emplazamiento y muerte de fernando iv entre prosas históricas y

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EMPLAZAMIENTO Y MUERTE DE
FERNANDO IV ENTRE PROSAS HISTÓRICAS
Y ROMANCERO. UNA APROXIMACIÓN*
F u e r a a u t é n t i c o o i m a g i n a r i o el e m p l a z a m i e n t o , l o cierto es q u e
l a r e p e n t i n a m u e r t e de F e r n a n d o I V en s e p t i e m b r e de 1312 qued ó asociada p a r a s i e m p r e a ese r e t o s o b r e n a t u r a l , el m i s m o q u e
l a n z a r o n los T e m p l a r i o s c o n t r a el rey f r a n c é s F e l i p e el H e r m o s o
y el p a p a C l e m e n t e V o el arzobispo de T a r r a g o n a contra Pedro I V
el C e r e m o n i o s o , p o r c i t a r ejemplos m á s o m e n o s c o e t á n e o s . Si
los dos caballeros ajusticiados sin c u l p a e x i s t i e r o n r e a l m e n t e y
p u d i e r o n desear u n a a d e c u a d a v e n g a n z a , l a r e c i b i e r o n c o n creces p o r l a voz de l a c o m u n i d a d c u a n d o s o l d ó al n o m b r e de Fern a n d o el a p o d o de " e l E m p l a z a d o " y e n t r e g ó a s í a l a h i s t o r i a y
a l a f a n t a s í a p o é t i c a u n a v i d a y u n r e i n a d o b a j o ese ú n i c o y h u m i llante lema.
L a fuente de fecha m á s a n t i g u a q u e r e l a t a el e m p l a z a m i e n t o
y l a m u e r t e de F e r n a n d o I V es a c t u a l m e n t e el m s . E de l a Crónica
de Alfonso XI, m u y p r o b a b l e m e n t e el c ó d i c e c o p i a d o en 1376 p o r
* U n a síntesis de este trabajo fue leída en " T h e 1986 Conference of the
Associationof Hispanists of Great Britain and I r e l a n d " , en Edimburgo; v é a s e
LCo, 1986, n ú m . 15, 102-104, en donde aparece un resumen de la discusión.
M i " a p r o x i m a c i ó n " se h a b r í a quedado mucho m á s lejos de su objetivo, e incluso no h a b r í a emprendido su marcha, si no hubiera podido apoyarse en la
ayuda de amigos y colegas ejemplares por su generosidad y escrupulosidad,
empezando por M a r í a C r u z G a r c í a de E n t e r r í a con sus visitas a las bibliotecas
de M a d r i d , E l Escorial, Barcelona y Santander, controlando y transcribiendo
o consiguiendo fotografías de los manuscritos cronísticos y de otros materiales. L a s p á g i n a s sobre la Genealogía de los Carvajales son deudoras de d o ñ a M a ría Brey, viuda de R o d r í g u e z - M o ñ i n o , que con su acostumbrada disponibilidad me p r o p o r c i o n ó fotocopias de algunas hojas del manuscrito y de documentos anejos, y de V í c t o r Infantes de Miguel, no resignado cazador del
manuscrito toledano perdido, a quien debo fotocopias de materiales relativos
al texto de G a l í n d e z , a m é n de un control de manuscritos de La bienandanza de
NRFH,
X X X V I (1988), n ú m . 2, 879-933
880
GIUSEPPE DI STEFANO
orden
de E n r i q u e
preliminares1.
c o n el I
o
NRFH,
I I para la c á m a r a regia, c o m o declaran
L a n a r r a c i ó n o c u p a u n a p a r t e del c a p í t u l o 3 o
y el 2 o , f u e r o n t r a s l a d a d o s de l a z o n a final de l a
de Fernando
XXXVI
los
que,
Crónica
IV al e x o r d i o de l a de A l f o n s o X I : e n u n o s m a n u s c r i -
tos e n c o n t r a m o s los tres c a p í t u l o s , e n o t r o s s o l a m e n t e el 3 o ,
a d e m á s de l a m u e r t e de F e r n a n d o r e l a t a los p r i m e r o s
que
momentos
de l a s u c e s i ó n 2 . C o m o de l a Crónica d e l p a d r e n o se c o n o c e n m a n u s c r i t o s fechables c o n r e l a t i v a s e g u r i d a d e n el siglo x i v , d o y el
t e x t o q u e nos i n t e r e s a s e g ú n el d i c h o m s . E de l a Crónica d e l h i j o :
E t el rey s a l i ó de J a h e n et fuesse p a r a m a r t o s . E t estando e n martos
m a n d o m a t a r dos cavalleros q u e a n d a u a n e n su c a s a q u e v e n i e r o n
y a riepto que les fazian por m u e r t e de v n cauallero que d e z i e n que
m a t a r a n q u a n d o el rey e r a e n patencia saliendo de casa del rey v n a
n o c h e . A l q u a l cauallero d e z i a n J o h a n Alfonso de b e n a u i d e s . E t estos caualleros q u a n d o los el rey m a n d o m a t a r c o n tuerto d i x i e r o n
q u e e n p l a z a u a n A l rey que paresciesse c o n ellos ante dios a J u i z i o
sobre esta m u e r t e q u e el les m a n d a u a d a r c o n tuerto D e a q u e l d i a
q u e ellos m o r i a n a t r e y n t a dias. E t ellos muertos otro d i a fuese e l
rey p a r a l a hueste a A l c a u d e t e [. . . ] E t el r e y estando enesta c e r c a
de A l c a u d e t e T o m o l v n a d o l e n c i a m u y grande et afincol e n tal m a n e r a que n o n p u d o y estar E t v e n ó s e p a r a J a h e n et c o n l a dolengia
n o n se quiso g u a r d a r et c o m i a c a d a d i a c a r n e et b e u i v i n o [. . . ] E t
el r e y c o m i ó esse d i a de m a ñ a n a e l i b r o con el Infante d o n P e d r o
et c o n esos ornes bonos que y e r a n p o r que otro d i a de m a ñ a n a se
fuessen ende p a r a aquel fecho. E t enesse d i a J u e u e s siete dias de
setienbre. v i e s p e r a de S a n c t a m a r i a echosse el rey a d o r m i r v n poco
d e s p u é s de m e d i o d i a . E t fallaron le m u e r t o e n l a c a m a e n guisa que
n e n g u n o n o n lo u i o m o r i r . E t eneste J u e u e s se c o n p l i o r o n [sic] los
t r e y n t a dias del e n p l a z a m i e n t o d é l o s caualleros que el rey m a n d o
m a t a r e n martos [. . . ] 3 .
Lope G a r c í a . Para el Compendio de Almela me ha socorrido su futuro editor,
D a v i d Mackenzie. D e l manuscrito P de la Gran Crónica me ha enviado noticias
y un cuidadoso extracto Michel G a r c í a . A todos, mi agradecimiento.
1
Informan sobre él F . C E R D A Y R I C O , en el P r ó l o g o a su ed. de la Cróni-
ca de D. Alfonso
el Onceno, M a d r i d , 1787, y D . C A T A L Á N , La tradición
manuscrita
de la "Crónica
de Alfonso XI", Gredos, M a d r i d , 1974, pp. 16 ss. y 185 ss.
2
Estudia la compleja situación textual D . C A T A L Á N , op. cit., passim; para
el problema de los tres capítulos movedizos, cf. en particular las pp. 185 ss.,
198 n . , 213, 255 n. y 272. Suprime estos c a p í t u l o s , aunque reimprima la ed.
de C e r d á , la ed. de BAE, t. 66, cuidada por C Rosell.
3
Biblioteca de E l Escorial, ms. Y - I I - 1 0 , ff. 6r-6v. Sirve de base para la
ed. cit. de C e r d á . A p r o p ó s i t o de la Crónica fernandina,
A. BENAVIDES,
Memo-
NRFH,
XXXV:
881
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
D e s p u é s d e l siglo x i v v i e n e n a n u e s t r o e n c u e n t r o
numerosos
m a n u s c r i t o s de a m b a s C r ó n i c a s , l a de A l f o n s o casi s i e m p r e encab e z a d a p o r el final d e l r e i n a d o a n t e r i o r . P a r a el s e g m e n t o t e x t u a l
q u e nos a t a ñ e , p o c o m á s de l a m i t a d de tales m a n u s c r i t o s n o ofrece v a r i a c i o n e s de r e l i e v e respecto a E 4 . D e los o t r o s nos v i e n e u n
s u p l e m e n t o de i n f o r m a c i ó n , y a sea e n e l c u e r p o d e l t e x t o , y a e n
n o t a s m a r g i n a l e s ; su e v a l u a c i ó n s a c a r í a g r a n v e n t a j a de u n
rias de don Fernando
IV de Castilla,
M a d r i d , 1860,
exa-
t. 1, p. 246, da noticias de
un ms. del s. x i v de la Biblioteca de O s u n a que ya h a b í a s e ñ a l a d o Amador
de los R í o s , pero fechándolo entre los siglos x i v y x v ( I . L Ó P E Z D E M E N D O Z A ,
Obras, ed. J . A . de los R í o s , Madrid, 1852, pp. 605-606), y que d e s c r i b i r á en
detalle M . S C H I F F , La bibliothèque
du Marquis
de Santillane, Paris, 1905, pp. 393¬
395: indica varias manos, correcciones y notas, copia una larga advertencia
(cf. in/ra, ms. 10.195 de la B N M ) y lo asigna al s. X V . Ignoro sobre q u é bases
adscribe Benavides este ms. a la Biblioteca Osuna, no mencionada ni por Amador ni por Schiff. É s t a , que pudo ser una e q u i v o c a c i ó n , m á s adelante (p. 696)
confunde al lector cuando se alude a un ms. O s u n a del s. x i v que relata la
muerte del rey sin ajusticiamiento de los dos caballeros y sin emplazamiento.
G a l m é s de Fuentes b u s c ó sin éxito ese manuscrito, verificando la presencia
de la " f á b u l a " de los d e m á s ; cf. R . M E N É N D E Z P I D A L , Romancero
hispánico,
Espasa-Calpe, M a d r i d , 1953, t. 1, p. 310 n. E n S C H I F F , op. cit., pp. 400-401
son dos los mss. tipo " C r ó n i c a de cuatro reyes" (Alfonso X , Sancho I V , Fernando I V y Alfonso X I ) que pasaron de la Biblioteca O s u n a a la B N M : uno
con letra del siglo x v y otro con letra del x i v , correspondiente al que tiene
sigla H en D . C A T A L Á N (que lo considera del siglo x v ) ; cf. op. cit., p. 389. Benavides no pudo referirse a éste porque contiene el emplazamiento; puede que
su referencia, vaga, fuera a alguno de los mss. O s u n a de la Crónica de 1344,
cjuc en efecto desconoce el emplazamiento, o que se tratara del ya aludido ms.
10.195 de la B N M . J .
S I M Ó N D Í A Z , Bibliografía
de la literatura hispánica,
t. 3,
vol. 1, C . S . I . C . , Madrid, 1963, pp. 244-246, apunta diecisiete mss. de estas
c r ó n i c a s , tres de ellos del siglo x i v . Pero los estudios de D . C A T A L Á N , op. cit.,
y la ed. crítica de la Gran crónica de Alfonso XI,
M a d r i d , 1976, t. 1, pp.
19 ss.,
nos imponen cautelas: el n ú m . 2298 de S I M Ó N ( H de C A T A L Á N ) sería del x v ,
el n ú m 2299 (S) del x i v con dudas y el n ú m 2300 ( K ) contiene la Crónica
de Alfonso X I de dos manos, la primera' de finales del xiv (y de ella sería el capítulo 3 con la muerte de Fernando) y la segunda del x v .
4
Son los mss. E ' (siglas de C A T A L Á N ; ms. 821 de la B N M , s. x v ) , F (829
de la B N M , s. x v ) , H (10.132 de la B N M , s. x i v o m á s bien x v ) , K ( K - I - 1 3 ,
B. Escorial, s. x i v - x v ) , J . (10.209 de la B N M , s. x v n ) , Ñ ) X - I I - 3 , B . Escorial, s. x v i ) , Z ( Z - I I I - 8 , B . Escorial, s. x v ) , Z ' ( Y - I I I - 1 0 , B. Escorial, s. x v i ) ,
Z " ( Y - I I - 1 2 , B. Escorial, s. x v i ) , S (317 de la Biblioteca M e n é n d e z Pelayo
de Santander, s. x i v o x v ) , Y (82-1-3 de la Biblioteca Colombina de Sevilla,
s. x v ) ; a d e m á s los n ú m s . 2304 (13.200 de la B N M , s. x v ) y 2314 (Biblioteca
de C a t a l u n y a de Barcelona, s. x v i ) de J . S I M Ó N D Í A Z , op. cit. Del mismo re-
pertorio el n ú m . 2307 ( Y - I - 5 , Escorial, s. x v in.) tiene incompleta la Crónica
fernandina y parece que t a m b i é n el n ú m . 2313 ( Y - I I I - 1 1 , B . Escorial, s. x v i ) ;
trae sólo la de Alfonso X el n ú m . 2311 ( Y - I I - 1 3 , B . Escorial, s. x v i ) y las de
G I U S E P P E DI S T E F A N O
882
NRFH,
XXXVI
m e n e x h a u s t i v o de los m a n u s c r i t o s c o m p l e t o s y de sus m ú l t i p l e s
g r a f í a s y de u n a m e j o r d e l i m i t a c i ó n de fechas, tareas s ó l o p a r c i a l m e n t e acometidas. E l ms. 10195 B N M a d r i d (varias manos, s . x v ) ,
u n a " C r ó n i c a de c u a t r o r e y e s " , c o n c l u y e b r u s c a m e n t e e l r e l a t o
sobre F e m a n d o I V e n l a m i t a d d e l c a p í t u l o 2 o de l a C r ó n i c a de
A l f o n s o X I ; p e r o en e l f. 159v, a l final d e l m a n u s c r i t o , c o n l e t r a
d i s t i n t a y e n r o j o , u n a l a r g a n o t a e m p i e z a a e n u m e r a r los datos
ausentes e n los v a r i o s reinados y p a r a e l de F e r n a n d o a d v i e r t e ,
f. 160r: " e n l a h i s t o r i a d e l R e y d o n F e r n a n d o falles e l n a s t 0 d e l
rey d o n a e su c r i a n c a [?] e de c o m o este r e y d o f r f ñ á d o t o m o
alcandete e [?] de c o m o m a d o d e s p e ñ a r en martos los dos escuderos
p o r l a m u e r t e de j j ° a ° d e benauydes e de c o m o m u r i ó e l r e y de
d o l e c i a e n j a h e n e otras cossas" 5 . E n estos pocosrenglones n o t a m o s " d e s p e ñ a r " e n l u g a r del g e n é r i c o " m a t a r " , l a c a t e g o r í a
de " e s c u d e r o s " en vez de l a de " c a b a l l e r o s " y l a curiosa ausencia d e l e m p l a z a m i e n t o , de m a n e r a q u e l a m u e r t e del rey parece
a t r i b u i d a sin m á s a l a " d o l e n c i a " . E l m s . N - I I I - 1 2 de l a BEscor i a l ( s . x v ; N c o n sigla de C a t a l á n , que l o j u z g a el " m e j o r r e p r e sentante c o n o c i d o de l a C r ó n i c a de c u a t r o r e y e s " ) a b u n d a e n n o tas m a r g i n a l e s . D e las c u a t r o q u e le t o c a n a n u e s t r o t r o z o , s ó l o
l a p r i m e r a es de i n t e r é s y nos d a l a i d e n t i d a d de los caballeros
a j u s t i c i a d o s : " d e z i a se los c a r a v a j a l e s " ( f . 1 4 5 v ) 6 . T a m b i é n d e l
m s . 84-7-34 de l a B C o l o m b i n a de S e v i l l a nos i n t e r e s a n solamente
los m á r g e n e s . Es " o b r a de u n e r u d i t o " q u e a c t ú a y a e n t r a d o e l
siglo x v i 7 y que a b u n d a n t e m e n t e glosa y enriquece — p e r o su m a -
Alfonso X y Sancho I V el n ú m . 2312 ( Y - I I - 1 5 , B . Escorial, s. xvi). L a Crónica de Fernando
IV puede leerse en A . B E N A V I D E S , op. cit, t. 1 y en el t. 66 de
la BAE. M e r e c e r í a u n a i n v e s t i g a c i ó n concienzuda como la dedicada por D .
C A T A L Á N a la Crónica
de Alfonso
XI.
M . S C H I F F , op. cit., pp. 394-395, copia entera la nota, con alguna imprecisión. L a letra pudo ser de mano de Johan de Salzedo, que al final declara
haber recibido en p r é s t a m o el ms. de parte del M a r q u é s de Santillana y haber
informado a Alfonso de Tordesillas "mogo d é l a c á m a r a , año de M C C C C X L I I I " .
A mi juicio, de la nota se infiere que en el ms. faltaban las hojas finales del
reinado de Fernando, y no sólo algunos detalles. L a grafía del primer nombre
de Benavides no es clara y Schiff lee " R o d r i g o " .
5
Las otras tres rezan: "emplazamiento del R e i para delante dios", "aq'st
gano alcabdete" y " m u r i ó el rey al plazo q le pusieron aquellos q injustamente m a t o " .
7
D . C A T A L Á N , op. cit., p. 396. U n a de las notas alude a Alvar N ú ñ e z C a beza de V a c a y a la Florida. H a r í a falta distinguir bien las manos. H e podido
consultar c ó m o d a m e n t e los dos manuscritos de la Colombina en junio de 1987
gracias a l a amistosa gestión de Pedro P i ñ e r o y a la amabilidad de los bibliote6
NRFH,
XXXV:
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
883
n o n o es la sola— u n t e x t o c r o n í s t i c o ( ' C u a t r o reyes') q u e él m i s m o parece h a b e r c o p i a d o . E n el m a r g e n d e r e c h o d e l folio d o n d e
acaba el ú l t i m o c a p í t u l o d e l r e i n a d o de F e r n a n d o I V se lee: "11am a u a s e estos caualleros p e r o alfonso de C a r a u a j a l , e alfonso de
c a r a u a j a l y era h e r m a n o s . L o s quales despuesde degollados f u e r o
sus cuerpos d e s p e ñ a d o s de l a p e ñ a de m a r t o s a b a x o . p e r a l f o n s o
de c a r u a j a l a v i a m u e r t o e n v a l l a d o l i [sic] e n capo aplazado a n t e l
rey a P e d r o b u r ó de benavjdes ante l a p u e r t a q o y d i a se dize Úl
c a m p o p o r esta c a u s a " . N o t e m o s l a i d e n t i f i c a c i ó n e x h a u s t i v a de
los dos caballeros, su d e g o l l a c i ó n y d e s p e ñ a m i e n t o , l a m u e r t e de
B e n a v i d e s — P e d r o B u r ó n — a t r i b u i d a a u n o de ellos e n u n r e t o
q u e t u v o l u g a r e n u n p u n t o de V a l l a d o l i d q u e del suceso t o m ó
el n o m b r e . Es l a m á s a m p l i a de las notas e n c o n t r a d a s y sobre sus
detalles v o l v e r é m á s adelante, al h a b l a r de otros d o c u m e n t o s .
L o s restantes mss. p r e s e n t a n l a i d e n t i f i c a c i ó n de los caballeros d e n t r o d e l t e x t o , s e g ú n m o d o s de d i s p o s i c i ó n q u e nos h a c e n
d i s t i n g u i r tres g r u p o s . E l m s . M - I I - 2 de l a B E s c o r i a l ( s . x v ;
f. 2 3 5 r ) escribe: " m a n d o m a t a r dos caualleros que e r a n de los car u a j a l q u e d e z i a n al v n o diego alfonso e a l o t r o p e r o alfonso su
h e r m a n o " . E l m s . 10.277 de l a B N M a d r i d ( s . x v ) nos d a u n text o i d é n t i c o m e n o s e n el n o m b r e d e l segundo h e r m a n o , q u e es
" J u a n a l f o n s o " (f. 1 9 6 v ) ; l o m i s m o o c u r r e e n los escurialenses
del s . x v Z - I I I - 7 , f. 2 0 8 r y Z - I I I - 1 2 , f. 3 4 6 v .
E n el m s . 1660 de l a B N M a d r i d (de 1519; sigla O ) los datos
a p a r e c e n unos renglones m á s adelante respecto a su c o l o c a c i ó n
en los mss. q u e acabo de c i t a r : "estos C a v a l l o s q u e d e z i a n al v n o
p ° de C a r v a j a l e al o t r o d o n a ° su h r ° q u a n d o el R e i los m a n d o
m a t a r " (f. 5 r ) ; y poco d e s p u é s : "se c u n p l i e r o n los t r e i n t a dias d e l
e n p l a z a m j 0 de los C a b a l l e r o s C a r v a j a l e s h r s ° q u e l r r e y m a n d o
carios. Fruto de ese holgado curiosear entre todas las hojas del ms. fue el hallazgo de una nueva estrofilla del cantar contra el arzobispo don Alfonso C a rrillo que asediaba Simancas en julio de 1465, fiel a Enrique I V , cantar que
se inventó y r e s o n ó en la ciudad — y vivió largamente d e s p u é s — al ser quemada la imagen del sitiador por el populacho. Del cantar se c o n o c í a n hasta ahora
sólo los vv. " E s t a es Simancas, don Opas traidor,/ esta es Simancas que no
P e ñ a f l o r " , cf. M .
FRENK,
Corpus
de la antigua lírica popular
hispánica
(siglos xv
alxvii), Castalia, Madrid, 1987, p. 434, n. 902; los refiere la Crónica de Enrique
IV de E n r í q u e z del Castillo. Y es al margen del cap. 67 de la t r a n s c r i p c i ó n
de esa Crónica en nuestro ms. donde uno de los a n ó n i m o s y eruditos anotadores, volviendo a escribir recompuestas en verso las líneas que en el texto iban
a r e n g l ó n seguido, agrega lo que revela ser un estribillo: " M i r a d q quemastes
en medio del dia/ aquellas a c e ñ a s de santa maria/ dezidnos donopas si asi lo
hazia/ santo ylefonso vro antecesor/ esta es simacas, e c . "
884
NRFH,
G I U S E P P E DI S T E F A N O
XXXVI
d e s p e ñ a r de l a p e ñ a de m a r t o s " (f. 5 v ) . C o n t e n i d o i d é n t i c o en
el escurialense M - I - 8 ( s . x v i ; O 1 ) , que a d e m á s tiene en sus m á r genes algunas frases de s u m a r i o (f. 6 r ) . U n a vez m á s c a m b i a n los
n o m b r e s de los C a r v a j a l e s , m i e n t r a s v u e l v e a aparecer el despeñamiento.
E n fin, el m s . 9-4761 de l a R e a l A c a d . de l a H i s t o r i a (fines
s . x v ; U ) cita el a p e l l i d o de los caballeros solamente al c o n c l u i r el
r e l a t o : "se c ü p l i e r o n los t r e y n t a dias d e l E n p l a z a m j e n t o de los
cavalleros C a r v a j a l e s h e r m a n o s q el R e y m a n d o d e s p e ñ a r de l a
p e ñ a de m a r t o s " (f. 1 1 7 v ) . I d é n t i c o reza Q , m s . de la B U n i v . de
Salamanca, del s.xvi.
L a i m p r e s i ó n q u e se saca de este c o n t r o l — q u e n o m e a t r e v o
a c o n s i d e r a r c o m p l e t o 8 — de los mss. de las C r ó n i c a s de F e r n a n d o y de A l f o n s o es q u e detalles t a n significativos c o m o los n o m bres de los ajusticiados y l a m u e r t e p o r d e s p e ñ a m i e n t o n o perten e c í a n al d i c t a d o h i s t o r i o g r á f i c o m á s a n t i g u o y que p u e d e n h a b e r
p e n e t r a d o en el t e x t o en u n a fase t a r d í a de su t r a n s m i s i ó n , absorb i e n d o t r a d i c i o n e s paralelas, p o s i b l e m e n t e a p u n t a d a s en los m á r genes de algunos c ó d i c e s , c o m o sugiere l a v a r i a t i p o l o g í a que acabo
de c o m e n t a r , y q u e se d a d e n t r o de u n segmento p o r l o d e m á s
b a s t a n t e estable. T o d o i n t e n t o de c o n f i r m a c i ó n o de rechazo de
t a l sospecha debe pasar p o r el e x a m e n de todos los mss. y l a d e f i n i c i ó n m á s c i r c u n s c r i t a de sus fechas 9 .
A n t e s de c o n c l u i r c o n l a h i s t o r i o g r a f í a r e g i a , v e a m o s u n a tercera r e c o p i l a c i ó n , la l l a m a d a Gran Crónica de Alfonso XI. P r e p a r a d a e n los ú l t i m o s a ñ o s d e l r e i n a d o de A l f o n s o o poco d e s p u é s de
8
Doy dos ejemplos de manuscritos que conozco y no he podido alcanzar:
el n ú m . B1498 de la biblioteca de la Hispanic Society de Nueva York, descrito
por
C . B. F A U L H A B E R , Medieval
manuscripts
in the Library
of The Hispanic
Society
of America, T h e Hispanic Society of America, New York, 1983, n. 494, quien
sugiere como é p o c a el s. x v in., con duda, aunque m á s abajo se apuntan los
a ñ o s 1460-1482 para la filigrana. Se trata de una Crónica de Fernando IV. E l
otro es el parisino de la Bibliothèque Nationale, Esp. 327; A . M O R E L - F A T I O ,
Catalogue des manuscrits espagnols et portugais de la Bibliothèque
pp. 49-50, que indica: " A n n é e
Nationale, Paris,
1892,
1458".
9
Acabamos de ver en la nota anterior y en las 3 y 4 lo genérico y a veces
contradictorio que es el panorama de la cronología de los manuscritos. U n exceso de simplificación en las fichas descriptivas puede ser responsable de una
nota genérica: la ficha relativa al escurialense Z - I I I - 8 i n f o r m a : " L e t r a gótica
del s. x v ,
a plana e n t e r a " , en J . Z A R C O C U E V A S , Catálogo
tellanos de la Real
Biblioteca de El
Escorial,
M a d r i d , 1929,
de los manuscritos cast. 3, p.
137;
pero a
lo largo de una disquisición en el t. 2, M a d r i d , 1926, p. 466, el padre Zarco
habla con toda seguridad de ese manuscrito como "de fines del s. x v " .
NRFH,
XXXVI
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
885
1393, t u v o e n t r e sus fines el de c o m p l e t a r o a m p l i a r los datos rel a t i v o s a la o n o m á s t i c a de personas y l u g a r e s , aspecto que nos t o ca de cerca. E l e m p l a z a m i e n t o y l a m u e r t e de F e r n a n d o se relat a n — c o m o de c o s t u m b r e — en el c a p í t u l o 3. P e r o esa presencia
de los tres c a p í t u l o s , finales en la Crónica f e r n a n d i n a e iniciales
en l a de A l f o n s o , se d a solamente en u n o de los dos mss. conservados de la Gran Crónica, el m s . A (1015 de l a B N M a d r i d ) , fechable entre los siglos x v i y X V I I ; el o t r o m s . , P (Esp.329 de la B N P a r í s ) , s s . x v - x v i , c o n s i d e r a d o m á s p r ó x i m o al o r i g i n a l , n o los c o n t i e n e ; c o m o t a m p o c o los c o n t e n í a el m s . , h o y p e r d i d o , que u t i l i z ó
B a r r a n t e s p a r a sus Ilustraciones de la casa de Niebla de 1 5 4 1 . Es p r o b a b l e q u e A los d e r i v a r a de u n a t r a d i c i ó n c o m o l a r e p r e s e n t a d a
p o r el m s . p e r d i d o * M 1 , que a su vez r e f l e j a b a u n a Crónica de Alfonso X I desgajada de u n a " d e c u a t r o r e y e s " 1 0 . P e r o se d a el caso de q u e el ú n i c o testigo c o n o c i d o m á s v i n c u l a d o a esa t r a d i c i ó n
* M ] , o sea el ms. M (323 de l a B M e n é n d e z P e l a y o de S a n t a n der; s . x v i ) , n o contiene los susodichos c a p í t u l o s . S í los t i e n e n dos
lejanos v á s t a g o s de esa t r a d i c i ó n , los a r r i b a citados m s s . O y O 1
q u e i n t e g r a n u n o de los g r u p o s i l u s t r a t i v o s de l a t i p o l o g í a de i n j e r t o s de los datos de i d e n t i f i c a c i ó n de los caballeros a j u s t i c i a d o s .
B a j o este aspecto A c o i n c i d e p l e n a m e n t e c o n O y O 1 , y los datos
e n c u e s t i ó n ( " q u e d e z i a n al u n o P e d r o de C a r a b a j a l e al o t r o d o n
A l o n s o s u h e r m a n o " , " C a r a b a j a l e s " , " d e s p e ñ a r de l a p e ñ a " : cf.
supra, m s . O ) n o d e b e n e n t r a r , c o m o otros s e ñ a l a d o s p o r su e d i t o r , e n t r e los p r i v a t i v o s de l a Gran Crónica de Alfonso X I frente a
l a " p e q u e ñ a " 1 1 , n i l o son de A : son f ó r m u l a s v i a j e r a s , a u n q u e
d e n t r o de t r a d i c i o n e s m á s b i e n d e f i n i d a s .
P e r o en las ú l t i m a s hojas d e l m s . P, d e s p u é s de u n o s c a p í t u l o s
sueltos agregados p o r l a que parece l a m i s m a m a n o de l a p r i m e r a
p a r t e d e l m s . y a ella p o r l o t a n t o d e b i d o , se e n c u e n t r a " u n c a p í t u l o d e d i c a d o a F e r n a n d o I V c o n é n f a s i s en el ú l t i m o a ñ o de su
r e i n a d o " 1 2 . E s t á en el f. C C C C X X I I I y su título reza: " C a p i t u l o d e l r r e y d o n f e m a n d o q u a r t o fijo d e l r r e y d o n sancho p a d r e
el r r e y d o n alonso el o n z e n o q u e m u r i ó e n p l a z a d o p o r los c a r u a j a l e s " . E l detalle final t i e n e el aspecto de l a f o r m u l i l l a t a r d í a ; y
e n efecto, el c o n t e n i d o d e l c a p í t u l o desconoce c u a l q u i e r i d e n t i f i c a c i ó n de los dos que l l a m a " e s c u d e r o s " c o m o i g n o r a el " d e s p e P a r a todo esto cf. Gran crónica de Alfonso XI, t. 1, pp. 20, 32-49, 230¬
253 y 272.
11
Ibid., t. 2, a p é n d i c e 1; para el texto de A , cf. t a m b i é n t. 1, pp. 47-48.
12
Ibid., t. 1, p. 253. No se da en el a p é n d i c e .
1 0
886
NRFH,
GIUSEPPE D I S T E F A N O
XXXVI
ñ a m i e n t o " , p r e s e n t a n d o u n p e r f i l de n u e s t r o segmento de t i p o ,
d i r í a , arcaico. ¿ U n a d i s c o r d a n c i a e n t r e t í t u l o y c o n t e n i d o d e l cap í t u l o ? N o es f e n ó m e n o r a r o . U n e x a m e n c u i d a d o s o de las grafías s e r í a , u n a vez m á s , deseable. U n d a t o final: e n u n a é p o c a
el m s . P a n d u v o e n t r e m a n o s de u n " A l o n s o de C a r b a j a l s e ñ o r
de T ó b a m e l a " , c o m o dice u n a n o t i t a en el r e c t o de la p r i m e r a
de las hojas de g u a r d a 1 3 .
Es m u y p r o b a b l e que poco d e s p u é s de la m i t a d d e l siglo x v
D i e g o R o d r í g u e z de A l m e l a d i e r a c o n c l u s i ó n a su Valerio de las Estorias escolásticas e de España, u n a de las recopilaciones h i s t ó r i c o d i d a s c á l i c a s m á s a f o r t u n a d a s d u r a n t e siglo y m e d i o 1 4 . E n su L i b r o V I el T í t u l o I I I t r a t a " D e rigurossa j u s t i c i a " y en el C a p í t u l o
V ofrece c o m o i l u s t r a c i ó n d e l l e m a n u e s t r o e p i s o d i o :
Estando el Rey D o n Fernando I V . d e Castilla, que tomó á Gibral¬
tar, en M a r t o s , acussaron ante él á dos escuderos llamados el uno
Pedro Carabajal, y al otro J u a n Alfonso de Carabajal, su hermano,
que ambos andaban en su Corte, oponiéndoles que una noche estando el Rey en Palencia, mataron á u n Caballero llamado G ó m e z
de Benavides, que queria mucho el Rey, dando muchos indicios y
presunciones, porque parescia que ellos le avian muerto. E l Rey D o n
Fernando ussando de rigurossa justicia fizo prender á ambos hermanos, y d e s p e ñ a r de la p e ñ a de M a r t o s ; antes que los despeñassen
dixeron que Dios era testigo, y sabia la verdad que no eran culpan-
13
1 4
Id.
R.
B. T A T E , Ensayos
sobre la historiografía
peninsular
del siglo xv,
Gredos,
M a d r i d , 1970, p. 115, la supone acabada antes de 1456, a ñ o de la muerte del
obispo de Burgos Alfonso G a r c í a de Santa M a r í a , maestro y protector de A l mela e inspirador de idea, estructura y partes de Valerio. L a carta-dedicatoria
de J u a n Manrique l l é v a l a fecha de 1472 sólo desde la ed. de Toledo de 1520,
mientras en las dos m á s antiguas ( M u r c i a 1487 y Medina del C a m p o 1511)
tiene la de 1462. J . S I M Ó N D Í A Z , op. cit., t. 3, n ú m s . 6162-6163 y 6171-6183,
r e s e ñ a dos manuscritos del s. xvi y doce eds. hasta 1587, m á s una del s. x v m .
A L M E L A escribió t a m b i é n un Compendio historial (a punto de terminar en 1484),
donde relata nuestro episodio sin grandes diferencias respecto a las C r ó n i c a s ,
cuya fraseología refleja a trechos; se nota la iteración de " m a t a r e d e s p e ñ a r " .
E l Compendio lo he consultado en un extracto del ms. 1979 de la B N M , f.
C C L X X V I I I , que debo a la amabilidad de D . Mackenzie, editor de las Cartas
de Almela, Exeter, 1980; en la p. 81 se imprime por vez primera una carta de
1484 dirigida a Diego de Carvajal, corregidor de M u r c i a , donde se da noticia
de la p r ó x i m a conclusión del Compendio. Esta recopilación fue en parte reela¬
borada e interpolada por manos a n ó n i m a s en el s. x v i , pero nada nuevo se
ofrece en el p á r r a f o que nos interesa, controlado en el ms. 1525 de la B N M .
NRFH,
XXXVI
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
887
tes en aquella muerte que les o p o n í a n , y que pues el Rey los mandaba d e s p e ñ a r y matar á sin r a z ó n , que lo emplazaban de aquel dia
que ellos m o r í a n en treinta dias que paresciesse con ellos á j u i c i o
ante Dios. Los escuderos fueron d e s p e ñ a d o s y muertos, y el Rey
D o n Fernando vino á j a e n . Acaesció que dos dias antes que se compliesse el plazo se sintió u n poco enojado, comió carne, y bebió v i no. C o m o el dia del plazo de los treinta dias que los escuderos que
m a t ó le emplazaron se compliesse, queriendo partir para Alcaudete, que su hermano el Infante D o n Pedro avia á los M o r o s tomado,
c o m i ó temprano, y acostósse á d o r m i r en la siesta, que era en verano; acaesció assi, que quando fueron para le despertar, halláronlo
muerto en la cama, que ninguno no lo vido m o r i r . M u c h o se deben
atentar los Jueces antes que procedan á executar justicia, mayormente de sangre, hasta saber verdaderamente el fecho porque la justicia se deba executar. Ca como en el Genessis se lee:
Quien
sacare
Este Rey no tuvo la manera que
convenia á execucion de justicia, y por tanto a c a b ó como dicho
es 15 .
sangre sin peccado,
Dios
lo demandará.
E l r e l a t o d e l e m p l a z a m i e n t o y a l l e g a b a a A l m e l a de la t r a d i c i ó n c r o n í s t i c a c o n u n a p o t e n c i a l e j e m p l a r i d a d que e n c u e n t r a des a r r o l l o y é n f a s i s perfectos d e n t r o d e l m a r c o m o r a l i z a n t e del Valerio. Respecto a l a n a r r a c i ó n p o l i c é n t r i c a de la h i s t o r i o g r a f í a , el cap i t u l i l l o de A l m e l a puede ahorrarse c u a l q u i e r f u n c i ó n i n f o r m a t i v a
g e n e r a l y p o r l o t a n t o se c o n c e n t r a en el n ú c l e o e m b l e m á t i c o d e l
suceso 1 6 : se s i m p l i f i c a , p o r e j e m p l o , el v a i v é n d e l r e y e n t r e A l c a u d e t e y J a é n , y h a y u n solo a s o m o i n c i d e n t a l y conciso ( t o m a
de A l c a u d e t e p o r d o n P e d r o ) de m a t e r i a e x t r a ñ a . Si el didascalis¬
m o p o r u n lado reduce, p o r otro amplifica: nótese, p o r ejemplo,
el i n c i s o sobre l a b e n e v o l e n c i a d e l r e y p a r a c o n B e n a v i d e s , i m p l í c i t a censura de p a r c i a l i d a d , y l a refencia a " i n d i c i o s " y " p r e s u n c i o n e s " que solos d e c i d i e r o n de l a c o n d u c t a de F e r n a n d o . L a m a n i o b r a p a r a e n r i q u e c e r y e x t r e m a r los ejes s e m á n t i c o s d e l r e l a t o
1 5
D . R O D R Í G U E Z D E A L M E L A , Valerio de las historias de la sagrada escritura y
de los hechos de España, ed. J . A . Moreno, M a d r i d , 1793, pp. 230-231. E l editor
sigue la i m p r e s i ó n de Sevilla, 1542, s é p t i m a de la lista citada por S i m ó n D í a z .
Son m í n i m a s las variantes respecto a las ediciones de M u r c i a 1487, Medina
1511 y Toledo 1520.
1 6
Pero en una obra histórica como el Compendio ya el título del capítulo,
el 577, delata el espacio y el color que el episodio tiene en la perspectiva de
Almela: " c o m m o el R e y don femando enbio al ynfante don pedro su hermano con su hueste sobre la villa de alcaudete e la cerco e tomo. E los caualleros
que mato en martos lo enplazaron ante dios. E m u r i ó el dicho Rey don fer¬
nando en J a é n conplidos los treynta dias del p l a z o " .
G I U S E P P E DI S T E F A N O
,888
NRFH,
XXXVI
es suavemente d e c i d i d a , y c o n f i a d a a detalles: u n inciso c o m o " u s sando de r i g u r o s s a j u s t i c i a " , u n a l i g e r a a l u s i ó n a l a e n f e r m e d a d
c o m o "se s i n t i ó u n p o c o e n o j a d o " en contraste c o n l a " d o l e n c i a
m u y g r a n d e " de las C r ó n i c a s 1 7 , el c o n s i g u i e n t e " o l v i d o " de sub r a y a r l o p e r j u d i c i a l d e l c o m e r y b e b e r 1 8 , m i e n t r a s sí h a b í a sido
l l a m a d a l a a t e n c i ó n sobre el presentarse d e l m a l e s t a r " d o s dias
antes q u e se compliesse el p l a z o " . C o n s u t i l estrategia, A l m e l a
h a c o n s t r u i d o u n r e l a t o d e s p r o v i s t o de c u a l q u i e r a m b i g ü e d a d y
e n t r e g a a sus lectores u n a f á b u l a cuyos elementos y c u y a m o r a l
n o c o n o c e n m a t i c e s ; les e n t r e g a t a m b i é n l a que m u y p r o b a b l e - "
m e n t e es l a p r i m e r a i n t e r p r e t a c i ó n del episodio y de los h e r m a nos C a r v a j a l c o m o e m b l e m a s .
P o r su é p o c a de r e d a c c i ó n , el Valerio p o d r í a r e p r e s e n t a r asim i s m o u n o de los t e s t i m o n i o s m á s a n t i g u o s de l a i d e n t i d a d de los
dos caballeros, d e n t r o de l a d o c u m e n t a c i ó n m a n e j a d a y c o n l a y a
a l u d i d a g e n e r i c i d a d c r o n o l ó g i c a de algunos m a n u s c r i t o s c r o n í s t i cos. A n t e s o al l a d o de estos mss. y de otras fuentes que de m o m e n t o i g n o r o , el Valerio sin d u d a c o n t r i b u y ó , c o n su d i f u s i ó n t o d a v í a m a n u s c r i t o y c o n su e n o r m e é x i t o u n a vez i m p r e s o , a d i v u l g a r y a f i a n z a r u n a i d e n t i f i c a c i ó n q u e p o r aquellos a ñ o s n o creo
e s t u v i e r a y a t a n a r r a i g a d a . Y esto R o d r í g u e z de A l m e l a q u i z á s
p u d o n o h a b é r s e l o p r o p u e s t o , p e r o a l c o n s t a t a r l o d e b i ó apreciarl o c o m o u n a s a t i s f a c c i ó n m á s q u e le v e n í a de su l i b r o . L o apreciar o n s i n d u d a los n u m e r o s o s C a r v a j a l e s esparcidos p o r l a P e n í n sula, q u e a d e m á s p o d í a n agradecer al Valerio algunas otras p á g i nas l i n d a n t e s c o n las c o m e n t a d a s . E n efecto, en el c a p í t u l o q u e
antecede a l n u e s t r o A l m e l a n a r r a o t r o caso de " r i g u r o s s a j u s t i c i a " q u e p r o t a g o n i z a , c o n c u r i o s o p a r a l e l i s m o , el p a d r e d e l E m p l a z a d o , S a n c h o I V , q u i e n h i z o m a t a r c r u e l m e n t e unos m i l e s de
l a f a c c i ó n de los B e j a r a n o s , acusados de r e b e l d í a ; y los Bejaranos
estabr i e m p a r e n t a d o s estrechamente c o n r a m a s de l a f a m i l i a C a r v a j a l E l cap. I X , t i t . 2 o del L . I I I r e c u e r d a y e x a l t a u n a e m p r e s a
de D i e g o P é r e z de V a r g a s , m á s c o n o c i d o c o m o Machuca, e m p r e s a
n o de las m á s t í p i c a s y famosas de este f o r z u d o h o m b r e de a r m a s
y q u e " h u b i e r a sin d u d a c a í d o e n o l v i d o " — e n o p i n i ó n de A m a d o r de los R í o s — sin l a p u b l i c i d a d q u e r e c i b i ó del Valerio19; el t a l
E n el Compendio se trata simplemente de " f i e b r e s " .
Que sin embargo recuerda en el Compendio, copiando fielmente la
Crónica.
1 7
1 8
1 9
J . A M A D O R D E L O S R í o s , Historia
1865, t. 7, p. 313.
crítica
de la literatura española,
Madrid,
NRFH,
XXXV:
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
889
Machuca p e r t e n e c í a a u n a r a m a de los V a r g a s e n l a z a d a c o n los
C a r v a j a l e s . P a r a c o n c l u i r , u n p a r de datos que c o n v e n d r í a t e n e r
presentes si se q u i s i e r a i n t e n t a r d e f i n i r m e j o r el p a p e l d e l a u t o r
e n c u a n t o a rasgos y detalles a p a r e n t e m e n t e novedosos q u e nuest r o e p i s o d i o presenta e n su r e c o p i l a c i ó n . Desde 1450 a p r o x i m a d a m e n t e , A l m e l a fue arcipreste d e l V a l l e de S a n t i b á ñ e z , y c o m o
t a l se firma t o d a v í a en l a carta-dedicatoria del Valerio a J u a n M a n r i q u e e n 1462; p o r esas fechas u n a h i j a d e l C o m e n d a d o r de Sant i b á ñ e z casaba c o n L u i s de C a r v a j a l , h i j o d e l d o c t o r G a r c í L ó p e z
de C a r v a j a l 2 0 . E n M u r c i a , c u n a de A l m e l a , fue c o r r e g i d o r u n
D i e g o de C a r v a j a l , c o n q u i e n n u e s t r o a u t o r t u v o relaciones y al
c u a l e n v i ó e n enero de 1484 l a c a r t a y a c i t a d a , d o n d e le d a b a t a m b i é n n o t i c i a s de l a p r ó x i m a c o n c l u s i ó n d e l Compendio historial.
E n t r e 1471 y 1476 se d e d i c a a las viejas h i s t o r i a s y a la p l u m a
u n m a g n a t e de r a n c i a n o b l e z a v i z c a í n a , q u e a v a n z a c a m i n o de
los o c h e n t a sin alcanzarlos, c o n el a l m a despejada y n o s t á l g i c a y
el c u e r p o v e j a d o p o r l a m a l d a d de sus h i j o s . Las bienandanzas efortunas n o tiene finalidades n i e s t r i c t a m e n t e h i s t o r i o g r á f i c a s n i de
e d i f i c a c i ó n , a u n q u e i n f o r m a e i n s t r u y e c o m o pocos otros l i b r o s .
Es o b r a q u e se c o m p l a c e e n p r i m e r l u g a r de sí m i s m a , que se crece e n c i m a , q u e nace y se d e s a r r o l l a p a r a satisfacer u n a necesidad
i n c a n s a b l e de L o p e G a r c í a de Salazar de evocar, r e v i v i r y c o n t a r
u n p a t r i m o n i o de h i s t o r i a s y t r a d i c i o n e s , escritas y orales, y de
e x p e r i e n c i a s a b s o r b i d a s a l o l a r g o de setenta a ñ o s d e l siglo x v y
f e l i z m e n t e consignadas a l a e s c r i t u r a c o m o u n a r r e g l o de c u e n tas, e n t r e o p t i m i s t a y m e l a n c ó l i c o , c o n m e m o r i a s y m i t o s de u n a
é p o c a e n su o t o ñ o .
A s í r e l a t a el e m p l a z a m i e n t o y l a m u e r t e de F e r n a n d o I V :
fuese p a r a l a P e ñ a de M a r t o s ; e porque le d i x i e r o n dos cavalleros
que e r a n D i e g o de C a r v a j a l e s e G o n z a l o su h e r m a n o R o b a u a n e
f a s í a n m u c h o m a l , e venjdos a l l í por m a n d a d o del R e y físolos e c h a r
de l a P e ñ a de M a r t o s . E q u a n d o los q u e r í a n e c h a r dixo el m a y o r
dellos a los que a l l í e s t a u a n : B u e n a s gentes e P r e l a d o s que a q u í es¬
tades, seredes testigos e diredes al R e y nuestro s e ñ o r que por esta
c r u e l m u e r t e que nos h a m a n d a d o d a r sin meregimjento e sin ser
oydos a derecho, que lo e n p l a s a m o s p a r a ante el N u e s t r o S e ñ o r e
R e d e n t o r I h e s u C h r i s t o que dentro de X X X d í a s paresca antel su
s o b e r a n o j u y s i o e que le d a m o s por fiadores de le c o m p l i r de dere2 0
L a s informaciones g e n e a l ó g i c a s se extraen de unos apuntes atribuidos
a Lorenzo G a l í n d e z de Carvajal, cf. infra.
890
NRFH,
GIUSEPPE D I S T E F A N O
XXXVI
cho a los Apóstoles Sant Pedro e Sant Pablo e que tomamos por
nuestro avogado al Apóstol Santiago. E como quier que al Rey fue
dicho todo esto por el frayre que los confesó, no se curó dello e luego fueron echados de la P e ñ a avaxo e Asiéronse pedacos. E a cavo
de X X X días conplidos comjó el Rey mucho bien al ayantar e echóse
a d o r m j r solo en su cama; e así dormjendo llamáronlo aquellos dos
hermanos en visión e despertó con grand pavor dando vozes e llamando valedores. E los que lo oyeron benjeron e falláronlo sin alm a boqueando. E así finó este d í a conplidos los dichos X X X días
del plaso 2 1 .
Este r e l a t o nos desplaza de i n m e d i a t o a o t r a l a d e r a de l a const r u c c i ó n y de l a t r a d i c i ó n d e l e p i s o d i o , l a l a d e r a p l e n a m e n t e n o velesca y q u i z á s i n c l u s o p o é t i c a e n v i s t a de los v í n c u l o s t a n estrechos q u e exhibe c o n los textos romanceriles d o c u m e n t a d o s algunos
decenios d e s p u é s , e n el siglo x v i . Es c o m ú n c o n ellos l a acusac i ó n de robos y otros desafueros, el t o m a r l a p a l a b r a u n o de los
h e r m a n o s y l a a p a r i c i ó n d e l d i s c u r s o d i r e c t o , l a a p e l a c i ó n al J u e z
S o b e r a n o c o n los A p ó s t o l e s c o m o testigos y abogados. F u e r a de
Las bienandanzas n o l o c a l i z o p o r a h o r a l a a p a r i c i ó n de los h e r m a nos d i f u n t o s al r e y ( p e r o v . infra I I I 3 ) , el v i o l e n t o d e s p e r t a r de
F e r n a n d o y sus g r i t o s , su quedarse " s i n a l m a b o q u e a n d o " . E l
t e x t o de L o p e G a r c í a r e v e l a u n espacio novelesco a m p l i a d o e n fav o r de los C a r v a j a l e s : h a b l a n p r i m e r o a u n c o r o q u e es i n t e r m e d i a r i o b e n é v o l o e n t r e l a a u t o r i d a d l e j a n a y las v í c t i m a s y q u e se
i n d i v i d u a l i z a e n e l f r a i l e 2 2 , se p r e s e n t a n e n s u e ñ o s d e s p u é s de
2 1
L . G A R C Í A D E S A L A Z A R , Las bienandanzas e fortunas,
ed. A . R o d r í g u e z He-
rrero, D i p u t a c i ó n de V i z c a y a , Bilbao, 1967, t. 3, p. 188; sobre autor y fecha
v é a s e t. 1, pp. vii ss. y xxiv. Esta edición transcribe un ms. de la R e a l Academia de la Historia de M a d r i d , copiado en 1492 del original hoy perdido, cf.
t. 1, p. xxvi. E l texto que doy ha sido controlado sobre el dicho ms. de la R e a l
Academia de la Historia y sobre el n ú m . 1634 de la B N M . Para la e x p o s i c i ó n
reciente y rigurosa de los datos relativos al autor y a la obra cf. The legendary
history of Britain in Lope García
de Salazar's
"Libro
de las bienandanzas
efortunas",
ed. H . L . Sharrer, University of Pennsylvania Press, Philadelphia, 1979, pp. 3¬
42. S e r í a interesante un examen de todos los manuscritos de esta obra. E l discurso del mayor de los hermanos volvemos a encontrarlo, resumido y atribuido a ambos, en el f. 243v del ms. 1342 de la B N M , s. x v i , que se presenta
como una " C r ó n i c a de cuatro r e y e s " y en realidad recopila y reelabora materiales varios; cf. Gran Crónica de Alfonso XI, t. 1, pp. 28 n, y 65-77. E l contacto
de Lope G a r c í a ¿fue directo o a t r a v é s de una fuente c o m ú n ?
2 2
D e t r á s de este fraile p o d r í a sospecharse un historial largo y curioso si,
excluyendo la casualidad, lo ponemos en relación con otro fraile, el que sugirió a Alfonso X I la oportunidad de reparar al d a ñ o padecido por la familia
NRFH,
XXXVI
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV
891
m u e r t o s al r e y a n u n c i a n d o el c u m p l i r s e d e l plazo. Es el toque final
de u n a t r a y e c t o r i a de m a r t i r i o y t r i u n f o , e n q u e l a t e n h u m o r e s
h a g i o g r á f i c o s . D e l a e n f e r m e d a d de F e r n a n d o n o q u e d a y a n i l a
s o m b r a q u e aleteaba t o d a v í a e n el Valerio y q u e e s t á b i e n presente
e n los romances™. C o n su ausencia l a p á g i n a de Salazar — y q u i z á s
el t e x t o o l a t r a d i c i ó n q u e l a respalda— h a l o g r a d o aligerar de cualq u i e r resabio de " r a c i o n a l i z a c i ó n " u n episodio q u e q u i e r e colocarse sin a m b i g ü e d a d e s en l a esfera de lo maravilloso y sobrenatural.
L a s C r ó n i c a s reales, R o d r í g u e z de A l m e l a , L o p e G a r c í a de
Salazar, n o son tres etapas d e l a c e r c a m i e n t o a esa esfera d e p u r a d a , sino tres perspectivas p a r c i a l m e n t e d i s t i n t a s y d i v e r s a m e n t e
finalizadas,
d e n t r o de u n a c r o n o l o g í a m u y r e l a t i v a y d i f u m i n a d a
y f r e n t e a u n " s u c e s o " a p r e h e n d i d o a t r a v é s de u n a h o j a m a n u s c r i t a o de u n a v o z q u e c u e n t a o c a n t a o m e j o r , u n " s u c e s o " a
l a vez l e í d o y o í d o . C a d a u n a de nuestras fuentes c o r t a a su m a n e r a el relato d e l e p i s o d i o , y si p o d e m o s d a r p o r descontado q u e
l a s e g u n d a y l a t e r c e r a c o n o c í a n l a p r i m e r a , o sea l a p r o s a c r o n í s t i c a , p o r m u y p r o b a b l e p o d e m o s d a r t a m b i é n e n las tres de u n a
o m á s n a r r a c i o n e s reales, q u e sólo e n las p á g i n a s de L o p e G a r c í a
C a r v a j a l , s e g ú n u n a tradición recogida — ¿ o inventada?— por el ya aludido
escritor g e n e a l ó g i c o atribuido a G a l í n d e z , cf. infra.
2 3
L u g a r aparte de coincidencias y discordancias sin norma alguna es la
esfera de los nombres de los dos hermanos: Diego y Gonzalo en Salazar contra
Pedro y Alonso en el Romance s e g ú n los textos de G y Ca (para estas siglas v é a s e
infra) y Pedro y Rodrigo
s e g ú n P y CR. E l Gonzalo de Salazar y el Rodrigo
de P
y CR son unicum dentro de l a d o c u m e n t a c i ó n que conozco. Predominan Pedro
o Pero y Alfonso o Alonso, emparejados a secas en los textos romanceriles G y
Ca y en los mss. A y O 1 , con la variante Pedro Alfonso y Alfonso en la nota marginal de V y en algunas de las referencias de la Genealogía atribuida a G a l í n dez, o sea en textos todos del s. x v i . E n otras partes de la Genealogía encontramos al lado de Pedro ya Diego Alfonso,
y a Diego Alonso;
y Diego Alfonso
con
Pero Alfonso e s t á n en el ms. M - I I - 2 . E n cambio hace pareja con Diego Alfonso
un Juan Alfonso en los mss. Z - I I I - 7 y Z - I I I - 1 2 y en el 10.277. E s e novedoso
fuan Alfonso volvemos a encontrarlo tan sólo en Almela, en c o m p a ñ í a del corriente Pedro. M á s que los nombres, v a r í a n las combinaciones, donde descuellan Pedro, Alonso y Diego, o sea los tres nombres que, enlazados de distintas
maneras, leemos en la Genealogía. Detectar relaciones entre los textos sobre la
base de la o n o m á s t i c a es casi imposible, aunque se puede percibir a veces u n a
huella; por ejemplo la de Almela en G . A R G O T E D E M O L I N A , Nobleza de Andaluzia,
Sevilla, 1588, I , 2 o , cap. 46, p. 184r que trae Juan
Alonso y Pedro remi-
tiendo al capítulo 8(?) de u n a Crónica de Alfonso XI, o en la l á p i d a que en 1595
se colocó en una iglesia de Martos conmemorando el episodio y dando la parej a apenas citada ( v é a s e M . M E N É N D E Z P E L A Y O ,
Antología
de poetas líricos
Tratado de romances viejos, en
castellanos, Aldus, Santander, 1945, t. 7, p. 32 n . ) .
G I U S E P P E DI S T E F A N O
892
NRFH,
XXXVI
— p o r l o q u e sabemos— e n c o n t r a r o n los filtros m á s d é b i l e s , q u i z á s inexistentes, y a s í e m e r g i e r o n p o r fin c o n t o d a su c r é d u l a n o v e l e r í a . P e r o a G a r c í a de Salazar le b a s t ó a b r i r l a p u e r t a a l a n o vela ( g r a n j e á n d o s e nuestro agradecimiento), porque a l a credulid a d l a h a b í a n a b i e r t o y a sus antecesores.
P e r o n o todos a l b e r g a b a n i g u a l d i s p o n i b i l i d a d , y desde m u y
a n t i g u o . A l r e d e d o r de m e d i o siglo d e s p u é s d e l a m u e r t e del r e y
F e r n a n d o , hacia 1362, I b n al-Jatl anotaba, demasiado velozmente:
" H i c [ F e r n a n d o I V ] v e r o q u u m e x t r e m i s e i u s d e m Regis t e m p o r i ¬
bus [el r e y Nassero] a r c e m Alcaudete c i r c u m s e d e r e t , fato f u n c t u s
est. H i n c eius c o r p u s , o b s i d i o n e m i n i m e soluta, et m o r t e t r i d u o
celata, a d urbem Jaén t r a n s l a t u m , d o ñ e e eius successor p l a ñ e ren u n c i a t u s est. C e t e r u m singularis et scitu sane d i g n a de illius m o r t e
f á b u l a n a r r a t u r , q u a m nos i n N o b i l i u m V i r o r u m C h r o n o l o g i a ret u l i m u s " 2 4 . U n a t r a d u c c i ó n castellana, p a r c i a l , d e l á r a b e suena
a s í : " p u s o s i t i o , a l fin de sus d í a s , a l castillo o p l a z a fuerte de A l c a u d e t e , en cuyas afueras le s o b r e v i n o u n a d o l e n c i a m o r t a l , y fue
t r a s l a d a d o desde el l u g a r del c a m p a m e n t o a J a é n " , " c o r r e acerca de su m u e r t e u n a p e r e g r i n a h i s t o r i a que e s t á c o n t e n i d a en nuest r a o b r a Turfat al-'Asri"
(obra lamentablemente perdida)25. L a
i m p r e s i ó n q u e se saca d e esta s u c i n t a a l u s i ó n es q u e el h i s t o r i a d o r
g r a n a d i n o , q u e m u y b i e n p u d o t e n e r e n t r e m a n o s u n a r e c i é n esc r i t a Crónica de Fernando IV q u i é n sabe c o n q u é d i c t a d o e n el segm e n t o q u e nos a t a ñ e , p r o b a b l e m e n t e r e c o g í a e n t r e cristianos o
q u i z á s t a m b i é n entre m u s u l m a n e s u n r e l a t o — o r a l — q u e e n sus
c o n t e n i d o s , y a l o m e j o r t a m b i é n e n su f o r m a , m o s t r a b a a las claras ser " f a b u l o s o " y " p e r e g r i n o " . U n t e x t o n o n e c e s a r i a m e n t e
p o é t i c o pero sí v a novelesco v d r a m a t i z a d o u n texto frente a l c u a l
b r o t a b a e s p o n t á n e o el d i v e r t i d o escepticismo q u e se p e r c i b e e n
l a frase de I b n al-Jatl.
T a m b i é n e s c é p t i c a suena, a u n q u e y a e n e l c a m p o c r i s t i a n o ,
2 4
E l latín es, obviamente, el de M . C A S I R I , Bibliotheca arábico-hispana
escu-
rialensis, M a d r i d , 1760, t. 2, p. 280; l a cita pertenece a la obra Granatae eiusque
regum historia, t r a d u c c i ó n del á r a b e al lumha al badríjafi
'd daula an Nasrija,
ms.
escurialense, 2 a ed., 1771, cf. C . B R O C K E L M A N N , Geschichte der Arabischen
Lite-
ratur, Berlin, 1902, t. 2, p. 262. A . B E N A V I D E S (op. cit., t. 1, pp. 694-695) se-
ñ a l ó y a este testimonio a t r a v é s de Casiri.
2 5
M . M . A N T U Ñ A , " U n a versión á r a b e compendiada de la Historia de España de Alfonso el S a b i o " , AlAn, 1 (1933), p. 147, n . 2. E s curioso que el reng l ó n saltado por A n t u ñ a contenga u n detalle ausente en la historiografía oficial; pero no se entiende bien si traduce del Lamhat al-badriyya, como es m á s
probable, o de l a Ihata, recordada t a m b i é n como alusiva a nuestro asunto.
NRFH,
XXXVI
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
893
o t r a r á p i d a a l u s i ó n , é s t a sí a u n t e x t o casi s e g u r a m e n t e p o é t i c o .
E n el Laberinto de Fortuna (acabado en 1444), l a estrofa 287 recuerda a Fernando I V ,
del que se dize m o r i r emplazado
de los que de M a r t o s ovo d e s p e ñ a d o ,
segund dizen rústicos d'esto cantando 2 6 .
Q u e estos versos nos p r o p o r c i o n e n " l a p r i m e r a n o t i c i a c o n o c i d a
d e l r o m a n c e v i e j o de los C a r v a j a l e s " , s e g ú n a f i r m a M e n é n d e z
P i d a l 2 7 , es v e r o s í m i l a u n q u e algo o p i n a b l e : u n t e x t o c a n t a d o n o
d e b í a t e n e r a l a f u e r z a l a f o r m a d e l romance. P e r o y a es m a t e r i a
m u y o p i n a b l e i n f e r i r de los versos de J u a n de M e n a que " h a c i a
1444 [ . . . ] e r a n los r ú s t i c o s quienes c a n t a b a n el sabido r o m a n c e
de los Carvajales q u e empieza « V á l a s m e N u e s t r a S e ñ o r a » " 2 8 . E n
efecto, e x i s t í a o t r a v e r s i ó n del Romance, l a q u e e m p i e z a " E n A l caudete e s t á el b u e n r e y " , q u e parece d o c u m e n t a r s e c o n a n t e r i o r i d a d a l a antes c i t a d a : p a r a su p r o b a b l e t r a n s c r i p t o r — e l d o c t o r
L o r e n z o G a l í n d e z de C a r v a j a l , c o m o veremos m á s adelante— era
é s a l a a l u d i d a p o r J u a n de M e n a . N o pienso que l a i n d i c a c i ó n
de G a l í n d e z pese m á s q u e l a de M e n é n d e z P i d a l , y a que a m b o s
se p r o n u n c i a n p o r s i m p l e a u t o m a t i s m o : el d o c t o r p o r q u e se t r a t a b a q u i z á s d e l ú n i c o t e x t o d e l Romance q u e c o n o c í a , y e n c u a l q u i e r caso era el que c o p i a b a y q u e r í a a u t o r i z a r , y el filólogo p o r q u e " V á l a s m e N u e s t r a S e ñ o r a " era l a v e r s i ó n m á s d i v u l g a d a e n
las fuentes d e l siglo x v i y p o r c o n s i g u i e n t e en las colecciones y
a n t o l o g í a s sucesivas h a s t a h o y , y p o r l o t a n t o l a q u e p r i m e r o se
ofrecía a la m e m o r i a 2 9 .
L o q u e se t r a n s p a r e n t a de los versos de J u a n de M e n a es q u e
se c a n t a b a u n t e x t o , q u e p o d e m o s r a z o n a b l e m e n t e s u p o n e r p o é t i c o ; a ese t e x t o M e n a parece a t r i b u i r l a r e s p o n s a b i l i d a d de l a d i v u l g a c i ó n d e l r e l a t o d e l e m p l a z a m i e n t o , de c i e r t o t i p o de r e l a t o
que — p o r e j e m p l o — h a b l a b a de ' ' d e s p e ñ a m i e n t o ' ' , u n detalle q u e
2 6
drid,
2 7
mánicas,
28
J U A N D E M E N A , Laberinto
de Fortuna,
ed. J . G . C u m m i n s , C á t e d r a ,
Ma-
1979.
R A M Ó N M E N É N D E Z P I D A L , Poesía juglaresca y orígenes de las literaturas ro-
Instituto de Estudios Políticos, M a d r i d , 1957, p. 322 y n.
Id.;
cf. t a m b i é n R . M E N É N D E Z P I D A L , Romancero
hispánico,
t. 1, p.
311,
donde no se da una identidad específica al eventual romance.
2 9
" E n Alcaudete está el buen r e y " puede leerse en M E N É N D E Z P E L A Y O ,
op. cit., t. 7, p. 26. Existe t a m b i é n la v e r s i ó n del pliego suelto de'la biblioteca
de la Universidad de Cambridge. P a r a todas v é a s e infra.
894
GIUSEPPE DI STEFANO
NRFH,
XXXVI
e n la h i s t o r i o g r a f í a tiene visos de agregado t a r d í o . M e n a c o n o c í a
d e m a s i a d o b i e n las C r ó n i c a s y l a i n f o r m a c i ó n de los lectores de
su Laberinto p a r a c o m e t e r el e r r o r de i n d i c a r en el t e x t o c a n t a d o
l a ú n i c a fuente que a t e s t i g u a b a el e p i s o d i o . Si a él q u i s o r e m i t i r ,
y p o r algo m á s que n o fuera el s i m p l e gusto de evocar u n a t r a d i c i ó n m i t o p o é t i c a n a c i o n a l c o m o a su m a n e r a p o d í a ser t a m b i é n
la p o p u l a r , es posible pensar que o b e d e c í a o b i e n al convencimiento
q u e l a t r a d i c i ó n c a n t a d a estaba a espaldas de l a p r o s a h i s t ó r i c a ,
o b i e n a l a i n t e n c i ó n de calificar al episodio de p a t r a ñ a c o r r i e n t e
e n t r e el v u l g o , c o n u n a censura i m p l í c i t a a las C r ó n i c a s . L a p r i m e r a h i p ó t e s i s , q u i z á s u n t a n t o a n a c r ó n i c a p o r su m a t i z de filolog i s m o , n o e x c l u y e l a s e g u n d a , q u e m e parece m á s p l a u s i b l e y que
i n t e r p r e t a m e j o r la d i s t a n c i a c i ó n respecto al episodio m a r c a d a c o n
"se d i z e " y " d i z e n r ú s t i c o s " .
E l poeta c o r d o b é s y el e r u d i t o g r a n a d i n o , el c r i s t i a n o p o r u n
l a d o y el m u s u l m á n p o r el o t r o , c o i n c i d e n en u n asomo de c o n c i e n c i a c r í t i c a y — ¿ p o r q u é n o ? — l a i c a ; a l o m e j o r el t e x t o que
el u n o h a b í a o í d o c a n t a r c o i n c i d í a con el de l a " f á b u l a s i n g u l a r "
q u e el o t r o h a b í a o í d o c o n t a r . Si l o s i n t é t i c o de las alusiones de
a m b o s h a p o d i d o e n g a ñ a r n o s , d e j é m o n o s e n g a ñ a r u n a vez m á s
p o r o t r o personaje que parece a p u n t a r s e en l a lista de los e s c é p t i cos. E n los m i s m o s a ñ o s en que escribe M e n a su p o e m a , J u a n
de Salzedo r e d a c t a u n a n o t a d o n d e s e ñ a l a los huecos observados
en u n ms. de l a Crónica f e r n a n d i n a ( v . supra). P a r a l a z o n a q u e
nos a t a ñ e , a l u d e a " l o s dos e s c u d e r o s " m a n d a d o s d e s p e ñ a r y a
" c o m o m u r i ó el r e y de d o l e n c i a " ; n o h a y h u e l l a n i d e l e m p l a z a m i e n t o n i de su c o n e x i ó n c o n l a m u e r t e de F e r n a n d o . L o concent r a d o de l a n o t a de Salzedo n o es i m p e d i m e n t o p a r a d a r u n sentid o a su silencio sobre el l u g a r c o m ú n q u e y a entonces era l a m o d a l i d a d de u n a m u e r t e que en l a ' ' d o l e n c i a ' ' h a b í a t e n i d o t a n s ó l o
u n a causa m a r g i n a l .
D o s prosas h i s t o r i o g r á f i c a s de la s e g u n d a m i t a d d e l siglo nos
m u e s t r a n c ó m o p o d í a n c o n j u g a r s e b r e v e d a d y respeto —e i n c l u so realce, a costa de las j u s t a s p r o p o r c i o n e s — del t ó p i c o , d e j a n d o
t r a s l u c i r t a m b i é n cierta i n c r e d u l i d a d , p o r l o m e n o s en u n caso,
el p r i m e r o . H a c i a 1470 P e d r o de Escavias d e d i c a el cap. C X L
de su Repertorio de príncipes a F e r n a n d o I V , p o r u n t o t a l de d i e c i n u e v e r e n g l o n e s , de los cuales o c h o t r a t a n e x c l u s i v a m e n t e de l a
c i r c u n s t a n c i a de la m u e r t e :
A l g u n o s d i z e n que l a o c a s i ó n de su m u e r t e fue p o r q u e m a n d ó desp e ñ a r de l a P e ñ a de M a r t o s a dos escuderos h e r m a n o s que
se lia-
NRFH,
XXXVI
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV
895
mavan de Carvajal los quales, al tiempo que despeñallos quisieron,
dizen que enplacaron al rrey que, fasta treynta días, ante Dios Nuestro S e ñ o r pareciese con ellos, en el qual plago m u r i ó 3 0 .
L a a p r e t a d a i t e r a c i ó n de " d i z e n " nos r e c u e r d a l a f ó r m u l a y
l a d i s t a n c i a c i ó n de J u a n de M e n a . S i n e m b a r g o , en l a f r a s e o l o g í a
resuena l a p r o s a de las C r ó n i c a s . S o r p r e n d e , entonces, l a falta de
u n detalle esencial antes de " m a n d ó d e s p e ñ a r " o allí d o n d e las
v í c t i m a s p r o n u n c i a n el e m p l a z a m i e n t o : l a a l u s i ó n a l o i n j u s t o de
la c o n d e n a m e d i a n t e u n a e x p r e s i ó n del t i p o " a t u e r t o " . Falta t a m b i é n e n M e n a , p e r o l a suya era u n a o b r a p o é t i c a y sus pocos versos n o q u e r í a n ser n a d a m á s que u n e p í t e t o glosado; l a ausencia
en u n a r e c o p i l a c i ó n h i s t ó r i c a se m a t i z a de a n o m a l í a 3 1 . M o s é n
D i e g o de V a l e r a , p o r e j e m p l o , q u e r e d a c t a entre 1479 y 1481 u n a
s u c i n t a Crónica de España, le reserva a F e r n a n d o I V el c a p í t u l o 115,
de m e d i d a m á s o m e n o s c o r r e s p o n d i e n t e a l a d e l c a p í t u l o de Escavias: v e i n t i d ó s renglones. L a m u e r t e del rey llega a ocupar nueve
de ellos, y se i n f o r m a que m u r i ó e m p l a z a d o " p o r dos escuderos
l l a m a d o s carauajales q u e a t u e r t o m a d o m a t a r " . E s m á s : el t í t u l o
d e l c a p í t u l o reza: " d e l r e y d o n f e m a n d o q u a r t o q m u r i ó en J a é n
e m p l a g a d o p o r dos h e r m a n o s caravajales q a t u e r t o m a n d ó m a t a r " 3 2 . Si es l a f ó r m u l a que se i m p o n e p o r la f u e r z a de su p r o p i a i n e r c i a , cabe p r e g u n t a r s e p o r q u é esa f u e r z a n o a c t ú a en l a
p r o s a de Escavias, que a las f ó r m u l a s n o era insensible. N o creo
q u e el alcalde de A n d ú j a r e s t u v i e r a c o n v e n c i d o de l a c u l p a b i l i d a d de los C a r v a j a l e s ; m á s s i m p l e m e n t e m e i n c l i n o a pensar q u e
n o le a p e t e c í a d e j a r c o n s t a n c i a en sus p á g i n a s de l a i n o c e n c i a de
los dos h e r m a n o s . Y esto m á s p o r sugestiones d e l presente q u e
p o r ciencia d e l pasado. P e r o s e r á m e j o r a b r i r o t r o p á r r a f o .
E n los Hechos del condestable Miguel Lucas de Iranzo, redactados
q u i z á entre 1473 y 1474, e n c o n t r a m o s m á s de u n a referencia a
dos h e r m a n o s C a r v a j a l . N o se t r a t a , desde l u e g o , de los supuestos e m p l a z a d o r e s de F e r n a n d o I V sino de o t r a p a r e j a q u e a c t ú a
3 0
M . G A R C Í A , Repertorio de príncipes
de España
y obra poética
del alcaide Pedro
de Escavias, C . S . I . C . , J a é n , 1972, p. 274; para la fecha cf. p. liii.
3 1
E n ibid., pp. lxix y 439, se comprueba la imposibilidad de individuar
las fuentes del cap. sobre Fernando; en la p. 274 n . , se atribuye su brevedad
a la probable falta de "fuentes accesibles" a Escavias.
3 2
M . D . D E V A L E R A , Crónica
de España,
Burgos, 1487,
ff.
161v
y 162r.
En
A . D E B E N A V I D E S , op. cit, t. 1, pp. 686-696 se encuentra una larga r e s e ñ a de
alusiones a nuestro relato, casi todas del s. x v i en adelante.
896
G I U S E P P E DI S T E F A N O
NRFH,
XXXVI
en los decenios centrales del siglo x v : D i e g o de C a r v a j a l y su herm a n o J u a n de M e n d o z a , p o r a p e l l i d o m a t e r n o , c o m e n d a d o r de
l a P e ñ a . Esta P e ñ a es, o b v i a m e n t e , l a de M a r t o s y e n su t e r r i t o r i o y e n el de Baeza a m b o s h e r m a n o s d e s e m p e ñ a n u n p a p e l relev a n t e , a u n q u e secundario, en e n f r e n t a m i e n t o s y escaramuzas, act u a n d o c o n rasgos de a m b i g ü e d a d que d e j a n s i e m p r e sospechosos a amigos y enemigos. A s í , p o r l o m e n o s , es c o m o los presentan
los Hechos. P r i m e r o sale a escena D i e g o , p r i v a d o d e l M a e s t r e de
C a l a t r a v a d o n P e d r o G i r ó n , sublevado c o n t r a E n r i q u e I V y ded i c a d o a asolar el t e r r i t o r i o de J a é n c o n el i n t e n t o de desbaratar
y e l i m i n a r a Lucas de I r a n z o . A D i e g o C a r v a j a l le encarga el Maest r e el sitio d e l castillo de B e l m e s , p e r o el asedio f a l l a p o r l a llegad a d e l C o n d e s t a b l e . Esto e n 1464. E l a ñ o siguiente D i e g o y el herm a n o i n t e n t a n asaltar a dos h e r m a n o s de I r a n z o q u e a c o m p a ñ a n
a d o ñ a E l v i r a de N a r v á e z y pasan cerca de M a r t o s ; o t r o fracaso.
E n 1466, a l m o r i r el M a e s t r e de C a l a t r a v a , " D i e g o de C a r u a j a l
e J u a n de M e n d o g a su h e r m a n o , sus c r i a d o s , q u e d a r o n y e s t a u a n
a p o d e r a d o s e n l a c i b d a d de Baeca y su alcacar, c o n otros de su
m a l u a d a o p i n i ó n , c o n t r a el d i c h o s e ñ o r r e y " ; p e r o u n a c u e r d o
secreto e n t r e D i e g o y su c u ñ a d o J u a n de l a C u e v a p r o m e t e l a r e n d i c i ó n a I r a n z o , a q u i e n , sin e m b a r g o , l l e g a t a m b i é n l a i n f o r m a c i ó n q u e D i e g o n o piensa respetar el p a c t o . Poco t i e m p o d e s p u é s
el m a r q u é s de V i l l e n a , d o n J u a n Pacheco, a h o r a p a r t i d a r i o d e l
p r í n c i p e A l f o n s o , " p o r sospechas q u e a v í a de D i e g o de C a r u a j a l ,
q u e t e n í a el a l c á c a r d e l l a Í B a e z a l , y d e l c o m e n d a d o r M e n d o c a su
h e r m a n o , e p o r cosas q u e dellos le d e c í a n , p r e n d i ó a l d i c h o D i e g o
de C a r v a j a l , e n l a posada de su m a d r e " ; el h e r m a n o , " q u e t e n í a
l a v i l l a e castillo de M a r t o s e l a P e ñ a , a l g ó s e c o n t o d o ello [. . . ]
e t o m ó l a b o z d e l s e ñ o r r e y d o n E n r r i q u e . ' ' L a m a d r e de los C a r v a j a l se r e f u g i a e n Taén e n casa de I r a n z o q u e e n v í a refuerzos
a M a r t o s S i n e m b a r g o ' a l c o n s e g u i r D i e g o ' escaparse y r e u n i r s e
c o n el h e r m a n o , a m b o s ' a c a b a n a v i n i é n d o s e c o n V i l l e n a y le e n t r e g a n l a v i l l a v ' el castillo de M a r t o s d e c l a r á n d o s e c o n t r a E n r i q u e I V . E s t a secuencia de " e m p r e s a s " se c i e r r a c o n l a sugerenc i a d e l c o m e n d a d o r de l a P e ñ a a d o n A l o n s o de A g u i l a r , deseoso
de hacer d a ñ o a l r e y de G r a n a d a , de e n t r a r c o n t r a los m o r o s de
G u a d i x , estragar l a tierra y llevarse a l g u n o s m i l e s de cabezas de
g a n a d o . Poco antes q u e a c o m e t a n l a a c c i ó n , el cornendíiclor a c ó n seia r e n u n c i a r r>or el m a l tiemDO- Dero narece q u e otro h e r m a n o
s u y o , D í a S á n c h e z de C a r v a j a l , h a b í a avisado al c a u d i l l o de G u a d i x c o n q u i e n t e n í a b u e n o s tratos P o r otra Darte el conde de
C a b r a a d v e r s a r i o de A l o n s o de A g u i l a r ,, parece q ú e también le
NRFH,
XXXVI
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
897
h a b í a avisado a l r e y de G r a n a d a , su b u e n a m i g o 3 3 . P a r a l a é p o ca y el a m b i e n t e de l a f r o n t e r a , c o n d u c t a s c o m o las de estos herm a n o s C a r v a j a l n o s o r p r e n d e n ; t a m p o c o s o r p r e n d e el e v i d e n t e
e n c o n o q u e les tiene el a p o l o g e t a d e l condestable I r a n z o . Ese e n c o n o es s u p e r i o r al q u e d e m u e s t r a — p o r t e n e r m e n o s ocasiones,
q u i z á — h a c i a o t r o p r o c e r de Baeza y rebelde c o n t r a e l r e y E n r i q u e p e r o jefe de l a f a m i l i a a d v e r s a r i a local de los C a r v a j a l : se t r a t a de J u a n de B e n a v i d e s , p r i m o c a r n a l de J o r g e M a n r i q u e , q u e
e n los sucesos de l a é p o c a t u v o u n p a p e l m u c h o m á s relevante q u e
el de los C a r v a j a l 3 4 . L o s r e t o r n o s de l a H i s t o r i a , c o n l a c o m p l i c i d a d de l a o n o m á s t i c a y de las rencillas e n las t r a d i c i o n e s f a m i liares, nos d e p a r a n frente a frente u n a vez m á s dos h e r m a n o s C a r v a j a l y u n J u a n de Benavides, c o m o e n el relato d e l e m p l a z a m i e n t o
s e g ú n algunos mss. de las C r ó n i c a s . Benavides p o r u n l a d o y C a r vajales y otras f a m i l i a s p o r e l o t r o p r o t a g o n i z a r o n las discordias
y refriegas locales de Baeza a p a r t i r de 1436: c o n o p t i m i s m o de
e r u d i t o s e ñ a l a ese a ñ o , m á s s i m b ó l i c o e n l a h i s t o r i a de a ñ e j o s r e n cores, e l a n a l i s t a e c l e s i á s t i c o d e l o b i s p a d o de J a é n J i m e n a J u r a d o , q u e e s c r i b í a e n e l siglo x v n 3 5 . L o e n r a i z a d o de esos rencores
nos l o c o n f i r m a n u n p a r de notas m a r g i n a l e s d e l m s . d e l siglo x v
de los Hechos. D i c e l a p r i m e r a : " D e c ó m o J u a n de V e n a u i d e s f u é
deseruidor a su r e y [ . . . ] " ; y l a segunda, m á s sabrosa: " E s t a glosa
3 3
Cf. la ed. de los Hechos por J . de Mata Carriazo, Madrid, 1 9 4 0 , pp. 2 5 6 ,
2 6 3 , 3 1 3 , 3 2 6 - 3 2 7 , 4 4 3 y 4 4 7 . L a a u t o r í a de los Hechos es cuestión debatida
y no resuelta: aparte de la I n t r o d u c c i ó n de M a t a Carriazo, cf. en particular
M . G A R C Í A , op. cit, pp. cvii-cxiv y " A propos de la chronique du C o n n é t a ¬
ble Miguel L u c a s de I r a n z o " , BHi, 7 5 ( 1 9 7 3 ) , 5 - 3 9 , que la niega, mientras
J.
B . A V A L L E - A R C E , El cronista Pedro de Escavias.
Una vida del siglo xv, Univer¬
sity of North Carolina Press, Chapel H i l l , 1 9 7 2 , pp. 1 0 7 - 1 3 6 , que la afirma,
reforzando argumentos de M a t a Carriazo. L a s probabilidades de Escavias son
equivalentes a las de los otros candidatos a la autoría, los cuales —sin e m b a r g o no pueden alegar probanzas de tipo literario como hace Escavias; sólo que esos
materiales demuestran todo lo contrario; cf. las documentadas e ingeniosas investigaciones que acabo de citar y otras que en ellas se exponen. A efectos de
m i p á r r a f o , los Hechos se alegan como testimonios de los humores de un hombre, su autor, pero en cuanto partícipe de los humores de un partido; lo que
refieren sobre los Carvajales y c ó m o lo refieren puede provenir como escritura
de las manos de Escavias o de las de los secretarios de Iranzo, como espíritu
pertenece al grupo. Por lo d e m á s , un nieto del alcaide de A n d ú j a r c a s a r á con
u n a Isabel de Carbajal y Mendoza, tal vez nieta del Comendador de la P e ñ a ;
cf. la tabla g e n e a l ó g i c a en J . B . A V A L L E - A R C E , op. cit., p. 1 5 0 .
3 4
A.
S E R R A N O D E H A R O , Personalidad
Gredos, M a d r i d , 1 9 7 5 , pp. 1 8 1 ss.
35
Ibid.,
p. 1 8 3 .
y destino de Jorge
Manrique,
2
A
ed.,
898
G I U S E P P E DI S T E F A N O
NRFH,
XXXVI
[la primera] es de J u a n de C a r u a j a l , v e c i n o de Baeca, c u y o f u é este
l i b r o y es l a l e t r a ; y era e n e m i g o de los Benauides y Quesadas,
p o r q u e t u v i e r o n a p i q u e de a h o r c a r a l a r c e d i a n o su h e r m a n o o
t í o " 3 6 . Desde luego, entre los Carvajal era m á s bien corriente la afición a los papeles históricos y a su a n o t a c i ó n m á s o menos interesada.
C r e o que l o q u e acabo de e x p o n e r e s t i m u l a u n a sospecha: ¿ p u d i e r o n las r i v a l i d a d e s baezanas y el a r r a i g a d o a n t a g o n i s m o e n t r e
B e n a v i d e s y C a r v a j a l e s s u g e r i r l a i d e n t i f i c a c i ó n c o n dos C a r v a j a l
de los dos caballeros h e r m a n o s de t i e m p o de F e r n a n d o I V acusados d e l asesinato de u n J u a n de Benavides? Si o r i g i n a l puede ser
m i sospecha, t a l n o es el evocar las b a n d e r í a s de Baeza al t r a t a r
del emplazamiento del rey Fernando. L o hizo ya, obviamente,
u n C a r v a j a l , el m á s a d i c t o de todos a b u s c a r , leer, a n o t a r , redact a r — y u n poco m a n i p u l a r — c r ó n i c a s , relaciones, esbozos geneal ó g i c o s : el d o c t o r L o r e n z o G a l í n d e z . E n u n a Genealogía de los Carvajales q u e se le a t r i b u y e , a n o t ó , c o m e n t a n d o el suceso d e l x i v :
" y t e n i e n d o los de C a r u a j a l c o n los de venavides grandes difer e n c i a s , y v a n d o s , y p o r el c o n t r a r i o , c o m o o y los ay e n B a e c a "
( v . infra). Es difícil a v e r i g u a r si l a e n e m i s t a d de h o g a ñ o l l e v a b a
a G a l í n d e z a d a r p o r descontada u n a e n e m i s t a d de a n t a ñ o , o si
c o n o c i m i e n t o s suyos de esta s e g u n d a le i n d u c í a n a e m p a r e j a r l a
c o n l a p r i m e r a y c o n t e m p o r á n e a . T a l d u d a es c o m o u n a p é n d i c e
a l a sospecha antes a p u n t a d a , a l a que agrego u n c o d i c i l o m á s .
E l r e t o que e n f r e n t ó a los dos C a r v a j a l c o n el t a l Benavides l o cuent a G a l í n d e z e n m á s de u n a v e r s i ó n ; en u n a el a d v e r s a r i o es l l a m a d o " P e d r o B u r o n de B e n a v i d e s " 3 7 . Es l a m i s m a d e n o m i n a c i ó n
q u e h e m o s e n c o n t r a d o e n el m s . V de l a Crónica f e r n a n d i n a , en
l a y a c i t a d a n o t a m a r g i n a l que a d e m á s de é s t e tiene otras c o i n c i dencias c o n G a l í n d e z : los m i s m o s n o m b r e s p a r a los dos h e r m a nos, l a a l u s i ó n a l r e t o e n V a l l a d o l i d cerca de l a P u e r t a q u e desde
entonces se l l a m ó del C a m p o y l a d e g o l l a c i ó n antes d e l d e s p e ñ a m i e n t o . V o l v i e n d o a " B u r ó n " , r e c u e r d o que e n o t r o t e x t o q u e
relata l a m i s m a v e r s i ó n se le c i t a c o m o " U r o n e s " 3 8 : las tres fuen36
Hechos
del Condestable, p. 254;
cf. t a m b i é n p. xv. A V A L L E - A R C E 0p.
cit.,
p. 108 n . , cree poder identificar a este J u a n de Caruajal con un "tataranieto
de Pedro de E s c a v i a s " que fue regidor de Baeza, pero pienso que nos llevaría
demasiado lejos (unas cuatro generaciones) respecto al ardor de las luchas y
rencores que las notas delatan.
3 7
Cf. las pp. 669 y 672 del texto de la Genealogía, cit. infra nota 43; en
la p. 666 menciona a D í a S á n c h e z de Caruajal, nombrado en los Hechos, y a
otros Carvajales de Baeza.
3 8
E n el Blasón y recogimiento de armas de G A R C Í A A L O N S O D E T O R R E S , f.
cf. infra la n. 65. " U r o n e s " o " H u r o n e s " era un linaje.
189v;
NRFH,
XXXVI
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
899
tes son de finales del siglo x v y c o m i e n z o s d e l x v i . ¿ P o r l a estrecha a f i n i d a d de sonidos, esos " B u r o n " - " U r o n e s " p o d r í a n asociarse' a " S e r o n e s " ? " L o s S e r o n e s " era el n o m b r e que t e n í a n e n
el siglo x v los B e n a v i d e s e n B a e z a 3 9 . E n u n a t r a d i c i ó n o r a l , n a d a m á s fácil que el pasar de " l o s S e r o n e s " a " l o s e r o n e s " a " l o s
u r o n e s " y a " u r o n " p a r a u n solo i n d i v i d u o d e l c l a n .
Q u e d e a p u n t a d a é s t a j u n t o c o n otras sendas e n el boscaje de
los textos y d e l a h i s t o r i a . T o d a s h a b r á q u e e x p l o r a r l a s antes d e
s e n t e n c i a r sobre l o certero o l o e n g a ñ o s o de l a u n a o de l a o t r a .
F u e M e n é n d e z P e l a y o el p r i m e r o e n a p r o v e c h a r u n e x t r a c t o
de l a Genealogía de los Carvajales, a t r i b u i d a a L o r e n z o G a l í n d e z de
C a r v a j a l , p a r a i l u s t r a r el Romance sobre l a m u e r t e d e F e r n a n d o I V 4 0 . Se t r a t a de u n t e s t i m o n i o t a n interesante c o m o p r o b l e m á t i c o . D i c h o extracto lo h a b í a publicado m á s ampliamente Bar r a n t e s , fuente de M e n é n d e z P e l a y o , y e r a c o p i a sacada p o r u n
a r c h i v e r o de u n m s . d e l siglo x v i de l a C a t e d r a l de T o l e d o : " u n
c ó d i c e en 4 o , sin p r i n c i p i o n i fin, de l e t r a m u y m e t i d a , y a l parecer d e l siglo x v i " , a g r e g á n d o s e que " l o s escasos c u a d e r n o s q u e
se p u d i e r o n c o o r d i n a r c o n t e n í a n d o c u m e n t o s y noticias de l a m a y o r i m p o r t a n c i a " 4 1 . A c t u a l m e n t e este m s . n o se localiza. E n él
se c o n t e n í a el texto d e l Romance, d e l c u a l l a m e n t a b l e m e n t e e l arc h i v e r o c o p i ó p a r a B a r r a n t e s s ó l o los p r i m e r o s c u a t r o versos. D i fieren u n p o c o de los c o r r e s p o n d i e n t e s e n u n t e x t o del Romance
q u e a ñ o s d e s p u é s p u b l i c a H u r t a d o , q u i e n parece usar u n m s . de
l a Genealogía d i f e r e n t e d e l t o l e d a n o —a j u z g a r p o r los versos—,
p e r o q u i z á d i s t i n t o t a m b i é n d e l que c i t a r é e n seguida, e n e l q u e
n o encuentro la ú n i c a frase t r a n s c r i t a p o r H u r t a d o , a u n q u e sí c o i n c i d e n los dos textos d e l Romance^.
E n 1953 R o d r í g u e z - M o ñ i n o
p u b l i c a l a t r a n s c r i p c i ó n de u n m s . de su p r o p i e d a d sobre l a " d e s c e n d e n c i a d e l l i n a g e y casa de C a r a u a j a l " que " e s c r i b i ó el d o c t o r
3 9
4 0
A . S E R R A N O D E H A R O , op. cit., p. 183.
M . M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7, pp. 25-26 y 31 n. E n la p. 26 n.
observa que " n o debe de ser el primitivo trabajo de G a l í n d e z sino interpolado
por u n genealogista posterior".
4 1
Informe de J o s é Foradada, del cuerpo de Archiveros y Bibliotecarios,
dado en 1874: V . B A R R A N T E S , Aparato
bibliográfico
para la historia de Extremadu-
ra, M a d r i d , 1875-1877, t. 3, p. 46. Foradada vio el ms. en el Archivo de Toledo, donde h a b í a llegado de la Catedral en 1869 a consecuencia de la incautación; fue devuelto d e s p u é s al C a b ü d o .
4 2
P . H U R T A D O , " L o s C a r v a j a l e s " , Revista de Extremadura,
1902, n ú m . 4,
324-332, en especial p. 328. Este texto del Romance es el que reimprime M .
M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7, pp. 26-27.
900
G I U S E P P E DI S T E F A N O
NRFH,
XXXVI
L o r e n c o G a l i n d e z de C a r u a j a l " , s e g ú n r e z a n los p r i m e r o s r e n glones de u n a especie de b r e v e p r e s e n t a c i ó n . E l e r u d i t o b i b l i ó g r a f o i n f o r m a que se t r a t a de u n a " c o p i a hecha p a r a D . í ñ i g o
A n t o n i o de A r g u e l l o C a r v a j a l en l a p r i m e r a m i t a d del siglo x v n "
y cree ' ' q u e l a p r i m i t i v a r e d a c c i ó n h a sido i n t e r p o l a d a y a ñ a d i d a
e n fecha m u y p o s t e r i o r a l f a l l e c i m i e n t o de su a u t o r " , r e m i t i e n d o
a u n futuro análisis, desafortunadamente no realizado43.
R e s u m i e n d o : en l a actualidad disponemos de u n texto " e n t e r o "
de l a l l a m a d a Genealogía de los Carvajales, el q u e d e n o m i n o GenRM
( = R o d r í g u e z - M o ñ i n o ) ; del extracto de u n m s . extraviado, la Gen B
( = B a r r a n t e s ) ; de l a i n d i r e c t a s u p o s i c i ó n de o t r o m s . , el u t i l i z a d o
p o r H u r t a d o . U n cotejo e n t r e GenB y las partes correspondientes
de GenRM m u e s t r a c ó m o el p r i m e r o es u n a r e l a b o r a c i ó n y u n red o n d e a m i e n t o de u n t e x t o n o m u y d i s t i n t o d e l segundo;
GenRM
es m u y r u d i m e n t a r i o y sin d u d a m á s a r c a i c o , y a b r i g a m a t e r i a l e s
q u e p u d i e r o n ser o r i g i n a r i o s d e l d o c t o r G a l i n d e z e i n c l u s o en l a
m i s m a f o r m a p r o v i s i o n a l e n q u e los h a b í a r e d a c t a d o y j u n t a d o .
C o n s i d e r e m o s e n p r i m e r l u g a r l a fecha de estos a p u n t e s . L a
de 1506 q u e v u l g a r m e n t e c o r r e es insostenible a l a l u z d e l ú n i c o
t e x t o q u e de m o m e n t o se conoce, o sea GenRM. E n é s t e se regist r a n tres fechas: 1506 ( " e s t e presente a ñ o " ) , 1520 ( " e l a ñ o pasad o de m i l i y q u i n i e n t o s y v e i n t e " ) , 1524 ( " e s t e a ñ o " ) ; se r e m i t e
t a m b i é n a sucesos f á c i l m e n t e fechables: las C o m u n i d a d e s (1520-21),
C a r l o s V e m p e r a d o r (post 1520), l a b a t a l l a de P a v í a (1525) y el
De hispanorum nobilitate de J u a n G a r c í a de S a a v e d r a ( 1 5 8 8 ) , o b r a
c i t a d a e n el p á r r a f o q u e antecede a l c o l o f ó n q u e r e a f i r m a l a a u t o ría de G a l i n d e z 4 4 . Salvo esta ú l t i m a fecha, todas caen antes de
4 3
A . R O D R Í G U E Z M O Ñ I N O , " E l Memorial
de los Carvajales del D r .
Galindez
de C a r v a j a l " , REE, 1951, n ú m . 7, p. 655 y n . ; el texto en las pp. 655-692.
Existe tirada aparte, Badajoz, 1953. H e controlado directamente sobre fotocopias del original las zonas de este ms. m á s relacionadas con nuestro asunto
y todo cuanto he transcrito de ellas, inclusive el texto del Romance. A la intuición y a la cortesía de d o ñ a M a r í a Brey debo t a m b i é n la fotocopia de un fragmento de una carta de Arguello a Diego Vargas Hinojosa, fechada en Badajoz, 20 de enero de 1651, de la cual no tenía noticia y donde se afirma la total
falsedad del Memorial y lo arbitrario de su a t r i b u c i ó n a Galindez: " n o lo escrib i ó el dicho Dotor, Antes A l g ú n grande Enemigo suyo y de su n u e r a " ; y se
avisa: " s o n tantas las anotaciones que le tengo hechas que si se vieran a la
margen, queda va sin crédito E l tal m e m o r i a l " . E n las hojas que he podido
controlar hay notas marginales integrativas de Antonio de Monroy y de C h a vista, pero ninguna relativa a la parte del texto que nos a t a ñ e .
4 4
Las citas de GenRM
provienen, en el orden en que las he expuesto, de
NRFH,
XXXV:
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
901
1528, a ñ o de l a m u e r t e de G a l í n d e z , y p o r l o t a n t o los m a t e r i a l e s
q u e las c o n t i e n e n p o d r í a n ser de m a n o s d e l d o c t o r . T e n i e n d o e n
c u e n t a l a d e f i n i c i ó n q u e a c o m p a ñ a las p r i m e r a s tres fechas, pod r í a m o s pensar en tres m o m e n t o s p o r l o m e n o s e n los cuales G a l í n d e z t r a b a j a e n su " m e m o r i a l " o r e d a c t a sus fichas. Pero e n
GenRM estos tres m o m e n t o s e s t á n lejos de sucederse en el o r d e n
d e b i d o , c o m o m u e s t r a c l a r a m e n t e m i referencia a sus p á g i n a s . Es
e v i d e n t e q u e GenRM se presenta c o m o u n c o n j u n t o de a p u n t e s
o c o m o el r e s u l t a d o i n a c a b a d o d e l d e s m e m b r a m i e n t o de u n t e x t o
a n t e r i o r y de u n a a c t i v i d a d de taracea, a m p l i f i c a c i ó n y m a n i p u l a c i ó n i n g e n u a m e n t e a u t o r i z a d a en sus ú l t i m a s hojas c o n esta afirm a c i ó n : " F i n i s genealogi h u i u s D i c t a e L a u r e g i i G a l i n d e z de C a r u a j a l c o n s i l i a r i i , et R e f r e n d a r i i i m p e r a t o r i s C a r o l i q u i n t i " 4 5 , que
b i e n p u d o ser c o l o f ó n de u n t e x t o p r i m i t i v o .
O t r o s elementos r e f u e r z a n estas d u d a s . E n las p r i m e r a s hojas
e n c o n t r a m o s citas de sucesos y personajes q u e se d a n c o m o t r a t a dos a n t e r i o r m e n t e , c o n expresiones d e l t i p o " c o m o es d i c h o " o
" d e s u s o sse t o c o " ; p e r o n a d a se h a l l a e n las hojas q u e anteceden.
A l g u n a s confusiones o c o n t r a d i c c i o n e s i n d u c e n a pensar e n m a nos d i s t i n t a s ; p o r e j e m p l o , e n l a p . 671 se lee: " c o n q u i e n fue casada S e u i l l a L ó p e z n o soi a c o r d a d o " , c u a n d o en las p p . 663 y
664 se r e g i s t r a b a a A l o n s o G a r c í a de V a r g a s c o m o su m a r i d o ; e n
la p . 684 se d a c o m o " h u l a n a G a l í n d e z " a q u i e n e n l a p . 658 se
h a l l a m a d o C a t a l i n a G o n z á l e z G a l i n d a ; etc. E n l a p . 688 el p á r r a f o q u e d a t r u n c o y e m p i e z a o t r o c o n u n a sintaxis d i s t i n t a , p l a g a d a de anacolutos.
las pp. 671, 677, 656, 658 y 680, 662 y 690. L a fecha de 1506 para el escrito
g e n e a l ó g i c o de G a l í n d e z la d i v u l g ó R . F L O R A N E S , Vida y obra del Dr. D.
Loren-
zo Galíndez
España
Carvajal,
en la Colección de documentos inéditos para la historia de
( C O D O I N ) , t. 20, M a d r i d , 1852, pp. 279-406, v. esp. p. 281, a p o y á n d o s e
en fray A L O N S O F E R N Á N D E Z , Historia y Anales
de la ciudad y obispado de Plasencia,
M a d r i d , 1627 (existe una ed. de C á c e r e s , 1952): en la p. 10 se cita la Genealogía entre las fuentes. Florantes no la vio nunca. E s muy probable que F e r n á n dez manejara un texto distinto de los que conocemos; su frase es: " E n todo
lo que se escrive de los Carvajales hasta el a ñ o mil y quinientos y seis seguimos
al Doctor Lorenco Galindez de C a r u a j a l " , apudj.
bre la "Crónica
de Enrique
IV
del Dr.
Galíndez
T O R R E S F O N T E S , Estudio
de Carvajal,
M u r c i a , 1946,
p.
so21;
de la p. 2 1 a la 26 se traza un enjundioso esbozo biográfico y literario de G a l í n d e z , con una lista de sus numerosos escritos, entre los cuales hay unas " A d i ciones' ' a Los linajes de España
de L O P E G A R C Í A D E S A L A Z A R que m e r e c e r í a
una
ojeada.
GenRM,
p. 691. Siguen un par de hojas con una escueta lista de la
" C a s a de los señores de la higuera de V a r g a s " .
45
902
NRFH,
G I U S E P P E DI S T E F A N O
XXXVI
L a s i n d i c a c i o n e s de fechas y el c ó m p u t o de a ñ o s causan perp l e j i d a d e n demasiadas ocasiones e n u n a o b r a de este t i p o , a t r i b u i d a a d e m á s a u n c u l t i v a d o r casi m a n i á t i c o de c r ó n i c a s y viejos
papeles, p o r gusto y o f i c i o , c o m o fue el d o c t o r G a l í n d e z , a u t o r
seguro de m u c h a s relaciones h i s t ó r i c a s q u e e n g r a n p a r t e y a c e n
m a n u s c r i t a s y de q u i e n Floranes a f i r m a se d e d i c ó " á recoger t o d o g é n e r o de m o n u m e n t o s antiguos, inscripciones, p r i v i l e g i o s , d i p l o m a s , m a n u s c r i t o s , m e m o r i a s , piezas de l e g i s l a c i ó n , etc., p a r a
d o c u m e n t a r su o b r a " 4 6 . S o r p r e n d e q u e u n G a l í n d e z t u v i e r a q u e
d e j a r e n b l a n c o el espacio p a r a e l d í a y el mes de l a m u e r t e de
u n personaje c o m o el c a r d e n a l de S a n t a C r u z , d o n B e r n a l d i n o
de C a r v a j a l , f e c h á n d o l a a d e m á s e n 1524 c u a n d o h a b í a o c u r r i d o
e n 1523, c o m o a p u n t a e x a c t a m e n t e e n o t r a o b r a 4 7 ; o q u e coloc a r a el e m p l a z a m i e n t o y l a m u e r t e d e F e r n a n d o I V e n l a era de
1410 " p o c o m a s o m e n o s " , c u a n d o h a b r í a t e n i d o q u e e s c r i b i r
1350; o que d e j a r a en b l a n c o i n c l u s o l a c e n t u r i a p a r a l a fecha d e l
c o m i e n z o d e l r e i n a d o d e Sancho I V , q u e d á n d o s e e n " e r a de m i l i ,
y " ; o que d i e r a " q u i n c e a ñ o s " de r e i n a d o al m i s m o Sancho cuando
f u e r o n o n c e , y " o n c e " a F e r n a n d o c u a n d o f u e r o n diecisiete, y
a A l f o n s o X I " t r e i n t a y tres poco m a s , o m e n o s " e n vez de t r e i n t a y o c h o , s u m a n d o u n t o t a l de " s e t e n t a a ñ o s poco mas, o me¬
n o s " m i e n t r a s se p o d r í a oscilar e n t r e c i e n c u e n t a y n u e v e y sesent a y seis, s e g ú n se consideren las é p o c a s de m e n o r e d a d 4 8 . Esa c u r i o s a f ó r m u l a " p o c o m a s o m e n o s " , t a n i m p r o p i a de u n e r u d i t o
c o m o n u e s t r o d o c t o r y q u e e n c u e n t r o c i n c o veces e n las p r i m e r a s
catorce p á g i n a s de GenRM, n o aparece n i u n a sola e n obras ciertas d e G a l í n d e z c o m o los Anales breves o las Adiciones genealógicas,
escritos repletos de fechas, e n su m a y o r í a de poca m o n t a » . Po¬
d r í a m o s h a b l a r de u n a m a n o c a r a c t e r i z a d a p o r ese " p o c o m a s o
4 6
R . F L O R A N E S , op. cit., p. 3 9 4 .
4 7
E n los Anales
Memoria
breves del reynado de los Reyes Católicos
(el título original es
o registro breve de los lugares donde el Rey y la Reyna Católicos
[. . . ] estuvieron
cada año desde el de 1468), en C O D O I N , t. 1 8 , M a d r i d , 1 8 5 1 , p. 2 7 5 , donde
se da el d í a , 1 6 , y el mes, septiembre, pero fue diciembre. H a y que decir que
esta obra se conserva en un ms. que es copia de copia, como declara una nota:
" E s t e traslado se saco de otro que hizo Luis de Carbajal por mandado del ilustre
S e ñ o r D . Bernardino de Mendoza, S e ñ o r de las villas de G r i ñ ó n y C u b a s , y
le acabo a 2 de octubre de 1 5 5 3 " , ibid.,
48
GenRM,
pp. 6 6 9 - 6 7 0 .
49
Adiciones
genealógicas
man[...]
escritas [...]enelaño
p. 4 2 0 .
a los claros varones de Castilla
de Fernán
Pérez de Guz-
1517, en C O D O I N , t. 1 8 , pp. 4 2 3 - 5 6 3 . Notas
a pie de p á g i n a en la edición de estas obras s e ñ a l a n algunas equivocaciones,
pocas en relación con la cantidad de datos en ellas acumuladas. Dejar espacios
NRFH,
XXXV.
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
903
m e n o s " . C u a n d o en l a p . 670 se r e c u e r d a u n a e j e c u t o r i a conced i d a p o r P e d r o I , era de 1 3 9 1 , o sea a ñ o 1353 ( c o n f i r m a d o m á s
a d e l a n t e , p . 6 8 1 : 29 de d i c i e m b r e del a ñ o 1391 de l a era), se afirm a q u e " h a s t a este presente a ñ o de m i l i , y q u i n i e n t o s , y s e i s "
h a n pasado c i e n t o y o c h e n t a y tres a ñ o s ; t a l d a t o nos l l e v a , sin
e m b a r g o , a 1536. ¿ S i m p l e descuido o d e l a c i ó n i n v o l u n t a r i a de l a
é p o c a de é s t a y q u i z á s de otras i n t e r p o l a c i o n e s ?
A este p r o p ó s i t o a n a l i c e m o s u n o s renglones dedicados a C a r los V : " T a m b i é n q u a n d o el e m P e r a d o r D o n C a r l o s n u e s t r o señ o r R e y d e s p e ñ a , y de A l e m a n i a , y Flandes e t c é t e r a sse fue a cor o n a r [blanco] en el a ñ o pasado de m i l i y q u i n i e n t o s , y v e i n t e , D o n de r r e c i u i o l a p r i m e r a c o r o n a M a r t e s v e i n t e y tres de o c t u b r e
c o n c e d i ó el D i c h o D o c t o r C a r u a j a l su r e f r e n d a r i o , y de el su c o n sejo q u e p o r l o que a l l i le s i r u i o , q u e pudiesse t r a e r e l , y sus descendientes p o r A r m a s , o deuisa c o m o quisiesse j u n t a y a p a r t a d a m e n t e c o n las A r m a s de C a r u a j a l el A g u i l a i m p e r i a l c o m o l a
t r a e n " 5 0 . Es m u y p r o b a b l e que en el espacio b l a n c o d e b i e r a esc r i b i r s e el n o m b r e d e l l u g a r d o n d e C a r l o s fue c o r o n a d o , o sea
A q u i s g r á n , y a q u e ese 23 de o c t u b r e de 1520 es l a fecha de l a cor o n a c i ó n i m p e r i a l ; y ésta no representó la " p r i m e r a c o r o n a " , la
c u a l h a b í a sido l a de E s p a ñ a , r e c i b i d a en V a l l a d o l i d a c o m i e n z o s
de 1518. Es m u y p o c o v e r o s í m i l que l a o m i s i ó n y l a e q u i v o c a c i ó n
f u e r a n de a q u e l G a l í n d e z que a m p l i a p a r t e t u v o en los a c o n t e c i m i e n t o s de esos a ñ o s , c o m o p r o b a r í a l a m i s m a d i s t i n c i ó n q u e parece h a b e r l e o t o r g a d o C a r l o s , l o h i c i e r a o n o el d í a solemne de
A q u i s g r á n , d o n d e G a l í n d e z de todas f o r m a s n o a s i s t i ó , a u n q u e
l a frase antes c i t a d a parece d a r a e n t e n d e r o t r a cosa. E v i d e n t e e n
l a frase es l a i n t e n c i ó n de d a r u n m a r c o de g r a n realce a u n elem e n t o d e l b l a s ó n de u n a r a m a de los C a r v a j a l e s ; i n t e n c i ó n que
parece a n i m a r l a p l u m a m á s b i e n de u n descendiente de n u e s t r o
d o c t o r , s e g ú n se p o d r í a i n f e r i r d e l " c o m o l a t r a e n " final y de los
descuidos s e ñ a l a d o s 5 1 . G a l í n d e z t u v o c u a t r o hijos, p e r o sólo a u n o
en blanco durante la redacción de un escrito erudito era práctica corriente,
aplicada t a m b i é n por G a l í n d e z ; consta en su trabajo de anotación y preparación editorial de los Claros varones, donde es necesario "llenar los huecos de
nombres y apellidos que dejó en b l a n c o " , s e g ú n avisa R . F L O R A N E S , op. cit,
p. 380. Para la GenRM, blancos y yerros pueden ser consecuencia t a m b i é n de
una t r a n s m i s i ó n larga y accidentada.
50
GenRM,
p.
677.
A p r o p ó s i t o de la e x p r e s i ó n " e l a ñ o pasado", es oportuno tener en
cuenta que no siempre debe referirse al a ñ o que inmediatamente precede la
fecha en que se escribe. E n las Adiciones, obra compuesta en 1517 s e g ú n se de5 1
904
GIUSEPPE DI STEFANO
NRFH,
XXXVI
se le m e n c i o n a en GenRM, y desde luego es el p r i m o g é n i t o : " D e s t e
S e ñ o r D o n D i e g o G o n c a l e z de C a r u a j a l es h i j o el s e ñ o r D o c t o r
L o r e n z o G a l i n d e z de C a r u a j a l , y de este es h i j o el s e ñ o r D i e g o
de V a r g a s , y c a r u a j a l " 5 2 . Estos renglones se leen en u n a zona d e l
m s . q u e presenta el aspecto de u n a g r e g a d o y q u e e m p i e z a e n l a
p . 681 c o n l a a p r e t a d a e x p o s i c i ó n de l a g e n e a l o g í a desde A l v a r
G a r c í a , que en l a p r i m e r a p á g i n a era " d e O r e l l a n a " y a h o r a es
" B e j a r a n o " , repitiendo sintéticamente, pero con variantes y confusiones, l a m a y o r í a de los datos y a expuestos en las p á g i n a s i n i ciales. Esta especie de segundo escrito g e n e a l ó g i c o parece desar r o l l o de l a r a m a q u e e m p a l m a c o n los V a r g a s y p u d o m u y b i e n
c o r r e r a cargo del a l u d i d o p r i m o g é n i t o de G a l i n d e z , que sospec h o c o m o p r i m e r o r g a n i z a d o r de eventuales fichas sueltas d e l pad r e v c o m o discreto a d m i n i s t r a d o r de l a a u t o r i d a d i m p l í c i t a e n
el n o m b r e d e l d o c t o r .
Es cierto que los hijos de G a l i n d e z c o n o c í a n y custodiaban b i e n
los papeles d e l p a d r e , t a n t o que e n 1544 las C o r t e s de V a l l a d o l i d
i n s t a r o n al e m p e r a d o r p a r a q u e procediese, c o n l a finalidad de
i m p r i m i r l o s , a u n a a d q u i s i c i ó n o q u i z á s i n c a u t a c i ó n de aquellos
v o l ú m e n e s de leyes y p r e m á t i c a s r e u n i d o s p o r G a l i n d e z s e g ú n u n
p r o y e c t o de l a r e i n a I s a b e l : " s o m o s certificados q u e sus h i j o s tien e n estos l i b r o s " , se a f i r m ó e n las C o r t e s 5 3 . L a a f i c i ó n a las m e m o r i a s h i s t ó r i c a s y a l a p l u m a glosadora d e n t r o d e l a m p l i o c l a n
de los Carvajales hemos p o d i d o rastrearla incluso r e c o r r i e n d o nuest r o r e d u c i d o c a m p o : r e c o r d e m o s l a n o t a e n el m s . P de l a Gran
Crónica de Alfonso XI, l a n o t a e n el m s . de los Hechos del Condestable
Iranzo, l a c o p i a d e l m s . de los Anales breves, las v i c i s i t u d e s de esta
m i s m a Genealogía c o n sus apostillas y l a c a r t a y a c i t a d a .
C o n l a e x p e r i e n c i a y el recelo q u e nos v i e n e n de las consider a d o aes q u e a n t e c e d e n , posemos nuestros ojos sobre las p á g i n a s
de GenRM
relativas a los dos h e r m a n o s ajusticiados e n M a r t o s .
clara, " e l año pasado" indica 1515 (p. 535), 1512 (pp. 435 y 464) y hasta 1493
(p. 496). Naturalmente se puede pensar en fichas y apuntes redactados a lo
largo de los a ñ o s y en 1517 reunidos, m é t o d o de trabajo muy probable para
un curioso anotador y recopilador como Galindez, llevado t a m b i é n por sus
encargos oficiales a manejar un archivo de d o c u m e n t a c i ó n suelta acumulada
en el tiempo.
52
GenRM,
5 3
R . F L O R A N E S , op. cit.,
p.
684.
pp.
345 ss. y j .
T O R R E S F O N T E S , op. cit.,
pp.
21¬
22, quien subraya el celo con que el hijo cuidaba de la propiedad intelectual
paterna de tales materiales.
NRFH,
XXXVI
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
905
L a s p r e p a r a u n relato q u e a r r a n c a desde " D i e g o G o n c a l e z de C a r a u a j a l e l q u a l v i n o p r i m e r a m e n t e de L e ó n [. . . ] a p o b l a r l a c i u d a d de Plasencia, q u e l o t r u x o el r e y d o n S a n c h o s e g ú n l a o p i n i ó n de m u c h o s " , p a r a l l e g a r a u n C a r v a j a l m u e r t o e n l a b a t a l l a
de P a v í a , p e r f i l a n d o a s í e j e m p l o s de estrecha v i n c u l a c i ó n de estos
caballeros c o n l a c o r o n a ; fidelidad q u e y a S a n c h o g a l a r d o n ó c o n
l a p r i v a n z a a c o r d a d a al t a l D i e g o G o n z á l e z ( p e r o a q u í se e m b r o l l a n n o m b r e s y generaciones) y u n a u m e n t o " d e t i e r r a l o q u e es
e n t r e t e j o , y el r r i o A l m o n t e , y otras m u c h a s h e r e d a d e s " . S o b r e
t o d o se s u b r a y a q u e " d e s t o s C a r u a j a l e s v i e n e n los que son m a s
a n t i g u o s C a r u a j a l e s e n l a c i u d a d de Plasencia, a u n q u e m u c h o s
de ellos n o son o y t a n r r i c o s , n i p r i n c i p a l e s c o m o los q u e desciend e n p o r l i ñ a d l e m u g e r e s " , o sea l a l í n e a de G a l í n d e z . Se p o n d e r a , e n fin, e l d e s c o n o c i m i e n t o r e c í p r o c o e n t r e tantas " l i ñ a s " der i v a d a s de u n a cepa c o m ú n , y se r e c u e r d a n e n p a r t i c u l a r a los
C a r v a j a l de Baeza y Ú b e d a , descendientes de r i c o s h o m b r e s allí
llegados c o n F e r n a n d o I I I . Y sigue:
t o r n a n d o al proposito de los que fueron d e s p e ñ a d o s es de u e r lo si-
guiente [empieza otro párrafo, bien separado] Y como las m a s veces acaege
q u e los que som [sic; es corriente] m a s ageptos, o p r i u a d o s de los padres no lo son de los hijos subgedio que d e s p u é s de l a m u e r t e del
R e y D o n S a n c h o heredo los R e y n o s el R e y D o n F e r n a n d o quarto
su hijo, el qual s e g ú n dige m a n d o degollar, o d e s p e ñ a r como se cuenta
[blanco] como se quenta a los dos caualleros h e r m a n o s caruajales P e r o
A l o n s o y D o n D i e g o A l o n s o s u h e r m a n o de l a P e ñ a de M a r t o s l a
c a u s a de hager el R e y esta j u s t i g i a absoluta se c u e n t a de M u c h a s
m a n e r a s v n a c u e n t a el rromange antiguo, a que J o a n de M e n a e n
sus tresgientas dixo m í s t i c o c a n t a n d o porque se canto p o r todos los
de los R e y n o s largos tiempos asta tanto que v i n o a las aldeas, y m í s ticos n o e m B a r g a n t e que a u n e n nuestros tiempos l a R e y n a D o ñ a
Y s a b e l de gloriosa m e m o r i a c r e i a que no o f e n d í a a su a u t o r i d a d e n
lo oir c o n atengion et q u i videt [blanco] [empieza otro párrafo] P o r q u e
e n l a v e r d a d lo q u e subgedio e n l a m u e r t e del R e y D o n F e r n a n d o
fue cosa, que puso a d m i r a g i o n ; a u n q u e si ello fue por aquello; o
p o r otra c a u s a solo dios lo saue p o r el r r o m a n g e P a r e c e que les i m p o n í a a u e r hecho malfetuas p o r el R e y n o ; pero quellos las ouiesen
h e c h o no paresge antes paresge por el R o m a n g e lo contrario, el R o -
mange es a l a letra el que sse sigue [texto del Romance: v.infra] Y P o r
eso c r e e m m u c h o s que a q u e l l a que el R o m a n g e q u e n t a que se les
i m p o n í a m a s fue a c h a q u e que l a c a u s a , O t r o s digen j u n t a n d o lo que
l a C h o r o n i c a del R e y D o n H e r n a n d o siente c o n lo que paso e n aquel
t i e m p o l a c a u s a fue questos caualleros asi c a r u a j a l e s c o m o v e n a v i des t e n í a n sus asientos, y v i u i e n d a s de luengos tiempos e n V a l e n -
906
GIUSEPPE DI STEFANO
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XXXVI
gia, que mucho después se llamo Valencia de D o n Joam porque [. . . ]
y teniendo los de Carauajal con los de venavides grandes diferencias, y vandos, y por el contrario, como oy los ay en Baeca diz que
se rretaron, y el rreto se uino a concluir ante el Rey, y dicen algunos que el rreto fue entre Pedro de Caruajal, y Pedro B u r o n de V e navides, este p r i m e r rreto dicen otros que fue dos por dos de la una
parte Pedro Alfonso y D i e r a Alfonso de Caruajal hermanos, y de
la otra Pedro B u r o n de Venavides, y su hijo, otros digen ques e Pedro B u r o n no era del linage de Venavides. Otros digen queste p r i mer rrepto fue entre dos caualleros de Caruajal con otros dos de
los Couiles pero lo que mas se cree es que fue con los de Venavides
este trange con quienquiera que fuesse es gierto que paso en Valladolid a la puerta aue ov por aauella causa v principio se llama la
puerta del Campo en el qual entrambas partes sse ouieron a m u y
esforgada y valientemente y a la fin los de Caruajal vengieron e^
campo y cortaron la cabeg'a a sus enemigos de lo qual digen a l a nos que subgedio adelante questando en Palengia el Rey D o n Fernando quarto hijo del dicho Rey D o n Sancho fueron rreptados es¬
tos caualleros de Caruajal porque parche que vna noche tarde saliendo de nalacio Toan Alonso de Venauides fue muerto v esta
muerte fue imputada a los de Caruajal por ser enenTo y asi o
creio el Rey D o n Fernando y sin sauer la verdad n i e x l m i n a r a
n i les hager proceso de j u s t i c i l y dando fe a sus e n e m i r a ^ - Z Seo
justiciar cero sfueron de peñkdos viuos
o1«Td¡ZZonprimero
"odo pudo ^ r 7
f e to paso era
años poce mas o menos esm caruatleTera^
de l o r d e Plasencia
l 5 4
TaZToácntolTZz
denlosmuvc'JJZs
E l " t o r n a n d o al p r o p o s i t o " d e l e x o r d i o n o t i e n e sentido e n
el t e x t o de GenRM, q u e e n n i n g ú n l u g a r a n t e r i o r t r a t a de los dos
h e r m a n o s d e s p e ñ a d o s . E l r e l a t o que he t r a n s c r i t o se presenta com o u n a inesperada y m a g n a a m p l i f i c a c i ó n i n j e r t a d a u n poco b r u s c a m e n t e en esa z o n a , a p r o v e c h a n d o l a r e f e r e n c i a a Sancho I V y
a su f a v o r p a r a c o n los C a r v a j a l y c r e a n d o u n fuerte contraste c o n
l a m u y d i s t i n t a a c t i t u d de su h i j o F e r n a n d o . A su vez c o n t r a s t a n
c o n ella las grandes mercedes que A l f o n s o X I o t o r g a a los descendientes de los d e s p e ñ a d o s y que se r e l a t a n seguidamente, pero desp u é s de h a b e r expuesto o t r a v e r s i ó n d e l desgraciado suceso. D e n t r o de l a e s t r u c t u r a y de l a m a n e r a e x p o s i t i v a de GenRM el t r e c h o
r e l a t i v o a los dos h e r m a n o s aparece f u e r t e m e n t e d e s p r o p o r c i o n a 5 4
Ff. [5r-6r] del ms. y pp. 666-669 de la ed. cit.
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XXXVI
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV
907
d o y a n o r m a l ; p e r o , e n m a r c a d o c o m o e s t á e n t r e el t a n g i b l e f a v o r
de dos m o n a r c a s , este segmento t u r b i o de las vicisitudes de la gens
a c a b á p r o y e c t a n d o l a l u m i n o s i d a d del sacrificio de dos inocentes,
v í c t i m a s de l a ligereza y d e b i l i d a d de u n r e y que " e r a h o m b r e
m u y c r é d u l o , y que sse r r e g i a p o r priuados sin n i n g u n a o r d e n [. . . ]
era m u y m u d a b l e " 5 5 . L a a r q u i t e c t u r a d e l c o n j u n t o se resuelve en
u n a a p o l o g í a c o n c o r o l a r i o s de c o n f i r m a c i o n e s de bienes y p r i v i legios; y b i e n l o g r a d a a d e m á s , e n su p e r f i l g e n e r a l . P e r o c o n v i e ne pasar a los detalles.
V e a m o s p r i m e r o l o que " s u e n a " a a u t é n t i c o d e l d o c t o r G a l í n d e z , o p o r l o m e n o s a b i e n i m i t a d o . L a c i t a de J u a n de M e n a ,
p o r e j e m p l o . C u a l q u i e r e s p a ñ o l c u l t o p o d í a conocer el p o e m a d e l
c o r d o b é s ; p e r o G a l í n d e z parece t e n e r u n a p r e d i l e c c i ó n especial
p o r M e n a : " J u a n de M e n a , n u e s t r o Poeta castellano, asaz conoc i d o a todos p o r f a m a ' ' , escribe en l a Prefación en la Crónica del Rey
don Juan el Segundo, m i e n t r a s e n las Adiciones genealógicas anota: " D .
L o r e n z o de A v a l o s , c a m a r e r o m a y o r d e l I n f a n t e D . E n r i q u e , de
c u y a m u e r t e hace m e n c i ó n J u a n de M e n a e n sus
Trescientas"™.
T a m b i é n el r e c u e r d o d e l Romance n o desdice de la c u l t u r a y de
c i e r t o g é n e r o de i n f o r m a c i ó n que a veces G a l í n d e z e x h i b e . N o t a b a j u s t a m e n t e F l o r a n e s que " e l s e ñ o r G a l í n d e z e n c u a n t o escrib í a , m a n i f e s t a b a luego n o sé q u é gusto de c u r i o s i d a d g e n i a l p a r a
n o t a r cosas curiosas y gratas pasadas p o r otros e n s i l e n c i o " 5 7 . Y
e n efecto los n u m e r o s o s y t u p i d o s escritos de G a l í n d e z merecer í a n u n a e x p l o r a c i ó n e n busca de " f o l k l o r e " de t o d o t i p o . D e n t r o
de l o p o q u í s i m o q u e he e s c u d r i ñ a d o , e n c u e n t r o o t r a c i t a de r o m a n c e e n u n p á r r a f o sobre B e r n a r d o d e l C a r p i ó : c u a n d o los enf r e n t a m i e n t o s e n t r e el h é r o e y C a r l o m a g n o — e s c r i b e — , "se lev a n t ó a q u e l r o m a n c e a n t i g u o allí d o n d e dice: « d o p e r d i ó C a r l o s
l a h o n r a : m u r i e r o n los doze P a r e s » " 5 8 . E l r o m a n c e al c u a l pertenecen tales versos es el que e m p i e z a " M a l a l a hubistes, franceses,/ l a caza de R o n c e s v a l l e s " , que n a d a tiene a que v e r c o n Bern a r d o ; o G a l í n d e z c o n o c í a de él s ó l o los dos versos que c i t a , m u y
corrientes, o bien q u e r í a arteramente r e n d i r u n ingenuo home55
GenRM,
5 6
"Prefación",
p. 273;
5 7
pp.
Adiciones,
p.
669.
en
Crónicas
de los Reyes
de España,
BAE,
t. 68,
1953,
448.
R . F L O R A N E S , op. cit.,
p.
379.
Adiciones, p. 520. E n esta recopilación encuentro otros sucesos y personajes que llegaron al Romancero, pero sin citas de los romances: la ejecución
del duque de Guimaraes (p. 429), el asesinato de la duquesa Braganza (p. 430)
y J u a n Lorenzo de A c u ñ a , " e l de los cuernos dorados" (p. 506).
58
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naje a l q u e i n d i c a c o m o p r o g e n i t o r de su p r o p i a estirpe. E s t á claro
q u e u n b u e n r o m a n c e v i e j o p o d í a ser a l h a j a m u y a n h e l a d a c o n
q u e a d o r n a r a l c u r n i a s , c o m o n o solamente el d o c t o r G a l í n d e z
m u e s t r a saber. É l h a b í a t r a z a d o , de su p r o p i a a l c u r n i a , n a d a m e nos q u e este r e c o r r i d o : B e r n a r d o d e l C a r p i ó c a s ó c o n d o ñ a G a l i n d a , h i j a d e l " c o n d e de M a r c o s " ; de a m b o s n a c i ó G a l í n G a l í n dez y d e r i v ó u n l i n a j e e n p a r t e r e l a c i o n a d o c o n los soberanos aragoneses, " c o m o parece p o r u n a g e n e a l o g í a a n t i g u a e n l a t i n q u e
y o t e n g o y p o r otras a n t i g ü e d a d e s dondesto se p r u e b a ' ' ; h a y m á s :
' ' y o t e n g o u n a e s c r i t u r a de u n q u i n t o ó u n sesto a b u e l o m i ó deste
l i n a j e q u e e r a de C a c e r e s " q u e r e v e l a c ó m o sangre de los G a l í n dez se m e z c l a c o n sangre de A y a l a , n o t o r i a m e n t e " l e v a d u r a de
l i n a j e s " ( " e y o l o o i a l R e y C a t ó l i c o q u e d e s c e n d í a de e l l o s " ) .
E l j u e g o e s t á h e c h o : de B e r n a r d o d e l C a r p i ó a l d o c t o r G a l í n d e z ,
r o z a n d o los A y a l a y e l r e y C a t ó l i c o 5 9 .
C o n s t a t a m o s q u e t a m b i é n n u e s t r o G a l í n d e z padece el m a l d e l
s i g l o , ese a r d o r de a l c u r n i a q u e es casi d e l i r i o , vistos los c o n t e n i dos de q u e se c o m p l a c e . E n t o n c e s , si e n u n escrito a u t é n t i c o suyo
se a p r o x i m a a F e r n a n d o , p u d o m u y b i e n a p r o x i m a r s e a I s a b e l
e n o t r o escrito q u e se le a t r i b u y e . E n efecto, el pasaje sobre l a
r e i n a C a t ó l i c a y e l Romance e n l a GenB se presenta a s í :
L a h i s t o r i a t r á g i c a de este hecho l a m e n t a b l e a n d a e n u n r r o m a n g e
antiguo q u e solia o y r c a n t a r m u c h a s veces l a r e y n a c a t ó l i c a , entern e c i é n d o s e del a g r a v i o manifiesto que h i z o d o n F e r n a n d o a estos
cavalleros y con a d m i r a c i ó n del j u s t o castigo c o n que D i o s manifest ó el testimonio q u e dio de l a v e r d a d que d i j e r o n poniendo al s e ñ o r
p o r testigo q u e estavan ynocentes de los delitos de que los a c u s a v a n ;
y n o es m a r a u i l l a que se enterneciese porque c o m o dicen l a sangre
sin l u m b r e h i e r v e y ella v i e n e por l i n e a d e r e c h a de u n hiio de u n
p r i m o h e r m a n o destos caballeros, c o m o e n su l u g a r se d i r á « > .
S i u n d í a v u e l v e a aparecer el m s . t o l e d a n o , t o m a r e m o s v i s i ó n
de esa " l í n e a d e r e c h a " . P e r o es suficiente el f r a g m e n t o q u e p o r
59
Adiciones, pp. 520-521, 523 y 536. Para la p. 523 un anotador avisa al
margen que G a l í n d e z muestra no conocer bien el linaje de Ayala.
6 0
V . B A R R A N T E S , op. cit., p. 47 y M . M E N É N D E Z P E L A Y O , Antología,
t.
7,
p. 25 y n. D o n Marcelino no deja pasar sin censura lo del parentesco entre
Carvajales y la reina Isabel; pero en tal materia todo puede ser: A R G O T E D E
M O L I N A en su Nobleza,
I, 2 o ,
cap.
89, p. 216v
demuestra, con una
retahila
de primos y sobrinos y matrimonios, exactamente esa ascendencia de la reina
C a t ó l i c a . E n nuestro s e u d o - G a l í n d e z , m á s que la autenticidad del dato cuenta
el contexto de e x a l t a c i ó n de la estirpe.
NRFH,
XXXVI
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a h o r a t e n e m o s p a r a hacernos u n a b u e n a i d e a de su prosa l i m p i a
y b i e n c o n s t r u i d a , c o m o demuestra el segmento que acabo de transc r i b i r ; u n a p r o s a r a d i c a l m e n t e d i s t i n t a respecto a l a de
GenRM.
¿ C u á l es l a de G a l í n d e z , si de él es el " m e m o r i a l " g e n e a l ó g i c o ?
V o l v a m o s al t r o z o de GenRM c o p i a d o antes. Las versiones sobre antecedentes y causas de l a c o n d e n a y m o d o s de l a e j e c u c i ó n
se alegan y d i s c u t e n c o n e q u i l i b r i o ; el p r o c e d e r d i s q u i s i t i v o suena
a típico de muchas p á g i n a s a u t é n t i c a s del d o c t o r G a l í n d e z . Se capta
c i e r t a p r u d e n c i a y c i e r t o h u m o r p o s i t i v i s t a de e r u d i t o ante l a p r o b l e m á t i c a a u t e n t i c i d a d del e m p l a z a m i e n t o y su efecto en l a m u e r t e
del r e y . M e n u d e a n expresiones c o m o " s e g ú n d i c e " , "se c u e n t a " , " o t r o s d i c e n " , " d i c e n a l g u n o s " , "se c r e e " , que a u t o r i z a n
u n a i n f o r m a c i ó n p e r o sobre t o d o s u b r a y a n el p a p e l de recolector
de t e s t i m o n i o s de q u i e n escribe. C a s i t o d o e s t á r o d e a d o de d u das. L a m u e r t e de los dos h e r m a n o s : ¿ d e g o l l a d o s , c o m o dice l a
C r ó n i c a (?), o d e s p e ñ a d o s , c o m o dice el Romance, o antes degollados y d e s p u é s d e s p e ñ a d o s ? L a m u e r t e del r e y : " p u s o a d m i r a c i ó n " ,
es c i e r t o , p e r o " s i ello fue p o r a q u e l l o o p o r o t r a causa solo dios
lo s a u e " . L a c u l p a e v e n t u a l de los dos h e r m a n o s : f e c h o r í a s e n el
r e i n o , s e g ú n dice el Romance, q u e a f i r m a l a i n o c e n c i a ; e n r e a l i d a d
parece q u e h a y que r e m o n t a r a u n r e t o : ¿ e n t r e u n C a r v a j a l y u n
Benavides?, ¿ e n t r e dos C a r v a j a l y dos Benavides?, ¿ B u r é n de Ben a v i d e s o B u r ó n es l i n a j e d i s t i n t o ? ¿ o c o n los Coviles? Se p e r f i l a
l a e v e n t u a l i d a d de o t r o r e t o : u n a noche e n P a l e n c i a s a l i e n d o . . .
y resuena a q u í l a v o z de l a Crónica f e r n a n d i n a .
P e r o GenRM nos g u a r d a o t r a sorpresa dos p á g i n a s m á s adel a n t e , c u a n d o nos d e p a r a u n a n u e v a v e r s i ó n de t o d o el e p i s o d i o ;
y esta vez e n u n a p r o s a m u y suelta, sin t r o p i e z o s n i pausas de
d u d a s . E l C a r v a j a l " m u y s e r u i d o r , y p r i u a d o del R e y D o n Sanc h o " es a h o r a u n t a l P e d r o , que a l m o r i r el r e y puso e n el escudo
f a m i l i a r u n a b a n d a n e g r a e n s e ñ a l de l u t o :
y este D o n Pedro de Caruajal des que m u e r t o el Rey D o n Sancho,
que ouo por hijo al Rey D o n Fernando quarto en tiempo de su t u tela del dicho Rey D o n Fernando ouo Qierta question y trance, que
se llamaua D o n Pedro B u r o n , que degian queran de los Venauides,
el qual desafio se higo en V a l l a d o l i d a la puerta del campo, que por
aquello ouo aquel rrenombre, y alli ouieron su trange el D o n Pedro
de Caruajal con el de Venauides e de B u r o n e mato el de Caruajal
a el de Venauides, del qual D o n Pedro de B u r o n quedo u n hijo que
se crio con el Rey D o n Fernando, que después fue su camarero,
y g r a m priuado, y a esta causa el de Caruajal fue a granada donde
estuuo algunos años hasta que el Rey D o n Fernando fue h o m b r e ,
GIUSEPPE D I S T E F A N O
910
NRFH,
XXXVI
y paso al andalucia a uisitalla, y sauiendo como D o n Pedro de Caruajal estaua en granada mando llamar a Alonso de Caruajal que
era su hermano maior, y Dixole que debajo de su seguro imbiase
por su hermano D o n Pedro, el D o n Alonso imbio y el D o n Pedro
visto el siguro del Rey vino alli adonde estaua, y como aquel camarero suio era priuado lo hico prender, y a causa que D o n Alonso
de Caruajal se quejaua de la prisión de su hermano le prendió el
Rey también, y mando tomalle algunas mercas, que tenia, y por¬
que no las quería entregar los mando degollar a entrambos hermanos, y dicen altamos que este achaque tomo t a m b i é n el Rey por la
otra muerte de Joan Alonso de Venauides, que auia acaecido en
Palencia como es dicho v decia el comendador treio el V i e j o eme
era hombre leido quel de B u r o n , cuio padre mato D o n Pedrci de
Caruajal los hico degollar y murió el Rey D o n Fernando enPlacado
y le hallaron en la cama muerto, a cuia causa fueron en casa de Alonso de Caruajal, y la derrocaron, y mataron ciertos hombres en ella,
y v n criado suio tomo u n hijo 'que alli estaua del D o n Alonso dé
Caruaial aue se llamaua D o n Sancho a ouien desnues llamaron Don
W h o de Caruajal el sordo v V n a h e X ^ S
que^lWua
D o ñ a Leonor, con los quales que eran niños L i o en Francia [ .
A c o n t i n u a c i ó n se c u e n t a que A l f o n s o X I , i n f o r m a d o p o r u n f r a i l e , h i z o v o l v e r a los h i j o s de d o n A l o n s o y los c a s ó m u y b i e n , rest i t u y é n d o l e s sus bienes acrecentados c o n extensos t e r r i t o r i o s , det a l l a d a m e n t e n o m b r a d o s . Se concluye c o n l a e x p o s i c i ó n de l a desc e n d e n c i a d i r e c t a de S a n c h o de C a r v a j a l hasta llegar al " a b u e l o
d e l D o c t o r C a r u a j a l " y c o n la c o n s i d e r a c i ó n que "estas r r e l a c i o nes a u n q u e son diferentes n o son asi c o n t r a r i a s , que n o se pued a n e n algo c o m p a d e c e r , pero l o q u e p r i m e r o se d i x o paresce p o r
escripturas a n t i g u a s " 6 2 .
61
GenRM, pp. 672-673 y ff. [7r-7v] del ms. N ó t e s e el aspecto de burdo
agregado que tiene la frase "que se llamaua Don Pedro Buron [ . . . ] " y c ó m o
m á s adelante vuelve " J o a n Alonso de V e n a u i d e s " . E n el Memorial de la cali-
dad, y servicios de la Casa de Don Alvaro Francisco
de Villoa Golfín y Chaves,
Madrid,
1675, f. 25v, don Sancho el Gordo resulta ser el padre de los hermanos ajusticiados, a los cuales no se atribuyen herederos: " Y aunque Algunos sean de
Otro Sentir, lo que Escrivimos consta por Instrumentos". E n f. 17r cita con
gran aplauso "las memorias G e n e a l ó g i c a s que d e x ó escritas de los Carvajales
el Doctor Lorengo Goncalez [sic] de C a r v a j a l " ; pero en la parte que nos interesa le contradice i m p l í c i t a m e n t e tres veces: Sancho el Gordo como padre de
los d e s p e ñ a d o s y no hijo de uno de ellos, los nombres de los d e s p e ñ a d o s (Juan
Alfonso y Pedro Alfonso) y la n e g a c i ó n de descendientes de los hermanos. ¿ C o n o c í a otro texto m á s de la
Genealogía?
62
GenRM,
p.
674.
NRFH,
XXXVI
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
911
Estas ú l t i m a s frases c o n f i r m a n l o q u e trasluce d e l c o n j u n t o de
p á g i n a s —extenso en d e m a s í a — dedicadas al a r g u m e n t o : u n p r o c e d e r ' p o r a c u m u l a c i ó n de d o c u m e n t o s y t r a d i c i o n e s , u n i n t e n t o
de c o m p a g i n a r datos contrastantes y el o b j e t i v o t í p i c o de q u i e n
r e d a c t a o r e l a b o r a tales escritos, q u e es a r r i m a r a g u a a l p r o p i o
m o l i n o . L o de l a descendencia de los dos h e r m a n o s es s i n t o m á t i co, p o r p r i m o r d i a l en los intereses del a u t o r o m á s b i e n de los autores: " e r a n deudos m u y cercanos de los de Plasencia p o r q u e los
de Plasencia v e n í a n d e l l o s ' ' , y a los de Plasencia se conectaba G a l í n d e z ; p e r o pocos renglones d e s p u é s leemos: " n o f u e r o n destos
[de Plasencia] los d e s p e ñ a d o s , p o r q u e aquellos t e n í a n su asiento
e n V a l e n c i a [. . . ] y estos de q u e h a b l a m o s v i u i a n y a e n Plasencia
al t i e m p o q u e a q u e l l o a c o n t e c i ó " 6 3 . C o n su l e n g u a j e suelto y taj a n t e GenB asienta q u e a q u e l Sancho, h i j o de u n o de los h e r m a nos, " t u v o m u c h o s h i j o s y hijas de q u i e n v i e n e n los carvajales
de caceres y t r u j i l l o " 6 4 . E r a n a t u r a l q u e p a r a t a n t o s C a r v a j a l e s
f u e r a indispensable e n Sancho p r o l í f i c o , de q u i e n GenRM
nomb r a b a s ó l o dos h i j o s , siendo u n a a d e m á s h e m b r a . S i n e m b a r g o ,
GenB encabezaba su p á r r a f o c o n l a a u t o r i d a d d e l p r o p i o G a l í n dez: " D i c e t a m b i é n el d o c t o r G a l i n d e z de c a r v a j a l q u e r e y n a n d o
el r e y d o n alonso el o n c e n o u n su confesor [ . . . ] " , y sigue l o q u e
y a sabemos sobre las mercedes, p e r o c o n u n s u p l e m e n t o i m p o r t a n t e : ese r e y fue t a n generoso h a c i a los C a r v a j a l e s " t a m b i é n p o r
el d e u d o que c o n ellos t e n i a " , a g r e g á n d o s e a s í el v e n c e d o r d e l Sal a d o a los o t r o s dos parientes c o r o n a d o s , F e r n a n d o e Isabel. E l
r e m i t e a G a l i n d e z m u e s t r a a las claras q u e GenB h a sido redactad a p o r o t r a m a n o , l a m a n o de a l g u i e n q u e en ese d o c u m e n t o c o n c e n t r ó t i e m p o p a r a seleccionar y o r d e n a r y e x p o n e r b i e n los datos, y c o n c e n t r ó sobre t o d o u n a a m b i c i ó n de m a y o r alcance, p a r a
l a c u a l el e p i s o d i o de los dos h e r m a n o s c o n t a b a p o r sus r e s o n a n cias y su p o s t e r i d a d m á s que en sí m i s m o . E m b l e m a t i z a d o e n l a
b a n d a n e g r a (a l a c u a l GenB d e d i c a c i e r t o e s p a c i o 6 5 ) , el episodio
vale p o r lo q u e h a suscitado: las reparaciones alfonsinas y las l á g r i m a s de l a r e i n a C a t ó l i c a .
63
Ibid.,
6 4
V.
pp. 669-670.
B A R R A N T E S , op. cit.,
p.
48.
" [ . . .] porque no se perdiese la memoria de tan injusto suceso es com ú n tradición desta ciudad que la vanda de sus armas que solia ser acuì la
volvieron en negra, y esto asi se platica en esta ciudad y he oydo a personas
angianas della que vieron esta vanda acuì en cierta chimenea antigua que al
presente está renovada en la casa del Sr. tesorero de placengia don diego de
6 5
912
GIUSEPPE D I S T E F A N O
NRFH,
XXXVI
E l t e x t o de GenRM conoce las d á d i v a s de A l f o n s o y d e j a const a n c i a de l a c o n m o c i ó n de I s a b e l , pero e n u n c o n t e x t o d o n d e resabios de u n a f á n d i s q u i s i t i v o y de u n gusto h i s t o r i o g r á f i c o n o cont r i b u y e n a d a r el d e b i d o realce s i m b ó l i c o a a m b o s hechos, a u n q u e el c o n j u n t o resulte m a r c a d a m e n t e c e l e b r a t i v o . Este t e x t o n o
conoce l a s i m p l i f i c a c i ó n o r i e n t a d a q u e preside al o t r o . P e r o , m á s
a l l á de l a a p o l o g í a g e n é r i c a , t a m b i é n GenRM q u i e r e p r o p o r c i o n a r
u n a l e c t u r a de los datos q u e los a r m o n i c e c o n l a e x a l t a c i ó n d e l
episodio, finalidad esta m u y desdibujada e n GenB pero b i e n presente e n GenRM,
d o n d e casa p e r f e c t a m e n t e c o n u n a a c t i t u d de su
a u t o r q u e es m á s de c o m e n t a r i s t a a n a l í t i c o q u e de s i n t e t i z a d o r .
U n e j e m p l o m u y o p o r t u n o nos v i e n e d e l pasaje sobre el Romance.
L a existencia d e l Romance era e n sí u n e l e m e n t o m u y s i g n i f i c a t i v o y p o r l o t a n t o e r a o b v i o q u e su t e x t o se t r a n s c r i b i e r a y d i l u c i d a r a , sobre t o d o y a q u e a f i r m a b a l a i n o c e n c i a de los dos herm a n o s e i b a a c o m p a ñ a d o d e l p r e s t i g i o de u n a c i t a de M e n a y de
u n i n t e r é s de l a r e i n a Isabel. P e r o el t e x t o m i s m o y cada u n o de
estos datos r e q u e r í a n u n a e x é g e s i s . E l t e x t o , e n p r i m e r l u g a r . C o n t i e n e u n a p a r t e de i n f o r m a c i ó n d u d o s a o e q u i v o c a d a , f r e n t e a l a
c a r v a j a l " , V . B A R R A N T E S , op. cit., p. 48. L o de la banda de luto es tema intrincado t a m b i é n y con sus distintas versiones, s e g ú n la idea que en ella se
quiere simbolizar: GenRM, cuyo tema de fondo es la constante lealtad de los
Carvajales a los reyes, motiva el paso de azul a negro con la muerte de Sancho
I V , aunque informa que en opinión de otros la banda fue siempre negra; GenB,
que se g u í a por la e x a l t a c i ó n del sacrificio de una familia, refiere la v e r s i ó n
consiguiente y para borrar dudas se ampara en la tradición local, citando incluso testigos oculares (!) de cuando la banda era a z u l . E n su Blasón y recogimiento de armas ( ¿ 1 4 9 5 - 1 5 0 6 ? ) , G A R C Í A A L O N S O D E T O R R E S escribe: " d i c e n al-
gunos que primero la vanda era acul y que quando los dos hermanos Carbaxales vencieron el campo contra otros dos hermanos del linaje que dicen de Urones,
y esto se fue en la villa de Valladolid ala puerta del campo; y por que el uno
de los Carbaxales fue vencedor del R e y le mando cortar la cabeca, y por luto
pusieron la vanda negra. Otros dicen que la pusieron negra por dos deeste linaje que fueron d e s p e ñ a d o s d é l a p e ñ a de M a r t o s " (f. 149v del ms. C - 4 5 , fondo Salazar de la Biblioteca de la R e a l Academia de la Historia de M a d r i d ,
probablemente copia del original: cf. índice
de la Colección
de don Luis
Salazar
de Castro, t. 12, Madrid, 1955, p. 41, donde se informa que Torres era " c r o nista y rey de armas de Fernando el C a t ó l i c o en 1474", y R . F L O R A N E S , op.
cit., p. 404). L o s pocos renglones de G . Alonso de Torres aparentan presentar
un par de novedades que me limito a señalar: la d e c a p i t a c i ó n de un C a r v a j a l
y la distinción entre los dos hermanos del duelo de Valladolid y los dos hermanos d e s p e ñ a d o s en Martos. ¿ I g n o r a n c i a y confusión de Torres, sorprendente
en un cronista, rey de armas y tratadista de h e r á l d i c a , o bien s í n t o m a de muy
variadas tradiciones alrededor de los dos míticos hermanos ajusticiados?
NRFH,
XXXV:
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
913
c u a l c o n v i e n e colocar l o que r e s u l t a de fuentes m á s c a n ó n i c a s 6 6 ;
el a m p a r o de M e n a y de Isabel a u t o r i z a el espacio que se a b r e
al Romance y ese c o t e j o , al m i s m o t i e m p o q u e sustrae a l a sospecha de u n a p r e d i l e c c i ó n s u b j e t i v a del r e c o p i l a d o r el i n j e r t o de u n
c a n t o m a r c a d a m e n t e c e l e b r a t i v o de sus dos antepasados: el p o e t a
n a c i o n a l y l a r e i n a de todas las E s p a ñ a s a l a vez q u e d a n a u t o r i d a d al t e x t o d e s p e r s o n a l i z a n su c i t a . A m b o s a t e s t i g u a n t a m b i é n
l a a m p l i a d i f u s i ó n , en el t i e m p o y en el espacio — s o c i a l — , de u n
t e x t o t a n p r o v e c h o s o p a r a el c l a n de los C a r v a j a l . P e r o a q u í debe
i n t e r v e n i r o t r a a c l a r a c i ó n . J u a n de M e n a " d i x o r r u s t i c o c a n t a n d o " , c o n u n a a p a r e n t e l i m i t a c i ó n i m p l í c i t a de la c i r c u l a c i ó n d e l
c a n t o e n a m b i e n t e s q u e h o y d i r í a m o s de c u l t u r a s u b a l t e r n a ; i m p l í c i t a p o d í a aparecer t a m b i é n u n a d e v a l u a c i ó n d e l t e x t o cantad o , p a t r i m o n i o — ¿ y f r u t o ? — de gente i n c u l t a y a f i c i o n a d a a pat r a ñ a s . E l a u t o r de GenRM tiene p r e p a r a d a u n a d o b l e m a n i o b r a .
C o n " r r u s t i c o " — n o s d i c e — J u a n de M e n a define el s e g m e n t o
final
el de las " a l d e a s " , de u n a t r a y e c t o r i a de d i f u s i ó n q u e p a s ó
antes " p o r todos los de los R e y n o s l a r g o s t i e m p o s " , que es c o m o
d e c i r — e n o p o s i c i ó n a " a l d e a s " — a m b i e n t e s de l a c u l t u r a o f i c i a l
y de l a c i u d a d : G a l í n d e z (o q u i e n sea) nos d a u n c u r i o s o precedente de la m o d e r n a t e o r í a del folklore p o é t i c o c o m o m a t e r i a l c u l t o
d e s c e n d i d o al p u e b l o . Y p a r a d e s m e n t i r d e l t o d o u n a i n t e r p r e t a c i ó n d e m a s i a d o l i t e r a l de l a i n d i c a c i ó n de M e n a ¿ q u é m e j o r aleg a t o q u e el a p r e c i o d e l Romance p o r p a r t e d e l v é r t i c e de " t o d o s
los de los R e y n o s " , l a r e i n a C a t ó l i c a Isabel? L a " a t e n c i ó n " c o n
q u e l o o í a , q u e parece m a t i z a r s e de u n a í n t i m a a f e c t u o s i d a d , es
a d e m á s el sello u l t e r i o r y m á s c a r i s m à t i c o sobre el v í n c u l o q u e
h a v u e l t o a a n u d a r a los m o n a r c a s c o n los C a r v a j a l desde A l f o n s o
X I , reivindicando u n a antigua e incontaminada lealtad.
' ¿ Q u i é n fue el testigo d i r e c t o d e l i n t e r é s de l a r e i n a I s a b e l hacia el Romance? N o fue q u i e n sobre ello escribe en GenRM,
porq u e p a r a t a l n o t i c i a r e m i t e a u n a fuente n o i n d i c a d a : " e t q u i v i d e t " y el espacio en b l a n c o n o d e j a n l u g a r a d u d a s . Si l a a u t o r í a
de ese pasaje se q u i e r e a t r i b u i r al d o c t o r G a l í n d e z , n o fue él el
testigo a l u d i d o ; y si el testigo fue él, p o r l o m e n o s ese pasaje de
GenRM n o le pertenece. E s q u e m a t i z a r a s í sobre c u e s t i ó n , papeles
6 6
T a m b i é n GenB hace su crítica, fundada en el principio que "estos rromances antiguos suelen y deuen tener mucha autoridad en lo que no contradicen á historias, como este, que dice que el rrey confesó y comulgo con la enfermedad y que le vieron morir, porque lo uno y lo otro es falso como consta
de las coronicas allegadas", V . B A R R A N T E S , op. cit, p. 47.
9H
NRFH,
G I U S E P P E DI S T E F A N O
XXXVI
y t e m a s t a n enrevesados q u i z á s p u e d a parecer excesivo, a u n q u e
l a c l a r i d a d de ese p u n t o del t e x t o creo que lo i m p o n e . C r e o t a m b i é n que n o h a y m a t e r i a p a r a ulteriores especulaciones. Pasemos,
p o r lo t a n t o , al Romance, cuyos textos d o y en el A p é n d i c e .
Las fuentes hasta el m o m e n t o conocidas nos d a n esencialmente
dos versiones d e l Romance, cada u n a c o n dos variedades. L a vers i ó n atestiguada en t r a n s c r i p c i o n e s de fecha m á s t e m p r a n a es l a
c o n t e n i d a en GenRM ( = G), c o n t o d a l a p r o b l e m a t i c i d a d de este
t e s t i m o n i o , y — e n t e x t o m á s c o r t o y c o n notables v a r i a n t e s — en
u n p l i e g o suelto de l a B i b l i o t e c a U n i v e r s i t a r i a de C a m b r i d g e
( = Ca). L a o t r a v e r s i ó n se d o c u m e n t a m á s t a r d í a m e n t e y es l a i m presa en dos pliegos sueltos, u n o e n P r a g a ( = P ) y o t r o en M a d r i d ( = M N ) , y — c o n v a r i a n t e s — en el Cancionero de Romances
( = CR ) y en la Silva ( = 1S50Z ) .
L a diferencia b á s i c a e n t r e las dos versiones estriba en que u n a
p r e s e n t a l a q u e r e l l a c o n t r a los C a r v a j a l en discurso i n d i r e c t o y
l a o t r a en d i r e c t o . P o r u n a especie de p a r a l e l i s m o , t a n c u r i o s o com o casual, el t e x t o Ca de l a p r i m e r a v e r s i ó n e x h i b e u n a c o n t a m i n a c i ó n en su final, m i e n t r a s ofrece u n a c o n t a m i n a c i ó n d i s t i n t a ,
y en su c o m i e n z o , la v e r s i ó n m á s t a r d í a 6 7 , en sus dos variedades,
siendo é s t e o t r o vistoso e l e m e n t o d i s t i n t i v o s u y o , que merece u n
breve c o m e n t a r i o . M e n é n d e z P i d a l j u z g ó esos p r i m e r o s veinte versos, c o n asonante p r o p i o —éa, c o m o pertenecientes a a l g ú n r o m a n c e p e r d i d o sobre F e r n a n d o I I I el Santo, " d e q u i e n , s e g ú n o p i n i ó n t r a d i c i o n a l , procede l a c o s t u m b r e de servir nuestros reyes
l a c o m i d a a los pobres el Jueves de la C e n a " , y a q u i e n los actos
de fervorosa r e l i g i o s i d a d exaltados en los versos se c o n v e n í a n m u cho m e j o r que al I V de los F e r n a n d o ; l a h o m o n i m i a s e r í a r e s p o n sable de la c o n t a m i n a c i ó n , a f o r t u n a d a p o r conservarnos casi ciert a m e n t e la r e l i q u i a de u n canto que p u d o ser del siglo XIII 6 8 . O c u r r e que el c o n t e n i d o de ese p r o b a b l e a g r e g a d o encaja m u y b i e n
c o n l a l e c c i ó n de n u e s t r o Romance, c u y o r e l a t o es t r a d i c i o n a l m e n te u n exemplum de " c a í d a de p r í n c i p e s " de g r a n eficacia. Esa eficacia, en efecto, e n c u e n t r a u n refuerzo n o t a b l e en el caer l a c o n d e n a de D i o s sobre l a cabeza de u n m o n a r c a que en el e x o r d i o
d e l t e x t o es espejo de h e r o i c a y h u m i l d e d e v o c i ó n . L a c o n t a m i n a -
6 7
E n t i é n d a s e " p r i m e r a v e r s i ó n " , " v e r s i ó n m á s t a r d í a " y expresiones similares referidas a las fechas de sus testimonios impresos o mss.
6 8
R.
M E N É N D E Z P I D A L , Romancero
hispánico,
t.
1, pp.
311-312.
NRFH,
XXXVI
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
915
c i ó n p u d o ser m u y b i e n t e x t u a l , p e r o n o descartemos l a e v e n t u a l i d a d de q u e p u d o darse e n t r e temas y m o t i v o s t r a d i c i o n a l e s , r e u n i é n d o s e e n el F e r n a n d o E m p l a z a d o a t r i b u t o s d e l Santo, q u e e n
p a r t e e r a n p r o p i o s y a de los soberanos de C a s t i l l a , c o m o l a d i s t r i b u c i ó n de l a c o m i d a a los pobres. A p o y a r í a l a h i p ó t e s i s de u n cruce
entre textos l a d i s t i n t a asonancia, elemento i m p o r t a n t e desde luego
a u n q u e n o d e t e r m i n a n t e , p o r n o ser raros los r o m a n c e s seguram e n t e u n i t a r i o s c o n p l u r a l i d a d de asonancias, rasgo q u e se suele
considerar c o m o s e ñ a l de a n t i g ü e d a d . H u e c a de sentido es, a l c o n t r a r i o , l a c o n t a m i n a c i ó n de que adolece Ca, d e t e r m i n a d a exclusiv a m e n t e p o r l a h o m o n i m i a y l a i d e n t i d a d de s i t u a c i ó n , y q u e se
e x t i e n d e c o n el a u t o m a t i s m o t í p i c o de tales r e m i e n d o s casuales,
pero p r e s e r v á n d o n o s así una versión del romance que empieza
" D o l i e n t e estaba, d o l i e n t e " c o n algunas v a r i a n t e s respecto a los
textos c o r r i e n t e s . U n a h u e l l a m í n i m a y a p r o p i a d a de esta c o n t a m i n a c i ó n l a encontramos en P: son los versos " e l cuerpo cara o r i e n t e / y l a c a n d e l a en l a m a n o " , versos y m o t i v o f o r m u l í s t i c o s q u e
p u d i e r o n pertenecer a u t ó n o m a m e n t e a u n a v e r s i ó n de nuestro Romance y h a b e r e s t i m u l a d o el cruce y a c o m e n t a d o 6 9 .
A l e n t r a r en el que t e n d r í a m o s que considerar el e x o r d i o a u t é n t i c o d e l Romance — y t a l es sin m á s en G y e n Ca—, se nos v u e l v e
a p l a n t e a r el p r o b l e m a de l a posible c o n t a m i n a c i ó n c o n el h i p ó t e t i c o romance sobre F e r n a n d o el Santo. Esa " p a s c u a " y ese " c a b o d a ñ o " , q u e e n P casan m u y b i e n c o n l a a m b i e n t a c i ó n creada p o r
el " f a l s o " e x o r d i o , s o r p r e n d e e n c o n t r a r l o s t a m b i é n e n G y e n Ca
q u e desconocen el " f a l s o " e x o r d i o . Esta presencia u n á n i m e (CR
v a r í a e n p r o p i o ) 7 0 s o r p r e n d e t a m b i é n , p o r q u e n o h a y h u e l l a de
tales fiestas n i e n las C r ó n i c a s n i e n A l m e l a n i e n G a r c í a de Salazar; t e n e m o s q u e j u z g a r l a s u n rasgo p r i v a t i v o d e l Romance, p o r
l o m e n o s s e g ú n los textos que conocemos, rasgo t o t a l m e n t e n o v e lesco y m u y c u r i o s o . E n efecto, si G y Ca a t e s t i g u a n el e x o r d i o
p u r o y a u t é n t i c o , es i n e v i t a b l e p r e g u n t a r s e el p o r q u é de esa evoc a c i ó n de " p a s c u a " y " c a b o d a ñ o " a s í a secas; l a p r e g u n t a n o
surge f r e n t e a P, c o n su e x o r d i o i m p u r o p e r o esclarecedor de l a
c i t a de las dos fiestas. Es e v i d e n t e q u e los lazos c o n l a posible c o n -
6 9
Cf.
también F . J .
N O R T O N y E . M . W I L S O N , Spanish
verse chapbooks,
Cambridge, 1969, pp. 49-50, donde se apunta que para el Romance de la muerte
de Fernando I, "Doliente estaba, doliente'', gracias a la c o n t a m i n a c i ó n , el pliego
de Cambridge ( v é a s e A p é n d i c e para la fecha) plantea al Cancionero de romances
como m á s antiguo testimonio. T o d a esta parte del libro citado se debe a Wilson.
7 0
E l i m i n a " p a s c u a " y "cabo de a ñ o " , cf. A p é n d i c e .
916
G I U S E P P E DI S T E F A N O
NRFH,
XXXVI
l a m i n a c i ó n se p r e s e n t a n m á s i n t r i n c a d o s de l o que p o d í a parecer
a p r i m e r a vista, y q u i z á s tengamos que suponer m á s bien antig u a l a s i t u a c i ó n t e x t u a l c o n el " f a l s o " e x o r d i o y c o n s i d e r a r los
c o m i e n z o s de G y de Ca r e s u l t a d o de u n c o r t e , a m p a r a d o p o r u n
incipit f o r m u l í s t i c o insospechable pero desenmascarado p o r los versos 3-4. D e ese c o r t e , si se d i o , n o h a r í a responsables a sus dos
t e s t i m o n i o s actuales.
E n esta z o n a de a b e r t u r a d e l Romance nos i m p o n e o t r a d e m o r a t a m b i é n l a g e o g r a f í a . E n las C r ó n i c a s el r e y sale de J a é n y llega a M a r t o s , t e a t r o de n u e s t r o e p i s o d i o ; de allí acude al sitio de
A l c a u d e t e , d o n d e e n f e r m a ; regresa a J a é n y m u e r e . L o s textos
del Romance se d i s t i n g u e n de las C r ó n i c a s y a l m i s m o t i e m p o d i fieren e n t r e s í . A p a r t e l a c o n t a m i n a c i ó n , P se abre e n J a é n c o n
l a pascua, pasa a M a r t o s c o n el c a b o de a ñ o , coloca e n A l c a u d e t e
l a q u e r e l l a c o n t r a los h e r m a n o s , e n M e d i n a d e l C a m p o su c a p t u r a , e n J a é n l a sentencia del r e y y en M a r t o s el d e s p e ñ a m i e n t o ;
la m u e r t e de F e r n a n d o se supone q u e acontece e n J a é n . I t i n e r a r i o i d é n t i c o e n CR, c o n dos v a r i a n t e s : desaparece el M a r t o s d e l
c o m i e n z o y el r e y m u e r e n a d a m e n o s q u e e n L e ó n 7 1 . Respecto
a P, e n Ca parece ser A l c a u d e t e el l u g a r d o n d e se c o n c e n t r a n l a
q u e r e l l a , l a c o n d e n a y hasta l a m u e r t e d e l r e y ; l a P e ñ a de M a r t o s
o l a S i e r r a de A i l l ó n s e r á n el t e a t r o de l a e j e c u c i ó n . L a m i s m a
a l t e r n a t i v a ofrece G, q u e parece c o i c i d i r c o n Ca en p r i v i l e g i a r A l c a u d e t e , a u n q u e de u n a m a n e r a m e n o s c l a r a : l a r o t u n d a i n d i c a c i ó n de su p r i m e r verso, e n efecto, q u e d a ofuscada p o r l a r e f e r e n c i a a M a r t o s e n el verso 4 , r e f e r e n c i a q u e t e n d r í a q u e r e m i t i r a l
p a s a d o , h a c i e n d o c o m o hace p a r e j a c o n l a i n d i c a c i ó n d e l verso
3 a J a é n ; u n a vez m á s " p a s c u a " y " c a b o de a ñ o " e n t o r p e c e n
l a m a r c h a d e l e x o r d i o . P e r o t a m p o c o e n los d e m á s textos l a i n f o r m a c i ó n sobre el p a p e l de A l c a u d e t e r e s u l t a c l a r a , p o r q u e h a y q u e
d e d u c i r l a de u n d e t a l l e : el r e y recibe l a q u e r e l l a c o n t r a los dos
h e r m a n o s c u a n d o e s t á t o d a v í a c o n los pies e n los estribos y n o
h a " d e s c a v a l g a d o " , o sea n a d a m á s l l e g a r a A l c a u d e t e . E l h i l o
de t a l i n d i c a c i ó n es t a n s u t i l — p e r o i n e l u d i b l e — q u e b a s t a r í a hab e r e n c o n t r a d o e n vez de " n o h a v i a d e s c a v a l g a d o " u n a l e c c i ó n
como " n o hauia caualgado" para eliminar Alcaudete y sustituirl a c o n M a r t o s . Es l a l e c c i ó n q u e presenta 1S50Z, de m a n e r a q u e
en su t e x t o l a p r i m e r a p a r t e de n u e s t r o episodio se d e s a r r o l l a e n
M a r t o s . N o creo q u e se t r a t e de u n a v a r i a n t e casual. E r a i n e v i t a 7 1
F . J . N O R T O N y E . M . W I L S O N , op. cit., p. 5 0 ; se ve en esto una super-
posición del relato sobre Fernando I.
NRFH,
XXXV:
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
917
b l e q u e e n la t r a d i c i ó n d e l episodio l a l o c a l i d a d t e a t r o de la m u e r te i n j u s t a de los dos h e r m a n o s a c a b a r a p r e d o m i n a n d o sobre las
d e m á s , d a d o el escaso relieve novelesco y d r a m á t i c o que p o d í a
t e n e r el v a i v é n h i s t ó r i c o de F e r n a n d o ; v a i v é n d e l que parece qued a r h u e l l a , sin e m b a r g o , e n el Romance e n ese m o t i v o de los desp l a z a m i e n t o s c o n o c a s i ó n de las fiestas. E l r e l a t o de A l m e l a y a
c o n c e n t r a los sucesos e n t r e M a r t o s y J a é n , d o n d e el r e y m u e r e
antes de e m p r e n d e r v i a j e a A l c a u d e t e . E n G a r c í a de Salazar se
l l e g a a l e x t r e m o de r e u n i r t o d o e n l a m i s m a P e ñ a de M a r t o s , ú n i ca l o c a l i d a d n o m b r a d a . B i e n es v e r d a d q u e l a c o n c e n t r a c i ó n en
el Valerio f a v o r e c í a el d i d a s c a l i s m o efectista y e n las Bienandanzas
l a eficacia de l a a n é c d o t a m a r a v i l l o s a ; p o r l o t a n t o p o d r í a m o s p e n sar e n u n a i n t e r v e n c i ó n de los respectivos autores. Pero c o n v i e n e
r e c o r d a r el incipit de n u e s t r o Romance q u e c i t a e n su Crónica F r a n cesillo de Z ú ñ i g a : " E n M a r t o s e s t á el b u e n r e y " 7 2 . Es m u y p r o b a b l e que l a c o n t i n u a c i ó n de ese t e x t o n o d i f i r i e r a m u c h o de los
conocidos y q u e ese incipit fuera n a d a m á s q u e el s í n t o m a d e l val o r e m b l e m á t i c o de M a r t o s , que se s o b r e p o n í a a otras localidades
e n l a m e m o r i a d e l m i s m o Z ú ñ i g a o de algunos t r a n s m i s o r e s ; p e r o
n o descartemos l a e v e n t u a l i d a d de q u e el l u g a r f a t í d i c o h a y a po¬
d i d o o r i e n t a r u n a v e r s i ó n e n t e r a d e l Romance, c o m o q u i z á s sugier a l a p á g i n a de G a r c í a de Salazar.
L a q u e r e l l a ante el r e y en c o n t r a de los dos h e r m a n o s y a d e l
verso 5 a l 10 e n G, d e l verso 9 al 16 e n Ca, d e l verso 27 a l 42
e n P, y d e l verso 27 a l 44 e n CR. E l a u m e n t o p r o g r e s i v o d e l n ú m e r o de versos —de seis a d i e c i o c h o — c o n f o r m e a v a n z a l a c r o n o l o g í a a p a r e n t e de los t e s t i m o n i o s , p o d r í a l l e v a r n o s a suponer
a m p l i f i c a c i o n e s sucesivas de u n m o t i v o , f e n ó m e n o b i e n c o n o c i d o
e n p o e s í a t r a d i c i o n a l . P e r o l a r e g u l a r i d a d de ese i n c r e m e n t o par a l e l o de versos y de fechas parece d e m a s i a d o perfecta p a r a ser
7 2
Cuenta don Francesillo que Gutierre de C á r d e n a s , yendo en camino
de G r a n a d a a O c a ñ a con el Emperador, silencioso y malhumorado por el coste de sus infructuosas peticiones de un cargo, a c e r c á n d o s e l e Carlos V ya en
proximidad de Martos, le dijo de pronto: " S e ñ o r , Vuestra Majestad d e b í a de
procurar saber el romance que dicen «en Martos e s t á el buen rey» y a q u í murieron d e s p e ñ a d o s los C a r v a j a l e s " . E l Emperador apreció la alusión y conce-
d i ó a don
Gutierre el oficio que
p e d í a ; cf.
Crónica
burlesca del Emperador
Car-
los V, ed. D . Pamp de Avalle-Arce, C r í t i c a , Barcelona, 1981, p. 152. E l Romance ha sido evocado como ejemplo, y escarmiento, de monarcas injustamente
crueles con los hidalgos. " M a r t o s " p o d r í a haber sido una a d a p t a c i ó n del momento.
918
GIUSEPPE DI STEFANO
NRFH,
XXXVI
d e l t o d o c r e í b l e , e n u n á m b i t o de d o c u m e n t a c i ó n r e g i d o p o r l a
c a s u a l i d a d y d o n d e es p r i n c i p i o sano p o s t u l a r u n a d i s c r e p a n c i a
e n t r e Fecha de l a fuente y é p o c a d e l t e x t o , m i e n t r a s falte l a p r u e b a e n c o n t r a . P o r l o t a n t o c o n v i e n e o b s e r v a r l a s i t u a c i ó n de este
segmento m á s que desde l a p e r s p e c t i v a de u n a d u d o s a d i a c r o n í a ,
desde l a de su t i p o l o g í a y o r g a n i z a c i ó n .
E l i n c r e m e n t o a t a ñ e en p a r t i c u l a r a los varios desafueros achacados a los C a r v a j a l , q u e e n su v e r s i ó n m á s d e s a r r o l l a d a — l a de
P— encontramos t a m b i é n en el Romance del duque deArjona. Se t r a t a ,
al parecer, de u n a serie de lugares c o m u n e s e x t r a ñ o s a l a f á b u l a
o a l a h i s t o r i a o r i g i n a r i a s q u e r e s p a l d a b a n los asuntos de a m b o s
romances™; p e r o lugares c o m u n e s q u e t o d a v í a e n los siglos x i v y
x v r e f l e j a b a n situaciones reales p o r l a s u p e r v i v e n c i a de u n a arcaica y a v e n t u r e r a a c t i v i d a d de r a p i ñ a p r o t a g o n i z a d a p o r i n d i v i d u o s d e l a n o b l e z a , a veces e n el c o n t e x t o de luchas civiles y enf r e n t a m i e n t o s de b a n d o s . E n P y e n C Í , q u e acogen l a v e r s i ó n
m á s a m p l i a , los v i l l a n o s vejados a p a r e c e n e n p r i m e r a p e r s o n a .
P u e d e q u e esta c o i n c i d e n c i a n o sea casual. L a salida a l a escena
de los v i l l a n o s acusadores c o m o i n t e r l o c u t o r e s directos d e l sober a n o i n c l u y e l a f o r m a d i a l o g a d a e n u n a z o n a del t e x t o d o n d e G
y Ca p r e s e n t a n pocos versos de r e l a t o i n d i r e c t o c o m o p r e á m b u l o
a l a c a p t u r a de los h i d a l g o s , a l e m p l a z a m i e n t o del r e y y a l m a r t i r i o de los dos h e r m a n o s : son é s t o s los p u n t o s focales de l a v e r s i ó n
de G y Ca. A u n q u e n o sea m á s q u e ante los fueros de l a t é c n i c a
n a r r a t i v a , el d i á l o g o d i r e c t o e n t r e los dos e x t r e m o s de l a socied a d , los v i l l a n o s y el r e y , es u n a d i g n i f i c a c i ó n o b j e t i v a de quienes
se p r o c l a m a n v í c t i m a s e n l a p r i m e r a p a r t e d e l Romance. Se define
a d e m á s " v a s a l l o s " d e l m o n a r c a ; y el detalle p o d r í a lle varn os a
sospechar e n el t e x t o l a sugerencia de u n a c o n d i c i ó n j u r í d i c a de
l a b r a d o r e s de tierras de r e a l e n g o y n o de d o m i n i o s e ñ o r i a l o — s i
recogemos l a a l u s i ó n d e l r e y a los ganados— de u n a c o n d i c i ó n
de pastores pecheros d i r e c t o s de l a c o r o n a 7 4 . Se p e r f i l a a s í u n a
7 3
M . M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7 , pp. 7 6 - 8 0 y R . M E N É N D E Z P I D A L ,
Romancero
hispánico,
t. 1, p. 3 1 1 , y t. 2 , p. 8 .
No entro en u n a t e m á t i c a jurídico-social que me es e x t r a ñ a y que se
vislumbra d e t r á s del aparente esquematismo y formulismo de temas y versos
r o m a n c í s t i c o s . M e limito a dar unas indicaciones bibliográficas: M . D E L C .
7 4
C A R L É , "Infanzones e hidalgos", Cuadernos de Historia
de España,
1961,
núms.
3 3 / 3 4 , pp. 5 6 - 1 0 0 , especialmente pp. 8 9 - 9 4 ; M . A . L A D E R O Q U E S A D A ,
glo xv en Castilla.
Fuentes
de renta y política
esp. p. 3 8 ; y J . V A L D E Ó N B A R U Q U E ,
en los siglos xivy
xv, M a d r i d , 1 9 7 5 .
fiscal,
Barcelona, 1 9 8 2 , passim
El siy en
LOS conflictos sociales en el reino de Castilla
NRFH,
XXXV.
919
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV
p r i m e r a p a r t e del Romance (casi l a m i t a d d e l t e x t o e n P y e n CR)
q u e r e t r a t a l a figura u n i t a r i a de u n soberano d e v o t o y piadoso
con los a f l i g i d o s , p a t e r n o y j u s t i c i e r o c o n los d é b i l e s . Es el result a d o de u n e n f o q u e n a r r a t i v o b r o t a d o del posible resquebrajarse
del m o n o l i t i s m o i d e o l ó g i c o q u e e x h i b e el Romance en su v e r s i ó n
d o c u m e n t a d a m á s t e m p r a n a m e n t e , l a de G y Ca. P e r o el j u i c i o
d i v i n o d e l a t a r á c o m o falsas las acusaciones de los v i l l a n o s ; p o r l o
t a n t o , su d e s a r r o l l o y el d e l m a r c o q u e las realza d e b e r í a m o s leerlos c o m o u n a r t i f i c i o p a r a exaltar el m e n t í s u l t r a t e r r e n o a u n o s
vulgares c a l u m n i a d o r e s y l a s u f r i d a i n o c e n c i a de los dos h i d a l g o s .
A s í y t o d o , el espacio y l a a r t i c u l a c i ó n q u e h a a d q u i r i d o este m o t i v o , t a n s ó l o p r e l i m i n a r e n o t r a r a m a de l a t r a d i c i ó n , hacen t a m b a l e a r el firme eje p r o s e ñ o r i a l q u e sin d u d a sostiene el Romance.
M e parece i n n e g a b l e q u e l a d r a m a t i z a c i ó n de l a q u e j a de los v i llanos n o a g o t a su f u n c i ó n s ó l o e n los efectos p o é t i c o s , apoyados
en el estilo f o r m u l í s t i c o e i t e r a t i v o y e n las a n t í t e s i s : cf. los versos
27-30, 31 y 4 1 . L a a m p l i t u d y l a c o n s t r u c c i ó n d e l segmento, al
r e a l z a r enPyCR
l a fugaz q u e r e l l a de G y Ca, d a n a su c o n t e n i d o
u n m a r c a d o m a t i z c o n f l i c t i v o , ausente o m u y d é b i l en l a o t r a vers i ó n . V e r e m o s m á s adelante o t r o aspecto de r e o r i e n t a c i ó n de persp e c t i v a e n Py
CR.
P r o t a g o n i s t a s de las secuencias sucesivas son y a los dos h i d a l gos f r e n t e a l a a u t o r i d a d del m o n a r c a . D i m e n s i o n e s y m o d o s de
su p r o t a g o n i s m o v a r í a n s i g n i f i c a t i v a m e n t e e n los d i s t i n t o s textos
del Romance. D e j a n d o aparte Ca, p o r t a d o r de u n t e x t o de i n d u d a bles rasgos arcaicos p e r o m a l t r a t a d o p o r l a t r a d i c i ó n , y n o consid e r a n d o l a p a r t e fina1 de CR, c o n u n segmento t a n e x h a u s t i v o com o prosaico y q u e sabe a r e m e d o 7 5 , q u e d a n enfrentados G y P.
Si el p r i m e r o n o c o n t e m p l a u n e n c u e n t r o de los h i d a l g o s c o n el
r e y , el segundo e n c i e r r a e n dos o c t o s í l a b o s f o r m u l í s t i c o s u n salud o de los presos y l a a i r a d a c o n t e s t a c i ó n d e l soberano. E n c a m b i o , es l a q u e j a de los h e r m a n o s , p o r b o c a de u n o de e l l o s 7 6 , l a
q u e g a n a espacio e n G y v a e n c a m i n a d a a e x a l t a r l a l e a l t a d de
los h i d a l g o s p a r a c o n el r e y : h a n sido vasallos fieles que n u n c a
75
11o"
Pero cf. en el texto de Lope G a r c í a de Salazar: el rey " n o se curo de-
y el v. 83 de CR.
A Wilson ( v é a s e N O R T O N y W I L S O N , op. cit.,
p.
50)
este final de CR le parece m á s emparentado con el de Ca que el texto de P;
pero recuerda el vínculo de los vv. 41-42 de Ca con P, sin duda m á s relevante.
76
E l " m e n o r " en Ca, P y CR contra el " m a y o r " de la tradición que llegaba de G a r c í a de Salazar, t o d a v í a no folklorizada en ese detalle; una folkloriz a c i ó n ulterior representa el v. 72 de P ( = CR) respecto al v. 26 de Ca.
920
G I U S E P P E DI S T E F A N O
NRFH,
XXXVI
h a n a t e n t a d o c o n t r a l a i n t e g r i d a d p a t r i m o n i a l de la c o r o n a y siemp r e h a n g a r a n t i z a d o p r o t e c c i ó n a l a p e r s o n a d e l soberano. N o se
t o c a e l m o t i v o del i m p e r f e c t o p r o c e d e r j u d i c i a l , c o m o o c u r r e e n
P y e n l a t r a d i c i ó n de l a q u e j a s e g ú n A l m e l a , G a r c í a d e Salazar
y los c o m e n t a r i o s de GenRM. L a p r o t e s t a se c e n t r a sobre l a i n f o r m a c i ó n del respeto de los v í n c u l o s f u n d a m e n t a l e s que u n e n el vasallo a l r e y , y acaba sosteniendo i m p l í c i t a m e n t e q u e t a n sólo u n a
f a l t a r e l a c i o n a d a c o n esos v í n c u l o s p o d í a m o t i v a r l a i r a d e l soberano; queda excluida cualquier otra materia como extraña a la
r e l a c i ó n — y a l a c e n s u r a — j u r í d i c a e n t r e los h i d a l g o s y e l r e y .
Es i n e v i t a b l e sacar de P y de CR l a consecuencia q u e los h i d a l g o s
son inocentes t a n s ó l o p o r q u e l a i n f o r m a c i ó n de los v i l l a n o s h a
r e s u l t a d o falsa, y q u e el r e y es c u l p a b l e p o r n o haberles p e r m i t i d o
l a d e m o s t r a c i ó n de esa falsedad, o sea —es i m p l í c i t o — p o r h a b e r
c o n c e d i d o m á s c r é d i t o a los acusadores que a los acusados, en sust a n c i a p o r u n proceso j u d i c i a l a n ó m a l o , o m e j o r d i c h o o m i t i d o
d e l t o d o : cf. los versos 74 y 83 de P y e l verso 85 de CR. I g u a l m e n t e i n e v i t a b l e es c o n s t a t a r q u e e n G l a p e n a de los h i d a l g o s es
inmerecida e injusta sólo porque nunca hicieron " d e s a g u i s a d o "
c o n t r a los bienes y l a p e r s o n a d e l r e y , s e g ú n los t é r m i n o s y a com e n t a d o s . C o n u n a i m a g e n fácil, y q u i z á s i m p l i s t a y excesiva a l
m i s m o t i e m p o , p o d r í a m o s d e c i r q u e en las dos versiones se reflej a n dos é p o c a s y dos m u n d o s ; p e r o s e r í a s i m p l i s t a l a i m a g e n porq u e esos dos m u n d o s c o n v i v í a n en l a m i s m a é p o c a , y s e r í a excesiva p o r q u e e n p o e s í a t r a d i c i o n a l ( ¿ s ó l o ? ) s i e m p r e e s t á a l acecho
p a r a c o r r o e r nuestras a r q u i t e c t u r a s e l gusano de l a sospecha: e l
g r a n e d i f i c a d o r p u d o ser n a d a m á s q u e e l azar.
E l t e m a de l a l e a l t a d en G tiene u n a a c e n t u a c i ó n especial: cf.
los versos 21-22 ( = P 61-62) y los 51-54 c o n su r e i t e r a c i ó n de " l e a les' ' , a u n q u e l a i d e n t i f i c a c i ó n de los h e r m a n o s C a r v a j a l c o m o dec h a d o d e h i d a l g o s altivos y vasallos fieles es p r o p i a d e l Romance
en a m b a s versiones y b i e n se c o n c e n t r a en el c h o q u e c o n el A l m i r a n t e 7 7 , p e r f e c t a m e n t e glosado en l a " a m p l i f i c a c i ó n " de Py CR.
7 7
L a presencia de este personaje y la referencia a la feria de Medina del
C a m p o indujeron a M E N É N D E Z P E L A Y O (op. cit., p. 33) a fechar el Romance bien
entrado el s. x v , m é t o d o que dejaba justamente perplejo a R . M E N É N D E Z P I D A L , Romancero hispánico, t. 1, p. 311n. E n el texto de Ca desconocido a ambos M e n é n d e z , faltan los dos datos, cosa que se p o d r í a achacar a la calidad
generalmente mala de este testimonio; pero el segmento implicado no presenta n i n g ú n defecto. E l " p r e g ó n " al cual alude P tiene una curiosa y creo intranscendente a n a l o g í a con la noticia cronística de la llegada de los hermanos
a l a corte de Fernando a consecuencia del reto que los convocaba.
NRFH,
X X X V I
E M P L A Z A M I E N T O Y M U E R T E D E F E R N A N D O IV
921
S i n e m b a r g o , e n G l a figura, i n c l u s o f í s i c a , de los dos h e r m a n o s
p r o m u e v e aquellos " e n s a n c h e s " textuales que en c a m b i o P y CR
m u e s t r a n en l a p r i m e r a p a r t e d e l t e x t o y en favor de los acusadores. O b s é r v e s e l a d e m o r a en l a d e s c r i p c i ó n del t r a t a m i e n t o c r u e l
h a c i a los h i d a l g o s , a quienes se les saca los ojos a d e m á s de c o r t a r les pies y m a n o s , a h e r r o j a d o s c o n " g r i l l o s " y " e s p o s a s " i n f a m e s .
Son elementos solidarios todos, q u i z á p r i v a t i v o s de G o q u i z á e n
él m e j o r conservados, y pour cause; son elementos que c o n v e r g e n
h a c i a u n realce efectista de l a l e a l t a d o f e n d i d a y d e los cuerpos
inocentes m a r t i r i z a d o s , c o n u n a o r q u e s t a c i ó n de los rituales q u e
v o l v e m o s a e n c o n t r a r en l a solemne c o m p o s i c i ó n d e l t r i b u n a l d i v i n o , i n v o c a d o ante la falta d e l h u m a n o , d o n d e el E s p í r i t u del M a l
e n p e r s o n a es q u i e n p u e d e sostener l a falsa a c u s a c i ó n . L a g r a n deza de esta secuencia, que celebra la apoteosis de los dos h e r m a nos, se e n t u r b i a o se p i e r d e en los d e m á s textos, todos i m p e r f e c tos frente a G 7 8 . I g u a l m e n t e p r o p i a de G, y coherente c o n e l p r o ceder p a u s a d o y c o m p a c t o de esta segunda p a r t e d e l Romance e n
su t e x t o 7 9 , es lo i m p l a c a b l e — d e m o r a d o — de l a e x p o s i c i ó n de los
ú l t i m o s c i n c o d í a s d e l r e y : en u n o l a e n f e r m e d a d , en o t r o l a c o n f e s i ó n , en e l siguiente l a c o m u n i ó n , en e l sucesivo l a e x t r e m a u n c i ó n y e n e l ú l t i m o y t r e i n t e n o l a m u e r t e 8 0 . " R o g u e m o s todos a
D i o s " que le p e r d o n e , i n v o c a j u g l a r e s c a m e n t e G a sus oyentes,
p e r o d e s p u é s de haberles p r o p o r c i o n a d o u n a m u e r t e de F e r n a n d o saboreada g o t a a g o t a c o m o t e r r i b l e espejo d e l p r o g r e s i v o y
final t r i u n f o de los dos h i d a l g o s . ¿ S e r á u n a c a s u a l i d a d q u e esta
i m p e c a b l e — y n o i n o c e n t e — v e r s i ó n del Romance nos h a y a llegad o d e n t r o de l a Genealogía de los Carvajales*1?
Imperfecto era t a m b i é n , o lo ha reproducido mal, el que conocía García de Salazar, que se c o r r e s p o n d í a con P y CR en presentar a Santiago en
lugar de l a Virgen en G y en la ausencia del acusador. Esta coincidencia pod r í a atestiguar, m á s que una imperfección en algunos textos, q u i z á s un exceso
de " p e r f e c c i ó n " en G. L a movilidad de Santiago nace de la mala lección atestiguada por P: "testimonio" iterado; CR corrige colocando al Apóstol de "es¬
crivano".
7 8
7 9
L a edición sinóptica de los textos en el A p é n d i c e permite una comprob a c i ó n incluso visual de este aserto; c o m p á r e s e t a m b i é n la primera parte del
Romance.
8 0
M . M E N É N D E Z P E L A Y O , op. cit., t. 7, p. 28, recuerda que en el relato
de las C r ó n i c a s l a muerte del rey "fue repentina, sin que tuviera tiempo para
confesar" (como h a b í a observado ya el autor de GenB); así aparece en los otros
textos, resultando " l a catástrofe m á s ejemplar y tremenda". Pero gratificadora p o d í a resultar, y en m á s de un sentido, la morbosa lentitud de la a g o n í a .
8 1
Merecen recordarse los meditados renglones que a G dedicó S. G . M O R -
922
G I U S E P P E DI S T E F A N O
NRFH,
XXXVI
F r e n t e al final de este texto atesorado en el cofre de l a m e m o r i a y de los m e m o r i a l e s de u n a f a m i l i a , y al calor de ese interesad o a m p a r o p r o t e g i d o y q u i z á s r e d o n d e a d o , frente a su b i e n o r g a n i z a d o final de s á d i c a c o m p u n c i ó n a ojos m o d e r n o s , resalta m á s
desolada a ú n l a z o n a c o n c l u s i v a de Ca pasada a t r a v é s de centenares o m i l e s de m e m o r i a s a n ó n i m a s e indiferentes hasta deposit a r sus r u i n a s e i n c r u s t a c i o n e s en u n pliego suelto a b i e r t o a todos
los vientos. Pero puede o c u r r i r que la indiferencia del c o m ú n usuar i o deje s o b r e v i v i r en u n c o n t e x t o y a a b s u r d o l a h u e l l a de u n a
e s t r u c t u r a q u e se h u n d i ó . A s í o c u r r e en Ca. Sus versos 31-32 suen a n a incoherentes c u a n d o c i e r r a n la frase del e m p l a z a m i e n t o p r o n u n c i a d a p o r el m e n o r de los C a r v a j a l , p o r q u e n o p u e d e n ser cont e m p o r á n e o s de l a q u e r e l l a pues a l u d e n al p e n ú l t i m o d í a d e l plazo c o m o ya llegado; esos versos, exclusivos de Ca, deben pertenecer
a u n m o m e n t o sucesivo al e m p l a z a m i e n t o e i n c l u s o a l a m u e r t e
de los h i d a l g o s . Y entonces, ¿ q u i é n los p r o n u n c i a y en q u é circ u n s t a n c i a ? ¿ Q u é c o n t e n í a el segmento de t e x t o c i e r t a m e n t e col o c a d o entre los versos 30 y 31 y q u e la m e m o r i a de l a fuente de
Ca h a b í a p e r d i d o ? Ese segmento de t e x t o c o n t a b a l a m u e r t e de
los h e r m a n o s y a g r e g a b a q u e , a su d e b i d o t i e m p o , " d u r m j e n d o
[el r e y ] l l a m á r o n l o aquellos dos h e r m a n o s en v i s i ó n " , s e g ú n l a
frase y el r e l a t o de G a r c í a de Salazar; y l l a m á n d o l o , d e b i e r o n de
p r o n u n c i a r u n aviso n o m u y d i f e r e n t e d e l q u e se expresa en los
versos 31-32 de Ca82. Esos dos versos salidos de b o c a de los h i dalgos y a m u e r t o s d e b e n su s u p e r v i v e n c i a a l a a n a c r ó n i c a absorc i ó n en l a c i t a g r i t a d a c u a n d o los dos h e r m a n o s estaban v i v o s .
L E Y , "Chronological list of early Spanish bailaos", HR, 13 (1945), pp. 281-282:
su texto no le p a r e c í a poseer " a l l the earmarks of a romance antiguo" y respecto
al de CR le resultaba "weaker and more like an erudito"; en conclusión, no
excluía que pudiera tratarse de una interpolación t a r d í a en un vehículo como
la Genealogía, que Morley conocía a través de las citas de M e n é n d e z Pelayo
de los extractos de Barrantes ( = GenB).
8 2
Wilson percibió a q u í una tradición oral corrompida ( N O R T O N y W I L ¬
SON, op. cit, p. 48), que de todas formas t e n d í a a considerar Ca posterior a
Py CR, b a s á n d o s e en la teoría menendezpidaliana del texto largo como antecedente del m á s corto. L a s p á g i n a s que Wilson dedica al Romance son a la par
detalladas y descuidadas, y adolecen de falta de información; m a c r o s c ó p i c a
la ignorancia de la contribución fundamental de M e n é n d e z Pelayo, con la consecuencia de desconocer el texto de G. E s evidente que la colocación de los
vv. 33 ss es perfecta: los vv. 33-34 se refieren a los dos hermanos que hablan
al rey en el s u e ñ o , tal como sabemos gracias a G a r c í a de Salazar, ya que mal
se a v e n d r í a n con el discurso de los w . 27-30, proveniente de un solo hermano
(vv. 25-26).
NRFH,
XXXV:
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV
923
P e r o , ¿ l o s h i d a l g o s d e l r e l a t o r e c o g i d o p o r L o p e G a r c í a de Sal a z a r se expresaban e n verso, y en verso de r o m a n c e ? Se a b r e n
a q u í d e r r o t e r o s q u e u n a " a p r o x i m a c i ó n " c o m o es é s t a n o q u i e r e
emprender y que prefiero dejar para otro m o m e n t o o — q u i z á
m e j o r — p a r a o t r o s investigadores.
GIUSEPPE DI STEFANO
U n i v e r s i t à di Pisa
GIUSEPPE DI STEFANO
924
NRFH,
XXXVI
APÉNDICE
E l Romace fecho ala muerte de do Pedro Caruajaly
de do aloso su hermSo, s e g ú n el título
de su primera ed. conocida, nos ha llegado a través de los siguientes testimonios:
G
apud Genealogía
Ca
668; transcribo el texto de las fotocopias del ms., ff. [5v-6r], con m í nimas modernizaciones gráficas, m a y ú s c u l a s y p u n t u a c i ó n ;
pliego suelto de la Cambridge University Library; ed. facsímil en F .
de los Carvajales,
[ms. s. x v n ] cit. supra n. 43, pp. 667¬
J . N O R T O N - E . M . W I L S O N , op. cit. supra n. 69, pp. 78-79; [ ¿ B u r g o s ,
Fadrique de Basilea, 1515-17 o Alonso de Melgar, 1518-19?]: ibidem,
p. 14; Dice.
sueltos poéticos
n. 990 ( =
A . R O D R Í G U E Z - M O Ñ I N O , Diccionario
de pliegos
(siglo xví), M a d r i d , 1970);
P
pliego suelto de la Bibl. Universitaria de Praga [s.a.]; ed. facsímil en
MN
pl. X X X I X , pp. 343-344; Dice. n. 710;
pliego suelto de la Bibl. Nacional de Madrid [s.a.]; ed. facsímil en Plie-
Pliegos poéticos
gos poéticos
CR
1S50Z
españoles
de la Universidad
de la Biblioteca
Nacional,
de Praga, M a d r i d , 1960, vol. I ,
M a d r i d , 1957, vol. I I I , pl. C X I I ,
pp. 175-176; Dice. n. 709;
Cancionero de romances, Amberes s.a. [ ¿ 1 5 4 7 ? ] ; ed. facs. por R . M e n é n d e z Pidal, M a d r i d , 1945, ff. 165r-166v [156 por equiv.]; eds. sucesivas controladas: Amberes 1550, Amberes, 1568;
Primera parte de la Silua de varios romances, Zaragoza, 1550, ff. 88r-89v;
1S50B
Ídem, Barcelona, 1550, ff. 80r-82v [léase 79r-80v];
1S52B
ídem,
Barcelona, 1552, ffr. ut supra.
U n posible perfil de las relaciones entre estos testimonios es el que sigue:
Oí
I
I
CR
1S50Z
1S50B
C o n a se simboliza el texto que encabeza la tradición conocida y que se
supone del tipo representado por G y Ca. E l punto /3 indica el momento de
desgaste de l a parte final del texto, con la progresiva d e s a p a r i c i ó n del episodio
del s u e ñ o de Fernando I V . A q u í la tradición se desdobla. Por un lado e s t á
NRFH,
XXXVI
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
925
y, sustancialmente fiel a los ascendientes pero con huellas siempre m á s débiles
del s u e ñ o , que d e s a p a r e c e r á n en G mientras s o b r e v i v i r á n , m í n i m a s ya, en Ca;
éste pasa a través de una fase e, de c o n t a m i n a c i ó n con el romance sobre la
muerte de Fernando I . E n la otra ladera de la t r a n s m i s i ó n , el texto cobra un
perfil distinto con las innovaciones en su estructura y con el injerto del exordio
del supuesto romance sobre Fernando el Santo: simplificando y comprimiendo, r e ú n o bajo el símbolo 8 esos momentos, cuando q u i z á s quedaban t o d a v í a
presencias del sueño pero tan desgastadas que perjudicaron el final del texto.
E n efecto, el ser distintos los segmentos conclusivos de i 5 y de CR, y a d e m á s
claramente remendados, nos hace suponer un antecedente insatisfactorio que
impuso, de una vez — a s í creo para CR— o en m á s de una etapa, unas intervenciones restauradoras. Ese antecedente es r¡: la ed. sinóptica de los textos
me exime de dar a q u í la lista de lecciones separativas y conjuntivas que demuestran el ascendiente c o m ú n para PyCRy
excluyen una relación directa.
P y MN difieren sólo en ligeras variantes gráficas y p o d r í a n ser el uno reimpresión del otro.
E n cambio, señalo las que me parecen pruebas de un contacto por separado de lS50Zy
de 1S50B con CR, pese a la opinión de R o d r í g u e z - M o ñ i n o sobre la derivación del segundo directamente del primero: La Silva de Romances
de Barcelona, 1561, Salamanca, 1969, p. 125. Se trata de los vv. de CR 18, 23,
26, 38, 54 y 86 donde 1S50Z presenta singulares mientras 1S50B coincide con
CR. A l recorrido inverso —1S50Z derivado de 1S50B— se oponen los vv. 22
y 75. Creo que la historia de todos estos impresos es m á s complicada de lo
que dejan suponer los cotejos por bloques de textos, ya que el itinerario que
lleva a sendos poemas puede ser diferente del que ha seguido la m a y o r í a de
los textos, sobre todo cuando el mismo impresor avisa que ha retocado algunos romances: ibidem, p. 376 para 1S50B. E s superfluo llamar la atención sobre influencias de la tradición oral, t a m b i é n a través de la memoria de recopiladores y tipógrafos, y que dan lugar a coincidencias notables, fuera y en contra de la coherencia simplicadora —que no irreal— de un stemma: cf. el aparato
para el v. 75 de CR donde 1S50B concuerda con G y Ca, o sea con y.
E l stemma que he dibujado parte de la p r i m a c í a de un tipo de texto del
Romance como el que nos dan G y Ca. Pero, dentro de la d o c u m e n t a c i ó n actual, nada se opone a la hipótesis de un texto inicial ya con la c o n t a m i n a c i ó n
en el exordio, un texto como el que atestiguan Py CR, limitadamente a este
punto. U n a posible huella de tal configuración queda en los vv. 3-4 de G y
de Ca, cuya c o n j u n c i ó n remite a y, versos que muy poco se explican en su
texto: cf. supra, § I I I . 1. E n tal caso, y sería el lugar de la c a í d a del exordio
" e s p u r i o " que llegaba de a y que no encuentra obstáculos en la ladera derecha del stemma. Repito una vez m á s que las que indico son estaciones simbólicas de trazados verosímiles.
C o m o consecuencia de cuanto antecede, y considerando los rasgos muy
marcados de cada uno de los testimonios b á s i c o s del Romance — y de tres de
ellos sobre todo—, doy a continuación una ed. sinóptica de G, Ca, P y CR,
recogiendo debajo de este último las variantes de sus descendientes. Huelga
avisar que los espacios en blanco dentro de un texto se deben a las exigencias
de la disposición sinóptica y no señalan ninguna laguna, como la n u m e r a c i ó n
de los versos delata claramente. L a s modernizaciones gráficas son las usuales
y mínimas.
G I U S E P P E DI S T E F A N O
926
XXXVI
Ca
G
E n Alcaudete esta el buen rey,
en esse lugar honrrado.
En J a é n tuvo la fiesta
en Marios el cavodeaño,
5
5 cuando le dieron querella
de dos hombres hijos d'algo,
NRFH,
10
de don Pedro Carvajal
y don Alonso su hermano
porque rovaban las tierras
10 y porque corrían el campo.
15
En J a é n está el buen rey,
esse buen rey don Fernando;
en J a é n tuvo la pascua
y en Martos el cabo d'año,
e vase para Alcaudete
esse castillo nombrado.
Los pies tiene en el estribo
que no ha descavalgado,
cuando le davan querella
d'aquesos dos hijos d'algo,
de don Pedro Carvajal
e don Alonso su hermano
que le robavan la tierra
y le corrían el campo,
que le fuercan las donzellas
a tuerto e a sin guisado.
NRFH,
XXXVI
CR
P
5
10
15
20
25
30
927
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
Válame Nuestra Señora
que dizen de la ribera
donde el buen rey don Fernando
tuvo la su cuarentena.
Dende el miércoles corvillo
hasta el jueves de la cena
el rey no afeitó su barba
ni se lavó su cabega;
una silla era su cama,
un canto su cabecera;
cuarenta pobres comían
cada día a la su mesa,
de lo que a los pobres sobra
el rey hazia su cena;
con vara de oro en mano
bien haze servir su mesa.
Dízenle sus cavalleros
dó havía de tener la fiesta.
—A J a é n , —dize— señores,
con mi señora la reina.—
En J a é n tuvo la pascua
y en Marios el cabodaño.
Pártese para Alcaudete,
esse castillo nombrado.
E l pie tiene en el estribo,
aun no havía descavalgado,
cuando le davan querella
de dos hombres hijos d'algo
y dávanle la querella
dos hombres como villanos:
—¡Justicia, justicia!, el rey,
pues que somos tus vassallos,
de don Pedro Caravajal
y don Rodrigo su hermano,
35 que nos corren nuestras tierras
y nos roban nuestro campo,
mércanos nuestras mugeres
a tuerto y desaguisado
5
10
15
20
25
30
35
40
Válasme Nuestra Señora
cual dizen de la ribera
donde el buen rey don Fernando
tuvo la su cuarentena,
desd'el miércoles corvillo
hasta el jueves de la cena
qu'el rey no hizo la barba
ni peinó la su cabeca;
una silla era su cama,
un canto por cabecera;
los cuarenta pobres comen
cada día a la su mesa,
de lo que a los pobres sobra
el rey haze la su cena;
con vara de oro en su mano
bien haze servir la mesa.
Dízenle sus cavalleros:
—¿Dónde irás tener la fiesta?—
—A J a é n , —dize— señores,
con mi señora la reina.
Después que estuvo en J a é n
y la fiesta ovo passado,
pártese para Alcaudete
esse castillo nombrado.
E l pie tiene en el estrivo
que aun no se avía apeado,
cuando le davan querella
de dos hombres hijos d'algo
e la querella le davan
dos hombres como villanos:
abarcas traen calgadas
e aguijadas en las manos:
—Justicia, justicia!, rey,
pues que somos tus vasallos,
de don Pedro Carabajal
e de don Alonso su hermano,
que nos corren nuestras tierras
e nos robavan el campo
e nos fuercan las mugeres
a tuerto e desaguisado,
7.1a]su
1S50B, 1S52B.
1S50B,
1S52B.
17.sus]los
18.d.yra a t.la f. CR68;
que
a do y r a a t. l a f. 1S50Z; d. y r a a t. las fiestas 1S50B,
1S50B,
1S52B.
1S52B.
22.e las fiestas an p.
23. yuase 1S50Z.
a.a.] h a u i a caualgado 1S50Z.
1S50Z.
38. roban el ganado
26.se
36.de]om.
1S50Z.
928
G I U S E P P E DI S T E F A N O
Mándalos prender el rey
y buscar por su reinado:
cualquiera que los hallare
que le darán buen hallazgo.
15 Hallólos el Almirante
allá en Medina del Campo:
comprando estavan arneses,
cuviertas a sus cavallos.
NRFH,
Mándalos prender el rey
— ¡Presos, presos, cavalleros!,
20 que del rey me era mandado.—
—Plácenos —dicen—, señor,
por cumplir el su mandado.—
Y a se parten los cavalleros,
ya se parten los hijos d'algo,
25 con los grillos a los pies
y con esposas a las manos.
Jornada de quince días
en ocho la avían andado.
Hallado an al buen rey,
30 a esse rey don Fernando.
—Manténgate Dios, señor.
Dos prisioneros vos traigo:
don Pedro de Carvajal
y don Alonso su hermano.—
35 —Idos a comer, Almirante,
y ponedlos a rrecado.—
e poner a buen recaudo.
XXXVI
NRFH,
XXXVI
929
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E D E FERNANDO IV
y cómennos la cevada,
40 no nos la quieren pagar;
hazen otras desvergüenzas
que era vergüenca contallo.—
—Yo haré d'ellos justicia.
Tornaos a vuestro ganado.—
45
Manda pregonar el rey
y por todo su reinado
que cualquier que los hallasse
le darían buen hallazgo.
Hallólos el Almirante
50 allá en Medina del Campo,
comprando muy ricas armas,
jaezes para sus cavallos,
para ir a ver el pregón
que el buen rey avía dado.
55 —¡Presos, presos, cavalleros,
presos, presos, hijos d'algo! —
—No por vos, el Almirante,
si de otro no es mandado.—
—Sed presos, los cavalleros,
60 que del rey traigo mandado.
—Pues assí es, el Almirante,
plázenos de muy buen grado.—
45
50
55
60
—Mal vengades, hijos d'algo.—'
—¡Presos, presos, cavalleros,
presos, presos, hijos d'algo! —
—No por vos, el Almirante,
si de otro no traéis mandado.—
—Estad presos, cavalleros,
que del rey traigo recaudo.—
—Plázenos, el Almirante,
por complir el su mandado.—
Por las sus jornadas ciertas
en J a é n avían entrado.
Por las sus jornadas ciertas
a J a é n havían llegado.
65 —Manténgate Dios, el rey.—
comíannos la cevada
sin después querer pagallo;
hazen otras desvergüenzas
que vergüenca era con tallo.
—Yo haré d'ello justicia.
Tornaos a vuestro ganado.—
Manda a pregonar el rey
e por todo su reinado
de cualquier que los hallasse
le daría buen hallazgo.
Hallólos el Almirante
allá en Medina del Campo,
comprando muy ricas armas
jaezes para cavallos.
65
—Manténgate Dios, el rey.—
—Mal vengades, hijos d'algo.—
i7.a]om.
de] a 1S50Z,
1S50Z.
1S50Z, 1S50B, 1S52B.
1S50B,
1S52B.
49.
54.p.los c.
930
GIUSEPPE DI STEFANO
Dende en tercero día
la sentencia avía dado:
que les cortasen los pies
40 y les cortasen las manos
y les sacasen los ojos,
los sus ojos entrambos,
y mandólos despeñar
de aquella peña de Martos
45 o de la sierra de Aillón
porque cayesen de más alto.
20
25
—¿Por qué lo mandáis, buen rey,
sin haceros desaguisado?
Que nunca os vendimos villa
50 ni os dejamos en el campo:
siempre os fuimos leales
como leales vasallos.
Mas, pues lo mandáis, señor,
cúmplase vuestro mandado.
55 Mas enplacámoste, rey,
ante Dios el soverano
que de oy en treinta días
seas con nos al plago;
y tomamos por testigos
60 a san Pedro y a san Pablo
y nuestra procuradora
a la Virgen sin peccado,
tomamos por acusador
a Lucifer el diablo.—
30
NRFH,
XXXVI
Mándales cortar los pies,
mándales cortar las manos,
mandávalos despeñar
de aquessa peña de Martos
o de la sierra de Aillo
porque caigan de más alto.
Allí fabló el menor d'ellos,
que era más acostumbrado:
—Emplazárnoste, el buen rey,
para ante el Rey de lo alto
que de oy en treinta días
que tú ayas de ir al plazo.—
Oy cumples los veinte y nueve
de mañana has d'ir al plazo.—
NRFH,
XXXVI
931
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV
Mándales cortar los pies,
mándales cortar las manos
Mandóles cortar los pies,
mandóles cortar las manos
y mandólos despeñar
70 de aquella peña de Martos.
70
Allí habló el menor d'ellos,
el menor y más osado:
—¿Por qué nos matas, el rey,
siendo tan mal informado?
75 Pues quexámonos de ti
al Juez que es soberano,
que dentro de treinta días
con nosotros seas en plazo,
y ponemos por testigos
80 a sanct Pedro y a sanct Pablo,
ponemos por testimonio
al apóstol Sanctiago.—
Ai hablara el uno d'ellos,
el menor e más osado:
—¿Por qué lo hazes, el rey?
¿Por qué hazes tal mandado?
75
80
85
E sin más poder dezir
mueren estos hijos d'algo.
e mándalos despeñar
de aquella peña de Martos.
Querellémonos, el rey,
para ante el Soberano
que dentro de treinta días
váis con nosotros a plazo,
e ponemos por testigos
a san Pedro e a san Pablo,
ponemos por escrivano
al apóstol Santiago.—
E l rey, no mirando en ello,
hizo complir su mandado
por la falsa información
que los villanos le han dado.
Y muertos los Carvajales
que lo avían emplazado,
75.emplazamos te el buen r. 1S50B;
emplazamos te buen r.
m.\e]om.lS50Z.
1S52B.
932
GIUSEPPE DI STEFANO
65
Dende veinticinco días
el rey estava muy malo,
y dende los veinte y siete
ya estava confesado,
y aun a los veinte y ocho
70 el Señor le avían dado,
y dende los veinte y nueve
la unción le avían dado,
35
40
45
50
no eran cumplidos los treinta
cuando el rey era finado.
Roguemos todos a Dios
que él quiera perdonallo.
55
NRFH,
XXXVI
Ellos en aquesto estando,
estas palabras hablando,
dio al rey una maletía,
cuasi dolor de costado.
¡Oh qué mal doliente haze
esse buen rey don Fernando!:
los pies tiene cara oriente
y la candela en la mano;
a sus fijos todos cuatro
a su cabecera tiene:
e los tres eran ligítimos,
el otro era bastardo;
esse que bastardo era
quedava mejor librado:
arcobispo de Toledo
y en las Españas primado.
—Si yo no muriera, fijo,
yo os llegara a Padre Santo;
mas con la renta que os queda
bien podréis, hijo, alcancallo.—
E acabada esta razón,
el alma a Dios havía dado.
Así murió este buen rey
por la sententia que avía dado.
NRFH,
XXXVI
85 Antes de los treinta días
malo está el rey don Fernando:
90
antes de los treinta días
él se fallara muy malo;
y desque fueron cumplidos,
en el postrer día del plazo,
el cuerpo cara oriente
y la candela en la mano.
Assi fallesció su alteza,
90 d'esta manera citado.
fue muerto dentro en León,
do la sentencia ovo dado.
90.fallaua 1S50Z, 1S50B,
Fallas mecánicas en los testimonios: CR:v. 3 F e m a n d o
palazo.
1S52B:
v. 47 al
933
EMPLAZAMIENTO Y M U E R T E DE FERNANDO IV
94 hono. C W . 2 0 los.
Grafios particulares: G:v.l4 d a r a m
62 s i m .
49 1o.
CR68:v.
G:v.37 D o n d e
1S52B.
64 auia.
63 acusados.
1S50Z-.V.92
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