EMPLAZAMIENTO Y MUERTE DE FERNANDO IV ENTRE PROSAS HISTÓRICAS Y ROMANCERO. UNA APROXIMACIÓN* F u e r a a u t é n t i c o o i m a g i n a r i o el e m p l a z a m i e n t o , l o cierto es q u e l a r e p e n t i n a m u e r t e de F e r n a n d o I V en s e p t i e m b r e de 1312 qued ó asociada p a r a s i e m p r e a ese r e t o s o b r e n a t u r a l , el m i s m o q u e l a n z a r o n los T e m p l a r i o s c o n t r a el rey f r a n c é s F e l i p e el H e r m o s o y el p a p a C l e m e n t e V o el arzobispo de T a r r a g o n a contra Pedro I V el C e r e m o n i o s o , p o r c i t a r ejemplos m á s o m e n o s c o e t á n e o s . Si los dos caballeros ajusticiados sin c u l p a e x i s t i e r o n r e a l m e n t e y p u d i e r o n desear u n a a d e c u a d a v e n g a n z a , l a r e c i b i e r o n c o n creces p o r l a voz de l a c o m u n i d a d c u a n d o s o l d ó al n o m b r e de Fern a n d o el a p o d o de " e l E m p l a z a d o " y e n t r e g ó a s í a l a h i s t o r i a y a l a f a n t a s í a p o é t i c a u n a v i d a y u n r e i n a d o b a j o ese ú n i c o y h u m i llante lema. L a fuente de fecha m á s a n t i g u a q u e r e l a t a el e m p l a z a m i e n t o y l a m u e r t e de F e r n a n d o I V es a c t u a l m e n t e el m s . E de l a Crónica de Alfonso XI, m u y p r o b a b l e m e n t e el c ó d i c e c o p i a d o en 1376 p o r * U n a síntesis de este trabajo fue leída en " T h e 1986 Conference of the Associationof Hispanists of Great Britain and I r e l a n d " , en Edimburgo; v é a s e LCo, 1986, n ú m . 15, 102-104, en donde aparece un resumen de la discusión. M i " a p r o x i m a c i ó n " se h a b r í a quedado mucho m á s lejos de su objetivo, e incluso no h a b r í a emprendido su marcha, si no hubiera podido apoyarse en la ayuda de amigos y colegas ejemplares por su generosidad y escrupulosidad, empezando por M a r í a C r u z G a r c í a de E n t e r r í a con sus visitas a las bibliotecas de M a d r i d , E l Escorial, Barcelona y Santander, controlando y transcribiendo o consiguiendo fotografías de los manuscritos cronísticos y de otros materiales. L a s p á g i n a s sobre la Genealogía de los Carvajales son deudoras de d o ñ a M a ría Brey, viuda de R o d r í g u e z - M o ñ i n o , que con su acostumbrada disponibilidad me p r o p o r c i o n ó fotocopias de algunas hojas del manuscrito y de documentos anejos, y de V í c t o r Infantes de Miguel, no resignado cazador del manuscrito toledano perdido, a quien debo fotocopias de materiales relativos al texto de G a l í n d e z , a m é n de un control de manuscritos de La bienandanza de NRFH, X X X V I (1988), n ú m . 2, 879-933 880 GIUSEPPE DI STEFANO orden de E n r i q u e preliminares1. c o n el I o NRFH, I I para la c á m a r a regia, c o m o declaran L a n a r r a c i ó n o c u p a u n a p a r t e del c a p í t u l o 3 o y el 2 o , f u e r o n t r a s l a d a d o s de l a z o n a final de l a de Fernando XXXVI los que, Crónica IV al e x o r d i o de l a de A l f o n s o X I : e n u n o s m a n u s c r i - tos e n c o n t r a m o s los tres c a p í t u l o s , e n o t r o s s o l a m e n t e el 3 o , a d e m á s de l a m u e r t e de F e r n a n d o r e l a t a los p r i m e r o s que momentos de l a s u c e s i ó n 2 . C o m o de l a Crónica d e l p a d r e n o se c o n o c e n m a n u s c r i t o s fechables c o n r e l a t i v a s e g u r i d a d e n el siglo x i v , d o y el t e x t o q u e nos i n t e r e s a s e g ú n el d i c h o m s . E de l a Crónica d e l h i j o : E t el rey s a l i ó de J a h e n et fuesse p a r a m a r t o s . E t estando e n martos m a n d o m a t a r dos cavalleros q u e a n d a u a n e n su c a s a q u e v e n i e r o n y a riepto que les fazian por m u e r t e de v n cauallero que d e z i e n que m a t a r a n q u a n d o el rey e r a e n patencia saliendo de casa del rey v n a n o c h e . A l q u a l cauallero d e z i a n J o h a n Alfonso de b e n a u i d e s . E t estos caualleros q u a n d o los el rey m a n d o m a t a r c o n tuerto d i x i e r o n q u e e n p l a z a u a n A l rey que paresciesse c o n ellos ante dios a J u i z i o sobre esta m u e r t e q u e el les m a n d a u a d a r c o n tuerto D e a q u e l d i a q u e ellos m o r i a n a t r e y n t a dias. E t ellos muertos otro d i a fuese e l rey p a r a l a hueste a A l c a u d e t e [. . . ] E t el r e y estando enesta c e r c a de A l c a u d e t e T o m o l v n a d o l e n c i a m u y grande et afincol e n tal m a n e r a que n o n p u d o y estar E t v e n ó s e p a r a J a h e n et c o n l a dolengia n o n se quiso g u a r d a r et c o m i a c a d a d i a c a r n e et b e u i v i n o [. . . ] E t el r e y c o m i ó esse d i a de m a ñ a n a e l i b r o con el Infante d o n P e d r o et c o n esos ornes bonos que y e r a n p o r que otro d i a de m a ñ a n a se fuessen ende p a r a aquel fecho. E t enesse d i a J u e u e s siete dias de setienbre. v i e s p e r a de S a n c t a m a r i a echosse el rey a d o r m i r v n poco d e s p u é s de m e d i o d i a . E t fallaron le m u e r t o e n l a c a m a e n guisa que n e n g u n o n o n lo u i o m o r i r . E t eneste J u e u e s se c o n p l i o r o n [sic] los t r e y n t a dias del e n p l a z a m i e n t o d é l o s caualleros que el rey m a n d o m a t a r e n martos [. . . ] 3 . Lope G a r c í a . Para el Compendio de Almela me ha socorrido su futuro editor, D a v i d Mackenzie. D e l manuscrito P de la Gran Crónica me ha enviado noticias y un cuidadoso extracto Michel G a r c í a . A todos, mi agradecimiento. 1 Informan sobre él F . C E R D A Y R I C O , en el P r ó l o g o a su ed. de la Cróni- ca de D. Alfonso el Onceno, M a d r i d , 1787, y D . C A T A L Á N , La tradición manuscrita de la "Crónica de Alfonso XI", Gredos, M a d r i d , 1974, pp. 16 ss. y 185 ss. 2 Estudia la compleja situación textual D . C A T A L Á N , op. cit., passim; para el problema de los tres capítulos movedizos, cf. en particular las pp. 185 ss., 198 n . , 213, 255 n. y 272. Suprime estos c a p í t u l o s , aunque reimprima la ed. de C e r d á , la ed. de BAE, t. 66, cuidada por C Rosell. 3 Biblioteca de E l Escorial, ms. Y - I I - 1 0 , ff. 6r-6v. Sirve de base para la ed. cit. de C e r d á . A p r o p ó s i t o de la Crónica fernandina, A. BENAVIDES, Memo- NRFH, XXXV: 881 EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV D e s p u é s d e l siglo x i v v i e n e n a n u e s t r o e n c u e n t r o numerosos m a n u s c r i t o s de a m b a s C r ó n i c a s , l a de A l f o n s o casi s i e m p r e encab e z a d a p o r el final d e l r e i n a d o a n t e r i o r . P a r a el s e g m e n t o t e x t u a l q u e nos a t a ñ e , p o c o m á s de l a m i t a d de tales m a n u s c r i t o s n o ofrece v a r i a c i o n e s de r e l i e v e respecto a E 4 . D e los o t r o s nos v i e n e u n s u p l e m e n t o de i n f o r m a c i ó n , y a sea e n e l c u e r p o d e l t e x t o , y a e n n o t a s m a r g i n a l e s ; su e v a l u a c i ó n s a c a r í a g r a n v e n t a j a de u n rias de don Fernando IV de Castilla, M a d r i d , 1860, exa- t. 1, p. 246, da noticias de un ms. del s. x i v de la Biblioteca de O s u n a que ya h a b í a s e ñ a l a d o Amador de los R í o s , pero fechándolo entre los siglos x i v y x v ( I . L Ó P E Z D E M E N D O Z A , Obras, ed. J . A . de los R í o s , Madrid, 1852, pp. 605-606), y que d e s c r i b i r á en detalle M . S C H I F F , La bibliothèque du Marquis de Santillane, Paris, 1905, pp. 393¬ 395: indica varias manos, correcciones y notas, copia una larga advertencia (cf. in/ra, ms. 10.195 de la B N M ) y lo asigna al s. X V . Ignoro sobre q u é bases adscribe Benavides este ms. a la Biblioteca Osuna, no mencionada ni por Amador ni por Schiff. É s t a , que pudo ser una e q u i v o c a c i ó n , m á s adelante (p. 696) confunde al lector cuando se alude a un ms. O s u n a del s. x i v que relata la muerte del rey sin ajusticiamiento de los dos caballeros y sin emplazamiento. G a l m é s de Fuentes b u s c ó sin éxito ese manuscrito, verificando la presencia de la " f á b u l a " de los d e m á s ; cf. R . M E N É N D E Z P I D A L , Romancero hispánico, Espasa-Calpe, M a d r i d , 1953, t. 1, p. 310 n. E n S C H I F F , op. cit., pp. 400-401 son dos los mss. tipo " C r ó n i c a de cuatro reyes" (Alfonso X , Sancho I V , Fernando I V y Alfonso X I ) que pasaron de la Biblioteca O s u n a a la B N M : uno con letra del siglo x v y otro con letra del x i v , correspondiente al que tiene sigla H en D . C A T A L Á N (que lo considera del siglo x v ) ; cf. op. cit., p. 389. Benavides no pudo referirse a éste porque contiene el emplazamiento; puede que su referencia, vaga, fuera a alguno de los mss. O s u n a de la Crónica de 1344, cjuc en efecto desconoce el emplazamiento, o que se tratara del ya aludido ms. 10.195 de la B N M . J . S I M Ó N D Í A Z , Bibliografía de la literatura hispánica, t. 3, vol. 1, C . S . I . C . , Madrid, 1963, pp. 244-246, apunta diecisiete mss. de estas c r ó n i c a s , tres de ellos del siglo x i v . Pero los estudios de D . C A T A L Á N , op. cit., y la ed. crítica de la Gran crónica de Alfonso XI, M a d r i d , 1976, t. 1, pp. 19 ss., nos imponen cautelas: el n ú m . 2298 de S I M Ó N ( H de C A T A L Á N ) sería del x v , el n ú m 2299 (S) del x i v con dudas y el n ú m 2300 ( K ) contiene la Crónica de Alfonso X I de dos manos, la primera' de finales del xiv (y de ella sería el capítulo 3 con la muerte de Fernando) y la segunda del x v . 4 Son los mss. E ' (siglas de C A T A L Á N ; ms. 821 de la B N M , s. x v ) , F (829 de la B N M , s. x v ) , H (10.132 de la B N M , s. x i v o m á s bien x v ) , K ( K - I - 1 3 , B. Escorial, s. x i v - x v ) , J . (10.209 de la B N M , s. x v n ) , Ñ ) X - I I - 3 , B . Escorial, s. x v i ) , Z ( Z - I I I - 8 , B . Escorial, s. x v ) , Z ' ( Y - I I I - 1 0 , B. Escorial, s. x v i ) , Z " ( Y - I I - 1 2 , B. Escorial, s. x v i ) , S (317 de la Biblioteca M e n é n d e z Pelayo de Santander, s. x i v o x v ) , Y (82-1-3 de la Biblioteca Colombina de Sevilla, s. x v ) ; a d e m á s los n ú m s . 2304 (13.200 de la B N M , s. x v ) y 2314 (Biblioteca de C a t a l u n y a de Barcelona, s. x v i ) de J . S I M Ó N D Í A Z , op. cit. Del mismo re- pertorio el n ú m . 2307 ( Y - I - 5 , Escorial, s. x v in.) tiene incompleta la Crónica fernandina y parece que t a m b i é n el n ú m . 2313 ( Y - I I I - 1 1 , B . Escorial, s. x v i ) ; trae sólo la de Alfonso X el n ú m . 2311 ( Y - I I - 1 3 , B . Escorial, s. x v i ) y las de G I U S E P P E DI S T E F A N O 882 NRFH, XXXVI m e n e x h a u s t i v o de los m a n u s c r i t o s c o m p l e t o s y de sus m ú l t i p l e s g r a f í a s y de u n a m e j o r d e l i m i t a c i ó n de fechas, tareas s ó l o p a r c i a l m e n t e acometidas. E l ms. 10195 B N M a d r i d (varias manos, s . x v ) , u n a " C r ó n i c a de c u a t r o r e y e s " , c o n c l u y e b r u s c a m e n t e e l r e l a t o sobre F e m a n d o I V e n l a m i t a d d e l c a p í t u l o 2 o de l a C r ó n i c a de A l f o n s o X I ; p e r o en e l f. 159v, a l final d e l m a n u s c r i t o , c o n l e t r a d i s t i n t a y e n r o j o , u n a l a r g a n o t a e m p i e z a a e n u m e r a r los datos ausentes e n los v a r i o s reinados y p a r a e l de F e r n a n d o a d v i e r t e , f. 160r: " e n l a h i s t o r i a d e l R e y d o n F e r n a n d o falles e l n a s t 0 d e l rey d o n a e su c r i a n c a [?] e de c o m o este r e y d o f r f ñ á d o t o m o alcandete e [?] de c o m o m a d o d e s p e ñ a r en martos los dos escuderos p o r l a m u e r t e de j j ° a ° d e benauydes e de c o m o m u r i ó e l r e y de d o l e c i a e n j a h e n e otras cossas" 5 . E n estos pocosrenglones n o t a m o s " d e s p e ñ a r " e n l u g a r del g e n é r i c o " m a t a r " , l a c a t e g o r í a de " e s c u d e r o s " en vez de l a de " c a b a l l e r o s " y l a curiosa ausencia d e l e m p l a z a m i e n t o , de m a n e r a q u e l a m u e r t e del rey parece a t r i b u i d a sin m á s a l a " d o l e n c i a " . E l m s . N - I I I - 1 2 de l a BEscor i a l ( s . x v ; N c o n sigla de C a t a l á n , que l o j u z g a el " m e j o r r e p r e sentante c o n o c i d o de l a C r ó n i c a de c u a t r o r e y e s " ) a b u n d a e n n o tas m a r g i n a l e s . D e las c u a t r o q u e le t o c a n a n u e s t r o t r o z o , s ó l o l a p r i m e r a es de i n t e r é s y nos d a l a i d e n t i d a d de los caballeros a j u s t i c i a d o s : " d e z i a se los c a r a v a j a l e s " ( f . 1 4 5 v ) 6 . T a m b i é n d e l m s . 84-7-34 de l a B C o l o m b i n a de S e v i l l a nos i n t e r e s a n solamente los m á r g e n e s . Es " o b r a de u n e r u d i t o " q u e a c t ú a y a e n t r a d o e l siglo x v i 7 y que a b u n d a n t e m e n t e glosa y enriquece — p e r o su m a - Alfonso X y Sancho I V el n ú m . 2312 ( Y - I I - 1 5 , B . Escorial, s. xvi). L a Crónica de Fernando IV puede leerse en A . B E N A V I D E S , op. cit, t. 1 y en el t. 66 de la BAE. M e r e c e r í a u n a i n v e s t i g a c i ó n concienzuda como la dedicada por D . C A T A L Á N a la Crónica de Alfonso XI. M . S C H I F F , op. cit., pp. 394-395, copia entera la nota, con alguna imprecisión. L a letra pudo ser de mano de Johan de Salzedo, que al final declara haber recibido en p r é s t a m o el ms. de parte del M a r q u é s de Santillana y haber informado a Alfonso de Tordesillas "mogo d é l a c á m a r a , año de M C C C C X L I I I " . A mi juicio, de la nota se infiere que en el ms. faltaban las hojas finales del reinado de Fernando, y no sólo algunos detalles. L a grafía del primer nombre de Benavides no es clara y Schiff lee " R o d r i g o " . 5 Las otras tres rezan: "emplazamiento del R e i para delante dios", "aq'st gano alcabdete" y " m u r i ó el rey al plazo q le pusieron aquellos q injustamente m a t o " . 7 D . C A T A L Á N , op. cit., p. 396. U n a de las notas alude a Alvar N ú ñ e z C a beza de V a c a y a la Florida. H a r í a falta distinguir bien las manos. H e podido consultar c ó m o d a m e n t e los dos manuscritos de la Colombina en junio de 1987 gracias a l a amistosa gestión de Pedro P i ñ e r o y a la amabilidad de los bibliote6 NRFH, XXXV: EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV 883 n o n o es la sola— u n t e x t o c r o n í s t i c o ( ' C u a t r o reyes') q u e él m i s m o parece h a b e r c o p i a d o . E n el m a r g e n d e r e c h o d e l folio d o n d e acaba el ú l t i m o c a p í t u l o d e l r e i n a d o de F e r n a n d o I V se lee: "11am a u a s e estos caualleros p e r o alfonso de C a r a u a j a l , e alfonso de c a r a u a j a l y era h e r m a n o s . L o s quales despuesde degollados f u e r o sus cuerpos d e s p e ñ a d o s de l a p e ñ a de m a r t o s a b a x o . p e r a l f o n s o de c a r u a j a l a v i a m u e r t o e n v a l l a d o l i [sic] e n capo aplazado a n t e l rey a P e d r o b u r ó de benavjdes ante l a p u e r t a q o y d i a se dize Úl c a m p o p o r esta c a u s a " . N o t e m o s l a i d e n t i f i c a c i ó n e x h a u s t i v a de los dos caballeros, su d e g o l l a c i ó n y d e s p e ñ a m i e n t o , l a m u e r t e de B e n a v i d e s — P e d r o B u r ó n — a t r i b u i d a a u n o de ellos e n u n r e t o q u e t u v o l u g a r e n u n p u n t o de V a l l a d o l i d q u e del suceso t o m ó el n o m b r e . Es l a m á s a m p l i a de las notas e n c o n t r a d a s y sobre sus detalles v o l v e r é m á s adelante, al h a b l a r de otros d o c u m e n t o s . L o s restantes mss. p r e s e n t a n l a i d e n t i f i c a c i ó n de los caballeros d e n t r o d e l t e x t o , s e g ú n m o d o s de d i s p o s i c i ó n q u e nos h a c e n d i s t i n g u i r tres g r u p o s . E l m s . M - I I - 2 de l a B E s c o r i a l ( s . x v ; f. 2 3 5 r ) escribe: " m a n d o m a t a r dos caualleros que e r a n de los car u a j a l q u e d e z i a n al v n o diego alfonso e a l o t r o p e r o alfonso su h e r m a n o " . E l m s . 10.277 de l a B N M a d r i d ( s . x v ) nos d a u n text o i d é n t i c o m e n o s e n el n o m b r e d e l segundo h e r m a n o , q u e es " J u a n a l f o n s o " (f. 1 9 6 v ) ; l o m i s m o o c u r r e e n los escurialenses del s . x v Z - I I I - 7 , f. 2 0 8 r y Z - I I I - 1 2 , f. 3 4 6 v . E n el m s . 1660 de l a B N M a d r i d (de 1519; sigla O ) los datos a p a r e c e n unos renglones m á s adelante respecto a su c o l o c a c i ó n en los mss. q u e acabo de c i t a r : "estos C a v a l l o s q u e d e z i a n al v n o p ° de C a r v a j a l e al o t r o d o n a ° su h r ° q u a n d o el R e i los m a n d o m a t a r " (f. 5 r ) ; y poco d e s p u é s : "se c u n p l i e r o n los t r e i n t a dias d e l e n p l a z a m j 0 de los C a b a l l e r o s C a r v a j a l e s h r s ° q u e l r r e y m a n d o carios. Fruto de ese holgado curiosear entre todas las hojas del ms. fue el hallazgo de una nueva estrofilla del cantar contra el arzobispo don Alfonso C a rrillo que asediaba Simancas en julio de 1465, fiel a Enrique I V , cantar que se inventó y r e s o n ó en la ciudad — y vivió largamente d e s p u é s — al ser quemada la imagen del sitiador por el populacho. Del cantar se c o n o c í a n hasta ahora sólo los vv. " E s t a es Simancas, don Opas traidor,/ esta es Simancas que no P e ñ a f l o r " , cf. M . FRENK, Corpus de la antigua lírica popular hispánica (siglos xv alxvii), Castalia, Madrid, 1987, p. 434, n. 902; los refiere la Crónica de Enrique IV de E n r í q u e z del Castillo. Y es al margen del cap. 67 de la t r a n s c r i p c i ó n de esa Crónica en nuestro ms. donde uno de los a n ó n i m o s y eruditos anotadores, volviendo a escribir recompuestas en verso las líneas que en el texto iban a r e n g l ó n seguido, agrega lo que revela ser un estribillo: " M i r a d q quemastes en medio del dia/ aquellas a c e ñ a s de santa maria/ dezidnos donopas si asi lo hazia/ santo ylefonso vro antecesor/ esta es simacas, e c . " 884 NRFH, G I U S E P P E DI S T E F A N O XXXVI d e s p e ñ a r de l a p e ñ a de m a r t o s " (f. 5 v ) . C o n t e n i d o i d é n t i c o en el escurialense M - I - 8 ( s . x v i ; O 1 ) , que a d e m á s tiene en sus m á r genes algunas frases de s u m a r i o (f. 6 r ) . U n a vez m á s c a m b i a n los n o m b r e s de los C a r v a j a l e s , m i e n t r a s v u e l v e a aparecer el despeñamiento. E n fin, el m s . 9-4761 de l a R e a l A c a d . de l a H i s t o r i a (fines s . x v ; U ) cita el a p e l l i d o de los caballeros solamente al c o n c l u i r el r e l a t o : "se c ü p l i e r o n los t r e y n t a dias d e l E n p l a z a m j e n t o de los cavalleros C a r v a j a l e s h e r m a n o s q el R e y m a n d o d e s p e ñ a r de l a p e ñ a de m a r t o s " (f. 1 1 7 v ) . I d é n t i c o reza Q , m s . de la B U n i v . de Salamanca, del s.xvi. L a i m p r e s i ó n q u e se saca de este c o n t r o l — q u e n o m e a t r e v o a c o n s i d e r a r c o m p l e t o 8 — de los mss. de las C r ó n i c a s de F e r n a n d o y de A l f o n s o es q u e detalles t a n significativos c o m o los n o m bres de los ajusticiados y l a m u e r t e p o r d e s p e ñ a m i e n t o n o perten e c í a n al d i c t a d o h i s t o r i o g r á f i c o m á s a n t i g u o y que p u e d e n h a b e r p e n e t r a d o en el t e x t o en u n a fase t a r d í a de su t r a n s m i s i ó n , absorb i e n d o t r a d i c i o n e s paralelas, p o s i b l e m e n t e a p u n t a d a s en los m á r genes de algunos c ó d i c e s , c o m o sugiere l a v a r i a t i p o l o g í a que acabo de c o m e n t a r , y q u e se d a d e n t r o de u n segmento p o r l o d e m á s b a s t a n t e estable. T o d o i n t e n t o de c o n f i r m a c i ó n o de rechazo de t a l sospecha debe pasar p o r el e x a m e n de todos los mss. y l a d e f i n i c i ó n m á s c i r c u n s c r i t a de sus fechas 9 . A n t e s de c o n c l u i r c o n l a h i s t o r i o g r a f í a r e g i a , v e a m o s u n a tercera r e c o p i l a c i ó n , la l l a m a d a Gran Crónica de Alfonso XI. P r e p a r a d a e n los ú l t i m o s a ñ o s d e l r e i n a d o de A l f o n s o o poco d e s p u é s de 8 Doy dos ejemplos de manuscritos que conozco y no he podido alcanzar: el n ú m . B1498 de la biblioteca de la Hispanic Society de Nueva York, descrito por C . B. F A U L H A B E R , Medieval manuscripts in the Library of The Hispanic Society of America, T h e Hispanic Society of America, New York, 1983, n. 494, quien sugiere como é p o c a el s. x v in., con duda, aunque m á s abajo se apuntan los a ñ o s 1460-1482 para la filigrana. Se trata de una Crónica de Fernando IV. E l otro es el parisino de la Bibliothèque Nationale, Esp. 327; A . M O R E L - F A T I O , Catalogue des manuscrits espagnols et portugais de la Bibliothèque pp. 49-50, que indica: " A n n é e Nationale, Paris, 1892, 1458". 9 Acabamos de ver en la nota anterior y en las 3 y 4 lo genérico y a veces contradictorio que es el panorama de la cronología de los manuscritos. U n exceso de simplificación en las fichas descriptivas puede ser responsable de una nota genérica: la ficha relativa al escurialense Z - I I I - 8 i n f o r m a : " L e t r a gótica del s. x v , a plana e n t e r a " , en J . Z A R C O C U E V A S , Catálogo tellanos de la Real Biblioteca de El Escorial, M a d r i d , 1929, de los manuscritos cast. 3, p. 137; pero a lo largo de una disquisición en el t. 2, M a d r i d , 1926, p. 466, el padre Zarco habla con toda seguridad de ese manuscrito como "de fines del s. x v " . NRFH, XXXVI E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 885 1393, t u v o e n t r e sus fines el de c o m p l e t a r o a m p l i a r los datos rel a t i v o s a la o n o m á s t i c a de personas y l u g a r e s , aspecto que nos t o ca de cerca. E l e m p l a z a m i e n t o y l a m u e r t e de F e r n a n d o se relat a n — c o m o de c o s t u m b r e — en el c a p í t u l o 3. P e r o esa presencia de los tres c a p í t u l o s , finales en la Crónica f e r n a n d i n a e iniciales en l a de A l f o n s o , se d a solamente en u n o de los dos mss. conservados de la Gran Crónica, el m s . A (1015 de l a B N M a d r i d ) , fechable entre los siglos x v i y X V I I ; el o t r o m s . , P (Esp.329 de la B N P a r í s ) , s s . x v - x v i , c o n s i d e r a d o m á s p r ó x i m o al o r i g i n a l , n o los c o n t i e n e ; c o m o t a m p o c o los c o n t e n í a el m s . , h o y p e r d i d o , que u t i l i z ó B a r r a n t e s p a r a sus Ilustraciones de la casa de Niebla de 1 5 4 1 . Es p r o b a b l e q u e A los d e r i v a r a de u n a t r a d i c i ó n c o m o l a r e p r e s e n t a d a p o r el m s . p e r d i d o * M 1 , que a su vez r e f l e j a b a u n a Crónica de Alfonso X I desgajada de u n a " d e c u a t r o r e y e s " 1 0 . P e r o se d a el caso de q u e el ú n i c o testigo c o n o c i d o m á s v i n c u l a d o a esa t r a d i c i ó n * M ] , o sea el ms. M (323 de l a B M e n é n d e z P e l a y o de S a n t a n der; s . x v i ) , n o contiene los susodichos c a p í t u l o s . S í los t i e n e n dos lejanos v á s t a g o s de esa t r a d i c i ó n , los a r r i b a citados m s s . O y O 1 q u e i n t e g r a n u n o de los g r u p o s i l u s t r a t i v o s de l a t i p o l o g í a de i n j e r t o s de los datos de i d e n t i f i c a c i ó n de los caballeros a j u s t i c i a d o s . B a j o este aspecto A c o i n c i d e p l e n a m e n t e c o n O y O 1 , y los datos e n c u e s t i ó n ( " q u e d e z i a n al u n o P e d r o de C a r a b a j a l e al o t r o d o n A l o n s o s u h e r m a n o " , " C a r a b a j a l e s " , " d e s p e ñ a r de l a p e ñ a " : cf. supra, m s . O ) n o d e b e n e n t r a r , c o m o otros s e ñ a l a d o s p o r su e d i t o r , e n t r e los p r i v a t i v o s de l a Gran Crónica de Alfonso X I frente a l a " p e q u e ñ a " 1 1 , n i l o son de A : son f ó r m u l a s v i a j e r a s , a u n q u e d e n t r o de t r a d i c i o n e s m á s b i e n d e f i n i d a s . P e r o en las ú l t i m a s hojas d e l m s . P, d e s p u é s de u n o s c a p í t u l o s sueltos agregados p o r l a que parece l a m i s m a m a n o de l a p r i m e r a p a r t e d e l m s . y a ella p o r l o t a n t o d e b i d o , se e n c u e n t r a " u n c a p í t u l o d e d i c a d o a F e r n a n d o I V c o n é n f a s i s en el ú l t i m o a ñ o de su r e i n a d o " 1 2 . E s t á en el f. C C C C X X I I I y su título reza: " C a p i t u l o d e l r r e y d o n f e m a n d o q u a r t o fijo d e l r r e y d o n sancho p a d r e el r r e y d o n alonso el o n z e n o q u e m u r i ó e n p l a z a d o p o r los c a r u a j a l e s " . E l detalle final t i e n e el aspecto de l a f o r m u l i l l a t a r d í a ; y e n efecto, el c o n t e n i d o d e l c a p í t u l o desconoce c u a l q u i e r i d e n t i f i c a c i ó n de los dos que l l a m a " e s c u d e r o s " c o m o i g n o r a el " d e s p e P a r a todo esto cf. Gran crónica de Alfonso XI, t. 1, pp. 20, 32-49, 230¬ 253 y 272. 11 Ibid., t. 2, a p é n d i c e 1; para el texto de A , cf. t a m b i é n t. 1, pp. 47-48. 12 Ibid., t. 1, p. 253. No se da en el a p é n d i c e . 1 0 886 NRFH, GIUSEPPE D I S T E F A N O XXXVI ñ a m i e n t o " , p r e s e n t a n d o u n p e r f i l de n u e s t r o segmento de t i p o , d i r í a , arcaico. ¿ U n a d i s c o r d a n c i a e n t r e t í t u l o y c o n t e n i d o d e l cap í t u l o ? N o es f e n ó m e n o r a r o . U n e x a m e n c u i d a d o s o de las grafías s e r í a , u n a vez m á s , deseable. U n d a t o final: e n u n a é p o c a el m s . P a n d u v o e n t r e m a n o s de u n " A l o n s o de C a r b a j a l s e ñ o r de T ó b a m e l a " , c o m o dice u n a n o t i t a en el r e c t o de la p r i m e r a de las hojas de g u a r d a 1 3 . Es m u y p r o b a b l e que poco d e s p u é s de la m i t a d d e l siglo x v D i e g o R o d r í g u e z de A l m e l a d i e r a c o n c l u s i ó n a su Valerio de las Estorias escolásticas e de España, u n a de las recopilaciones h i s t ó r i c o d i d a s c á l i c a s m á s a f o r t u n a d a s d u r a n t e siglo y m e d i o 1 4 . E n su L i b r o V I el T í t u l o I I I t r a t a " D e rigurossa j u s t i c i a " y en el C a p í t u l o V ofrece c o m o i l u s t r a c i ó n d e l l e m a n u e s t r o e p i s o d i o : Estando el Rey D o n Fernando I V . d e Castilla, que tomó á Gibral¬ tar, en M a r t o s , acussaron ante él á dos escuderos llamados el uno Pedro Carabajal, y al otro J u a n Alfonso de Carabajal, su hermano, que ambos andaban en su Corte, oponiéndoles que una noche estando el Rey en Palencia, mataron á u n Caballero llamado G ó m e z de Benavides, que queria mucho el Rey, dando muchos indicios y presunciones, porque parescia que ellos le avian muerto. E l Rey D o n Fernando ussando de rigurossa justicia fizo prender á ambos hermanos, y d e s p e ñ a r de la p e ñ a de M a r t o s ; antes que los despeñassen dixeron que Dios era testigo, y sabia la verdad que no eran culpan- 13 1 4 Id. R. B. T A T E , Ensayos sobre la historiografía peninsular del siglo xv, Gredos, M a d r i d , 1970, p. 115, la supone acabada antes de 1456, a ñ o de la muerte del obispo de Burgos Alfonso G a r c í a de Santa M a r í a , maestro y protector de A l mela e inspirador de idea, estructura y partes de Valerio. L a carta-dedicatoria de J u a n Manrique l l é v a l a fecha de 1472 sólo desde la ed. de Toledo de 1520, mientras en las dos m á s antiguas ( M u r c i a 1487 y Medina del C a m p o 1511) tiene la de 1462. J . S I M Ó N D Í A Z , op. cit., t. 3, n ú m s . 6162-6163 y 6171-6183, r e s e ñ a dos manuscritos del s. xvi y doce eds. hasta 1587, m á s una del s. x v m . A L M E L A escribió t a m b i é n un Compendio historial (a punto de terminar en 1484), donde relata nuestro episodio sin grandes diferencias respecto a las C r ó n i c a s , cuya fraseología refleja a trechos; se nota la iteración de " m a t a r e d e s p e ñ a r " . E l Compendio lo he consultado en un extracto del ms. 1979 de la B N M , f. C C L X X V I I I , que debo a la amabilidad de D . Mackenzie, editor de las Cartas de Almela, Exeter, 1980; en la p. 81 se imprime por vez primera una carta de 1484 dirigida a Diego de Carvajal, corregidor de M u r c i a , donde se da noticia de la p r ó x i m a conclusión del Compendio. Esta recopilación fue en parte reela¬ borada e interpolada por manos a n ó n i m a s en el s. x v i , pero nada nuevo se ofrece en el p á r r a f o que nos interesa, controlado en el ms. 1525 de la B N M . NRFH, XXXVI E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 887 tes en aquella muerte que les o p o n í a n , y que pues el Rey los mandaba d e s p e ñ a r y matar á sin r a z ó n , que lo emplazaban de aquel dia que ellos m o r í a n en treinta dias que paresciesse con ellos á j u i c i o ante Dios. Los escuderos fueron d e s p e ñ a d o s y muertos, y el Rey D o n Fernando vino á j a e n . Acaesció que dos dias antes que se compliesse el plazo se sintió u n poco enojado, comió carne, y bebió v i no. C o m o el dia del plazo de los treinta dias que los escuderos que m a t ó le emplazaron se compliesse, queriendo partir para Alcaudete, que su hermano el Infante D o n Pedro avia á los M o r o s tomado, c o m i ó temprano, y acostósse á d o r m i r en la siesta, que era en verano; acaesció assi, que quando fueron para le despertar, halláronlo muerto en la cama, que ninguno no lo vido m o r i r . M u c h o se deben atentar los Jueces antes que procedan á executar justicia, mayormente de sangre, hasta saber verdaderamente el fecho porque la justicia se deba executar. Ca como en el Genessis se lee: Quien sacare Este Rey no tuvo la manera que convenia á execucion de justicia, y por tanto a c a b ó como dicho es 15 . sangre sin peccado, Dios lo demandará. E l r e l a t o d e l e m p l a z a m i e n t o y a l l e g a b a a A l m e l a de la t r a d i c i ó n c r o n í s t i c a c o n u n a p o t e n c i a l e j e m p l a r i d a d que e n c u e n t r a des a r r o l l o y é n f a s i s perfectos d e n t r o d e l m a r c o m o r a l i z a n t e del Valerio. Respecto a l a n a r r a c i ó n p o l i c é n t r i c a de la h i s t o r i o g r a f í a , el cap i t u l i l l o de A l m e l a puede ahorrarse c u a l q u i e r f u n c i ó n i n f o r m a t i v a g e n e r a l y p o r l o t a n t o se c o n c e n t r a en el n ú c l e o e m b l e m á t i c o d e l suceso 1 6 : se s i m p l i f i c a , p o r e j e m p l o , el v a i v é n d e l r e y e n t r e A l c a u d e t e y J a é n , y h a y u n solo a s o m o i n c i d e n t a l y conciso ( t o m a de A l c a u d e t e p o r d o n P e d r o ) de m a t e r i a e x t r a ñ a . Si el didascalis¬ m o p o r u n lado reduce, p o r otro amplifica: nótese, p o r ejemplo, el i n c i s o sobre l a b e n e v o l e n c i a d e l r e y p a r a c o n B e n a v i d e s , i m p l í c i t a censura de p a r c i a l i d a d , y l a refencia a " i n d i c i o s " y " p r e s u n c i o n e s " que solos d e c i d i e r o n de l a c o n d u c t a de F e r n a n d o . L a m a n i o b r a p a r a e n r i q u e c e r y e x t r e m a r los ejes s e m á n t i c o s d e l r e l a t o 1 5 D . R O D R Í G U E Z D E A L M E L A , Valerio de las historias de la sagrada escritura y de los hechos de España, ed. J . A . Moreno, M a d r i d , 1793, pp. 230-231. E l editor sigue la i m p r e s i ó n de Sevilla, 1542, s é p t i m a de la lista citada por S i m ó n D í a z . Son m í n i m a s las variantes respecto a las ediciones de M u r c i a 1487, Medina 1511 y Toledo 1520. 1 6 Pero en una obra histórica como el Compendio ya el título del capítulo, el 577, delata el espacio y el color que el episodio tiene en la perspectiva de Almela: " c o m m o el R e y don femando enbio al ynfante don pedro su hermano con su hueste sobre la villa de alcaudete e la cerco e tomo. E los caualleros que mato en martos lo enplazaron ante dios. E m u r i ó el dicho Rey don fer¬ nando en J a é n conplidos los treynta dias del p l a z o " . G I U S E P P E DI S T E F A N O ,888 NRFH, XXXVI es suavemente d e c i d i d a , y c o n f i a d a a detalles: u n inciso c o m o " u s sando de r i g u r o s s a j u s t i c i a " , u n a l i g e r a a l u s i ó n a l a e n f e r m e d a d c o m o "se s i n t i ó u n p o c o e n o j a d o " en contraste c o n l a " d o l e n c i a m u y g r a n d e " de las C r ó n i c a s 1 7 , el c o n s i g u i e n t e " o l v i d o " de sub r a y a r l o p e r j u d i c i a l d e l c o m e r y b e b e r 1 8 , m i e n t r a s sí h a b í a sido l l a m a d a l a a t e n c i ó n sobre el presentarse d e l m a l e s t a r " d o s dias antes q u e se compliesse el p l a z o " . C o n s u t i l estrategia, A l m e l a h a c o n s t r u i d o u n r e l a t o d e s p r o v i s t o de c u a l q u i e r a m b i g ü e d a d y e n t r e g a a sus lectores u n a f á b u l a cuyos elementos y c u y a m o r a l n o c o n o c e n m a t i c e s ; les e n t r e g a t a m b i é n l a que m u y p r o b a b l e - " m e n t e es l a p r i m e r a i n t e r p r e t a c i ó n del episodio y de los h e r m a nos C a r v a j a l c o m o e m b l e m a s . P o r su é p o c a de r e d a c c i ó n , el Valerio p o d r í a r e p r e s e n t a r asim i s m o u n o de los t e s t i m o n i o s m á s a n t i g u o s de l a i d e n t i d a d de los dos caballeros, d e n t r o de l a d o c u m e n t a c i ó n m a n e j a d a y c o n l a y a a l u d i d a g e n e r i c i d a d c r o n o l ó g i c a de algunos m a n u s c r i t o s c r o n í s t i cos. A n t e s o al l a d o de estos mss. y de otras fuentes que de m o m e n t o i g n o r o , el Valerio sin d u d a c o n t r i b u y ó , c o n su d i f u s i ó n t o d a v í a m a n u s c r i t o y c o n su e n o r m e é x i t o u n a vez i m p r e s o , a d i v u l g a r y a f i a n z a r u n a i d e n t i f i c a c i ó n q u e p o r aquellos a ñ o s n o creo e s t u v i e r a y a t a n a r r a i g a d a . Y esto R o d r í g u e z de A l m e l a q u i z á s p u d o n o h a b é r s e l o p r o p u e s t o , p e r o a l c o n s t a t a r l o d e b i ó apreciarl o c o m o u n a s a t i s f a c c i ó n m á s q u e le v e n í a de su l i b r o . L o apreciar o n s i n d u d a los n u m e r o s o s C a r v a j a l e s esparcidos p o r l a P e n í n sula, q u e a d e m á s p o d í a n agradecer al Valerio algunas otras p á g i nas l i n d a n t e s c o n las c o m e n t a d a s . E n efecto, en el c a p í t u l o q u e antecede a l n u e s t r o A l m e l a n a r r a o t r o caso de " r i g u r o s s a j u s t i c i a " q u e p r o t a g o n i z a , c o n c u r i o s o p a r a l e l i s m o , el p a d r e d e l E m p l a z a d o , S a n c h o I V , q u i e n h i z o m a t a r c r u e l m e n t e unos m i l e s de l a f a c c i ó n de los B e j a r a n o s , acusados de r e b e l d í a ; y los Bejaranos estabr i e m p a r e n t a d o s estrechamente c o n r a m a s de l a f a m i l i a C a r v a j a l E l cap. I X , t i t . 2 o del L . I I I r e c u e r d a y e x a l t a u n a e m p r e s a de D i e g o P é r e z de V a r g a s , m á s c o n o c i d o c o m o Machuca, e m p r e s a n o de las m á s t í p i c a s y famosas de este f o r z u d o h o m b r e de a r m a s y q u e " h u b i e r a sin d u d a c a í d o e n o l v i d o " — e n o p i n i ó n de A m a d o r de los R í o s — sin l a p u b l i c i d a d q u e r e c i b i ó del Valerio19; el t a l E n el Compendio se trata simplemente de " f i e b r e s " . Que sin embargo recuerda en el Compendio, copiando fielmente la Crónica. 1 7 1 8 1 9 J . A M A D O R D E L O S R í o s , Historia 1865, t. 7, p. 313. crítica de la literatura española, Madrid, NRFH, XXXV: E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 889 Machuca p e r t e n e c í a a u n a r a m a de los V a r g a s e n l a z a d a c o n los C a r v a j a l e s . P a r a c o n c l u i r , u n p a r de datos que c o n v e n d r í a t e n e r presentes si se q u i s i e r a i n t e n t a r d e f i n i r m e j o r el p a p e l d e l a u t o r e n c u a n t o a rasgos y detalles a p a r e n t e m e n t e novedosos q u e nuest r o e p i s o d i o presenta e n su r e c o p i l a c i ó n . Desde 1450 a p r o x i m a d a m e n t e , A l m e l a fue arcipreste d e l V a l l e de S a n t i b á ñ e z , y c o m o t a l se firma t o d a v í a en l a carta-dedicatoria del Valerio a J u a n M a n r i q u e e n 1462; p o r esas fechas u n a h i j a d e l C o m e n d a d o r de Sant i b á ñ e z casaba c o n L u i s de C a r v a j a l , h i j o d e l d o c t o r G a r c í L ó p e z de C a r v a j a l 2 0 . E n M u r c i a , c u n a de A l m e l a , fue c o r r e g i d o r u n D i e g o de C a r v a j a l , c o n q u i e n n u e s t r o a u t o r t u v o relaciones y al c u a l e n v i ó e n enero de 1484 l a c a r t a y a c i t a d a , d o n d e le d a b a t a m b i é n n o t i c i a s de l a p r ó x i m a c o n c l u s i ó n d e l Compendio historial. E n t r e 1471 y 1476 se d e d i c a a las viejas h i s t o r i a s y a la p l u m a u n m a g n a t e de r a n c i a n o b l e z a v i z c a í n a , q u e a v a n z a c a m i n o de los o c h e n t a sin alcanzarlos, c o n el a l m a despejada y n o s t á l g i c a y el c u e r p o v e j a d o p o r l a m a l d a d de sus h i j o s . Las bienandanzas efortunas n o tiene finalidades n i e s t r i c t a m e n t e h i s t o r i o g r á f i c a s n i de e d i f i c a c i ó n , a u n q u e i n f o r m a e i n s t r u y e c o m o pocos otros l i b r o s . Es o b r a q u e se c o m p l a c e e n p r i m e r l u g a r de sí m i s m a , que se crece e n c i m a , q u e nace y se d e s a r r o l l a p a r a satisfacer u n a necesidad i n c a n s a b l e de L o p e G a r c í a de Salazar de evocar, r e v i v i r y c o n t a r u n p a t r i m o n i o de h i s t o r i a s y t r a d i c i o n e s , escritas y orales, y de e x p e r i e n c i a s a b s o r b i d a s a l o l a r g o de setenta a ñ o s d e l siglo x v y f e l i z m e n t e consignadas a l a e s c r i t u r a c o m o u n a r r e g l o de c u e n tas, e n t r e o p t i m i s t a y m e l a n c ó l i c o , c o n m e m o r i a s y m i t o s de u n a é p o c a e n su o t o ñ o . A s í r e l a t a el e m p l a z a m i e n t o y l a m u e r t e de F e r n a n d o I V : fuese p a r a l a P e ñ a de M a r t o s ; e porque le d i x i e r o n dos cavalleros que e r a n D i e g o de C a r v a j a l e s e G o n z a l o su h e r m a n o R o b a u a n e f a s í a n m u c h o m a l , e venjdos a l l í por m a n d a d o del R e y físolos e c h a r de l a P e ñ a de M a r t o s . E q u a n d o los q u e r í a n e c h a r dixo el m a y o r dellos a los que a l l í e s t a u a n : B u e n a s gentes e P r e l a d o s que a q u í es¬ tades, seredes testigos e diredes al R e y nuestro s e ñ o r que por esta c r u e l m u e r t e que nos h a m a n d a d o d a r sin meregimjento e sin ser oydos a derecho, que lo e n p l a s a m o s p a r a ante el N u e s t r o S e ñ o r e R e d e n t o r I h e s u C h r i s t o que dentro de X X X d í a s paresca antel su s o b e r a n o j u y s i o e que le d a m o s por fiadores de le c o m p l i r de dere2 0 L a s informaciones g e n e a l ó g i c a s se extraen de unos apuntes atribuidos a Lorenzo G a l í n d e z de Carvajal, cf. infra. 890 NRFH, GIUSEPPE D I S T E F A N O XXXVI cho a los Apóstoles Sant Pedro e Sant Pablo e que tomamos por nuestro avogado al Apóstol Santiago. E como quier que al Rey fue dicho todo esto por el frayre que los confesó, no se curó dello e luego fueron echados de la P e ñ a avaxo e Asiéronse pedacos. E a cavo de X X X días conplidos comjó el Rey mucho bien al ayantar e echóse a d o r m j r solo en su cama; e así dormjendo llamáronlo aquellos dos hermanos en visión e despertó con grand pavor dando vozes e llamando valedores. E los que lo oyeron benjeron e falláronlo sin alm a boqueando. E así finó este d í a conplidos los dichos X X X días del plaso 2 1 . Este r e l a t o nos desplaza de i n m e d i a t o a o t r a l a d e r a de l a const r u c c i ó n y de l a t r a d i c i ó n d e l e p i s o d i o , l a l a d e r a p l e n a m e n t e n o velesca y q u i z á s i n c l u s o p o é t i c a e n v i s t a de los v í n c u l o s t a n estrechos q u e exhibe c o n los textos romanceriles d o c u m e n t a d o s algunos decenios d e s p u é s , e n el siglo x v i . Es c o m ú n c o n ellos l a acusac i ó n de robos y otros desafueros, el t o m a r l a p a l a b r a u n o de los h e r m a n o s y l a a p a r i c i ó n d e l d i s c u r s o d i r e c t o , l a a p e l a c i ó n al J u e z S o b e r a n o c o n los A p ó s t o l e s c o m o testigos y abogados. F u e r a de Las bienandanzas n o l o c a l i z o p o r a h o r a l a a p a r i c i ó n de los h e r m a nos d i f u n t o s al r e y ( p e r o v . infra I I I 3 ) , el v i o l e n t o d e s p e r t a r de F e r n a n d o y sus g r i t o s , su quedarse " s i n a l m a b o q u e a n d o " . E l t e x t o de L o p e G a r c í a r e v e l a u n espacio novelesco a m p l i a d o e n fav o r de los C a r v a j a l e s : h a b l a n p r i m e r o a u n c o r o q u e es i n t e r m e d i a r i o b e n é v o l o e n t r e l a a u t o r i d a d l e j a n a y las v í c t i m a s y q u e se i n d i v i d u a l i z a e n e l f r a i l e 2 2 , se p r e s e n t a n e n s u e ñ o s d e s p u é s de 2 1 L . G A R C Í A D E S A L A Z A R , Las bienandanzas e fortunas, ed. A . R o d r í g u e z He- rrero, D i p u t a c i ó n de V i z c a y a , Bilbao, 1967, t. 3, p. 188; sobre autor y fecha v é a s e t. 1, pp. vii ss. y xxiv. Esta edición transcribe un ms. de la R e a l Academia de la Historia de M a d r i d , copiado en 1492 del original hoy perdido, cf. t. 1, p. xxvi. E l texto que doy ha sido controlado sobre el dicho ms. de la R e a l Academia de la Historia y sobre el n ú m . 1634 de la B N M . Para la e x p o s i c i ó n reciente y rigurosa de los datos relativos al autor y a la obra cf. The legendary history of Britain in Lope García de Salazar's "Libro de las bienandanzas efortunas", ed. H . L . Sharrer, University of Pennsylvania Press, Philadelphia, 1979, pp. 3¬ 42. S e r í a interesante un examen de todos los manuscritos de esta obra. E l discurso del mayor de los hermanos volvemos a encontrarlo, resumido y atribuido a ambos, en el f. 243v del ms. 1342 de la B N M , s. x v i , que se presenta como una " C r ó n i c a de cuatro r e y e s " y en realidad recopila y reelabora materiales varios; cf. Gran Crónica de Alfonso XI, t. 1, pp. 28 n, y 65-77. E l contacto de Lope G a r c í a ¿fue directo o a t r a v é s de una fuente c o m ú n ? 2 2 D e t r á s de este fraile p o d r í a sospecharse un historial largo y curioso si, excluyendo la casualidad, lo ponemos en relación con otro fraile, el que sugirió a Alfonso X I la oportunidad de reparar al d a ñ o padecido por la familia NRFH, XXXVI EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV 891 m u e r t o s al r e y a n u n c i a n d o el c u m p l i r s e d e l plazo. Es el toque final de u n a t r a y e c t o r i a de m a r t i r i o y t r i u n f o , e n q u e l a t e n h u m o r e s h a g i o g r á f i c o s . D e l a e n f e r m e d a d de F e r n a n d o n o q u e d a y a n i l a s o m b r a q u e aleteaba t o d a v í a e n el Valerio y q u e e s t á b i e n presente e n los romances™. C o n su ausencia l a p á g i n a de Salazar — y q u i z á s el t e x t o o l a t r a d i c i ó n q u e l a respalda— h a l o g r a d o aligerar de cualq u i e r resabio de " r a c i o n a l i z a c i ó n " u n episodio q u e q u i e r e colocarse sin a m b i g ü e d a d e s en l a esfera de lo maravilloso y sobrenatural. L a s C r ó n i c a s reales, R o d r í g u e z de A l m e l a , L o p e G a r c í a de Salazar, n o son tres etapas d e l a c e r c a m i e n t o a esa esfera d e p u r a d a , sino tres perspectivas p a r c i a l m e n t e d i s t i n t a s y d i v e r s a m e n t e finalizadas, d e n t r o de u n a c r o n o l o g í a m u y r e l a t i v a y d i f u m i n a d a y f r e n t e a u n " s u c e s o " a p r e h e n d i d o a t r a v é s de u n a h o j a m a n u s c r i t a o de u n a v o z q u e c u e n t a o c a n t a o m e j o r , u n " s u c e s o " a l a vez l e í d o y o í d o . C a d a u n a de nuestras fuentes c o r t a a su m a n e r a el relato d e l e p i s o d i o , y si p o d e m o s d a r p o r descontado q u e l a s e g u n d a y l a t e r c e r a c o n o c í a n l a p r i m e r a , o sea l a p r o s a c r o n í s t i c a , p o r m u y p r o b a b l e p o d e m o s d a r t a m b i é n e n las tres de u n a o m á s n a r r a c i o n e s reales, q u e sólo e n las p á g i n a s de L o p e G a r c í a C a r v a j a l , s e g ú n u n a tradición recogida — ¿ o inventada?— por el ya aludido escritor g e n e a l ó g i c o atribuido a G a l í n d e z , cf. infra. 2 3 L u g a r aparte de coincidencias y discordancias sin norma alguna es la esfera de los nombres de los dos hermanos: Diego y Gonzalo en Salazar contra Pedro y Alonso en el Romance s e g ú n los textos de G y Ca (para estas siglas v é a s e infra) y Pedro y Rodrigo s e g ú n P y CR. E l Gonzalo de Salazar y el Rodrigo de P y CR son unicum dentro de l a d o c u m e n t a c i ó n que conozco. Predominan Pedro o Pero y Alfonso o Alonso, emparejados a secas en los textos romanceriles G y Ca y en los mss. A y O 1 , con la variante Pedro Alfonso y Alfonso en la nota marginal de V y en algunas de las referencias de la Genealogía atribuida a G a l í n dez, o sea en textos todos del s. x v i . E n otras partes de la Genealogía encontramos al lado de Pedro ya Diego Alfonso, y a Diego Alonso; y Diego Alfonso con Pero Alfonso e s t á n en el ms. M - I I - 2 . E n cambio hace pareja con Diego Alfonso un Juan Alfonso en los mss. Z - I I I - 7 y Z - I I I - 1 2 y en el 10.277. E s e novedoso fuan Alfonso volvemos a encontrarlo tan sólo en Almela, en c o m p a ñ í a del corriente Pedro. M á s que los nombres, v a r í a n las combinaciones, donde descuellan Pedro, Alonso y Diego, o sea los tres nombres que, enlazados de distintas maneras, leemos en la Genealogía. Detectar relaciones entre los textos sobre la base de la o n o m á s t i c a es casi imposible, aunque se puede percibir a veces u n a huella; por ejemplo la de Almela en G . A R G O T E D E M O L I N A , Nobleza de Andaluzia, Sevilla, 1588, I , 2 o , cap. 46, p. 184r que trae Juan Alonso y Pedro remi- tiendo al capítulo 8(?) de u n a Crónica de Alfonso XI, o en la l á p i d a que en 1595 se colocó en una iglesia de Martos conmemorando el episodio y dando la parej a apenas citada ( v é a s e M . M E N É N D E Z P E L A Y O , Antología de poetas líricos Tratado de romances viejos, en castellanos, Aldus, Santander, 1945, t. 7, p. 32 n . ) . G I U S E P P E DI S T E F A N O 892 NRFH, XXXVI — p o r l o q u e sabemos— e n c o n t r a r o n los filtros m á s d é b i l e s , q u i z á s inexistentes, y a s í e m e r g i e r o n p o r fin c o n t o d a su c r é d u l a n o v e l e r í a . P e r o a G a r c í a de Salazar le b a s t ó a b r i r l a p u e r t a a l a n o vela ( g r a n j e á n d o s e nuestro agradecimiento), porque a l a credulid a d l a h a b í a n a b i e r t o y a sus antecesores. P e r o n o todos a l b e r g a b a n i g u a l d i s p o n i b i l i d a d , y desde m u y a n t i g u o . A l r e d e d o r de m e d i o siglo d e s p u é s d e l a m u e r t e del r e y F e r n a n d o , hacia 1362, I b n al-Jatl anotaba, demasiado velozmente: " H i c [ F e r n a n d o I V ] v e r o q u u m e x t r e m i s e i u s d e m Regis t e m p o r i ¬ bus [el r e y Nassero] a r c e m Alcaudete c i r c u m s e d e r e t , fato f u n c t u s est. H i n c eius c o r p u s , o b s i d i o n e m i n i m e soluta, et m o r t e t r i d u o celata, a d urbem Jaén t r a n s l a t u m , d o ñ e e eius successor p l a ñ e ren u n c i a t u s est. C e t e r u m singularis et scitu sane d i g n a de illius m o r t e f á b u l a n a r r a t u r , q u a m nos i n N o b i l i u m V i r o r u m C h r o n o l o g i a ret u l i m u s " 2 4 . U n a t r a d u c c i ó n castellana, p a r c i a l , d e l á r a b e suena a s í : " p u s o s i t i o , a l fin de sus d í a s , a l castillo o p l a z a fuerte de A l c a u d e t e , en cuyas afueras le s o b r e v i n o u n a d o l e n c i a m o r t a l , y fue t r a s l a d a d o desde el l u g a r del c a m p a m e n t o a J a é n " , " c o r r e acerca de su m u e r t e u n a p e r e g r i n a h i s t o r i a que e s t á c o n t e n i d a en nuest r a o b r a Turfat al-'Asri" (obra lamentablemente perdida)25. L a i m p r e s i ó n q u e se saca d e esta s u c i n t a a l u s i ó n es q u e el h i s t o r i a d o r g r a n a d i n o , q u e m u y b i e n p u d o t e n e r e n t r e m a n o s u n a r e c i é n esc r i t a Crónica de Fernando IV q u i é n sabe c o n q u é d i c t a d o e n el segm e n t o q u e nos a t a ñ e , p r o b a b l e m e n t e r e c o g í a e n t r e cristianos o q u i z á s t a m b i é n entre m u s u l m a n e s u n r e l a t o — o r a l — q u e e n sus c o n t e n i d o s , y a l o m e j o r t a m b i é n e n su f o r m a , m o s t r a b a a las claras ser " f a b u l o s o " y " p e r e g r i n o " . U n t e x t o n o n e c e s a r i a m e n t e p o é t i c o pero sí v a novelesco v d r a m a t i z a d o u n texto frente a l c u a l b r o t a b a e s p o n t á n e o el d i v e r t i d o escepticismo q u e se p e r c i b e e n l a frase de I b n al-Jatl. T a m b i é n e s c é p t i c a suena, a u n q u e y a e n e l c a m p o c r i s t i a n o , 2 4 E l latín es, obviamente, el de M . C A S I R I , Bibliotheca arábico-hispana escu- rialensis, M a d r i d , 1760, t. 2, p. 280; l a cita pertenece a la obra Granatae eiusque regum historia, t r a d u c c i ó n del á r a b e al lumha al badríjafi 'd daula an Nasrija, ms. escurialense, 2 a ed., 1771, cf. C . B R O C K E L M A N N , Geschichte der Arabischen Lite- ratur, Berlin, 1902, t. 2, p. 262. A . B E N A V I D E S (op. cit., t. 1, pp. 694-695) se- ñ a l ó y a este testimonio a t r a v é s de Casiri. 2 5 M . M . A N T U Ñ A , " U n a versión á r a b e compendiada de la Historia de España de Alfonso el S a b i o " , AlAn, 1 (1933), p. 147, n . 2. E s curioso que el reng l ó n saltado por A n t u ñ a contenga u n detalle ausente en la historiografía oficial; pero no se entiende bien si traduce del Lamhat al-badriyya, como es m á s probable, o de l a Ihata, recordada t a m b i é n como alusiva a nuestro asunto. NRFH, XXXVI EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV 893 o t r a r á p i d a a l u s i ó n , é s t a sí a u n t e x t o casi s e g u r a m e n t e p o é t i c o . E n el Laberinto de Fortuna (acabado en 1444), l a estrofa 287 recuerda a Fernando I V , del que se dize m o r i r emplazado de los que de M a r t o s ovo d e s p e ñ a d o , segund dizen rústicos d'esto cantando 2 6 . Q u e estos versos nos p r o p o r c i o n e n " l a p r i m e r a n o t i c i a c o n o c i d a d e l r o m a n c e v i e j o de los C a r v a j a l e s " , s e g ú n a f i r m a M e n é n d e z P i d a l 2 7 , es v e r o s í m i l a u n q u e algo o p i n a b l e : u n t e x t o c a n t a d o n o d e b í a t e n e r a l a f u e r z a l a f o r m a d e l romance. P e r o y a es m a t e r i a m u y o p i n a b l e i n f e r i r de los versos de J u a n de M e n a que " h a c i a 1444 [ . . . ] e r a n los r ú s t i c o s quienes c a n t a b a n el sabido r o m a n c e de los Carvajales q u e empieza « V á l a s m e N u e s t r a S e ñ o r a » " 2 8 . E n efecto, e x i s t í a o t r a v e r s i ó n del Romance, l a q u e e m p i e z a " E n A l caudete e s t á el b u e n r e y " , q u e parece d o c u m e n t a r s e c o n a n t e r i o r i d a d a l a antes c i t a d a : p a r a su p r o b a b l e t r a n s c r i p t o r — e l d o c t o r L o r e n z o G a l í n d e z de C a r v a j a l , c o m o veremos m á s adelante— era é s a l a a l u d i d a p o r J u a n de M e n a . N o pienso que l a i n d i c a c i ó n de G a l í n d e z pese m á s q u e l a de M e n é n d e z P i d a l , y a que a m b o s se p r o n u n c i a n p o r s i m p l e a u t o m a t i s m o : el d o c t o r p o r q u e se t r a t a b a q u i z á s d e l ú n i c o t e x t o d e l Romance q u e c o n o c í a , y e n c u a l q u i e r caso era el que c o p i a b a y q u e r í a a u t o r i z a r , y el filólogo p o r q u e " V á l a s m e N u e s t r a S e ñ o r a " era l a v e r s i ó n m á s d i v u l g a d a e n las fuentes d e l siglo x v i y p o r c o n s i g u i e n t e en las colecciones y a n t o l o g í a s sucesivas h a s t a h o y , y p o r l o t a n t o l a q u e p r i m e r o se ofrecía a la m e m o r i a 2 9 . L o q u e se t r a n s p a r e n t a de los versos de J u a n de M e n a es q u e se c a n t a b a u n t e x t o , q u e p o d e m o s r a z o n a b l e m e n t e s u p o n e r p o é t i c o ; a ese t e x t o M e n a parece a t r i b u i r l a r e s p o n s a b i l i d a d de l a d i v u l g a c i ó n d e l r e l a t o d e l e m p l a z a m i e n t o , de c i e r t o t i p o de r e l a t o que — p o r e j e m p l o — h a b l a b a de ' ' d e s p e ñ a m i e n t o ' ' , u n detalle q u e 2 6 drid, 2 7 mánicas, 28 J U A N D E M E N A , Laberinto de Fortuna, ed. J . G . C u m m i n s , C á t e d r a , Ma- 1979. R A M Ó N M E N É N D E Z P I D A L , Poesía juglaresca y orígenes de las literaturas ro- Instituto de Estudios Políticos, M a d r i d , 1957, p. 322 y n. Id.; cf. t a m b i é n R . M E N É N D E Z P I D A L , Romancero hispánico, t. 1, p. 311, donde no se da una identidad específica al eventual romance. 2 9 " E n Alcaudete está el buen r e y " puede leerse en M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7, p. 26. Existe t a m b i é n la v e r s i ó n del pliego suelto de'la biblioteca de la Universidad de Cambridge. P a r a todas v é a s e infra. 894 GIUSEPPE DI STEFANO NRFH, XXXVI e n la h i s t o r i o g r a f í a tiene visos de agregado t a r d í o . M e n a c o n o c í a d e m a s i a d o b i e n las C r ó n i c a s y l a i n f o r m a c i ó n de los lectores de su Laberinto p a r a c o m e t e r el e r r o r de i n d i c a r en el t e x t o c a n t a d o l a ú n i c a fuente que a t e s t i g u a b a el e p i s o d i o . Si a él q u i s o r e m i t i r , y p o r algo m á s que n o fuera el s i m p l e gusto de evocar u n a t r a d i c i ó n m i t o p o é t i c a n a c i o n a l c o m o a su m a n e r a p o d í a ser t a m b i é n la p o p u l a r , es posible pensar que o b e d e c í a o b i e n al convencimiento q u e l a t r a d i c i ó n c a n t a d a estaba a espaldas de l a p r o s a h i s t ó r i c a , o b i e n a l a i n t e n c i ó n de calificar al episodio de p a t r a ñ a c o r r i e n t e e n t r e el v u l g o , c o n u n a censura i m p l í c i t a a las C r ó n i c a s . L a p r i m e r a h i p ó t e s i s , q u i z á s u n t a n t o a n a c r ó n i c a p o r su m a t i z de filolog i s m o , n o e x c l u y e l a s e g u n d a , q u e m e parece m á s p l a u s i b l e y que i n t e r p r e t a m e j o r la d i s t a n c i a c i ó n respecto al episodio m a r c a d a c o n "se d i z e " y " d i z e n r ú s t i c o s " . E l poeta c o r d o b é s y el e r u d i t o g r a n a d i n o , el c r i s t i a n o p o r u n l a d o y el m u s u l m á n p o r el o t r o , c o i n c i d e n en u n asomo de c o n c i e n c i a c r í t i c a y — ¿ p o r q u é n o ? — l a i c a ; a l o m e j o r el t e x t o que el u n o h a b í a o í d o c a n t a r c o i n c i d í a con el de l a " f á b u l a s i n g u l a r " q u e el o t r o h a b í a o í d o c o n t a r . Si l o s i n t é t i c o de las alusiones de a m b o s h a p o d i d o e n g a ñ a r n o s , d e j é m o n o s e n g a ñ a r u n a vez m á s p o r o t r o personaje que parece a p u n t a r s e en l a lista de los e s c é p t i cos. E n los m i s m o s a ñ o s en que escribe M e n a su p o e m a , J u a n de Salzedo r e d a c t a u n a n o t a d o n d e s e ñ a l a los huecos observados en u n ms. de l a Crónica f e r n a n d i n a ( v . supra). P a r a l a z o n a q u e nos a t a ñ e , a l u d e a " l o s dos e s c u d e r o s " m a n d a d o s d e s p e ñ a r y a " c o m o m u r i ó el r e y de d o l e n c i a " ; n o h a y h u e l l a n i d e l e m p l a z a m i e n t o n i de su c o n e x i ó n c o n l a m u e r t e de F e r n a n d o . L o concent r a d o de l a n o t a de Salzedo n o es i m p e d i m e n t o p a r a d a r u n sentid o a su silencio sobre el l u g a r c o m ú n q u e y a entonces era l a m o d a l i d a d de u n a m u e r t e que en l a ' ' d o l e n c i a ' ' h a b í a t e n i d o t a n s ó l o u n a causa m a r g i n a l . D o s prosas h i s t o r i o g r á f i c a s de la s e g u n d a m i t a d d e l siglo nos m u e s t r a n c ó m o p o d í a n c o n j u g a r s e b r e v e d a d y respeto —e i n c l u so realce, a costa de las j u s t a s p r o p o r c i o n e s — del t ó p i c o , d e j a n d o t r a s l u c i r t a m b i é n cierta i n c r e d u l i d a d , p o r l o m e n o s en u n caso, el p r i m e r o . H a c i a 1470 P e d r o de Escavias d e d i c a el cap. C X L de su Repertorio de príncipes a F e r n a n d o I V , p o r u n t o t a l de d i e c i n u e v e r e n g l o n e s , de los cuales o c h o t r a t a n e x c l u s i v a m e n t e de l a c i r c u n s t a n c i a de la m u e r t e : A l g u n o s d i z e n que l a o c a s i ó n de su m u e r t e fue p o r q u e m a n d ó desp e ñ a r de l a P e ñ a de M a r t o s a dos escuderos h e r m a n o s que se lia- NRFH, XXXVI EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV 895 mavan de Carvajal los quales, al tiempo que despeñallos quisieron, dizen que enplacaron al rrey que, fasta treynta días, ante Dios Nuestro S e ñ o r pareciese con ellos, en el qual plago m u r i ó 3 0 . L a a p r e t a d a i t e r a c i ó n de " d i z e n " nos r e c u e r d a l a f ó r m u l a y l a d i s t a n c i a c i ó n de J u a n de M e n a . S i n e m b a r g o , en l a f r a s e o l o g í a resuena l a p r o s a de las C r ó n i c a s . S o r p r e n d e , entonces, l a falta de u n detalle esencial antes de " m a n d ó d e s p e ñ a r " o allí d o n d e las v í c t i m a s p r o n u n c i a n el e m p l a z a m i e n t o : l a a l u s i ó n a l o i n j u s t o de la c o n d e n a m e d i a n t e u n a e x p r e s i ó n del t i p o " a t u e r t o " . Falta t a m b i é n e n M e n a , p e r o l a suya era u n a o b r a p o é t i c a y sus pocos versos n o q u e r í a n ser n a d a m á s que u n e p í t e t o glosado; l a ausencia en u n a r e c o p i l a c i ó n h i s t ó r i c a se m a t i z a de a n o m a l í a 3 1 . M o s é n D i e g o de V a l e r a , p o r e j e m p l o , q u e r e d a c t a entre 1479 y 1481 u n a s u c i n t a Crónica de España, le reserva a F e r n a n d o I V el c a p í t u l o 115, de m e d i d a m á s o m e n o s c o r r e s p o n d i e n t e a l a d e l c a p í t u l o de Escavias: v e i n t i d ó s renglones. L a m u e r t e del rey llega a ocupar nueve de ellos, y se i n f o r m a que m u r i ó e m p l a z a d o " p o r dos escuderos l l a m a d o s carauajales q u e a t u e r t o m a d o m a t a r " . E s m á s : el t í t u l o d e l c a p í t u l o reza: " d e l r e y d o n f e m a n d o q u a r t o q m u r i ó en J a é n e m p l a g a d o p o r dos h e r m a n o s caravajales q a t u e r t o m a n d ó m a t a r " 3 2 . Si es l a f ó r m u l a que se i m p o n e p o r la f u e r z a de su p r o p i a i n e r c i a , cabe p r e g u n t a r s e p o r q u é esa f u e r z a n o a c t ú a en l a p r o s a de Escavias, que a las f ó r m u l a s n o era insensible. N o creo q u e el alcalde de A n d ú j a r e s t u v i e r a c o n v e n c i d o de l a c u l p a b i l i d a d de los C a r v a j a l e s ; m á s s i m p l e m e n t e m e i n c l i n o a pensar q u e n o le a p e t e c í a d e j a r c o n s t a n c i a en sus p á g i n a s de l a i n o c e n c i a de los dos h e r m a n o s . Y esto m á s p o r sugestiones d e l presente q u e p o r ciencia d e l pasado. P e r o s e r á m e j o r a b r i r o t r o p á r r a f o . E n los Hechos del condestable Miguel Lucas de Iranzo, redactados q u i z á entre 1473 y 1474, e n c o n t r a m o s m á s de u n a referencia a dos h e r m a n o s C a r v a j a l . N o se t r a t a , desde l u e g o , de los supuestos e m p l a z a d o r e s de F e r n a n d o I V sino de o t r a p a r e j a q u e a c t ú a 3 0 M . G A R C Í A , Repertorio de príncipes de España y obra poética del alcaide Pedro de Escavias, C . S . I . C . , J a é n , 1972, p. 274; para la fecha cf. p. liii. 3 1 E n ibid., pp. lxix y 439, se comprueba la imposibilidad de individuar las fuentes del cap. sobre Fernando; en la p. 274 n . , se atribuye su brevedad a la probable falta de "fuentes accesibles" a Escavias. 3 2 M . D . D E V A L E R A , Crónica de España, Burgos, 1487, ff. 161v y 162r. En A . D E B E N A V I D E S , op. cit, t. 1, pp. 686-696 se encuentra una larga r e s e ñ a de alusiones a nuestro relato, casi todas del s. x v i en adelante. 896 G I U S E P P E DI S T E F A N O NRFH, XXXVI en los decenios centrales del siglo x v : D i e g o de C a r v a j a l y su herm a n o J u a n de M e n d o z a , p o r a p e l l i d o m a t e r n o , c o m e n d a d o r de l a P e ñ a . Esta P e ñ a es, o b v i a m e n t e , l a de M a r t o s y e n su t e r r i t o r i o y e n el de Baeza a m b o s h e r m a n o s d e s e m p e ñ a n u n p a p e l relev a n t e , a u n q u e secundario, en e n f r e n t a m i e n t o s y escaramuzas, act u a n d o c o n rasgos de a m b i g ü e d a d que d e j a n s i e m p r e sospechosos a amigos y enemigos. A s í , p o r l o m e n o s , es c o m o los presentan los Hechos. P r i m e r o sale a escena D i e g o , p r i v a d o d e l M a e s t r e de C a l a t r a v a d o n P e d r o G i r ó n , sublevado c o n t r a E n r i q u e I V y ded i c a d o a asolar el t e r r i t o r i o de J a é n c o n el i n t e n t o de desbaratar y e l i m i n a r a Lucas de I r a n z o . A D i e g o C a r v a j a l le encarga el Maest r e el sitio d e l castillo de B e l m e s , p e r o el asedio f a l l a p o r l a llegad a d e l C o n d e s t a b l e . Esto e n 1464. E l a ñ o siguiente D i e g o y el herm a n o i n t e n t a n asaltar a dos h e r m a n o s de I r a n z o q u e a c o m p a ñ a n a d o ñ a E l v i r a de N a r v á e z y pasan cerca de M a r t o s ; o t r o fracaso. E n 1466, a l m o r i r el M a e s t r e de C a l a t r a v a , " D i e g o de C a r u a j a l e J u a n de M e n d o g a su h e r m a n o , sus c r i a d o s , q u e d a r o n y e s t a u a n a p o d e r a d o s e n l a c i b d a d de Baeca y su alcacar, c o n otros de su m a l u a d a o p i n i ó n , c o n t r a el d i c h o s e ñ o r r e y " ; p e r o u n a c u e r d o secreto e n t r e D i e g o y su c u ñ a d o J u a n de l a C u e v a p r o m e t e l a r e n d i c i ó n a I r a n z o , a q u i e n , sin e m b a r g o , l l e g a t a m b i é n l a i n f o r m a c i ó n q u e D i e g o n o piensa respetar el p a c t o . Poco t i e m p o d e s p u é s el m a r q u é s de V i l l e n a , d o n J u a n Pacheco, a h o r a p a r t i d a r i o d e l p r í n c i p e A l f o n s o , " p o r sospechas q u e a v í a de D i e g o de C a r u a j a l , q u e t e n í a el a l c á c a r d e l l a Í B a e z a l , y d e l c o m e n d a d o r M e n d o c a su h e r m a n o , e p o r cosas q u e dellos le d e c í a n , p r e n d i ó a l d i c h o D i e g o de C a r v a j a l , e n l a posada de su m a d r e " ; el h e r m a n o , " q u e t e n í a l a v i l l a e castillo de M a r t o s e l a P e ñ a , a l g ó s e c o n t o d o ello [. . . ] e t o m ó l a b o z d e l s e ñ o r r e y d o n E n r r i q u e . ' ' L a m a d r e de los C a r v a j a l se r e f u g i a e n Taén e n casa de I r a n z o q u e e n v í a refuerzos a M a r t o s S i n e m b a r g o ' a l c o n s e g u i r D i e g o ' escaparse y r e u n i r s e c o n el h e r m a n o , a m b o s ' a c a b a n a v i n i é n d o s e c o n V i l l e n a y le e n t r e g a n l a v i l l a v ' el castillo de M a r t o s d e c l a r á n d o s e c o n t r a E n r i q u e I V . E s t a secuencia de " e m p r e s a s " se c i e r r a c o n l a sugerenc i a d e l c o m e n d a d o r de l a P e ñ a a d o n A l o n s o de A g u i l a r , deseoso de hacer d a ñ o a l r e y de G r a n a d a , de e n t r a r c o n t r a los m o r o s de G u a d i x , estragar l a tierra y llevarse a l g u n o s m i l e s de cabezas de g a n a d o . Poco antes q u e a c o m e t a n l a a c c i ó n , el cornendíiclor a c ó n seia r e n u n c i a r r>or el m a l tiemDO- Dero narece q u e otro h e r m a n o s u y o , D í a S á n c h e z de C a r v a j a l , h a b í a avisado al c a u d i l l o de G u a d i x c o n q u i e n t e n í a b u e n o s tratos P o r otra Darte el conde de C a b r a a d v e r s a r i o de A l o n s o de A g u i l a r ,, parece q ú e también le NRFH, XXXVI EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV 897 h a b í a avisado a l r e y de G r a n a d a , su b u e n a m i g o 3 3 . P a r a l a é p o ca y el a m b i e n t e de l a f r o n t e r a , c o n d u c t a s c o m o las de estos herm a n o s C a r v a j a l n o s o r p r e n d e n ; t a m p o c o s o r p r e n d e el e v i d e n t e e n c o n o q u e les tiene el a p o l o g e t a d e l condestable I r a n z o . Ese e n c o n o es s u p e r i o r al q u e d e m u e s t r a — p o r t e n e r m e n o s ocasiones, q u i z á — h a c i a o t r o p r o c e r de Baeza y rebelde c o n t r a e l r e y E n r i q u e p e r o jefe de l a f a m i l i a a d v e r s a r i a local de los C a r v a j a l : se t r a t a de J u a n de B e n a v i d e s , p r i m o c a r n a l de J o r g e M a n r i q u e , q u e e n los sucesos de l a é p o c a t u v o u n p a p e l m u c h o m á s relevante q u e el de los C a r v a j a l 3 4 . L o s r e t o r n o s de l a H i s t o r i a , c o n l a c o m p l i c i d a d de l a o n o m á s t i c a y de las rencillas e n las t r a d i c i o n e s f a m i liares, nos d e p a r a n frente a frente u n a vez m á s dos h e r m a n o s C a r v a j a l y u n J u a n de Benavides, c o m o e n el relato d e l e m p l a z a m i e n t o s e g ú n algunos mss. de las C r ó n i c a s . Benavides p o r u n l a d o y C a r vajales y otras f a m i l i a s p o r e l o t r o p r o t a g o n i z a r o n las discordias y refriegas locales de Baeza a p a r t i r de 1436: c o n o p t i m i s m o de e r u d i t o s e ñ a l a ese a ñ o , m á s s i m b ó l i c o e n l a h i s t o r i a de a ñ e j o s r e n cores, e l a n a l i s t a e c l e s i á s t i c o d e l o b i s p a d o de J a é n J i m e n a J u r a d o , q u e e s c r i b í a e n e l siglo x v n 3 5 . L o e n r a i z a d o de esos rencores nos l o c o n f i r m a n u n p a r de notas m a r g i n a l e s d e l m s . d e l siglo x v de los Hechos. D i c e l a p r i m e r a : " D e c ó m o J u a n de V e n a u i d e s f u é deseruidor a su r e y [ . . . ] " ; y l a segunda, m á s sabrosa: " E s t a glosa 3 3 Cf. la ed. de los Hechos por J . de Mata Carriazo, Madrid, 1 9 4 0 , pp. 2 5 6 , 2 6 3 , 3 1 3 , 3 2 6 - 3 2 7 , 4 4 3 y 4 4 7 . L a a u t o r í a de los Hechos es cuestión debatida y no resuelta: aparte de la I n t r o d u c c i ó n de M a t a Carriazo, cf. en particular M . G A R C Í A , op. cit, pp. cvii-cxiv y " A propos de la chronique du C o n n é t a ¬ ble Miguel L u c a s de I r a n z o " , BHi, 7 5 ( 1 9 7 3 ) , 5 - 3 9 , que la niega, mientras J. B . A V A L L E - A R C E , El cronista Pedro de Escavias. Una vida del siglo xv, Univer¬ sity of North Carolina Press, Chapel H i l l , 1 9 7 2 , pp. 1 0 7 - 1 3 6 , que la afirma, reforzando argumentos de M a t a Carriazo. L a s probabilidades de Escavias son equivalentes a las de los otros candidatos a la autoría, los cuales —sin e m b a r g o no pueden alegar probanzas de tipo literario como hace Escavias; sólo que esos materiales demuestran todo lo contrario; cf. las documentadas e ingeniosas investigaciones que acabo de citar y otras que en ellas se exponen. A efectos de m i p á r r a f o , los Hechos se alegan como testimonios de los humores de un hombre, su autor, pero en cuanto partícipe de los humores de un partido; lo que refieren sobre los Carvajales y c ó m o lo refieren puede provenir como escritura de las manos de Escavias o de las de los secretarios de Iranzo, como espíritu pertenece al grupo. Por lo d e m á s , un nieto del alcaide de A n d ú j a r c a s a r á con u n a Isabel de Carbajal y Mendoza, tal vez nieta del Comendador de la P e ñ a ; cf. la tabla g e n e a l ó g i c a en J . B . A V A L L E - A R C E , op. cit., p. 1 5 0 . 3 4 A. S E R R A N O D E H A R O , Personalidad Gredos, M a d r i d , 1 9 7 5 , pp. 1 8 1 ss. 35 Ibid., p. 1 8 3 . y destino de Jorge Manrique, 2 A ed., 898 G I U S E P P E DI S T E F A N O NRFH, XXXVI [la primera] es de J u a n de C a r u a j a l , v e c i n o de Baeca, c u y o f u é este l i b r o y es l a l e t r a ; y era e n e m i g o de los Benauides y Quesadas, p o r q u e t u v i e r o n a p i q u e de a h o r c a r a l a r c e d i a n o su h e r m a n o o t í o " 3 6 . Desde luego, entre los Carvajal era m á s bien corriente la afición a los papeles históricos y a su a n o t a c i ó n m á s o menos interesada. C r e o que l o q u e acabo de e x p o n e r e s t i m u l a u n a sospecha: ¿ p u d i e r o n las r i v a l i d a d e s baezanas y el a r r a i g a d o a n t a g o n i s m o e n t r e B e n a v i d e s y C a r v a j a l e s s u g e r i r l a i d e n t i f i c a c i ó n c o n dos C a r v a j a l de los dos caballeros h e r m a n o s de t i e m p o de F e r n a n d o I V acusados d e l asesinato de u n J u a n de Benavides? Si o r i g i n a l puede ser m i sospecha, t a l n o es el evocar las b a n d e r í a s de Baeza al t r a t a r del emplazamiento del rey Fernando. L o hizo ya, obviamente, u n C a r v a j a l , el m á s a d i c t o de todos a b u s c a r , leer, a n o t a r , redact a r — y u n poco m a n i p u l a r — c r ó n i c a s , relaciones, esbozos geneal ó g i c o s : el d o c t o r L o r e n z o G a l í n d e z . E n u n a Genealogía de los Carvajales q u e se le a t r i b u y e , a n o t ó , c o m e n t a n d o el suceso d e l x i v : " y t e n i e n d o los de C a r u a j a l c o n los de venavides grandes difer e n c i a s , y v a n d o s , y p o r el c o n t r a r i o , c o m o o y los ay e n B a e c a " ( v . infra). Es difícil a v e r i g u a r si l a e n e m i s t a d de h o g a ñ o l l e v a b a a G a l í n d e z a d a r p o r descontada u n a e n e m i s t a d de a n t a ñ o , o si c o n o c i m i e n t o s suyos de esta s e g u n d a le i n d u c í a n a e m p a r e j a r l a c o n l a p r i m e r a y c o n t e m p o r á n e a . T a l d u d a es c o m o u n a p é n d i c e a l a sospecha antes a p u n t a d a , a l a que agrego u n c o d i c i l o m á s . E l r e t o que e n f r e n t ó a los dos C a r v a j a l c o n el t a l Benavides l o cuent a G a l í n d e z e n m á s de u n a v e r s i ó n ; en u n a el a d v e r s a r i o es l l a m a d o " P e d r o B u r o n de B e n a v i d e s " 3 7 . Es l a m i s m a d e n o m i n a c i ó n q u e h e m o s e n c o n t r a d o e n el m s . V de l a Crónica f e r n a n d i n a , en l a y a c i t a d a n o t a m a r g i n a l que a d e m á s de é s t e tiene otras c o i n c i dencias c o n G a l í n d e z : los m i s m o s n o m b r e s p a r a los dos h e r m a nos, l a a l u s i ó n a l r e t o e n V a l l a d o l i d cerca de l a P u e r t a q u e desde entonces se l l a m ó del C a m p o y l a d e g o l l a c i ó n antes d e l d e s p e ñ a m i e n t o . V o l v i e n d o a " B u r ó n " , r e c u e r d o que e n o t r o t e x t o q u e relata l a m i s m a v e r s i ó n se le c i t a c o m o " U r o n e s " 3 8 : las tres fuen36 Hechos del Condestable, p. 254; cf. t a m b i é n p. xv. A V A L L E - A R C E 0p. cit., p. 108 n . , cree poder identificar a este J u a n de Caruajal con un "tataranieto de Pedro de E s c a v i a s " que fue regidor de Baeza, pero pienso que nos llevaría demasiado lejos (unas cuatro generaciones) respecto al ardor de las luchas y rencores que las notas delatan. 3 7 Cf. las pp. 669 y 672 del texto de la Genealogía, cit. infra nota 43; en la p. 666 menciona a D í a S á n c h e z de Caruajal, nombrado en los Hechos, y a otros Carvajales de Baeza. 3 8 E n el Blasón y recogimiento de armas de G A R C Í A A L O N S O D E T O R R E S , f. cf. infra la n. 65. " U r o n e s " o " H u r o n e s " era un linaje. 189v; NRFH, XXXVI E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 899 tes son de finales del siglo x v y c o m i e n z o s d e l x v i . ¿ P o r l a estrecha a f i n i d a d de sonidos, esos " B u r o n " - " U r o n e s " p o d r í a n asociarse' a " S e r o n e s " ? " L o s S e r o n e s " era el n o m b r e que t e n í a n e n el siglo x v los B e n a v i d e s e n B a e z a 3 9 . E n u n a t r a d i c i ó n o r a l , n a d a m á s fácil que el pasar de " l o s S e r o n e s " a " l o s e r o n e s " a " l o s u r o n e s " y a " u r o n " p a r a u n solo i n d i v i d u o d e l c l a n . Q u e d e a p u n t a d a é s t a j u n t o c o n otras sendas e n el boscaje de los textos y d e l a h i s t o r i a . T o d a s h a b r á q u e e x p l o r a r l a s antes d e s e n t e n c i a r sobre l o certero o l o e n g a ñ o s o de l a u n a o de l a o t r a . F u e M e n é n d e z P e l a y o el p r i m e r o e n a p r o v e c h a r u n e x t r a c t o de l a Genealogía de los Carvajales, a t r i b u i d a a L o r e n z o G a l í n d e z de C a r v a j a l , p a r a i l u s t r a r el Romance sobre l a m u e r t e d e F e r n a n d o I V 4 0 . Se t r a t a de u n t e s t i m o n i o t a n interesante c o m o p r o b l e m á t i c o . D i c h o extracto lo h a b í a publicado m á s ampliamente Bar r a n t e s , fuente de M e n é n d e z P e l a y o , y e r a c o p i a sacada p o r u n a r c h i v e r o de u n m s . d e l siglo x v i de l a C a t e d r a l de T o l e d o : " u n c ó d i c e en 4 o , sin p r i n c i p i o n i fin, de l e t r a m u y m e t i d a , y a l parecer d e l siglo x v i " , a g r e g á n d o s e que " l o s escasos c u a d e r n o s q u e se p u d i e r o n c o o r d i n a r c o n t e n í a n d o c u m e n t o s y noticias de l a m a y o r i m p o r t a n c i a " 4 1 . A c t u a l m e n t e este m s . n o se localiza. E n él se c o n t e n í a el texto d e l Romance, d e l c u a l l a m e n t a b l e m e n t e e l arc h i v e r o c o p i ó p a r a B a r r a n t e s s ó l o los p r i m e r o s c u a t r o versos. D i fieren u n p o c o de los c o r r e s p o n d i e n t e s e n u n t e x t o del Romance q u e a ñ o s d e s p u é s p u b l i c a H u r t a d o , q u i e n parece usar u n m s . de l a Genealogía d i f e r e n t e d e l t o l e d a n o —a j u z g a r p o r los versos—, p e r o q u i z á d i s t i n t o t a m b i é n d e l que c i t a r é e n seguida, e n e l q u e n o encuentro la ú n i c a frase t r a n s c r i t a p o r H u r t a d o , a u n q u e sí c o i n c i d e n los dos textos d e l Romance^. E n 1953 R o d r í g u e z - M o ñ i n o p u b l i c a l a t r a n s c r i p c i ó n de u n m s . de su p r o p i e d a d sobre l a " d e s c e n d e n c i a d e l l i n a g e y casa de C a r a u a j a l " que " e s c r i b i ó el d o c t o r 3 9 4 0 A . S E R R A N O D E H A R O , op. cit., p. 183. M . M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7, pp. 25-26 y 31 n. E n la p. 26 n. observa que " n o debe de ser el primitivo trabajo de G a l í n d e z sino interpolado por u n genealogista posterior". 4 1 Informe de J o s é Foradada, del cuerpo de Archiveros y Bibliotecarios, dado en 1874: V . B A R R A N T E S , Aparato bibliográfico para la historia de Extremadu- ra, M a d r i d , 1875-1877, t. 3, p. 46. Foradada vio el ms. en el Archivo de Toledo, donde h a b í a llegado de la Catedral en 1869 a consecuencia de la incautación; fue devuelto d e s p u é s al C a b ü d o . 4 2 P . H U R T A D O , " L o s C a r v a j a l e s " , Revista de Extremadura, 1902, n ú m . 4, 324-332, en especial p. 328. Este texto del Romance es el que reimprime M . M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7, pp. 26-27. 900 G I U S E P P E DI S T E F A N O NRFH, XXXVI L o r e n c o G a l i n d e z de C a r u a j a l " , s e g ú n r e z a n los p r i m e r o s r e n glones de u n a especie de b r e v e p r e s e n t a c i ó n . E l e r u d i t o b i b l i ó g r a f o i n f o r m a que se t r a t a de u n a " c o p i a hecha p a r a D . í ñ i g o A n t o n i o de A r g u e l l o C a r v a j a l en l a p r i m e r a m i t a d del siglo x v n " y cree ' ' q u e l a p r i m i t i v a r e d a c c i ó n h a sido i n t e r p o l a d a y a ñ a d i d a e n fecha m u y p o s t e r i o r a l f a l l e c i m i e n t o de su a u t o r " , r e m i t i e n d o a u n futuro análisis, desafortunadamente no realizado43. R e s u m i e n d o : en l a actualidad disponemos de u n texto " e n t e r o " de l a l l a m a d a Genealogía de los Carvajales, el q u e d e n o m i n o GenRM ( = R o d r í g u e z - M o ñ i n o ) ; del extracto de u n m s . extraviado, la Gen B ( = B a r r a n t e s ) ; de l a i n d i r e c t a s u p o s i c i ó n de o t r o m s . , el u t i l i z a d o p o r H u r t a d o . U n cotejo e n t r e GenB y las partes correspondientes de GenRM m u e s t r a c ó m o el p r i m e r o es u n a r e l a b o r a c i ó n y u n red o n d e a m i e n t o de u n t e x t o n o m u y d i s t i n t o d e l segundo; GenRM es m u y r u d i m e n t a r i o y sin d u d a m á s a r c a i c o , y a b r i g a m a t e r i a l e s q u e p u d i e r o n ser o r i g i n a r i o s d e l d o c t o r G a l i n d e z e i n c l u s o en l a m i s m a f o r m a p r o v i s i o n a l e n q u e los h a b í a r e d a c t a d o y j u n t a d o . C o n s i d e r e m o s e n p r i m e r l u g a r l a fecha de estos a p u n t e s . L a de 1506 q u e v u l g a r m e n t e c o r r e es insostenible a l a l u z d e l ú n i c o t e x t o q u e de m o m e n t o se conoce, o sea GenRM. E n é s t e se regist r a n tres fechas: 1506 ( " e s t e presente a ñ o " ) , 1520 ( " e l a ñ o pasad o de m i l i y q u i n i e n t o s y v e i n t e " ) , 1524 ( " e s t e a ñ o " ) ; se r e m i t e t a m b i é n a sucesos f á c i l m e n t e fechables: las C o m u n i d a d e s (1520-21), C a r l o s V e m p e r a d o r (post 1520), l a b a t a l l a de P a v í a (1525) y el De hispanorum nobilitate de J u a n G a r c í a de S a a v e d r a ( 1 5 8 8 ) , o b r a c i t a d a e n el p á r r a f o q u e antecede a l c o l o f ó n q u e r e a f i r m a l a a u t o ría de G a l i n d e z 4 4 . Salvo esta ú l t i m a fecha, todas caen antes de 4 3 A . R O D R Í G U E Z M O Ñ I N O , " E l Memorial de los Carvajales del D r . Galindez de C a r v a j a l " , REE, 1951, n ú m . 7, p. 655 y n . ; el texto en las pp. 655-692. Existe tirada aparte, Badajoz, 1953. H e controlado directamente sobre fotocopias del original las zonas de este ms. m á s relacionadas con nuestro asunto y todo cuanto he transcrito de ellas, inclusive el texto del Romance. A la intuición y a la cortesía de d o ñ a M a r í a Brey debo t a m b i é n la fotocopia de un fragmento de una carta de Arguello a Diego Vargas Hinojosa, fechada en Badajoz, 20 de enero de 1651, de la cual no tenía noticia y donde se afirma la total falsedad del Memorial y lo arbitrario de su a t r i b u c i ó n a Galindez: " n o lo escrib i ó el dicho Dotor, Antes A l g ú n grande Enemigo suyo y de su n u e r a " ; y se avisa: " s o n tantas las anotaciones que le tengo hechas que si se vieran a la margen, queda va sin crédito E l tal m e m o r i a l " . E n las hojas que he podido controlar hay notas marginales integrativas de Antonio de Monroy y de C h a vista, pero ninguna relativa a la parte del texto que nos a t a ñ e . 4 4 Las citas de GenRM provienen, en el orden en que las he expuesto, de NRFH, XXXV: E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 901 1528, a ñ o de l a m u e r t e de G a l í n d e z , y p o r l o t a n t o los m a t e r i a l e s q u e las c o n t i e n e n p o d r í a n ser de m a n o s d e l d o c t o r . T e n i e n d o e n c u e n t a l a d e f i n i c i ó n q u e a c o m p a ñ a las p r i m e r a s tres fechas, pod r í a m o s pensar en tres m o m e n t o s p o r l o m e n o s e n los cuales G a l í n d e z t r a b a j a e n su " m e m o r i a l " o r e d a c t a sus fichas. Pero e n GenRM estos tres m o m e n t o s e s t á n lejos de sucederse en el o r d e n d e b i d o , c o m o m u e s t r a c l a r a m e n t e m i referencia a sus p á g i n a s . Es e v i d e n t e q u e GenRM se presenta c o m o u n c o n j u n t o de a p u n t e s o c o m o el r e s u l t a d o i n a c a b a d o d e l d e s m e m b r a m i e n t o de u n t e x t o a n t e r i o r y de u n a a c t i v i d a d de taracea, a m p l i f i c a c i ó n y m a n i p u l a c i ó n i n g e n u a m e n t e a u t o r i z a d a en sus ú l t i m a s hojas c o n esta afirm a c i ó n : " F i n i s genealogi h u i u s D i c t a e L a u r e g i i G a l i n d e z de C a r u a j a l c o n s i l i a r i i , et R e f r e n d a r i i i m p e r a t o r i s C a r o l i q u i n t i " 4 5 , que b i e n p u d o ser c o l o f ó n de u n t e x t o p r i m i t i v o . O t r o s elementos r e f u e r z a n estas d u d a s . E n las p r i m e r a s hojas e n c o n t r a m o s citas de sucesos y personajes q u e se d a n c o m o t r a t a dos a n t e r i o r m e n t e , c o n expresiones d e l t i p o " c o m o es d i c h o " o " d e s u s o sse t o c o " ; p e r o n a d a se h a l l a e n las hojas q u e anteceden. A l g u n a s confusiones o c o n t r a d i c c i o n e s i n d u c e n a pensar e n m a nos d i s t i n t a s ; p o r e j e m p l o , e n l a p . 671 se lee: " c o n q u i e n fue casada S e u i l l a L ó p e z n o soi a c o r d a d o " , c u a n d o en las p p . 663 y 664 se r e g i s t r a b a a A l o n s o G a r c í a de V a r g a s c o m o su m a r i d o ; e n la p . 684 se d a c o m o " h u l a n a G a l í n d e z " a q u i e n e n l a p . 658 se h a l l a m a d o C a t a l i n a G o n z á l e z G a l i n d a ; etc. E n l a p . 688 el p á r r a f o q u e d a t r u n c o y e m p i e z a o t r o c o n u n a sintaxis d i s t i n t a , p l a g a d a de anacolutos. las pp. 671, 677, 656, 658 y 680, 662 y 690. L a fecha de 1506 para el escrito g e n e a l ó g i c o de G a l í n d e z la d i v u l g ó R . F L O R A N E S , Vida y obra del Dr. D. Loren- zo Galíndez España Carvajal, en la Colección de documentos inéditos para la historia de ( C O D O I N ) , t. 20, M a d r i d , 1852, pp. 279-406, v. esp. p. 281, a p o y á n d o s e en fray A L O N S O F E R N Á N D E Z , Historia y Anales de la ciudad y obispado de Plasencia, M a d r i d , 1627 (existe una ed. de C á c e r e s , 1952): en la p. 10 se cita la Genealogía entre las fuentes. Florantes no la vio nunca. E s muy probable que F e r n á n dez manejara un texto distinto de los que conocemos; su frase es: " E n todo lo que se escrive de los Carvajales hasta el a ñ o mil y quinientos y seis seguimos al Doctor Lorenco Galindez de C a r u a j a l " , apudj. bre la "Crónica de Enrique IV del Dr. Galíndez T O R R E S F O N T E S , Estudio de Carvajal, M u r c i a , 1946, p. so21; de la p. 2 1 a la 26 se traza un enjundioso esbozo biográfico y literario de G a l í n d e z , con una lista de sus numerosos escritos, entre los cuales hay unas " A d i ciones' ' a Los linajes de España de L O P E G A R C Í A D E S A L A Z A R que m e r e c e r í a una ojeada. GenRM, p. 691. Siguen un par de hojas con una escueta lista de la " C a s a de los señores de la higuera de V a r g a s " . 45 902 NRFH, G I U S E P P E DI S T E F A N O XXXVI L a s i n d i c a c i o n e s de fechas y el c ó m p u t o de a ñ o s causan perp l e j i d a d e n demasiadas ocasiones e n u n a o b r a de este t i p o , a t r i b u i d a a d e m á s a u n c u l t i v a d o r casi m a n i á t i c o de c r ó n i c a s y viejos papeles, p o r gusto y o f i c i o , c o m o fue el d o c t o r G a l í n d e z , a u t o r seguro de m u c h a s relaciones h i s t ó r i c a s q u e e n g r a n p a r t e y a c e n m a n u s c r i t a s y de q u i e n Floranes a f i r m a se d e d i c ó " á recoger t o d o g é n e r o de m o n u m e n t o s antiguos, inscripciones, p r i v i l e g i o s , d i p l o m a s , m a n u s c r i t o s , m e m o r i a s , piezas de l e g i s l a c i ó n , etc., p a r a d o c u m e n t a r su o b r a " 4 6 . S o r p r e n d e q u e u n G a l í n d e z t u v i e r a q u e d e j a r e n b l a n c o el espacio p a r a e l d í a y el mes de l a m u e r t e de u n personaje c o m o el c a r d e n a l de S a n t a C r u z , d o n B e r n a l d i n o de C a r v a j a l , f e c h á n d o l a a d e m á s e n 1524 c u a n d o h a b í a o c u r r i d o e n 1523, c o m o a p u n t a e x a c t a m e n t e e n o t r a o b r a 4 7 ; o q u e coloc a r a el e m p l a z a m i e n t o y l a m u e r t e d e F e r n a n d o I V e n l a era de 1410 " p o c o m a s o m e n o s " , c u a n d o h a b r í a t e n i d o q u e e s c r i b i r 1350; o que d e j a r a en b l a n c o i n c l u s o l a c e n t u r i a p a r a l a fecha d e l c o m i e n z o d e l r e i n a d o d e Sancho I V , q u e d á n d o s e e n " e r a de m i l i , y " ; o que d i e r a " q u i n c e a ñ o s " de r e i n a d o al m i s m o Sancho cuando f u e r o n o n c e , y " o n c e " a F e r n a n d o c u a n d o f u e r o n diecisiete, y a A l f o n s o X I " t r e i n t a y tres poco m a s , o m e n o s " e n vez de t r e i n t a y o c h o , s u m a n d o u n t o t a l de " s e t e n t a a ñ o s poco mas, o me¬ n o s " m i e n t r a s se p o d r í a oscilar e n t r e c i e n c u e n t a y n u e v e y sesent a y seis, s e g ú n se consideren las é p o c a s de m e n o r e d a d 4 8 . Esa c u r i o s a f ó r m u l a " p o c o m a s o m e n o s " , t a n i m p r o p i a de u n e r u d i t o c o m o n u e s t r o d o c t o r y q u e e n c u e n t r o c i n c o veces e n las p r i m e r a s catorce p á g i n a s de GenRM, n o aparece n i u n a sola e n obras ciertas d e G a l í n d e z c o m o los Anales breves o las Adiciones genealógicas, escritos repletos de fechas, e n su m a y o r í a de poca m o n t a » . Po¬ d r í a m o s h a b l a r de u n a m a n o c a r a c t e r i z a d a p o r ese " p o c o m a s o 4 6 R . F L O R A N E S , op. cit., p. 3 9 4 . 4 7 E n los Anales Memoria breves del reynado de los Reyes Católicos (el título original es o registro breve de los lugares donde el Rey y la Reyna Católicos [. . . ] estuvieron cada año desde el de 1468), en C O D O I N , t. 1 8 , M a d r i d , 1 8 5 1 , p. 2 7 5 , donde se da el d í a , 1 6 , y el mes, septiembre, pero fue diciembre. H a y que decir que esta obra se conserva en un ms. que es copia de copia, como declara una nota: " E s t e traslado se saco de otro que hizo Luis de Carbajal por mandado del ilustre S e ñ o r D . Bernardino de Mendoza, S e ñ o r de las villas de G r i ñ ó n y C u b a s , y le acabo a 2 de octubre de 1 5 5 3 " , ibid., 48 GenRM, pp. 6 6 9 - 6 7 0 . 49 Adiciones genealógicas man[...] escritas [...]enelaño p. 4 2 0 . a los claros varones de Castilla de Fernán Pérez de Guz- 1517, en C O D O I N , t. 1 8 , pp. 4 2 3 - 5 6 3 . Notas a pie de p á g i n a en la edición de estas obras s e ñ a l a n algunas equivocaciones, pocas en relación con la cantidad de datos en ellas acumuladas. Dejar espacios NRFH, XXXV. E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 903 m e n o s " . C u a n d o en l a p . 670 se r e c u e r d a u n a e j e c u t o r i a conced i d a p o r P e d r o I , era de 1 3 9 1 , o sea a ñ o 1353 ( c o n f i r m a d o m á s a d e l a n t e , p . 6 8 1 : 29 de d i c i e m b r e del a ñ o 1391 de l a era), se afirm a q u e " h a s t a este presente a ñ o de m i l i , y q u i n i e n t o s , y s e i s " h a n pasado c i e n t o y o c h e n t a y tres a ñ o s ; t a l d a t o nos l l e v a , sin e m b a r g o , a 1536. ¿ S i m p l e descuido o d e l a c i ó n i n v o l u n t a r i a de l a é p o c a de é s t a y q u i z á s de otras i n t e r p o l a c i o n e s ? A este p r o p ó s i t o a n a l i c e m o s u n o s renglones dedicados a C a r los V : " T a m b i é n q u a n d o el e m P e r a d o r D o n C a r l o s n u e s t r o señ o r R e y d e s p e ñ a , y de A l e m a n i a , y Flandes e t c é t e r a sse fue a cor o n a r [blanco] en el a ñ o pasado de m i l i y q u i n i e n t o s , y v e i n t e , D o n de r r e c i u i o l a p r i m e r a c o r o n a M a r t e s v e i n t e y tres de o c t u b r e c o n c e d i ó el D i c h o D o c t o r C a r u a j a l su r e f r e n d a r i o , y de el su c o n sejo q u e p o r l o que a l l i le s i r u i o , q u e pudiesse t r a e r e l , y sus descendientes p o r A r m a s , o deuisa c o m o quisiesse j u n t a y a p a r t a d a m e n t e c o n las A r m a s de C a r u a j a l el A g u i l a i m p e r i a l c o m o l a t r a e n " 5 0 . Es m u y p r o b a b l e que en el espacio b l a n c o d e b i e r a esc r i b i r s e el n o m b r e d e l l u g a r d o n d e C a r l o s fue c o r o n a d o , o sea A q u i s g r á n , y a q u e ese 23 de o c t u b r e de 1520 es l a fecha de l a cor o n a c i ó n i m p e r i a l ; y ésta no representó la " p r i m e r a c o r o n a " , la c u a l h a b í a sido l a de E s p a ñ a , r e c i b i d a en V a l l a d o l i d a c o m i e n z o s de 1518. Es m u y p o c o v e r o s í m i l que l a o m i s i ó n y l a e q u i v o c a c i ó n f u e r a n de a q u e l G a l í n d e z que a m p l i a p a r t e t u v o en los a c o n t e c i m i e n t o s de esos a ñ o s , c o m o p r o b a r í a l a m i s m a d i s t i n c i ó n q u e parece h a b e r l e o t o r g a d o C a r l o s , l o h i c i e r a o n o el d í a solemne de A q u i s g r á n , d o n d e G a l í n d e z de todas f o r m a s n o a s i s t i ó , a u n q u e l a frase antes c i t a d a parece d a r a e n t e n d e r o t r a cosa. E v i d e n t e e n l a frase es l a i n t e n c i ó n de d a r u n m a r c o de g r a n realce a u n elem e n t o d e l b l a s ó n de u n a r a m a de los C a r v a j a l e s ; i n t e n c i ó n que parece a n i m a r l a p l u m a m á s b i e n de u n descendiente de n u e s t r o d o c t o r , s e g ú n se p o d r í a i n f e r i r d e l " c o m o l a t r a e n " final y de los descuidos s e ñ a l a d o s 5 1 . G a l í n d e z t u v o c u a t r o hijos, p e r o sólo a u n o en blanco durante la redacción de un escrito erudito era práctica corriente, aplicada t a m b i é n por G a l í n d e z ; consta en su trabajo de anotación y preparación editorial de los Claros varones, donde es necesario "llenar los huecos de nombres y apellidos que dejó en b l a n c o " , s e g ú n avisa R . F L O R A N E S , op. cit, p. 380. Para la GenRM, blancos y yerros pueden ser consecuencia t a m b i é n de una t r a n s m i s i ó n larga y accidentada. 50 GenRM, p. 677. A p r o p ó s i t o de la e x p r e s i ó n " e l a ñ o pasado", es oportuno tener en cuenta que no siempre debe referirse al a ñ o que inmediatamente precede la fecha en que se escribe. E n las Adiciones, obra compuesta en 1517 s e g ú n se de5 1 904 GIUSEPPE DI STEFANO NRFH, XXXVI se le m e n c i o n a en GenRM, y desde luego es el p r i m o g é n i t o : " D e s t e S e ñ o r D o n D i e g o G o n c a l e z de C a r u a j a l es h i j o el s e ñ o r D o c t o r L o r e n z o G a l i n d e z de C a r u a j a l , y de este es h i j o el s e ñ o r D i e g o de V a r g a s , y c a r u a j a l " 5 2 . Estos renglones se leen en u n a zona d e l m s . q u e presenta el aspecto de u n a g r e g a d o y q u e e m p i e z a e n l a p . 681 c o n l a a p r e t a d a e x p o s i c i ó n de l a g e n e a l o g í a desde A l v a r G a r c í a , que en l a p r i m e r a p á g i n a era " d e O r e l l a n a " y a h o r a es " B e j a r a n o " , repitiendo sintéticamente, pero con variantes y confusiones, l a m a y o r í a de los datos y a expuestos en las p á g i n a s i n i ciales. Esta especie de segundo escrito g e n e a l ó g i c o parece desar r o l l o de l a r a m a q u e e m p a l m a c o n los V a r g a s y p u d o m u y b i e n c o r r e r a cargo del a l u d i d o p r i m o g é n i t o de G a l i n d e z , que sospec h o c o m o p r i m e r o r g a n i z a d o r de eventuales fichas sueltas d e l pad r e v c o m o discreto a d m i n i s t r a d o r de l a a u t o r i d a d i m p l í c i t a e n el n o m b r e d e l d o c t o r . Es cierto que los hijos de G a l i n d e z c o n o c í a n y custodiaban b i e n los papeles d e l p a d r e , t a n t o que e n 1544 las C o r t e s de V a l l a d o l i d i n s t a r o n al e m p e r a d o r p a r a q u e procediese, c o n l a finalidad de i m p r i m i r l o s , a u n a a d q u i s i c i ó n o q u i z á s i n c a u t a c i ó n de aquellos v o l ú m e n e s de leyes y p r e m á t i c a s r e u n i d o s p o r G a l i n d e z s e g ú n u n p r o y e c t o de l a r e i n a I s a b e l : " s o m o s certificados q u e sus h i j o s tien e n estos l i b r o s " , se a f i r m ó e n las C o r t e s 5 3 . L a a f i c i ó n a las m e m o r i a s h i s t ó r i c a s y a l a p l u m a glosadora d e n t r o d e l a m p l i o c l a n de los Carvajales hemos p o d i d o rastrearla incluso r e c o r r i e n d o nuest r o r e d u c i d o c a m p o : r e c o r d e m o s l a n o t a e n el m s . P de l a Gran Crónica de Alfonso XI, l a n o t a e n el m s . de los Hechos del Condestable Iranzo, l a c o p i a d e l m s . de los Anales breves, las v i c i s i t u d e s de esta m i s m a Genealogía c o n sus apostillas y l a c a r t a y a c i t a d a . C o n l a e x p e r i e n c i a y el recelo q u e nos v i e n e n de las consider a d o aes q u e a n t e c e d e n , posemos nuestros ojos sobre las p á g i n a s de GenRM relativas a los dos h e r m a n o s ajusticiados e n M a r t o s . clara, " e l año pasado" indica 1515 (p. 535), 1512 (pp. 435 y 464) y hasta 1493 (p. 496). Naturalmente se puede pensar en fichas y apuntes redactados a lo largo de los a ñ o s y en 1517 reunidos, m é t o d o de trabajo muy probable para un curioso anotador y recopilador como Galindez, llevado t a m b i é n por sus encargos oficiales a manejar un archivo de d o c u m e n t a c i ó n suelta acumulada en el tiempo. 52 GenRM, 5 3 R . F L O R A N E S , op. cit., p. 684. pp. 345 ss. y j . T O R R E S F O N T E S , op. cit., pp. 21¬ 22, quien subraya el celo con que el hijo cuidaba de la propiedad intelectual paterna de tales materiales. NRFH, XXXVI EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV 905 L a s p r e p a r a u n relato q u e a r r a n c a desde " D i e g o G o n c a l e z de C a r a u a j a l e l q u a l v i n o p r i m e r a m e n t e de L e ó n [. . . ] a p o b l a r l a c i u d a d de Plasencia, q u e l o t r u x o el r e y d o n S a n c h o s e g ú n l a o p i n i ó n de m u c h o s " , p a r a l l e g a r a u n C a r v a j a l m u e r t o e n l a b a t a l l a de P a v í a , p e r f i l a n d o a s í e j e m p l o s de estrecha v i n c u l a c i ó n de estos caballeros c o n l a c o r o n a ; fidelidad q u e y a S a n c h o g a l a r d o n ó c o n l a p r i v a n z a a c o r d a d a al t a l D i e g o G o n z á l e z ( p e r o a q u í se e m b r o l l a n n o m b r e s y generaciones) y u n a u m e n t o " d e t i e r r a l o q u e es e n t r e t e j o , y el r r i o A l m o n t e , y otras m u c h a s h e r e d a d e s " . S o b r e t o d o se s u b r a y a q u e " d e s t o s C a r u a j a l e s v i e n e n los que son m a s a n t i g u o s C a r u a j a l e s e n l a c i u d a d de Plasencia, a u n q u e m u c h o s de ellos n o son o y t a n r r i c o s , n i p r i n c i p a l e s c o m o los q u e desciend e n p o r l i ñ a d l e m u g e r e s " , o sea l a l í n e a de G a l í n d e z . Se p o n d e r a , e n fin, e l d e s c o n o c i m i e n t o r e c í p r o c o e n t r e tantas " l i ñ a s " der i v a d a s de u n a cepa c o m ú n , y se r e c u e r d a n e n p a r t i c u l a r a los C a r v a j a l de Baeza y Ú b e d a , descendientes de r i c o s h o m b r e s allí llegados c o n F e r n a n d o I I I . Y sigue: t o r n a n d o al proposito de los que fueron d e s p e ñ a d o s es de u e r lo si- guiente [empieza otro párrafo, bien separado] Y como las m a s veces acaege q u e los que som [sic; es corriente] m a s ageptos, o p r i u a d o s de los padres no lo son de los hijos subgedio que d e s p u é s de l a m u e r t e del R e y D o n S a n c h o heredo los R e y n o s el R e y D o n F e r n a n d o quarto su hijo, el qual s e g ú n dige m a n d o degollar, o d e s p e ñ a r como se cuenta [blanco] como se quenta a los dos caualleros h e r m a n o s caruajales P e r o A l o n s o y D o n D i e g o A l o n s o s u h e r m a n o de l a P e ñ a de M a r t o s l a c a u s a de hager el R e y esta j u s t i g i a absoluta se c u e n t a de M u c h a s m a n e r a s v n a c u e n t a el rromange antiguo, a que J o a n de M e n a e n sus tresgientas dixo m í s t i c o c a n t a n d o porque se canto p o r todos los de los R e y n o s largos tiempos asta tanto que v i n o a las aldeas, y m í s ticos n o e m B a r g a n t e que a u n e n nuestros tiempos l a R e y n a D o ñ a Y s a b e l de gloriosa m e m o r i a c r e i a que no o f e n d í a a su a u t o r i d a d e n lo oir c o n atengion et q u i videt [blanco] [empieza otro párrafo] P o r q u e e n l a v e r d a d lo q u e subgedio e n l a m u e r t e del R e y D o n F e r n a n d o fue cosa, que puso a d m i r a g i o n ; a u n q u e si ello fue por aquello; o p o r otra c a u s a solo dios lo saue p o r el r r o m a n g e P a r e c e que les i m p o n í a a u e r hecho malfetuas p o r el R e y n o ; pero quellos las ouiesen h e c h o no paresge antes paresge por el R o m a n g e lo contrario, el R o - mange es a l a letra el que sse sigue [texto del Romance: v.infra] Y P o r eso c r e e m m u c h o s que a q u e l l a que el R o m a n g e q u e n t a que se les i m p o n í a m a s fue a c h a q u e que l a c a u s a , O t r o s digen j u n t a n d o lo que l a C h o r o n i c a del R e y D o n H e r n a n d o siente c o n lo que paso e n aquel t i e m p o l a c a u s a fue questos caualleros asi c a r u a j a l e s c o m o v e n a v i des t e n í a n sus asientos, y v i u i e n d a s de luengos tiempos e n V a l e n - 906 GIUSEPPE DI STEFANO NRFH, XXXVI gia, que mucho después se llamo Valencia de D o n Joam porque [. . . ] y teniendo los de Carauajal con los de venavides grandes diferencias, y vandos, y por el contrario, como oy los ay en Baeca diz que se rretaron, y el rreto se uino a concluir ante el Rey, y dicen algunos que el rreto fue entre Pedro de Caruajal, y Pedro B u r o n de V e navides, este p r i m e r rreto dicen otros que fue dos por dos de la una parte Pedro Alfonso y D i e r a Alfonso de Caruajal hermanos, y de la otra Pedro B u r o n de Venavides, y su hijo, otros digen ques e Pedro B u r o n no era del linage de Venavides. Otros digen queste p r i mer rrepto fue entre dos caualleros de Caruajal con otros dos de los Couiles pero lo que mas se cree es que fue con los de Venavides este trange con quienquiera que fuesse es gierto que paso en Valladolid a la puerta aue ov por aauella causa v principio se llama la puerta del Campo en el qual entrambas partes sse ouieron a m u y esforgada y valientemente y a la fin los de Caruajal vengieron e^ campo y cortaron la cabeg'a a sus enemigos de lo qual digen a l a nos que subgedio adelante questando en Palengia el Rey D o n Fernando quarto hijo del dicho Rey D o n Sancho fueron rreptados es¬ tos caualleros de Caruajal porque parche que vna noche tarde saliendo de nalacio Toan Alonso de Venauides fue muerto v esta muerte fue imputada a los de Caruajal por ser enenTo y asi o creio el Rey D o n Fernando y sin sauer la verdad n i e x l m i n a r a n i les hager proceso de j u s t i c i l y dando fe a sus e n e m i r a ^ - Z Seo justiciar cero sfueron de peñkdos viuos o1«Td¡ZZonprimero "odo pudo ^ r 7 f e to paso era años poce mas o menos esm caruatleTera^ de l o r d e Plasencia l 5 4 TaZToácntolTZz denlosmuvc'JJZs E l " t o r n a n d o al p r o p o s i t o " d e l e x o r d i o n o t i e n e sentido e n el t e x t o de GenRM, q u e e n n i n g ú n l u g a r a n t e r i o r t r a t a de los dos h e r m a n o s d e s p e ñ a d o s . E l r e l a t o que he t r a n s c r i t o se presenta com o u n a inesperada y m a g n a a m p l i f i c a c i ó n i n j e r t a d a u n poco b r u s c a m e n t e en esa z o n a , a p r o v e c h a n d o l a r e f e r e n c i a a Sancho I V y a su f a v o r p a r a c o n los C a r v a j a l y c r e a n d o u n fuerte contraste c o n l a m u y d i s t i n t a a c t i t u d de su h i j o F e r n a n d o . A su vez c o n t r a s t a n c o n ella las grandes mercedes que A l f o n s o X I o t o r g a a los descendientes de los d e s p e ñ a d o s y que se r e l a t a n seguidamente, pero desp u é s de h a b e r expuesto o t r a v e r s i ó n d e l desgraciado suceso. D e n t r o de l a e s t r u c t u r a y de l a m a n e r a e x p o s i t i v a de GenRM el t r e c h o r e l a t i v o a los dos h e r m a n o s aparece f u e r t e m e n t e d e s p r o p o r c i o n a 5 4 Ff. [5r-6r] del ms. y pp. 666-669 de la ed. cit. NRFH, XXXVI EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV 907 d o y a n o r m a l ; p e r o , e n m a r c a d o c o m o e s t á e n t r e el t a n g i b l e f a v o r de dos m o n a r c a s , este segmento t u r b i o de las vicisitudes de la gens a c a b á p r o y e c t a n d o l a l u m i n o s i d a d del sacrificio de dos inocentes, v í c t i m a s de l a ligereza y d e b i l i d a d de u n r e y que " e r a h o m b r e m u y c r é d u l o , y que sse r r e g i a p o r priuados sin n i n g u n a o r d e n [. . . ] era m u y m u d a b l e " 5 5 . L a a r q u i t e c t u r a d e l c o n j u n t o se resuelve en u n a a p o l o g í a c o n c o r o l a r i o s de c o n f i r m a c i o n e s de bienes y p r i v i legios; y b i e n l o g r a d a a d e m á s , e n su p e r f i l g e n e r a l . P e r o c o n v i e ne pasar a los detalles. V e a m o s p r i m e r o l o que " s u e n a " a a u t é n t i c o d e l d o c t o r G a l í n d e z , o p o r l o m e n o s a b i e n i m i t a d o . L a c i t a de J u a n de M e n a , p o r e j e m p l o . C u a l q u i e r e s p a ñ o l c u l t o p o d í a conocer el p o e m a d e l c o r d o b é s ; p e r o G a l í n d e z parece t e n e r u n a p r e d i l e c c i ó n especial p o r M e n a : " J u a n de M e n a , n u e s t r o Poeta castellano, asaz conoc i d o a todos p o r f a m a ' ' , escribe en l a Prefación en la Crónica del Rey don Juan el Segundo, m i e n t r a s e n las Adiciones genealógicas anota: " D . L o r e n z o de A v a l o s , c a m a r e r o m a y o r d e l I n f a n t e D . E n r i q u e , de c u y a m u e r t e hace m e n c i ó n J u a n de M e n a e n sus Trescientas"™. T a m b i é n el r e c u e r d o d e l Romance n o desdice de la c u l t u r a y de c i e r t o g é n e r o de i n f o r m a c i ó n que a veces G a l í n d e z e x h i b e . N o t a b a j u s t a m e n t e F l o r a n e s que " e l s e ñ o r G a l í n d e z e n c u a n t o escrib í a , m a n i f e s t a b a luego n o sé q u é gusto de c u r i o s i d a d g e n i a l p a r a n o t a r cosas curiosas y gratas pasadas p o r otros e n s i l e n c i o " 5 7 . Y e n efecto los n u m e r o s o s y t u p i d o s escritos de G a l í n d e z merecer í a n u n a e x p l o r a c i ó n e n busca de " f o l k l o r e " de t o d o t i p o . D e n t r o de l o p o q u í s i m o q u e he e s c u d r i ñ a d o , e n c u e n t r o o t r a c i t a de r o m a n c e e n u n p á r r a f o sobre B e r n a r d o d e l C a r p i ó : c u a n d o los enf r e n t a m i e n t o s e n t r e el h é r o e y C a r l o m a g n o — e s c r i b e — , "se lev a n t ó a q u e l r o m a n c e a n t i g u o allí d o n d e dice: « d o p e r d i ó C a r l o s l a h o n r a : m u r i e r o n los doze P a r e s » " 5 8 . E l r o m a n c e al c u a l pertenecen tales versos es el que e m p i e z a " M a l a l a hubistes, franceses,/ l a caza de R o n c e s v a l l e s " , que n a d a tiene a que v e r c o n Bern a r d o ; o G a l í n d e z c o n o c í a de él s ó l o los dos versos que c i t a , m u y corrientes, o bien q u e r í a arteramente r e n d i r u n ingenuo home55 GenRM, 5 6 "Prefación", p. 273; 5 7 pp. Adiciones, p. 669. en Crónicas de los Reyes de España, BAE, t. 68, 1953, 448. R . F L O R A N E S , op. cit., p. 379. Adiciones, p. 520. E n esta recopilación encuentro otros sucesos y personajes que llegaron al Romancero, pero sin citas de los romances: la ejecución del duque de Guimaraes (p. 429), el asesinato de la duquesa Braganza (p. 430) y J u a n Lorenzo de A c u ñ a , " e l de los cuernos dorados" (p. 506). 58 GIUSEPPE DI STEFANO 908 NRFH, XXXVI naje a l q u e i n d i c a c o m o p r o g e n i t o r de su p r o p i a estirpe. E s t á claro q u e u n b u e n r o m a n c e v i e j o p o d í a ser a l h a j a m u y a n h e l a d a c o n q u e a d o r n a r a l c u r n i a s , c o m o n o solamente el d o c t o r G a l í n d e z m u e s t r a saber. É l h a b í a t r a z a d o , de su p r o p i a a l c u r n i a , n a d a m e nos q u e este r e c o r r i d o : B e r n a r d o d e l C a r p i ó c a s ó c o n d o ñ a G a l i n d a , h i j a d e l " c o n d e de M a r c o s " ; de a m b o s n a c i ó G a l í n G a l í n dez y d e r i v ó u n l i n a j e e n p a r t e r e l a c i o n a d o c o n los soberanos aragoneses, " c o m o parece p o r u n a g e n e a l o g í a a n t i g u a e n l a t i n q u e y o t e n g o y p o r otras a n t i g ü e d a d e s dondesto se p r u e b a ' ' ; h a y m á s : ' ' y o t e n g o u n a e s c r i t u r a de u n q u i n t o ó u n sesto a b u e l o m i ó deste l i n a j e q u e e r a de C a c e r e s " q u e r e v e l a c ó m o sangre de los G a l í n dez se m e z c l a c o n sangre de A y a l a , n o t o r i a m e n t e " l e v a d u r a de l i n a j e s " ( " e y o l o o i a l R e y C a t ó l i c o q u e d e s c e n d í a de e l l o s " ) . E l j u e g o e s t á h e c h o : de B e r n a r d o d e l C a r p i ó a l d o c t o r G a l í n d e z , r o z a n d o los A y a l a y e l r e y C a t ó l i c o 5 9 . C o n s t a t a m o s q u e t a m b i é n n u e s t r o G a l í n d e z padece el m a l d e l s i g l o , ese a r d o r de a l c u r n i a q u e es casi d e l i r i o , vistos los c o n t e n i dos de q u e se c o m p l a c e . E n t o n c e s , si e n u n escrito a u t é n t i c o suyo se a p r o x i m a a F e r n a n d o , p u d o m u y b i e n a p r o x i m a r s e a I s a b e l e n o t r o escrito q u e se le a t r i b u y e . E n efecto, el pasaje sobre l a r e i n a C a t ó l i c a y e l Romance e n l a GenB se presenta a s í : L a h i s t o r i a t r á g i c a de este hecho l a m e n t a b l e a n d a e n u n r r o m a n g e antiguo q u e solia o y r c a n t a r m u c h a s veces l a r e y n a c a t ó l i c a , entern e c i é n d o s e del a g r a v i o manifiesto que h i z o d o n F e r n a n d o a estos cavalleros y con a d m i r a c i ó n del j u s t o castigo c o n que D i o s manifest ó el testimonio q u e dio de l a v e r d a d que d i j e r o n poniendo al s e ñ o r p o r testigo q u e estavan ynocentes de los delitos de que los a c u s a v a n ; y n o es m a r a u i l l a que se enterneciese porque c o m o dicen l a sangre sin l u m b r e h i e r v e y ella v i e n e por l i n e a d e r e c h a de u n hiio de u n p r i m o h e r m a n o destos caballeros, c o m o e n su l u g a r se d i r á « > . S i u n d í a v u e l v e a aparecer el m s . t o l e d a n o , t o m a r e m o s v i s i ó n de esa " l í n e a d e r e c h a " . P e r o es suficiente el f r a g m e n t o q u e p o r 59 Adiciones, pp. 520-521, 523 y 536. Para la p. 523 un anotador avisa al margen que G a l í n d e z muestra no conocer bien el linaje de Ayala. 6 0 V . B A R R A N T E S , op. cit., p. 47 y M . M E N É N D E Z P E L A Y O , Antología, t. 7, p. 25 y n. D o n Marcelino no deja pasar sin censura lo del parentesco entre Carvajales y la reina Isabel; pero en tal materia todo puede ser: A R G O T E D E M O L I N A en su Nobleza, I, 2 o , cap. 89, p. 216v demuestra, con una retahila de primos y sobrinos y matrimonios, exactamente esa ascendencia de la reina C a t ó l i c a . E n nuestro s e u d o - G a l í n d e z , m á s que la autenticidad del dato cuenta el contexto de e x a l t a c i ó n de la estirpe. NRFH, XXXVI E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 909 a h o r a t e n e m o s p a r a hacernos u n a b u e n a i d e a de su prosa l i m p i a y b i e n c o n s t r u i d a , c o m o demuestra el segmento que acabo de transc r i b i r ; u n a p r o s a r a d i c a l m e n t e d i s t i n t a respecto a l a de GenRM. ¿ C u á l es l a de G a l í n d e z , si de él es el " m e m o r i a l " g e n e a l ó g i c o ? V o l v a m o s al t r o z o de GenRM c o p i a d o antes. Las versiones sobre antecedentes y causas de l a c o n d e n a y m o d o s de l a e j e c u c i ó n se alegan y d i s c u t e n c o n e q u i l i b r i o ; el p r o c e d e r d i s q u i s i t i v o suena a típico de muchas p á g i n a s a u t é n t i c a s del d o c t o r G a l í n d e z . Se capta c i e r t a p r u d e n c i a y c i e r t o h u m o r p o s i t i v i s t a de e r u d i t o ante l a p r o b l e m á t i c a a u t e n t i c i d a d del e m p l a z a m i e n t o y su efecto en l a m u e r t e del r e y . M e n u d e a n expresiones c o m o " s e g ú n d i c e " , "se c u e n t a " , " o t r o s d i c e n " , " d i c e n a l g u n o s " , "se c r e e " , que a u t o r i z a n u n a i n f o r m a c i ó n p e r o sobre t o d o s u b r a y a n el p a p e l de recolector de t e s t i m o n i o s de q u i e n escribe. C a s i t o d o e s t á r o d e a d o de d u das. L a m u e r t e de los dos h e r m a n o s : ¿ d e g o l l a d o s , c o m o dice l a C r ó n i c a (?), o d e s p e ñ a d o s , c o m o dice el Romance, o antes degollados y d e s p u é s d e s p e ñ a d o s ? L a m u e r t e del r e y : " p u s o a d m i r a c i ó n " , es c i e r t o , p e r o " s i ello fue p o r a q u e l l o o p o r o t r a causa solo dios lo s a u e " . L a c u l p a e v e n t u a l de los dos h e r m a n o s : f e c h o r í a s e n el r e i n o , s e g ú n dice el Romance, q u e a f i r m a l a i n o c e n c i a ; e n r e a l i d a d parece q u e h a y que r e m o n t a r a u n r e t o : ¿ e n t r e u n C a r v a j a l y u n Benavides?, ¿ e n t r e dos C a r v a j a l y dos Benavides?, ¿ B u r é n de Ben a v i d e s o B u r ó n es l i n a j e d i s t i n t o ? ¿ o c o n los Coviles? Se p e r f i l a l a e v e n t u a l i d a d de o t r o r e t o : u n a noche e n P a l e n c i a s a l i e n d o . . . y resuena a q u í l a v o z de l a Crónica f e r n a n d i n a . P e r o GenRM nos g u a r d a o t r a sorpresa dos p á g i n a s m á s adel a n t e , c u a n d o nos d e p a r a u n a n u e v a v e r s i ó n de t o d o el e p i s o d i o ; y esta vez e n u n a p r o s a m u y suelta, sin t r o p i e z o s n i pausas de d u d a s . E l C a r v a j a l " m u y s e r u i d o r , y p r i u a d o del R e y D o n Sanc h o " es a h o r a u n t a l P e d r o , que a l m o r i r el r e y puso e n el escudo f a m i l i a r u n a b a n d a n e g r a e n s e ñ a l de l u t o : y este D o n Pedro de Caruajal des que m u e r t o el Rey D o n Sancho, que ouo por hijo al Rey D o n Fernando quarto en tiempo de su t u tela del dicho Rey D o n Fernando ouo Qierta question y trance, que se llamaua D o n Pedro B u r o n , que degian queran de los Venauides, el qual desafio se higo en V a l l a d o l i d a la puerta del campo, que por aquello ouo aquel rrenombre, y alli ouieron su trange el D o n Pedro de Caruajal con el de Venauides e de B u r o n e mato el de Caruajal a el de Venauides, del qual D o n Pedro de B u r o n quedo u n hijo que se crio con el Rey D o n Fernando, que después fue su camarero, y g r a m priuado, y a esta causa el de Caruajal fue a granada donde estuuo algunos años hasta que el Rey D o n Fernando fue h o m b r e , GIUSEPPE D I S T E F A N O 910 NRFH, XXXVI y paso al andalucia a uisitalla, y sauiendo como D o n Pedro de Caruajal estaua en granada mando llamar a Alonso de Caruajal que era su hermano maior, y Dixole que debajo de su seguro imbiase por su hermano D o n Pedro, el D o n Alonso imbio y el D o n Pedro visto el siguro del Rey vino alli adonde estaua, y como aquel camarero suio era priuado lo hico prender, y a causa que D o n Alonso de Caruajal se quejaua de la prisión de su hermano le prendió el Rey también, y mando tomalle algunas mercas, que tenia, y por¬ que no las quería entregar los mando degollar a entrambos hermanos, y dicen altamos que este achaque tomo t a m b i é n el Rey por la otra muerte de Joan Alonso de Venauides, que auia acaecido en Palencia como es dicho v decia el comendador treio el V i e j o eme era hombre leido quel de B u r o n , cuio padre mato D o n Pedrci de Caruajal los hico degollar y murió el Rey D o n Fernando enPlacado y le hallaron en la cama muerto, a cuia causa fueron en casa de Alonso de Caruajal, y la derrocaron, y mataron ciertos hombres en ella, y v n criado suio tomo u n hijo 'que alli estaua del D o n Alonso dé Caruaial aue se llamaua D o n Sancho a ouien desnues llamaron Don W h o de Caruajal el sordo v V n a h e X ^ S que^lWua D o ñ a Leonor, con los quales que eran niños L i o en Francia [ . A c o n t i n u a c i ó n se c u e n t a que A l f o n s o X I , i n f o r m a d o p o r u n f r a i l e , h i z o v o l v e r a los h i j o s de d o n A l o n s o y los c a s ó m u y b i e n , rest i t u y é n d o l e s sus bienes acrecentados c o n extensos t e r r i t o r i o s , det a l l a d a m e n t e n o m b r a d o s . Se concluye c o n l a e x p o s i c i ó n de l a desc e n d e n c i a d i r e c t a de S a n c h o de C a r v a j a l hasta llegar al " a b u e l o d e l D o c t o r C a r u a j a l " y c o n la c o n s i d e r a c i ó n que "estas r r e l a c i o nes a u n q u e son diferentes n o son asi c o n t r a r i a s , que n o se pued a n e n algo c o m p a d e c e r , pero l o q u e p r i m e r o se d i x o paresce p o r escripturas a n t i g u a s " 6 2 . 61 GenRM, pp. 672-673 y ff. [7r-7v] del ms. N ó t e s e el aspecto de burdo agregado que tiene la frase "que se llamaua Don Pedro Buron [ . . . ] " y c ó m o m á s adelante vuelve " J o a n Alonso de V e n a u i d e s " . E n el Memorial de la cali- dad, y servicios de la Casa de Don Alvaro Francisco de Villoa Golfín y Chaves, Madrid, 1675, f. 25v, don Sancho el Gordo resulta ser el padre de los hermanos ajusticiados, a los cuales no se atribuyen herederos: " Y aunque Algunos sean de Otro Sentir, lo que Escrivimos consta por Instrumentos". E n f. 17r cita con gran aplauso "las memorias G e n e a l ó g i c a s que d e x ó escritas de los Carvajales el Doctor Lorengo Goncalez [sic] de C a r v a j a l " ; pero en la parte que nos interesa le contradice i m p l í c i t a m e n t e tres veces: Sancho el Gordo como padre de los d e s p e ñ a d o s y no hijo de uno de ellos, los nombres de los d e s p e ñ a d o s (Juan Alfonso y Pedro Alfonso) y la n e g a c i ó n de descendientes de los hermanos. ¿ C o n o c í a otro texto m á s de la Genealogía? 62 GenRM, p. 674. NRFH, XXXVI E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 911 Estas ú l t i m a s frases c o n f i r m a n l o q u e trasluce d e l c o n j u n t o de p á g i n a s —extenso en d e m a s í a — dedicadas al a r g u m e n t o : u n p r o c e d e r ' p o r a c u m u l a c i ó n de d o c u m e n t o s y t r a d i c i o n e s , u n i n t e n t o de c o m p a g i n a r datos contrastantes y el o b j e t i v o t í p i c o de q u i e n r e d a c t a o r e l a b o r a tales escritos, q u e es a r r i m a r a g u a a l p r o p i o m o l i n o . L o de l a descendencia de los dos h e r m a n o s es s i n t o m á t i co, p o r p r i m o r d i a l en los intereses del a u t o r o m á s b i e n de los autores: " e r a n deudos m u y cercanos de los de Plasencia p o r q u e los de Plasencia v e n í a n d e l l o s ' ' , y a los de Plasencia se conectaba G a l í n d e z ; p e r o pocos renglones d e s p u é s leemos: " n o f u e r o n destos [de Plasencia] los d e s p e ñ a d o s , p o r q u e aquellos t e n í a n su asiento e n V a l e n c i a [. . . ] y estos de q u e h a b l a m o s v i u i a n y a e n Plasencia al t i e m p o q u e a q u e l l o a c o n t e c i ó " 6 3 . C o n su l e n g u a j e suelto y taj a n t e GenB asienta q u e a q u e l Sancho, h i j o de u n o de los h e r m a nos, " t u v o m u c h o s h i j o s y hijas de q u i e n v i e n e n los carvajales de caceres y t r u j i l l o " 6 4 . E r a n a t u r a l q u e p a r a t a n t o s C a r v a j a l e s f u e r a indispensable e n Sancho p r o l í f i c o , de q u i e n GenRM nomb r a b a s ó l o dos h i j o s , siendo u n a a d e m á s h e m b r a . S i n e m b a r g o , GenB encabezaba su p á r r a f o c o n l a a u t o r i d a d d e l p r o p i o G a l í n dez: " D i c e t a m b i é n el d o c t o r G a l i n d e z de c a r v a j a l q u e r e y n a n d o el r e y d o n alonso el o n c e n o u n su confesor [ . . . ] " , y sigue l o q u e y a sabemos sobre las mercedes, p e r o c o n u n s u p l e m e n t o i m p o r t a n t e : ese r e y fue t a n generoso h a c i a los C a r v a j a l e s " t a m b i é n p o r el d e u d o que c o n ellos t e n i a " , a g r e g á n d o s e a s í el v e n c e d o r d e l Sal a d o a los o t r o s dos parientes c o r o n a d o s , F e r n a n d o e Isabel. E l r e m i t e a G a l i n d e z m u e s t r a a las claras q u e GenB h a sido redactad a p o r o t r a m a n o , l a m a n o de a l g u i e n q u e en ese d o c u m e n t o c o n c e n t r ó t i e m p o p a r a seleccionar y o r d e n a r y e x p o n e r b i e n los datos, y c o n c e n t r ó sobre t o d o u n a a m b i c i ó n de m a y o r alcance, p a r a l a c u a l el e p i s o d i o de los dos h e r m a n o s c o n t a b a p o r sus r e s o n a n cias y su p o s t e r i d a d m á s que en sí m i s m o . E m b l e m a t i z a d o e n l a b a n d a n e g r a (a l a c u a l GenB d e d i c a c i e r t o e s p a c i o 6 5 ) , el episodio vale p o r lo q u e h a suscitado: las reparaciones alfonsinas y las l á g r i m a s de l a r e i n a C a t ó l i c a . 63 Ibid., 6 4 V. pp. 669-670. B A R R A N T E S , op. cit., p. 48. " [ . . .] porque no se perdiese la memoria de tan injusto suceso es com ú n tradición desta ciudad que la vanda de sus armas que solia ser acuì la volvieron en negra, y esto asi se platica en esta ciudad y he oydo a personas angianas della que vieron esta vanda acuì en cierta chimenea antigua que al presente está renovada en la casa del Sr. tesorero de placengia don diego de 6 5 912 GIUSEPPE D I S T E F A N O NRFH, XXXVI E l t e x t o de GenRM conoce las d á d i v a s de A l f o n s o y d e j a const a n c i a de l a c o n m o c i ó n de I s a b e l , pero e n u n c o n t e x t o d o n d e resabios de u n a f á n d i s q u i s i t i v o y de u n gusto h i s t o r i o g r á f i c o n o cont r i b u y e n a d a r el d e b i d o realce s i m b ó l i c o a a m b o s hechos, a u n q u e el c o n j u n t o resulte m a r c a d a m e n t e c e l e b r a t i v o . Este t e x t o n o conoce l a s i m p l i f i c a c i ó n o r i e n t a d a q u e preside al o t r o . P e r o , m á s a l l á de l a a p o l o g í a g e n é r i c a , t a m b i é n GenRM q u i e r e p r o p o r c i o n a r u n a l e c t u r a de los datos q u e los a r m o n i c e c o n l a e x a l t a c i ó n d e l episodio, finalidad esta m u y desdibujada e n GenB pero b i e n presente e n GenRM, d o n d e casa p e r f e c t a m e n t e c o n u n a a c t i t u d de su a u t o r q u e es m á s de c o m e n t a r i s t a a n a l í t i c o q u e de s i n t e t i z a d o r . U n e j e m p l o m u y o p o r t u n o nos v i e n e d e l pasaje sobre el Romance. L a existencia d e l Romance era e n sí u n e l e m e n t o m u y s i g n i f i c a t i v o y p o r l o t a n t o e r a o b v i o q u e su t e x t o se t r a n s c r i b i e r a y d i l u c i d a r a , sobre t o d o y a q u e a f i r m a b a l a i n o c e n c i a de los dos herm a n o s e i b a a c o m p a ñ a d o d e l p r e s t i g i o de u n a c i t a de M e n a y de u n i n t e r é s de l a r e i n a Isabel. P e r o el t e x t o m i s m o y cada u n o de estos datos r e q u e r í a n u n a e x é g e s i s . E l t e x t o , e n p r i m e r l u g a r . C o n t i e n e u n a p a r t e de i n f o r m a c i ó n d u d o s a o e q u i v o c a d a , f r e n t e a l a c a r v a j a l " , V . B A R R A N T E S , op. cit., p. 48. L o de la banda de luto es tema intrincado t a m b i é n y con sus distintas versiones, s e g ú n la idea que en ella se quiere simbolizar: GenRM, cuyo tema de fondo es la constante lealtad de los Carvajales a los reyes, motiva el paso de azul a negro con la muerte de Sancho I V , aunque informa que en opinión de otros la banda fue siempre negra; GenB, que se g u í a por la e x a l t a c i ó n del sacrificio de una familia, refiere la v e r s i ó n consiguiente y para borrar dudas se ampara en la tradición local, citando incluso testigos oculares (!) de cuando la banda era a z u l . E n su Blasón y recogimiento de armas ( ¿ 1 4 9 5 - 1 5 0 6 ? ) , G A R C Í A A L O N S O D E T O R R E S escribe: " d i c e n al- gunos que primero la vanda era acul y que quando los dos hermanos Carbaxales vencieron el campo contra otros dos hermanos del linaje que dicen de Urones, y esto se fue en la villa de Valladolid ala puerta del campo; y por que el uno de los Carbaxales fue vencedor del R e y le mando cortar la cabeca, y por luto pusieron la vanda negra. Otros dicen que la pusieron negra por dos deeste linaje que fueron d e s p e ñ a d o s d é l a p e ñ a de M a r t o s " (f. 149v del ms. C - 4 5 , fondo Salazar de la Biblioteca de la R e a l Academia de la Historia de M a d r i d , probablemente copia del original: cf. índice de la Colección de don Luis Salazar de Castro, t. 12, Madrid, 1955, p. 41, donde se informa que Torres era " c r o nista y rey de armas de Fernando el C a t ó l i c o en 1474", y R . F L O R A N E S , op. cit., p. 404). L o s pocos renglones de G . Alonso de Torres aparentan presentar un par de novedades que me limito a señalar: la d e c a p i t a c i ó n de un C a r v a j a l y la distinción entre los dos hermanos del duelo de Valladolid y los dos hermanos d e s p e ñ a d o s en Martos. ¿ I g n o r a n c i a y confusión de Torres, sorprendente en un cronista, rey de armas y tratadista de h e r á l d i c a , o bien s í n t o m a de muy variadas tradiciones alrededor de los dos míticos hermanos ajusticiados? NRFH, XXXV: EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV 913 c u a l c o n v i e n e colocar l o que r e s u l t a de fuentes m á s c a n ó n i c a s 6 6 ; el a m p a r o de M e n a y de Isabel a u t o r i z a el espacio que se a b r e al Romance y ese c o t e j o , al m i s m o t i e m p o q u e sustrae a l a sospecha de u n a p r e d i l e c c i ó n s u b j e t i v a del r e c o p i l a d o r el i n j e r t o de u n c a n t o m a r c a d a m e n t e c e l e b r a t i v o de sus dos antepasados: el p o e t a n a c i o n a l y l a r e i n a de todas las E s p a ñ a s a l a vez q u e d a n a u t o r i d a d al t e x t o d e s p e r s o n a l i z a n su c i t a . A m b o s a t e s t i g u a n t a m b i é n l a a m p l i a d i f u s i ó n , en el t i e m p o y en el espacio — s o c i a l — , de u n t e x t o t a n p r o v e c h o s o p a r a el c l a n de los C a r v a j a l . P e r o a q u í debe i n t e r v e n i r o t r a a c l a r a c i ó n . J u a n de M e n a " d i x o r r u s t i c o c a n t a n d o " , c o n u n a a p a r e n t e l i m i t a c i ó n i m p l í c i t a de la c i r c u l a c i ó n d e l c a n t o e n a m b i e n t e s q u e h o y d i r í a m o s de c u l t u r a s u b a l t e r n a ; i m p l í c i t a p o d í a aparecer t a m b i é n u n a d e v a l u a c i ó n d e l t e x t o cantad o , p a t r i m o n i o — ¿ y f r u t o ? — de gente i n c u l t a y a f i c i o n a d a a pat r a ñ a s . E l a u t o r de GenRM tiene p r e p a r a d a u n a d o b l e m a n i o b r a . C o n " r r u s t i c o " — n o s d i c e — J u a n de M e n a define el s e g m e n t o final el de las " a l d e a s " , de u n a t r a y e c t o r i a de d i f u s i ó n q u e p a s ó antes " p o r todos los de los R e y n o s l a r g o s t i e m p o s " , que es c o m o d e c i r — e n o p o s i c i ó n a " a l d e a s " — a m b i e n t e s de l a c u l t u r a o f i c i a l y de l a c i u d a d : G a l í n d e z (o q u i e n sea) nos d a u n c u r i o s o precedente de la m o d e r n a t e o r í a del folklore p o é t i c o c o m o m a t e r i a l c u l t o d e s c e n d i d o al p u e b l o . Y p a r a d e s m e n t i r d e l t o d o u n a i n t e r p r e t a c i ó n d e m a s i a d o l i t e r a l de l a i n d i c a c i ó n de M e n a ¿ q u é m e j o r aleg a t o q u e el a p r e c i o d e l Romance p o r p a r t e d e l v é r t i c e de " t o d o s los de los R e y n o s " , l a r e i n a C a t ó l i c a Isabel? L a " a t e n c i ó n " c o n q u e l o o í a , q u e parece m a t i z a r s e de u n a í n t i m a a f e c t u o s i d a d , es a d e m á s el sello u l t e r i o r y m á s c a r i s m à t i c o sobre el v í n c u l o q u e h a v u e l t o a a n u d a r a los m o n a r c a s c o n los C a r v a j a l desde A l f o n s o X I , reivindicando u n a antigua e incontaminada lealtad. ' ¿ Q u i é n fue el testigo d i r e c t o d e l i n t e r é s de l a r e i n a I s a b e l hacia el Romance? N o fue q u i e n sobre ello escribe en GenRM, porq u e p a r a t a l n o t i c i a r e m i t e a u n a fuente n o i n d i c a d a : " e t q u i v i d e t " y el espacio en b l a n c o n o d e j a n l u g a r a d u d a s . Si l a a u t o r í a de ese pasaje se q u i e r e a t r i b u i r al d o c t o r G a l í n d e z , n o fue él el testigo a l u d i d o ; y si el testigo fue él, p o r l o m e n o s ese pasaje de GenRM n o le pertenece. E s q u e m a t i z a r a s í sobre c u e s t i ó n , papeles 6 6 T a m b i é n GenB hace su crítica, fundada en el principio que "estos rromances antiguos suelen y deuen tener mucha autoridad en lo que no contradicen á historias, como este, que dice que el rrey confesó y comulgo con la enfermedad y que le vieron morir, porque lo uno y lo otro es falso como consta de las coronicas allegadas", V . B A R R A N T E S , op. cit, p. 47. 9H NRFH, G I U S E P P E DI S T E F A N O XXXVI y t e m a s t a n enrevesados q u i z á s p u e d a parecer excesivo, a u n q u e l a c l a r i d a d de ese p u n t o del t e x t o creo que lo i m p o n e . C r e o t a m b i é n que n o h a y m a t e r i a p a r a ulteriores especulaciones. Pasemos, p o r lo t a n t o , al Romance, cuyos textos d o y en el A p é n d i c e . Las fuentes hasta el m o m e n t o conocidas nos d a n esencialmente dos versiones d e l Romance, cada u n a c o n dos variedades. L a vers i ó n atestiguada en t r a n s c r i p c i o n e s de fecha m á s t e m p r a n a es l a c o n t e n i d a en GenRM ( = G), c o n t o d a l a p r o b l e m a t i c i d a d de este t e s t i m o n i o , y — e n t e x t o m á s c o r t o y c o n notables v a r i a n t e s — en u n p l i e g o suelto de l a B i b l i o t e c a U n i v e r s i t a r i a de C a m b r i d g e ( = Ca). L a o t r a v e r s i ó n se d o c u m e n t a m á s t a r d í a m e n t e y es l a i m presa en dos pliegos sueltos, u n o e n P r a g a ( = P ) y o t r o en M a d r i d ( = M N ) , y — c o n v a r i a n t e s — en el Cancionero de Romances ( = CR ) y en la Silva ( = 1S50Z ) . L a diferencia b á s i c a e n t r e las dos versiones estriba en que u n a p r e s e n t a l a q u e r e l l a c o n t r a los C a r v a j a l en discurso i n d i r e c t o y l a o t r a en d i r e c t o . P o r u n a especie de p a r a l e l i s m o , t a n c u r i o s o com o casual, el t e x t o Ca de l a p r i m e r a v e r s i ó n e x h i b e u n a c o n t a m i n a c i ó n en su final, m i e n t r a s ofrece u n a c o n t a m i n a c i ó n d i s t i n t a , y en su c o m i e n z o , la v e r s i ó n m á s t a r d í a 6 7 , en sus dos variedades, siendo é s t e o t r o vistoso e l e m e n t o d i s t i n t i v o s u y o , que merece u n breve c o m e n t a r i o . M e n é n d e z P i d a l j u z g ó esos p r i m e r o s veinte versos, c o n asonante p r o p i o —éa, c o m o pertenecientes a a l g ú n r o m a n c e p e r d i d o sobre F e r n a n d o I I I el Santo, " d e q u i e n , s e g ú n o p i n i ó n t r a d i c i o n a l , procede l a c o s t u m b r e de servir nuestros reyes l a c o m i d a a los pobres el Jueves de la C e n a " , y a q u i e n los actos de fervorosa r e l i g i o s i d a d exaltados en los versos se c o n v e n í a n m u cho m e j o r que al I V de los F e r n a n d o ; l a h o m o n i m i a s e r í a r e s p o n sable de la c o n t a m i n a c i ó n , a f o r t u n a d a p o r conservarnos casi ciert a m e n t e la r e l i q u i a de u n canto que p u d o ser del siglo XIII 6 8 . O c u r r e que el c o n t e n i d o de ese p r o b a b l e a g r e g a d o encaja m u y b i e n c o n l a l e c c i ó n de n u e s t r o Romance, c u y o r e l a t o es t r a d i c i o n a l m e n te u n exemplum de " c a í d a de p r í n c i p e s " de g r a n eficacia. Esa eficacia, en efecto, e n c u e n t r a u n refuerzo n o t a b l e en el caer l a c o n d e n a de D i o s sobre l a cabeza de u n m o n a r c a que en el e x o r d i o d e l t e x t o es espejo de h e r o i c a y h u m i l d e d e v o c i ó n . L a c o n t a m i n a - 6 7 E n t i é n d a s e " p r i m e r a v e r s i ó n " , " v e r s i ó n m á s t a r d í a " y expresiones similares referidas a las fechas de sus testimonios impresos o mss. 6 8 R. M E N É N D E Z P I D A L , Romancero hispánico, t. 1, pp. 311-312. NRFH, XXXVI E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 915 c i ó n p u d o ser m u y b i e n t e x t u a l , p e r o n o descartemos l a e v e n t u a l i d a d de q u e p u d o darse e n t r e temas y m o t i v o s t r a d i c i o n a l e s , r e u n i é n d o s e e n el F e r n a n d o E m p l a z a d o a t r i b u t o s d e l Santo, q u e e n p a r t e e r a n p r o p i o s y a de los soberanos de C a s t i l l a , c o m o l a d i s t r i b u c i ó n de l a c o m i d a a los pobres. A p o y a r í a l a h i p ó t e s i s de u n cruce entre textos l a d i s t i n t a asonancia, elemento i m p o r t a n t e desde luego a u n q u e n o d e t e r m i n a n t e , p o r n o ser raros los r o m a n c e s seguram e n t e u n i t a r i o s c o n p l u r a l i d a d de asonancias, rasgo q u e se suele considerar c o m o s e ñ a l de a n t i g ü e d a d . H u e c a de sentido es, a l c o n t r a r i o , l a c o n t a m i n a c i ó n de que adolece Ca, d e t e r m i n a d a exclusiv a m e n t e p o r l a h o m o n i m i a y l a i d e n t i d a d de s i t u a c i ó n , y q u e se e x t i e n d e c o n el a u t o m a t i s m o t í p i c o de tales r e m i e n d o s casuales, pero p r e s e r v á n d o n o s así una versión del romance que empieza " D o l i e n t e estaba, d o l i e n t e " c o n algunas v a r i a n t e s respecto a los textos c o r r i e n t e s . U n a h u e l l a m í n i m a y a p r o p i a d a de esta c o n t a m i n a c i ó n l a encontramos en P: son los versos " e l cuerpo cara o r i e n t e / y l a c a n d e l a en l a m a n o " , versos y m o t i v o f o r m u l í s t i c o s q u e p u d i e r o n pertenecer a u t ó n o m a m e n t e a u n a v e r s i ó n de nuestro Romance y h a b e r e s t i m u l a d o el cruce y a c o m e n t a d o 6 9 . A l e n t r a r en el que t e n d r í a m o s que considerar el e x o r d i o a u t é n t i c o d e l Romance — y t a l es sin m á s en G y e n Ca—, se nos v u e l v e a p l a n t e a r el p r o b l e m a de l a posible c o n t a m i n a c i ó n c o n el h i p ó t e t i c o romance sobre F e r n a n d o el Santo. Esa " p a s c u a " y ese " c a b o d a ñ o " , q u e e n P casan m u y b i e n c o n l a a m b i e n t a c i ó n creada p o r el " f a l s o " e x o r d i o , s o r p r e n d e e n c o n t r a r l o s t a m b i é n e n G y e n Ca q u e desconocen el " f a l s o " e x o r d i o . Esta presencia u n á n i m e (CR v a r í a e n p r o p i o ) 7 0 s o r p r e n d e t a m b i é n , p o r q u e n o h a y h u e l l a de tales fiestas n i e n las C r ó n i c a s n i e n A l m e l a n i e n G a r c í a de Salazar; t e n e m o s q u e j u z g a r l a s u n rasgo p r i v a t i v o d e l Romance, p o r l o m e n o s s e g ú n los textos que conocemos, rasgo t o t a l m e n t e n o v e lesco y m u y c u r i o s o . E n efecto, si G y Ca a t e s t i g u a n el e x o r d i o p u r o y a u t é n t i c o , es i n e v i t a b l e p r e g u n t a r s e el p o r q u é de esa evoc a c i ó n de " p a s c u a " y " c a b o d a ñ o " a s í a secas; l a p r e g u n t a n o surge f r e n t e a P, c o n su e x o r d i o i m p u r o p e r o esclarecedor de l a c i t a de las dos fiestas. Es e v i d e n t e q u e los lazos c o n l a posible c o n - 6 9 Cf. también F . J . N O R T O N y E . M . W I L S O N , Spanish verse chapbooks, Cambridge, 1969, pp. 49-50, donde se apunta que para el Romance de la muerte de Fernando I, "Doliente estaba, doliente'', gracias a la c o n t a m i n a c i ó n , el pliego de Cambridge ( v é a s e A p é n d i c e para la fecha) plantea al Cancionero de romances como m á s antiguo testimonio. T o d a esta parte del libro citado se debe a Wilson. 7 0 E l i m i n a " p a s c u a " y "cabo de a ñ o " , cf. A p é n d i c e . 916 G I U S E P P E DI S T E F A N O NRFH, XXXVI l a m i n a c i ó n se p r e s e n t a n m á s i n t r i n c a d o s de l o que p o d í a parecer a p r i m e r a vista, y q u i z á s tengamos que suponer m á s bien antig u a l a s i t u a c i ó n t e x t u a l c o n el " f a l s o " e x o r d i o y c o n s i d e r a r los c o m i e n z o s de G y de Ca r e s u l t a d o de u n c o r t e , a m p a r a d o p o r u n incipit f o r m u l í s t i c o insospechable pero desenmascarado p o r los versos 3-4. D e ese c o r t e , si se d i o , n o h a r í a responsables a sus dos t e s t i m o n i o s actuales. E n esta z o n a de a b e r t u r a d e l Romance nos i m p o n e o t r a d e m o r a t a m b i é n l a g e o g r a f í a . E n las C r ó n i c a s el r e y sale de J a é n y llega a M a r t o s , t e a t r o de n u e s t r o e p i s o d i o ; de allí acude al sitio de A l c a u d e t e , d o n d e e n f e r m a ; regresa a J a é n y m u e r e . L o s textos del Romance se d i s t i n g u e n de las C r ó n i c a s y a l m i s m o t i e m p o d i fieren e n t r e s í . A p a r t e l a c o n t a m i n a c i ó n , P se abre e n J a é n c o n l a pascua, pasa a M a r t o s c o n el c a b o de a ñ o , coloca e n A l c a u d e t e l a q u e r e l l a c o n t r a los h e r m a n o s , e n M e d i n a d e l C a m p o su c a p t u r a , e n J a é n l a sentencia del r e y y en M a r t o s el d e s p e ñ a m i e n t o ; la m u e r t e de F e r n a n d o se supone q u e acontece e n J a é n . I t i n e r a r i o i d é n t i c o e n CR, c o n dos v a r i a n t e s : desaparece el M a r t o s d e l c o m i e n z o y el r e y m u e r e n a d a m e n o s q u e e n L e ó n 7 1 . Respecto a P, e n Ca parece ser A l c a u d e t e el l u g a r d o n d e se c o n c e n t r a n l a q u e r e l l a , l a c o n d e n a y hasta l a m u e r t e d e l r e y ; l a P e ñ a de M a r t o s o l a S i e r r a de A i l l ó n s e r á n el t e a t r o de l a e j e c u c i ó n . L a m i s m a a l t e r n a t i v a ofrece G, q u e parece c o i c i d i r c o n Ca en p r i v i l e g i a r A l c a u d e t e , a u n q u e de u n a m a n e r a m e n o s c l a r a : l a r o t u n d a i n d i c a c i ó n de su p r i m e r verso, e n efecto, q u e d a ofuscada p o r l a r e f e r e n c i a a M a r t o s e n el verso 4 , r e f e r e n c i a q u e t e n d r í a q u e r e m i t i r a l p a s a d o , h a c i e n d o c o m o hace p a r e j a c o n l a i n d i c a c i ó n d e l verso 3 a J a é n ; u n a vez m á s " p a s c u a " y " c a b o de a ñ o " e n t o r p e c e n l a m a r c h a d e l e x o r d i o . P e r o t a m p o c o e n los d e m á s textos l a i n f o r m a c i ó n sobre el p a p e l de A l c a u d e t e r e s u l t a c l a r a , p o r q u e h a y q u e d e d u c i r l a de u n d e t a l l e : el r e y recibe l a q u e r e l l a c o n t r a los dos h e r m a n o s c u a n d o e s t á t o d a v í a c o n los pies e n los estribos y n o h a " d e s c a v a l g a d o " , o sea n a d a m á s l l e g a r a A l c a u d e t e . E l h i l o de t a l i n d i c a c i ó n es t a n s u t i l — p e r o i n e l u d i b l e — q u e b a s t a r í a hab e r e n c o n t r a d o e n vez de " n o h a v i a d e s c a v a l g a d o " u n a l e c c i ó n como " n o hauia caualgado" para eliminar Alcaudete y sustituirl a c o n M a r t o s . Es l a l e c c i ó n q u e presenta 1S50Z, de m a n e r a q u e en su t e x t o l a p r i m e r a p a r t e de n u e s t r o episodio se d e s a r r o l l a e n M a r t o s . N o creo q u e se t r a t e de u n a v a r i a n t e casual. E r a i n e v i t a 7 1 F . J . N O R T O N y E . M . W I L S O N , op. cit., p. 5 0 ; se ve en esto una super- posición del relato sobre Fernando I. NRFH, XXXV: EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV 917 b l e q u e e n la t r a d i c i ó n d e l episodio l a l o c a l i d a d t e a t r o de la m u e r te i n j u s t a de los dos h e r m a n o s a c a b a r a p r e d o m i n a n d o sobre las d e m á s , d a d o el escaso relieve novelesco y d r a m á t i c o que p o d í a t e n e r el v a i v é n h i s t ó r i c o de F e r n a n d o ; v a i v é n d e l que parece qued a r h u e l l a , sin e m b a r g o , e n el Romance e n ese m o t i v o de los desp l a z a m i e n t o s c o n o c a s i ó n de las fiestas. E l r e l a t o de A l m e l a y a c o n c e n t r a los sucesos e n t r e M a r t o s y J a é n , d o n d e el r e y m u e r e antes de e m p r e n d e r v i a j e a A l c a u d e t e . E n G a r c í a de Salazar se l l e g a a l e x t r e m o de r e u n i r t o d o e n l a m i s m a P e ñ a de M a r t o s , ú n i ca l o c a l i d a d n o m b r a d a . B i e n es v e r d a d q u e l a c o n c e n t r a c i ó n en el Valerio f a v o r e c í a el d i d a s c a l i s m o efectista y e n las Bienandanzas l a eficacia de l a a n é c d o t a m a r a v i l l o s a ; p o r l o t a n t o p o d r í a m o s p e n sar e n u n a i n t e r v e n c i ó n de los respectivos autores. Pero c o n v i e n e r e c o r d a r el incipit de n u e s t r o Romance q u e c i t a e n su Crónica F r a n cesillo de Z ú ñ i g a : " E n M a r t o s e s t á el b u e n r e y " 7 2 . Es m u y p r o b a b l e que l a c o n t i n u a c i ó n de ese t e x t o n o d i f i r i e r a m u c h o de los conocidos y q u e ese incipit fuera n a d a m á s q u e el s í n t o m a d e l val o r e m b l e m á t i c o de M a r t o s , que se s o b r e p o n í a a otras localidades e n l a m e m o r i a d e l m i s m o Z ú ñ i g a o de algunos t r a n s m i s o r e s ; p e r o n o descartemos l a e v e n t u a l i d a d de q u e el l u g a r f a t í d i c o h a y a po¬ d i d o o r i e n t a r u n a v e r s i ó n e n t e r a d e l Romance, c o m o q u i z á s sugier a l a p á g i n a de G a r c í a de Salazar. L a q u e r e l l a ante el r e y en c o n t r a de los dos h e r m a n o s y a d e l verso 5 a l 10 e n G, d e l verso 9 al 16 e n Ca, d e l verso 27 a l 42 e n P, y d e l verso 27 a l 44 e n CR. E l a u m e n t o p r o g r e s i v o d e l n ú m e r o de versos —de seis a d i e c i o c h o — c o n f o r m e a v a n z a l a c r o n o l o g í a a p a r e n t e de los t e s t i m o n i o s , p o d r í a l l e v a r n o s a suponer a m p l i f i c a c i o n e s sucesivas de u n m o t i v o , f e n ó m e n o b i e n c o n o c i d o e n p o e s í a t r a d i c i o n a l . P e r o l a r e g u l a r i d a d de ese i n c r e m e n t o par a l e l o de versos y de fechas parece d e m a s i a d o perfecta p a r a ser 7 2 Cuenta don Francesillo que Gutierre de C á r d e n a s , yendo en camino de G r a n a d a a O c a ñ a con el Emperador, silencioso y malhumorado por el coste de sus infructuosas peticiones de un cargo, a c e r c á n d o s e l e Carlos V ya en proximidad de Martos, le dijo de pronto: " S e ñ o r , Vuestra Majestad d e b í a de procurar saber el romance que dicen «en Martos e s t á el buen rey» y a q u í murieron d e s p e ñ a d o s los C a r v a j a l e s " . E l Emperador apreció la alusión y conce- d i ó a don Gutierre el oficio que p e d í a ; cf. Crónica burlesca del Emperador Car- los V, ed. D . Pamp de Avalle-Arce, C r í t i c a , Barcelona, 1981, p. 152. E l Romance ha sido evocado como ejemplo, y escarmiento, de monarcas injustamente crueles con los hidalgos. " M a r t o s " p o d r í a haber sido una a d a p t a c i ó n del momento. 918 GIUSEPPE DI STEFANO NRFH, XXXVI d e l t o d o c r e í b l e , e n u n á m b i t o de d o c u m e n t a c i ó n r e g i d o p o r l a c a s u a l i d a d y d o n d e es p r i n c i p i o sano p o s t u l a r u n a d i s c r e p a n c i a e n t r e Fecha de l a fuente y é p o c a d e l t e x t o , m i e n t r a s falte l a p r u e b a e n c o n t r a . P o r l o t a n t o c o n v i e n e o b s e r v a r l a s i t u a c i ó n de este segmento m á s que desde l a p e r s p e c t i v a de u n a d u d o s a d i a c r o n í a , desde l a de su t i p o l o g í a y o r g a n i z a c i ó n . E l i n c r e m e n t o a t a ñ e en p a r t i c u l a r a los varios desafueros achacados a los C a r v a j a l , q u e e n su v e r s i ó n m á s d e s a r r o l l a d a — l a de P— encontramos t a m b i é n en el Romance del duque deArjona. Se t r a t a , al parecer, de u n a serie de lugares c o m u n e s e x t r a ñ o s a l a f á b u l a o a l a h i s t o r i a o r i g i n a r i a s q u e r e s p a l d a b a n los asuntos de a m b o s romances™; p e r o lugares c o m u n e s q u e t o d a v í a e n los siglos x i v y x v r e f l e j a b a n situaciones reales p o r l a s u p e r v i v e n c i a de u n a arcaica y a v e n t u r e r a a c t i v i d a d de r a p i ñ a p r o t a g o n i z a d a p o r i n d i v i d u o s d e l a n o b l e z a , a veces e n el c o n t e x t o de luchas civiles y enf r e n t a m i e n t o s de b a n d o s . E n P y e n C Í , q u e acogen l a v e r s i ó n m á s a m p l i a , los v i l l a n o s vejados a p a r e c e n e n p r i m e r a p e r s o n a . P u e d e q u e esta c o i n c i d e n c i a n o sea casual. L a salida a l a escena de los v i l l a n o s acusadores c o m o i n t e r l o c u t o r e s directos d e l sober a n o i n c l u y e l a f o r m a d i a l o g a d a e n u n a z o n a del t e x t o d o n d e G y Ca p r e s e n t a n pocos versos de r e l a t o i n d i r e c t o c o m o p r e á m b u l o a l a c a p t u r a de los h i d a l g o s , a l e m p l a z a m i e n t o del r e y y a l m a r t i r i o de los dos h e r m a n o s : son é s t o s los p u n t o s focales de l a v e r s i ó n de G y Ca. A u n q u e n o sea m á s q u e ante los fueros de l a t é c n i c a n a r r a t i v a , el d i á l o g o d i r e c t o e n t r e los dos e x t r e m o s de l a socied a d , los v i l l a n o s y el r e y , es u n a d i g n i f i c a c i ó n o b j e t i v a de quienes se p r o c l a m a n v í c t i m a s e n l a p r i m e r a p a r t e d e l Romance. Se define a d e m á s " v a s a l l o s " d e l m o n a r c a ; y el detalle p o d r í a lle varn os a sospechar e n el t e x t o l a sugerencia de u n a c o n d i c i ó n j u r í d i c a de l a b r a d o r e s de tierras de r e a l e n g o y n o de d o m i n i o s e ñ o r i a l o — s i recogemos l a a l u s i ó n d e l r e y a los ganados— de u n a c o n d i c i ó n de pastores pecheros d i r e c t o s de l a c o r o n a 7 4 . Se p e r f i l a a s í u n a 7 3 M . M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7 , pp. 7 6 - 8 0 y R . M E N É N D E Z P I D A L , Romancero hispánico, t. 1, p. 3 1 1 , y t. 2 , p. 8 . No entro en u n a t e m á t i c a jurídico-social que me es e x t r a ñ a y que se vislumbra d e t r á s del aparente esquematismo y formulismo de temas y versos r o m a n c í s t i c o s . M e limito a dar unas indicaciones bibliográficas: M . D E L C . 7 4 C A R L É , "Infanzones e hidalgos", Cuadernos de Historia de España, 1961, núms. 3 3 / 3 4 , pp. 5 6 - 1 0 0 , especialmente pp. 8 9 - 9 4 ; M . A . L A D E R O Q U E S A D A , glo xv en Castilla. Fuentes de renta y política esp. p. 3 8 ; y J . V A L D E Ó N B A R U Q U E , en los siglos xivy xv, M a d r i d , 1 9 7 5 . fiscal, Barcelona, 1 9 8 2 , passim El siy en LOS conflictos sociales en el reino de Castilla NRFH, XXXV. 919 EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV p r i m e r a p a r t e del Romance (casi l a m i t a d d e l t e x t o e n P y e n CR) q u e r e t r a t a l a figura u n i t a r i a de u n soberano d e v o t o y piadoso con los a f l i g i d o s , p a t e r n o y j u s t i c i e r o c o n los d é b i l e s . Es el result a d o de u n e n f o q u e n a r r a t i v o b r o t a d o del posible resquebrajarse del m o n o l i t i s m o i d e o l ó g i c o q u e e x h i b e el Romance en su v e r s i ó n d o c u m e n t a d a m á s t e m p r a n a m e n t e , l a de G y Ca. P e r o el j u i c i o d i v i n o d e l a t a r á c o m o falsas las acusaciones de los v i l l a n o s ; p o r l o t a n t o , su d e s a r r o l l o y el d e l m a r c o q u e las realza d e b e r í a m o s leerlos c o m o u n a r t i f i c i o p a r a exaltar el m e n t í s u l t r a t e r r e n o a u n o s vulgares c a l u m n i a d o r e s y l a s u f r i d a i n o c e n c i a de los dos h i d a l g o s . A s í y t o d o , el espacio y l a a r t i c u l a c i ó n q u e h a a d q u i r i d o este m o t i v o , t a n s ó l o p r e l i m i n a r e n o t r a r a m a de l a t r a d i c i ó n , hacen t a m b a l e a r el firme eje p r o s e ñ o r i a l q u e sin d u d a sostiene el Romance. M e parece i n n e g a b l e q u e l a d r a m a t i z a c i ó n de l a q u e j a de los v i llanos n o a g o t a su f u n c i ó n s ó l o e n los efectos p o é t i c o s , apoyados en el estilo f o r m u l í s t i c o e i t e r a t i v o y e n las a n t í t e s i s : cf. los versos 27-30, 31 y 4 1 . L a a m p l i t u d y l a c o n s t r u c c i ó n d e l segmento, al r e a l z a r enPyCR l a fugaz q u e r e l l a de G y Ca, d a n a su c o n t e n i d o u n m a r c a d o m a t i z c o n f l i c t i v o , ausente o m u y d é b i l en l a o t r a vers i ó n . V e r e m o s m á s adelante o t r o aspecto de r e o r i e n t a c i ó n de persp e c t i v a e n Py CR. P r o t a g o n i s t a s de las secuencias sucesivas son y a los dos h i d a l gos f r e n t e a l a a u t o r i d a d del m o n a r c a . D i m e n s i o n e s y m o d o s de su p r o t a g o n i s m o v a r í a n s i g n i f i c a t i v a m e n t e e n los d i s t i n t o s textos del Romance. D e j a n d o aparte Ca, p o r t a d o r de u n t e x t o de i n d u d a bles rasgos arcaicos p e r o m a l t r a t a d o p o r l a t r a d i c i ó n , y n o consid e r a n d o l a p a r t e fina1 de CR, c o n u n segmento t a n e x h a u s t i v o com o prosaico y q u e sabe a r e m e d o 7 5 , q u e d a n enfrentados G y P. Si el p r i m e r o n o c o n t e m p l a u n e n c u e n t r o de los h i d a l g o s c o n el r e y , el segundo e n c i e r r a e n dos o c t o s í l a b o s f o r m u l í s t i c o s u n salud o de los presos y l a a i r a d a c o n t e s t a c i ó n d e l soberano. E n c a m b i o , es l a q u e j a de los h e r m a n o s , p o r b o c a de u n o de e l l o s 7 6 , l a q u e g a n a espacio e n G y v a e n c a m i n a d a a e x a l t a r l a l e a l t a d de los h i d a l g o s p a r a c o n el r e y : h a n sido vasallos fieles que n u n c a 75 11o" Pero cf. en el texto de Lope G a r c í a de Salazar: el rey " n o se curo de- y el v. 83 de CR. A Wilson ( v é a s e N O R T O N y W I L S O N , op. cit., p. 50) este final de CR le parece m á s emparentado con el de Ca que el texto de P; pero recuerda el vínculo de los vv. 41-42 de Ca con P, sin duda m á s relevante. 76 E l " m e n o r " en Ca, P y CR contra el " m a y o r " de la tradición que llegaba de G a r c í a de Salazar, t o d a v í a no folklorizada en ese detalle; una folkloriz a c i ó n ulterior representa el v. 72 de P ( = CR) respecto al v. 26 de Ca. 920 G I U S E P P E DI S T E F A N O NRFH, XXXVI h a n a t e n t a d o c o n t r a l a i n t e g r i d a d p a t r i m o n i a l de la c o r o n a y siemp r e h a n g a r a n t i z a d o p r o t e c c i ó n a l a p e r s o n a d e l soberano. N o se t o c a e l m o t i v o del i m p e r f e c t o p r o c e d e r j u d i c i a l , c o m o o c u r r e e n P y e n l a t r a d i c i ó n de l a q u e j a s e g ú n A l m e l a , G a r c í a d e Salazar y los c o m e n t a r i o s de GenRM. L a p r o t e s t a se c e n t r a sobre l a i n f o r m a c i ó n del respeto de los v í n c u l o s f u n d a m e n t a l e s que u n e n el vasallo a l r e y , y acaba sosteniendo i m p l í c i t a m e n t e q u e t a n sólo u n a f a l t a r e l a c i o n a d a c o n esos v í n c u l o s p o d í a m o t i v a r l a i r a d e l soberano; queda excluida cualquier otra materia como extraña a la r e l a c i ó n — y a l a c e n s u r a — j u r í d i c a e n t r e los h i d a l g o s y e l r e y . Es i n e v i t a b l e sacar de P y de CR l a consecuencia q u e los h i d a l g o s son inocentes t a n s ó l o p o r q u e l a i n f o r m a c i ó n de los v i l l a n o s h a r e s u l t a d o falsa, y q u e el r e y es c u l p a b l e p o r n o haberles p e r m i t i d o l a d e m o s t r a c i ó n de esa falsedad, o sea —es i m p l í c i t o — p o r h a b e r c o n c e d i d o m á s c r é d i t o a los acusadores que a los acusados, en sust a n c i a p o r u n proceso j u d i c i a l a n ó m a l o , o m e j o r d i c h o o m i t i d o d e l t o d o : cf. los versos 74 y 83 de P y e l verso 85 de CR. I g u a l m e n t e i n e v i t a b l e es c o n s t a t a r q u e e n G l a p e n a de los h i d a l g o s es inmerecida e injusta sólo porque nunca hicieron " d e s a g u i s a d o " c o n t r a los bienes y l a p e r s o n a d e l r e y , s e g ú n los t é r m i n o s y a com e n t a d o s . C o n u n a i m a g e n fácil, y q u i z á s i m p l i s t a y excesiva a l m i s m o t i e m p o , p o d r í a m o s d e c i r q u e en las dos versiones se reflej a n dos é p o c a s y dos m u n d o s ; p e r o s e r í a s i m p l i s t a l a i m a g e n porq u e esos dos m u n d o s c o n v i v í a n en l a m i s m a é p o c a , y s e r í a excesiva p o r q u e e n p o e s í a t r a d i c i o n a l ( ¿ s ó l o ? ) s i e m p r e e s t á a l acecho p a r a c o r r o e r nuestras a r q u i t e c t u r a s e l gusano de l a sospecha: e l g r a n e d i f i c a d o r p u d o ser n a d a m á s q u e e l azar. E l t e m a de l a l e a l t a d en G tiene u n a a c e n t u a c i ó n especial: cf. los versos 21-22 ( = P 61-62) y los 51-54 c o n su r e i t e r a c i ó n de " l e a les' ' , a u n q u e l a i d e n t i f i c a c i ó n de los h e r m a n o s C a r v a j a l c o m o dec h a d o d e h i d a l g o s altivos y vasallos fieles es p r o p i a d e l Romance en a m b a s versiones y b i e n se c o n c e n t r a en el c h o q u e c o n el A l m i r a n t e 7 7 , p e r f e c t a m e n t e glosado en l a " a m p l i f i c a c i ó n " de Py CR. 7 7 L a presencia de este personaje y la referencia a la feria de Medina del C a m p o indujeron a M E N É N D E Z P E L A Y O (op. cit., p. 33) a fechar el Romance bien entrado el s. x v , m é t o d o que dejaba justamente perplejo a R . M E N É N D E Z P I D A L , Romancero hispánico, t. 1, p. 311n. E n el texto de Ca desconocido a ambos M e n é n d e z , faltan los dos datos, cosa que se p o d r í a achacar a la calidad generalmente mala de este testimonio; pero el segmento implicado no presenta n i n g ú n defecto. E l " p r e g ó n " al cual alude P tiene una curiosa y creo intranscendente a n a l o g í a con la noticia cronística de la llegada de los hermanos a l a corte de Fernando a consecuencia del reto que los convocaba. NRFH, X X X V I E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV 921 S i n e m b a r g o , e n G l a figura, i n c l u s o f í s i c a , de los dos h e r m a n o s p r o m u e v e aquellos " e n s a n c h e s " textuales que en c a m b i o P y CR m u e s t r a n en l a p r i m e r a p a r t e d e l t e x t o y en favor de los acusadores. O b s é r v e s e l a d e m o r a en l a d e s c r i p c i ó n del t r a t a m i e n t o c r u e l h a c i a los h i d a l g o s , a quienes se les saca los ojos a d e m á s de c o r t a r les pies y m a n o s , a h e r r o j a d o s c o n " g r i l l o s " y " e s p o s a s " i n f a m e s . Son elementos solidarios todos, q u i z á p r i v a t i v o s de G o q u i z á e n él m e j o r conservados, y pour cause; son elementos que c o n v e r g e n h a c i a u n realce efectista de l a l e a l t a d o f e n d i d a y d e los cuerpos inocentes m a r t i r i z a d o s , c o n u n a o r q u e s t a c i ó n de los rituales q u e v o l v e m o s a e n c o n t r a r en l a solemne c o m p o s i c i ó n d e l t r i b u n a l d i v i n o , i n v o c a d o ante la falta d e l h u m a n o , d o n d e el E s p í r i t u del M a l e n p e r s o n a es q u i e n p u e d e sostener l a falsa a c u s a c i ó n . L a g r a n deza de esta secuencia, que celebra la apoteosis de los dos h e r m a nos, se e n t u r b i a o se p i e r d e en los d e m á s textos, todos i m p e r f e c tos frente a G 7 8 . I g u a l m e n t e p r o p i a de G, y coherente c o n e l p r o ceder p a u s a d o y c o m p a c t o de esta segunda p a r t e d e l Romance e n su t e x t o 7 9 , es lo i m p l a c a b l e — d e m o r a d o — de l a e x p o s i c i ó n de los ú l t i m o s c i n c o d í a s d e l r e y : en u n o l a e n f e r m e d a d , en o t r o l a c o n f e s i ó n , en e l siguiente l a c o m u n i ó n , en e l sucesivo l a e x t r e m a u n c i ó n y e n e l ú l t i m o y t r e i n t e n o l a m u e r t e 8 0 . " R o g u e m o s todos a D i o s " que le p e r d o n e , i n v o c a j u g l a r e s c a m e n t e G a sus oyentes, p e r o d e s p u é s de haberles p r o p o r c i o n a d o u n a m u e r t e de F e r n a n d o saboreada g o t a a g o t a c o m o t e r r i b l e espejo d e l p r o g r e s i v o y final t r i u n f o de los dos h i d a l g o s . ¿ S e r á u n a c a s u a l i d a d q u e esta i m p e c a b l e — y n o i n o c e n t e — v e r s i ó n del Romance nos h a y a llegad o d e n t r o de l a Genealogía de los Carvajales*1? Imperfecto era t a m b i é n , o lo ha reproducido mal, el que conocía García de Salazar, que se c o r r e s p o n d í a con P y CR en presentar a Santiago en lugar de l a Virgen en G y en la ausencia del acusador. Esta coincidencia pod r í a atestiguar, m á s que una imperfección en algunos textos, q u i z á s un exceso de " p e r f e c c i ó n " en G. L a movilidad de Santiago nace de la mala lección atestiguada por P: "testimonio" iterado; CR corrige colocando al Apóstol de "es¬ crivano". 7 8 7 9 L a edición sinóptica de los textos en el A p é n d i c e permite una comprob a c i ó n incluso visual de este aserto; c o m p á r e s e t a m b i é n la primera parte del Romance. 8 0 M . M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7, p. 28, recuerda que en el relato de las C r ó n i c a s l a muerte del rey "fue repentina, sin que tuviera tiempo para confesar" (como h a b í a observado ya el autor de GenB); así aparece en los otros textos, resultando " l a catástrofe m á s ejemplar y tremenda". Pero gratificadora p o d í a resultar, y en m á s de un sentido, la morbosa lentitud de la a g o n í a . 8 1 Merecen recordarse los meditados renglones que a G dedicó S. G . M O R - 922 G I U S E P P E DI S T E F A N O NRFH, XXXVI F r e n t e al final de este texto atesorado en el cofre de l a m e m o r i a y de los m e m o r i a l e s de u n a f a m i l i a , y al calor de ese interesad o a m p a r o p r o t e g i d o y q u i z á s r e d o n d e a d o , frente a su b i e n o r g a n i z a d o final de s á d i c a c o m p u n c i ó n a ojos m o d e r n o s , resalta m á s desolada a ú n l a z o n a c o n c l u s i v a de Ca pasada a t r a v é s de centenares o m i l e s de m e m o r i a s a n ó n i m a s e indiferentes hasta deposit a r sus r u i n a s e i n c r u s t a c i o n e s en u n pliego suelto a b i e r t o a todos los vientos. Pero puede o c u r r i r que la indiferencia del c o m ú n usuar i o deje s o b r e v i v i r en u n c o n t e x t o y a a b s u r d o l a h u e l l a de u n a e s t r u c t u r a q u e se h u n d i ó . A s í o c u r r e en Ca. Sus versos 31-32 suen a n a incoherentes c u a n d o c i e r r a n la frase del e m p l a z a m i e n t o p r o n u n c i a d a p o r el m e n o r de los C a r v a j a l , p o r q u e n o p u e d e n ser cont e m p o r á n e o s de l a q u e r e l l a pues a l u d e n al p e n ú l t i m o d í a d e l plazo c o m o ya llegado; esos versos, exclusivos de Ca, deben pertenecer a u n m o m e n t o sucesivo al e m p l a z a m i e n t o e i n c l u s o a l a m u e r t e de los h i d a l g o s . Y entonces, ¿ q u i é n los p r o n u n c i a y en q u é circ u n s t a n c i a ? ¿ Q u é c o n t e n í a el segmento de t e x t o c i e r t a m e n t e col o c a d o entre los versos 30 y 31 y q u e la m e m o r i a de l a fuente de Ca h a b í a p e r d i d o ? Ese segmento de t e x t o c o n t a b a l a m u e r t e de los h e r m a n o s y a g r e g a b a q u e , a su d e b i d o t i e m p o , " d u r m j e n d o [el r e y ] l l a m á r o n l o aquellos dos h e r m a n o s en v i s i ó n " , s e g ú n l a frase y el r e l a t o de G a r c í a de Salazar; y l l a m á n d o l o , d e b i e r o n de p r o n u n c i a r u n aviso n o m u y d i f e r e n t e d e l q u e se expresa en los versos 31-32 de Ca82. Esos dos versos salidos de b o c a de los h i dalgos y a m u e r t o s d e b e n su s u p e r v i v e n c i a a l a a n a c r ó n i c a absorc i ó n en l a c i t a g r i t a d a c u a n d o los dos h e r m a n o s estaban v i v o s . L E Y , "Chronological list of early Spanish bailaos", HR, 13 (1945), pp. 281-282: su texto no le p a r e c í a poseer " a l l the earmarks of a romance antiguo" y respecto al de CR le resultaba "weaker and more like an erudito"; en conclusión, no excluía que pudiera tratarse de una interpolación t a r d í a en un vehículo como la Genealogía, que Morley conocía a través de las citas de M e n é n d e z Pelayo de los extractos de Barrantes ( = GenB). 8 2 Wilson percibió a q u í una tradición oral corrompida ( N O R T O N y W I L ¬ SON, op. cit, p. 48), que de todas formas t e n d í a a considerar Ca posterior a Py CR, b a s á n d o s e en la teoría menendezpidaliana del texto largo como antecedente del m á s corto. L a s p á g i n a s que Wilson dedica al Romance son a la par detalladas y descuidadas, y adolecen de falta de información; m a c r o s c ó p i c a la ignorancia de la contribución fundamental de M e n é n d e z Pelayo, con la consecuencia de desconocer el texto de G. E s evidente que la colocación de los vv. 33 ss es perfecta: los vv. 33-34 se refieren a los dos hermanos que hablan al rey en el s u e ñ o , tal como sabemos gracias a G a r c í a de Salazar, ya que mal se a v e n d r í a n con el discurso de los w . 27-30, proveniente de un solo hermano (vv. 25-26). NRFH, XXXV: EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV 923 P e r o , ¿ l o s h i d a l g o s d e l r e l a t o r e c o g i d o p o r L o p e G a r c í a de Sal a z a r se expresaban e n verso, y en verso de r o m a n c e ? Se a b r e n a q u í d e r r o t e r o s q u e u n a " a p r o x i m a c i ó n " c o m o es é s t a n o q u i e r e emprender y que prefiero dejar para otro m o m e n t o o — q u i z á m e j o r — p a r a o t r o s investigadores. GIUSEPPE DI STEFANO U n i v e r s i t à di Pisa GIUSEPPE DI STEFANO 924 NRFH, XXXVI APÉNDICE E l Romace fecho ala muerte de do Pedro Caruajaly de do aloso su hermSo, s e g ú n el título de su primera ed. conocida, nos ha llegado a través de los siguientes testimonios: G apud Genealogía Ca 668; transcribo el texto de las fotocopias del ms., ff. [5v-6r], con m í nimas modernizaciones gráficas, m a y ú s c u l a s y p u n t u a c i ó n ; pliego suelto de la Cambridge University Library; ed. facsímil en F . de los Carvajales, [ms. s. x v n ] cit. supra n. 43, pp. 667¬ J . N O R T O N - E . M . W I L S O N , op. cit. supra n. 69, pp. 78-79; [ ¿ B u r g o s , Fadrique de Basilea, 1515-17 o Alonso de Melgar, 1518-19?]: ibidem, p. 14; Dice. sueltos poéticos n. 990 ( = A . R O D R Í G U E Z - M O Ñ I N O , Diccionario de pliegos (siglo xví), M a d r i d , 1970); P pliego suelto de la Bibl. Universitaria de Praga [s.a.]; ed. facsímil en MN pl. X X X I X , pp. 343-344; Dice. n. 710; pliego suelto de la Bibl. Nacional de Madrid [s.a.]; ed. facsímil en Plie- Pliegos poéticos gos poéticos CR 1S50Z españoles de la Universidad de la Biblioteca Nacional, de Praga, M a d r i d , 1960, vol. I , M a d r i d , 1957, vol. I I I , pl. C X I I , pp. 175-176; Dice. n. 709; Cancionero de romances, Amberes s.a. [ ¿ 1 5 4 7 ? ] ; ed. facs. por R . M e n é n d e z Pidal, M a d r i d , 1945, ff. 165r-166v [156 por equiv.]; eds. sucesivas controladas: Amberes 1550, Amberes, 1568; Primera parte de la Silua de varios romances, Zaragoza, 1550, ff. 88r-89v; 1S50B Ídem, Barcelona, 1550, ff. 80r-82v [léase 79r-80v]; 1S52B ídem, Barcelona, 1552, ffr. ut supra. U n posible perfil de las relaciones entre estos testimonios es el que sigue: Oí I I CR 1S50Z 1S50B C o n a se simboliza el texto que encabeza la tradición conocida y que se supone del tipo representado por G y Ca. E l punto /3 indica el momento de desgaste de l a parte final del texto, con la progresiva d e s a p a r i c i ó n del episodio del s u e ñ o de Fernando I V . A q u í la tradición se desdobla. Por un lado e s t á NRFH, XXXVI EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV 925 y, sustancialmente fiel a los ascendientes pero con huellas siempre m á s débiles del s u e ñ o , que d e s a p a r e c e r á n en G mientras s o b r e v i v i r á n , m í n i m a s ya, en Ca; éste pasa a través de una fase e, de c o n t a m i n a c i ó n con el romance sobre la muerte de Fernando I . E n la otra ladera de la t r a n s m i s i ó n , el texto cobra un perfil distinto con las innovaciones en su estructura y con el injerto del exordio del supuesto romance sobre Fernando el Santo: simplificando y comprimiendo, r e ú n o bajo el símbolo 8 esos momentos, cuando q u i z á s quedaban t o d a v í a presencias del sueño pero tan desgastadas que perjudicaron el final del texto. E n efecto, el ser distintos los segmentos conclusivos de i 5 y de CR, y a d e m á s claramente remendados, nos hace suponer un antecedente insatisfactorio que impuso, de una vez — a s í creo para CR— o en m á s de una etapa, unas intervenciones restauradoras. Ese antecedente es r¡: la ed. sinóptica de los textos me exime de dar a q u í la lista de lecciones separativas y conjuntivas que demuestran el ascendiente c o m ú n para PyCRy excluyen una relación directa. P y MN difieren sólo en ligeras variantes gráficas y p o d r í a n ser el uno reimpresión del otro. E n cambio, señalo las que me parecen pruebas de un contacto por separado de lS50Zy de 1S50B con CR, pese a la opinión de R o d r í g u e z - M o ñ i n o sobre la derivación del segundo directamente del primero: La Silva de Romances de Barcelona, 1561, Salamanca, 1969, p. 125. Se trata de los vv. de CR 18, 23, 26, 38, 54 y 86 donde 1S50Z presenta singulares mientras 1S50B coincide con CR. A l recorrido inverso —1S50Z derivado de 1S50B— se oponen los vv. 22 y 75. Creo que la historia de todos estos impresos es m á s complicada de lo que dejan suponer los cotejos por bloques de textos, ya que el itinerario que lleva a sendos poemas puede ser diferente del que ha seguido la m a y o r í a de los textos, sobre todo cuando el mismo impresor avisa que ha retocado algunos romances: ibidem, p. 376 para 1S50B. E s superfluo llamar la atención sobre influencias de la tradición oral, t a m b i é n a través de la memoria de recopiladores y tipógrafos, y que dan lugar a coincidencias notables, fuera y en contra de la coherencia simplicadora —que no irreal— de un stemma: cf. el aparato para el v. 75 de CR donde 1S50B concuerda con G y Ca, o sea con y. E l stemma que he dibujado parte de la p r i m a c í a de un tipo de texto del Romance como el que nos dan G y Ca. Pero, dentro de la d o c u m e n t a c i ó n actual, nada se opone a la hipótesis de un texto inicial ya con la c o n t a m i n a c i ó n en el exordio, un texto como el que atestiguan Py CR, limitadamente a este punto. U n a posible huella de tal configuración queda en los vv. 3-4 de G y de Ca, cuya c o n j u n c i ó n remite a y, versos que muy poco se explican en su texto: cf. supra, § I I I . 1. E n tal caso, y sería el lugar de la c a í d a del exordio " e s p u r i o " que llegaba de a y que no encuentra obstáculos en la ladera derecha del stemma. Repito una vez m á s que las que indico son estaciones simbólicas de trazados verosímiles. C o m o consecuencia de cuanto antecede, y considerando los rasgos muy marcados de cada uno de los testimonios b á s i c o s del Romance — y de tres de ellos sobre todo—, doy a continuación una ed. sinóptica de G, Ca, P y CR, recogiendo debajo de este último las variantes de sus descendientes. Huelga avisar que los espacios en blanco dentro de un texto se deben a las exigencias de la disposición sinóptica y no señalan ninguna laguna, como la n u m e r a c i ó n de los versos delata claramente. L a s modernizaciones gráficas son las usuales y mínimas. G I U S E P P E DI S T E F A N O 926 XXXVI Ca G E n Alcaudete esta el buen rey, en esse lugar honrrado. En J a é n tuvo la fiesta en Marios el cavodeaño, 5 5 cuando le dieron querella de dos hombres hijos d'algo, NRFH, 10 de don Pedro Carvajal y don Alonso su hermano porque rovaban las tierras 10 y porque corrían el campo. 15 En J a é n está el buen rey, esse buen rey don Fernando; en J a é n tuvo la pascua y en Martos el cabo d'año, e vase para Alcaudete esse castillo nombrado. Los pies tiene en el estribo que no ha descavalgado, cuando le davan querella d'aquesos dos hijos d'algo, de don Pedro Carvajal e don Alonso su hermano que le robavan la tierra y le corrían el campo, que le fuercan las donzellas a tuerto e a sin guisado. NRFH, XXXVI CR P 5 10 15 20 25 30 927 EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV Válame Nuestra Señora que dizen de la ribera donde el buen rey don Fernando tuvo la su cuarentena. Dende el miércoles corvillo hasta el jueves de la cena el rey no afeitó su barba ni se lavó su cabega; una silla era su cama, un canto su cabecera; cuarenta pobres comían cada día a la su mesa, de lo que a los pobres sobra el rey hazia su cena; con vara de oro en mano bien haze servir su mesa. Dízenle sus cavalleros dó havía de tener la fiesta. —A J a é n , —dize— señores, con mi señora la reina.— En J a é n tuvo la pascua y en Marios el cabodaño. Pártese para Alcaudete, esse castillo nombrado. E l pie tiene en el estribo, aun no havía descavalgado, cuando le davan querella de dos hombres hijos d'algo y dávanle la querella dos hombres como villanos: —¡Justicia, justicia!, el rey, pues que somos tus vassallos, de don Pedro Caravajal y don Rodrigo su hermano, 35 que nos corren nuestras tierras y nos roban nuestro campo, mércanos nuestras mugeres a tuerto y desaguisado 5 10 15 20 25 30 35 40 Válasme Nuestra Señora cual dizen de la ribera donde el buen rey don Fernando tuvo la su cuarentena, desd'el miércoles corvillo hasta el jueves de la cena qu'el rey no hizo la barba ni peinó la su cabeca; una silla era su cama, un canto por cabecera; los cuarenta pobres comen cada día a la su mesa, de lo que a los pobres sobra el rey haze la su cena; con vara de oro en su mano bien haze servir la mesa. Dízenle sus cavalleros: —¿Dónde irás tener la fiesta?— —A J a é n , —dize— señores, con mi señora la reina. Después que estuvo en J a é n y la fiesta ovo passado, pártese para Alcaudete esse castillo nombrado. E l pie tiene en el estrivo que aun no se avía apeado, cuando le davan querella de dos hombres hijos d'algo e la querella le davan dos hombres como villanos: abarcas traen calgadas e aguijadas en las manos: —Justicia, justicia!, rey, pues que somos tus vasallos, de don Pedro Carabajal e de don Alonso su hermano, que nos corren nuestras tierras e nos robavan el campo e nos fuercan las mugeres a tuerto e desaguisado, 7.1a]su 1S50B, 1S52B. 1S50B, 1S52B. 17.sus]los 18.d.yra a t.la f. CR68; que a do y r a a t. l a f. 1S50Z; d. y r a a t. las fiestas 1S50B, 1S50B, 1S52B. 1S52B. 22.e las fiestas an p. 23. yuase 1S50Z. a.a.] h a u i a caualgado 1S50Z. 1S50Z. 38. roban el ganado 26.se 36.de]om. 1S50Z. 928 G I U S E P P E DI S T E F A N O Mándalos prender el rey y buscar por su reinado: cualquiera que los hallare que le darán buen hallazgo. 15 Hallólos el Almirante allá en Medina del Campo: comprando estavan arneses, cuviertas a sus cavallos. NRFH, Mándalos prender el rey — ¡Presos, presos, cavalleros!, 20 que del rey me era mandado.— —Plácenos —dicen—, señor, por cumplir el su mandado.— Y a se parten los cavalleros, ya se parten los hijos d'algo, 25 con los grillos a los pies y con esposas a las manos. Jornada de quince días en ocho la avían andado. Hallado an al buen rey, 30 a esse rey don Fernando. —Manténgate Dios, señor. Dos prisioneros vos traigo: don Pedro de Carvajal y don Alonso su hermano.— 35 —Idos a comer, Almirante, y ponedlos a rrecado.— e poner a buen recaudo. XXXVI NRFH, XXXVI 929 EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV y cómennos la cevada, 40 no nos la quieren pagar; hazen otras desvergüenzas que era vergüenca contallo.— —Yo haré d'ellos justicia. Tornaos a vuestro ganado.— 45 Manda pregonar el rey y por todo su reinado que cualquier que los hallasse le darían buen hallazgo. Hallólos el Almirante 50 allá en Medina del Campo, comprando muy ricas armas, jaezes para sus cavallos, para ir a ver el pregón que el buen rey avía dado. 55 —¡Presos, presos, cavalleros, presos, presos, hijos d'algo! — —No por vos, el Almirante, si de otro no es mandado.— —Sed presos, los cavalleros, 60 que del rey traigo mandado. —Pues assí es, el Almirante, plázenos de muy buen grado.— 45 50 55 60 —Mal vengades, hijos d'algo.—' —¡Presos, presos, cavalleros, presos, presos, hijos d'algo! — —No por vos, el Almirante, si de otro no traéis mandado.— —Estad presos, cavalleros, que del rey traigo recaudo.— —Plázenos, el Almirante, por complir el su mandado.— Por las sus jornadas ciertas en J a é n avían entrado. Por las sus jornadas ciertas a J a é n havían llegado. 65 —Manténgate Dios, el rey.— comíannos la cevada sin después querer pagallo; hazen otras desvergüenzas que vergüenca era con tallo. —Yo haré d'ello justicia. Tornaos a vuestro ganado.— Manda a pregonar el rey e por todo su reinado de cualquier que los hallasse le daría buen hallazgo. Hallólos el Almirante allá en Medina del Campo, comprando muy ricas armas jaezes para cavallos. 65 —Manténgate Dios, el rey.— —Mal vengades, hijos d'algo.— i7.a]om. de] a 1S50Z, 1S50Z. 1S50Z, 1S50B, 1S52B. 1S50B, 1S52B. 49. 54.p.los c. 930 GIUSEPPE DI STEFANO Dende en tercero día la sentencia avía dado: que les cortasen los pies 40 y les cortasen las manos y les sacasen los ojos, los sus ojos entrambos, y mandólos despeñar de aquella peña de Martos 45 o de la sierra de Aillón porque cayesen de más alto. 20 25 —¿Por qué lo mandáis, buen rey, sin haceros desaguisado? Que nunca os vendimos villa 50 ni os dejamos en el campo: siempre os fuimos leales como leales vasallos. Mas, pues lo mandáis, señor, cúmplase vuestro mandado. 55 Mas enplacámoste, rey, ante Dios el soverano que de oy en treinta días seas con nos al plago; y tomamos por testigos 60 a san Pedro y a san Pablo y nuestra procuradora a la Virgen sin peccado, tomamos por acusador a Lucifer el diablo.— 30 NRFH, XXXVI Mándales cortar los pies, mándales cortar las manos, mandávalos despeñar de aquessa peña de Martos o de la sierra de Aillo porque caigan de más alto. Allí fabló el menor d'ellos, que era más acostumbrado: —Emplazárnoste, el buen rey, para ante el Rey de lo alto que de oy en treinta días que tú ayas de ir al plazo.— Oy cumples los veinte y nueve de mañana has d'ir al plazo.— NRFH, XXXVI 931 EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV Mándales cortar los pies, mándales cortar las manos Mandóles cortar los pies, mandóles cortar las manos y mandólos despeñar 70 de aquella peña de Martos. 70 Allí habló el menor d'ellos, el menor y más osado: —¿Por qué nos matas, el rey, siendo tan mal informado? 75 Pues quexámonos de ti al Juez que es soberano, que dentro de treinta días con nosotros seas en plazo, y ponemos por testigos 80 a sanct Pedro y a sanct Pablo, ponemos por testimonio al apóstol Sanctiago.— Ai hablara el uno d'ellos, el menor e más osado: —¿Por qué lo hazes, el rey? ¿Por qué hazes tal mandado? 75 80 85 E sin más poder dezir mueren estos hijos d'algo. e mándalos despeñar de aquella peña de Martos. Querellémonos, el rey, para ante el Soberano que dentro de treinta días váis con nosotros a plazo, e ponemos por testigos a san Pedro e a san Pablo, ponemos por escrivano al apóstol Santiago.— E l rey, no mirando en ello, hizo complir su mandado por la falsa información que los villanos le han dado. Y muertos los Carvajales que lo avían emplazado, 75.emplazamos te el buen r. 1S50B; emplazamos te buen r. m.\e]om.lS50Z. 1S52B. 932 GIUSEPPE DI STEFANO 65 Dende veinticinco días el rey estava muy malo, y dende los veinte y siete ya estava confesado, y aun a los veinte y ocho 70 el Señor le avían dado, y dende los veinte y nueve la unción le avían dado, 35 40 45 50 no eran cumplidos los treinta cuando el rey era finado. Roguemos todos a Dios que él quiera perdonallo. 55 NRFH, XXXVI Ellos en aquesto estando, estas palabras hablando, dio al rey una maletía, cuasi dolor de costado. ¡Oh qué mal doliente haze esse buen rey don Fernando!: los pies tiene cara oriente y la candela en la mano; a sus fijos todos cuatro a su cabecera tiene: e los tres eran ligítimos, el otro era bastardo; esse que bastardo era quedava mejor librado: arcobispo de Toledo y en las Españas primado. —Si yo no muriera, fijo, yo os llegara a Padre Santo; mas con la renta que os queda bien podréis, hijo, alcancallo.— E acabada esta razón, el alma a Dios havía dado. Así murió este buen rey por la sententia que avía dado. NRFH, XXXVI 85 Antes de los treinta días malo está el rey don Fernando: 90 antes de los treinta días él se fallara muy malo; y desque fueron cumplidos, en el postrer día del plazo, el cuerpo cara oriente y la candela en la mano. Assi fallesció su alteza, 90 d'esta manera citado. fue muerto dentro en León, do la sentencia ovo dado. 90.fallaua 1S50Z, 1S50B, Fallas mecánicas en los testimonios: CR:v. 3 F e m a n d o palazo. 1S52B: v. 47 al 933 EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV 94 hono. C W . 2 0 los. Grafios particulares: G:v.l4 d a r a m 62 s i m . 49 1o. CR68:v. G:v.37 D o n d e 1S52B. 64 auia. 63 acusados. 1S50Z-.V.92