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S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
DECANTER CENTRÍFUGO
SÉRIE FP 600
MANUAL DE OPERAÇÃO
Instruções de Uso, Montagem
e Manutenção
Vendas e Assistência Técnica
Alameda dos Ipês, 101 – CEP 13211-280 – Tel:11-4589.8200 – Fax 11-4589.8227 – Vl Alvorada Jundiaí – SP- Brasil – e-mail: pieralisi@pieralisi.com.br - www.pieralisi.com.br
DO BRASIL LTDA
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO
MODELO:
_________________________
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
_________________________
CARGA DE SÓLIDOS:
_________________________
TIPO DE LODO:
_________________________
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
INFORMO QUE RECEBI O MANUAL DO EQUIPAMENTO ESTANDO
CIENTE DE TODAS AS CONDIÇÕES OPERACIONAIS DISPOSTAS
NESTE DOCUMENTO, NO MANUAL ANEXO, ACORDADOS NA
VENDA DO EQUIPAMENTO E INFORMADAS PELOS NOSSOS
TÉCNICOS DURANTE A PARTIDA E/OU VISITAS TÉCNICAS.
NOME LEGÍVEL
ASSINATURA
DATA: ______/_______/______
FAVOR DEVOLVER UMA CÓPIA ASSINADA E DATADA PARA O TÉCNICO OU
PELO FAX +55 11 3641 0697
DO BRASIL LTDA
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO
MODELO:
_________________________
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
_________________________
CARGA DE SÓLIDOS:
_________________________
TIPO DE LODO:
_________________________
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
INFORMO QUE RECEBI O MANUAL DO EQUIPAMENTO ESTANDO
CIENTE DE TODAS AS CONDIÇÕES OPERACIONAIS DISPOSTAS
NESTE DOCUMENTO, NO MANUAL ANEXO, ACORDADOS NA
VENDA DO EQUIPAMENTO E INFORMADAS PELOS NOSSOS
TÉCNICOS DURANTE A PARTIDA E/OU VISITAS TÉCNICAS.
NOME LEGÍVEL
ASSINATURA
DATA: ______/_______/______
FAVOR DEVOLVER UMA CÓPIA ASSINADA E DATADA PARA O TÉCNICO OU
PELO FAX +55 11 3641 0697
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
DECANTER CENTRÍFUGO
SÉRIE FP 600
MANUAL DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO
REV. 4.3
00010/02-12
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
DECANTER CENTRÍFUGO
SÉRIE FP 600
MANUAL DE OPERAÇÃO
Prezado Cliente,
Esta máquina atende às normas gerais previstas no DPR 547/1955.
Para segurança da máquina e do operador, os dispositivos de segurança devem ser mantidos
constantemente eficientes.
Esta folha tem a finalidade de comprovar que, com a máquina em operação, os dispositivos são
eficientes, o manual técnico foi entregue e o operador se responsabiliza em obedecê-lo.
Cópia a ser devolvida assinada.
Cliente.
N.º de matrícula.
Data.
Carimbo-Assinatura.
Condições de garantia:
A máquina e suas partes mecânicas eventualmente defeituosas são cobertas por garantia. As
partes elétricas, passada a fase de teste, não tem garantia. Durante o período de garantia as
operações de desmontagem ou substituição de partes devem ser efetuadas na presença de
técnicos da PIERALISI, sob pena de perda da garantia.
A operação com fluidos de características diferentes das originalmente estipuladas ou até com
fluidos de natureza diferente devem ser previamente submetidas ao setor técnico da PIERALISI.
Ao mesmo cabe dar o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as novas condições de
trabalho, com ou sem modificações. Eventuais danos na máquina conseqüentes de uso não
aprovado e diferente do original estão isentos de garantias.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
ÍNDICE
1 -
Especificações Técnicas ................................................................................. 05
1.1
Descrição da Máquina ....................................................................................... 05
1.2
Normas Aplicadas............................................................................................... 08
1.3
Proteção ............................................................................................................. 09
1.4
Modelos .............................................................................................................. 10
1.5
Identificação........................................................................................................ 10
1.6
Etiquetas............................................................................................................. 11
1.7
Dimensões e Peso.............................................................................................. 11
1.8
Características Técnicas .................................................................................... 12
2 -
Instalação .......................................................................................................... 13
2.1
Transporte .......................................................................................................... 13
2.2
Descarga ............................................................................................................ 13
2.3
Instalação da Máquina........................................................................................ 14
2.4
Espaço Necessário para Manutenção................................................................ 15
2.5
Interligações Hidráulicas..................................................................................... 15
2.6
Interligações Elétricas......................................................................................... 16
3 -
Operação ........................................................................................................... 17
3.1
Operações Preliminares de Controle.................................................................. 17
3.2
Partida ................................................................................................................ 17
3.3
Sistema Tambor/Rosca Entupidos ..................................................................... 18
3.4
Lavagem com Água............................................................................................ 19
3.5
Parada ................................................................................................................ 19
4 -
Manutenção Ordinária Preventiva................................................................... 20
4.1
Operações Preliminares ..................................................................................... 20
4.2
Tambor-Rosca .................................................................................................... 20
4.3
Transmissão ....................................................................................................... 21
4.4
Lubrificação ........................................................................................................ 21
4.4.1
Redutor do Raspador de Sólidos........................................................................ 21
4.4.2
Redutor Epicicloidal ............................................................................................ 22
4.4.3
Acoplamento Hidrodinâmico............................................................................... 22
4.4.4
Rolamentos do Grupo Tambor-Rosca ................................................................ 23
4.4.5
Bronzina do Raspador de Sólidos ...................................................................... 24
4.4.6
Rolamentos do Grupo da Rosca ........................................................................ 25
3
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
5 -
Regulagem ........................................................................................................ 26
5.1
Regulagem dos parâmetros operativos .............................................................. 26
6 -
Anomalias de Funcionamento......................................................................... 27
6.1
A máquina não funciona ..................................................................................... 27
6.2
A máquina pára depois de 2-3 minutos de funcionamento ................................ 27
6.3
Tambor bloqueado quando acionado manualmente .......................................... 27
6.4
Conjunto tambor-rosca entupido ........................................................................ 28
6.5
Raspador de sólidos bloqueado ......................................................................... 29
6.6
Máquina com vibrações...................................................................................... 29
6.7
Ruído nos órgãos de transmissão ...................................................................... 29
6.8
Velocidade do rotor demasiadamente baixa ...................................................... 30
6.9
Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal................................ 30
6.10
Partida demasiadamente brusca ........................................................................ 30
6.11
O sedimento sólido não separa .......................................................................... 31
6.12
Substituição do pino de segurança..................................................................... 32
6.13
Substituição dos sensores de rotações (Contagiros) ......................................... 32
6.14
Substituição do redutor....................................................................................... 33
6.15
Regulagem das correias de transmissão ........................................................... 38
6.16
Substituição das correias de transmissão .......................................................... 39
6.17
Substituição do anel de regulagem .................................................................... 40
4
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
7 -
Listas das Peças de Reposição ...................................................................... 41
Tab. 1 - Carcaça ............................................................................................................... 41
Tab. 2 - Transmissão........................................................................................................ 44
Tab. 3 - Tambor ................................................................................................................ 46
Tab. 4 - Rosca .................................................................................................................. 47
Tab. 5 - Tubo de Alimentação .......................................................................................... 48
Tab. 6 - Raspador de Sólidos .......................................................................................... 49
Tab. 7 - Descarga de Líquidos ......................................................................................... 40
Tab. 8 – Redução e Transmissão..................................................................................... 41
Tab. 9 – Acessórios .......................................................................................................... 43
ANEXOS
DICAS OPERACIONAIS
FLUXOGRAMA TÍPICO
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
1 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1.1 - Descrição da Máquina
Esta máquina foi projetada para tratar lodos e materiais com temperatura máxima de
70o C, trabalhando pelo princípio de separação.
ATENÇÃO! Esta máquina não é apropriada para tratar produtos com risco de explosão
O decanter centrífugo separa duas ou mais fases de diferentes pesos específicos, especialmente
na clarificação de um líquido contendo sólidos em suspensão.
A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotante com formato cilindro/troncocônico, em cuja superfície interna se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de
maneira contínua pela rosca interna. (Fig. 1)
No produto que alimenta a máquina pode ser adicionado um polieletrólito oportunamente
escolhido por tipo e características específicas com a finalidade de melhorar a separação
sólido/líquido. O polieletrólito nem sempre é compatível com o produto a ser testado: é
normalmente adotado na desidratação dos lodos de depuração (Fig. 2), mas não nos processos
intermediários de transformação de um produto e muito menos nos processos alimentares.
Tambor-Rosca
A rosca está situada no interior do tambor e é chavetada no mesmo eixo horizontal principal.
Ambos giram no mesmo sentido, mas com velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo
assim, por arraste, o avanço axial dos sólidos.
No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam; no percurso tronco/cônico concentram-se,
drenando o líquido e saindo da máquina no fim do percurso.
Transmissão
O movimento é transmitido por um motor elétrico, através de um acoplamento hidrodinâmico,
diretamente ao tambor por uma transmissão com correias.
Do tambor o movimento é transmitido para a rosca interna através de um demultiplicador de
correias e de um redutor epicicloidal (Fig. 1). Estes dispositivos de transmissão são construídos
de maneira a se obter a melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.
No sistema tambor/rosca é inserido um dispositivo mecânico (pino de segurança) que é o
elemento mais fraco da corrente cinemática. Ele garante a proteção mecânica do redutor e dos
outros órgãos contra eventuais solicitações excessivas que possam verificar-se no acoplamento
tambor-rosca durante a operação da máquina.
Decanter Centrífugo - Sistema de Operação
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LEGENDA
1 – Motor principal
9 – Câmara do raspador de sólidos
2 – Acoplamento hidráulico
10 – Tubo de alimentação ajustável
3 – Tambor
11 - Suportes
4 – Rosca
12 – Descarga de sólidos
5 – Cabeçotes de descarga de líquidos
13 – Descarga de líquidos
6 – Transmissão por polias
14 – Amortecedores de vibração
7 – Redutor tipo planetário
15 – Drenos para limpeza
8 – Motor do raspador de sólidos
16 – Dispositivo de lavagem do produto desidratado
Fluxograma típico da instalação de desidratação de lodos (Fig. 2)
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
VER FLUXOGRAMA
NO FINAL DO MANUAL
1 - Tanque para solução do polímero
A - Alimentação do polímero
2 - Bomba dosadora do polímero
B - Descarga
3 - Medidor de vazão do polímero
C - “Ladrão”
4 - Bomba de alimentação
D - Alimentação
5 - Misturador lodo-polímero
E - Líquido clarificado
6 - Decanter horizontal
F - Lodo desidratado
7 - Painel elétrico geral
G - Entrada de água de lavagem
Dispositivos de Alimentação e de Descarga das Fases Separadas
O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal
da mesma, e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.
As duas saídas das fases separadas, torta e líquido clarificado, estão nas extremidades opostas
do tambor; a saída dos sólidos na extremidade tronco/cônica e a do líquido clarificado na
extremidade cilíndrica. O líquido clarificado sai do tambor através de orifícios circulares abertos
em um anel especialmente moldado. O nível do vertedouro é determinado por um anel (de
regulagem) colocado no diâmetro desejado, de maneira tal que determine o nível do líquido dentro
do tambor. A escolha do diâmetro do anel de regulagem, e conseqüentemente, do nível do anel
líquido, depende do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco/cônica do mesmo e
é jogado, pela força centrífuga, numa câmara anular de coleta, colocada no interior da armação
da máquina. Um dispositivo especial raspador de sólidos (Fig. 1), comandado por um motoredutor
independente em operação contínua, permite que o produto se solte das paredes da câmara,
alimentando a rosca que leva a fase sólida fora da máquina ou caindo numa caçamba em nível
inferior.
Acessórios
A máquina pode ser fornecida com os seguintes acessórios:
- Variador para a regulagem contínua da velocidade diferencial tambor/rosca.
- Contagiros do tambor.
- Tubos flexíveis ou rígidos de alimentação e de descarga do líquido que sai da máquina.
- Roscas para o transporte da torta que sai da máquina.
- Tanque coletor do líquido clarificado com eventual bomba para transferência.
- Bomba de alimentação.
- Unidade de preparação e dosagem da solução de polieletrólito em pó, com tanque, bomba
dosadora, misturador, medidor de vazão da solução e misturador estático lodo/polieletrólito.
- Quadro elétrico com os sistemas de comando, seqüências de processo, sistemas de
segurança da máquina e dos acessórios.
1.2 - Normas Aplicadas
Esta máquina está em conformidade com o “Directive Machines 89/392/CEE” e conforme as
normas de segurança abaixo:
-EN 292 part 1
- EN 292 part 2
- EN 294
- EN 60204-1
- ISO 1940/1
- EN 418
9
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1.3 - Proteção
A máquina é dotada das seguintes proteções, como indicado na Fig. 3
1 - proteção das polias e das correias do motor
2 - proteção do redutor e da transmissão tambor/rosca
3 - proteção da transmissão motor/raspador para manutenção
4 - proteção do raspador para manutenção
5 - proteção do tambor para manutenção
6 - proteção do tambor para manutenção
7 - proteção da polia e da embreagem-polia
8 - amortecedores para reduzir vibrações e ruídos
9 - proteção alimentação motor-transmissão
10 - proteção alimentação motor
O decanter centrífugo não precisa de operador exclusivo e é alimentado de maneira contínua.
Fig. 3
1.4 - Modelos
Existem três modelos:
10
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1.5 - Identificação
Para qualquer comunicação com o fabricante ou com os centros de assistência, citar sempre o
número de série da máquina.
1.6 - Etiquetas
11
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Verificar se todas as etiquetas de “atenção” estão visíveis e legíveis (Fig. 4)
Fig. 4
1.7 - Dimensões e Peso
A (mm)
B (mm)
C (mm)
Peso (kg)
FP 600/M
2400
1380
1127
1200
FP 600 RS/M
2700
1400
1127
1350
FP 600 2RS/M
3120
1400
1127
1500
12
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1.8 - Características Técnicas
FP 600/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
Forma
Cilíndrica/cônica
Cilíndrica/cônica
Cilíndrica/cônica
Nº. de setores cilíndricos
1
2
3
Diâmetro interno (mm)
353
353
353
Comprimento útil (mm)
844
1.145
1.445
Relação tambor/rosca
2,62
3,48
4,32
RPM normal
3.500
3.500
3.500
RPM máximo
4.000
4.000
4.000
Aceleração centrífuga máx.(x g)
3.200
3.200
3.200
RPM diferencial normal
11
11
11
RPM diferencial máximo
25
25
25
Potência instalada (kw)
11
11
15
Nº. de pólos
2
2
2
Tensão (V)
220/380
ou 220/380
ou 220/380
220/440
220/440
220/440
Freqüência (Hz)
60
60
60
Partida
Direta
Direta
Direta
Potência instalada (kw)
0,25
0,25
0,25
Tensão (V)
220/380
ou 220/380
ou 220/380
220/440
220/440
220/440
Freqüência (Hz)
60
60
60
Partida
direta
direta
direta
epicicloidal
epicicloidal
epicicloidal
TAMBOR
ROSCA
MOTOR PRINCIPAL
ou
MOTOR DO RASPADOR DE SÓLIDOS
REDUTOR
Tipo
13
ou
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2 - INSTALAÇÃO
2.1 - Transporte
A máquina é despachada normalmente em veículos terrestres. Podem ser providenciadas
embalagens e/ou containers especiais para exigências específicas.
2.2 - Descarga
Levantar a máquina do meio de transporte com guindaste e cordas (Fig.5). É aconselhável
conferir as condições, a qualidade da máquina e os materiais com o “Packing List” (Fig.6)
Atenção: durante o carregamento e o descarregamento das máquinas brecar o veículo
que as transporta.
Fig. 6
Fig. 5
As partes das máquinas embaladas separadamente em caixas de papelão são:
- Tubos flexíveis de interligação entre alimentação e máquina
- Quadro elétrico
- Ferramentas e óleos/graxas
Atenção: As partes embaladas em caixas de papelão não podem ser colocadas umas
sobre as outras.
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2.3 - Instalação da Máquina
Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico
da máquina.
A máquina é apoiada em dois pés posteriores e em uma estrutura anterior que suporta o motor
elétrico principal. São fornecidos suportes específicos antivibratórios, com furos para ancoragem.
Não são necessárias fundações especiais.
A fixação é feita com 8 parafusos.
Mod.
FP 600/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
A
B
C
D
E
F
G
H
L
Peso kg
2.400
2.700
3.120
965
1.265
1.565
520
520
640
400
420
420
595
615
615
210
260
260
755
1.015
1.306
985
1.005
1.005
1.380
1.400
1.400
1.200
1.350
1.500
15
Peso
Dinam.
3.000 kg
3.375 kg
3.750 kg
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2.4 - Espaço Necessário para Manutenção
Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca
e do tambor para as operações de manutenção (Fig. 7).
Fig. 7
Mod
A
B
C
D
E
H
L
FP 600/M
2.400
1.000
1.000
1.100
800
2.600
4.700
FP 600 RS/M
2.700
1.000
1.300
1.100
800
2.600
5.500
FP 600 2RS/M
3.100
1.000
1.600
1.100
800
2.600
6.200
2.5 - Interligações Hidráulicas
A interligação entre a bomba de alimentação e o decanter, é feita através de tubo flexível
fornecido com a máquina, do lado da bomba está prevista uma conexão rosqueada. A saída do
líquido clarificado pelo tubo de descarga deve ser livre (Fig. 8) para evitar a sua permanência na
máquina.
Os furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente tubulações verticais
(comprimento máximo até o piso).
Fig. 8
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
2.6 - Interligações Elétricas
Atenção:
- Antes de ligar verificar o aterramento
- Verificar se a tensão da rede corresponde a dos motores
-Não devem ser admitidas variações de tensão maiores de 10% que podem prejudicar o
equipamento sem cobertura das garantias
- Respeitar, de qualquer maneira, as normas da ABNT
Antes de fazer qualquer ligação elétrica verificar se a chave geral está desligada (OFF).
Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores como indicado na Fig. 9,
de acordo com o tipo de motor instalado (220/380 V ou 220/440 V) e a voltagem da
rede. A ligação deve ser feita “triângulo” para a voltagem inferior indicada na plaqueta
do motor e “estrela” para a voltagem maior.
Verificar o sentido de rotação do motor de acordo com a indicação gravada no mesmo
Fig. 9
Linha 220 M (220/380)
Linha 380 M (220/380)
Linha 380 M (220/380)
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
PARTE 3 - OPERAÇÃO
3.1 - Operações Preliminares de Controle
Atenção: Antes da partida da máquina, verificar se:
- A voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem da rede de
alimentação
- O tubo de alimentação está bem firme no suporte
- As correias de transmissão estão bem esticadas
- O nível de óleo no redutor, e no acoplamento estão de acordo com a especificação dos
parágrafos 4.4.2 e 4.4.3.
3.2 - Partida
A velocidade de regime do motor principal é atingida gradualmente em aproximadamente 1
minuto. Estando tudo em ordem para a partida, liga-se a bomba, alimentando a máquina: a vazão
do líquido deve ser constante e o mesmo bem homogeneizado para evitar irregularidades na
operação. Tratando líquidos a temperaturas elevadas, especialmente se de natureza coloidal,
aconselha-se alimentar inicialmente e gradualmente a máquina com água quente.
A máquina está pronta para iniciar a operação.
Atenção:
É absolutamente necessário evitar o entupimento da descarga do lodo desidratado, acidente que
provocaria a parada da máquina.
A torta que sai pode ser descarregada por gravidade diretamente numa caçamba, numa esteira
ou num transportador de rosca.
O líquido clarificado deve ser descarregado por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até
o tanque coletor.
A alimentação na máquina do líquido a ser tratado não deve ter rápidas variações quantitativas ou
qualitativas para evitar defeitos na separação e eventuais anomalias funcionais ou de processo.
3.3 - Sistema Tambor/Rosca Entupido
As eventuais causas de entupimento podem ser:
- Excessivo volume de alimentação
- Baixa velocidade diferencial entre tambor e rosca
- Quebra do pino de segurança
- Afrouxamento das correias
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
Para normalizar o funcionamento da máquina executar as seguintes operações, depois de haver
desconectado o quadro elétrico:
- Injetar água quente no tambor pelo tubo de alimentação
- Substituir o pino de segurança, se quebrado (par. 6.12)
- Retirar as correias A
- Rodar manualmente a polia B, mantendo parado o redutor R, verificar, pelos furos de descarga
da torta C, se a rosca se move livremente (Fig. 10).
- Se a rosca estiver livre, girá-la meia volta usando a polia B
- Ligar e desligar o motor principal 2-3 vezes em seguida
- Verificar que a rosca descarregue a torta presente no tambor.
Caso as operações acima não consigam liberar a rosca, desmontá-la (par. 5.2.1) solicitando
eventualmente a presença da Assistência Técnica PIERALISI.
Atenção: Não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança, forçando
o eixo de entrada do redutor, o que provocaria grave prejuízo ao mesmo
Fig. 10
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
3.4 - Lavagem com Água
Quando o processo de alimentação do fluido é interrompido para as operações normais de parada
da máquina ou para intervenções de emergência por problemas nos acessórios da planta, é
recomendável efetuar a lavagem da máquina como segue:
- Injetar água fria ou quente (ou eventualmente outro fluido indicado), dependendo da natureza e
da temperatura do produto processado, através do tubo de alimentação.
O tempo de lavagem deve ser suficiente para eliminar do interior da máquina os sólidos residuais
e o líquido clarificado.
A operação é necessária para evitar a permanência e a sucessiva fermentação do produto no
tambor, provocando a formação de cheiros desagradáveis (indesejáveis nos processos
alimentares ou similares) e mais ainda para evitar que as partes móveis fiquem coladas às partes
fixas da máquina.
Esta situação criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção de potência no motor
principal)
3.5 - Parada
A manobra de parada por qualquer motivo (término da operação ou problemas no sistema de
desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, acionando o botão de parada.
O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora aproximadamente 15
minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor e do anel líquido no interior do tambor.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
PARTE 4 - MANUTENÇÃO ORDINÁRIA PREVENTIVA
Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis aconselha-se efetuar
exatamente as operações de manutenção que seguem:
4.1 - Operações Preliminares de Controle
ATENÇÃO! Antes de efetuar as fases de manutenção da máquina certificar-se que:
- O interruptor geral de instalação elétrica central esteja desligado (posição OFF)
- O interruptor geral da máquina esteja desligado.
4.2 – Lavagem
4.2.1 – Lavagem Tambor-Rosca
- Efetuar lavagens periódicas especialmente nas paradas de operação (ao final do turno de
trabalho), através do tubo de alimentação (parágrafo 3.4);
4.2.2 – Lavagem Carcaça-Tambor
- Efetuar lavagens periódicas especialmente nas paradas de operação (ao final do turno de
trabalho), através do tubo de alimentação (parágrafo 3.4);
- Efetuar periodicamente controle dos furos de drenagem da carcaça e da parte interna,
desmontando as portinholas de inspeção laterais
Lavagem do tambor
Válvula de água
Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.
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4.3 - Transmissão
Fig. 11
- Verificar se há desgaste das correias de transmissão de rotação (Fig. 11 pos. A) e se necessário
substituí-las (par. 6.7).
- Verificar a tensão das correias e fazer a regulagem, se necessário (par. 6.16).
4.3.1 – Controle das Correias
Para controlar as correias, proceder do seguinte modo:
Fazer uma pressão “C” na metade do espaço “E” entre as polias (ver Fig. 12), a folga “fa” medida
deve ter o valor indicado na tabela abaixo.
Mod.
Carga
Desvio
Correias
C (N)
Fa (mm)
Dentada
20
5 +/- 0.5
Trapezoidal
50
12 +/- 1
Fig. 12
4.4 - Lubrificação
Observar rigorosamente as normas de lubrificação abaixo descritas:
4.4.1 - Redutor do Raspador de Sólidos
Não necessita de controles periódicos, nem reabastecimento, nem substituição do lubrificante,
pois a sua graxa é de longa duração.
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4.4.2 - Redutor Epicicloidal
O redutor epicicloidal trabalha em banho de óleo. Possui duas tampas laterais para as operações
de carga e descarga do óleo (Fig. 14). Para verificar o nível do óleo, abrir uma das tampas de
carga-descarga do óleo (mantendo-a na vertical do eixo, na posição superior, como ilustrado na
Fig. 14).
A quantidade certa de óleo é determinada pelo nível do mesmo que deve alcançar a tampa aberta
na posição indicada num dos dois quadrantes superiores.
Verificar as condições do óleo a cada 1.000 horas de operação.
A eventual presença de limalha metálica no redutor torna-se evidente pelo dispositivo magnético
na parte interna das tampas de carga e descarga do óleo. Em tal circunstância, consultar a
Assistência Técnica PIERALISI.
Esquema de posicionamento da tampa superior
1 – Posição em vertical
2 – Posição de início do transbordamento do óleo
Tampa de carga do óleo
Tampa de
descarga do óleo
Fig.. 13 - Lubrificação do redutor epicicloidal.
Óleo aconselhado:
Klubersynt UH1 6-150 ou Móbil SHC 629
Quantidade necessária: aproximadamente 2 litros
Troca de óleo:
•
Para operações intermitentes e/ou com o redutor operando com menos de 60ºC – a cada
2.000 horas.
•
Para operações contínuas (24/24) e/ou com o redutor operando entre 60 e 85ºC – a cada
1.000 horas (24/24).
•
Para operação com produtos aquecidos (acima de 70ºc) e/ou com o redutor operando
acima de 85ºC – a cada 500 horas.
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4.4.3 - Acoplamento Hidrodinâmico
O acoplamento hidrodinâmico trabalha com óleo. É provido de uma única tampa para carga e
descarga do óleo (ver Fig. 14).
O acoplamento é fornecido cheio de óleo até a marca X. Para as posteriores operações de
enchimento proceder do seguinte modo:
- Colocar o eixo do acoplamento na posição horizontal. Colocar a letra X (enchimento máx.) na
vertical, de maneira que a tampa de carga fique inclinada como indicado na Fig. 14.
- Introduzir óleo até transbordar pela tampa aberta. De vez em quando rodar o acoplamento de
modo a favorecer a saída de bolhas de ar. A quantidade de óleo a ser introduzida está indicada
abaixo.
- Atarraxar a tampa e assegurar-se que não haja vazamento. Se houver colocar na rosca um
pouco de massa vedante.
ESQUEMA DE POSICIONAMENTO DA TAMPA PARA VERIFICAÇÃO DO ENCHIMENTO
MÁXIMO DE ÓLEO (LETRA X NA POSIÇÃO VERTICAL)
Nível máximo de
enchimento
Tampa do óleo
Tampa de carga e descarga do
óleo
Fig. 14 - Lubrificação do acoplamento hidrodinâmico.
Óleo aconselhado:
ESSO ATF DEXRON III
Substituição: A primeira substituição depois de 400 horas de funcionamento e sucessivas
substituições a cada 4000 horas.
Enchimento do acoplamento
MOD.
Marca
Lt
ACOPLAMENTO
FP 600/M
X
~1
7 KSD
FP 600 RS/M
X
~1
7 KSD
FP 600 2RS/M
X
~2
9 KSD
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4.4.4 - Rolamentos do Grupo Tambor
Os rolamentos do tambor e da rosca são lubrificados com graxa. Têm dispositivos (veja Fig. 15 e
16 - pontos A) para a reposição de graxa (35g para cada ponto de lubrificação).
A.
Se a temperatura do produto é inferior á 70 ºC:
Graxa aconselhada: KLUBERSYNT UH1 14-31
Reposição de graxa: Cada 250 horas de funcionamento.
B.
Se a temperatura do produto é superior á 70 ºC:
Graxa aconselhada: KLUBERSYNTH UH1 64-62
Reposição de graxa: Cada 250 horas de funcionamento.
Fig. 15
B
C
Fig. 16
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4.4.5 - Bronzina do Raspador de Sólidos
É o mancal colocado no eixo do raspador de sólidos que é provido de um dispositivo de
lubrificação, (veja Fig. 16 - ponto B), colocado na parte externa da carcaça.
Graxa aconselhada
: Stabutherm GH 461
Reposição
: Cada 24 horas de funcionamento ou antes de cada parada.
ADVERTÊNCIA: A introdução de graxa no vão dos rolamentos é efetuada por meio de
bomba manual de pistão que é fornecida com a máquina.
ATENÇÃO! A introdução de uma excessiva quantidade de graxa deve ser evitada
porque provoca a saída da mesma através das aberturas normais da sede de trabalho,
seja com a máquina parada, e sobretudo, com a máquina funcionando. Isto suja toda a
região adjacente e as correias de transmissão, com perigo de patinagem.
4.4.6 – Rolamentos do Grupo da Rosca
Os rolamentos do grupo da rosca são lubrificados com graxa e são providos de dispositivo de
lubrificação (veja Fig. 16 - ponto C) para a reposição de graxa (35g para cada ponto de
lubrificação).
Graxa aconselhada
: Klubersynt UH1 64-1302
Reposição
: Cada 2.000 horas de funcionamento.
Graxa aconselhada para altas temperaturas (acima de 70ºC): Klubersynt UH1 64-62
Reposição
: Cada 250 horas de funcionamento.
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PARTE 5 - REGULAGEM
5.1 - Regulagem dos Parâmetros Operativos
Na separação líquido-sólido a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve
ser feita buscando-se um ajuste entre:
- Baixo conteúdo de substâncias sólidas no efluente “líquido clarificado” (alta captura de
sedimento sólido);
- Baixo conteúdo de líquido no efluente “sólido” (alta concentração do sólido).
Tais exigências de processo são influenciadas tanto por parâmetros operativos da máquina como
pelos parâmetros do processo como indicado na tabela.
A possibilidade de separação sólido-líquido é, além disso, condicionada pela formação da camada
sólida no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com
substâncias sólidas, mas, muito finas granulometricamente, pode-se ter dificuldade na formação
desta camada. Se isto acontecer é necessário intervir substituindo, por um breve período inicial de
funcionamento da máquina, o produto em alimentação por outro, se possível do mesmo tipo, com
maior granulometria.
Geralmente a camada que se forma deste modo no interior do tambor se torna consistente e
estável mesmo depois das operações de lavagem da máquina.
Junto com o decanter é fornecida uma série de anéis de regulagem, possibilitando a variação da
espessura do anel líquido no tambor.
Para variar a velocidade do tambor e a velocidade diferencial rosca-tambor, consultar a
Assistência Técnica PIERALISI.
Para aumentar a
captura dos sólidos
(clarificado melhor)
Para aumentar a
concentração dos
sólidos na substância
seca
Velocidade
do tambor
Velocidade
diferencial
roscatambor
+
-
+
-
+
+
+
-
-
+
+
-
Espessura
Vazão da
Temperatura Vazão do
do anel
alimentação do produto em floculante
líquido
alimentação
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PARTE 6 - ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO
Para um correto uso da máquina, descrevemos a seguir o esquema operativo de controle e
pesquisa da causa e da conseqüente solução para uma anomalia verificada.
ANOMALIAS
PROVÁVEIS CAUSAS - POSSÍVEIS SOLUÇÕES
6.1 – A máquina não
* Quando o operador faz todos os procedimentos para
funciona
ligação da máquina e esta não parte entre os primeiros 510 segundos, significa que houve uma intervenção no
contagiros de controle de velocidade do tambor, o que é
evidenciado por uma lâmpada vermelha no quadro elétrico.
Tal problema pode ocorrer devido:
- o tambor não está livre para rodar regularmente (ver item 6.3)
- o sensor de velocidade do tambor está quebrado ou ligado
e/ou posicionado erroneamente (ver manual contagiros).
- o contagiros está quebrado ou programado erroneamente (ver
manual contagiros).
6.2 – A máquina pára depois
* Se o decanter pára depois de 2 a 3 minutos de
de 2 a 3 minutos de
funcionamento, significa que foi interrompida a função do
funcionamento
contagiros da rosca, o que é evidenciado por uma lâmpada
vermelha no quadro elétrico. Tal problema pode ocorrer
devido:
- O pino de segurança do decanter está quebrado (ver item
6.12).
- O sensor de velocidade da rosca interna está quebrado ou
ligado e/ou posicionado erroneamente (ver manual contagiros).
- O contagiros está quebrado ou programado erroneamente
(ver manual contagiros).
6.3 – O tambor não está livre
* Rolamentos principais travados
para rodar manualmente
- Chamar Assistência Técnica PIERALISI.
* Presença de incrustações entre o tambor e a carcaça
- Lavar e drenar o interior da carcaça (item 4.2) com água,
desmontando as portinholas de inspeção.
6.4 - O conjunto tambor/rosca * Vazão excessiva na alimentação
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está entupido
* Baixa velocidade diferencial entre rosca e tambor
* Quebra do pino de segurança
* Afrouxamento das correias
* A centrífuga não funciona e o display do contagiros
mostra “0”. (Ver manual contagiros)
Executar as seguintes operações:
- Injetar água quente no tambor através do tubo de
alimentação.
- Verificar se o pino de segurança está inteiro, caso contrário,
substituí-lo (par. 6.12).
- Retirar as correias A (Fig. 17).
- Girar manualmente a polia B, segurando o rotor R, verificar,
através dos furos de descarga do desidratado C, se a rosca
está livre; se a rosca estiver livre dar uma volta nela, através da
polia B.
- Ligar e desligar o motor principal 2-3 vezes brevemente.
- Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no
tambor. No caso de não se conseguir, manualmente, liberar a
rosca, chamar Assistência Técnica PIERALISI.
ATENÇÃO! Não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e
forçando o eixo de entrada no redutor. Isto poderia provocar sérios danos ao redutor.
Fig. 17
6.5 - O raspador de sólidos
* Entupimento provocado pelo produto desidratado na
está bloqueado
câmara de lodo
- Limpar e lavar com água quente a câmara de lodo.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
* Superfície de contato da bronzina está suja
- Limpar cuidadosamente as partes acessíveis, lubrificar a
bronzina e tentar dar partida no motor. No caso de bloqueio do
raspador de sólidos, desmontar a ventola do motor, e com uma
chave, girar o eixo verificando que as pás giram.
Se com essas operações, o raspador de sólidos não
desbloquear, chamar a Assistência Técnica PIERALISI.
6.6 – Vibrações na máquina
*Uma modesta vibração é considerada normal durante as
fases de partida e parada, em decorrência da velocidade
crítica
- Nada a fazer.
* Desbalanceamento das partes rotativas causadas por
bases inadequadas
- Corrigi-las e reforçar a estrutura. Em outros casos, chamar
Assistência Técnica PIERALISI.
* Perda de elasticidade ou ruptura dos isoladores de
vibração de borracha
- Substituir os isoladores danificados.
* Imperfeita limpeza do interior do rotor
- Executar uma cuidadosa limpeza.
6.7 – Ruído nos órgãos de
* Redutor
transmissão
- Desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de
resíduos
metálicos
no
óleo
lubrificante:
proceder
a
desmontagem do redutor como ilustrado e descrito no item 6.14
e consultar a Assistência Técnica PIERALISI.
* Correias
-
Correias
frouxas
ou
gastas.
Verificar
a
tensão
e
eventualmente substituí-las (ver item 6.16).
6.8 – Velocidade do rotor
* Queda de tensão na rede elétrica de alimentação ou
muito baixa e/ou tempo de
voltagem nominal da rede inferior a do motor
partida demasiadamente
- Conferir a tensão da rede elétrica de alimentação e
longo
eventualmente tomar as providências adequadas.
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* Motor com defeito
- Consertar ou substituir o motor.
* Sujeira presa entre tambor e carcaça
- Lavar e drenar o interior da carcaça (par. 3.4).
* Falha na quantidade de óleo no acoplamento hidráulico
- Verificar a quantidade de óleo presente (item 4.4.3) e
eventualmente acrescentar a quantidade adequada.
6.9 – Excessiva absorção de
*Sujeira presa entre tambor e carcaça
energia elétrica do motor
- Lavar e drenar o interior da carcaça.
principal
6.10 – Partida
*
Quantidade
demasiadamente brusca
hidrodinâmico
excessiva
de
óleo
no
acoplamento
- Verificar a quantidade de óleo presente (par. 4.4.3) e
eventualmente retirar uma quantidade apropriada.
6.11 – O sedimento sólido não *Anel de regulagem não adequado
se separa
- Substituir o anel de regulagem (par. 6.17) por um de diâmetro
apropriado.
* Rosca desgastada
- Verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3 mm).
Consultar a Assistência Técnica PIERALISI.
*Pino de segurança quebrado
- Substituir o pino de segurança (par. 6.12)
* Usando polieletrólito, verificar se é apropriado para o
produto alimentado.
- Substituir o polieletrólito por outro de tipo adequado.
Consultar a Assistência Técnica PIERALISI.
* Não há formação de cama sólida no interior do tambor no
espaço entre o tambor e a rosca
ATENÇÃO! Intervir nas variáveis de velocidade do tambor e da rosca e na camada
líquida no interior do tambor (Par. 6). Consultar a Assistência Técnica PIERALISI.
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6.12 - Substituição do Pino de Segurança
Fig. 18 – Tirar a arruela A.
- Retirar o dispositivo de segurança B.
- Retirar o anel “ferma spina” C, eliminando os fragmentos do pino de segurança quebrado.
- Inserir um novo pino de segurança D
- Remontar o anel “ferma spina” C
- Remontar a arruela A, com o respectivo dispositivo de segurança B.
ATENÇÃO! Efetuada a operação de substituição do pino de segurança, antes de religar
o decanter centrífugo, verificar que o sistema tambor-rosca não esteja entupido. Em tal
circunstância, proceder como indicado no parágrafo 6.4
6.13 - Substituição dos Sensores de Rotações (Contagiros)
Sensor de Rotações da Rosca
Fig. 19
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Sensor Rotações Tambor
Fig. 20
A regulagem do sensor é feita do seguinte modo:
-
Posicionar inicialmente o sensor a uma distância de 3 mm (ver Fig. 20 pos. A)
-
Com a máquina em funcionamento, controlar que os valores de d.C. (duty cycle) fiquem
entre 49-51, seja para o tambor, seja para a rosca interna. Para valores inferiores a 49,
distanciar o sensor. Para valores maiores, aproximá-lo. Pode haver uma oscilação de +/0,5 mm referente a distância de 3 mm posicionado anteriormente (ver manual de
contagiros).
6.14 – Substituição do Redutor
ATENÇÃO! Antes de executar a manutenção do equipamento, certificar-se que:
- O interruptor geral de instalação elétrica central esteja desligado (posição OFF).
- O interruptor geral da máquina esteja desligado
6.14.1 – Desmontagem do Redutor
Fig. 21 - Desatarraxar os parafusos A.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
Entre o carter e a carcaça, na parte inferior, há dobradiças. Colocar o carter no chão,
delicadamente, para facilitar as sucessivas operações, desmontá-lo e afastá-lo do local.
Fig. 22 - Afrouxar a porca A e retirar o sensor de contagiros. Remover o braço do contagiros B,
desatarraxando o parafuso C.
Fig. 23 - Afrouxar o parafuso A e a tensão da correia usando o tensor de correias B. Remover a
correia.
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Fig. 24 - Desatarraxar os parafusos A. Retirar o redutor, atarraxando os 2 parafusos de extração B
nos furos feitos expressa e diametralmente opostos (tamanho M8 x 30).
Fig. 25 - Retirar completamente o redutor usando um cavalete.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
6.14.2 – Montagem do Redutor
Fig. 26 - Introduzir o semi-eixo do redutor no tambor. Colocar o redutor no suporte por intermédio
dos pinos de referência A. Atarraxar os parafusos B.
Fig. 27 - Rodar o redutor manualmente. Verificar, com um comparador micrométrico A, que a
excentricidade do redutor não seja maior do que 0,025 na posição indicada.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
Fig. 28 - Colocar as correias. Regular a tensão pelo esticador B. Apertar os parafusos A.
Fig. 29 - Montar o braço do contagiros B, atarraxando os parafusos C. Montar o sensor
contagiros, apertando a porca A.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
6.15 – Regulagem das Correias de Transmissão
Para regulagem das correias de transmissão (lado da rosca), proceder do seguinte modo:
-
Afrouxar os parafusos A
-
Mediante o esticador de correias B, conseguir o tensionamento correto da correia, obtido
quando após uma pressão “C” na metade do espaço “E” entre as polias, a folga “fa”
medida deve ter o valor indicado na tabela abaixo.
Para regulagem das correias de transmissão (lado do tambor), proceder do seguinte modo:
-
Afrouxar as porcas G do contra flange do motor
-
Afrouxar a porca H do esticador de correias L
-
Mediante a porca de registro P, regular a altura da placa motor até alcançar a tensão
correta das correias, obtida quando após uma pressão “C” na metade do espaço “E” entre
as polias, a folga “fa” medida deve ter o valor indicado na tabela abaixo
-
Atarraxar a porca H do esticador de correia L
-
Atarraxar as porcas G do contra flange do motor
Fig. 30
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
6.16 – Substituição das Correias de Transmissão
Para substituição das correias de transmissão (lado da rosca), proceder do seguinte modo:
-
Afrouxar os parafusos A
-
Afrouxar o esticador de correias B
-
Tirar as correias e substituí-las
-
Regular as correias como descrito no item 6.15
Para substituição das correias de transmissão (lado do tambor), proceder do seguinte modo :
-
Afrouxar os parafusos R e retirar o tubo de alimentação S
-
Afrouxar as porcas G do flange do motor
-
Afrouxar as porcas H e P do esticador de correias L
-
Tirar as correias e substituí-las
-
Apertar os parafusos R
-
Regular as correias como descrito no item 6.15
Fig. 31
39
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
6.17 - Substituição do Anel de Regulagem
Fig. 32
- Tirar a porta A, desatarraxando os parafusos B
- Liberar o anel de travamento D, afrouxando os parafusos E
- Desatarraxar os parafusos F
- Tirar o setor G do anel de regulagem
- Para a montagem de um novo anel, seguir inversamente as operações acima indicadas.
CUIDADO COM AS GUARNIÇÕES C
40
CAPACIDADE
Vazão x Conc.
8,00
7,50
7,00
6,50
6,00
5,50
5,00
Baby 1
Baby 2
Major 1
Major 2
m³/h
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
% s.s.
7,0%
8,0%
9,0%
10,0%
11,0%
Vazão x Concentração
42,50
40,00
37,50
35,00
32,50
30,00
27,50
m³/h
25,00
Major 3
Jumbo 1
Jumbo 2
Jumbo 3
Jumbo 4
22,50
20,00
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
10,0%
11,0%
% s.s.
Nota: As vazões máximas acima são informativas e podem variar caso a caso. Consulte
um técnico da Pieralisi sobre as características específicas de sua instalação.
PLANO DE MANUTENÇÃO
DECANTERS PIERALISI
A CADA 8.000 HORAS OU NO MÁXIMO A CADA 2 ANOS DE OPERAÇÃO.**
Troca do conjunto de retentores e o’rings do conjunto tambor/rosca.
Avaliação dos rolamentos do conjunto tambor/rosca e eventual troca destes.
Troca das correias.
Avaliação da folga do braço do raspador de lodo e eventual troca da bucha e luva.
Verificação da presença de limalha no óleo do redutor*.
Verificação do desgaste das aletas e do distribuidor da rosca transportadora.
Verificação do desgaste das buchas de descarga de sólidos e demais partes do tambor.
A CADA 16.000 HORAS OU NO MÁXIMO A CADA 4 ANOS DE OPERAÇÃO.**
Troca dos rolamentos do conjunto tambor/rosca.
Troca dos retentores e rolamentos do conjunto do raspador e do conjunto da transmissão.
Troca da bucha e luva do raspador do lodo.
A CADA 24.000 HORAS OU NO MÁXIMO A CADA 6 ANOS DE OPERAÇÃO.**
Troca dos rolamentos e retentores do redutor.
*
Verificar a cada 1.000 horas de operação e na troca de óleo recomendada no manual.
** Os tempos acima são estimados e podem variar de instalação para instalação em função das condições
operacionais (vazão, concentração de sólidos, temperatura de operação, freqüência de lubrificação,
realização de preventivas, etc.). Sempre consulte a Pieralisi para estimar o melhor plano para as suas
condições operacionais.
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
7 -
LISTAS DAS PEÇAS DE REPOSIÇÃO
TAB. 1 - CARCAÇA
42
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TAB 1 - CARCAÇA
Ref.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
12
12
13
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
40
40
41
41
42
42
43
Código
670351
215385085
667002
215189315
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215383109
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519011
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212132163
212132232
212132232
670105
Qtde
1
6
1
18
1
6
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
1
1
1
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2
4
2
1
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2
1
2
1
1
2
4
16
2
2
2
1
1
1
2
3
2
3
2
Denominação
Cárter
Parafuso
Suporte
Parafuso
Indicador
Parafuso
Portinhola
Placa de alimentação
Tubo
Lubrificador
Cabeçote dos sólidos
Corpo L 690
Corpo L 990
Corpo L 1.290
Placa
Placa
Cabeçote dos líquidos
Gaxeta
Portinhola
Braçadeira
Puxador
Gaxeta
Parafuso
Descarga
Gaxeta
Parafuso
Alça
Parafuso
Parafuso
Canaleta
Parafuso
Arruela
Suporte Sensor
Parafuso
Sensor
Carter
Parafuso de ajuste
Porca
Parafuso
Arruela
Arruela elástica
Parafuso
Placa
Placa
Placa
Parafuso
Parafuso
Bico da mangueira
Encaixe da mangueira
Coluna
43
Note
FP 600/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600/M
FP600 RS/M e FP600 2RS/M
FP 600/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
44
45
46
46
47
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
57
57
58
59
59
60
60
61
61
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215385063
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4
4
4
4
4
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2
2
4
4
2
1
1
1
24
2
4
2
4
6
12
Descarga
Parafuso
Amortecedor de vibração
Amortecedor de vibração
Placa
Placa
Arruela elástica
Parafuso
Banco
Pino
Arruela
Porca
Parafuso
Arruela elástica
Portinhola
Canaleta
Canaleta
Canaleta
Parafuso
Gaxeta
Gaxeta
Portinhola
Portinhola
Parafuso
Parafuso
44
FP 600/M
FP600 RS/M e FP600 2RS/M
FP 600/M
FP 600 RS/M e FP 600 2RS/M
FP 600/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB. 2 - TRANSMISSÃO
TAB 2 - TRANSMISSÃO
Ref.
Código
Qtde
1
213310171
1
2
670163
1
3
215315085
10
4
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8
6
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1
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9
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1
10
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1
11
213300170
1
12
670128
1
13
670313
1
Denominação
Lubrificador
Suporte
Parafuso
Mancal
Parafuso
Chaveta
Anel de ruptura
Gaxeta
Anel
Rolamento
Lubrificador
Tubo
Suporte
45
Note
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
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215531016
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4
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1
1
1
1
3
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6
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4
1
1
1
1
1
1
8
1
1
4
4
4
1
1
2
1
1
2
Arruela elástica
Parafuso
Disco para graxa
Distanciador
Polia
Arruela
Virola
Correias
SPA1632
Arruela
Parafuso
Arruela
Arruela elástica
Parafuso
Porca
Parafuso
Carter
Embreagem
Mancal
Motor
Embreagem
Polia
Parafuso
Mancal
Motor
Parafuso
Arruela elástica
Arruela
Mancal
Parafuso de ajuste
Parafuso
Proteção
Disco contagiros
Parafuso de ajuste
46
214.180.173
SPA1657
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600/M – FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600 2RS/M
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 3 - TAMBOR
Ref.
1
2
2
2
3
4
4
4
5
5
Código
660010
215315086
215315086
215315086
660013
660359
660359
660359
667029
667029
Qtde
1
12
24
36
1
3
4
5
1
2
Denominação
Cone
Parafuso
Parafuso
Parafuso
Cilindro
Pino
Pino
Pino
Cilindro
Cilindro
47
Note
FP 600/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 4 - ROSCA
Ref.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
12
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Código
214731200
213411452
660018
213411450
214281001
660006
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Qtde
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
4
1
2
8
1
1
1
1
1
1
1
Denominação
Anel
Gaxeta
Suporte
Gaxeta
Rolamento
Arruela
Anel de ruptura
Gaxeta
Mancal
Gaxeta
Gaxeta
Rosca L. 854
Rosca L. 1.154
Rosca L. 1.454
Gaxeta
Tampa
Tampa
Parafuso
Suporte
Pino
Parafuso
Rolamento
Gaxeta
Mancal
Gaxeta
Anel
Gaxeta
Parafuso de ajuste
48
Note
FP 600/M
FP 600 RS/M
FP 600 2RS/M
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 5 - TUBO DE ALIMENTAÇÃO
Ref.
1
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Código
212715001
212709007
217200063
660281
213460040
506032
212124017
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213400169
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217510801
660320
213400059
Qtde
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
Denominação
Tubo
Tubo para alimentos
Braçadeira
Bico de mangueira
Gaxeta
Tubo interno
Virola
Virola
Gaxeta
Distanciador
Tampa
Tubo
Gaxeta
49
Note
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 6 - RASPADOR DE LODO
TAB 6 - RASPADOR DE LODO
Ref.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Código
215383033
215383059
305096
667100
667021
214710470
214204504
667019
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217100014
667184
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212444008N
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670162
Qtde
5
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2
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1
1
1
1
1
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2
1
1
4
1
1
1
1
1
1
4
1
1
2
2
Denominação
Parafuso
Parafuso
Arruela
Pinhão
Flange
Anel de ruptura
Rolamento
Suporte
Chaveta
Parafuso
Chaveta
Motoredutor
Parafuso
Parafuso
Eixo
Junta
Corrente
Corrente
Mancal
Cabo engraxado
Parafuso
Suporte
Anel raspador
Parafuso
Arruela
50
Note
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 7 - DESCARGA DE LÍQUIDOS
51
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 7 - DESCARGA DE LÍQUIDOS
Ref.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Código
517012
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215118040
506003
215315035
215313035
213400142
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215315059
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670303
660358
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214310070
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215315061
670306
214208615
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213300170
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660501
215385035
Qtde
1
12
12
1
8
4
1
1
3
1
1
2
1
4
1
1
8
4
1
1
1
1
1
8
1
1
1
1
1
8
Denominação
Suporte
Parafuso
Parafuso
Anel
Parafuso
Parafuso
Gaxeta
Tampa
Parafuso
Disco expulsor graxa
Tampa retentora de graxa
Parafuso
Polia
Pino
Virola
Arruela
Parafuso
Parafuso
Tampa
Rolamento
Gaxeta
Mancal
Tampa
Parafuso
Labirinto
Anel
Engraxador
Tubo
Polia
Parafuso
52
Note
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 8 - REDUÇÃO E TRANSMISSÃO
53
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 8 - REDUÇÃO E TRANSMISSÃO
Ref.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
Código
660570
660560
213400058
213411063
660118
660536
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660566
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215734040
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215531010
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215511012
215383109
215383104
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215531010
215383237
215383064
660474
660466
215736045
218429035
215383087
216730815
660068
660551
215383084
660280
660279
Qtde
1
1
1
1
1
1
16
2
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
2
1
1
4
4
1
1
1
4
1
3
4
4
1
1
1
1
1
1
4
1
2
1
2
1
1
Denominação
Redutor
Sistema de segurança
Anel
Retentor
Flange com prolongador
Suporte da polia
Parafuso
Rolamento
Distanciador
Cruzeta
Came
Flange com prolongador
Pino de segurança
Bucha
Chaveta
Eixo
Anel
Anel de pressão
Anel de pressão
Rolamento
Distanciador
Anel de pressão
Polia
Correia dentada 420 H100
Anel de pressão
Rolamento
Chaveta
Eixo
Porca
Arruela
Polia dentada
Suporte
Suporte do sensor
Arruela
Parafuso
Parafuso
Parafuso
Arruela
Parafuso
Parafuso
Tirante
Flange com prolongador
Chaveta
Sensor
Parafuso
Correia dentada 360 H100
Arruela
Polia dentada
Parafuso
Guarnição
Tampa magnética
54
Note
660476-atual
P I E RAL I S I
S É RI E F P 6 0 0
Manual de Montagem, Operação e Manutenção
TAB 9 - ACESSÓRIOS
Ref.
Código
Qtde
Denominação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
601000
660126
216730815
216730835
214180136
217200072
217200058
217200030
316131002
316130001
009305135
316300016
1
10
1
1
3
2
6
2
1
1
1
1
Caixa de ferramentas
Pino de segurança
Correia (360 H100)
Correia (420 H100)
Correia (SPA 1632)
Braçadeira (62-75)
Braçadeira (44-58)
Braçadeira (21-30)
Óleo para redutor (3 kg)
Óleo para acoplamento hidrodinâmico (1 kg)
Graxa para rolamento (0,4 kg)
Graxa para raspador de lodo (1 kg)
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Note
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DICAS OPERACIONAIS
PARTIDA
1. Preparar a solução de polímero de acordo com a concentração desejada.
2. Ligar o motor do raspador de lodo.
3. Ligar o motor principal do decanter.
4. Ligar o motor da rosca ou esteira transportadora de torta (se houver).
5. após 3 minutos, ligar a bomba de polímero e a bomba de lodo.
PARADA
1. Desligar a bomba de lodo e a de polímero.
2. Abrir a válvula de água para limpeza. Manter uma vazão entre 10 e 50% da vazão nominal
(A definir durante a partida)
3. Desligar o decanter 10-20 minutos após a abertura da válvula de água.
4. Desligar a válvula água quando a rotação estiver entre: 400 rpm para FP 500, 350 rpm para
FP 600 e 300 rpm para Jumbo, ou quando começar a cair água pela descarga de sólidos, o
que primeiro ocorrer.
LUBRIFICAÇÃO
1. Raspador de lodo deve ser engraxado a cada 24 horas.
2. Rolamentos do tambor devem ser engraxados a cada 250 horas.
3. Rolamentos da rosca devem ser engraxados a cada 250 ou 2.000 horas dependendo
da graxa e do modelo da centrífuga.
4. O óleo do acoplamento deve ser trocado a primeira vez com 400 horas de operação
e depois a cada 4.000 horas.
5. O óleo do redutor deve ser trocado a cada 2.000 horas de operação, a cada 1.000
horas deve-se verificar o estado do óleo, verificando se existe a presença de limalha
no imã do plug. Os redutores das máquinas da serie FP 500 (Baby) são engraxados a
cada 360 horas.
6. Rolamentos do roto variador são engraxados a cada 250 horas de operação.
LIMPEZA E CUIDADOS GERAIS
1. Durante a parada é aconselhável que saia água a vontade pela descarga de sólidos de
modo a lavar a câmara de descarga de sólidos evitando o desgaste prematura da
bucha e da luva do raspador de lodo. Caso a saída de água por este local seja
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indesejada, favor proceder com limpezas manuais nesta região. Sugerimos uma
vistoria e eventual limpeza a cada 250 horas, juntamente com o engraxe dos
rolamentos. Intervalos maiores ou menores podem ser necessários dependendo do
caso.
2. Nas paradas programadas, para engraxe ou em intervalos definidos pelo usuário,
verifique se existe acúmulo de sólidos nas diversas câmaras do equipamento. Abra as
portas de inspeção e verifique. Caso exista acúmulo de sólidos faça a limpeza com
água. Verifique se existe acúmulo de sólidos entre a carcaça e o tambor, se estiver
ocorrendo faça a limpeza e observe se tem desgaste acentuado do tambor, se
necessário diminua o intervalo entre as limpezas. Dê especial atenção a acúmulo de
sólidos na câmara e anticâmara no lado da descarga de líquidos.
3. Sempre que possível (nas paradas programadas ou para engraxe) faça uma inspeção
visual dos bocais de descarga de sólidos. Caso exista um desgaste acentuado das
buchas contate a Pieralisi, caso alguma bucha tenha se perdido contate
imediatamente a Pieralisi.
4. Sempre que possível (nas paradas programadas ou para engraxe) verifique pelos
bocais de descarga de sólidos o final da rosca transportadora, se existir desgaste
acentuado entre em contato com a Pieralisi.
5. A cada 1.000 horas verifique se existe a presença de limalha no redutor (ver
lubrificação).
6. Caso a vibração atinja 15 mm/séc entre em contato com a Pieralisi.
7. Sempre que possível (nas paradas programadas ou para engraxe) verifique se existe
jogo no braço do raspador de lodo, pode ser sinal de desgaste.
8. Realize manutenções periódicas a cada 8.000 horas ou 1 ano de operação, consulte a
Pieralisi sobre as peças necessárias.
9. Sempre que possível (nas paradas programadas ou para engraxe) retire o tubo de
alimentação e verifique se existe algum dsgaste.
10. Faça o engraxe dos rolamentos dos motores conforme indicação do fabricante.
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Quando ocorrer a quebra de pino de segurança não faça apenas a substituição e coloque a
máquina em operação, verifique primeiro se esta está entupida e faça a limpeza, verifique as
correias, verifique o redutor, etc.
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