r q u é n o ? " Y o rectifiqué s o n a q u e esta s e m a n a h a v e n i d o t o d a s l a s tar- d i c i e n d o q u e la o b s e r v a c i ó n sólo se refería a m i . des. N o m e s i r v i ó d e n a d a , p o r q u e ella respondió: "Es q u e estamos h a b l a n d o sólo d e usted." 24 de Junio Ayer p o r la noche, Bertolucci m e envió u n co- 28 de abril che para q u e m e llevara al M i n z a h a cenar. Al N o h a y tarde e n la q u e n o reciba la visita d e e m p e z a r e l á g a p e , d i j o : " P o r fin h e m o s e m p e - alguien a quien n o h e visto n u n c a ni, probable- zado." "Si; hacía dos años q u e m e preguntaba m e n t e , v u e l v a a ver. D a r t a n t o t i e m p o h a c e q u e SI l l e g a r í a e l d í a " , r e s p o n d í . E s t a b a n t o d a s l a s la v i d a p a r e z c a e s t á t i c a , c o m o si u n o t u v i e r a p e r s o n a s r e l a c i o n a d a s c o n la película, incluido Bowles fotografiados por Cecile el productor, al que conocí hace años, cuando Bill Burroughs vino de Londres con él. Resultaba difícil mantener una conversación. En la pista había un espectáculo muy ruidoso para un enorme grupo de turistas que chillaban. Bertolucci abordó el tema de la música. Todavía pensaba utüizar a David Byrne, aunque también mencionó a Richard Horowitz y hasta dijo que le gustaría que yo hiciera una parte. N o entramos en discusión. Supongo que él preferirá el material electrónico al sinfónico. Mucho m á s fácil y más barato. N o se necesitan partituras ni ensayos. Scarfiotti había dicho que le gustaría utilizar a Agadéz como escenario de la ciudad del Sur del final. Confío en que pueda hacerse y en que no traten de rodarlo todo en Marruecos. Comprendo que no quieran involucrarse con los argelinos, pero Marruecos no puede sustituir a Argelia ni al Níger. 27 de agosto Ahora Bertolucci piensa que yo debería aparecer en algunas escenas de la película. No comprendo por qué exactamente y supongo que esto es un capricho que probablemente acabará por desechar. Richard Horowitz está muy atareado reuniendo materíal para la banda sonora; confío en que no piense que la música marroquí ha de ser un fondo sonoro satisfactorio para el Sahara argelino. BIÍÜOTÍCÍ.IEMKICO Paul Bowles PRELUDIO Y DANZA* T R A D U C C I Ó N DE M Ó N I C A M A N S O U R e senté bajo u n árbol alto c o n hojas n e g r a s Comí papas U n a g a r z a m e m i r ó entre los a r b u s t o s H a b í a abejas a m a b l e s a lo lejos N o había ningún sonido N o soplaba viento P e r o e n el cielo lejano se m o v í a u n pájaro Sobre las colinas lo observé Sobre las p r a d e r a s cubiertas d e vidrio Sobre los b o s q u e s de p l a t i n o Sobre las colinas de a c e r o se m o v í a L o observé de lejoslejos E n el b o s q u e de p l a t i n o c a m i n a b a u n a b l a n c a d o n c e l l a L e n t o s t o n o s b l a n c o s se a l z a b a n d e s d e su g a r g a n t a Se m o v í a entre los árboles y c a n t a b a D o n d e el arroyo b l a n c o del b o s q u e e s t á n D o n d e la s o m b r a b l a n c a de los t r o n c o s están D o n d e el z u m b i d o de cables eléctricos e s t á n D o n d e el cielo b l a n c o del a g u a están D o n d e el largo día b l a n c o e s t á n Allí la vi deslizarse entre los árboles y d e s a p a r e c e r M i e n t r a s u n t o n o a ú n flotaba e n el aire 1928 ' "Preludio y danza". Casi nada, Paul Bowles, traducción, prólogo y notas de Mónica Mansour, ediciones Hotel Ambosmundos, México, 1997. FEDERICO GAMBOA* (1864-1939) 28 d e agosto. M a ñ a n a literaria c o n José J u a n ¡Los m i s m o s l e ñ o s q u e se t r a g u e e n las largas T a b l a d a e n s u c a s a d e C o y o a c á n , q u e n o e s bun- n o c h e s de nuestros inviernos breves, h a n d e te- galow p o r q u e tiene d o s pisos, q u e n o es quinta nerse p o r m u y dichosos de q u e los c o n s u m a n y p o r q u e n o es casa d e r e c r e o n a d a m á s , n i José los vuelvan cenizas fauces t a n bellas! O t r o deta- J u a n e s c o l o n o q u e p a g u e l a quinta parte de los lle e n c a n t a d o r d e l g a b i n e t e : la m e s a d e labor, n o frutos q u e cultiva e n p e q u e ñ o h u e r t o y p a r a su p o r l a m e s a e n sí, n a d a n o t a b l e , s i n o p o r s u feliz p r o p i o r e g a l o . E s d o m i c i l i o p e r m a n e n t e y fijo, d e colocación en ángulo abrigado y discreto, j u n t o su p r o p i e d a d . E l j a r d i n c i l l o q u e la e n m a r c a luce a u n a v e n t a n a q u e c a e al h u e r t o , p o r la q u e se p u e n t e d i m i n u t o a la j a p o n e s a , flores y plantas japonesas en b u e n a m o r y c o m p a ñ a con plan- e n t r a n c h o r r o s d e l u z , a r o m a d e flores, c a n t o d e pájaros... t a s y flores n u e s t r a s . J o s é J u a n e s c o n v e n c i d o y H u e l g a decir aquí que, previo saludo y u n a s entusiasta japonizante desde que anduvo corta c u a n t a s p a l a b r a s c o n su e s p o s a , la visita se p a s ó t e m p o r a d a p o r la p o é t i c a p a t r i a d e los s a m u r a i , en los interiores del lindo gabinete d o n d e a solas aunque algunos incrédulos y maleantes aseguren los d o s , m e r e g a l ó c o n la lectura d e varias pági- q u e n u n c a e s t u v o e n la tierra d e l Sol L e v a n t e . Y o n a s d e s u Diario en preparación y llamó, luego, si l o c r e o , p u e s d e o t r a s u e r t e , n i c o n e l m u c h o a su sirviente, ¡japonés auténtico e innegable!, talento q u e lo distingue ni sus m u c h a s lecturas, quien deletreó de corrido u n alarde de p o d r i a h a l l a r s e t a n al c a b o , s e g ú n se halla, d e c o n s u m a d o p o r José J u a n : escribir e n aquel e m e - letras, literatos, c o s t u m b r e s y paisajes d e allá. E l v e s a d o i d i o m a m í n o m b r e y apellido y m i s alias niponismo interior d e la v i v i e n d a , p u e s t a c o n r e f i n a m i e n t o , de j u v e n t u d . ¡Lástima q u e e n la casa i m p r e s o r a abundante en buenos cuadros, muebles antiguos del presente t o m o carezcan de caracteres j a p o n e - y p o r c i ó n d e c u r i o s i d a d e s revela q u e alli m o r a u n ses, m e h a b r í a c o m p l a c i d o q u e se r e p r o d u j e r a el artista; p e r o lo q u e p a r a m i g u s t o se lleva la pal- alarde del poeta! m a es su g a b i n e t e d e trabajo, d e m á s q u e m e d i a - Ya al d e s p e d i r m e , se e m p e ñ ó e n q u e conocie- n a s p r o p o r c i o n e s , a t e s t a d o d e libros y c o n m a n i - ra yo su cocina, tapizada de cobres, estaños re- fiesta verberantes, cucharones, parríllas y sartenes, sin joya que provoca m i codicia y m u c h o que ermoblece t o d o u n testero d e la estancia soleada, faltar p o r s u p u e s t o las o r e j o n a s c a z u e l a s " m o l e - ebria de luz, acogedora y m u d a ; u n a c h i m e n e a r a s " d e P u e b l a d e los Á n g e l e s . P u e s es d e s a b e r casi m u r a l y recubierta de arriba a abajo d e pre- q u e José J u a n se tiene g a n a d a , después de repe- ciosos azulejos, c o m p r a d o s los m e n o s , cambala- tidas p r u e b a s irrefragables, m u y m e r e c i d a c h e a d o s a l g u n o s y - c u e n t a él m i s m o e n t r e v e r a s d e cordon-blue fama c o n t o d a s l a s d e l a ley. y b r o m a s - m a l h a b i d o s los m á s . ¿ Q u é i m p o r t a E n m i caminata de regreso a pie, h e ido pen- la p r o c e d e n c i a , s u p o n i e n d o e x a c t o s l o s i n f o r - s a n d o e n el e s c r i t o r y e n e l c o m p a ñ e r o d e o f i c i o . m e s , frente al a r t e f a c t o e m p o t r a d o e n el m u r o , L o s títulos q u e c o n s a g r a n al escritor d e r a z a n o su tamaño, su diseño -éste, obra de José J u a n - , p u e d e n ser mejores ni en cantidad mayor; h a su gracia, su elegancia y hasta su m e x i c a n i s m o ? sido periodista, crítico de literatura y d e arte, c r o n i s t a d e m u c h o esprit, * Fedenco Gamboa, Mi dmrio V (1920-1939), Memonas mexicí Consejo Nacional para la Cultura y las Artes, México, 1994, 317 p] diario Vil. (1920-1939), México, 1996, 393 pp. a h í e s t á El florilegio, y n o se diga poeta, viejo d e o n c e años, c u a n - do su autor contaba apenas veintiocho, remo- Federico Gamboa 50 BB I LO I TECA DE MÍM zado y a u m e n t a d o hace sólo u n lustro y doce meses, que lo e n c u m b r ó m u y d e las letras q u e h a r t o q u e se f e ü c i t a r o n c o n s u merecidamente, regreso. Y n a d a digo de su d e s m e d i d a afición a según e n t o n c e s y luego critica y público lo h a n las faldas, p o r q u e d e s d e m u y restringidos y de- g u s t a d o y a p l a u d i d o . E n l a Revista t e r m i n a d o s p u n t o s de vista, e n t r e t e n i m i e n t o t a n Moderna de J e s ú s E . V a l e n z u e l a , el m i l l o n a r i o p r ó d i g o , l o - d u l c e y s a b r o s o p o c o tiene q u e ver c o n la lite- gró José Juan brillante papel, sobre todo c o m o ratura, a u n q u e a las veces resulten sus m e j o r e s adalid irreducible y a u n agresivo a las vegadas, m u s a s e inspiradoras, las m a d r i n a s de p o r c i ó n de d e la e s t é t i c a ú l t i m a , q u e n o a t o d o s h a s u c e d i - obras maestras, y p o r q u e en esa eterna y univer- do. P o r q u e é s a es su c a r d i n a l c a r a c t e r í s t i c a , la sal c a m i n a t a d e los m a c h o s n o r m a l e s , c o m o e n q u e lo d e f e n d e r á d e l " i r r e p a r a b l e u l t r a j e " d e la la d e la M e c a , m u c h o s p e r e g r i n o s c a e n edad en a u m e n t o : u n a facultad otros para ya n u n c a levantarse, y todos en alguna especialísima de a d a p t a c i ó n y a c o m o d a m i e n t o d e n t r o de las heridos, época, c u a n d o n o en varias, h e m o s cojeado del escuelas y d o c t r i n a s nuevas, q u e le permite, gra- m i s m o pie q u e los d o s de José J u a n , e n ese capi- cias a su i n g e n i o , a lo tulo pertinaz, cojitranco... flexible y comprensivo de su exquisita sensibilidad artística, p r o n t o a m o l - Por m u y suave y surrante m o d o h a c o n s u m a - darse a los n u e v o s climas literarios, y ya d o m i - d o el J a p ó n l a a b s o r c i ó n d e l a C o r e a , q u e , a p a r - ciliado en sus principales avenidas tir d e hoy, la h a n r e b a u t i z a d o c o m o : " L a t i e r r a figurar en las p r i m e r a s filas, a i r o s a m e n t e . C r e o q u e i r á l e j o s y " a p a s o s d e v e n c e d o r e s " , si a l g u n o s elegida del tranquilo a m a n e c e r " demonios ¡Oh!, p o e s í a del O r i e n t e q u e tiñes d e e n s u e ñ o q u e al i g u a l q u e e n n o s o t r o s t o d o s , p a l p i t a n e n h a s t a n o idealizarlos, las infamias y los atrope- las r e c ó n d i t a s c a v e r n a s i n t e r i o r e s d e su j u v e n t u d llos. L a d i n a s t í a d e s t r o n a d a e r a u n a a n c i a n a d e a punto de extinguirse, pero todavía capaz quinientos dieciocho años. ¡Descanse en paz! su c r e p ú s c u l o de i n c e n d i o - c o m o esos en celajes arrebolados de los atardeceres estivales después 14 d e o c t u b r e . B a n q u e t e e n l a l e g a c i ó n j a p o - de u n a t o r m e n t a - , de jugarle m á s de u n a m a l a nesa. ¡ Q u é m a n e r a t a n exótica la q u e p a r a c o m e r s e g a s t a el b u e n b a r ó n O s a k i ! H u e l g a s u p o n e r q u e su filiación mental es n e t a m e n t e g a l a ; h a d e h a b e r c o m e n z a d o , m e figuro, p o r ser d e v o t o de los g r a n d e s r o m á n t i c o s ¡Ah!, esta lenta y porfiada p e n e t r a c i ó n n i p o na: comercio, astucia, audacia y sonrisas. 28 de octubre. E n M i x c o a c , ya n o c h e cerra- C h a t e a u b r i a n d , L a m a r t i n e , Vigny, H u g o , idóla- d a , e s p e r á b a m o s m i m u j e r y y o el t r a n v í a d e S a n tra de A l f r e d o d e M u s s e t . Y e n p r o s a , s e g u i d o r Á n g e l c o n u n frío s e r r a n o . D e s ú b i t o , m e s a l t ó de los h e r m a n o s D e G o n c o u r t , c o n u n o de los u n yanqui mal trajeado en pos de u n a limosna cuales, E d m u n d o , acusa parecido fisico harto q u e justificó c o n t á n d o m e sus d e s d i c h a s en jer- a c e n t u a d o en rostro y cráneo: lo m i s m o q u e lo g a a n g l o e s p a ñ o l a . P o r si e r a u n o d e l o s m u c h o s acusa en ciertos antecedentes con otro orfebre v a g o s q u e d e su p a í s a m b u l a n e n M é x i c o , le res- del verbo, Teófilo G a u t i e r , "el b u e n T h é o " , q u e p o n d í q u e n o lo e n t e n d í a . E n u n castellano gu- al i g u a l d e J o s é J u a n , p r i m e r o q u i s o s e r p i n t o r tural y mutilado m e repuso que tenía hambre. Y y estudió dibujo y colorido. Esos tienen que haber sido los tutelares de su futura prosa de maravilla. e n e f e c t o , s u a l i e n t o , c o m o el d e l o s q u e m u c h o h a n libado o n a d a h a n c o m i d o , olía a sepultura. A n t e m i negativa, q u e acogió a l z á n d o s e de Afilióse d e s p u é s entre los p a r n a s i a n o s , y c o n h o m b r o s , c o n la m a n s e d u m b r e q u e la m i s e r i a Baudelaire luego, q u i e n lo e m p u j ó d e s d e ultra- auténtica despiadadamente t u m b a a u n t e m p o r e r o y n o c i v o culto de los m a l - p a r a sí: hadados "paraísos artificiales" - e n que aquel d e s e s p e r a d o d e la v i d a y d e las letras se d o m i c i l i ó impone, murmuró -¡Bueno!... Y fue y s e s e n t ó e n el p o y o frontero al m e r - h a s t a n o a n c l a r e n la l o c u r a - q u e a l g o q u e b r a n t a - cado, con resignación m u s u l m a n a . Sus andares r o n la s a l u d d e J o s é J u a n ; p e r o d e los q u e p r o n t o torpes reforzaron m i convencimiento de que su se e v a d i ó p a r a r e h a c e r su p r o p i o i n d i v i d u o h a m b r e era legítima y a t r a s a d a . L o a l c a n c é y le físico, maltrecho y ensombrecido. Fue, entonces, cultor di a l g u n o s cobres q u e e x a m i n ó e n silencio. L u e - d e l a t i e t i s m o , coutier d e v i n o s e u r o p e o s p o r c o r t a g o , c u a l u n a s a e t a , c r u z ó l o s rieles e n q u e r e v e r - t e m p o r a d a , y a l fin, h i j o p r ó d i g o , t o r n ó al h o g a r b e a b a n las luces del p a r a d e r o y d e las tiendas, se e n t r ó e n a la p a n a d e r í a , d e la q u e salió p r o v i s t o ¡Es t a n fácil p r o m e t e r l a , a u n c u a n d o n o se de panes envueltos en papel, yendo a parar a u n p u e d a o n o se d e s e e hacerla!... U n a s puesto de carnitas y m e n u d e n c i a s harto sospe- frases h i l v a n a d a s a las v o l a n d a s y u n g i d a s c h o s a s , q u e l e s i r v i ó u n g r a n u j a v i v a r a c h o y ri- vaselina oral, e n estilo c a m p a n u d o de ministro sueño, protestante, b a s t a r o n p a r a c a l m a r la ira q u e ani- risueño de n o entenderlo. N o s r e c o g i ó n u e s t r o t r a n v í a c u a n d o el c i e r z o m a b a al g r u p o , sincera e n los m á s y cuantas de apagada arreciaba, y al través del cristal d e l ventanillo, e n los m e n o s , b a s t ó p a r a q u e la m u l t i t u d se dis- a ú n p u d e d i s t i n g u i r l a s d e n t e l l a d a s d e fiera q u e p e r s a r a , g r i t a n d o a h o r a ¡vivas a M é x i c o y a s u a q u e l r u b i o J u a n sin R o p a le p e g a b a a s u p r o v i - gobierno! Este mi d e n c i a l c e n a . ¡ Q u é h o r r i b l e e s el h a m b r e ! . . . primer contacto con un tumulto po- pular m e s u m e luego en cavilaciones agoreras de 7 de noviembre. A consecuencia de u n bárba- p é s i m o c o l o r . ¿Sí e n v e z d e a p l a c a r s e s e h u b i e s e n r o l i n c h a m i e n t o (¿cuál d e ellos n o lo es?) regis- e n a r d e c i d o ? . . . ¿Si l o s a g i t a d o r e s s o n c a p a c e s d e t r a d o e n Texas e n la p e r s o n a d e u n m e x i c a n o , a r r a s t r a r m u c h e d u m b r e s c o m o la q u e a c a b a d e A n t o n i o R o d r í g u e z , se exaltó a q u í la b a r b a r i e dispersarse, y d e m a n e j a r l a a su guisa, se h a co- popular a z u z a d a por los agitadores políticos r r i d o el riesgo d e q u e é s t a h u b i e s e l l e g a d o a l o s en aumento; h e m o s tenido motines, u n incen- peores extremos de ferocidad, c o n todas sus ate- dio fi-ustrado e n El Imparcial, y ultrajes en u n a c a n t i n a a la b a n d e r a d e los E s t a d o s Unidos. L a s m u c h e d u m b r e s callejeras h a n m a r c h a d o al rradoras consecuencias politícosociales?... ¿Hab r á d e v e r a s u n d e s c o n t e n t o g e n e r a l e n el p a í s entero? grito u n á n i m e de: ¡ M u e r a n los yanquis!, y de mueras igualmente resonantes a otros que no son yanquis... 8 de noviembre. S e g u n d o c h o q u e e n la subsecret a r i a , c o n el e m b a j a d o r H e n r y L a ñ e W i l s o n , q u e C o n u n a turba de ésas h u b e de enfirentarme estuvo a pedir con tono destemplado y arrogan- e n las a ñ i e r a s d e la secretaria, c u y a verja o r d e n é cia de p r o c ó n s u l , p o r c i ó n d e satisfacciones q u e se c e r r a r a , p u e s la i n t e n c i ó n m a n i f i e s t a de el i n c i d e n t e d e s u b a n d e r a . C h o q u e , v e r b a l p o r por los e n e r g ú m e n o s era penetrar en sus interiores, f o r t u n a , q u e sin e m b a r g o m e c o s t ó u n m a y o r es- d i z q u e a h a b l a r c o n el m i n i s t r o e n p e r s o n a . E n - fuerzo y u n a c r e c i d a d o s i s d e p a c i e n c i a el des- t r e el p e r s o n a l d e l a s e c r e t a r i a h u b o s u d e s c o n - h a c e r i o , q u e el e m p l e a d o a y e r p a r a c a l m a r a m i s c i e r t o , l o s v a l i e n t e s q u e r i a n salir, y l o s t í m i d o s c o n c i u d a d a n o s en trance de pelea. P e r o lo q u e empahdecieron. c o n v e n c i ó al a i r a d o M r . W i l s o n : F r e n t e a la m a s a t u m u l t u a r i a , p e d í q u e a c e r c a r a el q u e l a e n c a b e z a b a : u n se "matamo- ros" arrabalero y oüente a alcohol, que - E l gobierno no puede hacerse responsable d e l o q u e o c u r r a e n el i n t e r i o r d e u n a cantina algo u o t r o s s i t i o s p e o r e s . S i el u l t r a j e l a m e n t a b l e d e p e r d i ó de sus bríos a n t e m i artificial í m p a s í b i - q u e c o n r a z ó n se queja u s t e d , se h u b i e r a reali- Hdad. ¿Qué deseaban?... Previa consulta pu- z a d o c o n la b a n d e r a i z a d a e n la e m b a j a d a o e n r a m e n t e visual c o n los m á s p r ó x i m o s al guía, el c o n s u l a d o g e n e r a l , y a m e t e n d r i a u s t e d e n s u u n o s s e g u n d o s d e s i l e n c i o , y, a l c a b o , u n g r i t o casa, d á n d o l e las excusas del c a s o y las seguri- múltiple: d a d e s d e q u e el a t e n t a d o n o q u e d a r i a i m p u n e , -¡Justicia pedimos!... c o n f o r m e a l a ley. 12 d e n o v i e m b r e . D i a s d e i n t e n s i v o q u e h a c e r , bres y Aquiles Serdán, evaporado... Buscando q u e m e h a c e n c o n c e b i r la r e m o t í s i m a e s p e r a n z a y rebuscando - l a m a n z a n a de casas cercadas de de q u e se dicte c o n t r a o r d e n y m i destierro i n m i - soldados hacía imposible cualquiera evasión por n e n t e se c o n v i e r t a e n u n a falsa a l a r m a . P a r e c e n las a z o t e a s - descubrieron a Serdán, m a l h e r i d o y c o n j u r a d a s e n t r a m b a s t o r m e n t a s , la i n t e r n a y la o c u l t o b a j o el p i s o d e m a d e r a d e u n a d e l a s h a b i - externa. taciones bajas. Visible e s t r e m e c i m i e n t o h a s a c u d i d o los ner- 16 d e n o v i e m b r e . D e s c u b i e r t o u n v a s t o c o m - vios de los habitantes de esta c i u d a d de M é x i c o plot revolucionario p a r a d e r r o c a r al gobierno. ante lo q u e reputa de frustrada intentona temera- E s s u c a u d i l l o , F r a n c i s c o I. M a d e r o , o r i u n d o d e ria, y a u n l o s g o b i e r n i s t a s , l a i n m e n s a m a y o r i a , C o a h u ü a y de quien yo tengo escasas noticias: n o h a p o d i d o m e n o s d e a d m i r a r el a r d i m i e n t o s u e n t r e v i s t a c o n el g e n e r a l D í a z , e n l a q u e e s t e d e ese p u ñ a d o d e valientes. N o se d e s c u b r e n , sin perspicaz catador de h o m b r e s lo dejó en libertad e m b a r g o , a s o m o s de intranquilidad, ¡tanto m e - de llevar a d e l a n t e su c a m p a ñ a eleccionaria, sin j o r ! , t o d o el m u n d o d e s c a n s a e n l a s o l i d e z d e l p r e s t a r m a y o r i m p o r t a n c i a ni al p e r s o n a j e ni a gobierno, y ni los pesimistas p i e n s a n q u e la na- s u l i b r o La sucesión presidencial ciente revuelta lo eche p o r tierra. que ha levantado á m p u l a e n t o d o el p a í s ; s u p r i s i ó n p o s t e r i o r e n Sin quererlo, yo m e digo a m í m i s m o : ¡una la c i u d a d d e S a n L u i s P o t o s í , d e la q u e casi se piedrecilla insignificante p u e d e ser c a u s a d e q u e le p r o t e g i ó o se d e s c u i d ó , a d r e d e , s u h u i d a a los el m a j e s t u o s o C o n g r e s s i o n a l L i m i t e d q u e c o r r e Estados U n i d o s , y lo que d o n Francisco M a d e r o entre W a s h i n g t o n y N u e v a York se descarrile y señor, su p a d r e , m e dijera h a p o c a s n o c h e s en se p r o d u z c a u n a c a t á s t r o f e . . . el r e s t a u r a n t d e l a M a i s o n D o r é e d e l a n t e d e m i amigo Carlos Sánchez Navarro, después de pre- 17 d e n o v i e m b r e . L a p r e n s a d e hoy, e n s u servi- guntarle qué era lo q u e su hijo pretendía: cio telegráfico d e la P r e n s a A s o c i a d a , c o n e n c a n - - ¡ P a n c h i t o e s u n l o c o ! {sic). tadora naturalidad publica que en Honduras h a n ¿ S e h a b r á n e q u i v o c a d o l o s d o s , el general d e s e m b a r c a d o m a r i n o s de los E s t a d o s U n i d o s , D í a z n o c o n c e d i é n d o l e i m p o r t a n c i a , y el s e ñ o r d e A l e m a n i a , d e I n g l a t e r r a . . . L o q u e llevaría a la su padre, calificándolo de e n a j e n a d o . . . ? c o n c l u s i ó n d e q u e el d e s v e n t u r a d o s u e l o a m e r í - E l h e c h o e s q u e el b r o t e d e s c u b i e r t o e n l a c a n o va en c a m i n o de convertirse en "esquina de ciudad de P u e b l a provoca m u y serias conside- p r o v i n c i a " . N i u n s o l o p e r i ó d i c o h a c e n s u r a d o el raciones. U n señor don Aquiles Serdán (¿habrá sucedido. nombres predestinados?), propietario de una z a p a t e r í a , las s e ñ o r a s q u e i n t e g r a b a n la fami- 19 d e n o v i e m b r e . C u n d e la l l a m a d e la r e v u e l t a ha, y u n p e q u e ñ o g r u p o de partidarios de "la a q u í y allí; e n la f r o n t e r a n o r t e , p r i n c i p a l m e n t e , b o l a " , se h i c i e r o n fuertes e n la c a s a h a b i t a c i ó n la ola r e v o l u c i o n a r i a a s o m a y devasta, Y a h o r a d e l p r i m e r o y, b a t i é n d o s e d e n o d a d a m e n t e d e s - sí q u e s e a d v i e r t e i n q u i e t u d g e n e r a l . P a r a c o l m o de los interiores, resisfieron los a t a q u e s de la d e m a l e s , el g e n e r a l D í a z h a c a í d o e n c a m a p o r destacamento c u l p a d e u n a m a n d í b u l a infectada q u e m u c h o lo d e t r o p a s d e l í n e a . U n a s e d i o é p i c o p o r el a r r o - t o r t u r a y priva de d a r sus órdenes, siempre acer- j o d e los sitiados y q u e s ó l o p o r ello m u c h o se tadas y sabias... Creel está d u r m i e n d o en C a d e - a s e m e j a al q u e e n u n a c a s a d e P a r í s , B o n n o t y n a y se r u m o r a q u e su b a n d a de forajidos llevaron a c a b o c o n igual d e p o c a s luces s o n los q u e d e s d e a h í dirigen la coraje, t e n i e n d o e n j a q u e d u r a n t e varios días, c a m p a ñ a represiva. Sin ofenderlos, n o creo que hace algunos años, a aquella policía y aquella s e a n l o s i n d i c a d o s p a r a z a n j a r v i c t o r i o s a m e n t e el t r o p a . E n n u e s t r o c a s o , t a m b i é n a l fin v e n c i e r o n conflicto ya en ignición. policía angelopoHtana y de u n él y a l g u n o s j e f e s m i l i t a r e s los sitiadores, q u e c o n s u m a cautela p e n e t r a r o n e n la m o d e s t a r e s i d e n c i a t r a s m u t a d a e n una tarifa u r b a n a , m e r c e d al v a l o r d e s p l e g a d o p o r 20 de noviembre. Experimento a u n m o , d e s a z ó n y s a t i s f a c c i ó n . El Diario, tiempo mis- periódico sus i n q u i l i n o s , m u j e r e s inclusive, e n la q u e sólo de o p o s i c i ó n q u e dirige u n italiano C a r l o s For- hallaron los m u e b l e s h e c h o s trizas, u n a o dos n a r o , e n su n ú m e r o d e h o y trae la d e s c r i p c i ó n de las señoras, l e s i o n a d a s , m u e r t o s los c i r c u n s t a n c i a d a d e l a r e f r i e g a d e P u e b l a y, d e hom- S I S L I O m DE MÉXICO paso, hace u n a embozada y malévola psicología laciones c o n desafectos. L o s t i e m p o s n o son n a d a d e la m i s m a . b u e n o s , h a c e u n a s n o c h e s la poHcía r e s e r v a d a cat e ó el d o m i c i l i o d e u n s e n a d o r , ¡ e n e j e r c i c i o . . . ! P o r la t a r d e - h a b l a el r e d a c t o r v i a j e r o en u n o de los párrafos de su c r ó n i c a - , p e n e t r é e n 24 de noviembre. Soplan vientos de incertidum- la c a s a e n q u e t a n b r a v a d e f e n s a se h a b í a h e c h o bre y desasosiego c o n m o t i v o de la situación, q u e y recorrí las h a b i t a c i o n e s d o n d e h a b i a m u e b l e s sigue n u b l á n d o s e . E n o c a s i o n e s , s i e n t o a n s i a s in- rotos, ropas esparcidas, papeles por todos lados, teriores por m a r c h a r m e de u n a vez; y en otras, cartuchos, paquetes de pólvora, dinamita, b o m - las m á s g a n a s fervorosas de n o p a r t i r m e d e m i bas h e c h a s c o n períllas de c a m a , retratos, libros tierruca, que m e atrae y m e atrae c o m o querida d e S i e n k i e w c z , d e S m í l e s . S o b r e el e s c r í t o r í o d e i n f i e l y, p o r infiel, i d o l a t r a d a . S e r d á n , Reconquista, de Federíco G a m b o a , con E l trabajo, e n la secretaria, intensificado so- u n a s c u a n t a s h o j a s a b i e r t a s , c o m o si l a h u b i e s e bre m i s espaldas. M i n e u r a s t e n i a , o lo q u e sea, c o m e n z a d o a leer. embravecida y torturante. La endulzo u n tanto, a fuerzas de r u m i a r p o r a d e l a n t a d o lo q u e me M í s a t i s f a c c i ó n e s c o m o a u t o r leido, y m i d e s a - s i g n i f i c a y l o q u e g o z a r é e n el d e s e m p e ñ o d e m i z ó n m e l a d i c t a el n a t u r a l t e m o r d e q u e v o c e s ofi- e m b a j a d a e s p e c i a l e n E s p a ñ a c o n q u e el g e n e - ciosas siempre prontas a desnamralizar hechos, r a l D í a z , motu proprio, v a y a y m e p i n t e " e n las a l t o r a s " , v i s t i e n d o traje P o r q u e h e a q u í q u e voy c o n tal alta investidura de funcionarío infidente que, so c a p a de "hacer a esa a m a d a literatura", escribe libros subversivos o cultiva re- m u c h o s años atrás acariciado-. iliü'j'ú.!. DE M[\íCG tierra h a querido gratificarme. madre nuestra - e n s u e ñ o de Y con sendas misiones, también especiales y además de las permanentes, a Bélgica y a Holanda, aunque con los viáticos desminuidos: en lugar de los 12 mil pesos que por las tres me correspondían, sólo se me darán 10 mil, pues según me explicó Creel, "yo soy de casa" y el erario gastó mucho dinero durante el Centenario. Por otro lado, Fernando González, jefe del estado mayor presidencial, general de brigada y mi condiscípulo de colegio muy querido, que para sí anhelaba la embajada, ignorante de mi nombramiento la solicitó del caudillo, quien le dijo que lo nombraría con gusto, siempre que yo accediera. Y me ofreció a cambio de la cesión una suma de dinero nada despreciable. Ni la merma impuesta a los viáticos, ni la oferta tentadora de Fernando para mi crónica carencia de bienes de fortuna me han hecho titubear. ¡Me voy a España! 8 de diciembre. Hoy se acordó por Instrucción Pública una pensión de 500 francos mensuales a Rubén Darío, como desagravio porque no fue posible recibirlo cuando el Centenario, en su carácter de enviado diplomático especial de un gobierno ya inexistente, a su desembarco en tierras de México. Y anoche, en la sesión ordinaria de la Cámara de Diputados, Salvador Díaz Mirón disparó varios tiros a Chapital, sin lograr herirlo a él ni a nadie afortunadamente, gracias a la fuerza hercúlea de Chapital, que, abrazando al airado poeta, consiguió que las balas se incrustaran en el pavimento. 19 de febrero. Con un frío que pela, en compañía de mis gentes, del personal integro de la embajada -aquí aumentado con el señor don Rómulo Sarralde y sus dos lindas hijas Estela y Nelly-, de mi ayuda de cámara Tunecido Hayaschi, natural de Kyoto s'il vousplaiñ, y de mi perrazo Jack, hemos salido por el quai d'Orsay, a bordo del suntuoso "sud-express", rumbo a España. abrigo canino con monograma bordado, que engullía con muy buenas maneras su pitanza servida en escudilla de peltre. Ocupaba la mesa gentil pareja; él, cuarentón, calvo y rozagante, arríscado mostacho a la militar, irreprochable pergeño; ella, una francesa deliciosa y elegante, camino del embonpoint (aquí y dondequiera coco de las mujeres guapas), y con argumento incontestable hice ver al mayordomo lo flaco de su memoria: si el reglamento era tan estricto, ¿por qué aquel perrillo estaba violándolo a ciencia y paciencia de la autoridad del carro? La dueña del animalito lo levantó en vilo, el caballero alzó la voz, éramos el punto de vista de los demás comensales y por un momento temí desenlace desagradable, dado lo puntillosos que son los franceses. Pero no, el mayordomo dobló las manos, y se ajustó un convenio pacífico, condicional y honroso para "las partes contratantes": si Jack observaba idéndca urbanidad a la del faldero, no saldría ninguno de los dos canes. Reciproca sorpresa para mi contrario y para mí mismo, cuando reíamos el incidente y cortésmente nos saludamos: él era, ¡nada menos! Que Edmond Rostand en carne y hueso, el autor de Cyrano de Bérgerac, de Uaiglon, etcé- tera, y yo un embajador extranjero de paso por Francia... Jack, en tanto, que no había entendido jota, como SI aplaudiera, azotaba rítmicamente el piso con su cola... En Burdeos, salté al andén para desentumecer las piernas. Grato encuentro; el cónsul de México, y el vicecónsul, el canciller... Recuerdos coreados de dos entrevistas muy anteriores, en 1891 y en 1893... A las once y media de la noche, Biarritz, al través de los cristales del tren; luego, Hendaya; luego Irún. Oídos más que vistos en la semitiniebla de sus estaciones, al anunciarlos el conductor. Después, San Sebastián, entrevisto al igual que Biarntz en la oscuridad de la noche helada: perfiles de casas, ringleras de luces, siluetas de personas arrebujadas en mantas y otros abrigos. Aquí se despidió nuestro cónsul en Irún, que desde allá tuvo la amabilidad de acompañarme. Por culpa de la relativa corpulencia de mi Jack, ejemplar precioso y civilizado si los hay, el mayordomo del salón-comedor cuando nos sentábamos a almorzar se empeñó en que sa¡Hasta que alfinse realizó mi viejo anhelo de liera del carro, "porque asi lo prevenía el reglaconocer a España en su corazón! El tren, desmento..." Por dicha, descubrí a los pies de la bocado, traga y traga leguas, cual si estuviese al mesa frontera un faldero linajudo y luciendo cabo de mis ansias... y p u e d e q u e e n t o n c e s h a s t a te falte al r e s p e t o , 20 d e febrero. El día entero, p o r la d e s o l a d a y amarillenta llanura de Castilla, m a n c h a d a de ¡gigante q u e aburriste a Teófilo G a u t i e r y entris- b l a n c o a q u í y allí p o r r e c i e n t e n e v a d a ; p e ñ a s , l a teciste a E d m u n d o d e Amicis!... cordillera, y aridez, aridez, siempre aridez, lo A l a s 2 : 2 0 p . m . , el t r e n s e d e t u v o e n l a T e r - m i s m o q u e e n los llanos d e m i N u e v a E s p a ñ a . . . m i n a l d e M a d r i d , y e n el p r o p i o m o m e n t o Estaciones y m á s estaciones cuyos nombres m e c o m p a ñ í a del batallón de cazadores de Llerena, la suenan gratamente, que deletreo para mis aden- c o n b a n d e r a y b a n d a q u e ejecutó la m a r c h a real, tros, lo m i s m o q u e c r i a m r a q u e r e p a s a u n a lec- presentaba armas. ción que ya sabía de m e m o r i a . . . A l m o r z a m o s a b o r d o del tren volador, E n o r m e c o n c u r r e n c i a e n el a n d é n . E s p e c i a l co- m e n t e e n e s p e r a d e la e m b a j a d a : el m a r q u é s d e m i e n d o m á s tierra c o n los ojos q u e m a n j a r e s c o n la Torrecilla, jefe s u p e r i o r d e p a l a c i o , e n r e p r e - la b o c a . M i s nervios, e n a n a r q u í a s u p e r a c é r r i m a . s e n t a c i ó n d e l g o b i e r n o , el m a r q u é s d e A l h u c e - D e s ú b i t o , a l a i z q u i e r d a d e l a v í a d e s t á c a s e el m a s G a r c í a P r i e t o , m i n i s t r o d e E s t a d o , y el s u b - Escorial, que procuro n o determinar con preci- s e c r e t a r i o d o n R . Pina y M i l l e t ; y e l a l c a l d e d e sión, sino de soslayo: Madrid, d o n José Francos Rodríguez, en n o m - - Y a v e n d r é a ti - l e d i g o s i n d e s p e g a r m i s l a bios-, b r e d e la c o r o n a d a villa. A d e m á s , los s e ñ o r e s y a v e n d r é a ti, e s p e c i a l m e n t e y a r e c o - F e r n á n d e z L a t o r r e , g o b e r n a d o r c i v i l , el c a p i t á n rrerte e n todas tus entrañas, cara a cara tú y yo. g e n e r a l R í o s , el g e n e r a l B a s c a r a n , 56 sisuomDEMmo gobernador militar, el c o n d e d e P i e d e C o n c h a , p r i m e r in- " A n d a , b o b o , d e s p i e r t a , si s o m o s n o s o t r o s , l o s troductor de embajadores; los m a r q u e s e s de Po- a i r e s m a d r i l e s , y a r e a l i z a s t e ta s u e ñ o , y a e s t á s e n l a v i e j a , c o n s u s h i j o s ; el c o r o n e l d e i n g e n i e r o s Madrí..." s e ñ o r M a l o ; el d i p l o m á t i c o d o n E m i l i o P a l a c i o s (a q u i e n devolví e n G u a t e m a l a la l e g a c i ó n E n grato s o n a m b u l i s m o , ascendente p o r cul- de p a de m i investidura y de lo agrio de la cuesta E s p a ñ a q u e fue a m i c a r g o ) , y el c a p i t á n d e a r - empedrada, muy lentamente yo mismo púseme tillería d o n A n t o n i o G o n z á l e z H o n t o r í a (que estuvo en México durante nuestro Centenario, a d i s i p a r el e n s u e ñ o y a r e p e t i r m e e n m i s a d e n tros: e n el b r i l l a n t e s é q u i t o d e l e m b a j a d o r P o l a v i e j a ) , " P u e s es verdad, señor, éste es M a d r i d , y q u e el g o b i e r n o s e h a s e r v i d o p o n e r a m i s ó r - M a d r i d de mis codicias mentales de literato his- denes; u n a c o m i s i ó n d e concejales del ayunta- p a n o a m e r i c a n o ; la casa solariega del i d i o m a e n el m i e n t o m a d r í l e ñ o , y o t r a d e la j u n t a d e la F e d e - q u e pienso, h a b l o y escribo; la c u n a d e m i s a n t e - ración Escolar. p a s a d o s ; la fuente d o n d e n a c i ó la s a n g r e d e m i s D e literatos españoles, Rafael Altamira, Fran- v e n a s , ¡éste e s M a d r i d ! . . . cisco Villaespesa, M a r í a n o M i g u e l de Val ; u n a N u e s t r a instalación e n la lujosa c a s o n a q u e e n c o m i s i ó n presidida p o r d o n B r u n o Zaldo, de los la calle del tutor, e s q u i n a a la d e l R e y F r a n c i s c o , españoles exresidentes en Veracruz; representan- d e l v i e j o M a d r i d , e n el d i s t i n g u i d o b a r r i o d e A r - tes d e la c o l o n i a m e x i c a n a a q u í r a d i c a d a , y otra guelles, g e n e r o s a m e n t e h a puesto a m i disposi- d e la p r e n s a e s p a ñ o l a y la a m e r i c a n a . ción d o n Telésforo García, su d u e ñ o ; u n ilustre D e casa, digamos: nuestro ministro d o n J u a n y n o b l e e s p a ñ o l que, sin dejar de serlo e n a l m a y d e B é i s t e g u i y s u a r r o g a n t í s i m a e s p o s a ; el p e r s o - p e n s a m i e n t o , m e x i c a n o de c o r a z ó n se h a vuelto nal d e la p o r los m u c h o s a ñ o s q u e allá h a vivido, p o r q u e legación, y mi a m a d o sobrino Rafael ambiente allá, u n i é n d o s e a u n a s e ñ o r í t a C a s t a ñ e d a y N á j e - y cordial a c o g i d a a los visitantes de ra, h a p r o c r e a d o familia, p o r q u e allá h a prospe- Alcalde, vicecónsul. M u c h o público, de franca r a d o m e r c e d a su talento y a su esfuerzo, p o r q u e a l l e n d e el m a r . Béistegui m e presentó a d e v e r a s a m a y se i n t e r e s a p o r h o m b r e s y c o s a s . m í , y y o al p e r s o n a l d e esta m i s i ó n e x t r a o r d i n a - E n esta casa h a vivido varías y largas t e m p o r a - ria. A g r u p a d o s e n el a n d é n el e l e m e n t o o f i c i a l y das d o n E m i l i o Castelar, a m i g o m u y íntimo de n o s o t r o s t o d o s . P r e v i a s las f o r m a l i d a d e s de pro- d o n Telésforo. C o m o era de rigor. t o c o l o y o r d e n a n z a s militares, m a r c i a l m e n t e , los A l anochecer, voy c o n Béistegui al M i n i s t e r i o C a z a d o r e s d e L l e r e n a i n i c i a r o n la m a r c h a y d e s - de Estado, informalmente, a tratar con filaron P r i e t o y Pie d e C o n c h a los ú l t i m o s detalles re- a n t e el r e p r e s e n t a n t e d e M é x i c o , y - ¡ a l e s - García c r i b i r l o a h o r a , d e n u e v o s i e n t o el e s c a l o f r í o q u e lativos a m i presentación de credenciales, de pies a cabeza m e sacudió en aquel solemne p a r a m a ñ a n a m i s m o . A u n q u e la casa d e Telés- i n s t a n t e ! - la g l o r i o s a b a n d e r a e s p a ñ o l a se i n c l i n ó foro está u b i c a d a e n magnífico p u n t o , a u n p a s o a s u p a s o frente a m í , q u e m e d e s c u b r í r e v e r e n t e del p a l a c i o de Liria, paralela a la d e F e r a z , se fijada y c o n m o v i d o al e x t r e m o d e perder, u n o s s e g u n - c o n v i n o q u e m a ñ a n a s a l g a m o s d e la d e Béiste- dos, la c o n c i e n c i a del l u g a r y d e m i c a r g o . . . gui, e n el P a s e o d e la C a s t e l l a n a - d o n d e r a d i c a E n las afueras, m a y o r m u c h e d u m b r e a c o g e d o r a , d e c u r í o s o s , y d e s p l e g a d a , sabré au clair, una sección d e la g u a r d i a m u n i c i p a l y m o n t a d a , q u e nos hubiera escoltado hasta nuestro interino do- l a l e g a c i ó n d e M é x i c o - a fin d e q u e el d e s f i l e , d e s d e ahí h a s t a palacio, alcance u n m a y o r lucimiento. A p e n a s si m e d o y c u e n t a , a l r e g r e s o , d e c ó m o micilio, a n o m e d i a r m i r u e g o al a l c a l d e d e q u e e s M a d r i d d e n o c h e ; sí p a r é c e m e q u e r e s p i r a v i - diera c o n t r a o r d e n . Satisfechos los fotógrafos, e n talidad extraordinaria y alegria desmedida. t r e s landaux d e la R e a l C a s a , a u n trote s o f r e n a d o Ya a mis solas, p r o p o n g o n o omitir detalle d e y d e c e r e m o n i a , n o s p a r t i m o s d e la h o n d o n a d a c u a n t o aquí m e ocurra, por distintas d e la F l o r i d a , y la a s c e n s i ó n del p a s e o o c u e s t a p r i m e r a y principalísima, p o r los h o n o r e s d e S a n V i c e n t e d i o p r i n c i p i o . . . N o o b s t a n t e el v a n a t r i b u i r s e a M é x i c o , q u e d e s o b r a se los m e - i n v i e r n o , el s o l r e í a y a u r a s frescas - ¿ d e l G u a d a - rece atento su estado actual de bienes y progreso, rrama... ?-oreaban mi a s í el q u e h a y a d e r e c i b i r l o s d i r e c t a m e n t e y s ó l o banme: frente y al o í d o s u s u r r á - razones: que a virtud de su investidura d i p l o m á t i c a sea t a n p o - Fedenco Gamboa 58 5I51IOTECA DEHE\I[C quita cosa, ¡mejor!, q u e d a r á p e r d u r a b l e cons- t a n c i a i m p r e s a y c o m p r o b a d a d e la b i e n g a n a - n e s q u e se g l o r i a n d e h a b e r l l e g a d o a la m e t a d e cultura y civilización que persiguen todas. d a e s t i m a e n q u e se t i e n e la g r a n d e z a m o r a l y m a t e r i a l a f i a n z a d a p o r el p a í s , y la p e q u e n e z d e 1933 origen y c o n t i n u a , del a f o r t u n a d o a quien c u p o la h o n r a d e q u e p a l p a b l e m e n t e se le m a n i f e s t a - 20 de diciembre. Vendí p o r i n t e r m e d i o del pa- ra. L u e g o , p o r q u e sin d á r m e l a s de exégeta del d r e M a r i a n o C u e v a s S. J. m i s b r o n c í n e o s Eclesiastés hay que reconocer que en delabros Luis XIV cincelados a m a n o materia de grandeza, hasta los cedros del Líbano, con serlo tanto, d e s a p a r e c e n sin dejar h u e l l a d e su fuerza y altura. Hoy por hoy, can- y que traje d e E u r o p a , a la s e ñ o r a N ú ñ e z d e C u e v a s , castellana de Los Morales... ¡Fuera tristeza! todo hace presumir que México ni E s p a ñ a tienen que preocuparse ni ma- y o r m e n t e de su futuro. Q u e a q u í y allá adviér- Las cosas en que nos m i r a m o s , para eso h a n de servirnos fundamentalmente, para aliviar- n o s p o b r e z a s y d e s h a c e r a p u r o s . . . ¡Bien idos! t a n s e sus n u b a r r o n e s , es i n n e g a b l e ; p e r o , a d e m á s de que n i n g ú n país del m u n d o , inclusive 2 1 d e d i c i e m b r e . E n c i e r r o d e t o d o el d í a . A la los p o d e r o s o s y sólidos, se j a c t a d e n o divisar- t a r d e t e r m i n é l e c t u r a d e m i t r a g e d i a Entre los e n sus horizontes, n o t o d o s los n u b a r r o n e s manos d e s a t a n las t e m p e s t a d e s de q u e son n u n c i o s y llevarla al v i t á f o n o . p o r t a d o r e s , si a t i e m p o s e l e s o p o n e n acertadas her- a los presuntos c o m p r a d o r e s q u e quieren A la n o c h e , y a e n t r e s á b a n a s , di p u n t o y fin m e d i d a s de protección y defensa, los pararrayos a l a l e c t u r a c o m e n z a d a a y e r d e l f a m o s o Don de la probidad, juicio y patriotismo legítimo. gundo ¿Lo harán y El libro chorrea argentinismo ultracastizo y a mañana los g o b e r n a n t e s pobla- dores que s u c e d a n a Porfirio D í a z y a Alfonso Sombra, Se- del argentino R i c a r d o Güiraldes. m i m e r e m o z ó e n treinta a ñ o s lo m e n o s . . . XIII? M a l o s s o n l o s a n t e c e d e n t e s d e l a m a d r e y de la hija. L a historia de a m b a s está escrita c o n 22 de diciembre. ¡Mi c u m p l e a ñ o s : m e n o s sonrisas, felicidad y paz, que lágrimas y desde hace cuatro días con u n catarro en sangre, ¡descontadas algunas vergüenzas! cendol dos son de suyo rebeldes, levantiscas, Las descon- gratificado ¡ C u m p l o la friolera d e s e s e n t a y cres- nueve a ñ o s ! N i u n o m á s ni u n o m e n o s . . . tentadizas, enemigas de escarmientos en cabez a a j e n a y a u n e n la p r o p i a . ¿ Q u é les r e s e r v a r á el m a ñ a n a . . . ? 2 3 d e d i c i e m b r e . E n el L í r i c o , a v e r lo q u e a h o ra l l a m a n revista; u n a cosa sin c a b e z a ni pies: L o s h o m b r e s s o m o s s o m b r a s q u e p a s a n a l fin Mi mujer es un hueso. y al c a b o , y n u e s t r a s vidas, i n s t a n t e s q u e a p e n a s si c u e n t a n . L o s p u e b l o s , h a s t a l o s q u e l u c i e r o n 2 7 d e d i c i e m b r e . E n el P a r a n i n f o d e la U n i v e r s i - lineamientos de eternidad, Grecia, R o m a , pa- dad. Recital de Vicente Garrido Alfaro: poesías raron en recuerdo y ruinas. Lo único que de suyas y de algunos poetas mexicanos muertos. tejas a b a j o s o b r e v i v e al b r o n c e y a la p i e d r a , al m i s m í s i m o t i e m p o implacable y sin entrañas, L o presidimos Palavicini, Enrique G o n z á l e z Martínez y yo es el l i b r o , a p e s a r d e s u e x t e r i o r e n d e b l e y p e r e - 31 d e d i c i e m b r e . E n familia y c o n m o d e s t o s b u - c e d e r o , a u n q u e el q u e l o e s c r i b i ó f u e r a s ó l o u n ñuelos, d e s p e d i m o s a este a ñ o gris y p a s a d e r a - p o b r e escritor. mente malévolo... Suceda lo que suceda, que páginas tan desmañadas como éstas mías mdemnicen a i los 934 lectores q u e s u estrella les d e p a r e , c o n la n a r r a ción circunstanciada de h e c h o s que fueron, del 6 d e e n e r o . R e g a l o d e los S a n t o s R e y e s : la C o m - intrascendente egoísmo que caracteriza, como p a ñ í a d e G a r a n t í a s S. A . m e n o t i f i c a q u e d e n o n o podía m e n o s , a todos los de su especie; y d e s c u b r i r el p a r a d e r o d e R i c a r d o S á n c h e z A . , a día, q u i e n e n m a l a h o r a fie h a c e d o s a ñ o s , a m í m e u n m o m e n t o , u n a v e z , M é x i c o fue h o n r a d o , e n - c o b r a r á el m o n t o d e s u d e u d a : ¡ 6 5 0 p e s o s ! S e s a l z a d o y a g a s a j a d o al igual d e las p o c a s n a c i o - m e h a i d o h a s t a el r e s u e l l o . . . que mexicanos de m a ñ a n a sepan que u n SIEL!ÜTELADE1ÍE\ICC 8 de enero. E n la C o m p a ñ í a de garantías. Cor- los bedeles, que aquí l l a m a m o s t é s r e c i b i m i e n t o p e r o c o n f i r m a d o q u e tengo m o z o s , m e felicitaron. pagar por mi que prosaicamente fiado... Pablo González Casanova m e informó de que 21 d e abril. E n la c o m i d a d a d a e n h o n o r d e A m a - se a c e p t ó m i vuelta a la U n i v e r s i d a d , c o m o p r o - l i a C a s t i l l o L e d ó n , e n el C a f é C o l ó n , fesor, c o n m a n i f i e s t o b e n e p l á c i t o d e l r e c t o r , l o s M é d i z B o l i o m e e c h ó l a c a r g a d e oft-eceria. Antonio profesores y los estudiantes. ¿ Q u é o p i n a r á , c u a n d o l o s e p a . P o r t e s G i l , q u e fue q u i e n i g n o m i n i o - 3 de m a y o . Persiste e n m i s conferencias de la Fa- s a m e n t e m e e c h ó a la calle, al p r i v a r m e d e t o d a s c u l t a d la a b u n d a n c i a d e p ú b l i c o : veinticinco p o r m i s clases, h a c e p o c o m á s de cinco años?... término medio. 15 d e e n e r o . C o n el g e r e n t e d e l a C o m p a ñ í a d e p o d i d o i n t e g r a r s e l a c o l e c c i ó n d e l Boletín Buen rasgo de Pedro Robredo: a u n q u e n o ha Sociedad sin saberlo, m i s f u n d a d a s a p r e n s i o n e s : le v e n d í , p u e d o d i s p o n e r d e s d e l u e g o del p r e c i o cuantas c o n d i c i o n e s i m p o n g a y o p a r a el p a g o d e m i fia- Mexicana de Geografía y Estadística, de la G a r a n t í a s . E n los m á s a m a b l e s t é r m i n o s disipó, que convenido. d o e n fuga, e s t á n de a n t e m a n o a c e p t a d a s . T e l e f o n e m a d e la F a c u l t a d d e F i l o s o f i a y L e - 2 2 d e m a y o . E n l a s o f i c i n a s d e J. d e l a C . A l a r - tras, c i t á n d o m e p a r a m a ñ a n a a u n a j u n t a de pro- c ó n d i é r o n m e la noticia, y a p u b l i c a d a e n a l g u n o s fesores ¡ Q u é i n m e n s a satisfacción la q u e experi- periódicos de aquí: que D o l o r e s del R í o viene mento!... e x p r e s a m e n t e d e s d e H o l l y w o o d a hacer, bajo mi 16 d e e n e r o . M i v u e l t a a l a U n i v e r s i d a d . Hasta dirección, StlOTECíDEMEWO nueva película de m i Santa. P W ^ m a J ^ e í d u S F r a n c e , donde hubo reicepción p o r e l m a t r i m o n i o d e L u i s Carral c o n 2 3 de octubre. ÍPara que nada nos falte a L O S A T ^ I tólicos, t o d o s l o s p e n ó d i c o s d e esta fecha publi- la s e ñ o r i t a P i n z ó n . D o m i n a b a l a a r i s t o c r a c i a d e c a n d e o r d e n d e g o b e m a a ó n , q u e h a c e tres d í a s , h b u e n a é p o c a porfiriana. ¡ Q u é viejos e s t a m o s previas las licencias necesarias del gobierno, se lodos!... casaron e n las Islas M a r í a s la M a d r e C o n c h i t a , sentenciada a veinte años, y Carlos Castro Bal- 30 d e j u n i o . E n e l A n f i t e a t r o d e l a P r e p a r a t o r i a , d a , s e n t e n c i a d o a o c h o , ante el director militar íecital d e la joven poetisa Caridad Bravo A d a m s , d e aquel penal, general d o n M a c a r i o Gaxiola. |que n o s d e l e i t ó c o n s u s p r o p i a s c o m p o s i c i o n e s y 2 7 d e octubre. Aparece e n la prensa d e h o y la i ¡jsu m a n e r a d e d e c i r l a s . renuncia, n o admitida d e G ó m e z Morín, que e n j el c o n s e j o d e ayer s e la c o n v e r t i m o s e n l i c e n d a | ^ d | 1 2 d e s e p t i e m b r e . D e c e n a - c o n menú i m p r e s o t o d o - e n c a s a d e l e s c r i t o r J. R u b é n R o m e r o , • excónsul general e n España, inteligencia m u y ágil y viva, a u n q u e procaz e n s u charla y e n sus libros. C o m e n s a l e s : A r t e m i o d e V a U e - A r í z p e , I Alejandro Quijano, Enríque G o n z á l e z Martinez, Balbino Dávalos, A n t o n i o M é d i z Bolio, por u n mes. J^^l D e l o q u e a m í m e d i j o e n l o particular; "püIl v e r á u s t e d , d o n F e d e r i c o , a q u é A c a p u l c o me voy!...", infiero q u e n o volverá a l a rectoría, P o r m i n i s t e r í o d e l a ley, q u e d ó c o m o r e c t o r e n funciones el doctor d o n Enrique A r a g ó n , director d e l a Facultad d e Filosofía y Bellas Letras. B o l a ñ o s , el anfitrión y yo. N o s l e y ó R o m e r o u n capítulo m u y intencionado d e s u n u e v o hbro, y a 2 8 d e o c t u b r e . A l fin s e U e v ó a c a b o l a m a n i f e s - - en p r e n s a . tación espontánea d e empleados y convencidos, { e n pro d e la e d u c a c i ó n socialista i m p u e s t a y pre- 16 d e octubre. E l conflicto universitario provoC a d o p o r c i e r t o s p o l í t i c o s v a e n crescendo. E U o n o Sobstante, s e g u i m o s d a n d o n u e s t i a s c l a s e s s i n n o - c o n i z a d a p o r Calles... Parece que, afortunadam e n t e , n o h u b o e s c á n d a l o n i p a l o s , tiros, g a s e s l a c r i m ó g e n o s , etcétera, tan e n abundancia. Vedad. H a y u n decidido y mzmifiesto e m p e ñ o d e ¡parte d e p r o f e s o r e s y e s t u d i a n t e s d e n o p e r d e r e l año, d e trabajar t e s o n e r a m e n t e h a s t a l a t e r m i n a - 3 0 d e octubre. M u c h a i m p r e s i ó n m e c a u s ó leer a la hora d e m i d e s a y u n o q u e a n o c h e falleció c i ó n d e l o s cursos. E l g r u p o d e agitadores e s el Gustavo E . C a m p a — h a c í a cuatro días que jun- « n i c o que quiere la huelga. t o s é l y y o t o m a m o s u n m i s m o t r a n v í a — ¡y q u e esta tarde a las cuatro será s u entierro!.. F u i m o s 18 d e octubre. C o n t i n ú a agravándose el conflicto toiversitario. compañeros d e rapaces e n el colegio d e d o n G u i ñ e r m o Rodé, y m e llevaba sólo u n a ñ o d e Vistos los escándalos d e la huelga, reprimidos edad. Estuve e n la casa mortuoria; u n o d e sus con b r u t a ü d a d n e t a m e n t e y a n q u i , l a r e c t o r í a d e - h i j o s m e c o n t ó l a m u e r t e i n s t a n t á n e a : u n a terrí- cretó la suspensión d e labores e n la sesión del ble hemoptisis... ^ c o n s e j o , c o r e a d a , afiíera, p o r d e s c a r g a s d e l a p o •licía. A l a s a ü d a n o s i n j u r i a r o n ( ¡ q u é v a l i e n t e s ! ) d e p a l a b r a l o s a g i t a d o r e s a s o l d a d a oficial. 6 d e noviembre. A l cabo d e diecisiete años d e f o r z a d a e x p a t r i a c i ó n y e n c o m p a ñ í a d e s u herm a n a C h o f a , ayer Uegó a M é x i c o Carmelita 19 d e octubre. Si estos señores del gobierno s e R o m e r o R u b i o , p r o c e d e n t e d e P a r í s . F u i a ver- salen c o n la suya y acaban c o n la Universidad, l a s e s t a tarde, a c o m p a ñ a d o d e M a n u e l S. I g l e - ; ¡último islote q u e d e cultura q u e d a e n pie!, e n - sias. P o r l o p r o n t o , s e h a n i n s t a l a d o e n l a c a s a t r a e m o s e n p l e n a barbaríe; el triunfador será el d e E d u a r d o Iturbide. C o r d i a l r e c i b i m i e n t o , d e ^ c o m u n i s m o q u e d e v o r a r á h a s t a a n u e s t r o s ex- brazo estrecho. E l s a l ó n c o h n a d o d e visitantes, i celentes y a c t u a l e s m a n d a t a r i o s , c o n s u " e s c u e - c o m o la c a ñ e d e a u t o m ó v i l e s particulares. M u y la socialista" (¡oh, absurdo d e l o s absurdos!) y envejecida y m u y delgada viene, pero tan dulce, todo. tan señora y tan discreta c o m o siempre. E l l o s s e r á n l a s p r i m e r a s v í c t i m a s sacrificad a s . .. A l l í m e c u e n t a n c ó m o l a r e c i b i e r o n e n Veracruz y e n otros lugares del tránsito: c o n positiva BB I LO I TECA DE MÉXC IO 1 62 ÍIBLIOTKADEMKICO ^^HHHppriño m a n i f i e s t o , W^smemo, Es los d e arriba, los los d e abajo, ¡todos!... mente mi agradecimiento —habla él— P<^^|^H gentileza con que usted m e atendió y rendir q u e la a m p a r a u n a g r a n s o m b r a , la d e su pobre, a u n q u e sincero h o m e n a j e , a su ilustre e s p o s o el c a u d i l l o , c u y o s r e s t o s s e g u i r á n j u n t o al p e r s o n a l i d a d y a s u o b r a d e t r a s c e n d e n c i a con¬ S e n a h a s t a q u e a estos g o b e r n a n t e s les p a s e ese ; o d i o i n c o m p r e n s i b l e p a r a l o s h o m b r e s que de veras sirvieron \ honradez a México. D e s i n t e r e s a d a m e n t e y c o n una acrisolada. Ella viene a a c a b a r sus días, tinental..." Estas cosas e s p o n t á n e a s y d e gente calificada, ' lo i n d e m n i z a n a u n o de las dentelladas de los... ] ¿ p a r a q u é h a c e r i e s el h o n o r d e m e n c i o n a r l o s ? achacosa y nostálgica, p o r culpa de sus setenta a ñ o s . ¡ Q u é viejos e s t a m o s t o d o s los q u e vivimos 22 d e diciembre. Se r e a h z ó lo inesperado: h o y aquellos días memorables! Abelardo Rodríguez c u m p l o setenta o r d e n ó q u e se le g u a r d a r a t o d a especie d e aten- hacedera. cíones. ¡Siquiera eso!... • años de edad, c o s a q u e j a m á s c r e í Y c o m o en mis buenos tiempos de alto ñ m c í o n a r i o , e s t u v e v i s i t a d í s i m o y colgadisimo con 7 d e n o v i e m b r e . S e s i ó n , e n c a s a , d e la A c a d e - infinidad de regalos. L a s felicitaciones postales, mía, c o n t a n copiosa asistencia de académicos telefónicas y telegráficas, t a m b i é n a b u n d a r o n , q u e se repartieron e n m i gabinete de trabajo y e n el hall. R e c i b i m o s a P u i g C a s a u r a n c , a q u i e n d i j e Excélsior h a s t a p u b l i c ó m i efigie y u n a r t í c u l o ^ 'íÉH^I '^Vi^l Ueno de elogios. las p a l a b r a s d e b i e n v e n i d a q u e dirijo a t o d o s los q u e lo h a n p r e c e d i d o . L u e g o , a la c e n a e n casa 30 de diciembre. Noticia de u n a m a t a n z a de c a - ^ de Alejandro Quijano. Después Balbino Dáva- tólicos en C o y o a c á n , perpetrada p o r tabasque- los dio lectura a u n artículo q u e publicará y q u e ñ o s vestidos d e rojo y negro, ¡que e n n ú m e r o d e s e refiere a M e n é n d e z P e l a y o , y e n el c u a l h a b l a q u i n i e n t o s se h a t r a í d o c o n s i g o G a r r i d o C a n a - d e m í c o n m u c h o afecto. L a a g r a d a b l e velada se bal!... ' '; ; p r o l o n g ó hasta las doce d e la noche. ^ i 1935 1 8 d e n o v i e m b r e . S i g u e e n crescendo l a o l a d e i n m e n s o c o m u n i s m o q u e a la fuerza n o s están i m - 1 de enero. A u n q u e colgado de crespones por l poiúendo... los h o r r e n d o s asesinatos de Coyoacán, r o g a m o s ' a D i o s q u e este a ñ o c o m i e n c e Ueno de p a z y 19 d e n o v i e m b r e . H o n d í s i m a p e n a la q u e m e alegría. ; ' c a u s a el f a l l e c i m i e n t o a y e r e n M a d r i d y a c o n i s e c u e n c i a d e c a s t i z a p u l m o n í a d e sólo cinco dias 3 de enero. . ¡de m i a m a d o Luis G . Urbina!... Se m e va c o n a n u n c í a m e L e o p o l d o B a e z a y Aceves, del es- ; él u n a b u e n a p o r c i ó n d e m i e x i s t e n c i a l i t e r a r i a t u d i a n t a d o d e la Facultad, q u e m e p r o p u s i e r o n • y u n a m i g o c o n el q u e n u n c a t u v e m o t i v o s e r i o p a r a d o c t o r honoris de la Universidad, y • d e d i s g u s t o . ¡Y p e n s a r q u e n u e s t r a s l e t r a s p i e r - q u e m u y contento sólo viene a a n u n c i a r m e q u e • den m á s que yo mismo, n o obstante que pierdo el C o n s e j o U n i v e r s i t a r i o , ¡ p o r u n a n i m i d a d ! , a c á - j ; t a n t o ! . . . e n el m e d i o h t e r a r i o , s e n s a c i ó n y p e n a . b a d e d i s c e r n i r m e t a n h o m o s o título. ¡Qué re- • S e a s e g u r a q u e v e n d r á n s u s r e s t o s . T o d o el d í a c o m p e n s a tan grande y tan irmierecída para m i j - rumia y rumia recuerdos de nuestra camarade- A m e d i a sesión de la A c a d e m i a , causa vejez d e h t e r a t o m e x i c a n o ! . . . ria... 15 d e e n e r o . A g u i s a d e c h o c o l a t e d e s c o m p u e s t o , k ; 2 0 d e n o v i e m b r e . M u y h a l a g ü e ñ a s o r p r e s a la a n t e s d e l e v a n t a r m e p ú s e m e a deglutir el vene- ^ q u e m e p r o p o r c i o n a esta m a ñ a n a aquel joven n o s o a r t í c u l o q u e e n s u r e v i s t a Todo m e e n d e r e z a profesor cubano R a i m u n d o Lazo, que en sep- Félix Fulgencio Palaviciiú. T o d a u n a p l u m a de t i e m b r e visitó m i clase y m i casa, c o n la afectí- improperios y de envidia por m i doctorado uni- ^ q u e él n o p u d o a l c a n z a r i I v e r s i t a r i o honoris m e d i r i g e y e n l a q u e m e a n u n c i a , a d e m á s , el h a r á seis o siete a ñ o s . • e n v í o d e l a r e v i s t a Instituto, B u n a r t í c u l o al p r o p ó s i t o d e " e x p r e s a r p ú b l i c a - HkM|Í|ttM|l^^ I j i M i s l i b r o s s o n s i c a l í p t i c o s ; Mi diario, t o m o IV, s i m a c a r t a f e c h a d a el 17 q u e d e s d e L a H a b a n a W en que m e consagra . causa, u n a tontería; m i actuación política, irrazonada nOTECADEMÍJ(ICO.^^^^^^||MMMI|K^ I :| adulación al caudillo; mi doctorado, inmerecido; mis artículos, soporíferos... N o le contestaré, aunque las manos me hacen cosquülas. Que siga viviendo con su envidia a mi. Además hay que tener presente las frases admirables de mi querido Pancho Bulnes: "Yo sólo le contesto a mis pares..." En el casamiento de una de las hermanas de Carlos González Peña con el arquitecto don Ennque Aragón y Echegaray Luego a conocer la casa propia de Artemio de Valle-Arizpe, un museo que debe admirarse con reserva. Y por remate, el doctor César Margáin me llevó al monumento, casi ya terminado, al general Alvaro Obregón. 16 de febrero. Vuelvo del merecidísimo banquetehomenaje a Manuel Gómez Morín en el Club France. Fuimos, a lo menos, doscientos comensales. N o hubo brindis por lo delicado del mo- mento para la Universidad, en lucha abierta con el gobierno. Hablaron, sin embargo, muy bien, Ocaranza y Gómez Morin. Enrique González Martínez nos recitó dos cosas suyas y hermosísimas. Fiesta grata y significativa: ha sido una de tantas protestas indirectas que las sociedades esclavizadas aprovechan para patentizar su inconformidad con sus gobernantes. 8 de marzo. Aprehensión del arzobispo de México. Todas las agravantes: a mano armada y en camino real, por agentes de la Secretaría de Gobernación. Lo trataron brutalmente: primero, secuestrado en despoblado hasta después que anocheció. Internado luego, con todos sus acompañantes en una pocilga de una comisaría, jsm ahmentos, ni cama, ni ropas!... La Secretaria no se atrevió a confesar el asalto a los reporteros de los periódicos. Y para borrar toda huella, al I g u a l del bandido de oficio, ¡arrancó las placas del automóvil del prelado!... ¡Indignación y pasmo en el público, pero nada más! ... sus puntos. Sorpresa general y cambio de frente en los felicitado res, los congressmen inclusive. II de marzo. De almuerzo en Prendes con Alejandro Quijano y Fernández MacGregor, e invitados por Genaro Estrada. Y supe .. 14 de junio. ¡Previo consejo extraordinario de ministros, renuncia de todos ellos y de los jefes de departamentos! ... Portes Gil, a la presidencia del Partido Nacional Revolucionario (PNR). 13 de abril. Interviú Cárdenas-Padilla hoy. Asegura Cárdenas que no es comunista . . 17 de junio. Hoy ha declarado Plutarco Elías Calles que se marcha de México rumbo a Sinaloa, "para poner punto final a una situación que pudiera ser mal interpretada" (1) , y "dejando toda la responsabilidad de la cosa pública a quienes la tienen en sus manos " (!). A pesar de esta parrafada clara amenaza o cartel de desafio, puede que tenga que irse un poco más lejos que Sinaloa. (Véase prensa de esta fecha.) A la tarde en los funerales de Pancho Femández Castelló. 28 de abril. Contesté, aceptando y agradeciendo la distinción, a don Antonio Gómez Restrepo, secretario perpetuo de la Academia Colombiana, de ni nombramiento de individuo honorario de aquella corporación que, a propuesta del mismo señor, por unanimidad se sirvieron otorgarme. 3 de junio. Triste noticia la que me trae el periódico de la mañana: falleció en la madrugada de ayer, y en la tarde la sepultaron, Carmen Etizondo viuda de mi amado Jesús Contreras - a quien está dedicado el prólogo de mi Santa-, uno de mis mejores amigos de entre los pocos que merecen tan alto nombre- mujer que fue un ángel moral y fisicamente, el Ángel de la Guarda del escultor mutilado. Y aunque en los últimos tiempos muy poco nos veíamos, mucho me impresiona este fallecimiento .. 7 de junio. Hoy murió en Cuernavaca Nicolás Rangel, viejo amigo y muy distinguido historiador, íntimo de Luis G. Urbina . 12 de junio. Sin decir "agua va ", y por la voz del senador Ezequiel Padilla , hoy se descolgó en la prensa Plutarco Elías Calles con unas declaraciones despampanames, en que el jefe máximo de la revolución pone en mal a ésta, y nos resulta más reaccionario que el arzobispo. Es un ataque a fondo enderezado contra Lázaro Cárdenas. Si no, que es lo más probable, este Botafogo repentino y absurdo confirmar lo que siempre he pensado y dicho: que Calles no tiene el talen tazo que le atribuyen amigos y enemigos, y lo que le sobra son refinada malicia y abundante viveza. Enorme expectación en el público. 13 de junio. Respuesta de Lázaro Cárdenas, también por la prensa. Muy enérgica , digna y en 18 de junio. ¡Ay, las voces de la calle! .. Cuánta vileza: hoy que Plutarco Ellas Calles parece caer, hasta los que ayer lo proclamaban estadista genial, puño de hierro y otras lindezas, hoy lo injurian a voz en cuello, y le disparan rayos y centellas .. ¡Qué desvergonzados! ¿Por qué antes lo aplaudían? ¡Esta política nuestra con olor a cloaca!. .. 2 de julio. Vigésimo aniversario de la muerte del general Porfirio Diaz. Concurridas como nunca las misas de La Profesa, por la presencia en ellas de Carmelita Romero Rubio, que por primera vez las preside después de su vuelta de Europa. 20 de julio. Lamentablemente la historia de mi retrato al óleo por Juan J. Segura: a pedido suyo, me sometí a las poses que estimó necesarias; a punto de concluirlo, 10 interrumpió, y al cabo de algún tiempo se lo llevó en calidad de préstamo para exhibirlo, como en efecto lo exhibió , en una exposición del pintor español Ruano Llopis. Nunca más me lo devolvió. Mucho después lo hizo aparecer en una escena de la película nacional Los bohemios, ¡y un buen día alguien me enteró de que mi pobre efigie se hallaba empeñada en el Monte de Piedad! ... Allá fui a venne, colgado deun muro ... ¡Y por último me vendieron en la muy módica suma de quince pesos! Sic transit gloria mundi. 7 de agosto. En casa, Julio Jiménez Rueda y J. Rubén Romero. Después de la merienda , nos enterneció Enrique González Martínez con la lectura de versos inéditos suyos, consagrados a la memoria de su esposa, muerta recientemente, y que imprimirá dentro de poco, 14 de agosto. Atardecía cuando me asomé a presenciar el crepúsculo en la sierra, desde la ventana de mi dormitorio. Dos alienadas jóvenes, internas de la clínica frontera a mi casa, me saludaron desde el jardincillo privado en que las pobres locas se pasan varias horas del día, vigiladas por robustas enfermeras. Les devolví el saludo y una de ellas, con no mala voz, púsose a cantar la popular canción que Agustín Lara compuso para mi Santa. Y todavía al concluir, me la ofrecieron ambas y ambas tornaron a saludarme... Es decir, que a pesar de su razón perdida, en rapto de lucidez me identificaron a la distancia, y quisieron halagarme... Más que halagarme, me impresionaron hondísimamente con ese calderón de lucidez en sus cerebros desequilibrados... 25 de agosto. En el Centro Asturiano, la conferencia de Pepe Elguero sobre Lope de Vega. Se ocupó, principalmente, de sus defectos y desastrado vivir. 26 de agosto. Muerte de José Ivés Limantour en Paris, a los ochenta años, ¡Descanse en paz! 3 de mayo. A Dios le pido que México abra bien sus ojos, y cierre mejor sus oídos a las prédicas perversas de falso apóstoles a sueldo extranjero, y cuando aún es tiempo, espantado ante el insondable abismo a cuyos bordes se halla, y al cual van empujándole los judas y los que se vanaglorian de carecer de patria, virilmente se eche atrás, virilmente vuelva sobre sus pasos y virilmente se salve a si mismo. Como hay grandes intereses empeñados en que México se pierda para siempre, en que se convierta en reo d e alta traición a la civilización occidental, a la que por dicha suya pertenece, a la raza de que proviene y a su preciada herencia de usos y costumbres que le legara España cuando era reina y señora del mundo, no les conviene a esos intereses, repito, y a quienes los representan y defienden, que con la luz meridiana de la verdad se les exhiba en su pavorosa desnudez lo que Rusia es hoy y lo que Rusia ha logrado ser al querer vivir fuera de todas las leyes divinas y humanas... 17 de julio. A todo caminante, mientras más larga y penosa ha sido su caminata, lo escoltan y acompañan las admiraciones de los que anhelan emularlo y las envidias de los que, por una u otra causa, quedáronse exhaustos a la mitad del sendero. Nuestra vida no es en el fondo, sino un viaje fatal e inevitable entre la cuna y el sepulcro, donde comienza el viaje infinito... 22 de julio. Por lo enfermo que me siento cada día, me temo que pronto tendré que prescindir de todo lo que signifique la palabra trabajo.. .* * Ésta es la última anotación en Mi diario. Fedenco Gamboa murió el 15 de agosto de 1939. Henriquez Ureña en 1922 PEDRO HENRÍQUEZ UREÑA* n884-l946^ * Pedro Henriquez Ureña, Memorias. Diario. Noras de viaje. Introducción v notas de Enrique Zuleta Álvarez, Biblioteca Americana, Fondo de Cultura Económica, México, 1989, 223 pp. D u r a n t e el m e s y d í a s t r a n s c u - j u z g a r a p r u d e n t e d a r l e al jefe d e la facción, L e o n - rridos d e s d e q u e escribí las anteriores n o t a s h a n te V á s q u e z , el p u e s t o d i p l o m á t i c o , r e c i é n c r e a d o , ocurrido mil sucesos. Esperaba yo que á partir p a r a así t e n e r i o lejos y g r a t o . A q u í sin e m b a r g o , de este n u e v o a ñ o recibí u n a oferta q u e parecía c a p a z d e aclarar Agosto 5 de 1909} fiscal obtendria por obra de mis amigos, según m e habían prometido, algún m i situación. Se h a f u n d a d o u n a revista, p u e s t o q u e m e c o n c e d i e r a m á s t i e m p o p a r a el e s - la dirección de M a n u e l P u g a y Acal", p a r a apo- m d i o , y a u n p a r a el e s t u d i o d e u n a c a r r e r a . P e r o y a r la política reeleccionísta, t r a t a n d o d e atraer el m e s t r a n s c u r r i d o h a d e s h e c h o t o d a e s p e r a n z a . a l p ú b l i c o c o n el m a t e r i a l l i t e r a r i o , c i e n t í f i c o y Por primera vez desde hace m á s de quince años, c o m e r c i a l ; y se m e p r o p u s o , p o r h u b o déficit e n el P r e s u p u e s t o d e l G o b i e r n o de Carios P e r e y r a ^ q u e m e encargara de la sección M é x i c o ; y a s c e n d i ó , s e g ú n se dice ( a ú n n o se p u - l i t e r a r i a , s i n r e s p o n s a b i l i d a d a l g u n a e n el o r d e n b l i c a ) , á 18 m i l l o n e s ó m á s . D e a h í q u e m u c h o s político, p r o m e t i é n d o s e m e a d e m á s c o n s e g u i r m e puestos gubernativos q u e i b a n á crearse se h a y a n u n a clase ú otro e m p l e o c ó m o d o del gobierno. suprimido. El historiador González E n apariencia, n o m e resultaba ningún compro- Obregón^ Universal bajo indicación de i b a á o c u p a r s e e n r e o r g a n i z a r el A r c h i v o , y e s - m i s o ; l a Revista p e r a b a p o d e r o c u p a r y o el p u e s t o q u e d e j a r i a , l a t e n í a q u e t o c a r e n n a d a á l a p o U t i c a , g a n a r i a el iba á ser seria, y o n o dirección del Boletín d e la Biblioteca N a c i o n a l , doble de lo q u e a h o r a g a n o , tendria doble puesto que tuvo antes Luis Castillo L e d ó n cuan- p o . . . Pero yo imaginé que bien p r o n t o surgirian d o vivía c o n n o s o t r o s e n Soto; p e r o se dejó p a r a las i m p o s i c i o n e s . U n d í a q u e h i c i e r a falta u n ora- tiem- desmantelado dor, sé q u e n o h a b r i a n t e n i d o e s c r ú p u l o e n exi- A r c h i v o . S u p e , a u n q u e n o p o r él m i s m o , q u e A n - g i r m e q u e saliera e n excursión política, p u e s n o m á s t a r d e la r e o r g a n i z a c i ó n del t o n i o C a s o h a b l ó c o n D . J u s t o Sierra p a r a q u e se c u e n t a n c o n bastante gente p a r a tales e m p r e s a s m e diera la Secretaria d e la N u e v a E s c u e l a S u p e - y á u n periodista extranjero (Diógenes Ferraro) rior N o c t u r n a , l a c u a l él d i r i g e ; p e r o D J u s t o a l e - lo hicieron intervenir de m a n e r a p o c o g ó q u e y a se le h a b í a r e c o m e n d a d o á J u a n R u i z e n la c h i s m o g r a f i a política. Esto, sin c o n t a r c o n E s p a r z a ^ joven q u e a c a b a de recibir su título de la p o s i c i ó n u n t a n t o e q u í v o c a q u e resultaria d e honrosa a b o g a d o , y q u e siendo éste m e x i c a n o , t e n í a q u e ser y o a m i g o d e A l f o n s o R e y e s y trabajar e n u n d a r l e la preferencia. L u i s U r b i n a m e ofreció e n - periódico que ataca á su padre; pero yo habria c a r g a r m e d e u n t r a b a j o literario oficial: la selec- sabido aclarar este p u n t o y m e h a b r i a decidido á ción de poesías y artículos m e x i c a n o s escritos du- a c e p t a r el c a r g o si h u b i e r a e s t a d o s e g u r o d e q u e r a n t e el s i g l o d e i n d e p e n d e n c i a , p a r a f o r m a r u n a m e dejaban en absoluta libertad. M á s tarde, he a n t o l o g í a q u e a p a r e c i e r a e n el C e n t e n a r i o ; p e r o visto q u e a c a s o las v e n t a j a s n o e r a n t a n t a s ; es es d e s u p o n e r q u e e s t e g a s t o n o s e h a g a , p u e s t o c i e r t o q u e e n l a Revista Universal hay d i n e r o , p e r o q u e se e n c o n o m i z a e n o t r o s m á s i m p o r t a n t e s . Y el p e r i ó d i c o , a u n q u e s e r i o , e s i n s u l s o , y mientras esto sucede en M é x i c o , en Santo D o - lo c o m p r a , y e n c u a n t o al e m p l e o g u b e r n a t i v o , m i n g o las c o s a s n o n o s s o n m á s favorables. Se d u d o q u e se m e h u b i e r a d a d o a l g u n o , vistas las nadie h a b í a h a b l a d o d e q u e d a r i a n á m i p a d r e la L e g a - s u s p e n s i o n e s o r d e n a d a s p o r el g o b i e r n o . c i ó n e n P a r i s , q u e s e a c a b a d e c r e a r ; a u n q u e él n o Así, n o m e queda m á s recurso que continuar p e r t e n e c í a al p a r t i d o q u e a h o r a g o b i e r n a e s t a n d o trabajando c o m o e m p l e a d o de oficina, p o r a h o - y a r e a l m e n t e e x t i n t o el jimenismo ra; y e s c u d r i ñ a n d o a ver q u é p u e d e h a c e r s e e n y p o s e y e n d o él d o t e s e s p e c i a l e s p a r a el c a s o , s e c o n s i d e r a b a j u s - orden á mejora. t a l a d e s i g n a c i ó n . P e r o p r e c i s a m e n t e el g o b i e r n o L a política m e x i c a n a sigue agitadísima; tras d e C á c e r e s a c a b a d e atravesar u n a crisis política; l o s m o t i n e s d e l reyismo^ e n G u a n a j u a t o y G u a d a - h u b o intentona revolucionaria, que logró sofocar p r o n t o , y a d e m á s u n g r u p o de los q u e g o b i e r n a n e s t á e n d i s e n s i ó n c o n el P r e s i d e n t e . D e a h í q u e s e ' Para esta selección del Diano hemos modificado la numeración onginal de las notas, y hemos respetado la ortografía de la edición del F. C. E. - Luis González Obregón (1865-1938), historiador mexicano. 'Juan Manuel Ruiz Esparza (1886-1947), abogado, escritor y mexi- Manuel Puga y Acal (1860-1930), historiador, escritor, poeta y periodista mexicano. ' Carlos Pereyra (1871 -1942), escritor, sociólogo e historiador mexicano. Fue la más importante figura de la historia mexicana e hispanoamericana de su tiempo. Renovó las perspectivas sociológicas y económicas en su campo y tuvo actuación política hasta su exilio en España, a la caída del gobierno de Huerta, con el cual colaboró. La revalorización del legado hispánico y la crítica del imperialismo norteamericano son dos de las principales tendencias de su vasta obra historiográfica. " Partidarios del general B. Reyes. lajara c o n t r a los o r a d o r e s r e e l e c c i o n i s t a s , el g o - c h ó sus millones desaprovechó su talento. Siem- bierno ha c o m e n z a d o á tomar medidas preven- p r e h a s i d o i n c o r r e c t o , y, e n g e n e r a l , tivas q u e y a se v a n d i r i g i e n d o c o n t r a el m i s m o poeta; sólo u n a s cuantas poesías suyas p u e d e n mediano G e n e r a l R e y e s . N o se h a b l a s i n o d e p o l í t i c a ; y el recordarse y a u n g u a r d a r s e en las antologías de carácter m e x i c a n o está p e r d i e n d o sus pocas ven- A m é r i c a , q u e n u n c a p o d r á n ser impecables. E n tajas, d e la c u a l e s la m a y o r e r a s u s e r e n i d a d . v e r d a d , h a t e n i d o m á s t a l e n t o e n la c o n v e r s a c i ó n y e n l o s gestos d e s u v i d a q u e e n s u s o b r a s l i t e r a - 6. E s t u v e a n o c h e e n l a c a s a d e D . J e s ú s rias. E r a i n a g o t a b l e e n chistes, se c u e n t a ; y t o d a - V a l e n z u e l a , q u i e n sufrió u n n u e v o a t a q u e cere- vía h a c e a ñ o s divertía g r a n d e m e n t e ; así m i s m o Agosto b r a l , e l c u a r t o d e s d e fines d e 1 9 0 5 , f e c h a desde era original en opiniones y despreocupado para la cual h a i d o d e c a y e n d o m e n t a l m e n t e . H a c e ya el d i n e r o , a u n e n e s t o s ú l t i m o s a ñ o s q u e h a vi- u n a s e m a n a del ataque, y ya h a m e j o r a d o bas- v i d o a r r u i n a d o . A n t e s de enfermar, publicó su tante, a u n q u e n o puede hablar todavía. ú n i c o libro de versos q u e p u e d e leerse c o n gusto. curiosa: n u n c a h a sido Valenzuela tan Cosa literario Almas y Cármenes; d e s p u é s d e la e n f e r m e d a d p u - c o m o lo es d e s d e s u e n f e r m e d a d . D e j o v e n escri- b l i c ó o t r o s d o s , d e s a s t r o s o s , Lira libre y Manojo b i ó m u c h o y e s t u d i ó b i e n ; p e r o fue s i e m p r e u n rimas, t e m p e r a m e n t o d e s o r d e n a d o , y así c o m o q u e m e e n c a r g ó le h i c i e r a c o p i a r . E s t a s m e m o - derro- OIÍLIÚTEÜDIIIÍJIÍC y a h o r a estaba escribiendo sus de Memorias, rias, e s c r i t a s e n m e j o r c o n d i c i ó n m e n t a l , h a b r í a n amistad con Rodolfo I sido interesantísimas, oríginales y chispeantes; en negocio suyo imp pero ahora h a n resultado pueriles y confusas. d i s c u r s o s e h a y a p u b l i c a d o e n México Nuevo, n o e n la p r e n s a oficiosa, es significativo. ; Ad Agosto 24. L a c u e s t i ó n p o l í t i c a p r e s e n t a a p a r i e n - m á s s u p e p o r A c e v e d o , el a r q u i t e c t o , q u e e n u n cia d e c a l m a ; p e r o la r e a l i d a d sigue s i e n d o la e n t r e v i s t a q u e t u v o c o n F é l i x D í a z , e s t e l e in m i s m a : agitación. Se h a llenado d e t r o p a s t o d o á trabajar en pro de Reyes. el N o r t e , y se t i e n e c e r c a d o al g e n e r a l R e y e s ; e n C o a h u i l a s e i m p u s o a l fin el c a m b i o d e g o b i e r - Agosto 25. E s t u v e a n o c h e e n u n a r e u n i ó n e n c a s a n o o r d e n a d o p o r el c e n t r o , y n o l l e g ó á h a b e r d e M a r c e l i n o D á v a l o s ' ° , el d r a m a t u r g o , q u e a c a - v e r d a d e r o s disturbios: las noticias d e b a d e r e g r e s a r d e Q u i n t a n a R o o , d o n d e e r a se- motines r e s u l t a r o n e r r ó n e a s ; e n S i n a l o a s e h i z o el chan- c r e t a r i o d e l j e f e m ü i t a r . C o n c u r r i ó t o d o el g r u p o chullo e l e c t o r a l p a r a d e c l a r a r e l e c t o a l c a n d i d a t o d e l o s catecúmenos o f i c i a l , D i e g o R e d o ^ a u n q u e el p u e b l o s e a t r e v i ó Luis Castillo Ledón; catecúmenos admirativos, á votar, y se a s e g u r a q u e e n v o t o s efectivos h u b o p u e s p o r f o r t u n a n o se l a n z a n a p r o d u c i r , c o n - m a y o r í a p a r a el o p o s i c i o n i s t a F e r r e P ( p e r i o d i s t a tentándose con concurrir a toda d e c o m b a t e sin o t r o s títulos al d e ejercicio d e u n q u e j u z g u e n artística. gobierno); pero en Yucatán ha c o m e n z a d o otra g u s t o s m e d i a n o s , q u e se e n t u s i a s m a n c o n T i n a agitación p o r las elecciones d e g o b e r n a d o r . P u e de esperarse que cada elección de Gobernador de E s t a d o implicará oposición r u d a a los deseos 1 g o b i e r n o federal. El G e n e r a l Reyes sobre- de Carlos González Peña y manifestación Son, por supuesto, gente de di L o r e n z o " y M i m í A g u g l i a ; y c u y a s lecturas se o r i e n t a n p o r el g u s t o d e C a r l o s e n e l s e n t i d o d e la novela realista francesa. E n general, n o tienen personalidad m a r c a d a en ningún sentido, y de i c o n extraordinaria paciencia las m e d i d a s n i n g u n a c o s a m e d i a n a m e n t e difícil 5 a t a q u e s q u e c o n t r a é l d i r i g e el g o b i e r n o ; sociales, políticas, m u c h o m á s las intelectuales) su s i t u a c i ó n es e n i g m á t i c a ; fuera d e M é x i c o y (cuestionej se a t r e v e n á o p i n a r s i n o a p o y a n d o o p i n i o n e s y de las peculiares c o n t r a d i c c i o n e s q u e h a c e n q u e expresadas. E n política mexicana, por s u p u e s t o ^ a q u í t o d o se realice t e n i e n d o c o m o c o n d i c i ó n á t o d o s t i e n d e n al o p o s i c i o n i s m o y a u n al Porfirio D í a z , seria inconcebible. N o s é si e s t a u n i f i c a c i ó n d e p a r e c e r e s y d e Se c o m e n t a a h o r a u n discurso del G e n e r a l de destías h a sido c a u s a d a p o r la larga reyísmM mo-i influencia Brigada Félix D í a z ' p r o n u n c i a d o en la n o c h e del d e C a r l o s y L u i s , á la c u a l se s u m a la d e M a r - s á b a d o ú l t i m o para cerrar las conferencias d e la celino D á v a l o s , c u a n d o éste se h a l l a a q u í : tres Asociación del Colegio Militar. Asistió Porfi- i n f l u e n c i a s q u e c o n c u r r e n e n el m i s m o s e n t i d o , rio, y el s o b r i n o d i j o f r a s e s s i g n i f i c a t i v a s : i n d i c ó exclusivismo en la literatura reaüsta y a p l a u s o q u e su o b r a sólo d u r a r i a lo q u e su vida; q u e e n indiscriminativo á la m ú s i c a a l e m a n a y á todmT M é x i c o n o habría guerra extranjera, ni t a m p o - m ú s i c a q u e n o c a i g a e n l a populachería ó p ^ d e la co revolución, porque no había nadie capaz de ra italiana, antigua y c o n t e m p o r á n e a . N o estu- o p o n e r s e á la v o l u n t a d del p u e b l o , la c u a l triun- v o en la r e u n i ó n L u í s Castillo, p e r o en c a m b i o faría... Se c o m e n t a c o n e x t r a ñ e z a el d i s c u r s o ; estuvo Escofet, á quien encuentro a h o r a libre pero parece que los antecedentes de Félix D í a z , de cierto prejuicio antí-hispano-americano que s o n suficientes p a r a justificar su d e s p e g o a n t e s pervadía para t o d o su hablar. Escofet tiene m e - s u tío: la c o n d u c t a d u d o s a d e éste c o n s u p a d r e , n o s talento c r e a d o r q u e Carlos, ó tal vez m e n o s el G e n e r a l F é l i x D í a z ; l a s a m b i c i o n e s p e r s o n a - capacidad de trabajo sostenido; pero en l e s ; l a l i g a c o n el e j é r c i t o a c t u a l ; y p o r ú l t i m o , l a á g u s t o e s m u c h o m á s a m p l i o : e n t r e él y C a r - ' Diego Redo, político tnexicano, porfirista. « José Ferrel y Félix (1865-1954), periodista y politic editor de El Detnócrata, periódico antiporfirista. »Félix Díaz (1868-1945), militar y pt icano, sobrino de Porfirio Díaz, de quien fue seguidor; como general, opositor a la reelección de su tic. Tuvo gran importancia en la política y en las luchas de su tiempo. Acompañó al general Bernardo Reyes y, en razón de su amistad con la familia Reyes -especialmente con el hijo del general, Rodolfo Reyes- cuando aquél murió agrupó a los reyistas y fue candidato a la presidencia de la Reptiblica. i g u a l d a d d e c o n d i c i o n e s , e n t r e el e u r o p e o y e l orden los se n o t a la diferencia q u e existe s i e m p r e , e n a m e r i c a n o . Diríase, t a m b i é n , q u e la libertad e n el o r d e n f a m i h a r h a i n f l u i d o f a v o r a b l e m e n t e e n '»Marcelino Dávalos (1871-1923), cuentista y dramaturgo mexi" Tina di Lorenzo, nombre artístico de Concettina di Lorenzo (1872-1930), ^ el carácter de Escofet: cuando yo lo conocí, vivía con su mujer y su niña y su suegra; la preocupación de la familia la tenía siempre encima; pero como ahora, aunque son mexicanos, envió á las dos mujeres y á la niña á Barcelona, con el fin de que la esposa se curara de la vista, la antigua preocupación se ha convertido en obligación de enviar dinero; y como, por fas ó por nefas, ni él ha logrado marcharse á España ni ellas volver á México, y además ha comenzado á ganar más dinero, su situación resulta bastante holgada y sobre todo libre: ¡buenas razones para recobrar el buen genio! La casa de Marcelino Dávalos, en la colonia Guerrero en que tuvimos Max y yo nuestra casa con los Castillo, y donde estos han vuelto á vivir, es un com'^ curioso. Dávalos, que goza de poco prestigio entre la juventud exigente de México (Gómez Róbelo, Acevedo, Caso, y demás), tiene el defecto de ser una de esas gentes que "hacen de todo": pinta, canta, toca el piano, compone música, hace versos, recita, escribe cuentos, estrena dramas... Y no vive de ninguna de estas habilidades. La sala donde recibe está atestada de pinturas suyas, de dibujo relamido y color falso, afeminado; los muebles son barrocos é incómodos; los inevitables Apolo y Venus ocupan sendos rincones; dos libreros pequeños contienen literatura, casi toda francesa; y lo único que tiene carácter propio son algunos objetos traídos de Quinta Roo: plantas marinas; plumajes de garza y de pavo real; caracoles sobre los cuales han crecido pólipos. Tuvimos que "hacer el gasto" de la reunión Dávalos, Fernando González Peña (muchacho inexperto, que tiene aptitud musical, y toca y canta), y yo. Escofet y Carlos casi nada saben de memoria para recitar. Por supuesto, que el centro de las ovaciones es siempre Dávalos. Canta mal, mucho peor que Fernando González; su recitación es conocida por cursi entre las amistades que no lo admiran; pero en realidad sus aptitudes histriónicas son buenas, y su recitación sería agradable si no cayera con frecuencia, en los pasajes delicados ó patéticos, en la afectación y el afeminamiento: quiere ser siempre realista, y su realismo del sentimiento es cursi. En lo demás se le puede oír con agrado, por la naturalidad bien estudiada. Acaso lo mejor de Marcelino sean sus poesías, una que otra; pues en drama no logra nada fuera de cierta técnica escénica; y tal vez dedicándose á un género de poesía artificiosa lograría ser un reflejo estimable de Tablada. Claro es que este no ha hecho gran cosa; pero es un temperamento hecho para el buen gusto, capaz de todo refinamiento, y al mismo tiempo incapaz de hacer obra por culpa suya y del medio. Marcelino Dávalos nunca podría acercarse á los momentos culminantes de Tablada, pero sí sostenerse en una estimable medianía si estuviera guiado por mejor educación. Tuvo, sin embargo, el buen gusto de leer anoche una escena de Cuando despertemos de Ibsen. Con Dávalos vive una hermana suya, idiota; al verla, se la supone una sirviente, pues el traje que usa es burdo y el tipo es de mestiza del pueblo; pero á poco se advierte la semejanza entre ella y Marcelino. Después de todo, mucho hay que conceder á quien, con tan pobre origen, ha logrado colocarse en posición estimable. Pues, á pesar de las desventajas sociales é intelectuales que todavía previenen á muchos contra Marcelino, éste ha trabajado como pocos y, si no le aceptan los jóvenes refinados, ha logrado grande estimación entre las gentes respetables, consagradas, de no muy buen gusto, pero de prestigio po- ÜSÜOTECHOE'.ÍEÍÍI'C PEDRO HENRIQUEZ U R E Ñ A / H I S W R I A / AMERICA HISHANICA pular. El a ñ o p a s a d o se le d i o u n b a n q u e t e , p o r he reproducido cosas de D'Annunzio, R e m y de el e s t r e n o d e s u d r a m a Así pasan..., G o u r m o n t ' ^ Osear Wilde. N o cobro. y á él c o n c u - rrieron Federico G a m b o a ' ^ L ó p e z Po^tiUo'^ Sa- A y e r vi t a m b i é n (lo e n c o n t r é e n la n o c h e e n l a d o Álvarez'5, Rafael d e A l b a , R o d o l f o Reyes, el C a f é I n g l é s ) á J o s é M a r í a L o z a n o , á q u i e n t r a - Fuga y Acal y otros tantos. té m u c h o d u r a n t e los d í a s d e o r g a n i z a c i ó n d e la La Revista Universal, q u e dirigía M a n u e l F u g a , fiesta e n h o n o r d e B a r r e d a . D e s d e q u e se h a b í a c o n d i n e r o d e l o s r e e l e c c i o n i s t a s , m u r i ó a l fin, a l pasado cabo de tres n ú m e r o s . L a víspera d e h a b e r s e de- h a b í a h a b l a d o c o n él s i n o d e p a s o . E s t u v o infor- cidido su m u e r t e m e pidió F u g a q u e le escribiera m á n d o s e d e l i t e r a t u r a e n q u e s e t r a t a r a el c a s o d e l reyismo á l a s filas d e l a r e e l e c c i ó n n o alguna sección, para lo cual n o tenía q u e a b a n - del h o n o r y d e los celos, p u e s quiere aprovechar d o n a r mi trabajo actual; y q u e d a m o s e n vernos a l g u n a lectura literaria p a r a u n p r ó x i m o a s u n t o p a r a tratar, s i e m p r e sobre la b a s e d e u n a v e r d a - c r i m i n a l e n q u e s e r á d e f e n s o r ( p a r a él, los j u r i s t a s dera independencia por m i parte. Mientras tan- n o h a n p r o f u n d i z a d o este problema); luego hizo to, F e r n a n d o G a l v á n se e m p e ñ ó e n q u e y o a c e p - confesiones de justificación política, declarando t a r a la dirección d e u n a p á g i n a literaria s e m a n a l q u e él n o v e p r o m e s a s d e g o b i e r n o s i n o e n los e n el n u e v o d i a r i o El Anti-reeleccionista. Como m i s m o s q u e a h o r a están j u n t o á Porfirio D í a z ; y independiente acabó diciendo que tenía deseos de mexicanizar- y serio, y c o n o z c o á a l g u n o s d e sus m i e m b r o s m e . ¡ C u r i o s a a c t i t u d ! N o es el p r i m e r o q u e d e s e a este diario es ó r g a n o d e u n p a r t i d o (especialmente José Vaconcelos, joven abogado arraigarme; los otros amigos, los m á s íntimos, y aficionado á los estudios v i e n e n d i c i e n d o lo m i s m o d e s d e h a c e d o s a ñ o s ; filosóficos), acepté. L a retribución es corta, p e r o m e p r o m e t e n q u e será progresiva. L a p r i m e r a " p á g i n a p e r o n o h a n h e c h o u n solo m o v i m i e n t o eficaz. literaria", q u e a p a r e c i ó el l u n e s , n o p u d e h a c e r l a m u y i n t e - Septiembre resante, p o r la p r e m u r a del t i e m p o . l i t e r a r i a e n El Anti-reeleccionista. 21. E s c u r i o s o e l c a s o d e m i página H a n dado, los c o n c u r r e n t e s á la redacción, e n discutirla; Septiembre 13. V i s i t é a y e r a L u i s U r b i n a , y me cultos, c o m o Vasconcelos y F e m a n d o los Galván, reiteró la oferta, h e c h a tres m e s e s atrás, d e e n c o - la a p r u e b a n ; los d e m á s la e n c u e n t r a n ininteligi- m e n d a r m e el t r a b a j o d e s e l e c c i ó n p a r a u n a a n t o - ble. L a insistencia e n este s e n t i d o es y a fatigosa. logía d e p o e t a s y prosistas m e x i c a n o s del siglo d e Comprendo independencia. Promete ahora u n sueldo menor trabajo de Alfonsito, q u e e n c o n t r a r a n d i f í c i l el firmado Teodoro primer Malio; q u e el q u e p r o m e t í a a n t e s : h a y q u e h a c e r e c o n o - a c a s o el s e g u n d o ; p e r o a h o r a les hice u n trabaji- m í a s . .. Y a n o s e r í a n d o s c i e n t o s p e s o s m e n s u a l e s , to ligero sobre " L o s mejores libros"'' a propósi- sino ciento cincuenta. D e todos m o d o s , a u n q u e to de la selección del D r Eliot, d e H a r v a r d " , y el trabajo sería t a n t o c o m o el q u e a h o r a t e n g o , t o d a v í a c l a m a n . Y o c r e o q u e y a se t r a t a d e p r e - a l fin y a l c a b o s e r í a v e r d a d e r a m e n t e l i t e r a r í o , juicio, y q u e sin leer declaran n o entender; p e r o y n o h a b í a de ser la m i s m a tiranía d e las h o r a s . m e figuro q u e y a d e s e a r í a n q u e c e s a r a l a p á g i n a V e r e m o s si n o e s u n o d e t a n t o s e s p e j i s m o s . E s t o literaria (por lo m e n o s e n m i s m a n o s ) p u e s creen m e permitiría reunir u n a s u m a de dinero algo " q u e su p ú b l i c o " se v a á d i s g u s t a r E s t a s g e n t e s m a y o r p a r a la fecha de m i viaje á E u r o p a . q u e creen c o n o c e r al público y lo s u p o n e n in- H a n salido ya tres lunes üterarios del m e n s a m e n t e b r u t o , n o p i e n s a n q u e q u i e n se d e - eleccionista, Anti-re- a d e m á s del p r i m e r o . L a p á g i n a es d e tan reducidas dimensiones que m u y poca cosa es lo q u e cabe; p e r o h e p u b l i c a d o versos m í o s ' * y de M a x , dos trabajos que m e h a d a d o Alfonso R e y e s , c o n el s e u d ó n i m o d e T e o d o r o M a l i o , y '5 Federico Gamboa (1864-1939), novelista, periodista, dramaturgo y diplomático mexicano, cuya exitosa novela Santa (1903) suele ser considerada como la iniciación de la moderna a José López PortiUo y Rojas (1850-1923), periodista, narrador y poeta mexicano. '5 Viaoriano Salado Álvarez (1867-1931), periodista, diplomático, historiador, ensayista y narrador mexicano. " Se refiere a la poesía "A un poeta muerto" Rene López), recogida en la ya mencionada edición de Poesías juveniles. " Remy de Gourmont (1858-1915), ensayista, critico y poeta francés. " P. H. U. se refiere a su trabajo "Los mejores libros", publicado el 15 de octubre de 1908 en El Anti-reeleccionista, bajo el seudónimo de Lilius Giraldas, según E. S. Speratti Pinero, Crono-bibliografia de Pedro Henriquez LTreña, p. 763. " Charles William Eliot (1834-1926), científico y educador universitario norteamericano, largamente vinculado a la Universidad de Harvard. En repetidas oportunidades P.H.U. preparó listas de obras y autores llevado por su gusto de ordenar los conocimientos y facilitar el acceso de los lectores a un saber organizado. íB i LIOTtCA DE MÉXC IO cide á leer la p á g i n a literaria d e u n p e r i ó d i c o h a sólo la taquígrafa. T r e s h o r a s m á s t a r d e m e dijo d e estar algo a c o s t u m b r a d o á lo q u e ellos l l a m a n R u b é n Valenti que habían prendido á Vascon- ininteligibilidad. c e l o s . N o s é si s e r á c i e r t o . F é l i x P a l a v i c i n i s i g u e P a r a ellos, lo ú n i c o inteligible es el c u e n t o ; R e y e s S p í n d o l a m e d i j o u n d i a q u e e r a ininteligible oculto^^ el a r t í c u l o d e J u a n M a r a g a P ° s o b r e Beethoven. Octubre 4. L a c u e s t i ó n d e l o s a n t i - r e e l e c c i o n i s t a s s i g u e statu Septiembre 29. A y e r e n l a m a ñ a n a fue s u p r i m i d o el d i a r i o El anti-reeleccionista por orden de autori- dad. Dícese q u e llevaron presos á todos los que quo. V a s c o n c e l o s y G o n z á l e z a c a s o e s t é n e n la h a c i e n d a d e I s i d r o F a b e l a . E s t u v e a y e r t a r d e e n el c o n c i e r t o d e l a o r - se e n c o n t r a b a n e n la r e d a c c i ó n : á F e r n a n d o C a l - q u e s t a Beethoven van, de costumbre; c o n t r a t a n t e d e a n u n c i o s , á J o a q u í n Pina, Garza e s t á n e s c o n d i d o s f u e r a d e M é x i c o ; m e figuro q u e el ú l t i m o . P o c o p ú b l i c o , c o m o a d e m á s , a h o r a se i n a u g u r a b a la repórter, a los operarios, inclusive los n o r t e a m e - t e m p o r a d a formal de toros, y dicen que estuvo ricanos, a la taquígrafa, á p e s a r d e q u e sufrió u n a t e s t a d a la p l a z a , c o n ser los t o r e r o s d e t e r c e r a síncope, y h a s t a al p o b r e d e m e n t e Z ú ñ i g a y M i - clase. Asistió, sin e m b a r g o . D o ñ a C a r m e n R o - r a n d a , q u e se s u e ñ a c a n d i d a t o á la P r e s i d e n c i a y m e r o R u b i o d e Día.z^\ h a b í a i d o allí á p e d i r se p u b ü c a r a s u r e t r a t o . E s cierto, c o n su hijastra A m a d a D í a z de la Torre. a q u i e n s e d e d i c ó el c o n - d e s u p o n e r q u e ya d e j a r a n libres á los extranjeros, á la m u c h a c h a y al i n o f e n s i v o c a n d i d a t o . E l Octubre director, P a l a v i c i n i , está o c u l t o . ¡Y a h o r a , p r e - ayudarme, c i s a m e n t e , el p e r i ó d i c o a c a b a b a d e i n s t a l a r s u e r a s e g u r a l a p r o m e s a d e U r b i n a , a u n q u e él m e 6. E s i n c r e í b l e q u e t a n t a s g e n t e s p i e n s e n y n a d i e lo realice. A y e r se m e dijo q u e p r e n s a d e 3 0 . 0 0 0 p e s o s , é iba á salir e n b u e n a indicó que habia que esperar algún tiempo toda- forma! N o p a r e c e q u e se h a y a l i b r a d o o r d e n de vía; y ¡cosa i n e s p e r a d a ! I g n a c i o G a l v á n , q u e va a p r e h e n s i ó n contra los colaboradores, p u e s estu- de Cónsul á Europa, probablemente á Saint N a - ve a n o c h e c o n V a s c o n c e l o s y F e d e r i c o G o n z á l e z z a l r e ^ ^ m e i n s t ó á q u e m e f u e r a c o n él c o m o c a n - G a r z a ^ ' , y n a d a s a b í a n al r e s p e c t o . ciller, y p r o m e t e a r r e g l a r l o t o d o . S e r í a c u r í o s o . . . Septiembre reeleccionista. 30. S i g u e e n p i e el c o n f l i c t o d e l Anti- E l m o t i v o d i c e n q u e fue u n a r t í c u l o s o b r e l a e n t r e v i s t a T a f t - D í a z e n el q u e s e a c u s a - Octubre 28. S e i n s t a l ó a n o c h e , e n el i n c ó m o d o S a l ó n d e A c t o s d e la E s c u e l a d e Jurispruden- c i a , el ' A t e n e o d e l a J u v e n t u d " , i n v e n t a d o p o r b a al p r e s i d e n t e d e efectuar t r a n s a c c i o n e s c o n t r a la i n t e g r í d a d del terrítorio. L a a c u s a c i ó n h a sido, s e g ú n d i c e n , p o r "injurías al p r i m e r m a g i s t r a d o " . Vi a n o c h e n u e v a m e n t e a Vasconcelos y G o n z á lez G a r z a ; p o c o d e s p u é s e n c o n t r a m o s á I g n a c i o G a l v á n , q u i e n les i n f o r m ó q u e se h a l l a b a n en h s t a ( l o m i s m o q u e E m i l i o V á s q u e z , el p r e s i d e n te del C l u b Anti-reeleccionista), p r o b a b l e m e n t e p a r a ser a p r e h e n d i d o s , y n o s c o n t ó q u e había estado á p u n t o d e sacar libre á su h e r m a n o Fern a n d o , s i n o q u e éste, al ser i n t e r r o g a d o , d e c l a r ó que, a u n q u e n o era sino agente de anuncios del p e r i ó d i c o , e r a anti-potfirista, y por eso volvieron á encerrarlo. Ya salieron los tipógrafos y d e m á s e m p l e a d o s i n f e r í o r e s ; s ó l o q u e d a n p r e s o s el j e f e d e l a i m p r e n t a , el a d m i n i s t r a d o r y el r e p ó r t e r Pina. H a b í a cuatro ó cinco mujeres presas, n o ^"Joan Maragall (1860-1911), ensayista y poeta español, famoso por su obra en catalán. " Federico González Garza (1876-1951), penodista y político itensa actividad como maderista y revolucionario. -- Es curioso observar que P. H. U. fecha en el día 30 de septiembre de 1909 esta parte de su Diano donde se refiere a la entrevista que tuvo lugar entre Porfirio Díaz y el presidente de los Estados Unidos, William Howard Taft. Pero dicha reunión, que se concretó en la frontera entre ambos países, según los histonadores, se realizó en octubre de 1909, en el marco de los intentos que hizo Díaz para apuntalar su posición política con aperturas internacionales hacia Gran Bretaña, Japón y Alemania, aparte de otras manifestaciones diplomáticas que pudieran alarmar a los Estados Unidos para que, preocupados por la actimd de Díaz, le prestaran apoyo. No hemos podido consultar directamente la colección de El Ann-reeleccionista, de modo que sólo podemos señalar la diferencia de fechas entre la anotación del Diano y la mencionada entrevista. Es probable que P H. U redaaara estas páginas después de ocmbre pero que las fechara en septiembre para abarcar otros acontecimientos. Cfr. Josefina Zoraida Vázquez y Lorenzo Meyer, México frente a Estados Unidos. Un ensayo histórico. 1776-1980 (México: El colegio de México, 1982, p. 112). Otra posibüidad, más remota, es que R H. U confunda esta entrevista entre los presidentes, con la que el penodista norteamericano James Creelman le hizo a Porfirio Díaz, en enero de 1908, en el periódico Pearson's Magazine y que fue muy difundida en México y oros países y que muchos consideran como una especie de testamento político del anciano gobernante. -" Carmen Romero Rubio de Díaz (1864-1943), esposa de Porfirio Díaz. Saint Nazaire, ciudad portuaria de Francia. Caso^^^ y p a r a el c u a l i n v i t a m o s R a f a e l L ó p e z , c í a n p a r a e n t r a r al p e r i ó d i c o corralista Acevedo, Alfonsito y yo. Concurrieron Acal, ofreciéndome protegerme c o n u n a clase ú Igna- de Puga y c i o B r a v o Betancourt^*, C a r l o s G o n z á l e z P e ñ a , otra c o s a g u b e r n a t i v a , v o l v í a visitarle, sinrien<ÍQ|| Luis Castillo L e d ó n , Isidro Fabela, M a n u e l de la n o sé qué sensación de fuerza y c o m o Parra, J u a n P a l a c i o s , V a s c o n c e l o s , J e n a r o F e r - h a c e r alarde d e ella. queríen«|^H | n á n d e z , E d u a r d o Pallares, E m i l i o V a l e n z u e l a , L a política se h a c a l m a d o , gracias á q u e . | Alfonso Cravioto, Guillermo N o v o a ; e s t u v i m o s emplearon procedimientos represivos e n toda á los c i n c o firmantes; faltaron, p o r a u s e n c i a , Ri- variedad. Hasta destierros... E n este cardo G ó m e z Róbelo, que vive e n Chilpancingo, n o queda u n periódico independiente: M a r c e l i n o D á v a l o s , q u e h a i d o á G u a d a l a j a r a al dudes e s t r e n o d e s u d r a m a Jardines Lara Pardo m a r c h ó á N u e v a York, d o n d e a h c ^ | trágicos, p o r l a C o m - pañía Fábregas, N e m e s i o García Naranjo y José momeáB^ Acti^^^M fue s u p r i m i d o d e o r d e n superior, y el trabaja e n e l New York Herald; El SH Anti-reelec<^^ M a r í a L o z a n o , q u e se hallan e n C u e r n a v a c a ; y nísta s u p r i m i d o y p r e s o s l o s q u e l o h a c í a n ( ú | ^ ^ por n o sé qué razones, R u b é n Valenti, Francisco m á m e n t e t o d o se arregló, Félix Palavicini J. C é s a r ( c r e o q u e t i e n e n r e s e n t i m i e n t o s , e l u n o p e r d ó n , y a n d a p o r l a s c a l l e s ) ; México c o n N a c h o B r a v o , el o t r o c o n L o z a n o ) , E n r i q u e usaba de singular prudencia, fue s u p r i m i d o pi^H qflH Nuevo, E s c o b a r (el m a n c o ) , E v a r i s t o A r a i z a ^ ' , A b e l S a - f o r m a c o m e r c i a l , p o r e m b a r g o . El Debate, lazar, R o b e r t o A r g u e l l e s , E d u a r d o X i c o y e l D r . n i e n d o á quien combatir, se ha convertido e n no iM Barajas^', y E d u a r d o C o U n . S e d i s c u t i ó h o r a y m a n a r i o semi-literario. El G e n e r a l Reyes, ojm media, se n o m b r ó c o m i s i ó n de estatutos, n o sin a c t i t u d n a d i e U e g ó á d e f i n i r , a b a n d o n ó al f i n | protestas previas de Vasconcelos, que deseaba g o b i e r n o d e N u e v o L e ó n , y fue e n v i a d o e n n o h u b i e r a o r g a n i z a c i ó n , ó la m e n o s posible, y m i s i ó n á Europa. S u célebre partidario Barrón se e h g i ó m e s a directiva, resultando C a s o presi- fue desterrado p o r h a b e r d i c h o d e m a s i a d a s cla- d e n t e , Nacho Bravo tesorero y y o secretario.^' ridades, desde N u e v a York l a n z ó su propia can- Noviembre2. [...] co^ didatura a la presidencia, y ú l t i m a m e n t e d i z q u e C a s o t u v o u n hijo, á q u i e n ten- d r á l a d e b i h d a d d e p o n e r l e Antonio, p o r q u e así l o s e h a d e c l a r a d o corralista. D. José L ó p e z PortiUo y R o j a s fue e n v u e l t o e n u n a n t i q u í s i m o lío judi- q u i e r e s u m u j e r . E n s u c a s a v a m o s á l e e r l a Crí- c i a l , s e l e q u i t ó e l f u e r o d e d i p u t a d o , y e s t á e n li tica de la razón pura, cárcel. Y así p o r el estilo. d o s v e c e s á la s e m a n a , Vas- concelos y yo, y algunas veces Alfonso Cravioto E n v i é l o s artíctilos q u e d e b e n f o r m a r m i Ubro y Alfonso Reyes." D e s p u é s de mí reconciliación á G a r c í a C a l d e r ó n , y a r e c i b í m u e s t r a s d e l a s pri- - m u d a , p o r s u p u e s t o - c o n C a s o , nuestras rela- meras 144 páginas: están bien impresas, c o m o c i o n e s p a r e c e n ser l a s m i s m a s d e a n t e s ; p e r o h a y t o d o s l o s trabajos d e la c a s a OUendorff, y siempre u n matiz de diferencia. Y o m e p o c a s erratas.^^ había con n e g a d o á ir á s u c a s a : u n a v e z m e i n v i t ó , p e r o n o fui; s i n e m b a r g o , e l d í a e n q u é h a l l á n d o m e México, t o d a v í a e s c l a v i z a d o e n el t r a b a j o d e " L a M e x i - brar s e s i ó n e n e l Ateneo cana" renuncié las proposiciones que se m e ha- iba á leer la s e g u n d a parte de s u e s t u d i o sobre El paisaje " Es importante la n n de que file A. Cas "inventor" del Ateneo de la Juventud. " Ignacio Bravo Betancourt, abogado y político mexicano " Evaristo Aiaiza (1854-1965), ingeniero mexicano. ^ Carlos Barajas (1875-1918), médico y escritor mexicano. " Además de los nombrados, en la Comisión Directiva del Ateneo de la Juventud y en el primer año, actuaron G. Fernández MacGregor como secretario de actas y, a su renuncia, Isidro Fabela. P. H. U. fue designado secretario de correspondencia. » El disgusto de P H. U. con Caso es otro ejemplo del conflicto que las luchas políticas provocaron entre el grupo de jóvenes intelectuales. 3' A estas reuniones de los amigos que se reunían para leer libros de filosofia se han referido, el mismo P H. U. (La cultura de las humanidades -1914-, en Obra crítica y Alfonso Reyes (El suicida, 1917; Obras completas [México. Fondo de Cultura Económica, 1956], t. ra, p. 302). Marzo 25 de 1911. A n o c h e í b a m o s á cele- en la poesía de la Juventud. mexicana Alfonsito del siglo XIX, tra- bajo extensísimo que a c o m e t i ó , por encargo del Ateneo, y que leyó fragmentado e n la serie de conferencias de la A c a d e m i a de Jurisprudencia y L e g i s l a c i ó n . " N o h u b o a l fin s e s i ó n , p o r f a l t a de q u o r u m ; pero c u a n d o n o s í b a m o s Uegó Carlos González Peña, agitadísimo, á declararnos Ese mismo año de 1910 apareció el libro de P. H. U , Horas de estudio (París: OllendorfF, s. e.), 304 pp. " El estudio a que alude R H. U. ftie presentado en representación del Ateneo de la Juventud, dentro del marco del Concurso Científico y Artístico del Centenario de la Independen movido por la Academia Mexicana de Jurisprudencia y Legislación y fije editado en 1911. Cfi-. J. L. Martínez, Correspondencia, p. 160. lo que acababa de comunicarle Salado Álvarez, subsecretario de Relaciones Exteriores: la renuncia de todo el gabinete de D. Porfirio. La noticia produjo excitación; se comentó como un gran paso, y, por algunos -por los más, mejor dicho-, como un signo de debilidad, de que el gobierno cedía ante la revolución de Madero. A mi no me pareció que significara gran cosa, ñiera de lo último.^'' Nos fuimos todos los ateneístas después al Restaurant Gambrmus, y allí fueron juntándose después muchos que no habían ido á la sesión. Acevedo inició entonces la idea de que fuésemos inmediatamente á saludar á D. Justo Sierra. Caso, que acababa de estar con éste, apoyó la idea, y hacia allá nos encaminamos. N o fueron con nosotros algunos, Carlos González Peña y Luis Castillo Ledón, porque habían quedado en ir al restaurant y no llegaron á tiempo; Colín y Parrita, que se habían despedido desde la Escuela de Jurisprudencia; Escofet, que tenía que ir á trabajar en su empleo de traductor de telegramas en El Imparcial; y Vasconcelos, que no qui- so exponerse á la posibilidad de que se le viera en alguna relación con cosas del gobierno de D. Porfirio, ya que él está relacionado con la revolución y hasta piensa irse á los Estados Unidos á trabajar por ella (consideración algo pueril). Fuimos al fin á ver á D. Justo nueve ateneístas: Caso, Cravioto, Acevedo, Alfonso Reyes, Gómez Róbelo, Fabela, Bravo Betancourt, Guillermo Novoa y yo; se agregaron dos cuasi-ateneístas, el dramaturgo Pepito Gamboa^' y Martín L. Guzmán'^ muchacho inteligentísimo, hijo del Coronel muerto por la revolución, y además Mi« El Diano de P. H. U , interrumpido el 25 de abril de 1910, es retomado el 25 de marzo de 1911. No se registran, por lo tanto, los acontecimientos puntuales relativos al estallido de la Revolución, que tuvo lugar en el norte de México a partir del 20 de noviembre de 1910. Los primeros reveses sufridos por las tropas del gobierno hicieron que Porfirio Díaz buscara alguna forma de mantenerse en el poder, razón por la cual el 24 de marzo renovó su gabinete, del cual salió Justo Sierra, que ocupaba la cartera de Instrucción Pública. Eran los últimos momentos del porfirismo, José Joaquín Gamboa (1878-1931), dramaturgo mexicano. * Martín Luis Guzmán (1887-1976), abogado, novelista, ensayista, periodista y político mexicano. P H. U. se refiere a la muerte de su padre, militar de carrera y profesor del Colegio Militar, muerto en los primeros combates contra los revolucionarios. Pero M. L. Guzmán se sumó a los maderistas y participó activamente en todos los sucesos de la Revolución, especialmente acompañando a Francisco Villa. Por sus actividades políticas debió exiliarse en repetidas oportunidades y vivió largos años en España, donde se desarrolló parte de su vida literaria y política. Sus obras El águila y la serpiente (1928) y La sombra del caudillo (1929) confirman su primacía en la narrativa y la líteraftira mexicana contemporánea. OBRA ICRITICA Pedro Hciiií(iiicz Uicña imcana^ guel Alessio Robles," abogado que escribe muy mal y fracasó en su propósito de entrar al Ateneo, pero que anoche logró su propósito de aparecer entre los socios. Nos recibieron D. Justo y sus hijos Justo y Manuel. D. Justo se mostraba contrariado en el fondo, pero estuvo hablando humorísticamente, como siempre (así estuvo aun el día en que le fui á dar el pésame por la muerte de su hija Luz, la esposa del abogado Manuel Calero). Se habla poco de candidatos á los ministerios. Se temen cambios en muchas cosas, pero dudo que los haya muy radicales. N o creo que la Universidad desaparezca, como quieren los malquerientes. La Antología del Centenario sí se extinguió este mes, sin necesidad del cambio del gabinete. Miguel Alessio Robles (1884-1951), escritor y político mexicano. De intensa actuación política en la época posrevolucionaria. Su libro Mi generación y su época (1949) es de gran relevancia para el tema, desde su particular óptica " La referencia a la terminación de la Antología del Centenario corresponde a la preparación de una obra que implicaba un trabajo de larga duración y muchos volúmenes. Colaboraba Nicolás Rangel y P H. U. recibía por su trabajo un sueldo mensual. Este encargo sin duda finalizaba con los acontecimientos revolucionarios, pero en el año 1910 ya hablan aparecido los dos primeros tomos bajo el tímlo de Antología del Centenario. Estudio documentado de la literatura mexicana durante el primer siglo de la Independencia. Compilada bajo la dirección de Justo Sierra por Luis G. Urbina, Pedro Henriquez Ureña y Nicolás Rangel. Primera parte (México: Imprenta de Manuel León Sánchez, 1910), 2 tomos. P. H. U preparó los estudios, sobre fray Manuel de Navarrete, J. M. Sartorio, José Agustín de Castro, Anastasio de Ochoa, Agustín Pomposo Fernández de San Salvador, Luis de Mendizábal, José Joaquín Fernández de Lizardi, Manuel de Lardiazábal y Uribe, José Miguel Guridi y Alcocer, Francisco Manuel Sánchez de Tagle, Francisco Ortega y un índice biográfico de la época. Esta parte de la obra cubría sólo los escritores de la época de Independencia y el resto que faltaba, sobre el siglo XIX, quedó inconcluso. ADOLFO BIOY CASARES* (1914-1999) * Adolfo B,oy Casares. U, mvendónyla trama. Una antología, selección, introducción y notas de Marcelo Pichón Riviére, prólogo de Jorge Luis Borges, Fondo de Cultura Económica, México, 1988, 608 pp, EliüÜTECADEMHiCO D I A R I O Y F A N T A S Í A ' Ansia Hay en el h o m b r e u n ansia de c a l a m i d a d e s , a u n de aquellas q u e le t r a e r á n su p r o p i a destrucción. Inteligencia L a inteligencia o b r a c o m o u n a suerte de ética. N o p e r m i t e c o n c e s i o n e s , n o tolera r u i n d a d e s . Noticias para la edición escolar de cualquier libro mío Al profesor N i c o n t r a el torpe, de cabeza, enhiesta, le sirva de i n s t r u m e n t o de t o r t u r a . U s t e d inicia a la gente en u n a fiesta. N o es otra cosa la literatura. Al estudiante D e s c o n f i a d o estudiante, a este librito n o tiene q u e a p r e n d e r l o de m e m o r i a . P a r a eso fi-ancamente, n o fiae escrito, ni p a r a ser lectura obligatoria. Escribir C u a n d o y o era m u y joven, u n viejo escritor m e explicaba: " E s cribir lo q u e n o h a s de publicar n o es escribir. Escribir b o r r a d o res n o es escribir. Corregir n o es escribir." M e v a n q u e d a n d o ya m u y p o c o s días y m e visitas y h a b l a s tonterías. ' "Algún día publicaré Diario yy fantasía, famasia, un volumen de cuentos breves, breves, sueños, reflexiones, que seleccionaré de mis diarios díanos luntes." Continuidad de los fragmentos publicados en C;<;mfl/í' y de mis cuadernos de apuntes." Guirnalda con amores, traen la novedad de los nueva, expresada en versoofluido, fluido, de de acentuación acentuación ajustada." ajustada." Luego Luego de de esa esa pnmera pnmera gimnasia, gir el dia del escntor comienza, entre aciertos, languideces y distracciones; una vida cotidiana en armónico desorden, donde los horarios más ngurosos son 8llllOTE[ADEViE\ICO ADOLFO BIOY CASARES EL SUENO DE LOS HÉROES E M E C E Líneas escritas después de leer un c o n t r a t o l e o n i n o Dibujas b i e n al r e d a c t a r c o n t r a t o s . T u a m o , el editor, q u e es ciego y pillo, te p r e m i a p o r q u e c u i d a s su bolsillo y n o ve la c r u e l d a d de su retrato. M i tío E n r i q u e m e decía: " T o d a s las mujeres del m u n d o son tres o c u a t r o . " Y agregaba, a m a n e r a de explicación: "Imaginamos que hay muchas personas, porque hay muchas caras." A u n q u e i m p l í c i t a m e n t e m e h a b í a d a d o la respuesta, yo p r e g u n t a b a : "¿Los h o m b r e s t a m b i é n s o m o s u n o s p o c o s ? " M i tío respondía: " E s claro, s e g u r a m e n t e ; p e r o d e los h o m b r e s n o sé n a d a , p o r q u e n o p i e n s o en ellos." Si urdes u t o p í a s r e c u e r d a q u e el s u e ñ o de u n o es pesadilla de otro. ANTONIO ALATORRE NOTAS SOBRE EL BORCES DE BIOY CASARES La lectura del i m p o n e n t e m a m o t r e t o Borges, intitulado parecen cantados p o r pelotaris". Y otra vez que hecho de extractos del Diario de Adolfo B o r g e s n o p u e d e s a c u d i r s e d e la c a b e z a u n o s ver- Bioy C a s a r e s referentes a su a m i g o , ' es u n a experiencia sos idiotas q u e h a inventado: m u y interesante, q u e yo h e tenido durante varios meses, e n 2 0 0 7 . E s u n g r a n placer leer lo P e r m í t a m e u n jarabe tapatís, q u e esos d o s t e m i b l e s lectores d i c e n sobre litera- p e r m í t a m e , señor, t u r a del p r e s e n t e y del p a s a d o , a r g e n t i n a y n o ar- p e r m í t a m e , doctor, gentina, o sobre política y otros tópicos. A m í m e p e r m í t a m e u n jarabe tapatís, h a l l a m a d o la atención lo q u e dicen sobre algunos escritores m e x i c a n o s , Alfonso Reyes sobre todo. H e observado q u e n o pocos argentinos creen estar p o r e n c i m a d e n o s o t r o s : ellos se sienten m á s e x p h c a Bioy: "[Borges] cree q u e la m ú s i c a m e x i c a n a e s la peor" (22-1-71). R e c u e r d a Borges, n o sin r e g o d e o , lo q u e u n a v e z le o y ó a P a u l G r o u s - civilizados, m á s " e u r o p e o s " . A l g u n o s n o s tienen sac: refuiéndose e v i d e n t e m e n t e a la g u e r r a d e u n a especie d e l á s t i m a p o r q u e , al igual q u e G u a - Intervención, mencionaba u n a batalla entre 40 t e m a l a y el P e r ú , o Bolivia y el P a r a g u a y , carga- franceses y 3 000 mexicanos, y explicaba: " P r o - m o s c o n la " r e m o r a " d e las poblaciones indíge- p o r c i ó n j u s t a " (así h a b í a e q u ü i b r i o d e fuerzas). nas.^ Borges y Bioy n o p a r e c e n ser excepciones. Y dice q u e " e n la e n t r a d a d e P u e b l a " , s e g ú n le P a r a Borges, la c o m i d a m e x i c a n a y la m ú s i c a c o n t ó cierto viajero, h a b í a u n a r c o c o n esta ins- m e x i c a n a s o n malas. C u e n t a q u e e n los E s t a d o s cripción: U n i d o s , d o n d e h a e s t a d o u n a s s e m a n a s , u n a señ o r a l o invitó a c o m e r ( q u e e n a r g e n t i n o significa ' c e n a r ' ) , y a ñ a d e : " C o m o e r a u n a comida horrible Bienvenidos a Puebla. N o s o m o s c o m o dicen. m e x i c a n a " , le explican " q u e los q u e sirven s o n real Spaniards" (1-1-84). U n a vez " o í m o s discos mexicanos, q u e n o gustan nada. Borges dice que (Pero, e n ese caso, consta q u e a todos los mexicanos, desde Tijuana hasta Cozumel, los poblanos " n o s caen gordos"). Finalmente, u n a perla: ' Adolfo Bioy Casares, Borges. Edición (y notas] de Daniel Martmo. Ediciones Destino, Buenos Au-es, 2006; 1664 pags. + 16 ilustraciones. (Colección Imago Mundi. vol. 101). Una de las ilustraciones es fotografía de una página del Diano. Quien la compare con el texto impreso (pág. 1241) encontrará no pocas divergencias. Podrán ser meros retoques "estüisticos" de Martino, pero queda la duda de hasta qué punto el texto de Bioy ha sido alterado. Y hay una duda más seria: ¿es posible que Bioy haya reconstruido fiel y minuciosamente al dia siguiente (o quizá días después) esas conversaciones nocturnas? ^ Borges se burla de cierta doctora Bastianmi, fundadora de una Sociedad Argentina de Estudios Lingüísticos y acérrima campeona de la herencia indígena de los argentinos, que en una conferencia sostuvo "que todos éramos descendientes de Calfticurá"; y explica: "Todo ese amor al indio nos vino del Norte: de México y del Perú" (8-5-57). Estos números entre paréntesis remiten al dia, mes y año del Diario que estoy citando. "Vinieron a v e r m e - d i c e B o r g e s - u n o s escritores m e x i c a n o s . Querido maestro, m e llamaban. Gente m u y rudimentaria, m u y tosca. Quieren hacer u n p r e m i o m á s i m p o r t a n t e q u e el N o b e l , y a q u e los s u e c o s n o d a n el P r e m i o N o b e l a escritores d e aquí. Este p r e m i o será ú n i c a m e n t e p a r a escritores l a t i n o a m e r i c a n o s . L e s dije q u e e n t o n c e s n o s e r í a m á s i m p o r t a n t e q u e el N o b e l . Q u e l o a b r i e r a n a e s c r i t o r e s d e t o d o el m u n d o y q u e , p a r a 79 8I8LIOTKAKMEMO enseñarles a los suecos, p r e m i a r a n d u r a n t e los D í a z O r d a z " a g r a d e c e el a p o y o p o r l o s r e c i e n t e s p r i m e r o s tres o c u a t r o a ñ o s a escritores suecos. sucesos". D i c e Bioy q u e esa carta está "escrita N o les g u s t ó la i d e a " ( 8 . 1 . 6 7 ) . c o n d e l i c a d e z a y d i s c e r n i m i e n t o " ; y, c o m o q u i e n h a c e e x a m e n de c o n c i e n c i a , se p r e g u n t a : "¿Cier- V a l e la p e n a v e r d e q u é m a n e r a " s e i m p l i c a r o n " Borges y Bioy en los trágicos sucesos to halago, de que u n presidente nos llame de distin- 1968. C u e n t a Bioy (22-10-68): " D e s p u é s d e co- guidos y finos amigos?" mer, l l a m o a B o r g e s p a r a h a b l a r d e la c o n t e s t a - be Bioy: " D e M é x i c o m e llama H e l e n a G a r r o " , C u a t r o a ñ o s d e s p u é s escri- ción a un telegrama de Helena Garro, que pide la c u a l le dice, p a t é t i c a m e n t e : " L o ú n i c o q u e m e telegrafiemos nuestra solidaridad a D i a z O r d a z , q u e d a son ustedes dos, Borges y tú. T o d o s los d e m á s s o n c o m u n i s t a s " . Bioy se lo c u e n t a a Bor- m i n i s t r o d e g o b e r n a c i ó n [sic] m e x i c a n o , p o r l o s últimos sucesos. Explica H e l e n a que los c o m u - ges, y éste, "casi m o l e s t o " , p r e g u n t a : " ¿ L e q u e d o n i s t a s t i r o t e a r o n al p u e b l o y a l e j é r c i t o y a h o r a yol", se p r e s e n t a n c o m o v í c t i m a s y c a l u m n i a n ; explicarle q u e la p o b r e H e l e n a "se siente perse- que g u i d a y r o d e a d a p o r los c o m u n i s t a s " . h a y p e l i g r o d e q u e el p a í s c a i g a e n el c o m u n i s mo. Además, pide un telegrama por E s t o s t r e s p a s a j e s d e l D i a r í o , j u n t o c o n el d a t o Victoria, Silvma, etcétera". Borges n o cree q u e de q u e entre H e l e n a y Bioy h u b o u n fuerte l a z o Victoria O c a m p o acceda ("es u n a de esas per- erótico, explican m u y bien lo sucedido. N o pue- sonas que para darse importancia quieren d e s e r m á s c l a r o el h e c h o d e q u e B o r g e s a c t u ó ber e x a c t a m e n t e lo q u e q u e t a m p o c o Silvina firman"); firmaría, firmado d e m a n e r a q u e B i o y se s i e n t e o b l i g a d o a sa- y Bioy piensa sólo p o r c o n s i d e r a c i ó n a su a m i g o Bioy. p o r q u e "es cavi- losa". El telegrama, dirigido a H e l e n a Garro, dirá ú n i c a m e n t e : " R o g a m o s h a g a llegar nuestra a d h e s i ó n al g o b i e r n o d e M é x i c o " , y - s e g ú n " A r r e ó l a - l e dice B o r g e s a B i o y - es u n e x c e l e n - dice B i o y - " m e t e m o q u e r e ú n a sólo tres firmas: te c u e n t i s t a m e x i c a n o . M e c o n t ó u n c u e n t o q u e Borges, Bioy y [Manuel] P e y r o u " . S e m a n a s des- escríbió e n estos días, sobre u n viaje e n tren. M e p u é s (10-12-68), recibe Borges u n a carta en que dijo: «Es u n c u e n t o q u e c u e l g a d e Kaflca». P e r o 80 nmímm LA INVENCIÓN Y LA TRAMA UNA ANTOLOGÍA ADOLFO BIOY CASARES SELECCIÓN, INTRODUCCIÓN DE MARCELO PICHÓN es injusto consigo mismo, porque el empleado del ferrocarril, que atiende al héroe, es benévolo; en Kafka sería frío y lejano" (25-3-72). Ramón López Velarde, queridísimo por Arreola, también fue querido por los dos argentinos. Cuenta Borges (18-12-57) que la editorial López le encargó una antología de poetas en la cual quería incluir a López Velarde, con "La suave patria"; le encargó a María Rebeca Peña, sobrina de José Bianco, que le hiciera una copia, y ella le dijo "que era uno de los poemas más ridículos que había leído". Supongo que la sordera de María Rebeca fue celebrada con carcajadas. El caso es que en seguida dice Bioy: "El momento en que conocí 'La suave patria' fue uno de los de mayor 3 3 Y NOTAS RTVIÉRE exultación de mi vida. Estábamos en mi casa, en avenida Quintana, y vos recitaste las estrofas del «paraíso de compotas» y de «quiero raptarte en la cuaresma opaca». Me pareció un poema tan variado, que tardé en advertir que todos los versos eran endecasílabos". En seguida va por el libro y le lee a Borges el poema. Al llegar a «Tus entrañas no niegan un asilo...», comenta Borges: "López Velarde trabajó con esos mismos elementos -el párvulo, los carretes de hilo, las aves- en todos [sic] los otros poemas, y no logró nada. El destino le reservaba la suerte de poder reunirlos una vez mágicamente en 'La suave patria'. El poema fue hecho por encargo del gobierno; es un deliberado que le salió bien". bric-á-brac 4 Borges le oyó esto a Arreóla en una de sus visitas a México. (Claro que "El guardagujas" no es de 1972; está en Confabularlo, impreso veinte rumba", "todo se vuelve pacotilla: el bric-á-brac es feliz en López Velarde y horrible en Herrera". También lee Bioy El retomo maléfico, que les gusta años antes). No hay duda de que a Borges le gustó mucho. En uno de los prólogos de su Biblioteca personal (Hyspamérica, Buenos Aires, 1988, pág. mucho a los dos. Borges le perdona a López Velarde hasta las "bromas" 102) dice, hablando de Arreóla: "La gran sombra de Kafka se proyecta sobre el más famoso de sus relatos, 'El guardagujas', pero en Arreóla hay algo infantil y festivo ajeno a su maestro, que a veces es un poco mecáni- siempre ha dicho: "Está muy bien". En su Iibrito Lugones (Troquel, Buenos Aires, 1955, pág. 83) había dicho Borges que "La suave patria" y "El co". Dice también: "Me ha impresionado singularmente 'El prodigioso retorno maléfico" (así como "El cencerro de cristal" de Güiraldes) son miligramo', que hubiera ciertamente merecido la aprobación de Swift". "acaso superiores" a su modelo, o sea el Lunario sentimental, "arquetipo (Por cierto, Arreóla y Rulfo son los úmcos mexicanos quefiguranen la de toda la poesía profesionalmente nueva del continente". Biblioteca personal). Q u i e n sale b a s t a n t e m a l p a r a d o d e las garras d e tavio P a z j u n t o s . L o c u a l es m u y n a m r a l , p u e s estos d o s críticos es O c t a v i o P a z . " C o m e n t a m o s d o n A l f o n s o , e n t o d o el t i e m p o q u e o c u p ó el - d i c e B i o y - títulos absurdos. R e c u e r d o Libertad p u e s t o de e m b a j a d o r de M é x i c o en la Argentina, y B o r g e s se m o f a : " A c o n t i n u a c i ó n f u e p a r t e , y p a r t e m u y a c t i v a y m u y v i s i b l e , d e la del tímlo vigoroso, p o e m a s deshilacliados. P e r o república literaria bonaerense. L o s recuerdos de n o agradables, n o vayas a creer: e n c u a n t o aso- s i m p l e s frases s u y a s s o n y a m u y m a l a p o s i b ü i d a d d e l a g r a d o , el p o e t a r e a c c i o n a , P o r e j e m p l o , B o r g e s r e c u e r d a e s t o q u e le o y ó de- n o s se d e j a g a n a r p o r b l a n d u r a s , y n o s a s e s t a u n a cir a R e y e s : " C a r e z c o del g e s t o grave y d e c i d i d o bajo palabra"; vigorosa, o p o r lo m e n o s i n c ó m o d a , fealdad. Así significativos. del f u m a d o r " (26-5-61). E n u n a entrevista que cree salvar su a l m a " (25-5-57). Y a h o r a transcri- le h i c i e r o n , c i t ó B o r g e s u n a r t í c u l o d e Bioy, " L i - b o u n a conversación posterior (6-11-60): bros y a m i s t a d " , y Bioy se pregunta: " ¿ L o leyó? ¿ L o dijo d e m e m o r i a ? E s t o p a r e c e increíble"; y Bioy - O c t a v i o P a z e n v i ó a Sur u n p o e m a d e c o n c l u y e q u e sería, tal vez, u n s i m p l e a m o r [ " A g u a y v i e n t o " ] , c o n el v e r s o " m s p e - al a m i g o " , c o m o d e c í a R e y e s (11-2-69). O b s e r - d o s estallan y se d e s v a n e c e n " . va Borges q u e "los a r g e n t i n o s q u e p r e s u m e n de "guiño Borges - S e v e r á a sí m i s m o c o m o u n c o n q u i s - c u l t o s p r o n u n c i a n d e m a n e r a d i s t i n t a l a ¿ y la t a d o r de n u e v a s regiones p a r a la p o e s í a . . . Q u é v", y a ñ a d e : " S e g ú n R e y e s , e n M é x i c o e s p e o r : regiones. h a y q u i e n e s p r o n u n c i a n l a v c o m o f, y d i c e n « E s 5/07-Menos m a l que "se desvanecen". u n c o l o r m u y fifo»" Borges - M e j o r e s s o n l o s v e r s o s d e Q u e v e d o : conferencia que dio G u ü l e r m o de Torre sobre " L a v o z d e l c u l o , q u e l l a m a m o s p e d o . . . " [re- M e n é n d e z Pelayo, e n la c u a l "dijo q u e e n su (12-9-57).* B o r g e s critica u n a c i t a el p r i m e r c u a r t e t o , c o n culo e n v e z d e ojo]. juventud trató de demostrar en u n artículo que M e n é n d e z Pelayo n o era «tan reaccionario»"; y F i n a l m e n t e , h e aquí lo q u e dice Bioy: " O c t a v i o a ñ a d e u n c o m e n t a r i o d e R e y e s : si s e t r a t a b a d e P a z c o n d o l o r e n el a l m a , c o n d e n a b a e n N e r u d a quitaríe a d o n M a r c e l i n o la e t i q u e t a d e clerical y al h o m b r e y a d m i r a b a al p o e t a . E s t a b a m u y a p e - retrógrado, hubiera p o d i d o esforzarse u n poqui- n a d o " . Y en seguida: " L e e m o s p o e m a s de N e r u - t o m á s : " a G u i l l e r m o le f a l t ó el v a l o r p a r a a n e x a r d a y de P a z . L o s de P a z , n o libres d e fealdades y a M e n é n d e z P e l a y o al l i b e r a l i s m o " . P o r ú l t i m o , e s m p i d e c e s , p a r e c e n mejores" ( 5 - 6 - 6 3 ) . P a r a e n t e n - d i c e t a m b i é n B o r g e s q u e e n u n h o m e n a j e d e la der este a m b i g u o elogio de los p o e m a s d e O c t a v i o A c a d e m i a A r g e n t i n a a G ó n g o r a , él f u e el ú n i c o h a y q u e p o n e r l o e n el c o n t e x t o , q u e e s u n a p r o l o n - o r a d o r q u e l e h i z o " o b j e c i o n e s " al p o e t a , e n a c - g a d a d i a t r i b a c o n t r a el p o e t a c h i l e n o : N e r u d a " e s titud de desafio contra esos españoles q u e "con u n discípulo de Lorca, m u c h o peor que Lorca"; u ñ a s y d i e n t e s se a f e r r a n a [sus] e x t r a v a g a n c i a s " N e r u d a c a m b i a d e estilo y de t o n o e n u n p o e m a , y se p r e n d e n a s u s o b r a s " ; y e n este a n t i g o n g o - sin darse cuenta. E s u n b r u t o " ; " N e r u d a n o h a d e r i s m o e n c u e n t r a d o s a l i a d o s : l a g r a m á t i c a d e la recordar sus propíos p o e m a s . N a d i e p u e d e recor- R e a l A c a d e m i a E s p a ñ o l a , c u y a s criticas d e ver- d a r l o s . . . " , ' ¡y O c t a v i o P a z " a d m i r a " a s e m e j a n t e sos de G ó n g o r a son "justas", y Alfonso Reyes, poeta! T o d a esta a n d a n a d a sale de b o c a de Bor- q u e n o tiene e m p a c h o e n h a b l a r d e l o s " c h a s c a - ges, p e r o B i o y s i e n t e l o m i s m o . E l l o s r e p u d i a n l a rrillos a b o m i n a b l e s " del c o r d o b é s (1-9-61). p e r s o n a de N e r u d a , ese stalinista e m p e d e r n i d o , y en esto coinciden c o n Paz; pero, por añadidura, a P a z le g u s t a el N e r u d a q u e e s t á , c o m o p o e t a , ¡"debajo d e M o l i n a r i " ! L o s juicios de valor acerca de Reyes rara vez s o n positivos. U n o d e estos r a r o s c a s o s se halla e n la c o n f e s i ó n q u e B i o y le h a c e a B o r g e s : " D e s d e l u e g o , lo q u e sé d e l i t e r a t u r a y d e filosofia lo ' Tal vez don Alfonso exageró adrede esa pedantesca pronunciación, que no se debe sino a ignorancia: en castellano, a diferencia del portugués y del catalán, nunca ha habido diferencia ente * y v. Cito, inmodestamente, algo que digo en mi ensayo "La lengua española" (Elpatrimonio Alfonso Reyes a p a r e c e e n este D i a r i o m á s , m u nacional de México, ed. Ennque Florescano, México, 1997, pág. 289): "En México, el representante más connotado de esta ignorancia es el señor chísimo m á s que L ó p e z Velarde, Arreóla y O c Jacobo Zabludowsky. (Los dientes y el labio que pone al pronunciar Vi¬ Vir y oaaVo me hacen pensar en un conejo.) Parece que a Zabludowsky ' Uno de los poetas que Juan José Arreóla me "reveló" en Guadalajara lo escuchan millones de personas, pero estoy seguro de que muy pocas en 1945, y a quien los dos leíamos con granfruición,fue Pablo Neruda! se animarán a seguir tan heroico y disparatado ejemplo. Y aun sospecho Los dos, a lo largo de los años, nos complaciamos en recordar poemas de que Zabludowsky mismo, cuando no está delante de las cámaras [o del Residencia en la tierra y en recitar pasajes a propósito de esto o aquello. micrófono], pronunciará hibiry oaabo, como todo el mundo". Adolfo Bioy Casares aprendí solo, con libros. También aprendí solo mi oficio, aunque la conversación de amigos como vos [...] me ayudó. También me ayudaron algunos libros sobre el arte de escribir, vidas de escritores y observaciones críticas de Johnson, de Pope, de Byron, de Stevenson, y las de Alfonso Reyes sobre sus traducciones" (19-3-82). Antes de esto, comentando algo que Borges ha dicho sobre las cosas que se leen "con agrado", declara Bioy que ese agrado lo tuvo "al leer los sonetos de Reyes (irregulares, a veces muy débiles) de Homero en Cuernavaca"(l9A-59), donde el elogio queda muy diluido por lo que hay en el insidioso paréntesis. Comparable con este jui- cio de Bioy es el de Borges cuando dice: "Si uno abre al azar un libro de Reyes, probablemente caerá sobre algo insignificante: por un buen momento tiene muchos momentos de bobería. Pero todo está bien escrito" (2-11-57); y también cuando dice, hablando de Manuel Machado: "Poeta muy inteligente, que hace siempre lo que quiere y sabe lo que hace. No se parece, sin embargo, a la idea de poetas inteligentes como Reyes [o como] 7 tas que a lo largo de los años se le hicieron a Borges. No creo que haya elogiado alguna vez un libro determinado de don Alfonso, en prosa o en verso. Pero si recuerdo la frecuencia de ese elogio. Y es que Borges vio herencia retórica y solemnota de que adolecían, según él, los escritores españoles, concretamente Ortega y Gasset. BIBLIOTECA OE M £ \ l C C D i e z C a ñ e d o , inteligentes pero frivolos". En un», ter a l g u n a m a l e d i c e n c i a " . ' " Y o t r o e j ee m p l o d ^1 s o l a o c a s i ó n se n o s m u e s t r a B o r g e s m á s g e n e r o - f a l t a d e i n t i m i d a d : " ¿ Q u é m e d e c í s d e:1 l aa r t i c u f l s o q u e Bioy. E s t á n l o s d o s c o m e n t a n d o l a " e x c e - d e R e y e s s o b r e U r e ñ a ? Mira s i l o h a b r á c o n o ^ ^ lente traducción e n h e x á m e t r o s d e fragmentos d o , y n o d i c e n a d a " . E n e s o s c a s o s , " n i siquiel d e H o m e r o p o r el i n g l é s E d w a r d C . HaAvtrey, y se p r o p o n e que los lectores le crean. Quiere d dice Borges: " M e parece bien u n país que tiene a m a b l e . E s t o s a r t í c u l o s s o n c o m o c a r t a s , oá g e n t e así, e x i m i a e n trabajos l a t e r a l e s [...]. Q u i z á interesan q u i z á al destinatario" ( 2 0 - 6 - 6 0 ) . A j las t r a d u c c i o n e s d e R e y e s s e a n c o m p a r a b l e s " , a ñas d o s s e m a n a s d e s p u é s (3-7-60), el sobrino lo cual replica Bioy: " N o l o creo c a p a z de soste- H don Alfonso (quizá Bernardo Reyes, el dip n e r el e s t ü o e l e v a d o d e H a w t r e y " ( 2 3 - 9 - 6 9 ) . P a - mático) l e c o n t ó a Borges que su tío "dejó rece que Borges c a m b i ó de opinión,* p u e s u n o s b r o s e n l o s q u e d i c e qué piensa | de todo el munck a ñ o s a n t e s s u o p i n i ó n n o era favorable. L e e n e l libros que "ahora s e publicarán". E s e sobri p r ó l o g o d e R e y e s a s u v e r s i ó n d e l a Ilíada y t a m - p e n s a r í a p r o b a b l e m e n t e e n l o s D i a r í o s d e di bién los primeros versos, de los cuales dice Bor- Alfonso. ¿Pensarían acaso Borges y Bioy c ges: " N o s o n m u y estimulantes" (14-6-60). D e a h o r a s í s e l e e r í a a u n R e y e s íntimo l o s p o e m a s h o m é r i c o s , B o r g e s prefiere l a cente)l y B i o y la Ilíada; Odisea p e r o , "a p e s a r d e s u v i e j a pre- f e r e n c i a p o r l a Odisea, B o r g e s trata d e d a r m e l a (y | mald^^ L a "frivolidad" d e R e y e s s e explica p o r s scribendi cacoethes y p o r s u a f á n d e h a c e r s u d a r U r a z ó n : d i c e q u e R e y e s t a m b i é n prefiere l a Ilía- prensas c o n t o d o l o q u e escribía. B i o y da", y a ñ a d e : " L a t r a d u c c i ó n d e L u g o n e s n o e s p o c o antes de la m u e r t e d e d o n A l f o n s o buena; t a m p o c o la de R e y e s " (15-8-57). Borges 59): "Parece que R e y e s incluye t o d o e n sus O m H observa a s i m i s m o : "Reyes dice que n o sabe grieg o , ' y que n o lo cree indispensable para traducir a H o m e r o " (27-4-58); pero n o emite juicio algun o sobre esa ignorancia. completas: Monterrey, (5-lH~ el « A r c h i v o d e A l f o n s o R a yes», los boletines d e la Biblioteca A l f o n s i n a , cartas de a m i g o s y admiradores, p o e m a s en su honor..."; y Borges lanza ima L o q u e m á s l e c e n s u r a n a R e y e s l o s d o s ar- anot^fl uH escñt^l flecha envfl n e n a d a : "¿Habría q u e fehcitarlo por la m a n ^ H g e n t i n o s e s s u frivolidad, y a u n vacuidad. "A en que busca el olvido? Los estudiosos n o Reyes y a [Arturo] Capdevila - d i c e u n a vez d r á n n a d a q u e h a c e r ; y a e s t a r á t o d o servidof tel~ B o r g e s - , el a m o r p o r E s p a ñ a les h i z o m a l . L u - p o r d e m á s ad nauseam. gones, aunque aborrecía a los españoles, tenía porque sabe que sólo mostrándose c o m o u n a t o d o s l o s d e f e c t o s d e u n e s c r i t o r e s p a ñ o l ; tra- absurdo se logra la inmortalidad?" E n taba d e escribir c o n d e m a s i a d a s palabras. N o interviene Bioy: "Marcos Victoria m e dice era íntimo" O r t e g a l l a m a b a a R e y e s el Tontín", (25-12-68). E n otra o c a s i ó n l e e n l o s ¿O habrá que f e l i c i t a ^ ^ seguiíiH <^^k y Borges i d o s ( o q u i z á s ó l o c o m i e n z a n a leer) e l librito cuerda un caso concreto en que Reyes p r o c e d f l d e d o n A l f o n s o i n t i t u l a d o Margínalia. c o m o u n t o n t í n : " E n El plano Borges se oblicuo [Madi^| exaspera: " M e pregunto si el título de la obra 1920] h a y u n a carta d e R e y e s a d o s a m i g o s " , j d e R e y e s n o p o d r í a s e r Tiras y pelusas. a m e r i c a n o P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a y e l espafljH ¿Para q u é e s c r i b i r t o d o e s t o ? Y si l o e s c r i b i ó , ¿para q u é l o Enríque D i e z C a ñ e d o , c o n este e n c a b e z a d o : ' p u b l i c a ? D e l Treno para Ortega y Gasset no q u e d a ti, P e d r o , p o r s i m u e r o e n A m é r i c a . A ti, E n ^ nada; ni siquiera u n a a n é c d o t a . ¿Por q u é es tan que, por si m u e r o e n E s p a ñ a " , y l a carta c o M acartonado, tan elogioso, tan p o c o convincen- tiene "instrucciones sobre c ó m o editar su ol^H te? P a r a ser íntimo Es patético pensar que los ha sobrevivido a hay que confesar algo, c o m e - bos". Borges c o m e n t ó esto c o n Henríquez «Según la sabiduría popular, es de sabios cambiar de opinión "Como dijo Chesterton, uno se pasa la vida descubriendo que los otros tienen razón. Hoy, en contra de lo que siempre sostuve, Cervantes, Lope, aun Góngora, me parecen superiores a Quevedo" (11-4-60). ' Aunque don Alfonso confiesa muy claramente esta ignorancia en el prólogo del Aquües agraviado, sus muy devotos no se cansaban de poner por las nubes al "excelso helenista", y esto a mi me reventaba pues él soUa acudir a mi en busca de informaciones muy elementales ¿obre ortografía o prosodia de los helenismos. Lo dije en una conferencia que se publicó en el periódico Uno más Uno. y entonces Ernesto Mejia Sánchez uno de los muy devotos, escribió, para restaurar la honra de don Alfonso' un artículo muy vitnolico en que yo era "el negro diente de la envidia" (imagen que me divirtió mucho). ñ a , c u y a r e s p u e s t aftxeterríble: " B u e n o , l o m a f l '» Varias veces he contado que fui interlocutor asiduo de don Alfonso entre 1953 y 1959, no por otra razón sino porque casi siempre le sobraba tiempo, despachados los asuntos del Colegio de México, mientras llegaba (a las 12 en punto) el taxi que lo Uevaba a su casa. Varias veces me dijo pestes sobre Ortega, y me contó anécdotas curi en Madrid habían alquilado los dos una "leonera" y se habían repari los días de la semana para llevar mujeres, pero una vez, siendo el de don Alfonso, se encontró con que estaba aUÍ Ortega, debidame acompañado.) Por eso me sorprendió, en 1995, el tono estudiadamc 'conmovido • del Treno para Ortega. e s q u e no hay obra". J a m e s Irby, q u e v i s i t ó a B o r - e l e s t i l o galano" ges e n el v e r a n o d e 1 9 7 2 , s o s p e c h a b a q u e Re- tención de Borges n o es tanto enaltecer a Reyes yes "estaba resentido por a l g o q u e Borges dijo a c u a n t o rebajar a O r t e g a . ) U r e ñ a y que éste c o m u n i c ó a Reyes", - a l g o que (30-3-64). (Claro q u e aquí la in- H a b l a n d o d e l a Oda a la agricultura de la zona p a r e c e h a b e r s i d o m á s o m e n o s e s t o : "Si R e y e s tórrida, n o s e r e s u e l v e a escribir v e r d a d e r o s l i b r o s , y n o d a d o c o n los vegetales. Parece loco. A de A n d r é s Bello, dice Borges: " Q u é le h a Gonzá- c o l e c c i o n e s de artículos, quedará c o m o algo que l e z L a n u z a le g u s t a . B u e n o , él t i e n e e s o s p o e m a s le s u c e d i ó al i d i o m a , y n a d a m á s " ( 2 5 - 6 - 7 2 ) . " c o n poUos y pavos. Y a R e y e s t a m b i é n le gusta: C o m o dice Borges: "¿Cuál es el gran libro d e R e - t o d o l o q u e e s c o m i d a i n t e r e s a a R e y e s " (28-12¬ N o p u d e leerlo. I n d u d a b l e m e n - 57). "Habia e n él u n l a d o d e vulgaridad, u n l a d o te R e y e s t e n í a u n a g r a n c u r i o s i d a d , p e r o l a l a r g a patán. ¿Recordás c u a n d o Martín Fierro hablaba y e s ? lEl deslindé! t e m p o r a d a e n M a d r i d le h i z o mal". E n c u a n t o a de lo que c o m í a n en los b u e n o s tiempos los gau- la Trayectoria s e g ú n Borges, " u n o intu- c h o s ? T o d o e s H m p í o . R e y e s h u b i e r a l l e n a d o el y e q u e e s e l i b r o e s el r e s u m e n d e o t r o s . C u a n d o párrafo de requesones, de olor y de grasa" (15- u n o s i e n t e e s t o , n o p u e d e r e s p e t a r m u c h o el l i b r o 6-60).'^ T a m b i é n c a r e c í a d e finura critica. R e p a - de Goethe, q u e lee" (15-6-60). Y u n o s días d e s p u é s aprieta s a n d o B i o y y B o r g e s l a s Páginas escogidas d e Q u e - l a t u e r c a : " N o s é p o r q u é R e y e s e s c r i b i ó el l i b r o vedo, edición de d o n A l f o n s o (Madrid, 1917), se sobre G o e t h e : está tan m a l escrito que parece de detiene Borges e n cierto p o e m a , preguntándose: otro. Se ve q u e n o sabe a l e m á n : alguna palabra "¿Le g u s t a b a a R e y e s ? " , y él m i s m o s e c o n t e s t a : c o n t e r m i n a c i ó n e n -ung está e n m a s c u h n o . D e - " N o . N o le gustaba nada. D e puro aburrido lo b e r í a s a b e r q u e e l -ung a l e m á n , c o m o el -ción p u s o " ( 2 4 - 4 - 6 2 ) . B o r g e s a q u i e n n o le g u s t a b a e l español, es terminación de sustantivos femeni- Persiles, U e g ó a d e c i r l e a B i o y : " M a r i a R o s a L i d a e s u n a s o n s a . ¿Sabes q u é l i b r o h a e l e g i d o p a r a d a r n o s " (20-6-60).'2 Sin embargo, u n o s años después, Borges juzgaba a d o n A l f o n s o capaz de hablar autorizadamente acerca de Goethe. A propósito de "Goethe desde dentro", célebre ensayo que Ortega publicó e n 1 9 3 2 , e n el c e n t e n a r i o d e la m u e r t e d e l g e n i o d e W e i m a r , R e y e s " m e dijo u n a v e z q u e tenía ganas de contestarie a Ortega, porque Ortega había a t a c a d o a G o e t h e , p e r o q u e ¿ q u i é n era él p a r a u n c u r s o d e t o d o u n a ñ o ? \Persiles y SigismundaV ( 1 - 9 - 6 1 ) . P e r o era al m i s m o t i e m p o u n Ubro q u e le intrigaba.''' E n o t r a o c a s i ó n , d e s p u é s d e d e c i r q u e César Barja y Fítzmaurice-KeUy l o e l o g i a n y G r o u s s a c lo califica d e "tedioso", se pregunta B o r g e s : " ¿ C o n q u i é n p o d r i a h a b l a r s e d e l Persiles? C o n L u g o n e s , sí. N o c r e o q u e c o n U r e ñ a . Q u i z á t a m p o c o c o n Reyes" (5-5-63). p o l e m i z a r c o n O r t e g a ? [ Y o l e dije q u e ] p o d í a h a - S e g ú n Borges, e n r e s u m e n , d o n A l f o n s o fue c e r l o s i n riesgo, p o r q u e d e f e n d e r a G o e t h e n o e s u n escritor correcto, pero mediocre. "MoUnari es difícil, [ . . . y ] le a s e g u r é q u e él era m u c h o m e j o r u n c o m p a d r i t o i g n o r a n t e . C u a n d o l o Uevé a v e r a escritor; q u e c u a l q u i e r a q u e l e y e r a u n a p o l é m i c a A l f o n s o R e y e s m e dijo: « P i b e , e s e l d í a m á s feliz entre a m b o s l o notaria. O r t e g a tiene m a l gusto, de m i vida. N u n c a pensé que hablaria c o n Re- abunda e n cursüería", c o s a esta última que a yes»" (20-11-65). S ó l o u n compadrito ignorante R e y e s le p a r e c i ó excesiva, y dijo: " B u e n o , n o : e s p o d í a p e n s a r q u e R e y e s era la g r a n c o s a . Y, s i n embargo, Bioy y Borges juzgaron a d o n Alfonso d i g n o d e l P r e m i o N o b e l . E n la c o n v e r s a c i ó n s o obra que valga. Dice Bioy: "Hablamos de Hermquez Ureña. Por el trato, uno distraídamente lo colocaba como hombre de vastas lecturas (tal vez b r e Marginalia y el Treno para Ortega y Gasset s u e l no fueran tan vastas) y, aunque sus libros no son nada, el recuerdo de ta B o r g e s e s t a s c r u e l e s p a l a b r a s : " E n u n p a í s ciaquella personalidad prevalece y todo el mundo lo pone entre los mejores escritores". Y Borges, comentando la fama de "lectorfino"que tenía v ü i z a d o , s ó l o p o r p a r o d i a l a g e n t e p o d r i a escribir don Pedro, dice: "Era como la encarnación de la indulgencia, de la hospitalidad y de la urbanidad. Pero no creas que era demasiado inteligente. así. ¿ H e m o s c r e í d o q u e e s c r i b í a b i e n ? ¿ L o h e m o s Un día que me vio con un Ubro de Henry James, comentó: «Bueno, sí, está bien, pero hoy dicen los críticos que ya no hay que leerlo [!], porque " Esto me recuerda algo que me contó don Alfonso: que a Julio CejaEdith Wharton escribe novelas iguales a las suyas... ¿Qué me decís del dor y Frauca nadie lo queria en Madrid: era un tipo grosero, primitivo, espíritu deücado, que lee por placer?" (2-11-57). amante de chorizos, y butifarras, y que hablaba de "los redaños y entresijos " En efecto, don Alfonso no sabía alemán. Daniel Martino, editor del Diario de Bioy, pone como ejemplo "el Aufklárung" por "la Aufklámng". Los lectores de la primera edición de Siete noches, al ver cosas como ge- " Y con razón. El Persiles siempre ha significado un problema critico. Hay que recordar lo que dice el propio Cervantes en la dedicatoria de traümt en vez de getraumt, o bien untergang en vez de Untergang, Abenland la Segunda parte del Quijote: "[El Persiks] ha de ser o el más malo o el en vez de Abendland, y sobre todo Borstellung (!) en vez de Vorstellung, mejor [libro] que en nuestra lengua se haya compuesto, quiero decir de deben haber pensado que Borges no sabía alemán. (Y en esa 1' ed. de Siete noches hay también erratas en el latín, el italiano, elfi-ancésy aun los de entretenimiento; y digo que me arrepiento de haber dicho «el más malo.., porque según la opmión de mis amigos, ha de llegar al extremo el inglés.) Tales horrores -que después se corrigieron- son culpa de Roy déla bondad posible". Bartholomew, malaventurado "editor" de ese precioso libro. ÍHLIOTECADEMaiCO 15 propuesto para el Premio Nobel? ¿Estaríamos locos? Bueno, quizá todo autor, leído con cuidado, revela su imbecilidad. Nosotros revelamos nuestra imbecilidad" (20-6-60). En estas palabras se adivina claramente un concepto positivo del famoso premio. Pero otras veces parece que Borges lo desdeña: "Hablamos de Reyes y de su deseo de ganar el Premio Nobel", dice Bioy; y Borges comenta: "Los premios no ayudan, en la posteridad, a nadie" (8-5-57). Pero, aunque no sea gran cosa - o tal vez: a causa de que no es gran cosa-, Reyes lo merecía. "Hubiera sido mejor que le dieran a él el Premio Nobel y no a Gabriela Mistral" (2-11-57). Un tal Vicente Cacuri, encargado de promover la candidatura de Juana de Ibarbourou, lo consultó con Borges, el cual le dijo "que Juana de Ibarbourou no valía mucho; que más bien habría que proponer la candidatu- Un amigo con quien he hablado sobre este libro me dice que lo siente escrito con "mala leche", y lo encuentra desagradable. A mí no me desagrada. Más bien me divierte. En verdad que a veces Borges parece haberse propuesto no dejar títere :on cabeza, pero los ciudadanos de la república ie las letras somos humanos y, como a todo bi:ho humano, nos encanta "comer prójimo" estando entre amigos, incluso cuando el prójimo es uno de esos amigos, si no está presente. Ya he recordado mis conversaciones con Alfonso Reyes en los años '50. Y he contado que una vez, desde el balcón del Colegio de México, cuando estaba en la calle Durango, se divisaba, al otro lado de la plaza Río de Janeiro, la casa de José Rubén Romero, el de La vida inútil de Pito Pérez, y don Alfonso me dijo: "¿Ya vio el palacete que se mandó hacer ese hijo de la chingada?" ¡Cosas así jamás se ponen por escrito! Y Borges tiene razón al asociar la intimidad con algo de maledicencia. Además, siento lo que sentían Borges y Henríquez Ureña: que don Alfonso no escribió un libro verdaderamente memorable. El deslinde es infumable (pero me consta que don Alfonso estaba muy descontento con este libro, por lo cual nunca escribió la segunda parte). De su Trayec15 Daniel Martino cita, en nota, la encuesta "¿Quién debe ser el próximo Premio Nobel?", publicada en Leoptán, Buenos Aires, 1955, núm. 515. En ella, "Bioy y Peyrou sostienen a Reyes". toría de Goethe, de su Crítica en la edad ateniense y de su Antigua retórica, para poner estos tres ejemplos, se siente que son resúmenes de lecturas, y un libro así, como Borges dice, "no se puede respetar mucho". Sin embargo, también dice Borges que lo que escribe Reyes podrá ser bobo, podrá ser insignificante, "pero todo está bien escrito." Lo que no hacen ni él ni Bioy es detenerse en la importancia de ese pero. ¡Como si escribir bien fuera cualquier cosa! Es algo que exige disciplina y aplicación. (Don Daniel Cosío Villegas, gran admirador de la prosa de don Alfonso, me contó que Pedro Henríquez Ureña, en su época mexicana, aconsejaba a los jóvenes leer a Azorín para enseñarse a escribir sin adiposidades y sin chapucerías sintácticas.) Y si las Obras completas de don Alfonso valen sólo como testimonios de "algo que le sucedió al idioma", hay que apreciar debidamente eso que le sucedió al idioma. También hay que tener presente el "Como decía Reyes". Borges, por ejemplo, recuerda su graciosa expresión: "Carezco del gesto grave y decidido del fumador". Pero ni él ni Bioy se detienen en eso importantísimo que es la amenidad. Una sola vez recuerda Bioy pero como a regañadientes, el "agrado" con que leyó los sonetos de Homero en Cuemavaca. Lo "bien escrito" no está sólo en la corrección gramatical. Es un hecho que hoy don Alfonso no tiene muchos lectores, pero también es un hecho que los tuvo, que lo leyeron "con agrado", y que no eran unos idiotas. El supo poner en su palabra escrita la amenidad de su palabra hablada. Era una delicia platicar con él, siempre con una chispa en los ojos, siempre con la palabra justa y la reminiscencia justa en los labios. Donde está bien recordado esto no es aquí, sino en las Siete conversaciones con Jorge Luis Borges, de Fernando Sorrentino (Buenos Aires, 1974, pág. 100): Borges le dijo a Sorrentino que Alfonso Reyes "tenía el don de encontrar una cita adecuada para cualquier situación humana". Por ejemplo: una vez "estuvimos hablando del poeta mexicano Othón [...], y Reyes me dijo que él había conocido a Othón [...]. Yo entonces, sorprendido, le dije: «Pero ¿cómo?, ¿usted lo conoció a Othón?»; y Reyes, encontrando la cita exacta - u n verso de Browning-, me dijo: Ah, did you once see Shelley plainl". Las muchas lecturas de Alfonso Reyes no se quedaban dentro de él: se le salían, para deleite de sus oyentes y de sus lectores. SYLVIA PLATH* (1932-1963) T R A D U C C I Ó N D E M A R T A D O N Í S Hoy mi libro de sinónimos, con el que preferiría vivir en una isla desierta que con una Biblia, de lo que con frecuencia me he ufanado con travesura, se quedó abierto después de que escribí el burdo borrador de u n poema malo y descolorido, en la 545: Engaño; 546: Mentira; 547: Embaucar; 548: Embustero. El avispado crítico y escritor, que es un aliado de las generosas fuerzas creativas antagónicas, grita con funesta precisión devastadora: "Fraude, fraude." Y este grito ha sido unánime por seis meses, durante aquel siniestro año infernal. * Sylvia Plath, The Jourmk of Sylvia Plaih. The Dial Press, Ted Hughes (ed.), Nueva York, 1982, pp. 97, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105 (per¬ tenecen a Cambridge 1955-1957); 198-201 (pertenecen a Smith College 1957-1958); 304-307 (Boston 1958-1959); 321-325 (Boston 1958-1959). tiempo. El miedo de que todos los bordes, las CAMBRIDGE 1955-1957 19 de febrero, domingo por la noche. A quien corres- ponda: De vez en cuando ocurre que las fuerzas neutrales e impersonales del mundo se invierten y se reúnen en u n estruendo formidable de juicios. N o existe razón para ese súbito terror, para el sentimiento de estar condenada, excepto que todas las circunstancias reflejan la duda y el miedo internos. ...Porque el miedo ya está ahí, y por mucho eiSUOTECAÜEMHICO formas y los colores del m u n d o real q u e se h a n A s í q u e ahora hablaré t o d a s las n o c h e s . A m í reconstruido c o n tanto dolor y c o n u n a m o r tan m i s m a . A la luna. C a m i n a r é , c o m o lo hice h o y real p u e d a n m e n g u a r e n u n m o m e n t o d e d u d a y e n l a n o c h e , e n v i d i o s a d e m i s o l e d a d , e n la p l a - "cesar d e repente", d e m a n e r a p a r e c i d a a c o m o t a a z u l d e l a l u n a fría, r e l u c i e n d o l u m i n o s a e n l o h a c e la l u n a e n el p o e m a d e B l a k e . los m o n t o n e s de nieve recién caída, c o n miría- U n m i e d o mórbido, ya que protesta m u c h o . das de destellos. M e hablo a m í m i s m a y miro A l doctor. V o y al psiquiatra esta s e m a n a , s ó l o los árboles oscuros, benditamente neutrales. E s o para conocerlo, para saber q u e está ahí. E , iró- e s m u c h o m á s f á c i l q u e e n f r e n t a r m e a la g e n t e , nicamente, siento que lo necesito. N e c e s i t o u n q u e tener q u e m o s t r a r m e feliz, invulnerable, in- p a d r e . N e c e s i t o u n a m a d r e . N e c e s i t o a u n ser t e l i g e n t e . S i n m á s c a r a s c a m i n o , h a b l á n d o l e a la m a y o r y m á s s a b i o q u e y o a q u i é n llorarle. H a b l o luna, a u n a fuerza impersonal y neutral que n o c o n D i o s , p e r o el c i e l o e s t á v a c í o , y O r i o n p a s a oye, sino que sólo acepta m i ser... por ahí pero n o habla. M e siento c o m o L á z a r o , historia tan fascinante. E s t a n d o muerta, m e le- Y ahora se h a c e tarde, c a d a v e z m á s tarde. Y v a n t é d e n u e v o , e i n c l u s o m e r e f u g i é e n la s i m - t e n g o el v i e j o p á n i c o d e p r i n c i p i o s d e s e m a n a , ple s e n s a c i ó n d e ser s u i c i d a , d e a c e r c a r m e t a n t o , p o r q u e n o p u e d o leer y p e n s a r lo suficiente para d e salir d e la t u m b a c o n l a s c i c a t r i c e s y la m a r c a cumplir con mis pocas obligaciones académicas, d e s f i g u r a d o r a e n m i m e j i l l a q u e (¿es m i i m a g i n a - y n o h e e s c r i t o n a d a d e s d e el r e l a t o " V e n c e " ( q u e ción?) se v u e l v e m á s prominente: p a l i d e c e c o m o será r e c h a z a d o j u n t o c o n el r e c h a z o d e m i s p o e - u n a m a n c h a d e m u e r t e e n la piel c o l o r a d a q u e el m a s p o r TTie New viento sopla, y se p o n e m o r e n a y oscura e n las c o n m u c h a valentía, espero que sea u n a mentira, fotografías e n contraste c o n la lividez invernal d e p o r q u e m i a m o r p o r R i c h a r d e s t á e n el r e l a t o , y m i tumba. Y m e identifico d e m a s i a d o c o n m i s u n poco, un poquito, de mi agudeza e ingenio, l e c t u r a s , c o n l o q u e e s c r i b o . Soy N i n a e n Stran- y q u i e r o c o n g e l a r l o e n la i m p r e n t a y q u e n o s e a tener u n e s p o s o , u n r e c h a z a d o : ¡ay, c u a n p e l i g r o s a m e n t e m e identifi- a m a n t e , u n p a d r e y u n hijo, t o d o al m i s m o t i e m - c o otra vez c o n los rechazos!). Pero c ó m o p u e d o po. Y desesperación seguir callada, sin u n a l m a c o n quien hablar en- Yorker a c e p t e m i s p o c o s i n c e r o s t e r a m e n t e a q u í , a l a q u e y o le i m p o r t e d r á s t i c a - ge Interlude. Q u i e r o realmente dependo con demasiada d e q u e The New p o e m a s , tan pulcros, tan pequeños. Yorker, y a u n c u a n d o l o d i g o Vengarme mente en cierto sentido, o que esté lo bastante d e la r u b i a [otra e s t u d i a n t e e s t a d o u n i d e n s e q u e cerca para que por lo m e n o s se alegre de que y o P l a t h p e r c i b í a c o m o u n a rival], c o m o si l o s s i m - sea d e s d i c h a d a . Q u i e r o gritarle a R i c h a r d , a t o - p l e s d i q u e s d e la i m p r e s i ó n e n p a p e l p e r m i t i e r a n d o s m i s a m i g o s a l l á , e n el t e r r u ñ o , q u e v e n g a n m a n t e n e r el r a u d a l c r e a t i v o q u e a n i q u i l a t o d a la a rescatarme de m i inseguridad, que debo c o m - e n v i d i a y la a s u s t a d i z a m e z q u i n d a d d e m i r a s e s - b a t i r y o s o l a . C u a n d o t e r m i n e el p r ó x i m o a ñ o trechas. Ser generosa. a q u í , d i s f r u t a n d o la p r e s i ó n d e l e e r y p e n s a r , a m i e s p a l d a e s t a r á t o d o el t i e m p o el l a t i d o b u r l ó n G e n e r o s a . Sí, h o y , p e r d o n é a C h r i s . P o r d e s e r - que dice: Está p a s a n d o u n a vida. M i vida. tarme y lastimarme u n poco, incluso c o m o m e l a s t i m a n las d o s chicas sin rostro que c o n o c i ó , D e s e o p e n e t r a r la s u s t a n c i a d e e s t e m u n d o : l l e - s ó l o p o r q u e , p o r ser mujer, l u c h o c o n t o d a s l a s g a r a e s t a r a n c l a d a e n la v i d a c o n r o p a s u c i a y mujeres por m i s hombres. M i s hombres. Soy l i l a s , c o n p a n y h u e v o s fritos, y c o n u n h o m b r e , u n a mujer, y n o h a y l e a l t a d , i n c l u s o e n t r e m a d r e el e x t r a ñ o d e o j o s o s c u r o s . Q u e c o m a m i c o m i - e hija. A m b a s l u c h a n p o r el p a d r e , p o r el h i j o , da y m i cuerpo y m i a m o r y vaya alrededor del p o r la c a m a d e la m e n t e y el c u e r p o . T a m b i é n m u n d o t o d o el día y regrese a encontrar alivio y perdoné a John por tener u n diente p o d r i d o y s o l a z c o n m i g o e n la n o c h e . . . u n a e s p a n t o s a palidez, p o r q u e era h u m a n o , y sentí "Necesito a la raza humana". Incluso John, ¿Volverá R i c h a r d a n e c e s i t a r m e a l g u n a v e z ? mientras estaba sentado, distanciado por nues- Parte de m i trato es q u e p e r m a n e c e r é silencio- t r a s s a b i a s p a l a b r a s , i n c l u s o él p o d r í a ser u n p a - s a h a s t a q u e él m e b u s q u e . ¿Por q u é c o n t a n t a dre. Y l l o r o m u c h o p o r q u e r e r q u e m e a b r a c e u n f r e c u e n c i a e s el h o m b r e q u i e n t o m a la i n i c i a t i - hombre; u n hombre que sea u n padre. va? L a s m u j e r e s p o d e m o s h a c e r t a n t a s c o s a s . ÜEUOTEW DE MÉXICO do \e.c\e.c voahAS SYLVIA PLATH P e r o s e p a r a d o s así, n o p u e d o h a c e r n a d a , i m p e - sencillos r i t u a l e s del d í a se r e b e l a n c o m o u n ca- dida c o m o estoy de escribirle p o r u n a especie de b a l l o c a p r i c h o s o . Se h a c e i m p o s i b l e m i r a r a la h o n o r y o r g u l l o ( m e r e h u s o a farfullar c ó m o lo g e n t e a los ojos: ¿ b r o t a r á la c o r r u p c i ó n o t r a vez? q u i e r o ) y d e b o e s p e r a r h a s t a q u e él m e n e c e s i t e . Q u i é n s a b e . L a c o n v e r s a c i ó n trivial se m e h a c e Si a c a s o a l g u n a v e z , e n l o s p r ó x i m o s c i n c o a ñ o s . desesperante. Y m i r a r , c o n a m o r y fe, s i n v o l v e r m e á s p e r a , f r í a L a hostilidad crece también. Veneno peligro- o a m a r g a , a y u d a r a o t r o s . É s a es la s a l v a c i ó n . so y mortal que viene de u n corazón enfermo. D a r a m o r d e s d e a d e n t r o . C o n s e r v a r el a m o r a Y de u n a mente enferma, también. La imagen la v i d a , p a s e lo q u e p a s e , y d a r a los d e m á s . C o n de identidad que diariamente debemos luchar generosidad. p o r i m p r i m i r e n el m u n d o n e u t r a l , u h o s t i l , s e Plath muy empezó a caer de nuevo en una depresión colapsa hacia adentro. N o s sentimos aplastados. H a c i e n d o c o l a e n el v e s t í b u l o , e s p e r a n d o seria} una cena asquerosa de h u e v o d u r o en salsa de c r e m a 20 de febrero, lunes. E s t i m a d o d o c t o r : E s t o y sin- t i é n d o m e m u y m a l . T e n g o u n c o r a z ó n e n el e s t ó m a g o q u e p a l p i t a y se b u r l a . S ú b i t a m e n t e los de queso, puré de papas y chirivías amarillentas, o í m o s d e c a s u a l i d a d q u e u n a c h i c a le d e c í a a otra. "Betsy está d e p r i m i d a hoy." Es, increíblemente, casi u n alivio saber q u e h a y a l g u i e n 'Anotación de Ted Hughes. f u e r a d e u n o m i s m o q u e n o e s t á feliz t o d o el tiempo. Debemos estar en marea baja cuando hemos llegado tan lejos en la negrura: que todos los demás, simplemente porque son "otros", son invulnerables. Ésa es una mentira total. Pero estoy hundiéndome en la relatividad otra vez. Insegura. Y es completamente incómodo; con los hombres (al irse Richard, no hay nadie aquí a quien amar), con mis escritos (demasiado nerviosa con los rechazos, demasiado desesperada y asustada con los malos poemas; pero si tengo ideas para cuentos; las pondré pronto en práctica), con las chicas (la casa se eriza de sospechas y frialdad; ¿cuánto es de transferencia de paranoia^ La cosa condenable es que ellas pueden sentir inseguridad y maldad, igual que los animales perciben la sangre), con la vida académica (dejé el francés y me siento temporalmente muy envilecida y evasiva, debo compensar eso; también me siento estúpida en las discusiones; ¿qué demonios es la tragedia? Yo). El rechazo de poemas por el New Yorker puede abofetearme en el estómago cualquier mañana. Caray, es bastante infortunado cuando una vida depende de esos ridículos patos de feria, como esos poemas, listos para que los ametrallen los editores. Hoy en la noche debo pensar en las obras de O'NeiU; a veces, cuando uno tiene pánico, la mente se pone en blanco, el mundo pasa como una exhalación, vacio, y siento que tengo que correr, o caminar y adentrarme en la noche hasta caer exhausta. ¿Estoy tratando de escapar? ¿O estar sola lo suficiente para adivinar el acertijo de la esfinge! Los hombres olvidan. Dijo el Riente Lázaro. Y yo olvido los momentos de esplendor. Debo ponerlos en la imprenta. Ser honesta. ...Me apresuré para llegar a Grove Lodge, noté una amabilidad gris en la piedra; me gustó el edificio. Entré, me quité el abrigo y me senté entre puros muchachos, y ninguno de ellos habló. Me sentí mal de mirar industriosamente mi pupitre como un yogui mujer. Un chico rubio entró apresurado para anunciar que Redpath tiene gripe. Y nos quedamos hasta las dos, anoche, leyendo virtuosamente Macbeth. Lo que estuvo muy bien. Me sentí sobrecogida con lo que se decía: "fábula del sonido y la furia", especialmente. Es muy irónico: encuentro identidad poética con los personajes que se suicidan, son adúlteros o a los que asesinan, y por un rato creo completamente en ellos. Lo que dicen es Verdad. ...No puedo estar completamente desolada. ¿Es posible amar al mundo neutral y objetivo y tener miedo de la gente? Peligroso si dura mucho, pero es posible. A m o a la gente que no conozco. Los extraños son los más fáciles de querer en estos momentos difíciles. Porque no piden nada y no vigilan, siempre hay vigilancia. Estoy harta de Mallory y de Iko, de John e incluso de Chris. No hay nada ahí para mí. Estoy muerta para ellos, aun cuando alguna vez florecí. Ese es el terror latente, un síntoma: de pronto es o todo o nada: o bien rompes la concha de la superficie hacia el silbante vacío o no lo haces. Quiero regresar a mi camino intermedio, más normal, donde la sustancia del mundo esté impregnada de mi ser: comer, leer, escribir, hablar, ir de compras: todo eso es bueno por sí mismo, y no sólo una actividad turbulenta para cubrir el miedo que debe encararse a sí mismo y batirse a duelo consigo mismo hasta la muerte, diciendo: ¡Una Vida está pasando! Smith College 1957-1958 Domingo en la noche, 2 de marzo. Otra vez, tarde: darán las doce antes de que me duerma. Fue un largo día suspendido: Ted y yo tomamos café en la mañana, negro y muy amargo, con los Bramwell en su incómodo departamento de un segundo piso, las sillas puestas al revés, los discos desparramados y una chimenea de mármol blanco angular que no funciona. James sale mañana a su casa de Francia. Ted se lo encontró ayer en la biblioteca, unos cuantos segundos antes de que yo entrara en la hemeroteca, cuando venía de mi última clase de la semana: me asomé al salón a través del vidrio de la puerta antes de abrirla, no VI a Ted con su abrigo negro, empujé y abrí la puerta, vi la espalda de James que llevaba un abrigo de tweed marrón y blanco, luego a Ted, oculto, desgreñado y con ese singular resplandor eléctrico invisible que despide, igual que el primer dia que lo vi hace más de dos años... Pensar, ironía de ironías, que hace dos años yo estudiaba febril a Webster y Tourneur para mis supervisio- nes (y a h o r a j u s t a m e n t e e x a m i n o a mis a l u m n o s sobre s u s m i s m a s obras d e teatro), desesperada, induciéndome a la loca creencia de que de algún m o d o m e las arreglarla p a r a ver a T e d y dejar i m p r e s a e n él m i h u e l l a d e m a n e r a imborrable antes d e q u ese fuera a Australia y antes d e q u e yo asesinara a su descolorida y pecosa enamorad a q u e se l l a m a Shirley. Q u e t o d a s l a s rivales se l l a m e n p o r s i e m p r e Shirley. C ó m o , a h o r a , sentad a aqui e n la tranquila e i l u m i n a d a sala d e estar d o n d e t o m a m o s el té o r d e n a d a m e n t e , siento q u e h e falseado el c a o s y l a d e s e s p e r a c i ó n - y t o d o s los p r ó d i g o s a c c i d e n t e s d e la v i d a - e n u n m o d e l o rico y significativo: la luz a través d e esta puerta, e n el o s c u r o y m o r t e c i n o c o m e d o r d e p a r e d e s r o sas, brilla h a c i a n u e s t r a r e c á m a r a e i l u m i n a d e la escritura d e p o e m a s Ted e n la barrida habitación Sylvia Plath espaciosa; la grieta d e luz que atraviesa la hendid u r a entre el m a r c o d e la p u e r t a y la p u e r t a , lo todo traiciona ante mí: y súbitamente todo, o la m a - " ¿ C u á n d o te v a s d e E s t a d o s Unidos?", fue lo yor parte d e ese largo capítulo d e treinta y cinco p r i m e r o q u e p o r i m p u l s o q u i s e p r e g u n t a r l e , refi- p á g i n a s q u e debiera ser - p o r lo m e n o s los suce- r i é n d o m e d e s d e l u e g o a l v e r a n o . " E l lunes", dijo. s o s - el m e o l l o d e m i novela p a r e c e despreciable N o p u e d e trabajar aquí, n o p u e d e escribir aquí. y fácil d e l o g r a r : t o d a e s a j e r i g o n z a s o b r e v i e n t o s parecía arruinado, oblicuo. [Omisión.]^ H a b l ó e n v o z alta, e n u n s u s u r r o audible, y y o y puertas y paredes que a z o t a n d e u n lado a otro. quería tranquilizarlo y salirme de ahí, mientras P e r o é s e f u e e l e q u i v a l e n t e psíquico d e t o d a l a ex- las chicas estudiosas e s c u c h a b a n t o d o desde s u s periencia: ¿ c ó m o lo h a c e Woolf? ¿ C ó m o lo h a c e periódicos. U n a grieta se abrió hacia s u infierno: L a w r e n c e ? A p r e n d o d e ellos dos: L a w r e n c e , p o r ¿qué h a b r á sido lo q u e lo decidió a irse, y q u é la e x u b e r a n t e p a s i ó n física - c a m p o s d e f u e r z a s - a b s u r d a m e n t e j u s t i f i c a d a m e s e n t í a l r e c o r d a r el y l a presencia real d e hojas y bestias y estados del t o n o m a l é v o l o d e J o a n al p r e g u n t a r l e "¿Por q u é tiempo, llenos d e vitalidad; y W o o l f a causa d e t e v a s ? ¿ N o e s t á s a gusto a q u í ? " ¿ C ó m o p u e d e d e - e s a luminosidad n e u r ó t i c a , casi a s e x u a d a - c ó m o jarla James? Esto siempre m e desconcierta. Y o c a p t u r a l o s o b j e t o s : l a s s i l l a s , l a s m e s a s , l a s fi- n e c e s i t o a T e d . . . c o m o n e c e s i t o el p a n y el v i n o . g u r a s e n la e s q u i n a d e u n a calle, y la infusión M e c a e b i e n J a m e s : es u n o d e los p o c o s h o m b r e s d e r e s p l a n d o r , u n v i s l u m b r e d e l p l a s m a q u e es de aquí cuya vida n o parece disponible, procesa- la vida. N o p u e d o y t a m p o c o d e b o copiar. S a b e d a e n bloques u n i f o r m e s y envueltos e n celofán, Dios qué tono deberé tañer. C e r c a n o a u n p o e m a c o m o el q u e s o a m a r i l l o sintético: J a m e s t i e n e el en prosa d e palabras y significados equilibrados olor auténtico, añejado e n u n a cava y m a d u r a d o y r i t m a d o s , d e e s q u i n a s callejeras y luces y gen- e n el m o l d e d e lo v e r d a d e r o . [ O m i s i ó n . ] J o a n se te, p e r o n o t a n sólo r o m á n t i c o ; n o t a n sólo u n a v e j o v e n y d e l g a d a j u n t o a él. E s t a m a ñ a n a , c u a n - c a r i c a t u r a o u n d i a r i o : no o s t e n s i b l e m e n t e u n a d o t o m a m o s j u n t o s café, él p a r e c í a r e n o v a d o y autobiografía: e n u n a ñ o debo poner a remojar jovial. H a b l a m o s d e toros y d e corridas d e toros, esta experiencia e n m i mente, impregnarla d e después d e las d o s películas de anoche -sobre distancia, crear c o n c e p c i o n e s frescas y perspicaces d e ella, p a r a q u e v u e l v a a f o r m a r s e . T o d a e s t a d i g r e s i ó n p o r J a m e s , él e s el sujeto d e esta experiencia: ayer, u n h o m b r e d e c a í d o d e rostro áspero y amarillento, con su apariencia de afables a r r u g a s a c a n a l a d a s y o s c u r a s : el pelo, l a s cejas, l a s a r r u g a s y el g r a n i l l o o s c u r o d e la b a r b a afeitada, sus negros ojos b r i l l a n t e s y r e g o c i j a d o s . G o y a y las corridas de toros. L e pedí prestada a J a m e s su autobiografía, y la t e r m i n é h o y e n la noche: 250 páginas, The Unfinished sus experiencias c o m o concienzudo Man: s o b r e impugna- d o r d u r a n t e l a g u e r r a : el c o m i e n z o e s i n c o n e x o , a q u í y allá, E s t o c o l m o , F i n l a n d i a y t o d o c o n t a d o • Los comentarios entre corchetes son de Ted Hughes, editor de los acerca de, p e r s o n a j e s r e t r a t a d o s p e r o s i n m o v e r s e forma de r e s p o n d e r m e . Y a h o r a m i ensayo, sobre y s i n h a b l a r r e a l m e n t e p o r si m i s m o s , s i n o q u e él W i t h e n s , r e g r e s a r á d e PJHH, h a b l a sobre ellos, y e m e r g e n a m e d i a s , c o m o u n verdes m e i m p i d e trabajar. O m e llevará a la hi- y m i furia d e ojos f r i s o d e l q u e b r o t a r a el m á r m o l . Y l a s m u j e r e s : b e r n a c i ó n y a m á s t r a b a j o . N o d e c i r l e n a d a a T. parece q u e h u y e d e ellas, su mujer e x t r a ñ a m e n t e É l h i z o g e n e r a l i z a c i o n e s s o b r e el a r t í c u l o a c e r c a e n el f o n d o , h a c i é n d o s e m á s p e q u e ñ a e n E s t a - de los ratones de a g u a q u e n o h a b í a leido, expian- d o s U n i d o s , e n el d i v o r c i o ; s u h i j o e v a p o r á n d o s e . d o p o r l a n o t a d e PJHH. "Cuenta" u n a aventura a m o r o s a con u n a extra- p r o b l e m a es q u e s o n d e m a s i a d o g e n e r a l e s . Así ñ a chica finlandesa o b s e s i o n a d a c o n la m u e r t e , q u e n o m e m o l e s t a r é e n e n s e ñ a r l e el r e l a t o q u e h e q u e se s u i c i d a ( ¿ h a b r á q u e c u l p a r l o d e e l l o e n e s c r i t o s o b r e S w e e t i e Pie,^ m a n t e n e r a la v í b o r a p a r t e ? ¿Y r e a l m e n t e s u c e d i ó ? ) , y u n a d e c l a r a c i ó n f u e r a d e la c a s a y e n v i a r l o p o r m i c u e n t a . b a s t a n t e i l u m i n a d o r a d e q u e él ( " c o m o l a m a y o ría d e los h o m b r e s " ) cree q u e a m a r a u n a Ay, t o d a s t u s c o s a s , el M i primer relato aceptado m e dará u n a in- mujer t e n s a alegría: p e r o i n c l u s o sin ella, s e g u i r é tra- e t e r n a m e n t e n o es i n c o m p a t i b l e c o n a b a n d o n a r - b a j a n d o l a b o r i o s a m e n t e y sin parar, libre c o m o la: a m a r , estoy a c t u a l m e n t e y p o r u n a ñ o d e la n e c e s i d a d abandonar, qué encantadora conso- nancia.^ N o la veo, y m i h o m b r e t a m p o c o . La de trabajar, libre h a s t a a h o r a d e hijos. A n o c h e , q u i e t u d d e l a n o c h e c a e s o b r e l a C a r r e t e r a 9. H o y u n a p e l e a , n o se t o m a la m o l e s t i a e n t r a t a r d e ya es m a ñ a n a , y los d i a s q u e voy t a c h a n d o c o n e n t e n d e r c u a n i n t o l e r a b l e m e es t r a b a j a r t a n e m p e d e r n i d o regocijo - j u s t o c u a n d o ¿he t r a b a j a d o ? , m u y p o c o ) y s e n t i r q u e t o d o se arrojo (bey, con p r e m a t u r o ahínco botellas de vino y de miel estanca en m i escritorio y que m e q u e d o des- v a c i a s e n la c e s t a d e b a s u r a p a r a e s t a r l i m p i a y p i e r t a y t e n s a , c o n el a i r e e s p a n t o s a m e n t e mo- libre d e j a r r a s a m e d i o l l e n a r - s o n los d e m i j u - j a d o y caliente, las s á b a n a s h ú m e d a s y p e s a d a s . v e n t u d y m i p r o m e s a . C r e o , s e a e n la l o c u r a o e n l a v e r d a d a m e d i a s , q u e si v i v o p o r u n a ñ o c o n los d o s a ñ o s d e m i v i d a a p r e n d i e n d o e n Cam- bridge, p u e d o escribir u n a b u e n a novela. Diez veces este c a p í t u l o d e 35 p á g i n a s , y r e e s c r í b i r y reescribir. M e t a : j u n i o d e 1959: u n a n o v e l a y u n l i b r o d e p o e m a s . N o p u e d o u s a r el d r a m a d e J a mes: guerra, naciones, descensos en paracaídas, hospitales en trincheras... m i artillería de mujer e s p r i n c i p a l m e n t e p s í q u i c a y e s t é t i c a : e s el a m o r y lo q u e y o o b s e r v o . Finalmente Columbas me levanté de Philip R o t h y leí t o d o el Goodbye que, a excepción la p r i m e r a n o v e l a c o r t a , m e p a r e c i ó de espléndi- do, exquisito y siempre fascinante y divertido. H a s t a m e h i z o reír. M e fui a la c a m a a las t r e s d e la m a ñ a n a . D o r m í m a l . M e d e s p e r t a r o n los m i s m o s s i l e n c i o s h o s t i l e s . Sí p r e p a r ó c a f é . Dio p o r t a z o s . M e d u c h é y m e sentí mejor, y e n este dulce y n a u s e a b u n d o aire espeso, espero recibir c o r r e s p o n d e n c i a y r e c h a z o s , ir c o n la d o c t o r a B (me d a m u c h a v e r g ü e n z a contarle m i s celos recientes: resultado de m i c a r i ñ o extraprofesional B o s t o n 1958-1959 h a c i a ella q u e m e h a i n h i b i d o ) y luego los S u l t á n 1958 nar. Él d e b e r í a ser u n cierto alivio, es a m a b l e , d e s c o m p o n d r á n el d i a y l o s B o o t h v e n d r á n a c e - a u n q u e casi patéticamente serio y formal. Miércoles, 20 de mayo. T o d o lo q u e necesito a h o r a Q u é h a c e r c o n la ira; p r e g u n t a r l e . T e n g o q u e e s e n t e r a r m e d e q u e G . S. o q u e M . K." h a g a n a - decir: d o e l Y a l e y q u e a m í m e h a n r e c h a z a d o el l i b r o dinero y amor, y estoy furiosa con Sí, q u i e r o e l e l o g i o d e l m u n d o , quiero cualquiera, p a r a n i ñ o s . A A . S. le h a n a c e p t a d o s u l i b r o e n especialmente con alguien que conozca o H o u g h t o n Mifflin, haya tenido experiencias parecidas y me y esta tarde estará toman- do champaña; también un ensayo aceptado por PJHH, que aven- taje. B u e n o , ¿qué h a c e r c u a n d o esto b u l l e u n a y el i m i t a d o r , p o r n o m e n c i o n a r u n a l e c t u r a o t r a vez? A n o c h e s u p e q u e m a m á n o t u v o q u e d e p o e s í a e n M c L e a n . Y G . S. e n l a c e n a d e a n o - v e r e n eso: ella es t o d o p a r a m í , p e r o h e d e s p e r - c h e , p a g a d o d e sí m i s m o c o m o u n g a t o a l q u e d i c i a d o su i m a g e n y se c o n v i e r t e e n t o d o s los re- h a n a l i m e n t a d o c o n nata, está en v e r d a d compla- d a c t o r e s y editores y críticos del M u n d o , y quie- c i d o , p u e s t o q u e A . S. e s h a s t a c i e r t o p u n t o s u ro q u e ellos m e a c e p t e n , y sentir q u e m i trabajo ' Loving, leaving. en el original [NT] >Amorcito[N.T.] mOTEÜ DE MÉXICO b u e n o y bien recibido. L o que irónicamente b r i l l o d e l a New ; c o n g e l a a l trabajar, c o r r o m p e m i l a b o r m o n - p a r e c i d o a S u s a n , l a j o v e n a q u é l l a d e la s o c i e - jil d e l trabajo-por-sí-mismo-como-su-propia-re- Yorker e n c e n d i ó m i c a r a . J u s t o d a d británica que, después de que la desfloraron c o m p e n s a . H o y llegué a esto. e n u n a c a s a c a n o a , le p r e g u n t a a s u a p u e s t o y A p r e n d e r d e R o t h . E s t u d i a r , e s t u d i a r . Ir h a - j o v e n d e s f l o r a d o r : ¿ N o m e v e o Diferente! cia adentro. A h i h a y pureza. O tal vez, u n día. e m a n a b a de m i rostro, g e n e r a l m e n t e m o f l e t u d o y del color de la harina. a n i m a l e s . A l a g e n t e si e s p o s i b l e . C ó m o q u i e r o a los Bassin. S o n las únicas personas que siento E s t a m a ñ a n a m e l e v a n t é p a r a ir al c o r r e o p o r c o m o u n milagro de h u m a n i d a d e integridad, u n a c a r t a d e l e s t i m a b l e D u d l e y Fitts,* q u e sin zalamería. D E B O E S C R I B I R S O B R E L A S a t u r d i d a m e n t e traduje c o m o u n r e c h a z o a m a b l e COSAS DEL M U N D O d e TheButtofBendylaw, SIN ABRILLANTA- yo y d e c í a q u e lo logré "por M I E N T O S . S é l o s u f i c i e n t e s o b r e el a m o r , e l u n s u s u r r o " , p e r o q u e m i falta d e a c a b a d o t é c - o d i o y la catástrofe para hacerlo. n i c o (!) f u e l o q u e l o d i s u a d i ó , al i g u a l q u e M I aspereza e indecisión, m i poca L e o The Years d e V. W o o l f C o n l l u v i a p u e d e concentración u n i r a u n a f a m i l i a aquí e n L o n d r e s , allá e n el e n todos los p o e m a s c o n e x c e p c i ó n de cuatro O campo, en Oxford. Pero es demasiado desigual. cinco. C u a n d o m i principal defecto es u n golpe Saltándose cinco u once años y brincando de mortal silábico, c o m o de m á q u i n a . U n a verda- u n a a otra persona, de pronto u n a n i ñ a p e q u e - d e r a s e n s a c i ó n d e M a l a S u e r t e . ¿Seré a l g u n a veas ña y a tiene cincuenta y tantos y está canosa, y agradable por a l g u n a otra r a z ó n diferente a s í n o s e n t e r a m o s d e q u e el t i e m p o p a s a , d e q u e l a s r a z o n e s e q u i v o c a d a s ? M i l i b r o e s t á m á s ter- t o d o cambia. Pero captura las descripciones, las m i n a d o que nunca. Y después de la aceptación observaciones, los sentimientos, y deja q u e se es- d e Hudson, capen. acepten los 4 6 p o e m a s dentro de u n o s cuantos An Introduction otra. E n t o d o c a s o , ¿de c u á n t o s d e m i s s u p e r i o r e s d e Sa- respeto la opinión? D e m u y p o c o s . L o w e l l es u n linger, q u e al principio dejé para d e s p u é s p o r b u e n e j e m p l o . ¿ C u a n p o c o s , si e s q u e h a y a l g u n o , su lenguaje declamatorio sobre Kafka, Kierke- v e r á e n q u é trabajo, q u é c o s a s s u p e r o ? Q u é i r ó - g a a r d , etc.; p e r o c a d a v e z m e e s t á g u s t a n d o m á s . S o ñ é , q u é d i v e r t i d o , q u e c o g í a u n a New tengo grandes esperanzas de que m e c o n t r a r á n q u e falta e s t o o l o o t r o , o u n a c o s a u e irónico al correo d e esta m a ñ a n a . A n o c h e y h o y leí e l l a r g o Seymour: de m e s e s . ¿Y q u é i m p o r t a ? N o t e n g o d e f e n s o r e s . E n - Tuve u n s u e ñ o que recuerdo casi tan opuesto n i c o q u e t o d o m i trabajo p a r a v e n c e r m i s f á c i l e s Yorker, poeticismos simplemente los convence de que s o y l a a b r í a h a s t a el t e r c e r r e l a t o ( n o d e l a p a r t e d e á s p e r a , a n t i p o é t i c a , p o c o p o é t i c a . ¡Ay, D i o s . . . ! atrás, e s t o e r a i m p o r t a n t e , s i n o c o n u n a p r i m e r a . . . E s t o y l e y e n d o e n la c a m a . U n tibio b i e n - p l a n a c o m p l e t a , a la d e r e c h a , para e s e relato) y leí a " E s t a T i e r r a - E s t a C a s a , E s e H o s p i t a l " e n e l e s t a r . E m p e c é The Lonely profundamente simpático tipo de encabezado de u n a n t í d o t o p a r a l a a b u r r i d a The Years, q u e ter- l a New Crowd esta m a ñ a n a , Yorker, m u y p a r e c i d o a l a l e t r a m a n u s c r i - m i n é a n o c h e . W o o l f revolotea, s a c a y arroja s u ta c o n e s m e r o e n tinta. Sentí q u e el c o r a z ó n m e red de hilos de telaraña. R o s e , a la e d a d de n u e - palpitaba (mi s u e ñ o p u e d e ser u n facsímil m u y ve, se escurre sola a la tienda d e n o c h e . L u e g o cabal de m i vida e n vigilia) y p e n s é "Ése es m i se p o n e g o r d a , c o n el p e l o c a n o s o , d e c i n c u e n t a t í t u l o o u n a d e g r a d a c i ó n d e él". Y p o r s u p u e s - y nueve años, pendiente de los comentarios, las to q u e lo es: u n a alteración de "This E a r t h O u r luces y los colores. Esto c o n seguridad n o es la H o s p i t a l " y, o b i e n , e s u n a v a r i a c i ó n m u y b u e n a V i d a , n i siquiera la v i d a real: n i siquiera está la o u n a m u y aborrecible d e ella. parte de las revistas sobre los amores sufridos, los c e l o s y el hastío. L a r e c r e a c i ó n es la del o b - L e e r sobre: m i p r o p i a prosa: s ó l o era el relato d e S w e e t i e Pie, el c u e n t o del p a t i o trasero, servador m á s superficial de u n a fiesta d e muje- c o n e l s u p u e s t o n i ñ o S a l i n g e r . L a d o c t o r a B. fe- res viejas y aburridas q u e j a m á s h a n d e r r a m a - licitándome. M i m a d r e q u e v u e l v e la c a b e z a y d o sangre. E s o es lo que u n o añora e n Woolf. d i c e : " N o s é , e s q u e n o s i e n t o n a d a al r e s p e c - Sus patatas y embutidos. ¿Qué es su amor, s u t o . " L o q u e d e m u e s t r a , c r e o , q u e la d o c t o r a B s e h a convertido e n m i m a m á . M e sentí alegre, u n , I Ay, y o m e veía diferente. U n p á l i d o y a b u n d a n t e n i m b o Regar, m a n t e n e r limpio, disfrutar colores y 93 ' Editor de The Yak Series of Younger Poets. E l a l e m á n y el f r a n c é s m e h a r í a n r e s p e t a r m e vida sin hijos, q u e se n o t a , e x c e p t o e n la s e ñ o r a a m í m i s m a . ¿Por q u é n o a c t ú o al respecto? R a m s e y y C l a r i s s a D a l l o w a y ? S e g u r a m e n t e si es v á l i d o a h í n o d e b e r í a s e g u i r p e r d i é n d o l o p o r efectos d e i l u m i n a c i ó n r e s p e c t o d e la superfi- 13 de octubre, cie geográfica g e n e r a l d e I n g l a t e r r a , q u e son p a z de escribir cosa alguna. Dioses a m e n a z a d o - excelentes y están hechos con esmero, pero q u e res. M e siento proscrita e n u n a estrella gélida, martes. M u y d e p r i m i d a hoy. Inca- e n el f o n d o n o d e j a n d e s e r t r a b a j o s e s c o l a r e s . i n c a p a z de sentir n a d a m á s q u e u n a terrible y F u e r a de esta confusión fragmentaria, surgen d e s v a l i d a parálisis. M i r o lo q u e h a y d e n t r o del las m e j o r e s o b r a s . D e s d e l u e g o q u e la v i d a es m u n d o tibio, t e r r e n a l . D e n t r o d e u n n i d o d e ca- f r a g m e n t a r i a , g e n t e s o r d a q u e n o o y e lo i m - m a s de amantes, c u n a s de bebés, mesas con co- p o r t a n t e , g e n t e q u e se a m a p e r o se b u r l a d e su m i d a , t o d o el c o m e r c i o s ó l i d o d e l a v i d a e n e s t a pareja p o r cosas sin i m p o r t a n c i a , p e r o ella n o tierra, y m e siento lejana, aparte, e n c e r r a d a en m u e s t r a c o r r i e n t e s m á s p r o f u n d a s d e b a j o d e la u n m u r o d e vidrio. E s t o y a t r a p a d a e n t r e la es- chanza juguetona. p e r a n z a y la p r o m e s a d e m i trabajo - u n o o d o s ¿ D e q u é h a b l a r c o n la d o c t o r a B? T r a b a j o , d e - cuentos que parecen capturar algo, u n o o dos s e o d e t r a b a j a r p o r el s i g n i f i c a d o . A p r e n d e r a l e - p o e m a s q u e c o n s t r u y e n u n a p e q u e ñ a isla colo- m á n . Escribir, ser u n a mujer del R e n a c i m i e n t o . r e a d a de p a l a b r a s - y la irremediable b r e c h a ent r e e s a p r o m e s a y el m u n d o r e a l d e l o s p o e m a s , 10 de octubre, sábado... The New relatos y novelas de otras personas. M i espíritu Yorker a c e p t ó el p o e m a "Winter's Tale". M e sentí l a b r a d o r d e i m a g i n a c i ó n e s t á lejos d e m í . A l m e - complacida, especialmente después del r e c h a z o de n o s e m p e c é c o n el a l e m á n . D o l o r o s o , c o m o si Harper M e siento e x t r a ñ a m e n t e estéril. M i e n f e r m e d a d " u n a parte estuviera cercenada de m í cerebro". es c u a n d o las p a l a b r a s r e t r a e n s u s c u e r n o s y el Por supuesto que estoy confundida. Anestesián- Sylvia m u n d o físico se r e h u s a a ser o r d e n a d o , r e c r e a d o , d o m e otra vez y fingiendo q u e n o h a y n a d a . A h í a r r e g l a d o y seleccionado. Soy e n t o n c e s u n a víc- está la m a l d i c i ó n d e esta v a n i d a d . M i i n c a p a c i - t i m a d e él, n o s u a m a . dad de perderme a m í m i s m a en u n personaje, L e o a Elizabeth Bishop con gran admiración. en u n a situación. Siempre yo, siempre yo. ¿ Q u é Su delicada originalidad, siempre sorprendente, b i e n p u e d e h a c e r m e q u e m e p u b l i q u e n si n o e s - n u n c a r í g i d a , q u e fluye, m á s j u g o s a q u e M a r i a n - t o y p r o d u c i e n d o n a d a ? Si t a n s ó l o u n g r u p o d e n e M o o r e , q u e es su m a d r i n a . . . p e r s o n a s fueran m á s i m p o r t a n t e s p a r a m í q u e la ¿ C u á n d o irrumpiré en u n a nueva línea de idea de u n a Novela, tal vez podría e m p e z a r u n a p o e s í a ? M e s i e n t o t r i l l a d a . Si t a n s ó l o t u v i e r a u n novela. P e q u e ñ a s historias artificiales q u e b u e n relato. S u e ñ o d e m a s i a d o , trabajo demasia- c a p t a n n a d a del s e n t i m i e n t o , del d r a m a incluso, d o p o c o . M i d i b u j o se d e s c o m p u s o , a u n q u e d e b o d e la vida. C u a n d o debieran ser m á s reales, m á s no r e c o r d a r q u e s i e m p r e h a g o m a l o s d i b u j o s e n el i n t e n s a s q u e la vida. Y n o estoy p r e p a r a d a p a r a primer intento. n a d a m á s que p a r a eso. Ya estoy m u e r t a . P r e 94 ítlOTECAOt MÉXICO tendo interesarme en la astrología, la botánica, interés que nunca sigo. Cuando voy a casa debo enseñarme tarot, las estrellas, conversación en alemán. Agrego francés a mis estudios. Esto es tan natural para algunos. Ted es mi salvación. Él es tan excepcional, tan especial, ¡cómo podría alguien más soportarme! Claro que, también podría sacar un doctorado, dar clases en Nueva York, desarrollar una carrera académica. Es difícil hacerlo, con esto de que no tenemos las cosas planeadas. Otra cosa que me horroriza es la forma en que olvido: alguna vez conocí bien Platón, a James Joyce, etc., etc. Si uno no aplica el conocimiento, no estudia, no persiste, se hunde en un sargazo y se incrusta junto con los percebes. Un trabajo que me sumergiera en otras vidas me ayudaría. Reportera, socióloga, cualquier cosa. Quizá en Inglaterra tenga algo de suerte. Son, hasta cierto punto, menos "profesionales" de lo que somos nosotros. Más abiertos a lo amateur. Al menos eso es lo que creo. ...Tomar una lección de Ted. Él trabaja y trabaja. Reescribe, lucha, se pierde a sí mismo. Debo trabajar por mi independencia. Hacer que él esté orgulloso de mí. Quedarme yo sola con mis aflicciones y mi desesperación. Trabajar y trabajar para respetarme a mí misma: estudiar idiomas, leer ávidamente. Trabajar, no esperar que vengan milagros después de una nada escrita con prisas. 19 de octubre de 1959, lunes. Mi problema es en gran parte una recesión de mi antigua audacia, de mi desfachatez sin cohibiciones. Un estado autohipnótico de arrojo y vigor aniquila mis exudaciones lúgubres de la cabeza. Estos últimos días intenté hacer el "ejercicio" de Ted: respirar profundamente, concentración en el flujo de objetos conscientes, y escribí dos poemas que me agradaron. Un poema dedicado a Nicholas, y uno sobre la veneración al padre anciano. Pero diferentes. Más raros. Veo u n cuadro, un clima, en estos poemas... Lo principal es deshacerme de la idea [de que] lo que escribo ahora es para el libro viejo. Ese libro aburrido. Así que tengo tres poemas para el nuevo, que temporalmente se llama The Colossus and OtherPoems. 7 1 El niño que esperaba resultó ser Frieda; Nicholas nació dos años Estoy enfrascada con Mavis Gallart. Su novela sobre la relación madre-hija, la hija que se suicida. Una novela desvergonzada y arrogante sería una solución para mis días, para un año de vida. Si no hiciera cortocircuito al estarme juzgando mientras escribo, rechazando todo antes de abrir la boca. La preocupación principal: encontrar un personaje que no sea yo misma; que se convierta en un estereotipo: apesadumbrado, narcisista. Un hermoso día melancólico. Tiempo puro del alma. Helado, y mi formato de rechazo de Harcourt. Ted dice: Eres muy negativa. Se pone irascible, se desespera. Soy mi propia dueña. Soy una tonta por encelarme de fantasmas. Debo andar a la ventura a mi modo. Estos tres nuevos poemas me dan ánimos. Ayer, no tan bien: demasiado ligada a la visión de la prosa del jardín en mi cuento de la madre. N o esperar el correo porque echa a perder el día. Trabajar sin pensar en el juicio del mundo. Eso haré. Otra cosa: detener la preocupación con el "lugar" que ocupo en el mundo. Otro fantasma. Yo soy. Eso basta. Tengo una buena manera de ver lo que puedo desarrollar si tan sólo me olvido del público. Ted es lo ideal, la única persona posible. Trabajé con mi alemán por dos días, luego lo dejé por completo cuando me puse a escribir poemas. Debo seguir con eso. Es difícil. Así son la mayoría de las cosas que valen la pena. Sumergir el yo en los personajes, en los sentimientos de los demás - n o mirarlos a través de la luna de un espejo. Ir al fondo de los desengaños, de las emociones. El florido mundo oloroso a canela y de colores de aceite de St.-John Perse. Viejo deseo de obtener premio por eliminación. Eso es evidente. Vieja rivalidad con el hermano. Todos los hombres son mis hermanos. Y la competencia está profundamente arraigada en el mundo. Apartar al bebé y al poema de la decadencia y la podredumbre. Son creados, están vivos, y son buenos por sí mismos y muy dignos de que una se quede con ellos. Tal vez los niños me humanicen. Pero no debo depender de ellos en absoluto. Es una invención eso de que los niños cambian la existencia y el carácter, tan absurda como la fábula de que el matrimonio modifica la existencia y el carácter. Heme aquí, la misma masa fermentada de siempre. Me faltan ocho años para los treinta y cinco; en esos a ñ o s , d e b o t r a b a j a r : c u e n t o s , New Dibujé ayer u n a i m a g e n q u i r ú r g i c a de la estu- Yorker u o t r a revista. U n a novela. U n libro p a r a niños. C o n fa d e l i n v e r n a d e r o y u n a s c u a n t a s m a c e t a s . S o r - alegría y entusiasmo renovados. E s posible. D e - p r e n d e n t e c o n s u e l o . D e b o e s t a r m á s l i g a d a a él. p e n d e de mí. E s e i n v e r n a d e r o es u n a m i n a d e t e m a s . R e g a d e ras de plantas y flores, calabacines, calabazas y U n a caminata hoy antes de zapallos. R e p o l l o s d e c a p i t a d o s , c o l g a d o s de las escribir, d e s p u é s del d e s a y u n o . El color p u r o d e vigas, hojas externas p u r p ú r e a s llenas de gusa- 22 de octubre, jueves. los árboles: c a v e r n a s d e a m a r i l l o , p l u m a s rojas. nos. H e r r a m i e n t a s : rastrillos, a z a d o n e s , escobas, Inhalaciones profundas de aire a ú n helado. U n a p a l a s . L a i d e n t i d a d m a g n i f i c a : la i n d i v i d u a l i d a d purificación, u n bautismo. A veces pienso que de las cosas. Ser h o n e s t a c o n lo q u e sé y lo q u e h e sabido. es posible a c e r c a r s e al m u n d o , a m a r l o . T i b i a e n la c a m a c o n Ted, siento u n solaz a n i m a l . ¿ Q u é Ser leal a m i s p r o p i a s rarezas. Registrar. Yo era es la v i d a ? P a r a m í es m u y p o c o las i d e a s . L a s antes capaz de transmitir sentimientos, escenas ideas son tiranos para m í : las ideas de m i celoso d e j u v e n t u d ; la v i d a es t a n c o m p l i c a d a s u p e r e g o , r e y m a l é f i c o : lo q u e d e b o , lo q u e d e - Trabajar en eso. ahora. bería. Semillas ambiciosas de u n largo p o e m a tegrado por secciones separadas: P o e m a 7 de noviembre, in- 1959, sábado. Desesperación. Pa- rálisis. Tuve u n a visión a n o c h e d e c u a n d o n a d a - sobre un m o s e n el L a g o S a l a d o : u n a h e r m o s a c o s a s ó l i - m a n i c o m i o , la n a t u r a l e z a : significados d e h e r r a - d a . P e n s é : esta luz, e s t a s e n s a c i ó n n o es p a r t e d e mientas, invernaderos, y túneles, vivi- n i n g ú n r e l a t o . E s u n a c o s a e n sí m i s m a y d i g n a dos y desarticulados. U n a aventura que j a m á s d e q u e s e l a t r a b a j e e n p a l a b r a s . Si y o p u d i e r a c u m p l e a ñ o s [de e l l a ] . S e r á u n a e s t a n c i a e n florerías termina. E n desarrollo. Renacimiento. Desespe- hacer eso, conseguir que regresara m i ración. Mujeres viejas. H a c e r u n esbozo. antigua alegría, n o i m p o r t a r í a q u é r e s u l t a r a d e ello. El p r o b l e m a n o es m í éxito, sino m í alegría. Este párrafo es el origen del poema de Plath Una cosa muerta. "Blue Moles"' New World Writing d e v o l v i ó m i c u e n t o d e la m a d r e c o n u n r e c h a z o m i m e o g r a f i a d o . E s u n reD o s t o p o s m u e r t o s e n el c a m i n o . U n o a u n o s diez metros del otro. Muertos, lato m u y a m a r g o , a veces m e l o d r a m á t i c o , simple- destrozados, a t a ú d e s de a m o r f a piel color a z u l h u m o , mente u n a descripción. H e ido construyendo mis con antiguos impulsos de b ú s q u e d a de elogio origina- blancas m a n o s c o m o garras, palmas humanas d a e n la r i v a l i d a d c o n m i h e r m a n o e n a l g o q u e h a y las p e q u e ñ a s narices p u n t i a g u d a s de llegado a ser u n g r a n dios-bloque de piedra. Diez saca- c o r c h o s e r g u i d a s . D i c e T e d q u e l u c h a n h a s t a la a ñ o s después de que m í p r i m e r talento estalló en m u e r t e . L u e g o u n z o r r o se los c o m e . E l c o b e r t i - el m u n d o , c u a n d o t o d o a f l u í a d ó c i l m e n t e a m i zo del pisón hidráulico. N e g r o , brillante de hu- t o q u e . P u d e c r e a r a los M i n t o n ' h a c e siete a ñ o s m e d a d , de gotas de a g u a . Y las telarañas, lazos p o r q u e m e olvidé d e m í m i s m a e n ellos. y cuerdas luminosas que sostienen todo desde Peligroso estar t a n cerca de Ted día tras día. la viga. M á g i c a s , v a n c o n t r a los p r i n c i p i o s d e N o t e n g o u n a v i d a a p a r t e d e la s u y a , p u e d o lle- la física. gar a convertirme en u n simple accesorio. Im- N o h a y c a r t a s e n el c o r r e o . ¿ Q u i é n s o y ? ¿ P o r q u é u n a p o e t a d e b e s e r n o v e l i s t a ? ¿Y p o r p o r t a n t e t o m a r clases de a l e m á n , salir por qué cuenta, pensar, trabajar por m i cuenta. no? mi Llevar vidas independientes. D e b o tener u n a vida que E l s u e ñ o , f r a g m e n t o s d e lo q u e q u e d a : m i pa- m e r e s p a l d e p o r d e n t r o . E s t e lugar es p a r a d r e regresa a la v i d a o t r a vez. M i m a d r e tiene u n una especie de terrible convento de mí monjas. hijito: m i c o n f u s i ó n : este hijo m í o es u n g e m e l o O d i o n u e s t r o c u a r t o : lo b l a n c o estéril d e él, las d e s u hijo. E l tío d e u n a g e n e r a c i ó n c o n su sobri- c a m a s q u e l l e n a n t o d o el e s p a c i o . M e e n c a n t a b a no. M i h e r m a n o de u n a g e n e r a c i ó n c o n m i hijo. el p e q u e ñ o d e p a r t a m e n t o a b a r r o t a d o d e B o s t o n , O h , las m a r a ñ a s de esa vieja c a m a . a u n c u a n d o J. P a n i c m e v i s i t ó a h í . » Esta indicación también es de Hughes. , El cuento premiado que escnbió Plath tempranamente. 96 !UUOTECAO[MaiCO 97 SIELIOTECÍDEMEXICO L o que m á s m e horroriza es la idea de ser inútil: m u y i n s t r u i d a y c u l t a , y b r i l l a n t e m e n t e prometedora, pero desaparecer gradualmente e n u n a m e d i a n a e d a d i n d i f e r e n t e . E n v e z d e traba- Domingo jar e n m i s e s c r i t o s m e c o n g e l o e n s u e ñ o s , i n c a - m a l a s , s i n d o r m i r . ¿Iré a p o n e r m e m a l ? Y a h o n j paz de aprovechar la decepción d e los rechazos. h e a c a b a d o p o r s e n t i r m e c a n s a d a , s i n f u e r z a , lle- 15 de noviembre. H e tenido varias noche) Es absurdo. M e inclino a la pasividad, y dejo q u e n a d e u n a a m a r g a l a n g u i d e z . A n o c h e , y a tarde^ Ted sea m i y o social. Simplemente porque nun- c o m e t í e l e r r o r d e t o m a r c a f é , p e n s a n d o q u e vai ca estamos separados. Ahora, p o r ejemplo: las mantendría despierta e n el cine. Pero n o f u i m o s cosas que p u e d o hacer por m i cuenta, aparte d e y p e r m a n e z c o e n u n e s t a d o d e e s t u p i d e z h a s t a Is él: e s t u d i a r a l e m á n , escribir, leer, c a m i n a r s o l a h u e c a oscuridad d e la m a ñ a n a , llena d e sueños e n el b o s q u e o ir a l a c i u d a d . ¿ C u á n t a s p a r e j a s funestos e n los que m o r í a durante el parto e n u i soportarían estar t a n juntas? E n el m o m e n t o e n hospital d e s c o n o c i d o y sin poder ver a Ted, o t e que lleguemos a Londres m e aventuraré a irme n í a u n b e b é triste, o u n b e b é d e f o r m e q u e n o m por m i lado. M e sentiría m u c h o mejor si diera p e r m i t í a n ver. clases e n v e z d e escribir u n par d e p o e m a s m e - M i ú n i c a salvación e s e n los relatos entrar e i diocres p o r a ñ o , irnos c u a n t o s relatos e n l o q u e c i - o t r o s p e r s o n a j e s : l o s ú n i c o s t r e s c u e n t o s q u e es* dos y centrados e n mí. toy preparada para ver publicados están n a r r * L e e r , e s t u d i a r , "forjar m i p r o p i a m e n t e " , s o l a , dos e n primera persona. L a cosa es desarrolla n o e s precisamente l o q u e h a g o mejor. N e c e s i t o otras primeras personas. M i "Beggars" cuenta la realidad d e otras personas, realizarme. N u n - u n a p a r o d i a s e n t i m e n t a l , t i e s a , s i n n i n g ú n inte- ca deberé convertirme simplemente e n madre y rés. Y e l h o r r o r e s q u e 5/ habia peligro, interés esposa. El bebé es u n a a m e n a z a c u a n d o estoy U s a r argot e s u n a m a n e r a d e romper c o n m i tan p o c o formada e improductiva c o m o escrito- i n h i b i c i o n e s d e s a l ó n . ¿ H e a p r e n d i d o a l g o desd« ra. M i e d o d e l s i g n i f i c a d o y l a los días e n q u e escribía e n l a universidad? Sólc finalidad de m i vida. Odiaré a u n n i ñ o que o c u p e el lugar d e m i propia finalidad: d e p o e s í a . D e e s o sí. así que d e b o crear la m í a . T e d Q u é b u e n a la historia d e Ted del castigo c o i está fastidiado d e m i plática sobre astrología y p a l m e t a . M u y fina, m u y d i f i c i l . É l a v a n z a s i l tarot y d e m i d e s e o d e aprender, y t a m b i é n d e que le pese n i n g u n a i m a g e n falsa d e l o q u e e q u e n o m e p r e o c u p o d e trabajar e n m i s c o s a s . m u n d o espera d e él. A n o c h e e s t u v o c o n s o l a » También y o estoy fastidiada. Y c a n s a d a d e la d o m e , a b r a z á n d o m e . E l c a r i ñ o a b l a n d ó m i s ner- tremenda incertidumbre d e la deriva d e nuestras v i o s y m e a y u d ó a d o r m i r . D e s p e r t é agotada^ vidas. Q u e , supongo, desde s u punto d e vista, c o m o d e s p u é s d e u n a c r i s i s e m o c i o n a l terrible^ n o e s incierta e n absoluto, y a que s u v o c a c i ó n d e H o y estoy bien para p o c a s cosas. Sumergida e n escribir e s m u c h í s i m o m á s firme q u e l a m í a . M i s p o e m a s se hacen pesados. U n arrenda- reseñas d e reseñas. ¿Cuan b u e n o e s leer a otras p e r s o n a s ? ¿ D e o t r a s p e r s o n a s ? L e e r s u s relatos^ jo s e traga m i s migajas e n el m o j a d o porche. sus p o e m a s , n o reseñas sobre ellas. Estoy b a s t a » M i c a b e z a e s u n batallón d e d i l e m a s . N i si- te alejada del m u n d o d e los críticos y profesores. quiera m e atrevo a abrir a Yeats, a Eliot - m i s D e b o a f i a n z a r m e e n la v i d a m i s m a . Sin embar- antiguas y dulces alegrías- por la congoja que g o Iris M u r d o c h t i e n e e n s u t r a b a j o u n brillan-» siento al recordar m i s primeros te intelecto d e catedrático. H i p n o t i z a r m e a m i l encuentros brillantes. S o y m e n o s capaz d e perderme. Y m i s m a para olvidar el m u n d o expectante. L a s | ese "me" e s el que m á s r á p i d a m e n t e d e b o per- I D E A S m a t a n los pequeños vastagos verdes d d l der. trabajo m i s m o . H e e x p e r i m e n t a d o a m o r , triste- . Mujer Sin Edad, independiente y dueña d e z a , l o c u r a , y si n o p u e d o d a r a e s t a s e x p e r i e n c i a s sí m i s m a . Q u e m i r a l o s p á j a r o s a n t e s d e l d e - u n significado, n i n g u n a experiencia nueva me; s a y u n o . ¿ Q u é e n c u e n t r a para ella? J u e g o s d e ayudará. ajedrez. M i a n t i g u a a d m i r a c i ó n p o r l a mujer U n m a l día. U n m a l m o m e n t o . E l e s t a d o m e n - fuerte, a u n q u e s e a lesbiana. E l alivio d e l a li- tal e s l o m á s i m p o r t a n t e p a r a escribir. U n alegre,, mitación c o m o el precio del equilibrio y la se- inquieto y á v i d o e s t a d o e n el q u e el p o e m a mis* guridad... m o V l a h i s t o r i a misma s e a n sunremns ItlOTECA Di MÉXC IO ^ En diciembre los Hughes se fueron a Inglaterra, donde planeaban vivir en Londres. Frieda Rebecca nació en su casa, en Londres, en abril de 1960. Plath firmó diario habitual, y son todo lo que perdura en prosa de este periodo, aunque también trabajaba en una segunda novela. un contrato con Heinemann para la publicación de su primera compilación de poemas, The Colossus, y el L A S E Ñ O R A P L U M EN C R I S P E N S libro fue publicado en octubre. A comienzos de 1961 tuvo un aborto y poco después se sometió a una apen- Una mujer alta, imponente y de cabello blanco dectomía. Sus notas sobre su estancia en el hospital tocó a la puerta de atrás hace poco. Sentí cómo han perdurado como "The Inmate". me calibraba, cómo me juzgaba. Nos invitó a Frieda [hija de Plath] y a mí a tomar café. Vive INGLATERRA 1 9 6 0 - 1 9 6 2 al otro lado de la calle, un poco a la derecha, en una hermosa casa blanca con adornos negros y Durante la primavera y el verano de 1961 Plath estuvo una cerca de zarzas que protegen su jardín bellamente acicalado por un jardinero retirado. Con trabajando en The Bell Jar con la ayuda de una beca Pixie, su viejo salchicha... Durante la guerra otorgada por la Eugene F. Saxton Foundation. De su hija Camilla (de quien tomé el nombre para acuerdo con una nota al margen, en esa época Plath releía sus primeros diarios, tal vez para usarlos como Dido en mi novela) se quedó con ella: tenían un material en qué basarse. Aproximadamente a fines del jardín estilo Victoria en la parte trasera. La severano de 1961 los Hughes se mudaron a Devon, donde ñora Plum es una mujer eminente, admirable. Me agrada cada vez más. Ella "habría sido docnació su segundo hijo, Nicholas, en enero de 1962. Los siguientes bocetos de personajes de los vecinos tora" si las mujeres hubieran tenido acceso a la de Devon los realizó en 1962; eran independientes a su educación en su tiempo. BIBLIOTECA DE MÉXICO 6 de febrero de 1962. Llevé a Nicholas a ver a la señora P. en su primer dia fuera. ("La señora P. se muere por ver a Nicholas", dijo la partera en su visita matutina.) Esperé en el frió sol invernal en el porche, al frente, demasiado tímida para entrar y esperar a que la Sra. P. regresara del mercado. Realmente admiró a Nicholas. Me pidió que le quitara su gorro blanco para que pudiera ver la forma de su cabeza e hizo una observación sobre la protuberancia del cerebro. Su placer ante su masculinidad; preguntó si Frieda estaba celosa. Cuando le dije que me parecía que a Ted le disgustaba que no hubiera sido otra niña, dijo: Sospecho que está celoso por Frieda. vivíamos en privado. Miró mi largo cabello sin trenzar como si lo fuera a tomar, a beberse hasta la última pulgada y hacer un juicio. Yo, muy turbada y enojada. Como si pudieran observarnos y examinarnos en cualquier momento simplemente porque somos muy tímidos o educados para decir No, o Está trabajando, le diré que baje. O por favor espere aquí. Mi enojo es en realidad con Ted por ser un tapete, no con la señora P. Debido a que sólo perduran última sección del diario, Plath murió bastante notas de esta de que antes de terminar deramente con su vida, el 11 de febrero trigésimo año. En el otoño de 1962, justo zó su matrimonio, 21 de febrero. La señora P. se materializó en mi estudio hoy en la mañana: motivo de gran pleito entre Ted y yo -senti que fue una invasión sorpresa. Este es mi único santuario simbólico. Aturdida, le pedi que pasara. Ted trajo una silla, y ella y yo nos dimos cuenta de lo embarazoso de la situación. Habia venido a decir adiós y a ver al bebé antes de sus dos semanas en Beirut, Roma, etc. La llevé a ver a Nicholas, no antes de que sus ojos hubieran recorrido el estudio con tanto detalle como pudieron. "Éste era el 'cuarto de juego' de los niños" (¿cuáles niños?). La sensación de que la señora P. quería ver cómo de trabajo casi da la impresión tiempo obra, los poemas Plath después trabajó más habia de que borradores treinta poemas salieron cuidadosamente visto estos poemas, finali- a escribir su de Ariel. Los escribió una energía incandescente, Los primeros después se dedicó verda- de 1963, en su gran inundada de en un mes. a borbotones, en cada uno. pero Nadie pero ella sabía que ha- bía dado el salto. Así, escribió esto a su madre el 16 de octubre de 1962, a la mitad "Soy una escritora genial; biendo los mejores poemas mi 100 B18LI0TECADEHEX1C0 nombre..." de su mes extraordinario: lo llevo en mí. Estoy escri- de mi vida; con ellos se hará SYLVIA PLATH* bordO TRADUCCIÓN DE MARIO BOJÓRQUS^^ La mujer se perfecciona. Su cadáver muestra la sonrisa del triunfo, la ilusión de una Griega necesidad flota en los pliegues de su toga, sus desnudos pies parecen decir: hemos llegado muy lejos, se acabó. Cada niño muerto se enrosca una blanca serpiente, cada quien con su pequeño tazón de leche, ahora ya vacío. Ella se los envuelve en su cuerpo como los pétalos de una rosa cerrada cuando el jardín sofoca y sangra olores desde la suavidad, profundas gargantas de la flor de la noche. La luna sin entristecerse de nada observa desde su capucha de hueso. Ella la usa para estas cosas. Su crujido negro y arrastrado. 5 de febrero de 1963 * Sylvia Plath, Colleaedpoems. edited by Ted Hughes, Harper & Row, Publishers Inc., N. Y, 1992. 101 itiOTECACEMaiCO (1930-1998) LA POESÍA DE SYLVIA PLATH* T R A D U C C I Ó N DE M A R T A - la fecha de su muerte, el 11 de febrero de 1963, Sylvia Plath había escrito una gran cantidad de poesía. Hasta donde sé, nunca descartó nada de su trabajo poético. Salvo una o dos excepciones, cada obra en la que trabajó la llevó a una forma final aceptable para ella, rechazando cuando mucho los versos sueltos, o un micio o un final discordantes. Su actitud hacia sus estrofas era como la de un artesano: si no podía obtener una mesa de su material, se contentaba con obtener una silla o incluso un juguete. Para ella el producto final no era tanto un poema brillante sino algo que había agotado temporalmente su ingenio. Así, pues, este libro no contiene simplemente los poemas que conservó, smo todo lo que escribió después de 1956. Plath empezó a reunir tempranamente sus poemas para una posible recopilación futura que, esperanzada, presentó en vanas ocasiones a editores y jurados de concursos. La antología evolucionó a lo largo de los años de manera natural, y suprimió poemas viejos y cultivó nuevos, y hasta el momento en que se firmó con Hememann el contrato para The Colossus, el 11 de febrero de 1960, en Londres, este primer libro ya había pasado por vanos títulos y vanos cambios de importancia. "Hoy tuve una visión en el salón de clase de arte, a oscuras, sobre el título de mi libro de poemas", escribió a comienzos de 1958. "Supe de pronto con gran claridad que The Earthenware Head era el título correcto, el único título." Y agregó para precisar: "De alguna manera este nuevo título significa para mí la liberación de la vieja voz vidriosa y de facetas azucaradas de Circus m Three Rings y Two Lovers * Sylvia Plath. The Collected Poems, Ted Hughes (ed.), HarperPerennial, D O N Í S and a Beachcomber" (los dos títulos anteriores). Dos meses después sustituyó, por breve tiempo, The Earthenware Head por The Everlasting Monday. Dos semanas después el título se convirtió en Ful! Fathom Five, "por el que considero uno de mis mejores poemas y uno de los que se mueven más curiosamente sobre mi dios-musa padre-océano... '[The Lady and] The Earthenware Head', queda fuera: antes, en Inglaterra, fue mi 'mejor poema': demasiado estrafalario, vidrioso, irregular y rígido -ahora me avergüenza-, con sus diez elaborados epítetos que encabezan cinco versos". En el transcurso del siguiente año Five fue reemplazado por The Bul! of FullFathom Bendylaw, pero después, en mayo de 1959, escribió: "Por una inspiración cambié el título del libro de poesía a The Devil of the Stairs... este título engloba mi libro y 'explica' los poemas de desesperanza, que está tan llena de falsedad como la esperanza." Este título duró hasta octubre, cuando Plath estaba en Yaddo, y esta vez anotó con una inspiración diferente: "Escribí dos poemas que me agradaron. Un poema a Nicholas" (esperaba un hijo, y tituló el poema "The Manor Carden") "y uno sobre la veneración al padre" (que tituló "The Colossus"). "Pero diferentes. Más extraños. Veo un cuadro, un clima, en estos poemas. Saqué 'Medallion' del primer libro y cambié de opinión para, pese a todo, empezar un segundo libro. Lo principal es deshacerme de la idea de que lo que escriba ahora es para el libro anterior. Ese libro pesado. Así que tengo tres poemas para el nuevo, llamado temporalmente The Colossus and other poems!' Esta decisión de empezar u n libro nuevo, "pese a todo", y de deshacerse de todo lo que había escrito hasta entonces, coincidió con el primer avance importante en su escritura, como ahora es posible ver. Es muy interesante que el verdadero proceso interno de este repentino desarrollo esté documentado, de manera metafórica, en "Poem for a birthday", en el que pensaba el 22 de octubre de 1959. El 4 de noviembre escribió: "Milagrosamente escribí siete poemas en mi secuencia de 'Poem for a Birthday', y los dos pequeños que están antes de ése, 'The Manor Garden' y 'The Colossus', los encuentro coloridos y entretenidos. Pero el manuscrito de mi [viejo] libro me parece muerto. Ya quedó totalmente atrás No tiene casi ninguna probabilidad de encontrar quien lo publique: lo acabo de mandar a la séptima editorial. No queda más que intentar publicarlo en Inglaterra." Unos días después anotó: "Escribí un buen poema esta semana cuando el domingo caminamos al spa que cerraron, un poema para el segundo libro. Cómo me consuela la idea de un segundo libro con estos poemas nuevos: 'The Manor Garden', 'The Colossus', los siete poemas de cumpleaños y tal vez 'Medallion', si no lo meto en mi libro actual." Pero luego consideró lo siguiente: "Si me aceptara un editor... sentiría la necesidad de incluir todos mis poemas nuevos, para fortalecer el libro." Esto último es exactamente lo que sucedió. Con el tiempo por acabarse en Yaddo, que repentinamente se había vuelto tan fructífero para ella, seguido de la conmoción de regresar a Inglaterra en diciembre, sólo le fue posible añadir muy poco a su "segundo" libro. Así que fue esta combinación de los poemas viejos, que internamente había rechazado, y los pocos nuevos poemas que le parecían tan diferentes, la que, según le dijo James Michie en enero de 1960, a Heinemann le gustaría publicar, con el título de The Colossus. Una vez firmado el contrato, empezó de nuevo, pero con una notable diferencia. Igual que antes, un poema era siempre "un poema para un libro" o "un poema que no es para un libro", pero ahora ella parecía más relajada al respecto, y, durante los siguientes dos años, no hizo ningún intento por encontrar un título maternal más tranquilo para la creciente progenie hasta que la inspiración la sobrepasó y la llevó a escribir los poemas de los últimos seis meses de su vida. En algún momento cerca de la Navidad de 1962, reunió la mayoría de los que ahora se conocen como los poemas de Ariel en un cuaderno negro de resorte, y los arregló en una cuidadosa secuencia. (En aquel momento, señaló que comenzaba con la palabra "Amor" y terminaba con la palabra "Primavera". [...] Esta recopilación suya dejó fuera casi todo lo que ella había escrito entre The Colossus y julio de 1962, esto es, el trabajo de dos años y medio. Tuvo sus problemas habituales con el título. En la primera página de su manuscrito sustituyó The Rival con A Birthday Present que luego reemplazó con Daddy. Fue sólo un poco antes de morir que cambió el título de nuevo a Ariel. El Ariel que finalmente se publicó en 1965, fue un volumen un tanto diferente a aquel que había planeado. Incorporó la mayor parte de los doce poemas, más o menos, que siguió escribiendo en 1963; aunque ella misma, dándose cuenta de la inspiración diferente de estas composiciones nuevas, las consideró como el comienzo de un tercer libro. Omitió algunos de los poemas personalmente más agresivos de 1962, y pudo haber omitido uno o dos más si no los hubiera publicado ya en revistas ella misma, de manera que para 1965 eran ampliamente conocidos. La recopilación que apareció fue mi compromiso final entre publicar una cantidad voluminosa de su obra -incluyendo mucha de la poesía posterior a Colossus pero previa a Ariel- o presentar su trabajo tardío con más cautela, tal vez imprimiendo sólo veinte poemas para empezar. (Muchas de las personas a quienes acudí buscando consejo pensaron que los sentimientos violentos y contradictorios expresados en esas obras podrían resultar difíciles de asimilar para el público lector. Como pudo verse, hasta cierto punto este recelo demostró tener algo de razón.) Una recopilación posterior, Crossing the water (1971), contenía la mayor parte de los poemas escritos entre los dos libros previos; ese mismo año fue publicada la recopilación final, Winter Trees, en la que había dieciocho poemas sin compilar del periodo tardío junto con su obra en verso para radio, Three Women, que escribió a principios de 1962. El objetivo de esta edición completa, que contiene una secuencia numerada de los 224 poemas escritos después de 1956 junto con otros 50 poemas seleccionados de su trabajo anterior a 1956, a u t o c o n t e n i d o . Si e s t o p u d i e r a p r o y e c t a r s e v i s u a l m e n t e , l a e s e n c i a y el e n t r a m a d o d e e s o s p o e m a s habrían hecho m á n d a l a s m u y curiosos. Como poemas, son siempre travesuras inspiradas, pero frecuentemente u n p o c o m á s q u e eso. E incluso e n el p e o r d e l o s c a s o s le a y u d a n a p l a n e a r l a a c e leración completa en pos de su despegue L a g r a n m a y o r í a de estos p r i m e r o s perduran MI fiadas; como copias definitivas final. poemas mecanogra- a l g u n o s o t r o s se r e s c a t a r o n d e revistas, y o t r o s m á s , n o e s t a n d o e n el m a n u s c r i t o m e c a n o grafiado y sin aparecer e n n i n g u n a revista, h a n aparecido en cartas o en otra parte. Posiblemente haya m á s que a ú n estén ocultos. El orden cronológico del trabajo d e este p e r i o d o es, frecuentemente, imposible de determinar, excepto en sus c o n t o r n o s m á s generales. A veces es posible fijar u n a fecha gracias a u n a c a r t a o a partir d e la fecha Ted Hughes y Sylvia Plath d e publicación de u n a revista, p e r o e n ocasiones es r e u n i r la p o e s í a d e Sylvia P l a t h e n u n solo v o - ella r e t o m a b a p o e m a s - a veces a ñ o s d e s p u é s - y l u m e n , i n c l u y e n d o l a s n u m e r o s a s o b r a s q u e n o se volvía a trabajarlos. c o m p i l a r o n ni publicaron, y establecer t o d o en u n D e t o d o e s t e p e r i o d o a n t e r i o r a 1956, h e s e l e c - o r d e n c r o n o l ó g i c o t a n fiel c o m o s e a p o s i b l e , d e c i o n a d o lo q u e m e h a parecido lo mejor, alrede- m a n e r a q u e los progresos y logros de esta p o e t a d o r d e 50 composiciones, y h a n q u e d a d o i m p r e - atípica l l e g u e n a ser accesibles a los lectores. sas - a p e g á n d o m e lo m á s posible al o r d e n e n q u e L o s m a n u s c r i t o s e n l o s q u e se b a s a e s t a r e c o - l a s e s c r i b i ó - a l final d e l l i b r o , c o m o a p é n d i c e . A h í p i l a c i ó n se d i v i d e n a p r o x i m a d a m e n t e e n tres eta- t a m b i é n a p a r e c e u n a lista c o m p l e t a , e n o r d e n al- p a s , y c a d a u n a h a p r e s e n t a d o p r o b l e m a s ligera- fabético p o r titulo, d e t o d o s los p o e m a s a n t e r i o r e s m e n t e diferentes al editor. a 1956 q u e a ú n s o b r e v i v e n , c o n fechas q u e p u e - L a p r i m e r a e t a p a p o d r í a s e r l l a m a d a s u juvenilia, y el p r i m e r a u n q u e l i g e r o p r o b l e m a f u e d e cidir d ó n d e t e r m i n a b a . U n a división lógica ocur r e , c o n v e n i e n t e m e n t e , a l final d e l a ñ o 1955, j u s t o después de su vigésimo tercer año. L o s 220 poem a s , o m á s , q u e escribió antes d e esta fecha son p r i n c i p a l m e n t e d e interés p a r a los especialistas. Sylvia P l a t h h a b í a d e j a d o d e c i d i d a m e n t e atrás est a s o b r a s ( m u c h a s d e ellas d a t a n d e su t e m p r a n a adolescencia) y c o n t o d a s e g u r i d a d ella m i s m a n o las h a b r í a vuelto a publicar. N o obstante, a l g u n o s s o n d i g n o s d e p r e s e r v a r s e p a r a el l e c t o r g e n e r a l . Los mejores son tan distintivos y tan t e r m i n a d o s c o m o cualesquiera otros que h a y a escrito después. P u e d e n ser i n t e n s a m e n t e artificiales, p e r o e s t á n siempre iluminados por su entusiasmo único. Y esa sensación de u n a profunda inevitabilidad m a t e m á t i c a e n el s o n i d o y l a t e x t u r a d e s u s l í n e a s y a e s t a b a b i e n d e s a r r o l l a d a d e s d e el p r i n c i p i o . U n o p u e d e ver aquí, también, c u a n exclusivamente dependía su escritura de u n sistema sobrecargado de imágenes y símbolos ocultos, u n circo cósmico y d e n atribuírseles. L a s e g u n d a e t a p a d e la e s c r i t u r a d e Sylvia A s í p u e s , la s e c u e n c i a d e los g r u p o s d e p o e - P l a t h s e u b i c a e n t r e l o s c o m i e n z o s d e 1 9 5 6 y fi- m a s a lo l a r g o d e este p e r i o d o es b a s t a n t e n a l e s d e 1960. El c o m i e n z o d e 1956 se p r e s e n t a digna. Pero a h o r a rara vez estoy seguro de cuál fide- c o m o u n a línea divisoria, p o r q u e de finales d e ese p o e m a viene antes que otro en cualquier grupo a ñ o p r o v i e n e n los p o e m a s iniciales d e s u p r i m e r a en particular. r e c o p i l a c i ó n , The Colossus. Y e n e s t a é p o c a t r a b a - brincará jé c e r c a d e ella y la o b s e r v é escribir los p o e m a s , t i e m p o a n t e r i o r . O c a s i o n a l m e n t e , se a n t i c i p a b a así q u e estoy r a z o n a b l e m e n t e s e g u r o d e q u e t o d o Entre e l l o s , el p o e m a singular y se v e r á c o m o u n r e m a n e n t e d e un a si m i s m a y p r o d u c í a u n p o e m a ( " T w o L o v e r s está a q u í . A lo l a r g o d e los a ñ o s h e m o s f r a c a s a d o a n d a B e a c h c o m b e r by t h e R e a l Sea", p o r ejem- e n desenterrar m á s . Existen versiones finales m e - plo, e n la selección p r e v i a a 1956, o " T h e Sto- c a n o g r a f i a d a s d e t o d o s ellos. E l o r d e n cronológi- n e s " d e s u " P o e m for a B i r t h d a y " , d e 1959) q u e c o , a d e m á s , se p o n e m e n o s e n d u d a e n e s t e c a s o , a h o r a p e r t e n e c e al p a r e c e r a u n a e t a p a posterior. a u n q u e el p r o b l e m a a ú n p e r s i s t e . S u e v o l u c i ó n E n m u c h o s casos yo p u e d o atribuir con preci- c o m o poeta pasó rápidamente por varios cambios sión p o e m a s a u n a fecha y u n lugar. (Ella estaba de estilo, al darse c u e n t a d e su p r o p i a s u s t a n c i a y escribiendo "Miss D r a k e Proceeds to s u v o z . C a d a n u e v a e t a p a t e n d í a a t r a e r a la l u z e n u n a n t e p e c h o a r r i b a d e l S e n a el 21 d e j u n i o u n grupo de p o e m a s que llevaban consigo, de d e 1956.) L u e g o d e n u e v a c u e n t a , e n u n o o d o s m a n e r a general, u n aire de familia, y e n m i m e - casos, las fechas q u e ella dejó e n los m a n u s c r i t o s m o r i a f r e c u e n t e m e n t e se a s o c i a c o n u n t i e m p o y c o n t r a d i c e n lo q u e a m í m e p a r e c e n u n espacio particulares. C o n cada m u d a n z a que h i c i m o s , ella p a r e c i ó m o d i f i c a r su estilo. Supper" recuerdos claros. Así que he intentado insertar ú n i c a m e n t e u n a f e c h a c u a n d o n o a p a r e c e n i n g u n a e n el m a n u s c r i t o . A f o r t u n a d a m e n t e , d e s p u é s d e 1956 se a b a r r o t a n p o r t o d a s p a r t e s , m u c h a s d e ellas d e m a n t u v o u n registro c o m p l e t o de las fechas en n i n g u n a m a n e r a m e n o s notables q u e las q u e ella que envió sus p o e m a s a revistas, y generalmente escogió f i n a l m e n t e p a r a h a c e r su p o e m a lo h i z o t a n p r o n t o los e s c r i b í a , lo q u e p r o p o r c i o - P e r o si t o d o s e s t o s p o e m a s s e h u b i e s e n i m p r e s o , na u n m a r g e n a mis aproximaciones de orden. el v o l u m e n h a b r í a s i d o e n o r m e . L a tercera y ú l t i m a etapa de su obra, desde final. U n p o e m a "para dos voces", que n u n c a fue el p u n t o d e v i s t a e d i t o r i a l , d a t a d e a l r e d e d o r d e c r e a d o n i p u b l i c a d o , se p r o p o r c i o n a e n l a s n o - s e p t i e m b r e de 1960. P o r esas fechas, comenzó t a s al p o e m a " O u i j a " ( n ú m . 62), d o n d e es per- c o n el h á b i t o d e f e c h a r el t e x t o m e c a n o g r a f i a d o t i n e n t e . T a m b i é n se p r o p o r c i o n a n e n las n o t a s d e c a d a p o e m a . E n las dos o tres ocasiones en algunos fragmentos o secciones de p o e m a s que q u e m o d i f i c ó u n p o e m a d e s p u é s , fechaba la revi- se c a n c e l a r o n , p e r o q u e s o n algo g r a n d e s , y la s i ó n t a m b i é n . D e s d e p r i n c i p i o s d e 1962, e m p e z ó i n t e r p r e t a c i ó n literal d e la p o e t a d e " A P r o p h e t " , a g u a r d a r todos sus borradores escritos a m a n o de Rilke. L a s n o t a s p r o p o r c i o n a n u n a breve in- sistemáticamente f o r m a c i ó n biográfica d e c a d a u n o de los a ñ o s al p a s a r al siguiente), y e n t r e ellos, las versiones d e s d e 1956 a 1963, y los a n t e c e d e n t e s d e c i e r t o s f i n a l e s p r o v i s i o n a l e s e s t a b a n c o n f r e c u e n c i a fe- p o e m a s . S e h a t r a z a d o u n a c o n c o r d a n c i a e n el (que hasta entonces destruía c h a d a s . D e m a n e r a q u e a lo l a r g o d e t o d o este c o n t e n i d o d e c a d a u n o d e los c u a t r o v o l ú m e n e s p e r i o d o la s e c u e n c i a c r o n o l ó g i c a es correcta, y p u b l i c a d o s , s i g u i e n d o la n u m e r a c i ó n cronológi- la ú n i c a d u d a se d e b e al o r d e n d e c o m p o s i c i ó n ca a d o p t a d a en esta edición completa. e n t r e p o e m a s q u e e s c r i b i ó el m i s m o d í a . M e h e r e s i s t i d o a la t e n t a c i ó n d e r e p r o d u c i r los M i agradecimiento para Judith Kroll, quien borradores de estos últimos p o e m a s , respetando r e v i s ó los m a n u s c r i t o s y fue m u c h o lo q u e h i z o la i n t e g r i d a d d e t o d a s sus versiones. E s t o s b o r r a - para establecer m i n u c i o s a m e n t e dores son probablemente u n a parte importante t e x t o s finales, y p a r a la L i b r e r í a Lilly, U n i v e r - d e las o b r a s c o m p l e t a s de Sylvia P l a t h . A l g u n a s s i d a d d e I n d i a n a , B l o o m i n g t o n , p o r el a c c e s o a l d e las p á g i n a s escritas a m a n o son u n h e r v i d e r o A r c h i v o d e juvenilia d e frases, d e l í n e a s h e r m o s a s y a s o m b r o s a s q u e POEMAS TED HUGHES POEMS Selección y Traducción de Ulalume González de León varios de los de Sylvia Plath. Agosto de 1980 FULBRIGHT SCHOLARS Where w a s it, in the Strand? A display O f n e w s Ítems, i n p h o t o g r a p h s . For s o m e r e a s o n I noticed it. A picture of t h a t year's i n t a k e Of F u l b r i g h t Scholars. Just a r r i v i n g O r arrived. O r s o m e of t h e m . W e r e y o u a m o n g t h e m ? I studied it, N o t t o o minutely, w o n d e r i n g W h i c h of t h e m I m i g h t meet. I remember that thought. Not Your face. N o d o u b t I s c a n n e d p a r t i c u l a r l y T h e girls. M a y b e I noticed you. M a y b e I w e i g h e d y o u u p , feeling unHkely. N o t e d y o u r long hair, loóse w a v e s Your Verónica lake b a n d . N o t w h a t it hid. It w o u l d a p p e a r blond. A n d y o u r g r i n Your exaggerated A m e r i c a n G r i n for t h e c a m e r a s , t h e j u d g e s , t h e strangers, t h e frighteners. T h e n I forgot. Yet I r e m e m b e r T h e picture: t h e F u l b r i g h t Scholars. W i t h their luggage? It s e e m s unlikely. C o u l d they have c o m e as a t e a m ? I w a s w a l k i n g Sore-footed, u n d e r h o t s u n , h o t p a v e m e n t s . W a s it t h e n I b o u g h t a peach? T h a t ' s as I r e m e m b e r . F r o m a stall n e a r C h a r i n g Cross Station. It w a s t h e first fresh p e a c h I h a d ever tasted. I could h a r d l y believe h o w delicious. A t twenty-five I w a s d u m b f o u n d e d afresh By m y i g n o r a n c e of t h e simplest t h i n g s . 108 BIBLIOTECA DE MÉXICO BECARIOS FULBRIGHT ¿ D ó n d e era, e n el Strand? U n a m u e s t r a d e noticias varias, c o n fotografías. P o r a l g u n a r a z ó n la vi. H a b í a u n a foto t o m a d a ese a ñ o d e los Becarios Fulbright. R e c i é n llegados o y a a q u í . O d e a l g u n o s d e ellos. ¿Estabas e n t r e ellos tú? L a fui m i r a n d o , n o d e m a s i a d o aprisa, d i v a g a n d o sobre a q u i e n e s p o d r í a llegar a conocer. R e c u e r d o ese p e n s a m i e n t o . N o t u cara. Sin d u d a e s c u d r i ñ é e s p e c i a l m e n t e a las chicas. A c a s o m e percaté d e ti. Q u i z á s te sopesé. Sin sentimientos. M e d i c u e n t a d e t u pelo largo, o n d u l a d o y suelto. El t u p é a lo Verónica L a k e . N o te escondía. R e s a l t a b a lo rubio. Y t u sonrisita. Tu e x a g e r a d a s o n r i s a a m e r i c a n a a n t e las c á m a r a s , los jueces, los a m e d r e n t a d o s , los e x t r a ñ o s . . . L u e g o olvidé. P e r o a ú n r e c u e r d o la foto: los Becarios Fulbright. ¿ C o n equipaje? S e g u r o q u e n o . ¿Vendrían e n equipo? F u i a n d a n d o c o n los pies c a n s a d o s , c o n sol caliente y a d o q u i n e s calientes. ¿ C o m p r é el m e l o c o t ó n entonces? M e a c u e r d o d e eso. E n u n p u e s t o cerca d e la estación d e C h a r i n g Cross. E r a el p r i m e r m e l o c o t ó n fresco q u e p r o b a b a . M e costó d a r m e c u e n t a d e c u a n delicioso era. A m i s veinticinco a ñ o s estaba a n o n a d a d o otra vez ante m i i g n o r a n c i a d e las cosas m á s sencillas. * Ted Hughes, Canas de cumpleaños, edición bilingüe, traducción de Luis Antonio de Vülena, Editorial Lumen, S, A., Barcelona, 1999. masterpice that wil take us years to absorb fully--if indeed sueh an understanding is ever possible. --jhon mark eberhart. Chicago Tribune JUAN KRUZ IGERABIDE, POETA EUSKARA* ENTREVISTA DE LUIS CARLOS MUSSÓ** * Juan Kruz Igerabide (Aduna, Guipúzcoa, 1956). Profesor de la Universidad del País Vasco. Autor, entre otros títulos, de Begi-niniaren poemak (Poe­ mas para la pupila), ed. Hipenón; Botm bal bezala (Como un botón), ed. Anaya-Haritza; Egun osaraIto poemak, ed. Pamiela (Poemas para las horas), ed. Edelvives; Hostogorri, hosto berde (Hoja roja, hoja verde), ed. Atenea; Mailu isila, ed. Alberdama (Martillo süencioso). ed. Atenea. ** Luis Carlos Mussó (Guayaquil. 1970). Se graduó en Letras \ Comunicación. Ha publicado los pocmanos El iihe ./. •: *.«,\v (1997,, Y el sol no es •>• "únado C(MHI) / .,v« w.w« Ai ,.,VA.-(2«X» TmuU,./. .splendo, COUM. V»;.-»,.-: •'»•../. «,i (2011") \ l.u-h. 0108) La Casa de la Cultura Ecuatoriana editó su antología personal Las forma, Je!enrulo (2007). Ha sido en cuatro o oimnidade> Piemio Nacional de Poesía , linalisia en el Premio Adonais (Editorial Rialp. Madrid. 2000). Escribe para El Tele'zia/o. sedeóla a la caiedia colaboi.i en puMicai-nes con artículos y coméntanos bihl,oválico(como Entre el suénelo amenazado v una luz por labrar, sobre la obra de Paco Tobar García. CCE. 2005) , l P ¿uan, de hablar pausado pero firme, nos contagia de su seguridad y de su fe en las palabras. Aprovechamos un hiato de tranquilidad después del Encuentro Iberoamericano de Tordesillas para abordarlo sobre los procesos y productos líricos del País Vasco. 1. JUAN, desde Lmgiiae Vascomim Primitiae hasta LA mayoría de edad de la literatura en euskara y nombres como Jon Mirande, Juan M a n Lekuona, Arantxa Urretabizkaia o Hernando Atxaga hay un largo recorrido. ¿Podrías darnos pistas para tener una ruta en un seguimiento de la poesía VASCA'' A la primera obra Lingme Vasconum Primitiae (1545) del vascofrancés mosén Bernat Etxepare hay que añadir el manuscrito recientemente descubierto Dianea... del alavés Juan Pérez de Lazarraga, de la misma época, en la otra vertiente de los Pirineos, en la parte peninsular del País Vasco. Si a ambos poetas añadimos al erudito Oihenart (1592-1667), autor, además de una obra poética considerable, de la primera poética en euskara, hay que concluir que la literatura vasca arranca desde sus inicios con una mayoría de edad estética cuyos frutos quizá fueran en su tiempo algo más numerosos de los que hemos heredado; hay estudiosos que suponen que se han perdido bastantes obras. Es verdad que, posteriormente, se echa en falta u n desarrollo poético fuerte en la época barroca y que la etapa clasicista sólo ha dejado huellas de segundo orden, y además la explosión romántica no ha dado lugar más que a obras marginales que nos dejan orillados de la gran explosión espiritual que recorrió Europa en el siglo X I X . Ya bien entrado el siglo X X , se produce una cierta recuperación de dicha explosión espiritual a través de un simbolismo tardío que, a pesar de todo, no dejó de provocar una honda conmoción a través de la poesía de Lauaxeta y sobre todo de la de Lizardi, cuya lectura emocional de la naturaleza situó a la poesía vasca en la parrilla de salida para unirse al devenir poético que recorrería el mundo a lo largo del siglo X X . En la segunda mitad de dicho siglo, la obra de Mirande absorberá hasta las raíces la savia romántico-simbolista (Baudelaire, Rimbaud... hasta el fondo) y Aresti lanzará un cabo que ligará la poesía vasca con la poética del momento: la poesía social que nació en tiempos del franquismo en toda la península. A partir de este punto, el existencialismo y los posteriores movimientos hasta el postmodernismo se verán reflejados en poetas de la más diversa índole. Es curioso ver a Atxaga escribir en los años 70 una poesía dadaista (movimiento que no había tenido representación en la poesía vasca) junto a los experimentos vanguardistas de Artze. Pero, al mismo tiempo, Atxaga inauguraría junto con Sarnonandía, Felipe Juaristi, Koldo Izagirre y un grupo de poetas cada vez más nutrido, u n despegue definitivo de la literatura vasca hacia la literatura universal de la época posmoderna, que en mi opinión no deja de ser más que una ramificación de la convulsión que, originada por el romanticismo, sigue resonando como un Big Bang en los diversos desarrollos que se suceden en el arte contemporáneo. En esta visión me acerco bastante a la perspectiva que adoptó Octavio Paz en, por ejemplo, Los hijos del limo y que a grandes rasgos sigue resultando válida, en mi opinión. Con respecto a los otros autores que me citas, junto a Arantxa Urretabizkaia hay que citar a Mikel Lasa, referente importante en la renovación de la lírica vasca. En cuanto a Juan M a n Lekuona, es un poeta que, junto con Gandiaga y en cierta medida Lete, han ahondado en la vía simbolista que inauguró Lizardi y que la han desarrollado de una manera personal y profunda, abriendo vías que actualmente siguen siendo cultivadas por otros poetas, pues una de las características de nuestra época es la gran variedad de perspectivas estéticas que conviven en el tiempo. En la actualidad, me parece bastante trasnochado hablar de movimientos estéticos que suceden a otros y los hacen caducos, pues los movimientos vanguardistas acabaron con esa concepción lineal del desarrollo de la poética. A la realidad actual se corresponde más la simultaneidad de perspectivas, en la que conviven planteamientos de la más diversa índole. La ¡dea de "último grito" resulta ya infantil. Toda voz, todo grito puede ser al mismo tiempo original y trasnochado; la cuestión es si ese grito sacude las entrañas. Espero haber sintetizado correctamente en estas pocas líneas esta visión personal del desarrollo de la poesía vasca. Para quien tenga interés en ahondar en el tema, puede consultar por ejemplo la Historia BIELIOTíCADEMfSKO de la literatura vasca en espa- ñ o l escrita r e c i e n t e m e n t e p o r I ñ a k i A l d e k o a (ed. ra c o n la reivindicación social y la ideología c o - E r e i n , 2005), q u e ofrece u n a p a n o r á m i c a c o m - munista, y posteriormente autores c o m o Mikel pleta de la literatura vasca, a c o m p a ñ a d a de u n o L a s a , A t x a g a y o t r o s r e i v i n d i c a n la a u t o n o m í a d e los m e j o r e s y m á s r i g u r o s o s análisis q u e se de la literatura. h a n h e c h o d e la m i s m a . N o obstante, la lucha ideológica a través de la p o e s í a vuelve a t o m a r fuerza a finales d e los 2. ¿ E n el c a s o de l a p o e s í a en e u s k a r a , su m o v i - 80 con Sarrionandia, Koldo Izagirre (con ante- m i e n t o e s d o b l e e i g u a l m e n t e p r o y e c t a d a (hacia cedentes en Gandiaga, cuya poesía los m u n d o s d e h a b l a c a s t e l l a n a y f r a n c e s a ) o se n a sufre u n g i r o d e 180 g r a d o s y se i d e o l o g í z a francisca- i n c l i n a m á s h a c i a u n o d e e s t o s d o s ejes? fuertemente) y otros m á s , q u e inauguran u n a L a poesía en lengua vasca nació c o n u n a influen- p o e s í a q u e a l i e n t a la l u c h a p o r la l i b e r a c i ó n n a - cia directa d e la literatura francesa c o n Etxepare cional violenta, c e r c a n a a los p l a n t e a m i e n t o s d e y d e la l i t e r a t u r a e s p a ñ o l a c o n L a z a r r a g a , y h a ETA. S u c e d e n h e c h o s m u y g r a v e s q u e a f e c t a n convivido c o n a m b a s l e n g u a s a lo largo de t o d o directamente al devenir de la cultura y crean su r e c o r r i d o . P o r ejemplo, n o se p u e d e e n t e n d e r u n a r u p t u r a entre los q u e m a n t i e n e n c o n m a n o a Lizardí sin A n t o n i o M a c h a d o o J u a n R a m ó n de hierro u n a ortodoxia de enfrentamiento J i m é n e z ; n o se p u e d e e n t e n d e r a M i r a n d e sin lo v a s c o c o n lo e s p a ñ o l (desde u n a p e r s p e c t i v a de R i m b a u d o Baudelaíre. P e r o dicha influencia se de izquierda nacionalista) y los q u e a b o g a n p o r h a e x t e n d i d o a la literatura universal e n general: u n a poesía n o sujeta a la ideología nacionalista M i r a n d e tiene estrecha relación c o n la literatura radical; u n o d e los hitos, entre otros m u c h o s de de P o e , Aresti c o n Elíot, y a c t u a l m e n t e p o d e - m e n o r i m p a c t o p e r o n o m e n o s i m p o r t a n t e s , lo m o s e n c o n t r a r reflejos d e A j m á t o v a , d e Li Baí, m a r c a la m a r g i n a c i ó n sufrida p o r I m a n o l (em- de B a s h ó , d e S z y m b o r s k a . . . Q u i e r o decir q u e la blemático relación de vecindad, que sin d u d a h a existido pretó p o e m a s d e importantes poetas vascos) y cantante antifranquista, que inter- h a s t a a h o r a , s e h a e x t e n d i d o a t o d o el p l a n e t a , su p o s t e r i o r destierro. Se p r o d u c e u n a rebelión d e b i d o al f e n ó m e n o d e la g l o b a l í z a c i ó n c u l t u r a l . silenciosa d e m u c h o s p o e t a s q u e se d e s m a r c a n U n o d e los g r a n d e s retos a c t u a l e s es sobrevivir h a c i a u n a p o e s í a p e r s o n a l y e n o c a s i o n e s se en- c o m o literatura minoritaria en u n a lengua min o r i t a r i a , e n m e d i o d e l t u m u l t o q u e se está org a n i z a n d o e n t o d o el m u n d o y q u e n o h a h e c h o más que empezar. frentan a b i e r t a m e n t e a la d i n á m i c a impuesta p o r ETA. E n definitiva, la p o e s í a v a s c a es a c t u a l m e n t e e q u i p a r a b l e a la q u e se e s c r i b e e n o t r o s l u g a r e s , p e r o s i n d u d a el i m p a c t o d e l a r e a l i d a d s o c i a l y 3. ¿ E s más d i f í c i l para l i t e r a t u r a s c o m o la vasca p o l í t i c a s e v e r e f l e j a d o e n él. P o r e j e m p l o , el p o e - d e s l i g a r s e de la p o l í t i c a y de lo s o c i a l ? m a d e A r e s t i " D e f e n d e r é la c a s a d e m í p a d r e " L a realidad social influye e n la literatura, de se h a c o n v e r t i d o e n e m b l e m a d e la l u c h a p o r la frente o p o r la e s p a l d a . E n el p r i m e r libro e n independencia. C o n o c i e n d o su ideología c o m u - e u s k a r a , E t x e p a r e r e i v i n d i c a u n p u e s t o p a r a la nista, es posible q u e A r e s t i n o p e n s a r a l e n g u a v a s c a entre las principales del m u n d o m e n t e así, p e r o dicho p o e m a h a tenido u n eco y se e n f r e n t a a los q u e p i e n s a n q u e se t r a t a d e y u n recorrido nacionalista radical. E n u n o d e u n a lengua incapaz de crear literatura culta. P o r exacta- m i s libros, contesto a Aresti: " M i p a d r e vive d e cierto, esto m e r e c u e r d a a la reivindicación q u e alquiler"; a l g u n o se p e n s a r á q u e m e enfrento a h a c í a n las primeras obras escritas en r o m a n c e él, p e r o y o c r e o q u e lo q u e estoy h a c i e n d o es r e - frente a la cultura e n latín. cuperar su verdadero espíritu. A finales d e l s i g l o XIX y l a p r i m e r a m i t a d d e l XX, l a i r r u p c i ó n d e l a i d e o l o g í a n a c i o n a l i s t a p r o - 4. ¿ F u e la instauración del euskara bama (\'asco v o c a q u e el solo h e c h o d e e s c r i b i r e n e u s k a r a se unificado) la solución que se esperaba' convierta e n u n acto político. Sin e m b a r g o , e n la H a habido muchos malentendidos con respecto s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o XX, M i r a n d e i n a u g u r a a dicha cuestión. El e u s k a r a b a t u a n o es m á s u n a feroz crítica a la ideología n a c i o n a l i s t a c o n - que u n proceso (no u n modelo prefabricado) de servadora y católica c o n u n a poesía d e s c a r n a d a r e u n i f i c a c i ó n d e la l e n g u a literaria v a s c a , i g u a l y p r o v o c a d o r a . M á s t a r d e , A r e s t i liga el e u s k a - q u e h a n h e c h o el r e s t o d e l a s c u l t u r a s desa- rrolladas. Se t o m a r o n c o m o b a s e los dialectos caria d e i n c a p a z p a r a la c u l t u r a . B a r o j a reflejó centrales, enriquecidos con las aportaciones de los a m b i e n t e s v a s c o s c o m o n a d i e , y lo h i z o e n los dialectos m á s periféricos. El p r o c e s o conti- castellano. Y la c o s a v i e n e d e atrás: los fabulis- n ú a . H a y q u i e n p i e n s a q u e la A c a d e m i a d e la tas Iriarte y S a m a n i e g o son vascos, y m á s atrás L e n g u a Vasca creó u n m o d e l o y lo i m p l a n t ó . a ú n , los p r i m e r o s textos e n castellano (Glosas N o e s a s í . T r a z ó u n c a m i n o p o r el q u e e s t a m o s emilianenses) frases transitando con correcciones y llevan intercaladas algunas aportaciones e n l e n g u a v a s c a (los p r i m e r o s textos e n e u s k a r a ) sobre la m a r c h a . E n este m o m e n t o , se p u e d e y se s u p o n e q u e n a c i e r o n e n e s t r e c h a relación decir q u e existe u n a l e n g u a literaria unificada con dicha lengua. que ha traducido a Shakespeare y a muchos L a l i t e r a t u r a q u e h o y d í a s e e s c r i b e e n el P a í s o t r o s a u t o r e s d e la l i t e r a t u r a u n i v e r s a l y q u e Vasco e n e u s k a r a y la q u e se escribe e n castella- está creando obras literarias que p o c o a p o c o no transitan por canales diferenciados, pero hay se e s t á n t r a d u c i e n d o a o t r a s l e n g u a s del m u n - p u n t o s d e e n c u e n t r o , a u n q u e lejos a ú n d e u n a s d o . E n la u n i v e r s i d a d , se e s t á n i m p a r t i e n d o l a s relaciones diversas disciplinas científicas e n l e n g u a vasca otras, h a n h e c h o u n esfuerzo considerable e n di- fluidas. R e v i s t a s c o m o Zurgai, entre y se e s t á n c r e a n d o m o d e l o s d e p r o s a c i e n t í f i c a c h a línea y la v o l u n t a d d e a c e r c a m i e n t o es i n n e - traduciendo con rigor m a n u a l e s cuya gable. H o y día n o p u e d e identificarse a escritor calidad h a s i d o c o n t r a s t a d a e n el á m b i t o i n t e r n a c i o n a l , en euskara = escritor nacionalista/independen- y obras de divulgación científica de r e c o n o c i d o tista y escritor e n castellano = escritor españo- prestigio. l i s t a / c o n s t i t u c i o n a l i s t a . E l p a n o r a m a es m u c h o A p e s a r de todo, es cierto q u e . el f u t u r o d e l e u s k a r a n o e s t á a s e g u r a d o . Pero ¿qué lengua m i n o r i t a r i a t i e n e el f u t u r o a s e g u r a d o , cuando vemos tambalearse a verdaderos gigantes? Un último apunte con res- p e c t o al euskara: p a r a m í y p a r a . Juan kruz . también las verdades mueren escribir en e u s k a r a n o es u n a o p ción política, sino literaria. Som o s fruto de u n a tradición m o desta pero m u y peculiar y nos a v e n t u r a m o s e n la a r e n a l i t e r a r i a c o n lo q u e h e m o s h e r e d a d o . H o y día, escritores e n e u s k a r a los h a y d e t o d o s los colores, e n c u a n t o a ideología y poética. 5. E n c u a n t o a e s c r i t o r e s v a s c o s q u e volcaron su obra e n castellano (Blas de O t e r o y Gabriel C e l a y a , p o r ejemplo), ¿son vistos c o m o casos raros? E n a b s o l u t o . E n el P a í s V a s c o se h a p r o d u c i d o u n a rica literaen castellano. . igerabide otros m u c h o s escritores vascos, tura , Unamuno h a b l a b a e u s k a r a y se p r e s e n t ó a la c á t e d r a d e l e n g u a v a s c a d e la Diputación de Vizcaya, antes de r e n e g a r d e d i c h a l e n g u a y califi- 114 5I6UOTECAOE MÉXICO m á s complejo y matizado. teratura desnuda; n o hay ropajes que disimulen 6. T u t e s i s d o c t o r a l a b o r d ó la m f l u e n c i a d e l a la falta d e p a l p i t o . L a l i t e r a t u r a i n f a n t i l es t o d a poesía p o p u l a r e n los p o e t a s m á s i m p o r t a n t e s de u n a lección d e h u m i l d a d y a la vez u n g r a n reto. la l i t e r a t u r a v a s c a e n l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o E s c i e r t o q u e se p r e s t a a lo f a c i l ó n y a la ñ o ñ e - XX. C u é n t a n o s a l r e s p e c t o . ría, p e r o al m i s m o t i e m p o d i c h o s vicios q u e d a n H a y tres p o e t a s f u n d a m e n t a l e s d e la é p o c a q u e t a n p a t e n t e s q u e u n o m i s m o se s o n r o j a al v e r s e p r e c e d e a la g u e r r a civil del 36: L i z a r d i , L a u a x e - r e t r a t a d o c o n t a l c l a r i d a d (a n o s e r q u e s e p o n g a ta y Orixe. Lizardi y L a u a x e t a transitaron prin- el a n t i f a z c o m e r c i a l o el d e l é x i t o f á c i l ) . c i p a l m e n t e p o r los c a m i n o s del s i m b o l i s m o y del m o d e r n i s m o , y a la h o r a d e i n c o r p o r a r la p o e s í a 8, I ñ a k i A l d e k o a a f i í m a q u e u n o d e l o s m a y o r e s p o p u l a r a su poética t o m a r o n c o m o modelos a a c i e r t o s e n t u o b r a es la t o a r í a d e h a l l a r m a t e r i a M a c h a d o y J u a n R a m ó n Jiménez, entre otros. p a r a l a p o e s í a e n la c o r i d u n i d a d y e n lo s e n c i l l o L o p a g a r o n c a r o , p o r q u e , e n m e d i o del fervor d e la e x i s t e n c i a . Sin e m b a r g o , t a m b i é n t e n e m o s n a c i o n a l i s t a q u e se v i v i ó e n t i e m p o s d e la R e - p o e m a s q u e a c t ú a n c o m o p u e n t e c o n la h i s t o r i a p ú b l i c a , l a s i t u a c i ó n (y l o s c r í t i c o s y a n i m a d o - y c o n g r a n d e s r e s o n a n c i a s líricas. ¿ C ó m o es p o - res c u l t u r a l e s c o m o A i t z o l ) exigía d e los p o e t a s sible este ór^A = u n a p o e s í a p o p u l a r i s t a y c e r c a n a al p ú b l i c o , a E s el c a m i n o d e l á r b o l ; e s o e s m u y v i e j o . S e e s t i - la q u e n o se d o b l e g a r o n n i L a u a x e t a n i L i z a r - r a n l a s r a m a s m á s a l t a s , t r a t a n d o d e a l c a n z a r la di, a p e s a r d e ser a m b o s cualificados militantes mística celeste, p e r o p o r otra p a r t e se a h o n d a e n peneuvistas. Orixe pareció doblegarse, pero su las raíces y se a l i m e n t a d e i n m u n d i c i a s . M e d i t a - a c t i t u d r i g o r i s t a y t e n d e n t e a la c u l t u r a c l á s i c a c i ó n metafísica m i e n t r a s m e t o m o u n y o g u r ; los m á s e x q u i s i t a l o a l e j ó e n la p r á c t i c a d e l o p o p u - a c t o s m á s s i m p l e s c o n v i v e n c o n los m á s t r a s c e n - lar, a p e s a r del e s f u e r z o e t n o g r á f i c o r e a l i z a d o e n d e n t e s ; es m á s , los a c t o s m á s s i m p l e s s o n los m á s Euskaldunak. trascendentes. Los poetas mencionados utilizaron la p o e s í a p o p u l a r p a r a p e n e t r a r m á s a f o n d o e n Dicen los p r a c t i c a n t e s del zen q u e , t r a s el s a t o r i , u n o s e l i m i t a a c o m e r c u a n d o transformaron tiene h a m b r e , beber c u a n d o tiene sed y d o r m i r los m a t e r i a l e s y los p u s i e r o n al servicio d e u n a c u a n d o tiene sueño. Igual que antes, pero con el " e s p í r i t u " d e l a l e n g u a , p e r o p o e s í a c u l t a y r i g u r o s a c o m o l a q u e les h u b i e r a o t r a m i r a d a . C o n la p o e s í a , u n o se l i m i t a a v i v i r exigido u n M a l l a r m é . la v i d a c o m o s i e m p r e , p e r o c o n o t r a m i r a d a . M e p r e o c u p a el m i s t e r i o d e l a v i d a ; d e e l l a m e h a - 7. ¿ C ó m o s e d a t u i n c u r s i ó n e n l i t e r a t u r a p a r a el bla t a n t o u n a cita d e B a r u c h S p i n o z a c o m o u n c o n s u m o d e l l e c t o r i n f a n t i l y j u v e n i l , t a n t o e n la clavo o x i d a d o en u n leño q u e voy a q u e m a r en lírica c o m o e n la n a r r a t i v a ? la c h i m e n e t a , o u n c a r a c o l q u e se e s t á c o m i e n - Y o bajé a la a r e n a l i t e r a r i a d e la m a n o d e la p o e - d o t r a n q u i l a m e n t e la l e c h u g a m á s s a b r o s a sía. L a i n c u r s i ó n e n la l i t e r a t u r a i n f a n t i l fue d e m i h u e r t a , o u n a vieja q u e m e h a c e e s p e r a r m á s lo m á s n a t u r a l ; t r a b a j a b a d e m a e s t r o d e p r i m e r a d e lo q u e a g u a n t a m i p a c i e n c i a e n u n p a s o d e e n s e ñ a n z a y utilizaba p o e m a s y cuentos infan- de c e b r a . . . T o d o ello sirve d e m a t e r i a l p o é t i c o . N o tiles c o n m i s a l u m n o s y c r e a b a p i e z a s p a r a j u g a r estoy diciendo n a d a nuevo, y sin e m b a r g o c a d a c o n ellos. A l m i s m o t i e m p o e s t u d i a b a v i v e n c i a c o n c r e t a es n u e v a . filología y p r e p a r a b a m i tesis d o c t o r a l . G u a r d a b a los m a teriales q u e c r e a b a p a r a los n i ñ o s , sin d a r l e s m a - 9. Si r e c o r d a m o s u.i .r,su de Juan K r u z ; Zereska yor i m p o r t a n c i a , casi c o m o u n material didác- nezakegawtik tico m á s . H a s t a que, u n día, u n p o e t a curioso, t e e m p u j a m o s a q u e r e s p o n d a s a la m t e r r o g a n t e , F e l i p e J u a r i s t i , se p u s o a h u r g a r e n m i s c a r p e t a s hará' ("¿Que p u e d o pedir ya?") y ¿ q u é n o s curian''' y descubrió unos poemillas para mis alumnos. L a v i d a m e h a d a d o lo q u e m e t e n í a q u e d a r ( p a - I n s i s t i ó e n q u e se p u b l i c a r a n , y recibí t a m b i é n tadas incluidas). L o tengo todo: tengo palabras, el a p o y o d e e s c r i t o r e s c o m o A n j e l L e r t x u n d i e tengo heridas aún sangrantes, tengo I n a z i o M ú j i c a , q u e se e n c a r g a r o n d e la p u b l i c a - q u e d i b u j a n el u n i v e r s o , t e n g o a i r e y a g u a q u e cicatrices c i ó n ; a e l l o s l e s d e b o el h a b e r m e a v e n t u r a d o e n m e c o l m a n , t e n g o u n a tierra q u e m e sujeta, ten- u n c a m p o que luego m e ha ofrecido tan gratas go u n p o c o m á s de a m o r que de odio, y a d e m á s s a t i s f a c c i o n e s . E l n i ñ o te o b l i g a a c r e a r u n a li- h a y a l g u i e n c u y o s ojos r u e d a n h a s t a m i s m a n o s . ¿Qué puedo pedir excepto la muerte, que ya está en mí en cada exhalación? Dios me sobra. Antes que él estaba yo. Son palabras llenas de orgullo vital. Lo sé. Es el orgullo del que saca una mano tras ser sepultado por un alud. lU, ¿Qué pasará a la larga con el libro en su trato (nos negamos a decir "batalla") con la imagen y otros registros mediáticos? El placer de la lectura literaria en formato libro es difícilmente superable en otro formato, además de la posibilidad de disfrutar del libro como objeto estético. Ahora bien, parece evidente que el negocio editorial del libro sufrirá una merma y muchas informaciones se adquirirán en otros formatos más asequibles. Asi ahorraremos mucho papel y evitaremos esas montañas de informes, memorias, etc. En este momento ya comienza a resultar más práctico y rápido consultar un diccionario en línea. Incluso en el terreno de la poesía internet juega un papel cada vez más importante, en cuanto a divulgación y acumulación de materiales. No obstante, creo que el ser humano sería muy estúpido si perdiera el placer que supone el acto íntimo de leer un libro. Pero ya dijo Einstein que sólo hay dos cosas infinitas: el Universo y la estupidez humana; y no estaba muy seguro de lo primero. 11, Y en lo referente a la poesía en cuanto a género independiente o ecléctico, ¿cómo avizoras sus dias venideros? La poesía nace de una necesidad vital del alma (o de la psique). Es inherente al ser humano tratar de dilucidar el misterio de los misterios (para algunos el misterio de lo inefable, para otros el misterio del dolor, para otros el misterio de lo excelso, para otros el misterio de la mierda... da para todo). En cierta manera, la poesía es una religión universal y al mismo tiempo individual; es el ateísmo más radical y al mismo tiempo el lenguaje de comunicación con los dioses. Desde otra perspectiva, la necesidad de expresión simbólica y afectiva surge en el ser humano desde la más tierna infancia, y la poesía es un medio incomparable (junto con la música, la pintura, etc.) para canalizar dicha necesidad ex- presiva. Desde ese punto de vista, la poesía es inmortal mientras exista el ser humano como tal. Otra cosa es qué tipo de poesía se va generando en cada cultura y en cada época. La poesía pervivirá tanto de manera independiente como incrustada en otros medios de expresión, incluso acompañando a manifestaciones audiovisuales. Quizá desaparezcan las manifestaciones poéticas tal y como las conocemos ahora, pero tomarán otras formas; incluso podría desaparecer el poeta como oficiante especializado, pero la poesía sobrevivirá. N o puedo concebir un mundo sin manifestaciones artísticas de algún tipo. 12. ¿Cual na sido la principal fortaleza del euskara para la resistencia a los esfuerzos por la homogenización cultural y lingüística? Es un misterio. En un principio se pensó que se trata de una lengua que ha permanecido aislada en las montañas, lejos de las influencias culturales de otros pueblos. Pero hoy se sabe que no fue así; la romanización del País Vasco resultó amplia y profunda (se calcula que entre un 70 o un 80 por ciento de las palabras vascas tienen su origen en el latín, aunque ahora las percibimos muy asimiladas fonéticamente); la relación con los celtas, los iberos, los visigodos, los árabes fue intensa. Además, en la Edad Media, el prestigio del latín y del romance impidió al euskara convertirse en lengua de cultura y de gobierno. Pero, a pesar de todo, sobrevivió. El hecho es que se mantuvo enraizado en esta tierra a pesar de las diversas oleadas que pasaron a través de ella (no hay que olvidar que incluso el Camino de Santiago tenía vanas rutas que atravesaban el País Vasco y los peregrinos dejaron huellas culturales de diversos lugares europeos (baladas, refranes, canciones...); todas las influencias fueron asimiladas por la lengua vasca. Es posible que una impronta tribal muy enraizada desde, cuando menos, el Neolítico sirviera como elemento de cohesión, pero se trata de una mera hipótesis. 13. ¿Cómo se prepara el País Vasco para exportar sus letras al mundo? A l a s o c i e d a d v a s c a en general le importa más exportar sus productos, su folklore (bailes, levantadores de piedra, txistularis, bertsolaris), sus reivindicaciones, sus adelantos técnicos y científicos, sus avances pedagógicos y lingüísticos. La literatura queda en un segundo plano, y si se avanza algo es gracias al esfuerzo denodado de ciertos editores y escritores que luchan por abrir un hueco a la literatura vasca en la arena internacional. Cada escritor, a la hora de exportar su obra, hace lo que puede, salvo algunas iniciativas de no demasiado alcáncela mayor parte se autotraduce, participa en los foros en los que lo invitan, trata de que le publiquen en otras lenguas. Desde mi perspectiva, N O SÉ SI SE CUMPLIRÁ LA PROFECÍA DE LA INSTAURACIÓN DE LA REPÚBLICA DE LOS POETAS CON SEDE DE GOBIERNO EN EL AIRE, PERO YO TENGO FE EN ELLO. por otro lado, no me veo como representante de una literatura nacional y no quiero formar parte de ningún proyecto literario en esa línea. Me interesa vivir la aventura de la literatura y hacerlo en la lengua que me ha "parido", pero mi compromiso es conmigo mismo y con mi obra. 14. ¿Cómo ves las relaciones de creadores de distintos puntos del orbe? En los tiempos que corren, cada tipo de manifestación artística tiende a crear una república "transversal". El fenómeno de la globalízación exige que se le responda con la misma moneda, creando repúblicas internacionales de la más diversa índole, entre otras la república de los poetas. Será la república más anárquica, pero, pese a Platón, pervivirá. Los encuentros intercultu¬ rales de todo tipo crean un caldo de cultivo en esa dirección. No sé si se cumplirá la profecía de la instauración de la república de los poetas con sede de gobierno en el aire, pero yo tengo fe en ello. 15. ¿Cual es el principal ogro de la poesía? El principal ogro de la poesía es el político que cita a poetas para subrayar soflamas, el principal ogro de la poesía es el publicista que busca impactar la mente del consumidor y entrenarlo para idiota, el principal ogro de la poesía es el empresario que regala un haiku de primavera en lugar de subir el sueldo a sus empleados, el principal ogro de la poesía es el profesor de literatura que utiliza a los poetas para engordar su curriculum, el principal ogro de la poesía es el novelista que afirma odiar a la poesía porque para sus adentros no lo considera un buen negocio intelectual, el principal ogro de la poesía es el científico que pretende sustituir la poesía mediante hipótesis más o menos ingeniosas, el principal ogro de la poesía es el psicólogo que valora la pieza poética según su poder de narcotizar pacientes, el principal ogro de la poesía es el crítico que se pone gafas de visión nocturna para ver lo que otros no ven aunque aún no haya aprendido a leer, el principal ogro de la poesía es el poeta que se cree que ser poeta es querer ser poeta, el principal ogro de la poesía es el poeta que está sentado a la derecha de la póliza de seguros de la erudición, el principal ogro de la poesía es la poesía de quien toma partido por entero. J U A N KRUZ IGERABIDE POEMAS Y AFORISMOS Traducción del autor Poemas D A N T E - E T N A D D A N T E - E T N A D Danteren infernuko bidea ipurdizgora: zeru-bidea. Kono bat, bederatzi zirkulu zein baino zein estuago, eta erpinean sumendia. Gainetik begira, begi bat. E l itinerario d e D a n t e al Infierno e n s e n t i d o inverso: la r u t a d e l Cielo. U n c o n o , n u e v e círculos q u e se v a n e s t r e c h a n d o y u n v o l c á n e n la c u m b r e . M á s arriba, u n ojo al a c e c h o . Eta negarra, konikoa. Y u n llanto cónico. K A L E K O M E D I T A C I Ó N G O G O E T A Itsaoa erloju bat da, beti ordubeteko atzerapenarekin, eta olatuzko piano bat ere bada, edo, areago, organoa, patuaren toccata eta fuga jotzen. Ralean zehar noa, zereginetan buru-belarri minutuka dabilen jendearen artean; eta ni, zeregin, zersuma, ordua galduta. D E LA C A L L E El m a r es u n reloj c o n u n a h o r a d e retraso, e x a c t o e n su i n c o n s t a n c i a , y p u l s a olas c o m o p i a n o s o quizá órganos barrocos, y n o ceja e n su e m p e ñ o d e i n t e r p r e t a r la t o c c a t a y ñ i g a del destino, c a d a vez q u e e c h o a a n d a r p o r la calle entre gente s u m i d a e n sus q u e h a c e r e s y yo sumido en qué hacer y c o n la h o r a extraviada. 118 5I81IOTECA DE MÉXICO B I Z I T Z E K O Z O R I A N Hiltzendirenean, heriotzaren eta hura erruz, gauerdiari dakit izateko. Baina C u a n d o se m u e r a n , r e s p i r a r é ; p e r o el aire o l e r á a m u e r t e q u e sólo se ezabatzeko eta da ardo b o r r a r á u n p o c o c o n el p e r f u m e d e tabakoarena, los v i n o s y del t a b a c o , m u c h o t a b a c o , bultzatu p a r a t r a g a r la l u z del h u m o y e m p u j a r heriok u n p o c o m á s allá de la m e d i a n o c h e . latza beste aldean jaten dudan, D E V I V I R airean, haraxeago Hain atearen zergatik bat dut, P U N T O da geratuko pittin beharko itxitako V I V I R Á azerlasaitasuna. usaina usaina ahal BIZI bizitzea! dudan zergatik edaden zergatik hainbeste ibiltzen, bizitzeko zorian bizitzen. Ez ¡Es l a c e r a n t e vivir al o t r o l a d o d e la honenbeste, p u e r t a q u e c e r r ó la m u e r t e ! N o sé erretzen, por qué c o m o tanto, por qué bebo, naizen p o r qué fumo, p o r qué c a m i n o , p o r zergatik zergatik q u é vivo a p u n t o de vivir. AFORISMOS* UNA CONVERSACIÓN apacible fluye como un remanso. De pronto, alguien s e siente un e x p e r t o , y se forma un remolino. J usTiNi ANO afirmó q u e la responsabilidad de la prueba sólo incumbe al q u e afirma. No; incumbe más al q u e niega, porque no puede quedarse así, con su no, que le q u e m a la p u n t a de la lengua como u n a brasa incandescente y lo hace enloquecer. Nietzsche lo supo. LA VENA POÉTICA e s c o m p a ñ e r a habitual de la falta d e m é t o d o . ¿POR QUÉ LAS PALABRAS dicen m á s d e lo que dicen? ¿Por q u é n o constreñirlas a q u e digan lo q u e dicen? ¿Por q u é Wittgenstein hiere tanto? HAY NO DICEN que la duda es un lujo intelectual, que la necesidad no admite dudas; pero sus resultados son siempre dudosos. DE LO QUE u n o escribe, nada sobra; siempre falta algo. Una vez hallado eso que falta, sobra el resto. QUIEN DESPLIEGA una exuberante agudeza intelectual p a r a disfrazar su ineptitud p a r a vivir. HABRÍA ESCRITORES concisos si no hubiera escritores ampulosos d e los cuales e x t r a e r el t u é t a n o . ADMIRO a los q u e hablan con precisión; es como si escribieran a plumilla con la lengua. TAMBIÉN EL SABIO t r a n s i t a p o r amplios LA RAZÓN, una mirada fija, de tigre. La paradoja, un parpadeo, d e gato... con botas. LA ERUDICIÓN guerrea m e d i a n t e citas. Cuando no hay enemigo al q u e vencer, se a b r u m a a los amigos. EN MEDIO del barullo (basurero d e palabras), la sabia sordera. jardines d e ignorancia y estupidez, pero sabe recorrer los senderos. EL OBJETO d e la poesía e s volver a e n c a n t a r a un n ú m e r o creciente d e desencantados. TENÉIS RAZÓN: no corresponde al p o e t a corregir la ciencia; pero t a m p o c o al revés. MUCHOS NO ADMIRARÍAN a S h a k e s p e a r e PARA CIERTOS SUJETOS la erudición es si no supieran q u e e s S h a k e s p e a r e . como el azúcar para los diabéticos. LA VERDAD es la m e n t i r a más honrada. ESCRITORES q u e e x t r a e n palabras d e la chistera, c o m o los ilusionistas d e * Aforismos tomados de También las verdades mueren, editorial Alga, Irün, 2004, 155 pp. circo. E s c r i t o r e s q u e las d e s e n t i e r r a n a pico y pala. H a y diferencia. L A I R A m á s peligrosa, e n c u e n t r a palabras. EL C R Í T I C O s i e m p r e se p o n e guantes ( o d e boxeo, o d e látex). Los E S C R I T O R E S clásicos s o n c o m o e l vino añejo; e s p e r a n p a c i e n t e m e n t e a r e n o v a r s e e n un paladar exigente. F Í A T E d e los amigos q u e son f r u t o d e la e n e m i s t a d con t e r c e r o s . S E A Ñ O R A u n a p r e s i ó n e n la q u e u n o se la q u e no P E R I C I A política: lograr q u e los d e m á s hagan lo q u e q u i e r e n , haciendo lo q u e uno quiere q u e hagan. s i e n t e v e r d a d e r a m e n t e libre. T O D A S L A S U T O P Í A S m u r i e r o n p a r a el que sólo sabe d e utopías q u e m u r i e r o n . A M A N T E S d e vista; n o llegan a t o c a r s e , p e r o sus m i r a d a s d e f u n d e n e n u n coito s e m p i t e r n o . T O D O S L O S H O M B R E S s o n iguales e n s e r distintos. T E M E las utopías ajenas aquel q u e c r e e ESCRITORES d e p r i m e r a ocupando el t e n e r la suya y a e n el bolsillo. c a m i n o a lo ancho, para q u e no pasen los d e segunda. Lo P R O G R E S I S T A a h o r a e s plantearlo t o d o c o m o t e r a p i a : la música, la UN ESCRITOR que vende mucho poesía, la o r a c i ó n . M o d e r n a s viejas demuestra su pericia como pildoras. vendedor. SEGÚN PASCAL, no es bueno ser d e m a s i a d o libre. N o h e conocido a nadie así. L A P A T R I A se i n v e n t ó c o m o para e l juego del poder. tablero *20M2i;iO^A PHILIPPE JACCOTTET* NUAGES • NUBES TRADUCCIÓN DE JUAN MANUEL RODRÍGUEZ TOBAL (ILUSTRACIONES DE M.J.TOBAL) T h o r e a u é c r i t q u e l q u e p a r t , d a n s Walden :"Vie e t m o r t , c e q u e n o u s e x i g e o n s , c ' e s t l a r é a l i t é . Si T h o r e a u escribe e n alguna parte, e n Walden: "Vida y muerte, lo q u e exigimos, es la realidad. n o u s s o m m e s r é e l l e m e n t m o u r a n t s , é c o u t o n s la Si e s t a m o s r e a l m e n t e m u r i é n d o n o s , rale d e n o t r e g o r g e et s e n t o n s le froid a u x extré- m o s el e s t e r t o r d e n u e s t r a g a r g a n t a y s i n t a m o s m i t é s ; si n o u s s o m m e s e n v i e , v a q u o n s á n o t r e el frío e n l a s e x t r e m i d a d e s ; s i e s t a m o s v i v o s , e n - affaire". treguémonos a nuestro quehacer," Voilá u n e sagesse á laquelle j ' a d h é r e presq u e ' s a n s r e s e r v e s . M a i s q u e l l e e s t " n o t r e af- escuche- H e aquí u n a sabiduría a la cual casi' m e adhiero sin reservas. P e r o ¿cuál es "nuestro faire"? L a suite le dit tres bien, p a r m é t a p h o r e s : quehacer"? L o q u e viene después lo dice m u y " L e t e m p s n'est q u e le r u i s s e a u d a n s l e q u e l j e bien c o n metáforas: "El tiempo n o es m á s q u e vais p é c h a n t . J ' y bois ; m a i s tout e n b u v a n t j ' e n el a r r o y o e n el q u e v o y p e s c a n d o . B e b o d e él; vois le f o n d d e sable et d é c o u v r e le p e u d e p r o - p e r o al beber, al m i s m o t i e m p o v e o el f o n d o fondeur. S o n faible c o u r a n t p a s s e , m a i s l'éter- de arena y descubro la p o c a profundidad. S u profond; escasa corriente pasa, p e r o la eternidad p e r m a - p é c h e r d a n s le d e l , d o n t le fond est caillouté nece. Q u e r r í a b e b e r m á s p r o f u n d o ; p e s c a r e n el d'étoiles. Je n e sais p a s la p r e m i é r e lettre d e l'al- cielo, c o n s u p e d r e g o s o f o n d o d e estrellas. N o nité demeure. Je voudrais boire plus p h a b e t . [...] M o n i n s t i n c t m e d i t q u e m a t e t e s é l a p r i m e r a l e t r a d e l a l f a b e t o [...] M i i n s t i n t o e s t u n o r g a n e p o u r c r e u s e r [...] e t a v e c e l l e j e m e dice q u e m i cabeza es u n órgano para cavar voudrais m i n e r et creuser m a r o u t e á travers [...] y c o n e l l a q u e r r í a m i n a r y c a v a r m i c u r s o e e s c o l l i n e s . J e c r o i s q u e l e filón l e p l u s r i c h e s e a través d e estas colinas. C r e o q u e la veta m á s t r o u v e q u e l q u e p a r t p r é s d ' i c i ; c ' e s t g'ráce á l a rica se e n c u e n t r a e n a l g u n a parte cerca d e aquí; b a g u e t t e d i v i n a t o i r e e t a u x filets d e v a p e u r q u i así m e lo h a c e n p e n s a r esta vara a d i v i n a d o r a y s'élévent q u e j ' e n j u g e a i n s i ; et c'est ici q u e j e esos hilos d e v a p o r q u e d e a q u í se alzan; y es commencerai á creuser". aqui d o n d e e m p e z a r é a cavar." * Philippe Jaccottet nació en Moudon (Suiza) en 1925. Después de cursar esmdios de letras en Lausana, vivió durante algunos años en Paris como colaborador de la editonal Mermod. En 1953 se casa con la pintora Anne-Mane Haesler y se instala en Grignan, en el valle francés del Oróme, donde reside desde entonces. Ese mismo año de 1953 aparece su pnmer libro de poemas, L'Effraie et autres poémes, al que han seguido L'ignorant (poémes 1952-1956), Airs (poémes 1961-1964), A la lumiére d'hiver y Pernees sous les nuages. Sus últimos libros, Cahier de verdure. Aprés beaucoup d'années y Et, néanmoins, combinan la prosa y el verso. También ha sido importante su labor como critico y ensayista, de la que dan testimonio L'entretien des Muses, Une transaaion secrete, Écrits pourpapter Journal, Gustaw Roud y Rilke par lui-méme. Especialmente celebrada ha sido su labor traductora, de la que cabe destacar sus versiones de Homero, Góngora, Holderiin, Rilke, Musil, Ungaretti y Mandelstam. Desde la publicación en 1997 de A la luz del invierno (Calima), el poeta y traductor Rafael-José Díaz ha ido dando a conocer en España los pnncipales libros del poeta, entre ellos Antología personal (Igitur, 2002), Cuaderno de verdor (Bítüeby, 2005), la osamí/arf (relato) (Artemisa 2006) ' ¿Por qué este "casi", esta discreta palabra se ha instalado en mí desde y El ignorante: poemas /PJ2-/PJ6 (Pre-Textos, 2007). una querencia casi (¡otra vez!) mecánica? Mi pudor viene de que la afir' Pourquoi ce < . presque .., ce mot prudent devenu chez moi d'un usage mación podría ser demasiado bonita, la proclamación demasiado afianpresque (encoré !) machinal ? Ma reserve tiendrait á ceci, que raffirmation zada; y eso, precisamente, con relación a la "realidad" de la experiencia pourrait étre trop belle, la proclamation trop assurée ; et cela, justement, vivida. ¿Quién sabe sí estaremos a la altura de este deseo? El deseo, no par rapport á la « réalité » de l'expérience vécue. Qui sait si nous serons á obstante, lo hice mío. la hauteur de ce voeu? Le vceu, toutefois, je l'ai fait mien. ** Editions Pata Morgana, 2002. Hj) fe: 113 W O T E C » DE MÉXICO J e c r o i s n ' a v o i r p a s fait a u t r e c h o s e q u e c r e u - C r e o n o h a b e r h e c h o o t r a c o s a q u e c a v a r así, ser ainsi, tout prés d e m o i ; reftisant a u soucí d e m u y c e r c a d e m í ; n e g á n d o m e a q u e la p r e o c u - la m o r t d e m e faire l á c h e r m o n o u t i l . p a c i ó n p o r la m u e r t e m e hiciera soltar m i h e rramienta. E t ce d e r n i e r été, peut-étre p a r c e q u e j e sais Y este ú l t i m o v e r a n o , q u i z á p o r q u e sé q u e , q u e , d a n s la m e i l l e u r e h y p o t h é s e , j e n ' e n ai p l u s e n la m e j o r h i p ó t e s i s , n o t e n g o y a m á s q u e éste t a n t q u e c e l a d e v a n t m o i , e t q u e le r i s q u e d e v o i r a n t e m í , y q u e el r i e s g o d e v e r a e s t a p a l a b r a ce m o t " d e r n i e r " p r e n d r e s o n sens a b s o l u s'ag- " ú l t i m o " t o m a r su s e n t i d o a b s o l u t o se a g r a v a grave c h a q u é j o u r selon u n e progression accélé- cada día en u n a progresión acelerada, rée, c e r t a i n e s c h o s e s d e ce m o n d e q u i a u r a é t é le c o s a s d e e s t e m u n d o q u e h a b r á s i d o el m í o , el m í e n , le n ó t r e , p e n d a n t p r e s q u e t o u t e n o t r e v i e . nuestro, d u r a n t e casi toda nuestra vida, m e h a n m ' o n t étonné plus qu'elles ne l'avaient j a m á i s a s o m b r a d o c o m o j a m á s antes lo h a b í a n h e c h o , fait e n c o r é , o n t p r i s p l u s d e relief, d ' i n t e n s i t é , d e h a n t o m a d o m á s relieve, i n t e n s i d a d , presencia; présence; plus de, c o m m e n t diré? p l u s de cha- m á s , ¿ c ó m o decir? m á s calor t a m b i é n , extraña- leur aussi, étrangement, c o m m e o n n'en re^oit m e n t e , c o m o el q u e s ó l o se r e c i b e g e n e r a l m e n t e g é n é r a l e m e n t q u e des étre proches; bien q u e je d e los seres c e r c a n o s ; a u n q u e s e p a , al mismo s a c h e , d a n s le m é m e t e m p s , q u e c e l a n e tiempo, que eso n o puede de ninguna manera peut algunas e n a u c u n e m a n i e r e é t r e p r i s a u p i e d d e la l e t t r e , t o m a r s e a l p i e d e l a l e t r a , c o m o si y o h u b i e r a c o m m e si j e m ' é t a i s m i s á c r o i r e á u n e a m i t i é , á e m p e z a d o a creer en u n a amistad, e n u n o s sen- des s e n t i m e n t s d e s c h o s e s p o u r l ' h o m m e , q u i les t i m i e n t o s d e las c o s a s h a c i a el h o m b r e , q u e las rendraient capables de n o u s "parler" vraiment, volverían capaces de "hablarnos" realmente, a á l e u r f a f o n . II d o i t s ' a g i r d ' u n e a u t r e e s p é c e d e su m a n e r a . D e b e d e t r a t a r s e d e o t r a especie d e r e l a t i o n . N ' e m p é c h e : j ' a i p e i n e á c r o i r e q u e la relación. N o quita, pero m e cuesta pensar que c h a l e u r n e fut q u ' e n m o i , s e r e f l é t a n t s u r e l l e s . el c a l o r n o e s t u v o m á s q u e e n m í , C e doit étre plus c o m p l i q u é . s o b r e ellas. D e b e d e ser m á s c o m p l i c a d o . 124 BlíllOTF.CA DE MÉXICO reflejándose Ainsi redécouvre-t-on, quelquefois, l'étrange- A s i , se v u e l v e a d e s c u b r i r , a v e c e s , la e x t r a - t é d e s n u a g e s . A la fin d ' u n e j o u r n é e q u i a é t é t r e s ñ e z a d e l a s n u b e s . A l final d e u n d i a d e m u c h o c h a n d e , a l o r s q u e le s o l e i l e s t e n c o r é h a u t d a n s c a l o r , c u a n d o el s o l e s t á a ú n a l t o e n el c i e l o , le c i e l , c e l u i - c i s ' a s s o m b r i t r a p i d e m e n t á l ' o u e s t , éste se o s c u r e c e r á p i d a m e n t e al oeste, al t i e m p o e n m é m e t e m p s q u e se leve avec s ó n d a m e t e u n q u e se levanta d e r e p e n t e u n viento violento; vent violent; en u n pareil m o m e n t , o n voudrait en u n m o m e n t o de esos, u n o querría h a b e r p o - a v o i r p u d i s c e r n e r l e l i e u e x a c t o ú il a c o m m e n - d i d o d i s t i n g u i r el l u g a r e x a c t o d o n d e c o m e n z ó cé á souffler, sa s o u r c e - c o m m e d ' u n e riviére. a soplar, su fuente - c o m o u n rio. C a m b i o p o r C h a n g e m e n t d ' a i l l e u r s b i e n v e n u , q u i a i d e r a les otra parte bienvenido, q u e a y u d a r á a los corta- c o u p e u r s d e l a v a n d e á achever leur travail. dores de lavanda a a c a b a r su trabajo. D e golpe Du c o u p s ' a n i m e le s p e c t a c l e d u ciel. A u - d e s s o u s d u s e a n i m a el e s p e c t á c u l o d e l c i e l o . D e b a j o z é n i t h resté d ' u n b l e u pur, les p l u s h a u t s n u a - cénit, e n su azul purísimo, las nubes m á s altas. ges, p r o b a b l e m e n t des cirrus, sont les l a n í é r e s b l a n c h e s ; a u - d e s s o u s et d'immobi- probablemente cirros, son inmóviles del jirones au-devant blancos; p o r debajo y a su e n c u e n t r o p a s a n , ve- desquelles passent, venues du nord, de lourdes nidas del norte, pesadas m a s a s grises u ocres, m a s s e s grises o u ocre, épaisses, d o n t les formes, espesas, c u y a s f o r m a s , c u a n d o se a p a r t a n q u a n d elles se d é t a c h e n t d e la c o n c h e la p l u s la c a p a m á s baja, la m á s q u i e t a t a m b i é n , c a m - b a s s e , la p l u s s t a b l e a u s s i , c h a n g e n t r a p i d e m e n t , b i a n r á p i d a m e n t e , se d e s h i l a c h a n , se a c l a r a n . s'effilochent, un ¿ C u á n t o pesa u n a nube? N o hay v e n e n o en su n u a g e ? L a c h a r g e d e c e u x - c i est, d u m o m s p e u t - carga - e s o cabe e s p e r a r - ni h a y u n g e r m e n d e s'éclaircissent. C o m b i e n pese o n l'espérer, sans poison, sans g e r m e s de mort; a u c o n t r a i r e p e u t - é t r e : fertile. de m u e r t e ; al c o n t r a r i o q u i z á : m a t e r i a f é r t i l . Avanzan entonces m u y deprisa, pero con u n a lis a v a n c e n t d o n e tres vite, m a i s avec u n e es- e s p e c i e d e m a j e s t a d q u e se n o s m u e s t r a a p e n a s péce de majesté, d'ailleurs rapidement entamée. u n i n s t a n t e . N o se s a b e m u y b i e n a q u é c o m p a - O n n e sait t r o p á q u o i les c o m p a r e r p o u r r e n d r e r a d a s p a r a d a r c u e n t a d e la e m o c i ó n q u e p r o c u - c o m p r e de l'émotion qu'íls vous donnent, ran, v a g a m e n t e entusiasta; ese e n m s i a s m o casi va- guement enthousiaste; c o m m e on en éprouve, involuntario q u e n o s asalta a n t e c u a l q u i e r cor- serait-ce á son corps d é f e n d a n t , n'im- tejo. Q u i z á a u n a s m o n t a ñ a s ligeras, inestables, montagnes desarraigadas, desamarradas; o a unos rebaños légéres, instables, déracinées, d é s a m a r r é e s ; o u á obedientes a las voces del viento, atropellándo- des t r o u p e a u x dóciles a u x cris d u v e n t , se b o u s - se, h u y e n d o n o se s a b e d e q u é . devant porte quel cortége, Peut-étre á des A m e n o s q u e h a y a q u e ver e n ellas, culant, fuyant o n n e sait q u o i . A m o i n s q u ' i l s e faille v o i r e n e u x , p l u t ó t , d e s bien, invenciones del viento, variadas, más flexibles, inventions d u vent, variées, souples, mobiles, u n e m ó v i l e s ; u n o d e l o s m o d o s q u e él h a e n c o n t r a - des fagons qu'il a trouvées, invisible, d e se m o n - d o p a r a , s i e n d o invisible, m o s t r a r s e , a partir de trer, á p a r t i r d e l ' h u m i d e q u e l a t e r r e e x h a l e . lo h ú m e d o q u e la tierra e x h a l a . premieres ( E n el m o m e n t o e n q u e e s c r i b í a m i s p r i m e r a s n o t e s á leur sujet, j ' e n voyais d ' a u t r e s á l'angle n o t a s s o b r e ellas, y o veía o t r a s e n el á n g u l o su- (Au moment oú j'écrivais mes supérieur droit d ' u n e reproduction d u et Armide Renaud de Poussin que j'avais admiré perior derecho de u n a r e p r o d u c c i ó n del deux y Armide Renaud de Poussin que había admirado dos mois auparavant au M u s é e Pouchkine, pareils m e s e s a n t e s e n el M u s e o P o u c h k i n e , s i m i l a r e s á u n e ñimée d'incendie -qu'ils étaient peut-étre al h u m o d e u n i n c e n d i o - a c a s o h a s t a lo e r a n - y d ' a i l l e u r s - et a s s o c i é s a u x c h e v a u x d ' u n c h a r d e asociadas a los caballos de u n carro de c o m b a - combat; n o n sans raison, p o u r leur course, leurs te; n o sin r a z ó n : p o r su carrera, sus g r u p a s , sus croupes, leurs criniéres. Cette rencontre fortuite crines. Este e n c u e n t r o fortuito venía a reforzar avait d e q u o i fortifier e n c o r é l ' e s p é c e i n a t t e n d u e a ú n m á s la especie i n e s p e r a d a de d ' e n t h o u s i a s m e q u i m ' a v a i t e n v a h i a v e c le lever q u e m e h a b í a i n v a d i d o a l l e v a n t a r s e el v i e n t o . ) du vent.) Je n'oublie pas tout de m é m e q u e entusiasmo N o olvido a pesar de todo que eran c'étaient des choses plus o u m o i n s grises, plus o u m o i n s s o m b r e s , et q u i c a c h e n t le s o l e i l ; d e s cosas m á s o m e n o s grises, m á s o m e n o s oscuras, y choses q u ' o n serait tenté plutót, certains jours, de c o m - q u e o c u l t a n el sol; c o s a s q u e u n o intentaría m á s bien, algunos días, c o m p a r a r , desgarra- das c o m o son, a andrajos, a harapos mojados; 126 61EiJÜTtCAD[,Vi[\lC0 parer, déchirées comme elles le sont, á des loques, á des haillons mouillés; et que la pensée ne les associe pas, naturellement, au bonheur. U y avait simplement, ce jour-lá -et il en était alié ainsi durant tout l'été, pour moi-, que leur apparition inattendue, vehemente, sauvage, m'avait exalté par sa seule intensité, son relief, sa forcé de réalité, avant toute autre chose. Curieusement, ees rencontres coincidaient avec ce que je lisais, précisément, sur la réalité, dans y que el pensamiento no las asocia, naturalmente, a la felicidad. M e sucedía entonces simplemente - y había sido así durante todo el verano, para m í - que su aparición inesperada, vehemente, salvaje, me había exaltado por su sola intensidad, su relieve, su fuerza de realidad, antes que cualquier otra cosa. Curiosamente, estos encuentros coincidían con lo que leía, precisamente, sobre la realidad, en el libro de Thoreau que, a pesar de su celebridad, aún le livre de Thoreau que, malgré sa célébrité, je n'avais encoré jamáis ouvert. Pourquoi, je n'en sais ríen; mais tout prenait plus de relief, comme quand on sort d'une opération de la vue, tout se rapprochait; c'était pareil á un assaut, mais sans ríen d'effrayant, ni d'agressif; pour me conquerir, pour me convaincre que j'étais bien au monde et que le monde était bien autour de moi; que ríen de cela n'était du réve ou de l'inconsistant; méme, justement, ees nuage qui changeaient si rapidement, imprévisíblement, de forme, qui allaient tót ou tard se muer en pluie ou se resorber comme s'ils n'avaient jamáis été; méme le vent invisible qui se calmerait bien tót ou tard, lui aussi. "Vie ou mort, ce que nous exigeons, c'est la réalité." nunca había abierto. Por qué, no lo sé; pero todo tomaba más relieve, como cuando se sale de una operación de la vista, todo se acercaba; era similar a un asalto, pero sin nada de espantoso, ni de agresivo; para conquistarme, para convencerme de que me encontraba en el mundo y de que el mundo se encontraba a mi alrededor; que nada de esto era del sueño o de otro territorio inconsistente; incluso esas nubes que cambiaban tan rápidamente, imprevisiblemente, de forma, que iban más pronto o más tarde a tornarse lluvia o a desaparecer como SI jamás hubieran sido; incluso el viento invisible que se calmaría él también tarde o temprano. "Vida o muerte, lo que exigimos, es la reahdad." StlOTEWDEMKiCO Mais que signifie, ici, "réalité"? Ríen de plus que: ce qui ne peut pas ne pas paraitre tel, dans la limite de mes sens et de ma pensée, de mon corps, du monde qui est le mien, parce que le froid qui nous fait frissonner tout á coup, la chaleur qui nous a fait d'abord transpirer au moindre effort, l'ombre qui éteint les formes, le temps qui vous use lentement, rien ne permet de le mettre en doute. Voilá oú nous sommes, voilá ce qui nous cerne, nous flatte ou nous blesse, nous exalte ou nous accable, ce qui a plus ou moins de poids, d'éclat, de mouvement, voilá ce á quoi nous avons affaire le temps de notre vie, et qui est inépuisable, et dans quoi nous aussi sommes ¿Pero qué significa, aquí, "realidad"? N a d a más que lo que no puede no parecer tal, dentro de los límites de mis sentidos y de mi pensamiento, de mi cuerpo, del m u n d o que es el mío, porque el frío que nos hace temblar repentinamente, el calor que nos hizo sudar enseguida al menor esfuerzo, la sombra que apaga las formas, el tiempo que gasta lentamente, nada permite ponerlo en duda. He aquí dónde estamos, he aquí lo que nos cerca, nos acaricia o nos hiere, nos exalta o nos abruma, lo que tiene más o menos peso, resplandor, movimiento, he aquí con lo que tenemos que tratar el tiempo de nuestra vida, y que es inagotable, donde tam- réels et non des fantómes: car les fantómes ne souffrent ni ne jouissent, on ne peut en tirer du sang, ni des larmes. (II se pourrait done que jamáis je ne me fusse senti aussi réel dans un monde lui-méme aussi réel que dans cette période-lá -alors qu'il me faudrait bien quitter l'espace et le temps.) bien nosotros somos reales y no fantasmas: pues que los fantasmas no sufren ni gozan, y de ellos no puede salir ni la sangre, ni las lágrimas. (Podría ser, así, que nunca me hubiera sentido tan real, y en un mundo él mismo tan real como en ese momento -mientras iba ya a serme necesario abandonar el espacio y el tiempo.) 2 : II est vrai qu'on peut faire passer l'ombre, les nuages du doute méme sur ees certitudes-lá, imaginer que nous imaginons méme le fait de vivre et de mourir, craindre de nous tromper du tout au tout sur tout. II me faudrait plus d'intelligence que je n'en ai pour nsquer le moindre pas dans cette direction. Je m'en tiens á mes limites; elles sont plus fécondes que ce qui les excede. 2 ! Es cierto que se puede hacer pasar la sombra, las nubes de la duda incluso sobre aquellas certezas, imaginar que nos imaginamos incluso :1 hecho de vivir y moni, temer equivocarnos de cabo a rabo en todo. Necesitaría más inteligencia que no tengo para arriesgar el menor paso =n esta dirección. Me acomodo a mis límites; son más fértiles que lo que !os desborda. D E FINALES DEL SIGLO X I X A PRINCIPIOS DEL SIGLO X X I [1 0 0. C A R T E L E S Un recorrido por la historia, a través de carteles diseñados por grandes creadores de todo el mundo Del 31 de m a y o al 3 de a g o s t o de 2 0 0 8 REVISTADELA JNIVFRSIDADnFMEXICO El portal musical de Radio Radio Educación Jazz EDICIÓN DIGITAL ittp://www.revistadelauniversidad.unam.mx Galería gráfica y videos con la participación de autores y colaboradores de la versión impresa. Educación No puedo estar completamente desolada. desolada, posible amar al mundo neutral y objetivo y tener miedo de la gente? Peligroso si dura mucho, pero es posible. Amo a la gente que no conozco. Los extraños son los más fáciles de querer en estos momentos difíciles. Porque no piden nada y no vigilan, siempre hay vigilancia. ww^.cnc.gob.mx fl fl H I • •