NOTAS ESPAÑOLISMOS Y MEXICANISIMOS: HACIA UN DICCIONARIO INTERNACIONAL DE LA LENGUA ESPAÑOLA A Juan M . Lope Blanch ANTECEDENTES E l c o n t e n i d o de la palabra españolismo i m p l i c a esencialmente u n p l a n t e a m i e n t o l i n g ü í s t i c o , sobre t o d o c u a n d o se hace referencia c o n ella a los usos de la l e n g u a e s p a ñ o l a e s p e c í f i c o s de E s p a ñ a . Sin embargo, n o se p u e d e n soslayar o í r o s aspectos que se mezclan, m á s allá de l o p r o p i a m e n t e l i n g ü í s t i c o , en l £ p r o p o s i c i ó n que desarrollaré m á s adelante. E n este sentido, el valor connotativo d e l vocablo españolismo se relaciona c o n hechos pol í ticos, e c o n ó m i c o s e i d e o l ó gicos. N o los trataré in extenso en esta o c a s i ó n , p e r o considero necesario r e f e r i r m e a ellos —así sea brevemente— c o n el p r o p ó s i t o de ubicarlos para acotar, en t o d o caso, ese t i p o de problemas en m i argumentación!. > P P Desde el siglo pasado, tras la i n d e p e n d e n c i a de los p a í s e s hispanohablantes de A m é r i c a , se p e n s ó en la posibilidad de que en cada p a í s s u m i e r a u n a l e n g u a nacional derivada del e s p a ñ o l . Ya desde 1837 el argentino A l b e r d i consideraba insensato p e d i r p e r m i s o a Esp a ñ a para saber c ó m o se d e b í a hablar: "Los americanos, pues, que en p u n t o a la l e g i t i m i d a d del estilo invocan la s a n c i ó n e s p a ñ o l a , desp o j a n a la patria de u n a faz de su s o b e r a n í a : c o m e t e n u n a especie de 1 La presente investigación f o r m a parte del proyecto "Difusión I n t e r n a c i o n a l d e l E s p a ñ o l p o r R a d i o , T e l e v i s i ó n y Prensa" ( D I E S - R T P ) , cuya c o o r d i n a c i ó n gener a l e s t á b a j o m i r e s p o n s a b i l i d a d . H e d a d o noticias de esto e n " E l l e n g u a j e de la r a d i o y la t e l e v i s i ó n : p r i m e r a s n o t i c i a s " , IIEncuentro de Lingüistas de España y México, Salamanca, 25-30 de noviembre de 1991, J u n t a d e Castilla y L e ó n - U n i v e r s i d a d d e Salam a n c a , 1994, p p . 101-117. E n D I E S - R T P p a r t i c i p a n a c t u a l m e n t e 27 u n i v e r s i d a d e s d e 18 p a í s e s , i n c l u s o d e los E E . U U . , Suecia y J a p ó n . —Este t e x t o se p r e s e n t ó c o m o p o n e n c i a e n el X I I I C o n g r e s o de la A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l de Hispanistas, M a d r i d , j u n i o de 1998. L a p r e s e n t e v e r s i ó n h a sido c o r r e g i d a y m o d i f i c a d a . NBFH, XLV7 (1998), n ú m . 2, 395-406 RAÚLÁVHA 396 NKFH, XLVI alta t r a i c i ó n " 2 . Sin embargo, este h e c h o p o l í t i c o c e d i ó su lugar a otros planteamientos que veían en la l e n g u a u n a h e r e n c i a compartida, a c o n d i c i ó n de que se desarrollara entre todos, en i g u a l d a d de circunstancias. A p a r t i r de esto, se p a s ó a u n a etapa de convergencia lingüística que se m a n t i e n e hasta nuestros d í a s 3 . A c t u a l m e n t e la lengua e s p a ñ o l a cubre el espacio m u n d i a l a través de la televisión, la radio y la I n t e r n e t . L a r e d e l e c t r ó n i c a - l a W W W o M M M , M a l l a M u n d i a l Mayor, c o m o p r o p u s o u n colega esp a ñ o l d e l I n s t i t u t o C e r v a n t e s - p e r m i t e n o s ó l o leer textos, sino i n cluso escuchar estaciones de radio en e s p a ñ o l en cualquier lugar del m u n d o . Por eso quienes utilizan esos medios se p r e o c u p a n —por lo menos en A m é r i c a - p o r utilizar u n e s p a ñ o l i n t e r n a c i o n a l , que sea c o m p r e n d i d o p o r el mayor n ú m e r o de personas. Las discusiones sobre q u é palabra usar se d a n constantemente en los medios de com u n i c a c i ó n masiva, sobre todo cuando los colaboradores son personas que p r o v i e n e n de distintos p a í s e s h i s p á n i c o s . H e sabido de las controversias y la b ú s q u e d a de consensos que se dan, entre otros casos en los noticieros Eco v C N N en español- e incluso en Discovery C h a n n e l c u a n d o se requiere traducir los programas a esta lengua Las decisiones que se t o m a n en esos medios t i e n e n n o sólo repercusiones lingüísticas sino t a m b i é n e c o n ó m i c a s , pues se relacionan c o n la mayor o m e n o r a c e p t a c i ó n y venta de los programas L o antes expuesto es fuente - d e m a n e r a i n e v i t a b l e - de hechos inconscientes o i d e o l ó g i c o s que se muestran en las actitudes, de sobra conocidas, de quienes consideran que su f o r m a de hablar - s u dial e c t o - es m e j o r que la de los d e m á s ; o que piensan que en u n determ i n a d o p a í s se habla el m e j o r e s p a ñ o l d e l m u n d o . La lengua e s p a ñ o l a se cultiva y se utiliza adecuadamente en toda la c o m u n i d a d h i s p á n i c a , y n o es p r o p i e d a d de n i n g ú n p a í s . C o m o dice el e s p a ñ o l G r e g o r i o Salvador "en E s p a ñ a debemos empezar a a d q u i r i r conciencia de que, en t o d o lo que a ella [la l e n g u a ] se refiera debemos escuchar las voces de los otros c o p r o p i e t a r i o s " ! Es la lengua e s p a ñ o l a la que nos u n e y nos abarca n o s ó l o a las naciones h i s p á n i c a s sino t a m b i é n a las regiones de otros p a í s e s d o n d e se habla nuestra lengua. 2 Apud G U I L L E R M O L . C U I T A R T E , " D e l e s p a ñ o l d e E s p a ñ a al e s p a ñ o l d e veinte nac i o n e s : la i n t e g r a c i ó n de A m é r i c a al c o n c e p t o d e v e i n t e n a c i o n e s " , e n El español de América. Actas del III Congreso Internacional sobre El español de América, Valladolid, 3a9 de julio de 1989, J u n t a de Castilla y L e ó n , Salamanca, 1 9 9 1 , p . 78. V é a s e u n a e x p o s i c i ó n d e t a l l a d a e n el art. c i t a d o de G U I T A R T E . Lengua española y lenguas de España, 3 a e d . , A r i e l , B a r c e l o n a , 1990, p . 125. V é a s e t a m b i é n l o q u e d i c e M A N U E L A L V A R e n el m i s m o s e n t i d o , e n " P r o l e g ó m e n o s a u n a s l e c c i o n e s s o b r e las lenguas de E s p a ñ a " , e n Lenguas peninsulares y proyección hispánica, F u n d a c i ó n F r i e d r i c h E b e r t , M a d r i d , 1986, p p . 13-14. 3 4 NRFH, XLVI ESPAÑOLISMOS Y MEXICANISIMOS 397 EL REGIONALISMO LINGÜÍSTICO El c o n c e p t o de regionalismo h a sido tratado, entre otros investigadores, p o r J o s é Pedro R o ñ a 5 , q u i e n c o m e n t a las ideas al respecto de A m b r o s i o Rabanales 6 y precisa algunos aspectos m e t o d o l ó g i c o s d e l trabajo d e l lingüista c h i l e n o . U n regionalismo, dice R o ñ a , tiene c o m o a t r i b u t o esencial el de ser "algo peculiar a u n a r e g i ó n , distinto de otras regiones". A p a r t i r de eso R o ñ a s e ñ a l a —como es evidente— que puede haber varios tipos de regionalismos: f o n é t i c o s , sintácticos, l é x i c o s o s e m á n t i c o s . A d e m á s , esos regionalismos p u e d e n cor r e s p o n d e r —en l a d i m e n s i ó n d e l diasistema— a variantes en el eje h i s t ó r i c o , g e o g r á f i c o y social, e incluso e n el fásico o de registro, cor r e s p o n d i e n t e a u n a situación comunicativa. E l regionalismo stricto sensu - p a r a d e c i r l o c o n el t é r m i n o que u t i l i z a n R o ñ a y R a b a n a l e s - , es el que se presenta exclusivamente e n u n a r e g i ó n —o e n u n dialecto— A , y n o o c u r r e e n otra. Esto se puede expresar a s í 7 : (1) A (x) ~ B (y) en d o n d e A y B son - s i se considera ú n i c a m e n t e l a variación diatópica, de acuerdo c o n el p r o p ó s i t o de este a r t í c u l o - regiones diferentes. E n la p r i m e r a de ellas se presenta e l h e c h o l i n g ü í s t i c o x, que corresponde, e n la segunda, a y. Por otra parte, e n l o q u e respecta a u n a r e g i ó n tan extensa c o m o la A m é r i c a hispanohablante, es difícil demostrar la existencia de americanismos —formas que se usen e n t o d a A m é r i c a y que n o se e m p l e e n e n n i n g ú n lugar de E s p a ñ a . P o r eso R o ñ a considera que "se h a abusado m u c h í s i m o d e l t é r m i n o americanismo, incluso e n obras m u y serias, y a u n e n e l Diccionario de la Real Academia Española". Y a ñ a d e que, " e n efecto, se suele c o n f u n d i r e l c o n c e p t o de american i s m o c o n el de regionalismo de cierta parte de A m é r i c a " 8 . Y si n o hay u n s ó l o f e n ó m e n o q u e c u b r a a t o d a A m é r i c a , es m e j o r —dice R o ñ a — "que reflexionemos y n o hablemos m á s de « a m e r i c a n i s m o s » " ( p . 148), sino de chilenismos, mexicanismos o cubanismos. Lo hablar mente resulta q u e , e n cambio, n o dice R o ñ a , es q u e t a m b i é n d e b e r í a m o s cíe españolismos, de formas l ingüí sticas que se u t i l i z a n únicae n E s p a ñ a . T a l vez n o era tan i m p e r i o s o e n esos a ñ o s como e n la actualidad, c o n el gran desarrollo de l a c o m u n i c a c i ó n Cf. su art. " ¿ Q u é es u n a m e r i c a n i s m o ? " , e n El simposio de México, enero de 1968. informes y comunicaciones, U N A M , M é x i c o , 1969, p p . 135-148. 6 Introducción al estudio del español de Chile, I n s t i t u t o d e F i l o l o g í a d e la U n i v e r s i d a d d e C h i l e , Santiago, 1953. 7 V é a s e , p a r a é s t a y otras clases d e r e l a c i o n e s l é x i c a s , m i a r t . " V a r i a c i ó n l é x i c a : c o n n o t a c i ó n , d e n o t a c i ó n , a u t o r r e g u l a c i ó n " , ALM, 35 ( 1 9 9 7 ) , 77-102. 8 A r t . c i t . , p . 145. 5 Actas, RAÚL ÁVILA 398 NKFH, XLVI masiva. Por m i parte, lo he p l a n t e a d o en ocasiones anteriores 9 , y tuve la o p o r t u n i d a d de p r o p o n é r s e l o a M a n u e l Alvar en 1990, c u a n d o era d i r e c t o r de la Real A c a d e m i a E s p a ñ o l a 1 0 . Alvar - c o m o era de esperarse— estuvo de acuerdo c o n la idea y p r o p u s o que, para empezar, se recogieran los e s p a ñ o l i s m o s desde A m é r i c a o, m á s e s p e c í f i c a m e n t e , desde M é x i c o 1 1 . Por supuesto, la idea n o es s ó l o m í a . La h a n p r o m o v i d o , entre otros, Belisario Betancur, y t a m b i é n la h a h e c h o suya J u a n Gossain 1 2 . Por otra parte, J u a n M . L o p e B l a n c h 1 3 , a p a r t i r de u n a revisión de DRAE, ha expuesto asimismo la necesidad de i n d i c a r los e s p a ñ o l i s m o s . ESPAÑOLISMOS Y MEXICANISMOS Frente a la i m p o s i b i l i d a d de d e c i d i r q u é es u n americanismo, es m á s razonable, en c a m b i o —como p r o p o n í a R o ñ a - , comparar los usos de dos regiones o p a í s e s , c o m o E s p a ñ a y M é x i c o . Cabe s e ñ a l a r que incluso en esta s i t u a c i ó n n o se p u e d e tener la certeza de que u n fen ó m e n o ocurra en toda la e x t e n s i ó n de cada país. Pensemos, p o r e j e m p l o , que la d i f e r e n c i a c i ó n entre z y s n o se da en toda E s p a ñ a ; y que n o t o d o M é x i c o p r o n u n c i a la 5 implosiva. N o obstante, es razonable considerar la n o r m a culta de cada p a í s c o m o la m á s estable y d i f u n d i d a . Por lo m i s m o , para evitar las posibles variaciones diasistem á t i c a s , me limitaré al nivel culto y, d e n t r o de éste, al l é x i c o . 9 L o h i c e e n m i art. " L a l e n g u a e s p a ñ o l a e n e l p r i m e r 92 y el q u i n t o 98", El español en América. Actas del IV Congreso Internacional de El español en América. Santiago de Chile, 7 al 11 de diciembre de 1992, P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d C a t ó l i c a de C h i l e , S a n t i a g o , 1995, t. 1, p . 493 y n . T a m b i é n m e r e f e r í a e s p a ñ o l i s m o s ( i b e r i s m o s o p e n i n s u l a r i s m o s ) e n " L a l e n g u a e s p a ñ o l a e n A m é r i c a c i n c o siglos d e s p u é s " , Estudios Sociológicos ( M é x i c o ) , 1992, n ú m . 30, p . 690. P r e v i a m e n t e expuse la i d e a e n la mesa r e d o n d a " P o l í t i c a l i n g ü í s t i c a : v i s i ó n d e l e s p a ñ o l desde M é x i c o y A m é r i c a " , M e s a r e d o n d a sobre e l E s p a ñ o l de A m é r i c a , Casa d e las A m é r i c a s , L a H a b a n a , C u b a , 15 de m a y o de 1989. 1 0 O c u r r i ó e n u n a r e u n i ó n q u e t u v o l u g a r e n E l C o l e g i o de M é x i c o e n e n e r o de 1990, y e n la q u e p a r t i c i p a r o n , j u n t o c o n A l v a r , varios m i e m b r o s de la A c a d e m i a Mexicana. 1 1 L a s u g e r e n c i a tiene s e n t i d o , a s í q u i e r o i n t e r p r e t a r las palabras de A l v a r , e n la m e d i d a e n q u e los h a b l a n t e s d e u n d i a l e c t o son, n o r m a l m e n t e , i n c o n s c i e n t e s de sus p r o p i a s p e c u l i a r i d a d e s . 1 2 J. GOSSAIN, d i r e c t o r d e noticias de R C N , C o l o m b i a , la e x p u s o e n " L a l e n g u a e s p a ñ o l a y los m e d i o s audiovisuales", Actas del Congreso de la lengua española, Sevilla, 7 al 10 de octubre de 1992, I n s t i t u t o Cervantes, M a d r i d , 1994, p . " l 6 9 . Gossain r e f i e r e q u e e n u n a r e u n i ó n i n f o r m a l B e t a n c u r , ex p r e s i d e n t e de C o l o m b i a , e x i g i ó q u e e n el d i c c i o n a r i o se s e ñ a l e n los e s p a ñ o l i s m o s " c u a n d o se trate de palabras q u e s ó l o se e m p l e a n e n E s p a ñ a " . B e t a n c u r r e t o m ó el p l a n t e a m i e n t o y l o e x p u s o e n la s e s i ó n de c l a u s u r a d e l Primer Congreso Internacional de la Lengua Española: la lengua y los medios de comunicación, Zacatecas, M é x i c o , 7 al 11 d e a b r i l d e 1997. 13 ''Americanismo f r e n t e a españolismo l i n g ü í s t i c o s " , NKFH, 42 ( 1 9 9 5 ) , 433-440. NRFH, ESPAÑOLISMOS Y MEXICANISMOS XLVI 399 Comparativamente, e s p a ñ o l i s m o s y mexicanismos c o r r e s p o n d e n a la e x p r e s i ó n (1) antes explicada, y que ejemplifico a c o n t i n u a c i ó n : Es (batata) ~ Mx (camote) en d o n d e ¿«tato, que se usa en E s p a ñ a (DRAE™, s.v., 4 a a c e p c i ó n ) , cor r e s p o n d e o equivale a camote, que se emplea en M é x i c o (DEUM15, s.v.). Esta clase de o p o s i c i ó n , en la que se presenta ú n i c a m e n t e u n a diferencia connotativa entre los dos t é r m i n o s es la que m á s se ha est u d i a d o en las comparaciones d i a t ó p i c a s , y de este tipo son los casos m á s a b u n d a n t e s 1 6 . Son e s p a ñ o l i s m o s desde el p u n t o de vista comparativo en el que me baso 1 7 palabras c o m o ordenador (DRAE, s.v., 4 a acepc i ó n ) , billete (DRAE, acs. 1 a 4; en M é x i c o sólo se usa la ac. 5: billete de banco), bragas dor (DRAE, DEUM- (DRAE, s.v., I a a c ) , jersey (DRAE, s.v., ú n i c a ac.) o baña- s.v., 3 ac.). Los mexicanismos correspondientes - v é a s e el a son, respectivamente, computadora, boleto, pantaletas, suétery tra- je de baño, t é r m i n o s que - d e p a s o - son m á s generales en el e s p a ñ o l , c o n la e x c e p c i ó n de pantaletas, cuyo s i n ó n i m o m á s usual en los p a í s e s h i s p á n i c o s es calzón(es). M á s allá de esta clase de v a r i a c i ó n u n i d i m e n s i o n a l 1 8 , los subsistemas l é x i c o s presentan o t r a clase de relaciones, tanto connotativas c o m o denotativas 1 9 . Hay casos en los que la r e l a c i ó n entre los vocablos i m p l i c a , d e n t r o de u n o de los dialectos, u n a o p o s i c i ó n i n t e r n a , de t i p o connotativo. E n E s p a ñ a se utiliza acera para lo que en M é x i c o se dice banqueta, a u n q u e se e n t i e n d e t a m b i é n acera, t é r m i n o de uso m e n o s f r e c u e n t e 2 0 que, p o r l o m i s m o se siente rebuscado. La exp r e s i ó n correspondiente es: 14 Diccionario de la lengua española, 2 1 a ed., Real A c a d e m i a E s p a ñ o l a , M a d r i d , 1992. 15 Diccionario del español usual de México, d i r i g i d o p o r L . F . L a r a , E l C o l e g i o de M é x i c o , M é x i c o , 1996. P o r s u p u e s t o , d a d o q u e el DEUM es u n d i c c i o n a r i o n a c i o n a l d e l e s p a ñ o l de M é x i c o n i n g ú n t é r m i n o aparece m a r c a d o c o m o m e x i c a n i s m o . T o d o s los vocablos q u e c i t o a c o n t i n u a c i ó n a p a r e c e n allí. 1 6 V é a n s e , e n t r e o t r o s , los q u e r e c o g e n J O S É G. M O R E N O DE A L B A , Diferencias léxicas entre España y América, M a p f r e , M a d r i d , 1992, p p . 107 ss., y H . UKO.A y T . T A K A G A K I ( c o o r d s . ) , Variación léxica del español en el mundo. Mapas y estadísticas, U n i v e r s i d a d d e T o k i o , T o k i o , 1993. 1 7 T o m o los e j e m p l o s de ios datos d e l p r o g r a m a de c ó m p u t o Aduana de palabras, q u e estoy d e s a r r o l l a n d o j u n t o c o n H . Veda, de la U n i v e r s i d a d de T o k i o . Esos datos, c o n algunas m o d i f i c a c i o n e s , p r o v i e n e n de H . U E D A y T . TAKAGAKI, op. cit. 1 8 V é a s e , p a r a esto, m i a r t . " V a r i a c i ó n l é x i c a . . . " Allí p r e s e n t o m á s d e t a l l a d a m e n t e el p r o b l e m a , a p a r t i r de los atlas l i n g ü í s t i c o s , y c o m e n t o las a p o r t a c i o n e s de varios investigadores q u e se h a n o c u p a d o d e l t e m a . 1 9 E n " V a r i a c i ó n l é x i c a . . . ", p p . 94 ss., p l a n t e o otras p o s i b i l i d a d e s , c o m o las rel a c i o n a d a s c o n la a u t o r r e g u l a c i ó n q u e realiza u n h a b l a n t e de u n d i a l e c t o c u a n d o tiene que utilizar otro. 2 0 V é a n s e los datos sobre d i s p e r s i ó n de é s t e y o t r o s vocablos e n Luis FERNANDO L A R A , Dimensiones de la lexicografía, E l C o l e g i o de M é x i c o , M é x i c o , 1990, p p . 188 ss. E n M é x i c o banqueta t i e n e u n í n d i c e de d i s p e r s i ó n m u c h o m á s a l t o q u e acera. 400 RAÚL ÁVILA (2) A (x) ~ B NRFH, XLVT (y~z) o, de acuerdo c o n el e j e m p l o , Es (acera) ~ M x (banqueta- acera). Por o t r a parte, en M é x i c o la palabra m á s usual es esposo, que en Esp a ñ a se siente m u y f o r m a l frente a la m á s c o m ú n marido: M x (esposo) ~ Es (marido ~ esposo). L o mismo ocurre con M x (encendedor) ~ Es (mechero ~ encendedor), que e n E s p a ñ a c o m p i t e n , y cuya o p o s i c i ó n connotativa parece i n d i car u n a v a r i a c i ó n generacional: la gente de m á s edad prefiere mechero, a u n q u e el objeto haya cambiado, y los j ó v e n e s , en cambio, usan cada vez m á s encendedor 9-\ L a v a r i a c i ó n l é x i c a tiene - c o m o he d i c h o a n t e s - otras posibilidades, n o s ó l o connotativas sino t a m b i é n denotativas 2 2 . S ó l o mencion a r é , a m o d o de e j e m p l o , las relaciones que se d a n entre u n t é r m i n o en u n dialecto frente a varios en el o t r o , l o que represento así: (3) A (x) ~ B ( y / z / . . . / n ) . E n la e x p r e s i ó n (3 ), el t é r m i n o x de A corresponde a dos o m á s térm i n o s y,z...,n, de B, los cuales son diferentes denotativamente. E n el caso de E s p a ñ a y M é x i c o , (3) se puede ejemplificar c o n : Es (cocina) ~ M x (cocina/ Es (zumo) ~ M x (jugo/ estufa), zumo), o bien con: M x (regadera) ~ Es (regadera/ ducha). Las correspondencias anteriores representan el h e c h o de que en E s p a ñ a cocina significa 'pieza d o n d e se p r e p a r a la c o m i d a ' (DRAE, s.v., ac. 1) y 'aparato que hace las veces de f o g ó n ' (DRAE, s.v., ac. 3 ) . E n M é x i c o , en cambio, cocina sólo hace referencia a la 'pieza d o n d e 2 1 Esa es la i m p r e s i ó n q u e tuve a p a r t i r d e conversaciones y p r e g u n t a s q u e h i c e d u r a n t e dos viajes a E s p a ñ a e n 1998. 2 2 H e d e s c r i t o casos e n los cuales u n v o c a b l o de u n d i a l e c t o se o p o n e a tres o m á s e n " V a r i a c i ó n l é x i c a . . . " , p p . 88 ss., tablas 1 a 3. NRFH, XLVI ESPAÑOLISMOS Y MEXICANISMOS 401 se p r e p a r a n los alimentos', y estufa significa el ' m u e b l e m e t á l i c o d o n de se c o c i n a n los alimentos' (DEUM, s.v. cocina, estufa)23. E n cuanto al e s p a ñ o l i s m o zumo (DRAE, s.v.), los equivalentes mexicanos jugo, zumo p e r m i t e n diferenciar, respectivamente, entre l o que se puede beber de u n a naranja y el vaporcillo que sale de la c á s c a r a cuando, al cortar u n pedazo, se dobla y se e x p r i m e (DEUM, s.v. jugo, zumo)24. Por otra parte, e n M é x i c o regadera hace referencia tanto al aparato de d o n d e sale el agua para que se b a ñ e n las personas (DEUM, s.v., ac. 1), c o m o al r e c i p i e n t e portátil que se utiliza para regar las plantas (DEUM, s.v., ac. 3 ) , que e n E s p a ñ a se l l a m a n , respectivamente, ducha (DRAE, s.v., ac. 3) y regadera (DRAE, s.v., ac. 1 ) . C o m o se h a visto, los vocablos establecen relaciones connotativas y denotativas externas e internas. Por eso e n algunos casos es necesario ubicarlos d e n t r o de campos referenciales m á s extensos que, c o m o he d i c h o , he tratado en o t r o lugar (v. notas 7, 18, 19). Consid e r o , sin embargo, que m i e j e m p l i f i c a c i ó n es suficiente para mostrar que la c o m p a r a c i ó n de los vocablos de dos regiones o dialectos puede rebasar las oposiciones simples o u n i d i m e n s i o n a l e s . E n consecuencia, es necesario considerar que los regionalismos —las diferencias e n t r e dos dialectos— p u e d e n i n c l u i r n o s ó l o vocablos, sino t a m b i é n subsistemas l é x i c o - s e m á n t i c o s diferentes. REGIONALISMOS Y ESPAÑOL GENERAL Las inconsistencias en el DRAE h a n sido s e ñ a l a d a s , e n r e l a c i ó n c o n el t r a t a m i e n t o de los regionalismos, c o m o he d i c h o antes, p o r J u a n M . L o p e B l a n d í * 5 , q u i e n muestra que e n esa o b r a se i n c l u y e n referencias a todos los p a í s e s hispanoamericanos, así c o m o a diferentes provincias e s p a ñ o l a s , p e r o n o existen e s p a ñ o l i s m o s marcados c o m o tales. Consecuentemente, considera que, a s í c o m o hay americanismos en el DRAE, " c a b r í a esperar [ u n a c o n c e p c i ó n ] paralela de españolismo, que s e r í a el « V o c a b l o , a c e p c i ó n o giro p r o p i o y privativo de los e s p a ñ o l e s y p a r t i c u l a r m e n t e de los que hablan la lengua e s p a ñ o l a » " (p. 490). L a d e f i n i c i ó n , p o r supuesto, puede modificarse y precisarse, p e r o —en p r i n c i p i o — n o e n c u e n t r o m o t i v o para estar e n desacuerdo c o n ella. 2 3 Cabe s e ñ a l a r q u e e n E s p a ñ a estufa sí se u t i l i z a , p e r o p a r a d e s i g n a r o t r o obj e t o : e l a p a r a t o q u e se c o l o c a e n las h a b i t a c i o n e s p a r a calentarlas (DRAE, s.v., ac. 1 ) , q u e e n M é x i c o se l l a m a calentador (DEUM, s.v., ac. 3 ) . 2 4 E l DRAE, s.v. jugo, r e m i t e a zumo. Los vocablos jugo/ zumo e s t á n i n c l u i d o s e n los e j e m p l o s d e l h a b l a c u l t a q u e recoge y c o m e n t a M O R E N O DE A L B A , op: cit, p . 1 1 0 . Sin e m b a r g o , c o m o h e s e ñ a l a d o e n " V a r i a c i ó n l é x i c a . . . " , los casos q u e p r e s e n t a M O RENO DE A L B A c o r r e s p o n d e n s ó l o a la v a r i a c i ó n u n i d i m e n s i o n a l , d e t i p o c o n n o t a t i v o , c o m o los d e m i e x p r e s i ó n ( 1 ) . L o m i s m o sucede c o n los q u e r e c o g e n U E D A y T A K A GAKI, op. cit., y o t r o s i n v e s t i g a d o r e s , c o m o h e d i c h o supra, t e x t o y n . 1 9 . 2 5 A r t . cit., p p . 435 ss. 402 RAÚL ÁVILA NRFH, XLVI E n cambio, reitero - c o m o lo he expresado en investigaciones ant e r i o r e s 2 6 - q u e e s n e c e s a r i o superar la p o s i c i ó n i d e o l ó g i c a implicada e n la e q u i p a r a c i ó n de E s p a ñ a y A m é r i c a . La c o m p a r a c i ó n d e b e r í a hacerse entre veinte países, y n o entre dos regiones. H a b r í a que i r , c o m o dice Luis F. Lara, " m á s allá de la g e o g r a f í a y la antigua distinc i ó n entre m e t r ó p o l i y periferia", m á s allá de esa "pareja c o l o n i a l " que ya n o existe 2 ?. Esa m e n t a l i d a d c o l o n i a l - e n el sentido de tener que consultar a M a d r i d para decidir q u é palabra u s a r - n o parece presentarse en los m e d i o s americanos de c o m u n i c a c i ó n masiva. La televisión en Hispan o a m é r i c a 2 8 - e incluso en los Estados U n i d o s , cuando p r o d u c e n programas en e s p a ñ o l - n o necesariamente t o m a c o m o referencia el m o d e l o lingüístico de E s p a ñ a . C o m o antes c o m e n t é , su preocupac i ó n p o r el lenguaje los lleva a seleccionar la palabra que sea m á s c o m p r e n s i b l e para el a u d i t o r i o i n t e r n a c i o n a l 2 9 . C o m o dice A b e l D i m a n t 3 0 , j e f e de r e d a c c i ó n de C N N en e s p a ñ o l , n o hay d í a en que n o e n f r e n t e n ese t i p o de problemas: Debo admitir que una de las partes más difíciles de m i trabajo es decidir qué palabras y expresiones usar o no, considerando la gran variedad en cuanto al empleo del español en los distintos países latinoamericanos... No pasa un día en que algún vocablo no sea motivo de debate interno, particularmente porque en nuestra redacción hay representantes de numerosos países latinoamericanos, lo cual ayuda a nuestro propósito de encontrar un lenguaje uniforme, claro, coherente y expresivo. A d e m á s de la p r e o c u p a c i ó n p o r el l é x i c o , en la p r o d u c c i ó n en A m é r i c a de programas en e s p a ñ o l o doblados a esta lengua se utiliza u n a p r o n u n c i a c i ó n tan n e u t r a que a veces resulta difícil saber de d ó n d e es el actor o el l o c u t o r . Por ello, esas producciones tienen u n alto nivel de aceptabilidad en los p a í s e s y regiones hispanohablantes de A m é r i c a . E n cambio, en E s p a ñ a la s i t u a c i ó n - p o r l o menos en el caso d e l doblaje y de algunas t r a d u c c i o n e s - n o parece ser la mis26 V e r m i art. " L a l e n g u a e s p a ñ o l a e n e l p r i m e r 9 2 . . . " , p . 496. 2 7 " P o r u n a r e d e f i n i c i ó n de l a l e x i c o g r a f í a h i s p á n i c a " , NRFH, 44 ( 1 9 9 6 ) , p . 359. 2 8 U t i l i z o , y así l o he h e c h o e n otras investigaciones, el t é r m i n o Hispanoamérica p a r a r e f e r i r m e a los p a í s e s o r e g i o n e s h i s p a n o h a b l a n t e s d e A m é r i c a , p o r l o que exc l u y o a E s p a ñ a . E l c o m e n t a r i o t i e n e s e n t i d o e n la m e d i d a e n q u e a l g u n o s colegas e s p a ñ o l e s , c u a n d o e m p l e a n el v o c a b l o , i n c l u y e n a E s p a ñ a . E n ese caso h a b l o de H i s p a n o a m é r i c a y E s p a ñ a , de la m i s m a f o r m a q u e L A R A (art. c i t . , p . 3 4 6 ) , c u a n d o h a b l a de los c r i t e r i o s q u e h a b r í a q u e t o m a r e n c u e n t a e n u n a l e x i c o g r a f í a m o d e r n a hispanoamericana y española (cursivas m í a s ) . 2 9 A s í l o m u e s t r a n los resultados d e las investigaciones q u e se h a n h e c h o e n varios p a í s e s denti-o d e l m a r c o d e l p r o y e c t o D I E S - R T P (cf. n . 1 ) . V é a s e al respecto m i a r t . " T e l e v i s i ó n i n t e r n a c i o n a l , l e n g u a i n t e r n a c i o n a l " , q u e a p a r e c e r á e n las Actas d e l C o n g r e s o de Zacatecas ya c i t a d o ( n . 1 2 ) . 3 0 M e e n v i ó sus c o m e n t a r i o s p o r c o r r e o e l e c t r ó n i c o , 98.03.10. NRFH, ESPAÑOLISMOS Y MEXICANISMOS XLVI 403 m a . Allí las p e l í c u l a s en inglés se d o b l a n al dialecto castellano, lo que, para los o í d o s mexicanos o de otros p a í s e s hispanoamericanos, resulta p o c o aceptable. Por el c o n t r a r i o , es p r o b a b l e que la p r o n u n ciación seseante o incluso con a s p i r a c i ó n de s implosiva sea m á s aceptable en E s p a ñ a 3 2 , sobre t o d o en A n d a l u c í a , d o n d e la p r o n u n ciación es similar. En cuanto al l é x i c o , en los doblajes que p u d e escuchar se utilizaban e s p a ñ o l i s m o s que resultan difíciles de c o m p r e n d e r en M é x i c o - i n c l u s o c o m o l é x i c o p a s i v o - , c o m o paleto (DRAE, 'persona o cosa rústica y zafia', 'persona falta de trato social') o zafio (DRAE, 'grosero, t o s c o ' ) 3 3 . En lo que se refiere a las traducciones - q u e se supone son m á s cuidadosas en el uso d e l lenguaje que las p e l í c u l a s d o b l a d a s - , para dar u n e j e m p l o , q u i e n hizo la de El libro de los amores ridículos** n o parece haber t e n i d o conciencia de que usaba u n b u e n n ú m e r o de palabras que n o creo que sean de uso i n t e r n a c i o n a l 3 5 . E n t r e esos términos e s t á n piso (DRAE, s.v., 4 a a c ) , que se e m p l e a en E s p a ñ a , fren31 te a los m á s generales apartamento o departamento; surtidor (DRAE, s.v., 3 a a c : 'aparato que sirve para repostar, palabra que, de paso, se desconoce en M é x i c o ) , p o r bomba de gasolina; y los vocablos de uso fam i l i a r - s i n marca, p o r lo que se supone que se e m p l e a n así en todas p a r t e s - cotillear (DRAE, ' c h i s m o r r e a r ' ) y arramplar (DRAE, 'llevarse codiciosamente t o d o lo que hay en a l g ú n l u g a r ' ) que, de nuevo, no se e m p l e a n en M é x i c o . Todos estos vocablos - a d e m á s de los que he citado p r e v i a m e n t e - d e b e r í a n considerarse, mientras n o se demuestre l o c o n t r a r i o , e s p a ñ o l i s m o s n o s ó l o en r e l a c i ó n c o n los me3 1 V é a s e al r e s p e c t o " E l e s p a ñ o l n e u t r o " , e n h t t p : / / ourworld.compuserve. c o m / h o m e p a g e s / x o s e . c a s t r o / n e u t r o . h t m (98.03.10) E l a u t o r , X o s É CASTRO R O I G , c o m e n t a q u e , c o n t r a la v e r s i ó n ú n i c a q u e se usaba antes, D i s n e y t u v o la n e c e s i d a d de sacar dos versiones d o b l a d a s de " L a b e l l a y l a bestia": u n a p a r a E s p a ñ a y o t r a p a r a Hispanoamérica. 3 2 E n j u l i o de 1998 v i e n u n c a n a l de la t e l e v i s i ó n a b i e r t a e s p a ñ o l a u n a telenovela p r o d u c i d a e n P e r ú , la c u a l t e n í a u n a l t o n i v e l d e a u d i e n c i a , s e g ú n m e c o m e n t a r o n . 3 3 R e c o g í esas palabras e n Pire down below {En tiara peligrosa, d o b l a d a al españ o l ) ; d i r e c t o r F é l i x E n r í q u e z A l c a l á , c o n Steven Segal; W a r n e r Bros., 1997. E n esa m i s m a p e l í c u l a se u t i l i z a r o n , e n t r e o t r o s t é r m i n o s , gilipollas (DRAE, v u l g a r , ' t o n t o , l e l o ' ) : "Debes ser bastante gilipollas p a r a h a b e r v e n i d o " ; y cabezota (DRAE, fam., ' t e r c o , t e s t a r u d o ' ) : "Es u n p o l i c í a m u y cabezota". P u d e v e r o t r a p e l í c u l a d o b l a d a : Twilight [ t í t u l o n o t r a d u c i d o ] , d i r i g i d a p o r R. B e n t o n , c o n P a u l N e w m a n , Susan S a r a n d o n y G e n e H a c k m a n ; P a r a m o u n t Pictures, 1998. A l l í r e c o g í , p o r e j e m p l o , aparcamiento (DRAE, s.v., ac. 2; M x estacionamiento) y follar (DRAE, uso v u l g a r ; M x hacer el amor). 3 4 M I L Á N K I NI.Í K%. El libro de los amores ridículos, t r a d . d e l c h e c o d e F e r n a n d o de V a l e n z u e l a , T u s q u e t s , B a r c e l o n a , 1968 [ I a r e i m p r . , M é x i c o , 1 9 8 8 ] . 3 3 Esto p a r e c e c o n f i r m a r l o q u e d i c e CASTRO R O I G , a r t . c i t . : " L a p o s i c i ó n de los t r a d u c t o r e s de E s p a ñ a f r e n t e al e s p a ñ o l n e u t r o , es d e c i r , f r e n t e al uso de u n españ o l escrito q u e a c e p t e e i n c l u y a ciertas e x p r e s i o n e s m a y o r i t a r i a s d e A m é r i c a —y p o r t a n t o , d e t o d o e l m u n d o h i s p a n o h a b l a n t e - es d e r e t i c e n c i a " . RAÚL ÁVILA 404 NRFH, XLVI xicanismos, sino c o n el uso general, de acuerdo c o n su d i s t r i b u c i ó n y su peso d e m o g r á f i c o en los p a í s e s h i s p á n i c o s 3 6 . L o a n t e r i o r muestra la necesidad de que los e s p a ñ o l e s hagan u n d i c c i o n a r i o de e s p a ñ o l i s m o s , ausente hasta ahora en los proyectos m á s recientes, como el de G. Haensch, quien —junto con R. Werner— d i r i g e el Nuevo diccionario de americanismos37 por países. El lexicógrafo a l e m á n , p o r su parte, advierte —de acuerdo c o n lo que e x p o n e Gossain al respecto— que la d i s c r i m i n a c i ó n c o n t r a el e s p a ñ o l que se h a b l a en los p a í s e s americanos es " u n e j e m p l o de que « a ú n subsisten residuos de i d e o l o g í a eurocentrista y p a t e r n a l i s t a » . Haensch, pues, lo considera u n asunto i d e o l ó g i c o " 3 8 . Sin d u d a existen estos residuos, c o m o t a m b i é n los hay —pienso— en el p r o p i o Haensch. C o m o puede verse en el n o m b r e d e l d i c c i o n a r i o que d i r i g e , n o se i n c l u y e n los regionalismos de E s p a ñ a . E n c a m b i o , se utiliza el e s p a ñ o l peninsular e n los í n d i c e s c o m o referente o equivalente de los regionalismos de cada país, lo que de nuevo s u b o r d i n a las expresiones americanas a las e s p a ñ o l a s 3 9 . Si —como he expuesto— es necesario pensar en el e s p a ñ o l de veinte naciones, h a b r í a que preguntarse p o r q u é n o se p l a n t e ó , en lugar de u n d i c c i o n a r i o de americanismos, u n diccionar i o h i s p á n i c o de regionalismos c o n tomos para E s p a ñ a M é x i c o A r g e n t i n a y cada u n o de los p a í s e s hispanohablantes ' EL DICCIONARIO INTERNACIONAL DE LA LENGUA ESPAÑOLA L o que he expuesto muestra la necesidad de p r o p o n e r u n a obra lex i c o g r á f i c a de o t r o t i p o , y c o n otras bases. Las c o m p a ñ í a s de radio y de televisión, así c o m o las editoriales e incluso las empresas que, m á s recientemente, d i s e ñ a n portadas para la M M M e i n c l u y e n textos en esa r e d , necesitan u n l i b r o de consulta objetivo y confiable, que sirva para saber q u é varía o q u é n o v a r í a en el nivel internacion a l de la lengua. Esa l e n g u a culta - c o m o se le ha l l a m a d o - es la 3 6 Me baso e n los datos q u e s u m i n i s t r a n U R D A y T A K A G A K I , op. cit, y en los del p r o g r a m a de c ó m p u t o Aduana de palabras antes c i t a d o . E n Aduana..., a d e m á s de la d i s t r i b u c i ó n de los vocablos, se d a n p o r c e n t a j e s de la p o b l a c i ó n q u e e m p l e a cada término. 37 Nuevo diccionario de americanismos, d i r i g i d o p o r G ü n t h e r H a e n s c h y R e i n h o l d W e r n e r , t. 1: Nuevo diccionario de colombianismos, I n s t i t u t o C a r o y C u e r v o , S a n t a f é de B o g o t á , 1993. A u n q u e ya se h a n p u b l i c a d o o t r o s t o m o s , m i s c o m e n t a r i o s se basan e n este t o m o 1. 3 8 Apud GOSSAIN, art. cit., p. 169. Para u n p l a n t e a m i e n t o m á s e x t e n s o sobre los d i c c i o n a r i o s generales v de reg i o n a l i s m o s , v é a s e L A R A , Dimensiones de la lexicografía, p p . 157 ss. C o m o dice eí a u t o r , " e l e s p a ñ o l g e n e r a l sigue s i e n d o d e t e r m i n a d o p o r la m e t r ó p o l i castellana, e n t a n t o q u e los e s p a ñ o l e s r e g i o n a l e s s o l a m e n t e c o n s t i t u y e n u n a p e r i f e r i a , c o l o r i d a y p i n t o resca, i m p o r t a n t e p a r a diversas lealtades n a c i o n a l e s , p e r o m a r g i n a l al fin" ( p . 1 6 1 ) . 3 9 NRFH, XLVT ESPAÑOLISMOS Y MEXICANISMOS 405 que se h a utilizado n o r m a l m e n t e en los libros y la que h a dado u n i dad a la lengua e n su m o d e l o escrito. En l a actualidad, m á s globalizada a través de los medios, tiene m á s usuarios, es m á s o r a l e n su t r a n s m i s i ó n i n t e r n a c i o n a l y es m á s participativa. Es difícil imaginar que u n a empresa de televisión o de doblaje de M é x i c o , Puerto Rico, Venezuela o M i a m i t o m e c o m o m o d e l o el dialecto castellano: si lo hiciera b a j a r í a su a u d i t o r i o . Esto lo hemos comp r o b a d o en estudios recientes sobre el lenguaje de la televisión en los p a í s e s h i s p á n i c o s 4 0 . E n los programas que se p r o d u c e n en A m é r i c a , como cualquiera puede constatar, el m o d e l o de p r o n u n c i a c i ó n no es el castellano, sino el culto de cada p a í s . E n cuanto al l é x i c o , la variación —por l o menos e n los noticieros de alcance i n t e r n a c i o n a l — es m í n i m a . E n esos pocos casos, se prefiere la f o r m a m á s usual e n los p a í s e s h i s p á n i c o s , que n o es necesariamente la e s p a ñ o l a 4 1 . El posible Diccionario internacional de la lengua española (DILE) t e n d r í a que atender a esa necesidad de c o m p r e n s i ó n general y de aceptabilidad. Por eso d e b e r í a i n c l u i r , en p r i m e r lugar, los s i n ó n i m o s g e o g r á f i c o s de uso e s t á n d a r , j u n t o con la i n d i c a c i ó n de los p a í s e s en los que se emplea cada u n o , c o m o lo hacen algunos diccionarios del i n g l é s 4 2 . A diferencia del DRAE, que es f u n d a m e n t a l m e n t e u n diccionario nacional de E s p a ñ a c o n p r e t e n s i ó n de ser general d e l españ o l 4 3 , el D I L E n o incluiría los regionalismos de nivel local —andalucismos en E s p a ñ a o yucatanismos en M é x i c o — , sino ú n i c a m e n t e los de nivel nacional, c o m o los e s p a ñ o l i s m o s y mexicanismos que he citado. A d e m á s d e b e n incorporase al D I L E el l é x i c o c o m ú n d e l e s p a ñ o l , m á s los vocablos que se r e q u i e r e n para designar realidades específicas de cada r e g i ó n , j u n t o c o n los tecnicismos de uso frecuente. Cada entrada d e l D I L E incluiría u n a referencia s e m á n t i c a breve —y n o el s i n ó n i m o m á s c o n o c i d o , o de uso en u n p a í s e s p e c í f i c o . La estructura d e l D I L E , p o r supuesto, r e q u i e r e u n a f o r m u l a c i ó n m á s detallada, l o que rebasa el espacio de este texto. L o que me i n teresa destacar, en cambio, es la necesidad de contar c o n ese t i p o de 4 0 H e o f r e c i d o resultados e n r e l a c i ó n c o n e l l é x i c o e n m i art. " E l l e n g u a j e de l a radio y la televisión: primeras noticias". 4 1 Para aspectos h i s t ó r i c o s , p o l í t i c o s e i d e o l ó g i c o s d e l l e n g u a j e d e los m e d i o s y las n o r m a s l i n g ü í s t i c a s n a c i o n a l e s , v é a s e m i art. " A r a d i o e a t e l e v i s á o e o desenvolv i m e n t o d e n o r m a s l i n g ü í s t i c a s n a c i o n a i s e i n t e r n a c i o n a i s " , Revista Internacional de Lingüistica Portuguesa, 1 9 9 7 , n ú m . 1 6 , p p . 9 1 - 9 8 . " 4 2 C f . The concise Oxford English dictionary of current English, 9 T H e d „ e d . b y D . T h o m p s o n , C l a r e n d o n Press, O x f o r d , 1 9 9 5 . Allí se i n d i c a q u e lift (s.v., ac. 3 ) y bon¬ net (s.v., ac. 3 ) se u s a n e n G r a n B r e t a ñ a , y sus s i n ó n i m o s elevator (s.v., ac. 3 ) y hood (s.v., ac. 3 ) e n N o r t e a m é r i c a . E l D I L E , e n esos casos, d e b e r í a i n d i c a r q u e las voces ascensor y cafó s o n los s i n ó n i m o s e s p a ñ o l e s c o r r e s p o n d i e n t e s a los m e x i c a n o s elevador y tapa del cofre. 4 3 C f , p a r a estos c o n c e p t o s , L A R A , a r t . c i t . , p p . 3 4 6 ss.; y G . H A E N S C H , L . W O L F et al, La lexicografía, C r e d o s , M a d r i d , 1 9 8 2 , sobre t o d o p . 1 3 7 . 406 RAÚL ÁVILA NRFH, XLVI instrumentos para —junto c o n otros recursos bibliográficos que ya e x i s t e n - m a n t e n e r la u n i d a d esencial de la lengua e s p a ñ o l a y, al m i s m o t i e m p o , enriquecerse c o n su diversidad. E n el contexto m u n d i a l en el cual se e n c u e n t r a actualmente nuestro i d i o m a , es necesar i o m a n t e n e r su espacio en los medios de c o m u n i c a c i ó n masiva, e incluso a m p l i a r l o . Hay m u c h o trabajo p o r delante, p e r o siempre s e r á m á s p r o d u c t i v o si se d e l i m i t a n los hechos i d e o l ó g i c o s y se comp r e n d e n las repercusiones e c o n ó m i c a s 4 4 . Por eso se requiere favorecer n o sólo la p a r t i c i p a c i ó n equitativa de todos los p a í s e s h i s p á n i c o s , sino - m á s allá de e l l o s - t a m b i é n la de otras regiones hispanohablantes d e l m u n d o que, p o r c o m p a r t i r la m i s m a lengua, son parte de la c o m u n i d a d h i s p á n i c a . RAÚL ÁVILA E l C o l e g i o de M é x i c o 4 4 V é a s e l o q u e d i c e CASTRO R O I G , art. c i t . , s o b r e las ventajas e c o n ó m i c a s d e u t i l i z a r l o q u e él l l a m a " e s p a ñ o l n e u t r o " .